segunda-feira, 21 de maio de 2012

Feirão da Caixa em SP movimenta mais de R$ 2,5 bi em negócios

Segundo a Caixa, valor é equivalente a 21.155 contratos assinados nos três dias do evento que contou com 61.775 visitantes

Reuters |
  • A oitava edição do "Feirão da Casa Própria" em São Paulo registrou um aumento de 20% no volume de negócios em relação ao ano passado, superando R$ 2,53 bilhões, informou a Caixa Econômica Federal no domingo.

    Segundo a instituição, responsável pelo evento ocorrido entre 18 e 20 de maio, o valor é equivalente a 21.155 contratos assinados nos três dias de feira, que contou com 61.775 visitantes.


    Feirão da Caixa em São Paulo tem fila por imóveis mais baratos


    O "feirão", que também acontece em outras capitais do País e reúne grande volume de imóveis voltados principalmente à população de baixa renda, é visto como um dos mais importantes por construtoras e incorporadoras que priorizam o segmento econômico, como a MRV Engenharia.

    "O resultado deste ano foi um sucesso. Ultrapassamos os R$ 2 bilhões realizados em 2011. Isso demonstra que o público está cada vez mais qualificado e que a queda de juros agradou os interessados em adquirir a casa própria", disse o superintendente regional da Caixa, Paulo José Galli.
    No evento, foram oferecidos 218 mil imóveis na capital, região metropolitana e litoral, sendo 193.500 usados e 24.500 novos ou na planta. Do total, 15.200 unidades se enquadravam no Programa "Minha Casa, Minha Vida".


    Quer comprar a casa própria? Veja as taxas de juro do crédito imobiliário


    A edição deste ano foi favorecida também pelas recentes rodadas de cortes nas taxas de juros.
    No final de abril, a Caixa reduziu em até 21% os juros no crédito imobiliário pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Imóveis de até R$ 500 mil tiveram as taxas cortadas de 10% para 9% ao ano para todos os clientes do banco.

    Segundo o banco, os juros para financiamento imobiliário variam de 4,5% a 10% ao ano, mais TR, com prazo de pagamento de até 30 anos.

    A Caixa realiza o "feirão" em Uberlândia, Campinas e Porto Alegre de 25 a 27 de maio e em Belém e Florianópolis de 8 a 10 de junho. No total, serão oferecidos mais de 430 mil imóveis.

    fonte: IG ECONOMIA

    domingo, 20 de maio de 2012

    “Salário top não atrai funcionários para empresas”

    Oferecer um salário competitivo com o mercado pode não ser fator determinante para as empresas atraírem mais talentos.


    Foi o que concluiu o levantamento “Atributos da marca empregadora”, realizado pela consultoria LAB SSJ em parceria com a empresa de recursos humanos Clave.


    Na lista de prioridades apontadas pelos profissionais, a remuneração não constou no esperado top-3. Segundo Isadora Marques, coordenadora de Pesquisa do LAB SSJ, fatores mais associados ao longo prazo pesam mais na hora de o profissional escolher uma nova vaga de trabalho.

    A pesquisa, que entrevistou mais de 10 mil profissionais, apontou que “boas perspectivas de carreira futura” foi o item mais valorizado, seguido por “reconhecimento” e “desenvolvimento de novas capacidades”. A remuneração foi “apenas” o quarto item mais citado.

    Poder Econômico – O fato de a remuneração não estar entre os principais fatores de decisão na busca por novo emprego é surpreendente?
    Isadora Marques - O nosso recorte deu alguns pontos que já são conhecidos para quem trabalha com RH: o primeiro, foi a perspectiva de carreira, em seguida veio ser reconhecido e o terceiro ter perspectiva de desenvolvimento. O surpreendente foi ter percebido que essas coisas superaram remuneração, que apareceu em quarto lugar. Pelas nossas pesquisas, o dinheiro não apareceu nas primeiras colocações, quebrando a lógica de que apenas uma boa remuneração faz com que o funcionário seja atraído à empresa.

    Poder Econômico – E essa tendência é observada com mais força em determinada faixa etária?
    Isadora Marques - No geral, para todas as faixas etárias de funcionários que pesquisamos, as preferências se mantiveram praticamente as mesmas. De menos de 21 anos até 46 anos, a lista de prioridades não teve tanta variação.

    Poder Econômico – Como explicar o fato de a remuneração não aparecer entre os itens mais relevantes?
    Isadora Marques - A nossa análise em relação a esses pontos líderes é que são coisas que são importantes no longo prazo. São as questões que se mostraram mais importantes para o indivíduo no longo prazo, as questões atreladas ao o que a pessoa quer para ela. O que a empresa tem para mim ficou à frente do que a empresa oferece para mim. Mas o fato de a remuneração não estar nos três primeiros lugares não significa que os funcionários não dão prioridade ao tema. O que a pesquisa mostra é que não adianta a empresa somente oferecer um salário top para atrair o funcionário.

    Poder Econômico – As empresas estão conscientes dessa nova estrutura de exigência dos candidatos?
    Isadora Marques – Existe muita empresa que não tem consciente sua estratégia de atração. Não há um projeto estruturado. Muitas vezes, nem o perfil da vaga está bem definido. Hoje, existe uma demanda muito grande para busca de talentos. As empresas estão sentindo uma falta de talento no mercado e, quando ele é encontrado, acaba não permanecendo por muito tempo na empresa. A questão da mobilidade está sendo preocupante. Essa lista de prioridades ainda não está clara para todos. Existe uma força de trabalho mais informada e conectada, que sabe o que quer e que busca produzir um trabalho que tenha significado para ela. As empresas precisam estar atentas a isso.

    fonte: IG COLUNISTAS - PODER ECONOMICO

    sábado, 19 de maio de 2012

    Pastor Silas Malafaia: “Tenho pastores que ganham entre R$ 4 e 22 mil"


    Líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo fala sobre a Marcha para Jesus, gays, aborto, política e dízimo. 

    Anderson Dezan, iG Rio de Janeiro | 19/05/2012 06:00:35


    Aos 53 anos, o pastor Silas Malafaia não teme polêmicas. Líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que neste sábado (19) promove a Marcha para Jesus no Rio, com expectativa da presença de mais de 200 mil pessoas, o religioso é considerado o principal inimigo dos ativistas gays, ao lado do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ).

    Malafaia também é contra o aborto. Em qualquer situação. Suas posições marcantes atingem ainda líderes evangélicos, como o bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, e o apóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus. “Mantenho distância dos dois por causa das posturas desleais que ambos tiveram comigo”, diz.

    Leia também: Líder evangélico cresce em meio a guerra cultural no Brasil

     Foto: Fábio Guimarães / Extra / Agência O GloboSilas Malafaia: "Não tenho gente que não ia ser nada na vida e virou pastor"

    O pastor está há 30 anos ininterruptos na televisão. Seu programa “Vitória em Cristo” é exibido todos os sábados em três emissoras: Bandeirantes, Rede TV e CNT; e de segunda a sexta-feira, apenas na CNT. A versão dublada é exibida em mais de 200 países. Por seus horários na Rede TV, ele paga R$ 900 mil por mês e, na CNT, R$ 450 mil. Por impedimento contratual, ele não pode divulgar os valores com a Rede Bandeirantes.

    Malafaia também não foge de perguntas sobre as doações que os fiéis fazem para sua igreja. “Não posso ficar perguntando a 25 mil membros de onde vem o dinheiro. Mas se um cara chega para mim e diz que fez uma tramoia, não quero. Ô pastor, fiz um negócio aqui com a Delta ou com o Cachoeira...”, debocha.

    Filho de um militar da Aeronáutica com uma educadora, ambos evangélicos, e formado em psicologia, Malafaia é casado com Elizete, que conheceu aos 14 anos, e tem três filhos com ela. Com forte sotaque carioca, utilizando gírias e expressões como “amigo” e “irmão” a todo instante, o pastor conversou com o iG sobre temas variados, entre eles os salários de pastores, política e Igreja Católica. O movimento homossexual, obviamente, não ficou de fora. E sobre o tema, ele faz questão de dizer que, para ele, existem, sim, ex-gays.

    iG: Qual é a principal mensagem que vocês vão passar na Marcha para Jesus no Rio?
    Silas Malafaia: Ela é baseada em quatro princípios que acreditamos: em favor da liberdade de expressão, da vida, da liberdade religiosa e da família tradicional composta por homem, mulher e seus filhos. Marcamos as posições que defendemos.

    iG: Isso ficou claro no evento realizado no ano passado em São Paulo, quando foram abordados temas como a união gay e o aborto. Uma de suas bandeiras é ser contra o projeto de lei que criminaliza a homofobia. Por quê?
    Silas Malafaia: Deixa eu te falar uma coisa, amigo. Os grupos ativistas gays passam de usuários da liberdade de expressão para censores. Essa lei, como está aqui no Brasil, não existe em nenhum lugar do planeta Terra. Ela fere frontalmente a Constituição, é uma piada. A Constituição diz que ninguém pode ser cerceado por convicção religiosa, política ou filosófica. É uma lei do privilégio.

    iG: Mas o senhor não acha que deveria ser feito algo para evitar as discriminações e agressões físicas aos gays?
    Silas Malafaia: Não desejo que ninguém morra, ok? Mas os homossexuais dizem que foram assassinados 260 deles no ano passado. Cinquenta mil pessoas foram assassinadas no Brasil no ano passado. O número de homossexuais mortos representa 0,52%. Um dado que eles não falam: grande parte das mortes é resultado de briga de amor entre eles. Que papo é esse? No mínimo, uns 50%. Homofobia é falácia de ativista gay para manter verbas para suas ONGs para fazer propaganda de que o Brasil é um país homofóbico. Homofóbico uma vírgula, amigo.

