sexta-feira, 11 de maio de 2012

Facebook admite não ter faturamento esperado com versão para celular

"Eles são tão lentos quanto o Google para redes sociais", diz especialista em tecnologia

AE |
Às vésperas de seu IPO (oferta inicial de ações), o Facebook admitiu não ter o faturamento esperado com a sua versão para celulares, justamente onde o crescimento da rede social tem sido maior nos últimos meses. Ao mesmo tempo, a gigantesca rede social decidiu inovar ao lançar uma loja de aplicações (apps) para aparelhos móveis e acertar uma parceria com a Microsoft envolvendo o mecanismo de buscas Bing.
Foto: Justin Sullivan/Getty ImagesFacebook sofre para acompanhar Apple e Google em publicidade nos dispositivos móveis

"Acreditamos que o aumento no uso do Facebook em aparelhos móveis contribuiu para a recente tendência de crescimento no número de usuários diários ser mais rápido do que o nosso faturamento com publicidade", diz documento da empresa apresentado para a realização do IPO, previsto para acontecer ainda em maio.

A dificuldade em conseguir gerar receitas por meio de publicidade em celulares tem sido o calcanhar de Aquiles do IPO, com investidores ao longo de toda a semana questionando o CEO, Mark Zuckerberg, e seu braço direito, Sheryl Sandberg, sobre como eles pretendem superar este obstáculo. Ao todo, o Facebook possui cerca de 900 milhões de membros.

Destes, 488 milhões se conectam à rede social também ou apenas pelo celular e o número não para de crescer. Não há, até agora, uma solução clara para este problema, descrito como a "kryptonita" de Zuckerberg pelo analista Mathew Ingram, que mantém um blog de tecnologia no site da revista Bloomberg Business Week.

Nos últimos anos, o Facebook desenvolveu uma série de mecanismos para atrair anunciantes em seu site, mas ficou para trás no mercado de celular. O especialista em tecnologia Eric Jackson, em artigo na Forbes, afirma em tom alarmista que o Facebook não está preparado para a era do uso da web em celulares. "Levando em conta a demora do Facebook para entrar no mundo da telefonia móvel, dá para prever que eles serão tão lentos quanto o Google para redes sociais", escreveu, deixando de ser uma estrela da tecnologia como já aconteceu com o Yahoo e a AOL.

Os novos produtos têm sido lançados diretamente em forma de apps para celulares, como o Instagram, adquirido recentemente por US$ 1 bilhão pelo Facebook. Poucas start ups do Silicon Valley se concentram no desenvolvimento de sites. Uma das saídas paralelas para resolver este obstáculo foi o lançamento de uma loja de aplicações para celular ontem. O nome será App Center. Diferentemente de suas rivais, como a App Store, da Apple, esta iniciativa não terá o objetivo de ganhar dinheiro, mas de disponibilizar aplicações que sejam diretamente ligadas ao Facebook, com o uso do login para a rede social.

Desta forma, a empresa de Zuckerberg tentaria manter, nos aparelhos móveis, o mesmo controle que já possui nos computadores. Em outra ação anunciada ontem, o Facebook fez uma parceria com a Microsoft para fortalecer o Bing, um mecanismo de buscas que compete com o Google e passará a ter ligações com a rede social.

Neste mês, será realizado o IPO da empresa. O preço das ações deve variar entre US$ 28 e US$ 35. Caso obtenha sucesso na oferta, o Facebook terá um valor de mercado entre US$ 77 bilhões e US$ 96 bilhões. Ao todo, Zuckerberg espera levantar cerca de US$ 10,6 bilhões ao abrir o seu capital na bolsa. (Gustavo Chacra, correspondente)

fonte: IG ECONOMIA

“Daqui a um mês vamos reavaliar os juros”, afirma Caixa

Banco sinaliza com novos cortes nas taxas se reduções já realizadas baterem a meta de "roubar clientes" de concorrentes

Nivaldo Souza, iG Brasília |
Após realizar ontem uma nova redução em taxas de juros, a Caixa Econômica Federal promete manter o ritmo de queda nas alíquotas de empréstimos e financiamentos dentro do Programa Melhor Crédito. “Daqui a um mês vamos avaliar os resultados para ver se houve crescimento da base de clientes em escala e novos negócios (para fazer novos cortes nos juros)”, afirma o diretor de pessoa jurídica, Roberto Derzie.

Em entrevista ao iG Economia, embora evite formalizar a promessa, o executivo sinaliza que “não está na hora da diretriz recuar” na direção de reduzir as alíquotas. Ele indica que o crescimento de 39,2% na concessão de crédito no primeiro mês do Caixa Melhor Crédito respalda uma nova investida contra os juros. “O primeiro balanço sinaliza que estamos na trajetória esperada”, avalia Derzie. “E não vamos voltar atrás e aumentar taxas que já baixamos”, afirma.




A postura agressiva contra os juros além de atender demanda expressa da presidenta Dilma Rousseff, como parte da estratégia do Planalto para pressionar a queda no spread do sistema financeiro, é acompanhada pela meta interna de ampliar o número de clientes. “Estamos em numa trajetória onde podemos duplicar a base de clientes”, garante.

O presidente da Caixa, Jorge Hereda, disse recentemente que a meta é somar 2 milhões de novos clientes até o final deste ano.



Portabilidade para empresas
A oferta de taxas menores sobre o crédito e o financiamento ganha, assim, peso para "roubar" clientes de concorrentes interessados na portabilidade que garante ao consumidor o direito de migrar de banco. "É muito caro roubar um cliente de outro banco", observa o diretor da Caixa.

As portabilidade empresarial também é alvo da investida do banco. Segundo Derzie, as empresas já aumentaram em 1.300% a contratação de crédito após a redução nos juros de linhas de capital de giro iniciada em abril, atingindo cerca de R$ 3,6 bilhões em volume de negócios.

Não à toa, a Caixa apresentou ontem alíquotas menores para antecipação de recebíveis de cartões de crédito (passa de 1,36% para 1% ao mês) de olho em empresas do ramo de varejo. Para atrair as contas de cartões usados pelos consumidores para pagar suas compras, o banco está oferecendo isenção de taxas por seis meses sobre o custo da operação de cobraça efetuada por empresas. Além disso, por três meses não irá cobrar o valor exigido para instalar a máquina necessária para o cliente pagar com cartão. “Queremos trazer novas empresas do comércio varejista para a Caixa”, diz Derzie.
O movimento acompanha o aumento na disposição de capital de giro, recurso emprestado para que a empresas tenham dinheiro à mão para administrar seu fluxo de caixa. A linha foi turbinada em R$ 8 bilhões em abril. “Estamos com um nível de R$ 200 milhões por dia em limite de crédito só no produto capital de giro”, conta.

