quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Conhecimento é o melhor investimento
“Investir em conhecimento rende sempre os melhores juros“. Benjamim Franklin, autor dessa brilhante frase, não poderia estar mais correto. Devemos lidar com os investimentos da mesma forma que deveríamos fazer em nossa vida profissional.
Primeiro concluímos o ensino médio e depois cursamos uma boa faculdade. Feito isso, o ideal é engatar direto numa pós-graduação ou até mesmo num mestrado.
Todo esse investimento em educação logo no início da nossa vida profissional costuma dar um retorno excepcional nas oportunidades que surgirão no futuro.
O grande problema em “queimar” etapas é que terminamos nos decepcionando com pequenas perdas ocorridas em boas opções de investimento, justamente por não termos o conhecimento necessário para, por exemplo, investir em títulos públicos ou em ações.
Por esse motivo, vou apresentar agora duas opções de investimento para aprender a investir com segurança e montar uma estratégia adequada ao seu perfil de investidor.
Além de apresentar as principais opções de investimento existentes, tais como Poupança, Tesouro Direto, CDB, Debêntures, ações e fundos ETF, o material ensina como investir através de passo-a-passos, fornece uma excelente base sobre educação financeira e ainda mostra como se livrar das tarifas bancárias.
Como Investir Dinheiro, eBook de minha autoria, é um best-seller no segmento de produtos digitais voltados para educação financeira e investimentos.
Comprando agora, você leva para casa uma série de vantagens, a saber:
Escrito pelo Henrique Carvalho, especialista em alocação de ativos, o eBook Alocação de Ativos apresenta a melhor estratégia para investir seu dinheiro que conheço.
Se você ainda não sabe o que é alocação de ativos, recomendo a leitura do artigo: “O que é alocação de ativos?“.
As principais vantagens da alocação de ativos são:
São dois livros digitais que apresentam estratégias testadas e aprovadas pelos próprios autores, e que foram recomendados por grandes especialistas em educação financeira, como Gustavo Cerbasi, Conrado Navarro e Seiiti Arata, dentre outros.
Por fim, tanto o Como Investir Dinheiro quanto o eBook Alocação de Ativos oferecem uma garantia de 30 dias para você pedir seu dinheiro de volta, caso não fique satisfeito com o material, e ainda permitem que você entre em contato diretamente com os autores, para tirar dúvidas e pedir sugestões de leituras complementares.
Publicado em 11.06.2012 por Rafael Seabra em Educação Financeira
fonte: Quero ficar rico - educação financeira
Primeiro concluímos o ensino médio e depois cursamos uma boa faculdade. Feito isso, o ideal é engatar direto numa pós-graduação ou até mesmo num mestrado.
Todo esse investimento em educação logo no início da nossa vida profissional costuma dar um retorno excepcional nas oportunidades que surgirão no futuro.
Aprenda a investir
Com os investimentos, deveríamos fazer a mesma coisa. Primeiro estudar bastante para conhecer as diversas modalidades de investimento. Depois aprender as melhores estratégias para investir. E só então começar a aplicar seu dinheiro.O grande problema em “queimar” etapas é que terminamos nos decepcionando com pequenas perdas ocorridas em boas opções de investimento, justamente por não termos o conhecimento necessário para, por exemplo, investir em títulos públicos ou em ações.
Por esse motivo, vou apresentar agora duas opções de investimento para aprender a investir com segurança e montar uma estratégia adequada ao seu perfil de investidor.
1) eBook Como Investir Dinheiro
O eBook Como Investir Dinheiro é mais adequado para investidores iniciantes, que ainda não dominam as principais opções de investimento e precisam de uma base para se familiarizar com as modalidades existentes.Além de apresentar as principais opções de investimento existentes, tais como Poupança, Tesouro Direto, CDB, Debêntures, ações e fundos ETF, o material ensina como investir através de passo-a-passos, fornece uma excelente base sobre educação financeira e ainda mostra como se livrar das tarifas bancárias.
Como Investir Dinheiro, eBook de minha autoria, é um best-seller no segmento de produtos digitais voltados para educação financeira e investimentos.
Comprando agora, você leva para casa uma série de vantagens, a saber:
- 6 bônus exclusivos (4 eBooks e 2 planilhas financeiras);
- E-mail para entrar em contato diretamente comigo, autor do material, e tirar suas dúvidas;
- Atualização gratuita: Sempre que o material for revisado ou novos bônus forem adicionados, você poderá baixar sem custos adicionais;
- Download imediato: Assim que o pagamento for aprovado, você faz o download imediato dos arquivos e pode iniciar a leitura.
- Garantia de satisfação: Você tem 30 dias para avaliar o material e se não ficar satisfeito, peça seu dinheiro de volta.
2) eBook Alocação de Ativos
Caso você já invista com regularidade, conhece boas opções de investimento, mas está a procura de uma estratégia de investimento consistente, que traga ótima rentabilidade aliada a baixo risco, minha sugestão é o eBook Alocação de Ativos.Escrito pelo Henrique Carvalho, especialista em alocação de ativos, o eBook Alocação de Ativos apresenta a melhor estratégia para investir seu dinheiro que conheço.
Se você ainda não sabe o que é alocação de ativos, recomendo a leitura do artigo: “O que é alocação de ativos?“.