    Leia também: Igreja inclusiva de São Paulo faz campanha contra homofobia cristã

     Foto: Fábio Guimarães / Extra / Agência O Globo"Não sou um mané e nem minha igreja é de idiotas", diz o pastor Silas Malafaia

    iG: Por causa desses números, que o senhor considera baixos, a lei não precisaria ser criada?
     Silas Malafaia: É lógico! E tem outra, amigo. Na lei diz o seguinte: pena de três a cinco anos de cadeia para as pessoas que impedirem a presença de qualquer homossexual em locais públicos de sua relação afetiva. O lugar do culto, o templo, é garantido pela Constituição, mas o pátio da igreja não está. Significa que, se um casal de homossexuais estiver se beijando no pátio da minha igreja e eu colocar para fora, vou pegar de três a cinco anos de cadeia. Que história é essa? É uma aberração! No Brasil, pode-se criticar presidentes, políticos, ministros, pastores, padres, o diabo. Se criticar homossexual, é homofobia. Manda esses caras verem se eu tô na esquina!

    iG: O senhor acredita que possa haver ex-gay?
    Silas Malafaia: Se você quiser, eu te mostro. Existe uma associação de ex-gays. O cara que preside foi travesti em Roma, com silicone no peito e na bunda (ri). Ele é casado há dez anos. Ser homossexual é um comportamento, como tantos outros. Ninguém nasce homossexual. Não tem ordem cromossômica ou determinismo genético. Mas o cara quer ser gay? É um direito dele. E essa conversa do deputado federal gay de que a igreja evangélica provoca tortura física e psicológica para curar gays? Isso é um safado, mentiroso! Quando é que a igreja força alguém a deixar de ser gay? A igreja não cura, ela trabalha com uma palavra chamada libertação.

    iG: E se o seu filho fosse gay, o que o senhor faria?
    Silas Malafaia: Amaria 100% e condenaria sua prática 100%. Não deixaria de amá-lo, mas garanto que ia condenar. Há uma ideia na sociedade de que amar é ser tolerante e encobrir o erro do outro. Pelo contrário, amar é dizer a verdade e confrontar o outro para ajudá-lo a ser melhor.

    iG: O presidente americano Barack Obama declarou recentemente ser a favor do casamento gay. O senhor acha que essa posição pode fortalecer o movimento gay?
    Silas Malafaia: Sim. Mas, pressionado, o presidente Obama está fazendo um jogo de uma cartada de alto risco. Se a eleição americana tivesse um republicano forte, com liderança, jamais o Obama abriria a boca para falar isso. É ruim, amigão.

    iG: Ultimamente as telenovelas da Rede Globo costumam contar com personagens homossexuais. Qual é a sua opinião?
    Silas Malafaia: (Irônico) Querido, muitos escritores da Globo são gays, né, irmão. O mais famoso deles é gay declarado. Escrevi uma carta para a direção da Globo dizendo o seguinte: imagina se na novela das 18h, das 19h, das 21h e nos humorísticos tivessem personagens evangélicos. Não ia ser uma chatice? Acho que sim. Eles estão caindo no ridículo porque já está ficando chato demais. E outra. Você já viu que os gays nas novelas são politicamente corretos? E os evangélicos são babacas, estúpidos, idiotas. Qual é o objetivo? Irmão, o ser humano é um ser social, que vive de identificação. A televisão é um instrumento poderoso para mudar comportamento.

     Foto: Fábio Guimarães / Extra / Agência O GloboMalafaia: "Homofobia é falácia de ativista gay para manter verbas para suas ONGs"

    iG: O senhor costuma dizer que a maior parte dos abortos é fruto de promiscuidade e irresponsabilidade. E em casos de estupro e de bebês anencéfalos, qual é a sua opinião?
    Silas Malafaia: Irmão, sou contra qualquer tipo de aborto e te explico o motivo. Na gestação, o agente passivo é a mãe. O agente ativo é o feto, ele não é prolongamento do corpo da mãe. É o bebê que regula a estação da mãe, o líquido amniótico. Se não estivesse protegido por aquela capa, ele era expulso do corpo da mulher como um corpo estranho. Doa essa criança!

    Relembre: STF libera o aborto de fetos anencéfalos no Brasil

    iG: Algumas pessoas defendem a ideia de que muitas mulheres morrem em clínicas clandestinas de aborto. Se a prática fosse legalizada, isso não ocorreria. O aborto é uma questão de saúde pública?
    Silas Malafaia: Saúde pública é proteger a mãe e o bebê. Não existe saúde pública protegendo a mãe e matando o bebê. Saúde pública é dar vida, longevidade.

    iG: Em junho do ano que vem, a Igreja Católica vai realizar no Rio a Jornada Mundial da Juventude, com a vinda do Papa. O que o senhor acha da realização desse evento na cidade?
    Silas Malafaia: Parabéns para a Igreja Católica. Acho bacana a conscientização à juventude. Dou parabéns, não tenho nada contra.

    iG: Foi veiculada na Rede Record, do bispo Edir Macedo, uma matéria atacando o apóstolo Valdemiro Santiago. Após a exibição, o senhor declarou que era o “sujo falando do mal lavado”.
    Silas Malafaia: Eu já defendi ambos em situações difíceis, até de perseguição. Não me arrependo. Critiquei a matéria porque quem é Macedo para falar de Valdemiro? Como ele pode fazer essas acusações? Ele tem que ficar quieto. Com que dinheiro foi comprada a Rede Record? Com a oferta de dízimos. Então ele não tem autoridade para falar. E o senhor Valdemiro, que vem batendo no Macedo, também não tem autoridade para falar. É feio para o Valdemiro cuspir no prato que comeu.

    iG: Como é a sua relação atual com eles?
    Silas Malafaia: Mantenho distância dos dois por causa das posturas desleais que ambos tiveram comigo. O Valdemiro comprou o meu horário na TV, oferecendo uma quantia maior. Defendo o cara no meu programa quando outros descem o pau nele e ele vai por trás e compra o meu horário? (Indignado) Tenho princípio de caráter e moral, amigo. O Macedo eu defendi, sem ter me pedido, quando ele foi preso. Marquei minha posição. Aí, ele aumentou quase dez vezes o valor do horário que eu tinha na emissora dele para me colocar para fora porque não quis participar de um esquema político.

    iG: Como era esse esquema?
    Silas Malafaia: Ele queria que eu me candidatasse em 1998 a deputado federal e neguei. Se ele tivesse caráter e falasse que não me queria mais na emissora dele, eu o teria respeitado. Sua atitude não foi só deselegante, como também faltou ética.
     Foto: Fábio Guimarães / Extra / Agência O Globo"Nem para o cargo de assistente de carimbador de vereador quero concorrer", diz Malafaia
    iG: Tantos anos depois desse convite, hoje o senhor pensa em entrar para a política?
    Silas Malafaia: Amigo, sou pastor. Sou um cara para influenciar, não para ser. Aqui no Estado do Rio, ajudei a eleger meu irmão (Samuel Malafaia - PSD) como terceiro deputado estadual mais votado e ajudei outros três deputados federais. Quero influenciar. Ser, nunca. Nem para o cargo de assistente de carimbador de vereador quero concorrer.

    iG: Em 2009, houve uma polêmica com o jatinho que o senhor comprou nos Estados Unidos. Em quais situações ele é utilizado?
    Silas Malafaia: Não tenho nada a esconder, irmão. Nunca enganei as pessoas que colaboram comigo. O avião era usado, custou três milhões de dólares e está em nome da Associação Vitória em Cristo. Sou presidente de uma instituição, viajo pra cima e pra baixo, ela tem fundos, meus parceiros são informados do que vou fazer e querem me acusar de quê? O Papa pode andar de jumbo. Mas pastor quando anda de avião é ladrão e está roubando o povo otário que não sabe nada.

    iG: Como é o nível de escolaridade dos fiéis da sua igreja?
    Silas Malafaia: Amigo, na minha igreja tem desembargador, procurador, empresários, pessoas fazendo doutorado e gente pobre também. A igreja evangélica tem todos os tipos de classe. Pensam que ela é formada por um bando de babacas iletrados e um malandro toma o dinheiro deles e faz o que quer. Igreja, como qualquer entidade sem fins lucrativos, não paga Imposto de Renda, mas é obrigada a declarar o movimento. Se eu estiver fazendo sacanagem, vou para o saco, irmão!

    iG: E por que teve tanta repercussão aquele vídeo (assista) em que o senhor pedia um mês de aluguel para plantar a semente da casa própria?
    Silas Malafaia: Vai ver o troço, rapaz (irritado). Fiz um vídeo para os membros da minha igreja. Uma campanha: se você acredita e quer, pegue um mês de aluguel, que pode ser dividido por um ano, e semeie pela fé como oferta na igreja, acreditando e crendo que Deus vai abrir uma porta para você ter uma casa própria. É para quem crê. Ninguém é obrigado.

    iG: Não são por causa de iniciativas como essa que surgem os preconceitos?
    Silas Malafaia: Filho, não posso prometer aquilo que não tenho poder para dar. Uma coisa é dizer (eleva o tom de voz): me dê uma oferta que você vai comprar a sua casa própria. Outra coisa é dizer (abaixa o tom de voz): meus irmãos, quero fazer uma campanha de fé para quem desejar. Se você não crê, não faça. Quer ir à minha igreja para ver os testemunhos de quantas pessoas que moravam de aluguel compraram a casa própria? Irmão, com todo respeito, não sou um pastor analfabeto. Tenho formação. Não sou um mané e nem minha igreja é de idiotas. Se chego na minha igreja e digo que, se o cara der uma oferta, ele ganha aquilo, sou colocado pra fora.