A inadimplência temida pelos bancos privados, segundo ele, não é um risco. “Esse aumento não existiu na Caixa (desde a redução nos juros)”, garante o diretor.

fonte: IG ECONOMIA 

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Planeje-se para aproveitar os cortes das taxas de juros

Antes de tomar empréstimos e sair às compras, o consumidor deve pesquisar e fazer algumas contas. Veja dicas de especialistas

Thatiane Faria Barroso, especial para o iG |
Foto: Getty ImagesAntes de fechar o financiamento, consumidor precisa ter certeza de que vai conseguir pagar
A recente redução nas taxas de juros de diversos bancos no País deve ser analisada com cuidado. Antes de ser considerada uma oportunidade para comprar aquele tão desejado carro, a casa própria ou mesmo algum outro produto que não estava na programação da renda mensal. Especialistas aconselham a ter paciência, fazer as contas e pesquisar muito antes de iniciar um crédito, principalmente se já estiver endividado com outros financiamentos.

“Antes de tudo é preciso pensar: o que estou querendo comprar agrega valor a minha vida? Eu preciso daquilo?”, aponta Reinaldo Domingos, educador financeiro da DSOP. Segundo ele, qualquer financiamento leva à dívida, portanto, se puder esperar para pagar algum valor à vista, é melhor. Para conseguir um crédito consciente, Domingos afirma que é preciso que o consumidor tenha certeza que conseguirá honrar seu compromisso financeiro.

Para isso, ele indica alguns itens que devem ser considerados antes de realizar a compra, mesmo considerando a queda nas taxas de juros.

1 - Faça uma reunião familiar para descobrir efetivamente o que a família necessita
2 - Realize uma “faxina financeira”, isto é, um diagnóstico para descobrir quais são os excessos que podem ser cortados. Poupar é sempre uma boa estratégia para não se enrolar
3 - Estabeleça sonhos por períodos: até um ano, 10 anos ou mais de 10 e estudar quanto custa cada um deles
4 - Faça o orçamento financeiro mensal, mesmo que simples, mas considerando toda receita e todos os gastos

Apesar de não existir uma fórmula concreta, o ideal é não comprometer mais do que 20% da renda com financiamentos, afirma Domingos.



Os novos juros valem para você?

Depois de pensar nas dicas de Domingos, o consumidor que pretende tomar empréstimos deve verificar se as reduções de juros se aplicam a ele.

No mês passado, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, seguidos dos bancos privados, iniciaram reduções nas taxas de juros. No entanto, grande parte dos brasileiros não se enquadra no perfil de quem pagará apenas a taxa mínima, explica José Dutra Vieira Sobrinho, economista do Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon-SP).

O Banco do Brasil, por exemplo, reduziu a taxa mínima de juros do financiamento de veículos (leves) de 1,24% ao mês para 0,99% ao mês. No entanto, a alíquota máxima para o financiamento de veículos chega a 2,65% ao mês. “Quem consegue a taxa mínima é aquele cliente que possui um relacionamento antigo com o banco, quem tem dinheiro aplicado, títulos de capitalização e não tem outras dívidas”, completa Dutra.

Por isso, o consumidor deve observar a taxa que vale para o seu caso, quando for pesquisar o financiamento, e verificar a possibilidade de conseguir taxas menores em outras instituições. O Itaú, por exemplo, também cortou sua taxa mínima para 0,99% ao mês para o financiamento dos veículos leves. Neste mesmo item, o Bradesco reduziu a taxa mínima de 1,35% para 0,97% e a Caixa para 0,98% ao mês, mesmo percentual do HSBC.

Foto: Getty ImagesÉ preciso comparar: taxas do cartão de crédito vão de 2,49% ao mês a 15% ao mês
 
 
Vilões
Apesar de os veículos e a casa própria sempre virem à mente quando se fala em obter um financiamento, são as taxas de juros do cheque especial e o rotativo do cartão de crédito que mais impactam o bolso dos brasileiros, na visão do economista da Corecon. E como essas duas modalidades de empréstimos variam bastante de acordo com o banco e cliente, é sempre bom pesquisar antes de tomar o dinheiro emprestado.

O rotativo dos cartões de crédito apresentam taxas desde 2,49% ao mês, apresentadas pelo Bradesco no último corte de juros realizado pelo banco, para cartões emitidos em parceria redes varejistas e com prazo de até 24 meses, até cerca de 15%, dependendo do perfil da pessoa.

A recomendação de Dutra é pagar a fatura completa do cartão na data e evitar fazer o pagamento do mínimo, o que apenas empurra a dívida para frente. Para quem não conseguir quitar a parcela completa ou quem estiver com pendências no cheque especial, a melhor opção pode ser renegociar a dívida.

Com as taxas de juros reduzidas em algumas modalidades, como o crédito pessoal, pode-se adquirir algum outro tipo de empréstimo, zerar o valor devido no cartão e pagar prestações em outra categoria de crédito com juros mais brandos.

Tudo isso deve ser conversado com o gerente do banco ou até negociado com outras instituições financeiras, dependendo dos cortes efetuados por cada uma delas, a partir de pesquisas de taxas específicas para o seu perfil, avalia o especialista.





Crédito Imobiliário

Já na categoria habitacional, o momento pode ser propício para iniciar um financiamento, na opinião de Claudio Gonçalves, professor do MBA de Gestão de Risco da Escola de Negócios Trevisan.

Mas ele e outros especialistas reforçam que antes de buscar o crédito também é preciso uma avaliação da situação financeira. Se já estiver endividado, é melhor esperar.

Para quem já está com planos de comprar a casa própria, no entanto, “este é o momento oportuno. A tendência é que as taxas possam cair ainda mais até o final do ano”, avalia.

Entre os exemplos de taxas menores está a Caixa, cujo juro cobrado para imóveis com valores até R$ 500 mil caiu de 10% para até 7,8% ao ano mais TR (Taxa Referencial), dependendo do relacionamento do cliente com o banco.




Se o comprador decidir aproveitar a oportunidade, além de avaliar sua situação financeira atual ele também deve ter em mente que vai criar um compromisso por anos, explica Gonçalves. Será preciso mais atenção na organização das contas para não perder o controle.

É preciso, por exemplo, que os consumidores tenham mais consciência sobre as suas contas e sobre o crédito em geral, afirma o educador financeiro Domingos. “Muitas pessoas não se preocupam com os juros, só enxergam se a prestação cabe ou não no bolso," aponta o professor da Trevisan. Por esse motivo, podem pagar muito mais do que deveriam em algum bem.

Antes de sair tomando diversos empréstimos e se lançar às compras, os especialistas recomendam também a busca de mais informações sobre o assunto, em cursos de educação financeira, livros ou na internet. Diversas entidades oferecem palestras gratuitas de finanças pessoais, como a BM&FBovespa e o Procon. Além disso, os bancos e as bandeiras de cartões de crédito também têm seções em seus sites que ensinam como se organizar, controlar as contas e tomar crédito de forma consciente.