As principais vantagens da alocação de ativos são:
- Minimiza o risco de uma carteira de investimentos;
- Fácil de entender, simples de praticar e ideal para alcançar ótimos resultados;
- Menos custos, menos stress e mais tempo fora do mercado;
- Planejamento com foco no longo prazo
Conclusão
Minha preferência por esses dois materiais é porque conheço profundamente ambos. Um é de minha autoria e o outro foi escrito pelo Henrique Carvalho, especialista no tema do seu livro e um grande parceiro.São dois livros digitais que apresentam estratégias testadas e aprovadas pelos próprios autores, e que foram recomendados por grandes especialistas em educação financeira, como Gustavo Cerbasi, Conrado Navarro e Seiiti Arata, dentre outros.
Por fim, tanto o Como Investir Dinheiro quanto o eBook Alocação de Ativos oferecem uma garantia de 30 dias para você pedir seu dinheiro de volta, caso não fique satisfeito com o material, e ainda permitem que você entre em contato diretamente com os autores, para tirar dúvidas e pedir sugestões de leituras complementares.
Publicado em 11.06.2012 por Rafael Seabra em Educação Financeira
fonte: Quero ficar rico - educação financeira
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
NOVO RECORDE DO DOLAR
Dólar sobe e aproxima-se mais de R$2,10, com mercado testando o BC
Moeda norte-americana avançou 0,68%, a 2,0952 reais na venda
Reuters |
O dólar fechou em alta nesta quarta-feira, aproximando-se cada vez mais do teto informal de 2,10 reais, com o mercado testando o Banco Central e em meio a especulações de que o governo poderia favorecer o real mais desvalorizado para impulsionar a atividade econômica do país.
A moeda norte-americana subiu 0,68%, a 2,0952 reais na venda, mantendo-se no maior nível de fechamento desde o dia 15 de maio de 2009, quando ficou em R$ 2,109. Na parte da manhã, o dólar chegou à máxima de R$ 2,0995.
Segundo dados da BM&F, o volume negociado foi de 2,592 bilhões de dólares, melhor do que nos últimos dias, quando ficou abaixo de 2 bilhões de dólares.
"Ainda estamos esperando uma atuação do BC. Por enquanto ele deve estar analisando se essa alta é um movimento pontual", disse o economista da Link Investimentos Thiago Carlos.
Desde meados deste ano, consolidou-se a banda informal de 2 a R$ 2,10 para dólar após diversas intervenções da autoridade monetária. A moeda norte-americana atingiu R$ 2,10 no intradia pela última vez no dia 28 de junho, quando o BC anunciou um leilão de swap cambial tradicional --equivalente a uma venda de dólares no mercado futuro.
Essa atuação, somada a outras feitas anteriormente, puxaram o dólar para abaixo de 2 reais logo no início de julho. Logo em seguida, o diretor de Política Monetária do BC, Aldo Mendes, disse que o dólar abaixo de 2 reais não era bom para a indústria e desde então a moeda não saiu mais dessa banda informal.
Agora, os investidores avaliam que o governo pode estar abrindo o caminho para que o dólar avance sobre R$ 2,10, a fim de estimular a economia, já que o espaço para atuações em outras frentes --como a fiscal-- está cada vez menor. Há avaliações de que o dólar poderia subir a 2,12 ou R$ 2,15 no curto prazo, a fim de não atrapalhar o controle da inflação em 2013.
Na tarde desta quarta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu que o objetivo do governo é atuar "o mínimo possível" no mercado cambial, sugerindo que o governo poderia deixar o dólar subir mais. Para ele, a valorização do dólar está relacionada ao aumento da apreensão no mercado internacional.
Há menos de um mês, no entanto, Mantega chegou a admitir que o câmbio brasileiro tinha uma "flutuação suja" e que a nova gestão cambial foi uma reação que duraria o tempo que fosse necessário para defender o país do conflito cambial que se tornou agudo após a crise de 2008.
"As declarações do Mantega vão mais no sentido de que o governo pode tolerar esse patamar um pouco mais alto... A tendência é o mercado continuar testando patamares mais altos", acrescentou Carlos.
A presidente Dilma Rousseff também sugeriu, em entrevista publicada na segunda-feira no jornal Valor Econômico, que o governo estaria buscando um real mais desvalorizado devido à obrigação de proteger a taxa de câmbio da entrada de capital especulativo.
Além dos feriados recentes no Brasil, na quinta-feira é feriado nos Estados Unidos, o que pode afetar o volume do mercado de câmbio brasileiro e nos mercados em geral, potencializando movimentos, segundo operadores.
DEFESA DO TETO?
Outros analistas ainda acreditam que o BC pode intervir caso o dólar ultrapasse 2,10 reais, mantendo a banda informal de 2 a R$ 2,10 que se consolidou após diversas intervenções da autoridade monetária.
O temor de intervenção foi evidenciado nesta sessão com o dólar reduzindo os ganhos registrados pela manhã, quando atingiu a máxima do dia, com a divulgação de uma carta circular do BC, na qual ele informou novos procedimentos operacionais para os leilões eletrônicos de moeda estrangeira.
"A circular funcionou para mostrar que o BC está se preparando para fazer um leilão e que 2,10 ainda é o limite, foi um pré-aviso", acredita o diretor-executivo da NGO Corretora, Sidnei Nehme.
FONTE: IG ECONOMIA
INTERNET POR CELULAR
Acesso à internet por celulares aumentou 74% até outubro
Do total de 65,5 milhões de conexões da rede móvel no último ano, 52,5 milhões foram pela conexão 3G de celulares, que aumentou em 74% na cobertura nacional
Agência Brasil |
O número de acessos à internet por banda larga fixa e móvel subiu para 85,5 milhões no mês de outubro. O maior crescimento foi o da banda larga móvel: 74% nos últimos 12 meses. Os dados constam de levantamento feito pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil).