    iG: De onde vem o seu dinheiro?
    Silas Malafaia: Sou dono da editora Central Gospel. Da igreja tenho direito a salário, mas como estou no projeto gigante de abrir igrejas, abri mão. Sou o pastor que mais vende palestras em DVD e livros no País. No ano passado, só a Avon comprou mais de 500 mil livros meus. Nos últimos cinco anos, vendi em cada ano mais de um milhão de livros. Como tenho outro meio de renda, abri mão do salário da igreja. Não porque ela não quis pagar. Ela paga muito bem a pastor.
     Foto: Fábio Guimarães / Extra / Agência O Globo"Nas novelas, os evangélicos são babacas, estúpidos e idiotas", avalia Silas Malafaia

    iG: E o senhor faz declaração do Imposto de Renda...
    Silas Malafaia: Lógico, hermano. Tudo meu, brother, está declarado. Um apartamento que tenho em Boca Ratton, nos Estados Unidos, usado pelo meu filho quando estava fazendo universidade, financiado em 30 anos, consta na declaração de ativos no exterior no Banco Central. Estou muito bem documentado. Meu amigo, o único animal que tenho é um cachorro, não tenho gado, fazenda nem sítio. Moro em uma boa casa em um condomínio no Recreio dos Bandeirantes (bairro da zona oeste do Rio), que adquiri a cinco ou seis anos. Tenho minha consciência limpa. Sou dono da segunda maior editora gospel do País. Ela fatura mais de R$ 50 milhões por ano. Então acho que posso ter alguma coisinha.

    iG: Quanto ganham em média os pastores da sua igreja?
    Silas Malafaia: Ninguém ganha igual. Cada um tem o seu valor. Tenho pastores que ganham entre R$ 4 mil e R$ 22 mil. Pastores que mando para outro estado, pago casa, água, luz, escola dos filhos, gasolina. Dou dignidade aos caras. Não trabalho com zé bobão. Tinha dois pastores que eram advogados e possuíam escritórios de advocacia. Cheguei e perguntei: amigo, o que você quer ser? Pastor ou advogado? Qual é teu chamado? Pastor? Então fecha essa porcaria e vem comigo. Não tenho gente que não ia ser nada na vida e virou pastor.

    iG: O senhor diz que é o único pastor que fala em valores. Quanto o senhor paga pelo o seu tempo na TV?
    Silas Malafaia: Não posso dizer o que pago na Band por regra contratual. Na Rede TV, pago R$ 900 mil por mês. Na CNT, pago R$ 450 mil. Eu dou número, amigo. Não tenho problemas.

    iG: Para finalizar, o senhor aceitaria receber dízimo de um político de Brasília?
    Silas Malafaia: Amigo, em todo seguimento tem bandido. Pastor, padre, jornalista, médico, advogado e vai embora. Se um cara é membro da minha igreja e dá o dízimo, ele não dá na minha mão. Tenho 25 mil membros. Meu irmão é deputado no Rio. Dá dízimo na minha igreja. Se um cara chega para mim e diz que fez uma tramoia, não quero. Não posso ficar perguntando a 25 mil membros de onde vem o dinheiro. Recebo o dízimo porque não acredito que todo político seja bandido. Se eu souber de onde vem o dinheiro, muda a situação. Ô pastor, fiz um negócio aqui com a Delta ou com o Cachoeira... (ri)!

    Serviço: Marcha para Jesus - Rio 2012
    Local: Saída às 14h, na Central do Brasil
     Participações: Régis Danese, PG, Eyshila e Ministério Apascentar, entre outros



    fonte: IG - ÚLTIMO SEGUNDO

    sexta-feira, 18 de maio de 2012

    Após subir mais de 2%, dólar fecha em alta de 0,6% com ação do BC

    Autoridade monetária vendeu US$ 654 milhões em operação no mercado futuro

    Reuters |
    Diante do avanço de mais de 2% do dólar no final da tarde desta sexta-feira, chegando a se aproximar de R$ 2,06, o Banco Central voltou a intervir no mercado para segurar a cotação da moeda norte-americana.


    Bolsa: Ibovespa tem pior desempenho semanal desde agosto de 2011


    Segundo operadores, a autoridade monetária buscou corrigir a alta exagerada, um movimento considerado volátil demais e evitar possíveis impactos inflacionários.

    O dólar fechou a sexta-feira com alta de 0,62%, cotado a R$ 2,0185 na venda, depois de bater na máxima do dia, de R$ 2,0577, com valorização de 2,57% na ocasião.

    Na semana, a divisa norte-americana acumulou avanço de 3,20% e, no ano, já se valorizou 8,03%. O dólar ainda fechou a semana na maior cotação desde 22 de junho de 2009, quando encerrou o período cotado a R$ 2,023.

    "O BC tinha que entrar (no mercado) para a moeda parar de subir. O mercado estava completamente distorcido. Ele (BC) atuou para evitar essa distorção", disse o operador de câmbio da B&T Corretora de Câmbio Marcos Trabbold.

    O BC vendeu todos os 13.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados nesta sexta-feira, com vencimento em 1º de junho. A operação equivaleu a um volume financeiro de US$ 654,3 milhões.

    A última vez que o BC havia feito um leilão de swap cambial tradicional foi no dia 28 de outubro do ano passado, para rolar alguns contratos que estavam vencendo.

    Pouco mais de um mês antes, a autoridade monetária havia voltado a fazer esse tipo de intervenção, em 22 de setembro, quando a moeda norte-americana estava no patamar de R$ 1,90.

    Além de evitar distorções no mercado, Trabbold acredita que o BC também quer evitar um impacto mais forte na inflação.

    No entanto, depois do swap e de várias altas seguidas -o dólar subiu em cinco das últimas seis sessões-, o operador diz acreditar que a moeda norte-americana pode ter uma correção técnica na segunda-feira.

    "Segunda-feira a moeda pode recuar um pouco. Se subir de novo e bater os 2,05 reais, o próprio mercado vai se corrigir, porque sabe que perto disso o BC pode atuar", afirmou.

    O operador de câmbio da Interbolsa do Brasil Ovídio Soares também avalia que o BC quis mostrar que está atento. "O mercado exagerou muito hoje na alta e por isso o BC entrou, para mostrar que está vivo", completou.

    Soares não descarta que o dólar possa voltar a subir caso o mercado internacional continue negativo e volte se deteriorar com a questão da Grécia. No entanto, o BC voltaria a atuar para conter essa valorização excessiva, ainda de acordo com o operador.

    FONTE: IG ECONOMIA

    Conheça os programas de fidelidade das companhias aéreas

    TAM, Gol, Azul e Avianca oferecem vantagens a clientes, que podem trocar pontos ou passagens aéreas ou dia no SPA

    Danielle Brant e Olivia Alonso, iG São Paulo |
    Foto: DivulgaçãoPrograma de fidelidade da TAM é um dos que mais benefícios oferece aos clientes
    Se você já comprou passagem de avião pela internet, já deve ter se deparado com alguma propaganda de programa de fidelidade da companhia aérea. O benefício pode ser vantajoso para aquelas pessoas que viajam bastante, a trabalho ou lazer. Além de trocar as milhas adquiridas por bilhetes aéreos, alguns programas oferecem outros “mimos” para conquistar o cliente, como descontos em produtos de empresas parceiras e até troca por atividades inusitadas, como um dia no SPA ou consultoria financeira.


    Mais: Dicas para não desperdiçar suas milhas


    No Brasil, das cinco maiores companhias aéreas, quatro têm programas de fidelidade: TAM, Gol, Azul e Avianca. A única que não possui é a Webjet, cuja compra pela Gol ainda depende de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa da Econômica (Cade). Entre as empresas, a que tem opções mais atrativas e diversificadas ao cliente é a TAM, que, por ser associada à rede internacional de companhias aéreas Star Alliance, a qual contém 25 afiliadas, possui maior cobertura de destinos estrangeiros.


    Veja: Programa Smiles, da Gol, lança voo exclusivo para Miami


    O cliente também pode resgatar os pontos do TAM Fidelidade em companhias parceiras e que pertencem à Multiplus, um braço da aérea que permite aos participantes acumular e resgatar pontos em vários segmentos de diferentes mercados. Já a Gol, parceira de Air France, KLM, American Airlines e Delta Airlines, oferece como vantagem do Smiles a troca de milhas por passagens aéreas, e também possui parcerias com hotéis, bancos e outros estabelecimentos para acelerar o acúmulo das milhas.

    O programa Amigo, da Avianca, segue o mesmo estilo, com a exceção de que os pontos não podem ser trocados por passagens internacionais. A companhia oferece descontos em aluguéis de veículos e abatimento no estacionamento de Guarulhos. Já o Tudo Azul, da Azul, tem uma proposta diferente. Em vez de acumular pontos, o cliente soma créditos que podem ser convertidos em um voucher e, depois, virar descontos em passagens aéreas. Esses créditos também podem ser obtidos com compras feitas em cartões de crédito vinculados a alguns bancos.