Para saber mais sobre o tema, veja a página de Finanças Pessoais do iG.

fonte: IG ECONOMIA

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Dólar fecha a R$ 1,9620, maior valor desde 14 de julho de 2009

O dólar manteve-se em forte alta nesta quarta-feira. A aversão ao risco fez com que a moeda fechasse na máxima do dia, de R$ 1,9620, com ganho de 1,29%. O valor da moeda é o maior desde 14 julho de 2009, quando havia ficado em R$ 1,9690.

Também contribuiu para o avanço da divisa norte-americana o recuo breve das taxas curtas projetadas pelos DIs na parte da manhã. Em grande medida, o movimento do dólar no mercado doméstico acompanhou a deterioração do sentimento dos investidores no exterior, com os índices acionários em queda, diante do temor de ruptura na zona do euro.

No balcão, na mínima do dia, o dólar foi a R$ 1,9510. Na BM&F, a moeda spot encerrou com alta de 1,21%, a R$ 1,9604 (preliminar). O Banco Central continuou fora do mercado de câmbio à vista. A mais recente atuação para compra da moeda foi no dia 27 de abril.

A Grécia e os bancos na Espanha permaneceram no foco dos investidores. Analistas internacionais observam que o impasse político na Grécia faz com que aumente a percepção de que este pode ser o início da saída da Gréciada zona do euro. Os representantes de países da região concordaram em liberar 4,2 bilhões de euros para a Grécia na quinta-feira.

No mercado doméstico, dados do BC apontam que o fluxo cambial foi positivo em US$ 6,588 bilhões em abril. Na primeira semana de maio, porém, US$ 1,787 bilhão deixou o País. Os números do BC também mostram que os bancos encerraram o mês de abril com posição comprada no mercado cambial de US$ 5,999 bilhões, número 3,5% maior do que a posição comprada verificada em março, quando as instituições financeiras terminaram o mês com US$ 5,794 bilhões. O BC também informou que a compra de dólares no mercado à vista (spot) reforçou as reservas internacionais em US$ 7,223 bilhões em abril.

SABE QUAL É O PAÍS NO QUAL MAIS SE PAGA IMPOSTOS ?

Finlândia, Noruega, Suécia? Nenhum dos tradicionais fortes cobradores de taxas lidera a lista elaborada pela auditoria KPMG

iG São Paulo | - Atualizada às
A crise financeira na Europa e nos Estados Unidos com reflexos no aumento brutal da dívida pública aliada a um cenário de eleições este ano trouxe à tona o debate sobre a cobrança de impostos.

Um levantamento elaborado pela empresa de consultoria e auditoria KPMG em 2011, com 96 países, mostra os que mais cobram mais imposto de renda de seus habitantes.

Países do Norte da Europa como Suécia e Dinamarca aparecem no topo da lista. Mas a liderança, segundo a KPMG, ficou com Aruba.
Foto: Getty ImagesA colorida capital Oranjestad concentra a grande parte dos turistas que visitam Aruba

A ilha caribenha é território holandês e tem a maior taxa de imposto de renda no mundo. A taxa máxima atual é de 59%. Pessoas casadas têm uma taxa menor, em torno de 55%.

Além da taxação sobre a renda, em Aruba existe uma série de impostos de seguridade social, que faz com que a região seja conhecida por ter um dos mais altos padrões de vida no Caribe.

A crise da dívida da Europa está forçando alguns países a aumentar impostos. A Espanha, por exemplo, aumentou a sua taxa de imposto para pessoas físicas em 2 pontos percentuais, para 45% no ano passado. O candidato recém-eleito pelo Partido Socialista da França, François Hollande, também está propondo ampliar impostos para os mais ricos.

Nos EUA, o presidente Barack Obama propôs a chamada “regra de Buffett”, que visa garantir que famílias que ganham mais de US$ 1 milhão paguem mais impostos proporcionalmente que famílias de classe média. Os republicanos se opuseram à proposta, argumentando que ela vai prejudicar a recuperação do crescimento da economia americana.

Mas há muitos países com o nível de impostos superior aos 35% praticados nos EUA. Na verdade, os EUA estão classificados 23º lugar entre os países pesquisados pela KPMG.



Conheça quem são os países com os impostos mais elevados.

http://economia.ig.com.br/2012-05-09/sabe-qual-e-o-pais-no-qual-mais-se-paga-impostos.html


FONTE: IG ECONOMIA

Termina hoje prazo para regularizar título de eleitor

Termina hoje, quarta-feira, 9, o prazo para os eleitores solicitarem um novo título ou a transferência do mesmo para poder votar nas eleições municipais deste ano, marcadas para 7 de outubro.


Durante o final de semana, os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) fizeram plantão para atender a demanda e facilitar as solicitações dos eleitores.

Quem completa 16 anos até o dia da eleição pode pedir o documento para votar pela primeira vez, apesar de o voto ser facultativo para menores de 18. Para isso é preciso ir ao cartório eleitoral levando o documento de identidade, comprovante de endereço e certificado de quitação militar para homens entre 18 e 45 anos. Para transferir o título é preciso levar também o título de eleitor. Carteira de motorista e passaporte não são aceitos como documento de identidade.

Veja abaixo detalhes do atendimento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de cada Estado:

TRE-AC

Em todas as escolas o atendimento ocorre de 8h às 18h até o dia do fechamento do cadastro eleitoral.

TRE-AM

Os cadastros podem ser feitos nos seguintes locais:

Centro de Convivência da Família Padre Pedro Vignola (Cidade Nova), das 8h às 13h

Centro de Convivência da Família Magdalena Arce Daou (Santo Antônio), das 8h às 13h

Clube do Trabalhador - Sesi (São José), das 8h às 13h

Central de Atendimento ao Eleitor - TRE, das 7h às 18h

TRE-AP

Atendimento das 8h às 18h, na Casa da Cidadania e em todos os cartórios eleitorais do Estado. Os eleitores de Macapá também contam com os serviços nos Postos do Super Fácil das Zonas Norte e Sul.

TRE-BA

Na Bahia o atendimento ao eleitor será nas centrais de atendimento e nos cartórios eleitorais das 8h às 18h. O plantão segue ininterruptamente, até o final do prazo, no mesmo horário nos cartórios e centrais de atendimento da capital e do interior. Nos postos de atendimento dos SACs o horário será normal, seguindo a jornada de cada uma das unidades.

TRE-CE

O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará montou esquema especial, em Fortaleza, para atender aos eleitores na reta final do alistamento eleitoral. Até 9 de maio, o atendimento está sendo feito no Ginásio Paulo Sarasate, o que aumenta em cinco vezes a capacidade de atendimento aos eleitores que precisam regularizar o título. O atendimento será das 8h às 18h. O TRE também tira dúvidas dos eleitores pelo telefone 148, que funcionará das 8h às 19h.

TRE-ES

Desde o dia 3, todos os cartórios eleitorais do Espírito Santo estão atendendo em horário integral, das 9h às 18h. O procedimento continua neste último dia.