Do total de 65,5 milhões de conexões da rede móvel no último ano, 52,5 milhões foram pela conexão 3G de celulares, que aumentou em 74% na cobertura nacional. O número de conexões por terminais de dados – do tipo modem e chip - de conexão máquina-máquina, chegou a 13 milhões. As redes de terceira geração estão instaladas em 3.127 municípios, onde vivem 87% da população brasileira.
No último ano, 29,6 milhões de acessos foram ativados, o que representa aumento de 53% em relação a outubro de 2011. Já os acessos por banda larga fixa chegaram a 20 milhões em outubro deste ano, dos quais 1,7 milhão foram ativados nos últimos 12 meses.
As redes de banda larga gratuita atendem a mais de 63 mil instituições públicas de ensino fundamental e médio. De acordo com a consultoria Akamai, especialista em soluções de aceleração e segurança de conteúdo para internet, a velocidade da banda larga no Brasil aumentou 50% nos últimos dois anos e chegou a 2,1 megabits por segundo em 2012.
FONTE: IG ECONOMIA
terça-feira, 20 de novembro de 2012
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
ONDE NEGROS RECEBEM MENOS ?
São Paulo é a região que paga menos a trabalhadores negros
Na cidade, homens negros ganham 60,1% e mulheres negras recebem 47,8% dos rendimentos de homens não negros
Agência Estado |
São Paulo é a região metropolitana com maiores desigualdades entre os rendimentos médios por hora de homens e mulheres negros, comparados com o de homens não negros.
Na cidade, a mulher negra chega a ganhar 47,8% do rendimento do homem não negro por hora. Salvador, Recife, Porto Alegre, Fortaleza e Belo Horizonte, apesar de apresentarem diferenças significativas nesta relação, pagam às mulheres negras ao menos mais de 50% dos rendimentos do homem não negro.
No Distrito Federal, a proporção também é abaixo da metade (49,5%). Os dados são resultado de levantamento da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sobre as regiões metropolitanas, com base na pesquisa de emprego e desemprego (PED) de 2011.
Dentre as demais regiões analisadas, os melhores cenários para mulheres negras na questão dos rendimentos médios por hora são os de Fortaleza e Porto Alegre, onde a proporção é de 58,6% e 58,3%, respectivamente. A proporção dos rendimentos médios por hora das mulheres negras ocupadas em relação aos rendimentos médios reais por hora dos homens não negros em Salvador é de 51%, em Recife, de 51,6%, e em Belo Horizonte, de 51,2%.
Na comparação entre rendimentos médios por hora de homens negros comparados a homens não negros, o pior cenário também é o de São Paulo, onde a proporção é de 60,1%. Na sequência, vêm as regiões metropolitanas de Salvador (60,3%), Distrito Federal (63,8%), Recife (64,6%), Belo Horizonte (67,4%), Porto Alegre (71,2%) e Fortaleza (72,9%).
As taxas de desemprego das mulheres negras são maiores do que as dos demais grupos. Na região metropolitana de Recife, por exemplo, a taxa de desemprego de mulheres negras chega a 18,1%, o dobro da taxa de desemprego de homens não negros (9,0%). A menor desigualdade neste quesito foi observada na região de Fortaleza, em que a taxa de mulheres negras desempregadas foi de 11% contra 7,1% para homens não negros.
FONTE: IG ECONOMIA
INVESTIMENTOS QUE BATERAM RECORDE
Investimentos de fundos de índice em ouro batem recorde
Gestores compraram 56% a mais do que há um ano, mas demanda global recuou 11%
Brasil Econômico- Leá De Luca |
A demanda mundial por ouro no terceiro trimestre, terminado em 30 de setembro último, atingiu 1.085 toneladas, o equivalente a US$ 57,6 bilhões. O volume físico representa um aumento de 10% sobre o trimestre anterior, e uma queda de 11% em relação ao recorde registrado um ano antes.
As informações são do relatório Gold Demand Trend, divulgado pelo World Gold Council na sexta-feira passada.
A queda poderia ter sido maior, mas foi amortecida pelo grande interesse dos fundos de índices, também conhecidos como Exchange Traded Funds, ou ETFs, que bateram recorde com alta de 56%. Já investidores que compram barras e moedas se desfizeram do metal.
O comportamento oposto nos segmentos de moedas e barras e o de fundos ETFs mostra, segundo o relatório, uma falta de consenso entre investidores. Enquanto os primeiros preferiram aproveitar a alta recente para vender e embolsar os ganhos, os fundos continuam apostando na valorização e segurança do ouro.
Na média, a demanda dos investidores recuou 16% em um ano, até 30 de setembro último. A compra de barras e moedas caiu 30% no período, passando de 422,1 toneladas para 293,9 toneladas (ou 32% em dólares, de US$ 23,1 bilhões para US$ 19,6 bilhões) enquanto a demanda por parte dos ETFs aumentou 56%, de 87,4 toneladas para 136 toneladas (51% em dólares, de 4,8 bilhões para US$ 7,2 bilhões).
Os investidores são os responsáveis por 40% da demanda mundial total, sendo que a maioria (27%) compra moedas e barras e 13% aplica por meio das carteiras de ETFs.
Auge
O auge da demanda dos ETFs por ouro aconteceu em meados de agosto, quando investidores globais alimentavam fortes expectativas de novas medidas de afrouxamento monetário (quantitative easing) por parte dos bancos centrais da Europa e Estados Unidos em suas respectivas reuniões em setembro.