    Também: Gol e Delta devem integrar vendas de passagens até o fim de 2012


    Confira, no infográfico abaixo, os principais destaques de cada programa de fidelidade.

    quinta-feira, 17 de maio de 2012

    CONFIRA 5 DICAS PARA VOCÊ COMEÇAR UM NEGÓCIO DIGITAL

    GURU DO VALE DO SILÍCIO DÁ CINCO DICAS PARA COMEÇAR UM NEGÓCIO DIGITAL.
    Dave McClure, que ajudou a criar mais de 300 empresas virtuais, participou de evento em São Paulo

    Pedro Carvalho, iG São Paulo | 17/05/2012 05:55:32

    iG São Paulo

    McClure: é preciso colocar a ideia no ar rápido, mesmo com falhas, diz ele
    No Vale do Silício (EUA), Dave McClure é uma mistura de empreendedor digital (aqueles que inventam negócios), investidor-anjo (que pagam por eles) e guru da inovação. Após fundar e vender a Aslon Computing, trabalhou para empresas como Intel, Microsof e PayPal. Depois fundou um dos mais respeitados fundos de investimento da região de San Francisco (EUA), a 500Startups, que já ajudou mais de 300 companhias a saírem do papel.

    Nesta semana, assim como fez há um ano, McClure convocou cerca de 50 “nerds” da vizinhança para vir ao Brasil, ver as novidades da cena digital. O projeto “Geeks on a plane” (“nerds num avião”, em inglês) reuniu mentes criativas – e bolsos generosos – de todo País na tarde de quarta-feira (16), em São Paulo. Após sua palestra, ele disse ao iG quais as cinco coisas que alguém deve ter na cabeça para ter sucesso numa empreitada nos negócios virtuais.



    1) Fale com os clientes.

    Sejam quem forem os usuários de sua futura empresa, converse com eles – não somente online, mas no mundo real – para entender quais os problemas e preferências que possuem. “Descubra as questões que o site – ou rede social, aplicativo etc – terá de resolver na prática, não só na teoria”, diz McClure.
     


    2) Tenha certeza de que alguém no time que você recrutar será capaz de construir – digitalmente falando – o negócio.

    “As empresas precisam de um hacker, um hustler (espécie de cafetão, em tradução livre) e um hipster (um cara descolado). Para, respectivamente, codificar, vender e desenhar o projeto”, afirma o guru.
     


    3) Entenda como usar as plataformas de distribuição e aquisição de clientes.

    No mundo digital, esse termos significam canais como o Google, o YouTube, o Twitter e o Facebook. Muitos “nerds” altamente capacitados, segundo McClure, sabem como desenvolver o projeto, mas pecam ao não usar da melhor forma os caminhos para leva-lo aos clientes.



    4) Coloque a ideia no ar o mais rápido que conseguir, mesmo se não estiver completamente lapidada.

     “Não gaste muito tempo e dinheiro tentando deixar o negócio sem falhas, porque ele terá falhas de qualquer forma – e é preciso ir ao mercado para percebê-las”, diz o americano. “Suas primeiras dez tentativas estarão erradas, mas você precisará delas para acertar na décima primeira.”


    5) Por fim, um conselho que quase contradiz a primeira dica da lista. É melhor medir e assistir ao comportamento dos usuários

    , diz McClure, do que perguntar a eles como o site deveria ser. Isso porque muitas vezes eles estarão errados. Contraditório? Não, afirma o guru. “Ouvir é fundamental, mas nem por isso deve-se acreditar em tudo. Pergunte coisas, mas prefira medir o comportamento. Não precisa medir tudo, apenas os dados que ajudarão você a tomar decisões.”



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    “A maioria dos projetos nos quais investimos falha, mas é ok, incluímos isso no nosso modelo de negócios”, diz Dave. O fundo compensa os erros apostando pequenas quantias em muitos empreendedores. Eventualmente, acham uma ideia como o slideshare, plataforma de apresentações online: foram necessários US$ 3,5 milhões para erguer a companhia, depois vendida por US$ 120 milhões.

    Na palestra, Dave também ressaltou que atualmente é preciso menos dinheiro para colocar um projeto no ar. Segundo ele, se gasta menos com servidores e software, por ser possível hospedar dados na “nuvem” e usar programas com códigos abertos. "Se você souber programar, talvez não gaste nada", afirma.

    “O importante é colocar logo a ideia no ar, chegar ao ponto em que pessoas reais usam o produto. Entre três e seis meses é o tempo ideal para lançar o que chamamos de Mínimo Produto Viável e medir o retorno no mundo real”, diz Dave.

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    FONTE: IG ECONOMIA

    Brasileiro do Facebook deixa de ser americano e economiza US$ 67 mi

    Valor é referente a impostos que Eduardo Saverin, cofundador da companhia, deixará de pagar ao abrir mão de cidadania

    iG São Paulo | - Atualizada às
    Foto: Economia"Dislike": se o governo americano considerar que Severin abriu mão da cidadania para evitar impostos, pode impedí-lo de voltar aos EUA.
    A notícia, publicada pela Bloomberg na sexta-feira, era baseada em uma nota divulgada pela IRS (equivalente americano da Receita Federal) em abril, entitulada pessoas "que optaram pela expatriação".


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    O Facebook planeja levantar até US$ 10,6 bilhões em um IPO (abertura de capital na bolsa de valores) que poderá elevar o valor da companhia a US$ 9,6 bilhões.
    A oferta inicial de ações poderá deixar Saverin, dono de quase 5% da companhia, com uma conta de impostos a pagar por ganho de capital, estimada pela Bloomberg em US$ 67 milhões.


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    Saverin vendeu o suficiente de suas ações no Facebook para não aparecer nos documentos do IPO que apontam quem são os acionistas com mais de 5% das ações da companhia, ainda que o volume de ações que possui, acredita-se, seja substancial.

    Um porta-voz do brasileiro não respondeu aos várias pedidos para que comentasse porque Saverin renunciou a sua cidadania.



    Ilha-Estado

    Saverin hoje vive em Cingapura, uma cidade estado asiática que não cobra impostos sobre ganhos de capital. Nos Estados Unidos, há uma taxa mínima de 15% para ganhos de capital de longo prazo, para pessoas com alta renda.

    Saverin, nascido no Brasil - é neto do fundador da marca de roupas infantis Tip Top -, foi educado em Harvard, nos Estados Unidos, aonde criou com Mark Zuckerberg e outros colegas o Facebook.


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    A questão da cidadania americana virou tema de debate esta semana depois que Michele Bachmann, ex-candidata a presidência pelo partido Republicano, revelou que ter conseguido a dupla cidadania americana-suíça - ela tem o direito por ser casada, desde 1978, com um suíço.

    Renunciar a cidadania americana é um processo longo e complicado que demanda um juramento assinado e a apresentação diante de um funcionário diplomático americano, de acordo com o site do Departamento de Estado dos Estados Unidos. É um ato irrevogável.

    De acordo com o mesmo relatório em que foi identificado o nome de Saverin, outro nome conhecido que abriu mão da cidadania americana no último trimestre foi Philip Radziwill, sobrinho de Jackie Onassis, mulher do presidente assassinado John F. Kennedy.

    Segundo a Business Insider, Saverin corre o risco de não poder voltar aos EUA. Pela legislação americana, pessoas que renunciam a cidadania para evitar o pagamento de impostos podem não receber novos vistos de entrada no país.

    (Com Reuters)

    FONTE: IG ECONOMIA

    quarta-feira, 16 de maio de 2012

    Feirão da Caixa oferece mais de 200 mil imóveis em São Paulo

    Desse total, 15.200 estão enquadrados no programa Minha Casa Minha Vida; imóvel mais caro custará R$ 2,96 milhões


    Danielle Brant, iG São Paulo | - Atualizada às
    Foto: AEMovimento do Feirão Caixa da Casa Própria em Olinda; em São Paulo, expectativa é de que 60 mil pessoas visitem o evento
    Quem procura a casa própria em São Paulo vai ter uma boa oportunidade de tentar encontrá-la neste final de semana. A Caixa Econômica Federal vai oferecer o número recorde de 218 mil imóveis na cidade durante o 8º Feirão da Casa Própria, que será realizado no Centro de Exposições Imigrantes entre esta sexta-feira (18) e domingo (20). Segundo a instituição financeira, haverá imóveis para todos os bolsos: o mais barato custará R$ 89 mil, enquanto o preço do mais caro será de R$ 2,96 milhões.

    Em 2011 foram oferecidos 195 mil imóveis. Neste ano, do total de 218 mil imóveis, 24.500 serão novos, entre prontos e na planta, um número bem abaixo dos 47.500 disponibilizados nas mesmas condições em 2011. Além disso, desses 24.500, um total de 15.200 estará enquadrado no programa do governo federal Minha Casa Minha Vida, que abrange aqueles com valor máximo de venda de R$ 170 mil. O evento oferecerá ainda 193 mil imóveis usados.


    Veja: Quer comprar a casa própria? Veja as taxas de juro do crédito imobiliário


    Participarão do Feirão 95 construtoras, 137 imobiliárias e parceiros da Caixa e mais de 100 corretores do Creci/SP. A expectativa é que 60 mil pessoas passem pelo Centro de Exposições Imigrantes durante os três dias de evento. Além disso, a Caixa espera superar os R$ 2 bilhões de negócios registrados no ano passado. No Brasil inteiro, o Feirão movimentou R$ 10 bilhões em negócios em 2011.

    "É uma boa oportunidade de encontrar uma grande oferta de imóveis com preços acessíveis. O Feirão atua como um dinamizador do mercado", afirma o superintendente regional da Caixa, Paulo José Galli. Ele lembra que se o cliente estiver com toda a documentação em mãos, poderá sair até com o contrato da casa própria assinado. Todos que participarem do feirão já poderão usufruir da redução de juros de até 21% anunciada pela Caixa no final do mês passado e que começou a vigorar no dia 4 de maio.