TRE-GO

Em Goiânia, os sete postos de atendimento (três centrais do eleitor e quatro unidades do Vapt Vupt), abrem de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h nas centrais, e das 7h às 19h nas unidades do Vapt Vupt.

Os cartórios das cidades do interior estão abertos de segunda a sexta-feira. Alguns também atendem eleitores aos finais de semana, realizando atendimentos itinerantes em diversos municípios goianos.

TRE-MA

No Maranhão os fóruns eleitorais e os cartórios eleitorais de São Luis e do interior do Estado permanecerão abertos, em regime de plantão, até 9 de maio, das 8h às 19h, ininterruptamente.

TRE-MT

O eleitor do Mato Grosso deve comparecer a um cartório eleitoral ou Central de Atendimento das 9h às 18h.

TRE-MS

Os cartórios ficarão abertos das 8h às 18h. A Central de Atendimento ao Eleitor, na capital, também funciona normalmente das 8h às 18h.

TRE-MG

Cartórios eleitorais fizeram plantão durante a semana e continuam com o atendimento das 8 às 18h nesta quarta. Mais informações pelo Disque-Eleitor: (31) 3291-0004 ou 148 (para Grande BH).

TRE-PA

No Pará, além da Central de Atendimento ao Eleitor (CAE), na Pedreira, e dos quatro postos de atendimento localizados no Guamá, Jurunas, Central de Atendimento ao Cidadão - CAC/Alepa, Mosqueiro, e cartórios do interior, o eleitor terá uma nova opção de atendimento: o posto do TRE, localizado nas dependências do Departamento de Trânsito do Pará (Detran-PA), na Augusto Montenegro.

O expediente foi ampliado para as 18h em todos os postos de atendimento e cartórios da capital e interior do estado.

TRE-PB

As Centrais de Atendimento ao Eleitor de todo o Estado funcionam das 8h às 18h.

TRE-PR

A Central de Atendimento ao Eleitor de Curitiba, localizada na Rua João Parolin, nº 55, no Prado Velho, e os cartórios eleitorais funcionam normalmente, das 9h às 18h.

TRE-PI

Cartórios eleitorais funcionarão das 8h às 18h, sem interrupção.

TRE-RN

Cartórios eleitorais em Natal trabalham, das 8h às 18h. No interior, expediente vai até as 15h.

TRE-RS

As Centrais de Atendimento ao Eleitor de todo o Estado funcionam das 9h às 19h.

TRE-RR

Cartórios eleitorais e as centrais de atendimento ao eleitor estão trabalhando em regime de plantão. Confira as datas e os endereços.

TRE-SC

Cartórios eleitorais e as centrais de atendimento ao eleitor estão trabalhando em regime de plantão. Confira as datas e os endereços.

TRE-SP

Cartórios funcionam das 9h às 18h em todo o Estado.

TRE-SE

Cartórios eleitorais e as centrais de atendimento ao eleitor de Aracaju funcionarão das 8h às 18h. O eleitor da capital tem ainda a opção de resolver a sua situação durante a Ação Global, que acontece neste final de semana na Escola Roberto Simonsen, situada na rua Pará, no bairro 18 do Forte, das 8h às 17h.

TRE-TO

Cartórios eleitorais e as centrais de atendimento ao eleitor estão trabalhando em regime de plantão. Confira as datas e os endereços.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Extratos da poupança começam a ser emitidos com a nova regra

SÃO PAULO - Os poupadores que possuem conta poupança já devem começar a receber os extratos da conta considerando as novas regras anunciadas na semana passada.


Segundo a nova regra, os bancos serão obrigados a diferenciar o saldo dos depósitos efetuados na caderneta de poupança até o dia 3 de maio de 2012 e aqueles feitos a partir do dia 4 de maio, data em que entrou em vigor a nova remuneração da caderneta. A informação consta na Medida Provisória publicada na última sexta-feira (4) no DOU (Diário Oficial da União).



Privado

De acordo com o Bradesco, a partir de hoje (8), seus clientes deverão receber o documento contendo o saldo total, o valor da poupança antiga e o valor com as novas regras, previstas na Medida Provisória 567.

Segundo a Instituição, o valor sacado será retirado prioritariamente do saldo dos depósitos realizados a partir de 4 de maio. Somente depois que o saldo antigo se esgotar é que os saques serão descontados do saldo mais recente.




Públicos

Já o Banco do Brasil explicou que no caso dos saldos existentes até 3 de maio, não houve mudanças no rendimento, mas o poupador não poderá mais realizar depósitos na conta antiga. Dessa forma, os novos depósitos serão registrados de forma separada das cadernetas de poupança antigas.

De acordo com o BB, o cliente que realizar depósitos a partir de 4 de maio passa a ter duas variações de poupança – a 01 (regra antiga) e a 51 (regra nova). “Assim, se ele tinha a variação 01, agora passa a ter a variação 51 também. E, ao solicitar um extrato, independentemente da variação escolhida, ele receberá em um mesmo documento os extratos das duas variações da poupança”, informa a Instituição.

Segundo a simulação do banco, se o cliente tinha saldo de R$ 1,5 mil na poupança antiga (variação 01), em 3 de maio, e fez um depósito de R$ 500 no dia 7 deste mês (variação 51), seu extrato apresentará a movimentação das duas contas de poupança separadamente, constando, inclusive, a forma como foi calculado cada rendimento.

Já na Caixa, o novo extrato da poupança já está disponível, nele está reunido informações sobre os depósitos antigos e os novos. Nos saques, o sistema dará preferência para os depósitos mais recentes.



Novas regras

Caso deseje, o poupador poderá optar pelo saque do dinheiro depositado antes do dia 4 de maio. Para isso, o titular da conta deve manifestar sua escolha.

De acordo com a Agência Brasil, a nova regra da poupança, estabelece uma mudança na remuneração quando a taxa básica de juros, a Selic, estiver em 8,5% ao ano ou menor do que esse patamar. Nesse caso, o rendimento passa a ser 70% da Selic mais a TR (Taxa Referencial). Atualmente, a Selic está em 9% ao ano. Assim, a remuneração continua sendo 0,5% ao mês mais a TR.

Sete empresas brasileiras estão entre as 500 maiores do mundo

Petrobras é 34ª na lista da Fortune; Banco do Brasil, Bradesco, Vale, JBS, Itaúsa e Ultrapar completam o time


Olívia Alonso, iG São Paulo | 08/07/2011 10:52


Foto: AE Ampliar
Plataforma da Petrobras: brasileira é 34ª maior do mundo


Petrobras, Banco do Brasil, Bradesco, Vale, JBS, Itaúsa e Ultrapar são as representantes brasileiras no ranking das 500 maiores companhias do mundo, divulgado pela revista Fortune na última quinta-feira. No ano passado, o Brasil tinha o mesmo número de empresas na lista, mas a ordem era outra.
Com receita de US$ 120 bilhões (R$ 187,2 bilhões), a Petrobras é a primeira a aparecer, na 34ª posição. A próxima é o Banco do Brasil, em 117º lugar, com um faturamento de US$ 62,8 bilhões (R$ 97,9 bilhões). O Bradesco ocupa a 156ª posição, com US$ 53 bilhões (R$ 82,7 bilhões), seguido pela Vale, que está no 186º lugar (US$ 45,3 bilhões, ou R$ 70,7 bilhões).
O JBS está na 306ª posição (US$ 31,3 bilhões, R$ 48,8 bilhões), Itaúsa-Investimentos Itaú na 359ª (US$ 26,9 bilhões, R$ 41,9 bilhões) e Ultrapar na 399ª (US$ 24,1 bilhões, R$ 37,6 bilhões).