O relatório lembra que o recorde de 422,1 toneladas em barras e moedas adquiridas no terceiro trimestre de 2011 foi estimulada por fortes razões que tradicionalmente impulsionam estoques de ouro: a crise da Europa, rebaixamento da dívida dos Estados Unidos, desempenho pífio do mercado acionário e enfraquecimento do dólar.
No trimestre passado, no entanto, os investidores se mostraram mais hesitantes e, por isso, se movimentaram menos; além disso, a inflação desacelerou em vários países.
Geograficamente, a Alemanha contribuiu com 50% da queda da demanda por moedas e barras, enquanto na Índia houve aumento de 12%.
“Considerando os últimos cinco anos, porém, a demanda de investidores no terceiro trimestre ainda pode ser considerada elevada: está 13% acima da média verificada desde 2007”, diz o relatório. O World Council acredita na manutenção da procura dos investidores pelo metal no médio prazo.
A exceção está nos EUA, onde a demanda caiu à metade da média dos últimos cinco anos, atingindo 10,5 toneladas no terceiro trimestre.
Bancos centrais
Os EUA, contudo, continuam com 77% das suas reservas em ouro. A demanda por parte dos bancos centrais foi de 97,6 toneladas, ou 9% do total no período - uma queda de 31% (ou de 33%, considerando os valores financeiros: US$ 7,7 bilhões para US$ 5,2 bilhões em um ano).
O relatório cita a compra informada pelo BC brasileiro no terceiro trimestre, que acrescentou 1,7 tonelada às reservas, totalizando 35,3 toneladas. "A última vez que o Brasil havia reportado uma aquisição do metal foi em 2005", diz o relatório. Na América Latina, também o Paraguai anunciou aquisição, e de grande porte: 7,5 toneladas. Antes, suas reservas não chegavam a uma tonelada.
Alguns países realizaram vendas no período, entre eles o México e Rússia; o volume registrado no último ano foi de 5,9 toneladas, o mais baixo em três anos.
O saldo entre compras e vendas dos bancos centrais continuou positivo, mas em nível abaixo do verificado no terceiro trimestre de 2011.
A diversificação das reservas continuará como principal motor da demanda por ouro por parte dos bancos centrais e novas compras em volume equivalente ao observado no terceiro trimestre deste ano devem continuar a ocorrer no quatro trimestre, fazendo do setor um dos mais sólidos pilares da demanda por ouro daqui para a frente, segundo o relatório.
A demanda por parte dos setores de joalheria e tecnologia mostrou ligeiro declínio, de 2% e 6%, respectivamente, “refletindo turbulências e os altos níveis de preços absolutos”.
FONTE: IG ECONOMIA
domingo, 18 de novembro de 2012
FOCO DAS NOVAS MONTADORAS
Novas montadoras priorizam o mercado doméstico
Montadoras como a coreana Hyundai e a alemã BMW não falam em exportar seus veículos, mas sim em priorizar o mercado doméstico
Agência Estado |
As novas empresas que chegam ao País, como a coreana Hyundai e a alemã BMW, não falam em exportar seus veículos, mas em priorizar o mercado doméstico. Embora considerados globais, vários modelos recém-lançados têm como público-alvo o consumidor brasileiro.
O compacto Etios, feito desde agosto pela Toyota na nova fábrica de Sorocaba (SP), por enquanto é exclusivo para o mercado local. A exportação está prevista para meados de 2013, provavelmente para a Argentina. O Onix, lançado pela GM em outubro, e o Hyundai HB20 também têm como prioridade as vendas domésticas.
Marcelo Cioffi, da consultoria PwC, lembra que, em parte, a decisão de focar o mercado brasileiro segue a estratégia das grandes multinacionais do ramo automotivo de "produzir onde se vende".
Mas o próprio presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, reconhece que "há 29 milhões em capacidade ociosa de veículos no mundo todo tentando vender em países como o nosso".
Ele ressalta, contudo, que o Brasil tem de melhorar em infraestrutura, custos e logística. "Enquanto nosso aço custar 40% mais caro que o chinês, podemos ter o melhor carro do mundo que não vamos conseguir competir", exemplifica.
Para Cioffi, com a recuperação das economias mundiais e o câmbio voltando a níveis mais normais, é possível que parte do mercado externo seja recuperada. Mas ressalta que a competitividade em si não vai garantir exportações. "Mas é primordial, pois, se não tiver competitividade, o Brasil nem sequer vai entrar no jogo."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
FONTE: IG ECONOMIA
SUSPENSÃO TIM
TIM cumprirá decisão da Anatel de suspender pacote promocional
Em comunicado oficial, empresa argumenta que prazos impostos pela agência reguladora são insuficientes e pedirá mais tempo para atender determinação
iG São Paulo | - Atualizada às
A TIM cumprirá a suspensão pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) da comercialização da promoção “Infinity Day”. A resolução foi publicada na sexta-feira (16) no Diário Oficial da União.
Leia também: Anatel suspende venda de pacote promocional da TIM
Em comunicado, a empresa de telecomunicação informou que tomou conhecimento da decisão da Anatel e que cumprirá a decisão judicial. Porém, devido às condições técnicas irá solicitar à agência reguladora, na próxima segunda-feira (19), que os prazos definidos na medida sejam ampliados.