    Benefícios aos servidores estaduais

    Haverá o estande Casa Paulista, destinado aos servidores públicos estaduais com renda familiar de até R$ 3.100. No local, um convênio com o governo do Estado permitirá oferecer subsídios aos funcionários que procuram imóveis de até R$ 150 mil. A parceria funciona assim: o governo estadual subsidiará 1,5 vezes o valor do subsídio concedido pelo Minha Casa Minha Vida. Por exemplo: para quem tem renda de R$ 3.100, o Minha Casa Minha Vida subsidiaria R$ 2 mil do valor do imóvel, enquanto o governo do Estado entraria com R$ 3 mil.


    Mais: Planeje-se para aproveitar os cortes das taxas de juros


    "Catálogo" de imóveis

    Uma novidade que será lançada até sexta-feira para o Feirão em São Paulo será um site, dentro da própria página da Caixa, que conterá os imóveis ofertados durante o evento. A ideia é que o site continue sendo alimentado mesmo após o Feirão.

    Além de São Paulo, Curitiba e Fortaleza também recebem o Feirão entre sexta-feira e domingo.


    Confira aqui o calendário do evento.

    Serviço:
    Horário do Feirão: Sexta e Sábado - das 10h às 21h; Domingo, das 9h às 18h.

    São Paulo
    Centro de Exposições Imigrantes - Rodovia dos Imigrantes, quilômetro 1,5. A 850 metros do metrô Jabaquara. Haverá micro-ônibus gratuitos saindo da estação em direção ao Feirão.

    Fortaleza
    Centro de Convenções - Avenida Washington Soares, 1.141.

    Curitiba
    Marumby Expo Center - Avenida Presidente Wenceslau Braz, 1.046.

    fonte: IG ECONOMIA

    terça-feira, 15 de maio de 2012

    Quer trabalhar na organização dos jogos olímpicos de 2016?

    Rio 2012 tem poucas vagas abertas, mas milhares de profissionais devem ser contratados até o início dos jogos.

    Advogados, publicitários, engenheiros e administradores são alguns dos mais requisitados.

    Rio 2016 tem poucas vagas abertas, mas previsão é contratar milhares de profissionais até o início dos jogos

    iG Rio de Janeiro |
    Advogados, publicitários, engenheiros e administradores são alguns dos profissionais que o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 está buscando para compor sua equipe. Neste momento, há pelo menos 40 vagas abertas para interessados em trabalhar nas Olimpíadas de 2016. De analistas nas áreas de sustentabilidade, finanças e suprimentos a gerentes de Vendas de Patrocínio e de Proteção da Marca, há oportunidades para as mais diversas especializações e níveis de experiência.

    A lista de vagas abertas – clique aqui e veja as oportunidades – inclui a cobiçada gerência de Voluntários, que deverá responder pelo planejamento e gerenciamento de todas as atividades relativas aos mais de 70 mil voluntários que serão contratados até o início dos jogos. A experiência na função e a fluência na língua inglesa são pré-requisitos básicos para a maioria das oportunidades.

    Com aproximadamente 270 profissionais em sua folha de pagamento o Comitê Organizador espera terminar 2012 com 380 funcionários. O objetivo é fechar os anos seguintes com 700, 1.600 e 2.300, respectivamente, até chegar a 4 mil profissionais em 2016.

    “Procuramos profissionais que tenham essa característica de topar desafios, que queiram aprender, que gostem de mudança. Queremos pessoas naturalmente confiantes no seu trabalho. Para vir participar de um projeto como esse, isso é essencial. Essas pessoas sabem que o crescimento e a exposição aqui aumentam a empregabilidade na frente”, afirmou o diretor de Recursos Humanos do Comitê Organizador Rio 2016, Henrique Gonzalez, em entrevista veiculada no próprio site do Comitê.

    Segundo Gonzalez, a diversidade será incentivada. “É estratégico para nós que tenhamos, por exemplo, pessoas com deficiência trabalhando no Comitê. Não só pelos Jogos Paralímpicos, mas pela intenção de contribuir para a inclusão dessas pessoas e incentivar este movimento em toda a sociedade”, afirma.

    O aguardado Programa de Voluntários será lançado em meados de 2014. Parte dos recrutados já começará a trabalhar nos eventos-teste de 2015. Segundo o diretor, será feito um grande trabalho de mobilização e engajamento. “Esta será uma tremenda oportunidade para diversos públicos. Teremos desde estudantes até pessoas que tiram férias de seus trabalhos para participar do evento e aposentados, que saem de casa pelo prazer de vivenciar essa experiência”.

    fonte: IG ECONOMIA

    segunda-feira, 14 de maio de 2012

    Coca-Cola, Nestlé e Nike são as marcas preferidas dos brasileiros

    Sadia foi a marca brasileira mais bem colocada da pesquisa “Marcas Mais Amadas do Brasil”, realizada pela Shopper Experience

    iG Rio de Janeiro | - Atualizada às
    As marcas preferidas dos brasileiros são Coca-Cola, Nestlé e Nike, conforme mostrou a pesquisa “As Marcas Mais Amadas do Brasil”, realizada pela Shopper Experience a pedido da revista Consumidor Moderno.

    Leia também: Marcas que desapareceram do mercado brasileiro

    Entre as marcas nacionais, a mais bem colocada é a Sadia, na quinta colocação – atrás, ainda, da Brastemp, que ficou com o quarto lugar. A Natura conquistou a 6ª colocação entre as Top 50.

    O levantamento foi feito entre os meses de março e abril, com 1.500 consumidores de várias capitais brasileiras que responderam quais marcas conheciam e o quanto as amavam, em uma pesquisa quantitativa, e também ouviu executivos de grandes empresas, a partir de métodos qualitativos. O resultado foi dividido por classe social e também por categoria.

    Nos entrevistados da classe A, a Nestlé foi a marca preferida, seguida por Louis Vuitton e Brastemp. Nas classes B e C, Coca-Cola e Nestlé ocuparam, respectivamente, a segunda colocação. Já o terceirto lugar foi para O Boticário na classe B, e Nike na classe C.


    Veja as marcas preferidas dos brasileiros em cada uma das categorias:

    Artigos esportivos:
    1º lugar: Nike
    2º lugar: Adidas
    3º lugar: Olympikus


    Automóveis:
    1º lugar: Hyundai
    2º lugar: Volkswagen
    3º lugar: GM/Chevrolet

    Bancos:
    1º lugar: Bradesco
    2º lugar: Itaú Unibanco
    3º lugar: Caixa Econômica

    Bolsas:
    1º lugar: Victor Hugo
    2º lugar: Chanel
    3º lugar: Louis Vuitton

    Calçados
    1º lugar: Ramarim
    2º lugar: Via Marte
    3º lugar: Arezzo

    Celulares:
    1º lugar: Nokia
    2º lugar: Samsung
    3º lugar: Motorola

    Cervejas
    1º lugar: Skol
    2º lugar: Brahma
    3º lugar: Bohemia

    Companhias aéreas
    1º lugar: TAM
    2º lugar: Gol
    3º lugar: Azul

    Computadores
    1º lugar: HP
    2º lugar: Samsung
    3º lugar: Sony

    Eletrodomésticos
    1º lugar: Brastemp
    2º lugar: Arno
    3º lugar: Electrolux

    Eletroeletrônicos
    1º lugar: Sony
    2º lugar: Samgung
    3º lugar: Semp Toshiba

    Hipermercados
    1º lugar: Extra
    2º lugar: Zaffari
    3º lugar: Carrefour

    Lojas de departamento
    1º lugar: Marisa
    2º lugar: Renner
    3º lugar: Riachuelo

    Operadoras de telefonia fixa
    1º lugar: Vivo (antiga Telefônica)
    2º lugar: Oi
    3º lugar: Embratel

    Operadoras de telefonia móvel
    1º lugar: Vivo
    2º lugar: Tim
    3º lugar: Nextel

    Perfumes
    1º lugar: Natura
    2º lugar: O Boticário
    3º lugar: Dolce&Gabbana

    Produtos alimentícios
    1º lugar: Nestlé
    2º lugar: Sadia
    3º lugar: Perdigão

    Produtos de beleza
    1º lugar: O Boticário
    2º lugar: Natura
    3º lugar: Avon

    Refrigerantes
    1º lugar: Coca-Cola
    2º lugar: Guaraná Antártica
    3º lugar: Fanta

    Seguros de automóvel
    1º lugar: Porto Seguro
    2º lugar: Bradesco Seguros
    3º lugar: SulAmérica Seguros

    Supermercados
    1º lugar: Guanabara
    2º lugar: Sonda
    3º lugar: Prezunic

    TV por assinatura
    1º lugar: Net
    2º lugar: Sky
    3º lugar: TVA

    fonte: IG ECONOMIA

    AS MELHORES TAXAS DE JUROS PARA IMÓVEIS.

    Está planejando comprar uma casa própria?

    Veja dicas e saiba quais são os bancos que oferecem as melhores taxas.

    Conheça também casos em que os juros podem variar de acordo com cada cliente

    Caixa continua com menores cobranças, mas cliente pode melhorar condições do empréstimo em qualquer banco se for correntista antigo ou possuir investimentos

    Thatiane Faria Barroso, especial para o iG |
    Foto: Getty ImagesMenor taxa para imóvel de mais de R$ 500 mil é 8,8% ao ano + TR
    Apesar do corte nas taxas de juros em diversas modalidades de crédito, feito por bancos do País desde o mês passado, a categoria habitacional ficou intocada em quase todos eles. Com exceção da Caixa Econômica Federal, que anunciou a queda nos juros imobiliários, de até 21%, Banco do Brasil, Bradesco, HSBC, Itaú e Santander ainda tratam com cautela essa questão.