A rede Wal-Mart continua como a maior empresa do mundo, com receitas de US$ 408 bilhões (R$ 636 bilhões).

A China tem 69 empresas listadas e ultrapassa o Japão como segundo maior país na Fortune 500, atrás apenas dos Estados Unidos. Das companhias, três estão entre as 10 maiores: Sinopec Group, China National Petroleum Corp e State Grid Corp of China.


Brasileiras na Fortune 500

Faturamento em R$ bilhões
Fortune

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fonte: IG ECONOMIA

Dez maiores empresas do mundo faturaram US$ 2,2 trilhões em 2011

As 500 maiores de acordo com a revista Fortune lucraram US$ 825 bilhões em 2011; conheça as 10 maiores em receita

iG São Paulo | - Atualizada às
Enquanto a economia americana continua patinando para sair da crise global que envolveu todo o mundo em 2008, as maiores companhias do país vão bem, muito bem. Juntas, as 10 maiores companhias do mundo faturaram juntas US$ 2,2 trilhões em 2011. Mesmo aquelas empresas que precisaram de ajuda do poder público para não quebrar, como a General Motors e a Fanny Mae, conseguiram registrar resultados para lá de positivos no ano passado.


Juntas, as 500 maiores empresas listadas pela revista Fortune lucraram US$ 824 bilhões no ano passado, um crescimento de 16,4% em relação a 2010. Essas mesmas companhias geraram um retorno sobre seu capital da ordem de 14,3% em 2011, bem acima da média histórica de 12%.

Em um ano em que o preço mundial do petróleo voltou a subir de forma acentuada era mesmo de se esperar que as petroleiras assumissem a liderança entre as empresas com maior faturamento no ano. E foi isso o que aconteceu em 2011. Das 10 companhias com mais receita, três delas estão ligadas ao setor de combustíveis. Inclusive a campeã, Exxon Mobil, que faturou sozinha no ano passado US$ 453 bilhões.


Abaixo conheça as 10 empresas que mais faturaram em 2011:
10 - Hewlett Packard. A HP fechou o ano com um faturamento de US$ 127 bilhões. Foto: Getty Images9 - Ford. A fabricante de carros norte-americana conquistou a nona posição entre as 500 da Fortune com uma receita de US$ 136 bilhões em 2011. Foto: Getty ImagesPublicidade8 - Fannie Mae. Depois de quase ir a falência, a Fannie Mae está entre 10 empresas que mais faturaram em 2011: US$ 137 bilhões. Foto: Getty Images7 - Berkshire Hathaway. A companhia comandada pelo guru dos investimento, Warren Buffet teve um faturamento de US$ 146 bilhões em 2011. Foto: Getty Images6 - General Electric. O conglomerado americano que fabrica de turbinas de avião a ferros de passar roupa teve vendas de US$ 147 bilhões. Foto: Getty Images5 - General Motors. A GM, que também só não foi à lona por conta de um ajuda do governo americano, foi a quinta empresa a  mais faturar em 2011: US$ 150 bilhões. Foto: Getty Images4 - ConocoPhillips. A alta nos preços do petróleo fez com que empresas como a Conoco assumissem a liderança 2011, quando a empresa faturou: US$ 237 bilhões. Foto: Getty Images3 - Chevron. A petroleira americana viu o faturamento crescer  em 2011 e chegar aos US$ 245 bilhões. Foto: Getty Images2 - Wal-mart. A rede de supermercados conquistou a segunda posição com um faturamento de US$ 446 bilhões. Foto: Getty Images1 - Exxon Mobil. A empresa com maior faturamento entre as 500 da Fortune beneficiou-se da alta do petróleo em 2011 e teve receita de US$ 452 bilhões. Foto: Getty Images
 
 
fonte: IG ECONOMIA

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Estoque alto adia retomada da indústria para 2º semestre

Em abril, um terço dos 31 ramos industriais mais importantes estava com estoques excessivos

AE |
Foto: AEFábrica da WEG, em Santa Catarina: representantes do setor industrial acham o quadro "preocupante"
O lento ajuste dos estoques nas fábricas, provocado pela redução na demanda doméstica e nas exportações, deve adiar a retomada da produção da indústria para o segundo semestre. Em abril, um terço dos 31 ramos industriais mais importantes estava com estoques excessivos, revela a Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação da Fundação Getúlio Vargas (FGV).


- Mais: Medidas de estímulo à indústria 'ajudam', mas não atacam 'raiz do problema'


Dos dez setores, que incluem desde carros e confecções até materiais de construção, seis deles estavam superestocados em setembro de 2011 e continuavam com volume excessivo de produtos no mês passado.

Nem mesmo as decisões tomadas pelo governo para acelerar a economia - como o corte nos juros básicos em 3,5 pontos desde julho de 2011, a reversão das medidas macroprudenciais no fim do ano passado e a tentativa de desobstruir o crédito aumentando a oferta de financiamento mais barato nos bancos oficiais - surtiram efeito até agora para impulsionar a atividade, observa o economista-chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges.

Em março, a produção industrial decepcionou: caiu 0,5% em relação a fevereiro e 2,1% ante março de 2011. Foi a sétima queda anual seguida. De olho nos resultados pífios, o Banco Central mudou o discurso na última ata do Copom em relação à anterior e deixou em aberto a possibilidade de continuar a cortar os juros para acelerar a atividade.




Demanda

No mês passado, quase 70% dos fabricantes de resinas, produto intermediário usado por outras indústrias e que funciona como termômetro de vários setores, tinham estoques excessivos, aponta a FGV. A pesquisa ouviu 1.114 empresas da indústria de transformação como um todo.

Os estoques também pesam no segmento de materiais de construção. Cerca de um terço (32,2%) dos fabricantes de produtos metalúrgicos para construção e 29,2% das indústrias de minerais não metálicos acumulam volumes indesejáveis de produtos. O quadro se repete entre os fabricantes de ônibus e caminhões, confecções, automóveis, embalagens plásticas, nos quais a fatia de empresas superestocada é de 25,1%, 24,1%, 13,6% e de 11,9%, respectivamente.

"A indústria só vai acelerar a produção se a demanda melhorar e os estoques diminuírem", diz o coordenador técnico da sondagem, Jorge Ferreira Braga.