A Anatel considerou a "potencial instabilidade na rede de suporte ao SMP (Serviço Móvel Pessoal), bem como o prejuízo à qualidade da prestação do serviço aos usuários em geral da TIM Celular, em razão da promoção 'Infinity Day'", como principais elementos para a suspensão da promoção.
Veja na íntegra o comunicado oficial enviado pela TIM:
A TIM informa que tomou conhecimento e cumprirá a decisão judicial que reitera a medida da Anatel sobre a suspensão da promoção Infinity Day.
Confirmando o pleno respeito à legislação e regulamentação em vigor, ressalta, porém, que devido a condições técnicas documentadas, irá solicitar à agência reguladora, na próxima segunda-feira (19), que os prazos definidos na medida sejam ampliados, a fim de que suas determinações sejam colocadas em vigor preservando a integridade das informações dos usuários e também a plataforma de tarifacão.
Nesta oportunidade, também serão apresentados dados adicionais sobre a infraestrutura de suporte do serviço bem como uma proposta de acompanhamento técnico e conjunto da evolução da promoção.
A TIM reforça que o objetivo da promoção Infinity Day é de disponibilizar mais um serviço inovador de excelência aos seus clientes a preços competitivos, estimulando a democratização do acesso à telefonia móvel no País.
FONTE: IG ECONOMIA
Leia também: Anatel suspende venda de pacote promocional da TIM
Em comunicado, a empresa de telecomunicação informou que tomou conhecimento da decisão da Anatel e que cumprirá a decisão judicial. Porém, devido às condições técnicas irá solicitar à agência reguladora, na próxima segunda-feira (19), que os prazos definidos na medida sejam ampliados.
A Anatel considerou a "potencial instabilidade na rede de suporte ao SMP (Serviço Móvel Pessoal), bem como o prejuízo à qualidade da prestação do serviço aos usuários em geral da TIM Celular, em razão da promoção 'Infinity Day'", como principais elementos para a suspensão da promoção.
Veja na íntegra o comunicado oficial enviado pela TIM:
A TIM informa que tomou conhecimento e cumprirá a decisão judicial que reitera a medida da Anatel sobre a suspensão da promoção Infinity Day.
Confirmando o pleno respeito à legislação e regulamentação em vigor, ressalta, porém, que devido a condições técnicas documentadas, irá solicitar à agência reguladora, na próxima segunda-feira (19), que os prazos definidos na medida sejam ampliados, a fim de que suas determinações sejam colocadas em vigor preservando a integridade das informações dos usuários e também a plataforma de tarifacão.
Nesta oportunidade, também serão apresentados dados adicionais sobre a infraestrutura de suporte do serviço bem como uma proposta de acompanhamento técnico e conjunto da evolução da promoção.
A TIM reforça que o objetivo da promoção Infinity Day é de disponibilizar mais um serviço inovador de excelência aos seus clientes a preços competitivos, estimulando a democratização do acesso à telefonia móvel no País.
FONTE: IG ECONOMIA
sábado, 17 de novembro de 2012
A SOMBRA DO GOOGLE
A sombra do Google sobre sites menores
Empresas pequenas lutam para competir com serviços concorrentes feitos pela gigante das buscas
NYT |
Desde fevereiro, Jeffrey G. Katz ficou cada vez mais ansioso enquanto observava o declínio constante do tráfego online no site de sua empresa, a Nextag (que compara opções de compra online), no mecanismo de busca do Google.
Num tipo de treinamento de incêndio para nerds, engenheiros e consultores externos da empresa tentaram descobrir se o problema era sua própria culpa. Talvez alguma alteração inadvertida houvesse feito o algoritmo do Google a rebaixar a Nextag quando uma pessoa digitasse termos de busca ligados a compras, como "mesa de cozinha" ou "cortador de grama".
Os engenheiros determinaram que não. E o tráfego do mecanismo de busca do Google continuou caindo, e acabou reduzido pela metade.
A resposta da Nextag? Ela dobrou seus investimentos em anúncios pagos do Google nos últimos cinco meses, até início de novembro.
Reguladores dos Estados Unidos e Europa estão realizando vastas investigações sobre o Google, a empresa dominante em busca e anúncios na internet. O Google cresceu por inovações tecnológicas e visão de negócios; nos Estados Unidos, a empresa possui 67 por cento do mercado de buscas e recebe 75 por cento dos dólares de anúncios em buscas. Ser grande não é crime, mas se uma empresa poderosa usa o músculo de mercado para sufocar a concorrência, isso seria uma violação antitruste.
Assim, o governo está focando na vida no mundo do Google para o amplo ecossistema econômico de sites que dependem de sua classificação nos resultados de buscas. Como é viver assim, à sombra de um gigante? A experiência de seus habitantes é variada e complexa, uma mistura de admiração e medo.
A relação entre o Google e os sites, editoras e anunciantes muitas vezes parece desigual, se não injusta. Mesmo assim, o Google também proporcionou e alimentou um cenário de oportunidade. Seus ecossistemas geram US$ 80 bilhões por ano em receita para 1,8 milhões de empresas, sites e organizações sem fins lucrativos somente nos EUA, segundo suas estimativas.
O escrutínio do governo sobre o Google é a investigação mais abrangente de uma grande corporação desde a perseguição à Microsoft, no final da década de 1990.
A equipe da Comissão Federal do Comércio (FTC) recomendou preparar um processo antitruste contra o Google, de acordo com pessoas informadas sobre o inquérito, que falaram sob condição de anonimato. Mas os comissários precisam votar para prosseguir. Mesmo assim, o governo e o Google podem chegar a um acordo.