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    De acordo com informações do Banco do Brasil, a instituição está sempre estudando alternativas para melhorar as condições do Crédito Imobiliário, mas com as alterações na remuneração da poupança, o assunto está em discussão, por enquanto. Hoje, entre as instituições citados acima, o banco possui uma das melhores taxas de juros para o financiamento de imóveis, perdendo apenas para a Caixa.

    Para alguém que quer comprar imóvel residencial, com custo inferior a R$ 500 mil, valor que se encaixa dentro do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), e pode dar uma entrada de cerca de 20% do total, a melhor taxa de juros possível do Banco do Brasil seria de 8,4% ao ano mais a TR (Taxa Referencial). Se o imóvel custar mais que R$ 150 mil, o percentual chega a 10% ao ano. Já o Bradesco oferece taxa de 8,9% ao ano, para o mesmo perfil até 10,5%, enquanto os mesmos números do HSBC estão entre 9,5% e 10,75% ao ano nas condições semelhantes.


    Imóvel de até R$ 500 mil
    Melhores taxas para quem pode dar entrada de cerca de 20%
    Banco do Brasil 8,4% + TR
    Bradesco 8,9% + TR
    HSBC 9,5% + TR
    Itaú Unibanco 11% + TR
    Santander 11% + TR
    Caixa 7,8% + TR

    Os bancos Itaú e Santander trabalham com médias de juros de 11% ao ano em geral. O Itaú ainda oferece um tipo de crédito cuja taxa começa em 11,5% ao ano e passa a ser 10,35% após 36 meses de financiamento. Lembrando que a TR deve ser somada a todas as taxas, como foi explicado no exemplo do Banco do Brasil.

    Para esse mesmo valor de imóvel, a Caixa cortou as taxas de juros de 10% ao ano para até 7,8% mais a TR, dependendo do grau de relacionamento do cliente com o banco. Esses novos percentuais passaram a valer no último dia 4 de maio.



    Veja ainda: Planeje-se para aproveitar os cortes das taxas de juros



    Imóvel de R$ 500 mil ou mais

    Melhores taxas para quem pode dar entrada de cerca de 20%
    Banco do Brasil 11% + TR
    Bradesco
    11% + TR
    HSBC
    11% + TR
    Itau Unibanco
    11% + TR
    Santander
    11% + TR
    Caixa
    8,8% + TR

    Quando o perfil muda, aumentando o valor do imóvel para mais de R$ 500 mil, as taxas também sobem. O Banco do Brasil, Bradesco, HSBC, Itaú e Santander cobram juros de 11% ao ano mais a TR para financiamentos desse tipo. No HSBC é possível encontrar também uma outra linha, cujos juros chegam a 12,68% mais a TR, e o Itaú, assim como no perfil anterior, tem uma opção na qual os juros podem diminuir após 36 prestações.

    Já a Caixa oferece juros de até 8,8% ao ano mais TR, taxa que antes da redução anunciada mês passado, era de 11%.

    Além do Banco do Brasil, o HSBC também informou, por meio de sua assessoria de imprensa, estar estudando possíveis alterações nas taxas para o futuro. Já o Bradesco, Itaú e Santander evitaram fazer qualquer tipo de previsão sobre os números.


    Leia também: Caixa reduz juros para crédito imobiliário em até 21%


    Taxas variam de acordo com cliente

    Um ponto importante na hora de escolher seu crédito imobiliário é que cada banco negocia uma taxa para um determinado tipo de cliente. Entre os itens que podem diminuir os juros de um financiamento estão:
    - Ser cliente e receber salário no banco
    - Possuir investimentos, títulos de capitalização realizar pagamentos no prazo na instituição
    - Ter uma renda mais alta
    - Buscar imóvel com valor mais baixo (menos de R$ 150 mil)


    Os bancos também possuem uma cota máxima de comprometimento da renda do comprador para ser utilizada no pagamento das parcelas do crédito imobiliário. No geral, pode-se gastar 30% da renda líquida mensal da pessoa ou do casal, o que significa que se o seu salário é R$ 5 mil, apenas R$ 1,5 mil poderá ser revertido para pagamento das prestações. E o prazo máximo chega a 30 anos para quitar todo o valor.

    Algumas instituições também oferecem taxas pós-fixadas, que não variam conforme a TR. Pode-se optar por pagar sempre o mesmo percentual de juros, porém ele costuma ser mais alto do que a taxa prefixada, com parcelas atualizáveis, como os exemplos acima. No entanto, o melhor é conversar com o gerente do banco para saber se esta é a melhor opção para o seu caso.


    Leia ainda: Começa o 8º Feirão Caixa da Casa Própria



    Tarifas extras

    Mais um cuidado essencial para quem está querendo comprar um imóvel é verificar as outras taxas cobradas no financiamento, como os seguros, tarifas de avaliação e taxa de administração do contrato.

    Os seguros MIP (morte e invalidez permanente do usuário) e DFI (danos físicos ao imóvel), por exemplo, têm custos que podem variar de acordo com a seguradora, idade do comprador e valor do imóvel. Na Caixa, para um imóvel de R$ 300 mil, o custo efetivo do seguro habitacional é de 4% ao ano. No Itaú, o percentual é de 3,8% ao ano em um imóvel de R$ 300 mil, para um comprador de 30 anos e renda de R$ 7 mil. No HSBC, com a Allianz como seguradora, o mesmo número é de 2%, segundo simulação de crédito feita no site do banco.

    A recomendação dos bancos, caso a compra seja feita por um casal, é informar a maior idade entre os cônjuges.

    Veja também: Redução de juros da CEF frustra consumidores em Feirão

    As tarifas de avaliação dos bens recebidos em garantia também variam entre as instituições financeiras. No Bradesco, ela custa R$ 800. No Banco do Brasil sobe para um total de R$ 850. No Santander chega a R$ 990 e no Itaú R$ 1.215.

    Já a taxa de administração do contrato é de R$ 25,00 ao mês na maioria dos bancos.
    Portanto, deve-se ficar sempre atento ao CET (Custo Efetivo Total) dos financiamentos, percentual que embute tarifas, seguro e outros custos envolvendo o crédito naquela determinada situação e banco.

    Os interessados em saber valores dos juros, CET entre outras despesas para algum caso específico, podem fazer simulações de crédito nos sites dos bancos. Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú e Santander possuem essa ferramenta on-line, permitindo que o comprador coloque sua idade, renda, valor do imóvel, entre outras informações, e apresenta um cálculo básico sobre os gastos e prestações a serem pagas.

    Confira a página de Finanças Pessoais

    fonte: IG ECONOMIA

    domingo, 13 de maio de 2012

    Montadoras prometem juro zero para se livrar de estoques

    Em abril, revendas e fabricantes fecharam o mês com 366,6 mil veículos em estoques, o equivalente a 43 dias de vendas

    AE | - Atualizada às
    Montadoras tentam desovar parte dos estoques de veículos que está nas fábricas e nas revendas com ofertas, a partir desse fim de semana, de juro zero para vários modelos. O valor da entrada, porém, continua elevado - metade do preço do carro -, em razão da alta inadimplência registrada nos últimos meses. Bancos privados também reduziram taxas para financiamento de veículos.

    Revendas e fabricantes encerraram abril com 366,5 mil veículos em estoque, o equivalente a 43 dias de vendas, maior nível desde o fim de 2008, no auge da crise financeira global. Esse quadro está levando várias montadoras a reduzirem a produção com férias coletivas ou redução de jornada de trabalho.
    Foto: AE/Sérgio CastroApesar dos juros baixos, montadoras ainda pedem entradas elevadas
    A francesa Renault oferece a partir de hoje a maioria dos modelos da marca com juro zero, em 36 parcelas, e entrada de 50% do valor do carro (Logan) e 60% para os demais (Sandero, Symbol, Mégane, Fluence e Duster). Para Clio, Kangoo e Master, o juro é de 0,99% ao mês na compra em 24 parcelas (com entrada de 50%) e de 1,19% em 60 meses e entrada de 40%. A promoção vale até o fim de maio.

    A Volkswagen inicia campanha para todos os modelos da linha Gol, vendidos em 12 prestações sem juros e entrada de 50% do valor do produto. O banco da montadora também oferece modelos em 60 vezes sem entrada, mas nesse caso o juro é de 1,23% ao mês.

    A Peugeot vende o modelo 207 com taxa mensal de 0,49% - são 36 parcelas de R$ 498,70, mais entrada de R$ 18 mil (55% do valor do carro). A Honda cobra 0,99% de juro para modelos da marca, também com entrada de 50% e o resto em 24 parcelas.

    Ontem, a Caixa Econômica Federal e o PanAmericano anunciaram uma linha de crédito promocional para veículos novos com taxas a partir de 0,97% ao mês e prazos de até 60 meses. A linha é oferecida em todas as concessionárias que operam com essas instituições e não é necessário ser cliente de uma delas.

    "A iniciativa tem o mérito de apoiar o segmento para alavancagem das vendas que se mostram menos vigorosas nos últimos meses", diz nota assinada pelo presidente do PanAmericano, José Luiz Acar Pedro.

    O diretor da revenda Volkswagen Amazon, Marcos Leite, diz que os bancos continuam restritos na aprovação do crédito e só liberam "as fichas boas" - de cliente que não têm histórico de inadimplência e nem boa parte da renda já comprometida, por exemplo com compras no cartão de crédito.