O encalhe é confirmado pelos fabricantes. Roberto Chadad, presidente da Associação Brasileira do Vestuário (Abravest), que representa 25 mil confecções, diz que sobra produto no segmento popular, cujo estoque equivale a 45 dias de venda."O quadro é preocupante", afirma Walter Cover, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Construção (Abramat).

Ele diz que o desempenho do quadrimestre veio abaixo do esperado. Cresceu 3% em relação a 2011 e a expectativa era 5%. "Num primeiro momento, os estoques sobem. O passo seguinte é reduzir produção." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

fonte: IG ECONOMIA

domingo, 6 de maio de 2012

Banco do Brasil anuncia novos cortes de juros para pessoa física

Instituição financeira reduziu as taxas em cheque especial e crédito pessoal; é o terceiro corte do BB realizado em um mês


iG São Paulo | - Atualizada às
  • O Banco do Brasil anunciou nesta sexta-feira novas reduções de juros em linhas de crédito para pessoas físicas, com destaque para cheque especial e crédito pessoal. A instituição financeira havia divulgado o novo corte, o terceiro em um mês, em coletiva de imprensa realizada na quinta-feira. O anúncio foi feito pelo vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, Alexandre Abreu.

    Veja: Banco do Brasil anuncia novo corte de juros do crédito

    O executivo destacou que houve forte aumento dos desembolsos desde que o BB cortou os juros. De 12 a 30 de abril, houve alta de 156% na liberação de recursos, comparando esse período a março, quando não havia redução nas taxas. A liberação diária de empréstimos chegou a ultrapassar R$ 40 milhões.

    O BB apresentou números que revelam que a participação do banco dobrou no mercado de financiamento de veículos em abril, considerando a originação de financiamentos de veículos. A fatia do banco subiu de 4% em março para 7% em abril.

    A taxa do cheque especial para clientes que tenham conta salário no banco e aderiram ao programa BOMPRATODOS caiu da máxima de 8,31% para a taxa única de 3,94% ao mês.

    Também: Banco do Brasil coloca mais R$ 43 bi em linhas de crédito

    Dentro do mesmo programa, a linha de crédito pessoal automática caiu da máxima de 5,79% para o teto de 3,94%. O BB também lançou uma linha de crédito com garantia de imóvel próprio e com juros reduzidos de 1,52% a 1,60% ao mês. Quem tiver renda acima de R$ 6 mil pode usufruir do produto, que tem prazo de pagamento de até 180 meses. Segundo o banco, o crédito pode ser liberado em até cinco dias úteis a partir da entrega da documentação.

    Já quem tem renda inferior a R$ 6 mil pode utilizar um veículo usado na hora de fazer o empréstimo e taxas médias que passam de 3,20% a 1,58% ao mês. O banco estabeleceu um teto de até 70% do valor do veículo oferecido em garantia, com prazo de até 58 meses.

    Leia: Veja se vale a pena trocar de banco para pagar juros menores

    Após anunciar dois cortes de juros no financiamento de veículos, o BB agora lançou um mecanismo para agilizar a portabilidade de crédito para automóveis. Para fazer isso, é necessário atualizar o cadastro, para que seja estabelecido o limite de crédito, e solicitar a transferência da dívida. O próprio banco vai pedir a liquidação do saldo devedor junto à outra instituição financeira e aguardará a transferência da alienação fiduciária do veículo junto ao Detran.

    A portabilidade, segundo Abreu, não estava funcionando bem até agora, apesar do interesse das pessoas físicas. Por isso, o BB fez mudanças em sistemas e processos para facilitar a transferência de dívida.

    Além do BB, a Caixa Econômica Federal também já fez vários cortes nos juros. Os bancos privados - Itaú, Bradesco e Santander - fizeram uma redução seguindo os movimentos das instituições públicas e dizem estar avaliando novas mudanças.

    (com Reuters e AE)

    fonte: IG ECONOMIA

    sábado, 5 de maio de 2012

    Governo agora negocia redução do custo do empréstimo

    Após mexer na poupança para permitir queda da Selic, equipe econômica vai negociar com bancos a redução do spread


    AE |

    Depois de eliminar a caderneta de poupança como empecilho para a redução da taxa básica de juros (Selic), o próximo passo do governo para diminuir o custo dos empréstimos será dar sequência às negociações com os bancos privados para reduzir o spread - diferença entre o que as instituições pagam para tomar recursos e o que cobram dos clientes.

    As equipes técnicas do Ministério da Fazenda e dos bancos já discutem quais medidas podem ser adotadas. A base da discussão é a lista apresentada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) ao governo no mês passado. O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse que é preciso construir as condições para que a redução da Selic seja transmitida para toda economia. Ele antecipou que nos próximos dias será publicado um decreto que permitirá o funcionamento mais efetivo do Cadastro Positivo.

    O mecanismo, que também está na lista de pedidos da Febraban, permite que os clientes transfiram seus dados de uma instituição financeira para outra para negociarem juros mais baixos. Barbosa disse será possível avançar em alguns tópicos apresentados pelos bancos.

    "O que vai acontecer provavelmente é que a gente vai chamar os bancos para discutir alguns pontos especificamente. Cada ponto merece uma reflexão. Alguns podem avançar, outros não. Mas uma grande reunião para discutir lista de lavanderia, de novo, acho que não, até porque fica improdutivo", afirmou. O secretário deixou claro, no entanto, que medidas com impacto fiscal têm menos possibilidades de ser adotadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    FONTE: IG ECONOMIA

    No feirão da casa própria, clientes não sentem redução dos juros

    Apesar da anunciada redução da taxa de juros no financiamento imobiliário pela Caixa Econômica Federal, os clientes do Feirão da Casa Própria no Rio de Janeiro saíram do primeiro dia do evento sem sentir a diferença no bolso.


    O Feirão, realizado no Rio e em mais quatro capitais até o próximo domingo, marcou o início da adoção pelo banco das novas taxas.

    Segundo a Caixa, as taxas de juros passaram de 10% ao ano para 9%, em relação aos imóveis de até R$ 500 mil. Os clientes do banco, com uma conta salário, tiveram redução ainda maior, chegando a 7,9% ao ano para financiamento de imóveis de até R$ 450 mil pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH).

    Mas as condições não agradaram a todos os clientes. A dona de casa Ana Maria da Silva, de 52 anos, participava do seu terceiro Feirão em busca de uma casa na região de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. 'A gente tem uma expectativa, mas quando chega vê que não é assim. Em comparação com as simulações que fiz antes, vejo que os valores são os mesmos', afirmou.

    De acordo com a superintendente da Caixa no Rio de Janeiro, Nelma Souza Tavares, as taxas foram reduzidas substancialmente. 'Para quem pegar o financiamento com taxa de 9%, a economia será de R$ 1,8 mil, ao fim do primeiro ano', explicou. A expectativa da Caixa é de que nove mil negócios sejam fechados nesta edição do evento, movimentando cerca de R$ 1,3 bilhão.