O Google atraiu a atenção de autoridades antitruste quando se moveu agressivamente além de seu produto dominante – buscas e anúncios de busca –, entrando em áreas como comércio online e análises locais. A questão antitruste é se o Google usa seu mecanismo de busca para favorecer suas ofertas, como as do Google Shopping e Google Places, frente aos seus rivais.
Para formuladores de políticas, o Google é uma questão complicada.
"O que fazer com um monopolista atraente, como o Google, é um problema desafiador para o antitruste", declarou Tim Wu, professor da Escola de Direito de Columbia e antigo consultor da FTC. "A meta é encorajá-los a permanecer no poder através da inovação, e não excluindo concorrentes."
Falando na conferência Google Zeitgeist em Arizona, em outubro, Larry Page, cofundador e presidente da empresa, disse compreender o escrutínio do governo sobre sua empresa, dado o tamanho e o alcance do Google. "Muitas das decisões que tomamos realmente impactam muitas pessoas", reconheceu ele.
A principal razão é que o Google vem continuamente ajustando seu algoritmo de busca – o software inteligente que determina relevância, ordem e apresentação dos resultados, geralmente links a outros sites.
O Google diz realizar as mudanças para aprimorar seu serviço, e sempre defendeu que seu algoritmo remove sites de baixa qualidade e exibe os resultados mais úteis, sejam eles ou não relacionados a produtos do Google.
"Nosso primeiro e maior objetivo precisa ser levar aos usuários a informação que eles desejam, da maneira mais rápida e simples possível", explicou Matt Cutts, líder da equipe de combate a spams do Google.
Mas o algoritmo do Google é secreto, e mudanças podem deixar os sites desorientados.
Veja o caso do Vote-USA.org, um grupo sem fins lucrativos iniciado em 2003. Ele oferece informações online a eleitores para evitar a frustração de chegar nas urnas e mal reconhecer os nomes dos candidatos. O site publica amostras gratuitas de cédulas para eleições federais, estaduais e locais, com fotos, biografias e opiniões dos candidatos.
Nas eleições de 2004 e 2006, usuários criaram dezenas de milhares de amostras de cédulas. Em 2008, o tráfego havia caído acentuadamente, afirmou Ron Kahlow, que administra o Vote-USA.org, porque "nós desaparecemos da face da terra no Google".
Como fundador de uma empresa de otimização de mecanismos de busca e recebedor de bolsas que o Google distribui a empresas sem fins lucrativos para anunciar de graça, Kahlow sabe algumas coisinhas sobre como operar no mundo do Google.
Ele acessou as diretrizes do Google para sites, fez algumas mudanças e enviou um e-mail ao Google. Mas não recebeu resposta.
"Perdi todas as doações para sustentar a operação", disse ele. "Foi algo muito doloroso."
A revelação veio através de um contato pessoal. Um amigo de Kahlow conhecia Ed Black, presidente da Computer & Communications Industry Association, entidade setorial cujos membros incluem o Google. Black fez uma consulta representando Kahlow, e um engenheiro do Google investigou o caso.
Kahlow arrumou isso, para que alguém numa página estadual precise voltar a outra página para ver a cédula e as informações sobre candidatos nacionais. O Vote-USA.org saiu rapidamente da lista negra do Google, e nas últimas eleições o povo acessou 333 mil páginas por dia.
O Google não comenta suas relações com sites específicos. Mas uma pessoa familiarizada com suas interações com o Vote-USA.org disse que o Google havia encontrado uma duplicação adicional, como candidatos de Michigan aparecendo no site de Iowa. A pessoa também disse que quase nenhum outro site possuía links ao Vote-USA.org, um dos elementos mais importantes do algoritmo.
No início do ano passado, operadores de pequenos sites de notícias locais descobriram que seu número de leitores havia caído muito. Por quê? Seus sites haviam desaparecido do Google News, que muitas vezes era sua principal fonte de visitantes.
Seus donos escreveram e-mails ao Google e vasculharam fóruns online, sem nenhum sucesso.
"Não havia explicações ou locais onde pudéssemos buscar mais informações", afirmou Hal Goodtree, editor do CaryCitizen, site local de notícias em Cary, Carolina do Norte.
O Google News, segundo ele, traz tráfego e credibilidade. "Você só é legítimo se estiver no Google News", explicou ele, "então isso foi péssimo para nós".
Lance Knobel, cofundador do Berkeleyside, site local de notícias em Berkeley, na Califórnia, reclamou sobre o problema no Twitter, e um leitor do site (que era engenheiro do Google) viu. Ele prometeu a Knobel que examinaria o caso, extraoficialmente.
Doze horas depois, o Berkeleyside reapareceu no Google News. O Google declarou que a remoção do site fora um erro.
Na Carolina do Norte, Goodtree ficou meses sem ouvir notícias dobre o que havia acontecido. Em junho, ele recebeu um e-mail do Google, dizendo que "não seria possível oferecer detalhes" sobre por que o site havia sido removido.
Então, em agosto, o Google escreveu: "Nós recentemente revisamos seu site de novo, e decidimos colocá-lo de volta ao Google News". Não foi oferecida nenhuma outra explicação. O tráfego ao CaryCitizen aumentou 24 por cento. Knobel, na Califórnia, declarou sobre o Google: "É uma empresa completamente opaca".