    As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

    fonte: IG ECONOMIA

    sábado, 12 de maio de 2012

    Semestre será um dos piores para a indústria, diz governo

    Ministério do Desenvolvimento diz que é difícil falar em competitividade no cenário atual

    AE |
    O primeiro semestre será um dos piores da história para a indústria brasileira, afirmou, nesta sexta-feira, o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Comércio e Indústria (MDIC), Alessandro Teixeira. "Falar em competitividade no cenário atual é difícil não só para o Brasil, mas para todos os países industrializados", disse Teixeira, citando a desaceleração do comércio exterior da China como uma preocupação geral. Teixeira participa do seminário Política Industrial no Século 21, no BNDES, no Rio de Janeiro.

    Indagado sobre o efeito da recente disparada do dólar sobre o setor industrial, Teixeira disse que ela beneficiará vários segmentos, mas para aqueles que dependem da importação de insumos haverá certamente algum comprometimento da cadeia.

    "Não existe câmbio de equilíbrio. Quem disser que há um câmbio de equilíbrio está mentindo", afirmou. "O câmbio bom depende do segmento". Para o secretário, a questão crucial para a indústria é a redução da volatilidade cambial, que permite ao setor privado se planejar para investir.

    O executivo do MDIC citou setores que vinham sofrendo concorrência desleal de produtos importados, como calçados, confecções e cerâmica, como os que já têm sentido impactos positivos do dólar mais valorizado e melhorado sua competitividade.

    Apesar do cenário global confuso e dos pífios resultados da indústria nacional, Teixeira diz que se mantém otimista em relação à evolução das exportações e da indústria. "Continuo afirmando que este deve ser um dos piores semestres que a indústria deverá ter com certeza. Mas, ainda assim, mesmo sendo um semestre difícil, porque é difícil para a indústria mundial, para a indústria brasileira, eu tenho sido muito otimista com os resultados que temos apresentado, no crescimento da indústria internamente, no crescimento das exportações".

    Até o primeiro quadrimestre, as exportações nacionais cresceram 4,5%, o que seria um indicativo frente à projeção do MDIC de alta de 3,1% das vendas externas em 2012. A estimativa, entretanto, é muito inferior ao crescimento de 26% conseguido pelas exportações em 2012.

    O cenário global explica a distância entre as previsões para os dois anos acredita Teixeira. "A grande diferença este ano é o problema da desaceleração da economia internacional".

    fonte: IG ECONOMIA

    sexta-feira, 11 de maio de 2012

    A partir de hoje (30/4), tirar visto para os EUA fica mais rápido e mais barato

    A partir desta segunda-feira (30) o brasileiro que quiser solicitar o visto norte-americano vai gastar menos tempo e dinheiro. Os gastos para emissão do documento, que chegavam a R$ 350, ficarão em torno de US$ 160 (aproximadamente R$ 280) com a cobrança de uma única taxa. A redução de gastos faz parte de um novo processo de concessão de vistos que inclui também a busca pela redução no tempo do agendamento e das entrevistas.

    Atualmente, a média de espera entre a solicitação e a emissão do visto é de até 40 dias. A expectativa, segundo a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, é que as mudanças ajudem a reduzir esse tempo para cerca de 20 dias.

    O agendamento da entrevista passa a ser feito pelo novo site do Consulado (http://brazil.usvisa-info.com), que entre no ar nesta segunda (30). Em seguida, a embaixada enviará um e-mail detalhando os procedimentos para a obtenção do visto. A entrevista será exigida para quem estiver tirando o visto pela primeira vez ou em casos excepcionais.

    A mudança nos serviço de concessão de vistos faz parte de um novo acordo dos EUA com o Brasil, visando facilitar a entrada dos brasileiros no país. Só em março deste ano foram concedidos 115 mil vistos, 62% a mais do que o registrado no mesmo período de 2011. A Embaixada dos Estados Unidos informou que a expectativa é agilizar atendimentos e aumentar o número atual.

    A próxima etapa das mudanças começa no dia 7 de maio, quando serão inaugurados Centros de Atendimento ao Solicitante de Visto (CASV) em Brasília, em Belo Horizonte, em Recife, no Rio de Janeiro e em São Paulo.


    MUDANÇA NOS VISTOS

    Em 2010, o visto americano passou a ter validade de 10 anos e não mais de 5 para viagens de turismo e de negócios realizadas por brasileiros. Já em janeiro deste ano, os EUA decidiram tornar mais rápida a concessão de vistos para brasileiros. Agora, menores de 16 anos, maiores de 66 anos e quem estiver renovando vistos de negócios e turismo (B1 e B2), trânsito (C1/D), estudante acadêmico (F) e estudante de escola técnica (M) com visto anterior expirado nos últimos 48 meses passarão por um processo simplificado
    A abertura desses centros em mais capitais facilita a vida de quem deseja apenas renovar o visto, já que nesse caso, não haverá necessidade de deslocamento para outras cidades.
    Nesses centros serão coletados os dados biométricos dos solicitantes. Os interessados em obter o visto que tenham menos de 15 anos e mais de 66 não precisam colher impressões digitais, mas devem entregar fotos 5x7.

    As mudanças nos serviços de concessão de vistos a brasileiros incluem ainda a abertura de mais dois consulados: um em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e o outro em Belo Horizonte, Minas Gerais, até o final de 2013.



    fonte: UOL

    Facebook admite não ter faturamento esperado com versão para celular

    "Eles são tão lentos quanto o Google para redes sociais", diz especialista em tecnologia

    AE |
    Às vésperas de seu IPO (oferta inicial de ações), o Facebook admitiu não ter o faturamento esperado com a sua versão para celulares, justamente onde o crescimento da rede social tem sido maior nos últimos meses. Ao mesmo tempo, a gigantesca rede social decidiu inovar ao lançar uma loja de aplicações (apps) para aparelhos móveis e acertar uma parceria com a Microsoft envolvendo o mecanismo de buscas Bing.
    Foto: Justin Sullivan/Getty ImagesFacebook sofre para acompanhar Apple e Google em publicidade nos dispositivos móveis

    "Acreditamos que o aumento no uso do Facebook em aparelhos móveis contribuiu para a recente tendência de crescimento no número de usuários diários ser mais rápido do que o nosso faturamento com publicidade", diz documento da empresa apresentado para a realização do IPO, previsto para acontecer ainda em maio.

    A dificuldade em conseguir gerar receitas por meio de publicidade em celulares tem sido o calcanhar de Aquiles do IPO, com investidores ao longo de toda a semana questionando o CEO, Mark Zuckerberg, e seu braço direito, Sheryl Sandberg, sobre como eles pretendem superar este obstáculo. Ao todo, o Facebook possui cerca de 900 milhões de membros.

    Destes, 488 milhões se conectam à rede social também ou apenas pelo celular e o número não para de crescer. Não há, até agora, uma solução clara para este problema, descrito como a "kryptonita" de Zuckerberg pelo analista Mathew Ingram, que mantém um blog de tecnologia no site da revista Bloomberg Business Week.

    Nos últimos anos, o Facebook desenvolveu uma série de mecanismos para atrair anunciantes em seu site, mas ficou para trás no mercado de celular. O especialista em tecnologia Eric Jackson, em artigo na Forbes, afirma em tom alarmista que o Facebook não está preparado para a era do uso da web em celulares. "Levando em conta a demora do Facebook para entrar no mundo da telefonia móvel, dá para prever que eles serão tão lentos quanto o Google para redes sociais", escreveu, deixando de ser uma estrela da tecnologia como já aconteceu com o Yahoo e a AOL.

    Os novos produtos têm sido lançados diretamente em forma de apps para celulares, como o Instagram, adquirido recentemente por US$ 1 bilhão pelo Facebook. Poucas start ups do Silicon Valley se concentram no desenvolvimento de sites. Uma das saídas paralelas para resolver este obstáculo foi o lançamento de uma loja de aplicações para celular ontem. O nome será App Center. Diferentemente de suas rivais, como a App Store, da Apple, esta iniciativa não terá o objetivo de ganhar dinheiro, mas de disponibilizar aplicações que sejam diretamente ligadas ao Facebook, com o uso do login para a rede social.

    Desta forma, a empresa de Zuckerberg tentaria manter, nos aparelhos móveis, o mesmo controle que já possui nos computadores. Em outra ação anunciada ontem, o Facebook fez uma parceria com a Microsoft para fortalecer o Bing, um mecanismo de buscas que compete com o Google e passará a ter ligações com a rede social.

    Neste mês, será realizado o IPO da empresa. O preço das ações deve variar entre US$ 28 e US$ 35. Caso obtenha sucesso na oferta, o Facebook terá um valor de mercado entre US$ 77 bilhões e US$ 96 bilhões. Ao todo, Zuckerberg espera levantar cerca de US$ 10,6 bilhões ao abrir o seu capital na bolsa. (Gustavo Chacra, correspondente)

    fonte: IG ECONOMIA

    “Daqui a um mês vamos reavaliar os juros”, afirma Caixa

    Banco sinaliza com novos cortes nas taxas se reduções já realizadas baterem a meta de "roubar clientes" de concorrentes

    Nivaldo Souza, iG Brasília |
    Após realizar ontem uma nova redução em taxas de juros, a Caixa Econômica Federal promete manter o ritmo de queda nas alíquotas de empréstimos e financiamentos dentro do Programa Melhor Crédito. “Daqui a um mês vamos avaliar os resultados para ver se houve crescimento da base de clientes em escala e novos negócios (para fazer novos cortes nos juros)”, afirma o diretor de pessoa jurídica, Roberto Derzie.