    Quem conseguiu aproveitar a redução dos juros comemorou a compra da casa própria. O aposentado Victor Hugo de Souza, de 73 anos, fechou negócio logo na manhã do primeiro dia do evento. Segundo ele, apesar da pouca redução dos juros, o financiamento pela Caixa ainda é mais vantajoso em relação a outros bancos.

    No Rio, o evento ocupou uma área de 10 mil m² no Riocentro, reunindo 53 construtoras e 50 imobiliárias com opções de imóveis que variavam entre R$ 75 mil e R$ 5 milhões. Na média, os imóveis custavam R$ 150 mil. O Feirão também passará por outras 12 cidades brasileiras durante o mês de maio. Em São Paulo, o evento ocorrerá entre os dias 18 e 20. Em todo o País, são 430 mil imóveis à venda.

    No Recife, foi preciso esperar pelo menos três horas na fila para ser atendido no primeiro dia do feirão de imóveis da Caixa. Até as 16h30, 690 pessoas, a maioria com renda inferior a R$ 3 mil, haviam sido atendidas.

    Ao ter o crédito aprovado, Maria Alves da Silva, 54 anos, com renda formal de um salário mínimo, deu pulos de alegria. Conseguiu um crédito de R$ 50 mil, a ser pago em 25 anos.

    sexta-feira, 4 de maio de 2012

    Dólar avança 0,72%, cotado a R$ 1,926 e renova maior patamar desde julho de 2009

    SÃO PAULO - Em sua sexta alta nas últimas sete sessões, o dólar comercial fechou esta sexta-feira (4) com valorização de 0,72%, cotado a R$ 1,926 na venda - seu maior patamar desde 17 de julho de 2009, quando encerrou a R$ 1,928. O dia negativo nos mercados contribuiu para o aumento da demanda por ativos mais seguros. Desta forma, a moeda tem sua 4ª semana seguida de alta, com avanço de 2,08%.


    As atenções do mercado ficaram voltadas para o front internacional, com dados do mercado de trabalho dos EUA e o PMI da Zona do Euro. Segundo o relatório de emprego norte-americano, a economia do país criou 115 mil novos postos de trabalho durante o mês de abril, resultado bem abaixo da expectativa de 162 mil. Considerando apenas o setor privado, os postos de trabalho subiram 130 mil, nível também menor do que a estimativa de 167 mil.

    Europa também pressiona

    Por sua vez, na Zona do Euro, o PMI de serviços da região recuou para 46,7 pontos em abril, frente aos 49,1 pontos de março e abaixo da primeira estimativa, de 47,4 pontos, segundo divulgação do instituto Markit Economics.

    A leitura também indica baixa no setor de serviços, que caiu para 46,9 pontos em abril, enquanto que em março o dado havia sido de 49,2 pontos. O resultado também é menor à preliminar de 47,9 pontos.

    Poupança em segundo plano

    Em menor intensidade, também é possível atribuir às mudanças nas regras de remuneração da poupança a maior aversão ao risco por parte dos investidores.

    Segundo as novas diretrizes, sempre que a taxa básica de juro, a Selic, cair para 8,5% ao ano ou menos, a poupança passa a remunerar com 70% da Selic ao ano mais TR (taxa referencial). Quando a Selic estiver acima de 8,5% a.a., a regra permanece a mesma: TR mais 0,5% ao mês.

    A possibilidade de uma rentabilidade menor na aplicação abre mais espaço para novos cortes na Selic, que referencia outros investimentos. Assim, a entrada de capital estrangeiro na nossa economia pode ficar menos intensa, o que contibui para a valorização da divisa.

    Dólar comercial, futuro e Ptax

    O dólar comercial fechou cotado a R$ 1,9253 na compra e R$ 1,9260 na venda, alta de 0,72% em relação ao fechamento anterior. Com esta alta, o dólar acumula valorização de 1,00% em maio, frente à alta de 4,42% registrada no mês passado. No ano a valorização acumulada da moeda norte-americana já chega a 3,08%.

    Dólar futuro na BM&F também fechou em alta

    Na BM&F, o contrato futuro com vencimento em junho segue cotado a R$ 1,940, valor superior em relação ao fechamento de R$ 1,920 da última quinta-feira. O contrato com vencimento em julho, por sua vez, atinge a marca de R$ 1,945 frente à R$ 1,934 do fechamento de quinta-feira.

    O dólar Ptax, que referencia os contratos futuros na BM&FBovespa, fechou a R$ 1,921, queda de 0,34% sobre a cotação de quinta-feira. Na semana, foi registrada um avanço de 1,89%.

    Dólar pronto e FRA de Cupom

    O dólar pronto, que é a referência para a moeda norte-americana na BM&F Bovespa, registrava R$ 1,9179000.

    Por fim, o FRA de cupom cambial, Forward Rate Agreement, referência para o juro em dólar no Brasil, opera a 1,20 para julho de 2012.

    fonte: MSN DINHEIRO

    Fundo com taxa alta perde da poupança

    A nova fórmula para o cálculo do rendimento da poupança - se a Selic chegar a 8,5% ao ano - ainda não deve tirar a atratividade da aplicação na comparação com fundos de renda fixa.


    O que deve ocorrer é que o estreitamento dos rendimentos das aplicações, com a queda da taxa básica de juros (Selic) indicada pelo governo, vai obrigar o correntista a comparar as taxas de administração para garantir o melhor ganho no fim do mês.

    Na simulação com a taxa Selic a 8,5% ao ano e a nova regra da poupança, a maioria dos fundos de renda fixa é atrativa com taxas de administração de até 1%, segundo levantamento da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Mas, com a queda geral da remuneração dos investimentos, será necessário comparar mais as características de cada aplicação. 'Acima de tudo, vai começar a valer o prazo da aplicação com mais ou menos incidência de Imposto de Renda e também a taxa de administração', diz Miguel de Oliveira, vice-presidente Anefac.

    A fórmula elaborada pelo governo prevê que já com a Selic a 8,5% ao ano a 'nova poupança' vai começar a render menos do que a poupança atual. Segundo cálculo do matemático José Dutra Vieira Sobrinho, também professor do Insper, o rendimento da poupança cairá dos atuais 6,53%para cerca de 5,95% ao ano. 'Para os fundos de renda fixa, caso as taxas de administração sejam superiores a 1%, eles tenderão a perder na comparação com a poupança. Isso joga a pressão nos fundos para que eles reduzam as taxas de administração.'.

    Segundo Oliveira, da Anefac, o momento para o investidor é de barganhar e pesquisar qual a melhor forma de investimento. 'Se a taxa de administração for superior a 2%, o correntista deve negociar ou trocar de aplicação', diz Oliveira. 'É preciso pesquisar, ter paciência. Agora, a competição tende a ser maior.'

    Também para ele, a nova fórmula para a poupança deve fazer com que os bancos acirrem a competição e, consequentemente, reduzam as taxas de administração dos seus fundos.