Segundo Cutts, do Google, é impossível para a empresa responder individualmente a cada dono de site com uma dúvida, devido à própria escala; são 240 milhões de domínios e mais de 3,3 bilhões de buscas no Google a cada dia. Mas o Google está tentando fazer mais, disse ele. No ano passado, a empresa começou a hospedar conversas por vídeo para donos de sites tirarem dúvidas. Eles também começaram a publicar posts em blogs sobre mudanças no algoritmo, e transmitiram oito minutos de uma reunião ultrassecreta sobre o assunto.
O Google não concorre com sites como o CaryCitizen e o Berkeleyside no intensivo trabalho de reportar e escrever notícias locais. Mas os sites locais de notícias, apontou Knobel, do Berkeleyside, concorrem com o Google pela publicidade local.
Com a empresa desenvolvendo o Google Places, seu serviço de listagens e críticas de negócios locais, Knobel diz que o mecanismo de busca do Google poderá dar ao gigante da internet "uma vantagem absurda". Isso resultaria, completou ele, numa pessoa buscando informações sobre uma empresa local sendo direcionada ao Google Places e não a pequenos sites, como Berkeleyside, ou a serviços maiores, como o Yelp.
Page sugeriu que o objetivo primordial do Google é o aprimoramento contínuo de seu produto – o que, segundo ele, significa acrescentar mais serviços que coletam e analisam dados. Alguns concorrentes podem sofrer. Mas ele acrescentou: "Nosso trabalho é servir os usuários".
O Google vem argumentando isso vigorosamente junto aos reguladores – porque, no antitruste, os benefícios ao consumidor têm um grande peso.
SENHAS MAIS SEGURAS
Veja dicas para criar senhas mais seguras
Especialistas de segurança dão conselhos para manter seus dados a salvo de hackers
NYT |
Pouco depois de começar a escrever sobre segurança, eu me tornei uma obcecada pelo tema. É difícil ficar tranquila quando hackers me contam todos os dias como é fácil roubar as informações de alguém.
Em poucas semanas, criei senhas complexas e individuais para vários sites, habilitei a verificação em duas etapas de meu e-mail e até cobri a webcam do meu notebook com uma fita. Essa última medida atraiu a atenção de meus colegas de trabalho, que me ridicularizaram pelo meu grau de paranoia.
Mas acontecimentos recentes provaram que eu estava certa. Eu removi a fita da webcam e observei que a luz dela ficou verde dias depois, sugerindo que ela estava em funcionamento mesmo sem que eu a tivesse ativado. Recentemente, recebi um SMS do Google com o código de verificação de minha conta no Gmail. O único problema é que eu não estava tentando acessar a conta. Aparentemente, outra pessoa estava.
É muito fácil ter suas informações acessadas por hackers. Basta um clique em um link ou anexo. Computadores de empresas são atacados todos os dias por hackers em busca de senhas que podem valer US$ 20 no mercado negro.
A chance de qualquer pessoa ter suas informações acessadas ao longo da vida é grande. Tudo o que se pode fazer é adiar o inevitável, evitando links suspeitos e cuidando das senhas usadas em serviços online.
Infelizmente, cuidar de senhas é como usar fio dental. Você sabe que é importante, mas dá trabalho.
Como criar senhas difíceis de serem adivinhadas para cada site e serviço da internet?
Para responder essas questões, falei com duas das pessoas mais paranoicas que conheço, Jeremiah Grossman e Paul Kocher. Grossman foi o primeiro hacker a mostrar como é fácil invadir a webcam de um internauta apenas usando uma página da web. Atualmente, ele tem uma empresa de segurança, chamada WhiteHat Security. Kocher é um especialista em criptografia de dados e presidente Cryptography Research. Aqui estão as dicas deles.
Esqueça o dicionário
Se sua senha pode ser encontrada em um dicionário, é melhor nem ter uma. “As piores senhas são palavras de dicionário ou versões levemente modificadas delas”, diz Kocher. Hackers frequentemente testam palavras a partir de consultas a dicionários.
Nunca use a mesma senha duas vezes
A maioria das pessoas usa a mesma senha em vários sites, fato que é regularmente explorado pelos hackers. Ter uma senha do LinkedIn roubada pode não ser tão desastroso, mas os hackers certamente testarão essa senha em outros sites, como serviços de e-mail e sites bancários.
Use uma frase como senha
Quanto mais longa a senha, mais difícil de ser quebrada ela é. Uma senha de 14 caracteres ou mais leva pelo menos 24 horas para ser descoberta usando métodos de “brute force”. Como senhas muito longas são difíceis de ser lembradas, use uma frase, como uma frase favorita de um filme ou música, e junte apenas as duas ou três primeiras letras de cada palavra para criar a frase que servirá como senha.
Digite aleatoriamente
Para serviços muito importantes, Grossman diz que, em vez de escolher uma senha, ele simplesmente digita aleatoriamente no teclado, usando o Shift e o Alt para obter caracteres menos comuns. O resultado dessa digitação é então copiado em um pen drive com criptografia e protegido por senha. “Assim, se alguém puser uma arma em minha cabeça e exigir minha senha, posso honestamente dizer que não sei”.
Guarde as senhas de modo seguro
Não guarde suas senhas na caixa de entrada do e-mail ou no desktop. Se o computador for infectado por um vírus, tudo vai por água abaixo.
Grossman guarda as senhas em um pen drive criptografado e com uma senha gigantesca, memorizada por ele. Ele copia e cola as senhas nos campos em que elas são exigidas. Assim, mesmo se o computador estiver infectado por um software que monitora o teclado (keylogger), a senha não será descoberta.