    Em entrevista ao iG Economia, embora evite formalizar a promessa, o executivo sinaliza que “não está na hora da diretriz recuar” na direção de reduzir as alíquotas. Ele indica que o crescimento de 39,2% na concessão de crédito no primeiro mês do Caixa Melhor Crédito respalda uma nova investida contra os juros. “O primeiro balanço sinaliza que estamos na trajetória esperada”, avalia Derzie. “E não vamos voltar atrás e aumentar taxas que já baixamos”, afirma.




    A postura agressiva contra os juros além de atender demanda expressa da presidenta Dilma Rousseff, como parte da estratégia do Planalto para pressionar a queda no spread do sistema financeiro, é acompanhada pela meta interna de ampliar o número de clientes. “Estamos em numa trajetória onde podemos duplicar a base de clientes”, garante.

    O presidente da Caixa, Jorge Hereda, disse recentemente que a meta é somar 2 milhões de novos clientes até o final deste ano.



    Portabilidade para empresas
    A oferta de taxas menores sobre o crédito e o financiamento ganha, assim, peso para "roubar" clientes de concorrentes interessados na portabilidade que garante ao consumidor o direito de migrar de banco. "É muito caro roubar um cliente de outro banco", observa o diretor da Caixa.

    As portabilidade empresarial também é alvo da investida do banco. Segundo Derzie, as empresas já aumentaram em 1.300% a contratação de crédito após a redução nos juros de linhas de capital de giro iniciada em abril, atingindo cerca de R$ 3,6 bilhões em volume de negócios.

    Não à toa, a Caixa apresentou ontem alíquotas menores para antecipação de recebíveis de cartões de crédito (passa de 1,36% para 1% ao mês) de olho em empresas do ramo de varejo. Para atrair as contas de cartões usados pelos consumidores para pagar suas compras, o banco está oferecendo isenção de taxas por seis meses sobre o custo da operação de cobraça efetuada por empresas. Além disso, por três meses não irá cobrar o valor exigido para instalar a máquina necessária para o cliente pagar com cartão. “Queremos trazer novas empresas do comércio varejista para a Caixa”, diz Derzie.
    O movimento acompanha o aumento na disposição de capital de giro, recurso emprestado para que a empresas tenham dinheiro à mão para administrar seu fluxo de caixa. A linha foi turbinada em R$ 8 bilhões em abril. “Estamos com um nível de R$ 200 milhões por dia em limite de crédito só no produto capital de giro”, conta.

    A inadimplência temida pelos bancos privados, segundo ele, não é um risco. “Esse aumento não existiu na Caixa (desde a redução nos juros)”, garante o diretor.

    fonte: IG ECONOMIA 

    quinta-feira, 10 de maio de 2012

    Planeje-se para aproveitar os cortes das taxas de juros

    Antes de tomar empréstimos e sair às compras, o consumidor deve pesquisar e fazer algumas contas. Veja dicas de especialistas

    Thatiane Faria Barroso, especial para o iG |
    Foto: Getty ImagesAntes de fechar o financiamento, consumidor precisa ter certeza de que vai conseguir pagar
    A recente redução nas taxas de juros de diversos bancos no País deve ser analisada com cuidado. Antes de ser considerada uma oportunidade para comprar aquele tão desejado carro, a casa própria ou mesmo algum outro produto que não estava na programação da renda mensal. Especialistas aconselham a ter paciência, fazer as contas e pesquisar muito antes de iniciar um crédito, principalmente se já estiver endividado com outros financiamentos.

    “Antes de tudo é preciso pensar: o que estou querendo comprar agrega valor a minha vida? Eu preciso daquilo?”, aponta Reinaldo Domingos, educador financeiro da DSOP. Segundo ele, qualquer financiamento leva à dívida, portanto, se puder esperar para pagar algum valor à vista, é melhor. Para conseguir um crédito consciente, Domingos afirma que é preciso que o consumidor tenha certeza que conseguirá honrar seu compromisso financeiro.

    Para isso, ele indica alguns itens que devem ser considerados antes de realizar a compra, mesmo considerando a queda nas taxas de juros.

    1 - Faça uma reunião familiar para descobrir efetivamente o que a família necessita
    2 - Realize uma “faxina financeira”, isto é, um diagnóstico para descobrir quais são os excessos que podem ser cortados. Poupar é sempre uma boa estratégia para não se enrolar
    3 - Estabeleça sonhos por períodos: até um ano, 10 anos ou mais de 10 e estudar quanto custa cada um deles
    4 - Faça o orçamento financeiro mensal, mesmo que simples, mas considerando toda receita e todos os gastos

    Apesar de não existir uma fórmula concreta, o ideal é não comprometer mais do que 20% da renda com financiamentos, afirma Domingos.



    Os novos juros valem para você?

    Depois de pensar nas dicas de Domingos, o consumidor que pretende tomar empréstimos deve verificar se as reduções de juros se aplicam a ele.

    No mês passado, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, seguidos dos bancos privados, iniciaram reduções nas taxas de juros. No entanto, grande parte dos brasileiros não se enquadra no perfil de quem pagará apenas a taxa mínima, explica José Dutra Vieira Sobrinho, economista do Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon-SP).

    O Banco do Brasil, por exemplo, reduziu a taxa mínima de juros do financiamento de veículos (leves) de 1,24% ao mês para 0,99% ao mês. No entanto, a alíquota máxima para o financiamento de veículos chega a 2,65% ao mês. “Quem consegue a taxa mínima é aquele cliente que possui um relacionamento antigo com o banco, quem tem dinheiro aplicado, títulos de capitalização e não tem outras dívidas”, completa Dutra.

    Por isso, o consumidor deve observar a taxa que vale para o seu caso, quando for pesquisar o financiamento, e verificar a possibilidade de conseguir taxas menores em outras instituições. O Itaú, por exemplo, também cortou sua taxa mínima para 0,99% ao mês para o financiamento dos veículos leves. Neste mesmo item, o Bradesco reduziu a taxa mínima de 1,35% para 0,97% e a Caixa para 0,98% ao mês, mesmo percentual do HSBC.

    Foto: Getty ImagesÉ preciso comparar: taxas do cartão de crédito vão de 2,49% ao mês a 15% ao mês
     
     
    Vilões
    Apesar de os veículos e a casa própria sempre virem à mente quando se fala em obter um financiamento, são as taxas de juros do cheque especial e o rotativo do cartão de crédito que mais impactam o bolso dos brasileiros, na visão do economista da Corecon. E como essas duas modalidades de empréstimos variam bastante de acordo com o banco e cliente, é sempre bom pesquisar antes de tomar o dinheiro emprestado.

    O rotativo dos cartões de crédito apresentam taxas desde 2,49% ao mês, apresentadas pelo Bradesco no último corte de juros realizado pelo banco, para cartões emitidos em parceria redes varejistas e com prazo de até 24 meses, até cerca de 15%, dependendo do perfil da pessoa.

    A recomendação de Dutra é pagar a fatura completa do cartão na data e evitar fazer o pagamento do mínimo, o que apenas empurra a dívida para frente. Para quem não conseguir quitar a parcela completa ou quem estiver com pendências no cheque especial, a melhor opção pode ser renegociar a dívida.

    Com as taxas de juros reduzidas em algumas modalidades, como o crédito pessoal, pode-se adquirir algum outro tipo de empréstimo, zerar o valor devido no cartão e pagar prestações em outra categoria de crédito com juros mais brandos.

    Tudo isso deve ser conversado com o gerente do banco ou até negociado com outras instituições financeiras, dependendo dos cortes efetuados por cada uma delas, a partir de pesquisas de taxas específicas para o seu perfil, avalia o especialista.





    Crédito Imobiliário

    Já na categoria habitacional, o momento pode ser propício para iniciar um financiamento, na opinião de Claudio Gonçalves, professor do MBA de Gestão de Risco da Escola de Negócios Trevisan.

    Mas ele e outros especialistas reforçam que antes de buscar o crédito também é preciso uma avaliação da situação financeira. Se já estiver endividado, é melhor esperar.

    Para quem já está com planos de comprar a casa própria, no entanto, “este é o momento oportuno. A tendência é que as taxas possam cair ainda mais até o final do ano”, avalia.

    Entre os exemplos de taxas menores está a Caixa, cujo juro cobrado para imóveis com valores até R$ 500 mil caiu de 10% para até 7,8% ao ano mais TR (Taxa Referencial), dependendo do relacionamento do cliente com o banco.




    Se o comprador decidir aproveitar a oportunidade, além de avaliar sua situação financeira atual ele também deve ter em mente que vai criar um compromisso por anos, explica Gonçalves. Será preciso mais atenção na organização das contas para não perder o controle.

    É preciso, por exemplo, que os consumidores tenham mais consciência sobre as suas contas e sobre o crédito em geral, afirma o educador financeiro Domingos. “Muitas pessoas não se preocupam com os juros, só enxergam se a prestação cabe ou não no bolso," aponta o professor da Trevisan. Por esse motivo, podem pagar muito mais do que deveriam em algum bem.

    Antes de sair tomando diversos empréstimos e se lançar às compras, os especialistas recomendam também a busca de mais informações sobre o assunto, em cursos de educação financeira, livros ou na internet. Diversas entidades oferecem palestras gratuitas de finanças pessoais, como a BM&FBovespa e o Procon. Além disso, os bancos e as bandeiras de cartões de crédito também têm seções em seus sites que ensinam como se organizar, controlar as contas e tomar crédito de forma consciente.


    Para saber mais sobre o tema, veja a página de Finanças Pessoais do iG.

    fonte: IG ECONOMIA