    A recomendação do professor Samy Dana, da Fundação Getúlio Vargas, é que o correntista evite por enquanto as aplicações de renda fixa. Ele indica que o investidor coloque na ponta do lápis as novas tarifas e veja quais as vantagens de cada modalidade.

    'O investidor precisa fazer as simulações e procurar entender os produtos financeiros. A gente passa uma revolução nessa mudança de taxa e cada vez vai ser mais difícil ganhar dinheiro fácil', afirma. 'A dica é a seguinte: não invista no que não saiba.'

    quinta-feira, 3 de maio de 2012

    Não entregou o IR? Saiba o que fazer

    Contribuinte ainda deve prestar contas ao Leão por meio do programa da Receita, mas terá que pagar multa por atraso

    iG São Paulo |
  • Foto: TV iGValor da multa e instruções de pagamento aparecerão juntamente com o recibo da entrega da declaração em atraso
    Quem não entregou a declaração do Imposto de Renda 2012 até as 23h59 da última segunda-feira não está livre de prestar suas contas ao fisco. É preciso preencher o formulário do mesmo jeito. A diferença é que terá que pagar uma multa de 1% do valor do imposto devido por mês de atraso. A multa mínima é de R$ 165,74 e a máxima é de 20% do imposto a ser pago.

    GUIA: Confira aqui o passo a passo de como preencher a declaração

    Além de arcar com a multa por atraso, o contribuinte que tiver saldo do imposto a pagar também terá que desembolsar mais dinheiro de multa e juros, pois o pagamento total (ou da primeira parcela, para quem dividir) também era até 30 de abril.

    O procedimento da declaração é o mesmo. O contribuinte deve baixar o programa da Receita Federal
    e preencher o formulário. Baixe aqui o programa.

    VEJA MAIS: Tudo sobre o IR2012

    Assim que o prazo regular de entrega da declaração termina, a Recita Federa atualiza o programa para que as declarações enviadas a partir daquele momento sejam reconhecidas como atrasadas.

    Na hora de enviar o documento, o valor da multa e os procedimentos para quitá-la aparecerão juntamente com o recibo da entrega, em uma Notificação de Lançamento da multa, explica Eliana Lopes, especialista de imposto de renda (IR) da H&R Block. "A página gerada pelo programa da Receita terá todas as instruções e a explicação do cálculo do valor da cobrança," afirma.

    O contribuinte tem o prazo de 45 dias, a partir da entrega em atraso, para efetuar o pagamento da multa. Se a taxa não for paga até o vencimento, haverá incidência de juros de mora (com base na taxa Selic).
    Para as declarações com direito a restituição, caso a Multa por Atraso na Entrega da Declaração (Maed) não seja paga dentro do vencimento estabelecido na notificação de lançamento, ela será deduzida, juntamente com os respectivos acréscimos legais, do valor do imposto a ser restituído, informa a Receita Federal.

    É obrigada a declarar, ainda que em atraso, qualquer pessoa que tenha recebido rendimentos tributáveis cuja soma anual tenha sido superior a R$ 23.499,15 ou rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte com valor maior que R$ 40 mil.

    A declaração também é obrigatória para quem teve ganho de capital na compra ou venda de imóveis, por exemplo, ou realizou operações em bolsa de valores.

    Antes de preencher o formulário, o contribuinte deve reunir os documentos exigidos pela Receita. Comprovantes de pagamento de plano de saúde, mensalidade escolar e outros recibos precisam ser separados antes de começar a declarar o imposto. Ao colocar as informações no formulário, tome cuidado para não cometer erros. Caso o Fisco identifique informações incorretas, o contribuinte pode cair na malha fina.

    Tire suas dúvidas

    Se quiser tirar dúvidas sobre como declarar ou deduzir despesas com ações e outros investimentos, aluguel, saúde, educação, pensão, dependentes, empregada doméstica ou outros temas, acesse a página de dúvidas dos leitores do iG.

    A Receita deve liberar a consulta à malha fina em maio, e as primeiras restituições começam em 15 de junho e depois continuam todo dia 15 de cada mês, até dezembro.

    Para quem tiver direito à restituição, a Receita Federal programou os pagamentos para os meses de junho a dezembro. O primeiro lote está previsTo para 15 de junho e o último para 17 de dezembro. Na primeira leva de restituição estão os idosos, seguidos por aqueles que declararam e não tiveram nenhuma pendência apontada pelo Fisco.

    Leia também: Entenda a diferença entre declaração completa e simplificada do IR
    O que é imposto de renda?

    FONTE: IG ECONOMIA

    terça-feira, 1 de maio de 2012

    Multinacionais da área de saúde planejam investimentos no Brasil

    As multinacionais estão apostando uma corrida para garantir espaço no setor de equipamentos para a área médica no País

    AE |
    As multinacionais estão apostando uma corrida para garantir espaço no setor de equipamentos para a área médica no País. Enquanto a expansão nos países desenvolvidos é próxima de zero, o segmento cresceu 17% no Brasil em 2011, reflexo da alta da renda e do aumento de brasileiros com planos de saúde. De olho neste potencial, a americana Varian Medical Systems, uma das pioneiras do polo tecnológico do Vale do Silício, na Califórnia, planeja abrir fábrica no País no segundo semestre.

    Foto: Getty ImagesAumento da incidência de câncer em países emergentes, como China e Brasil, trazem investimentos de multinacionais de saúde

    A diferença entre a Varian e as concorrentes é que, enquanto as outras multinacionais se dedicam ao setor de imagem - ultrassom e raio X, por exemplo -, ela deverá fabricar aparelhos de alta complexidade para tratamento de vários tipos de câncer.

    Além da planta industrial, a empresa pretende criar um centro de treinamento para médicos, montar uma cadeia de fornecedores de peças, desenvolver softwares e abrir um centro de distribuição no País. O investimento da empreitada ainda não foi definido, mas a expectativa da empresa é que o número de empregos gerados pela Varian no País pelo menos dobre, passando dos atuais 60 para 120.

    Para criar equipamentos capazes de tratar vários tipos de câncer e de fazer a dosagem de radiação de acordo com a agressividade do tumor, a Varian Medical Systems investe anualmente cerca de US$ 170 milhões em pesquisa e desenvolvimento.

    A opção pelo investimento em países emergentes reflete tanto o maior acesso da população a tratamentos quanto o aumento da impressionante incidência de câncer em algumas nações. "Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), haverá mais pacientes de câncer de pulmão na China em 2020 do que no resto do mundo", diz Kolleen T. Kennedy, vice-presidente sênior da Varian. "Por lá, o número de fumantes só cresce."

    A alemã Siemens também planeja uma nova fábrica no País, na qual investirá R$ 50 milhões para produzir tanto produtos para análise laboratorial quanto equipamentos de diagnóstico por imagem, como raio X, ressonância magnética e tomografia de última geração. A unidade será inaugurada no segundo semestre, em Joinville (SC), onde a empresa já tem um centro de distribuição para o segmento médico. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

    FONTE: IG ECONOMIA