Kocher tem uma abordagem mais convencional. Ele carrega dicas para as senhas (não as senhas) em um papel. “Tento manter minhas principais informações completamente fora da internet”, diz.
Desconfie de gerenciadores de senhas
Programas de gerenciamento de senhas permitem guardar várias senhas em um só lugar. Alguns desses programas até criam senhas fortes para usar em vários sites, contanto que você forneça a senha mestre do programa. LastPass, SplashData e AgileBits são apenas alguns dos programas que oferecem esses recursos.
Mas fique avisado: Kocher diz que ele não usa esse tipo de software porque, mesmo com criptografia, ele ainda roda no computador. “Se alguém roubar meu computador, fico sem as senhas”. Grossman diz que não confia nesse tipo de programa porque não foi ele quem fez. Em uma conferência realizada em Amsterdã no início desse ano, hackers mostraram como contornar facilmente a criptografia usada por alguns desses programas.
Ignore perguntas de segurança
Há um número limitado de respostas para perguntas como “qual sua cor favorita?” e, em outros casos, é fácil achar as respostas para as perguntas em redes sociais. Hackers podem usar essas informações para ter controle de suas contas e mudar suas senhas.
Há alguns meses, um hacker disse ter acessado contas do Hotmail e do Dropbox de Mitt Romney (candidato à presidência dos EUA derrotado por Barack Obama) apenas usando o nome do cachorro favorito do político.
Uma tática melhor é usar uma dica de senha que não tenha nada a ver com a pergunta. Por exemplo, se a pergunta for sobre o nome do hospital onde nasceu, use o nome de sua música favorita.
Use navegadores diferentes
Para Grossman, é importante usar navegadores diferentes para tarefas distintas. “Use um navegador para sites em geral, fóruns, notícias, blogs”, ele diz. “Quando usar sites de banco ou e-mail, use outro navegador”. Assim, se um navegador for infectado por um vírus específico de browsers, o outro não será afetado. Em relação ao browser, um estudo feito no ano passado pela Accuvant Labs concluiu que o Chrome é o menos suscetível a ataques.
Compartilhe com cuidado
“Você é o seu e-mail e sua senha”, diz Kocher. Sempre que possível, ele não usa seu e-mail principal para se registrar em sites. Ele costuma usar endereços descartáveis, como os oferecidos pelo 10minutemail.com. Nesse site é possível criar contas de e-mail que são canceladas após dez minutos. Grossman aconselha amigos a tratar tudo que é digitado como informação pública. “Em algum momento, você será hackeado. Se uma informação é muito particular, não a coloque na internet”, diz.
Por Nicole Perlroth
FONTE: IG TECNOLOGIA
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
O DÓLAR
Dólar fecha no maior nível em 42 meses
Moeda norte-americana encerrou o dia cotada a R$ 2,081, o maior valor desde novembro de 2009
iG São Paulo | - Atualizada às
O dólar encerrou esta sexta-feira cotado a R$ 2,081 para venda, em alta de 0,76%. Trata-se do maior valor de fechamento desde o dia 15 de novembro de 2009, quando fechou cotado a R$ 2,109.
O câmbio refletiu as tensões do mercado sobre as preocupações com o chamado "abismo fiscal" dos Estados Unidos.
O maior fechamento do dólar neste ano havia sido registrado no dia 22 de maio, quando a moeda encerrou o dia cotada a R$ 2,080.
No acumulado do ano, a moeda norte-americana tem alta de 11,36%. No mês, a valorização da moeda frente ao real é de 2,47%.
No mercado acionário, o dia também foi de perdas. Na Europa, os principais índices encerraram em baixa nesta sexta-feira.
"Existe uma aceitação crescente de que não haverá uma solução rápida nem nos EUA nem na Europa e... o que as pessoas estão começando a fazer é tirar um pouco de dinheiro da mesa para o ano, porque mais altas devem ser bastante limitadas."
Os investidores se focaram de novo no potencial impacto econômico dos cortes de gastos e altas de impostos que entrarão em vigor nos Estados Unidos no início de 2013. Os mercados europeus fecharam antes do fim do encontro do presidente norte-americano, Barack Obama, com líderes do Congresso nesta sexta-feira.
Com informações da Reuters
FONTE: IG ECONOMIA
PAÍS QUE BUSCA INVESTIDORES
Pais de furo quadrado, salsicha saudável e mochila-barraca buscam investidores
Invenções criadas por estudantes brasileiros têm mercados milionários, afirma SENAI
Pedro Carvalho- iG São Paulo |
Imagine uma furadeira que, conforme a broca gira, o furo sai quadrado. Ou uma salsicha sem conservantes e corantes artificiais, substituídos por beterraba – sim, o gosto é o mesmo. Ou ainda um colete para fazer trilha, no qual também se pode dormir após a caminhada, porque ele vira uma barraca simplificada. Tudo isso existe e foi criado por estudantes brasileiros do ensino técnico, que agora buscam investidores e empresas para colocar as ideias no mercado.
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Esses são alguns dos 50 inventos que concorrem no Inova SENAI, evento paralelo da Olimpíada do Conhecimento, o maior torneio de educação profissional das Américas, realizado nesta semana em São Paulo pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. O SENAI calcula que, juntos, os projetos podem gerar receita de R$ 55 milhões no primeiro ano de funcionamento.
O aluno Marcelo Campos, na verdade, não inventou o furo quadrado. Mas usar essa criação do século 19 sempre foi algo complicado, porque cada formato de furo – quadrado, retangular, estrelado e outros – precisava de uma máquina enorme, pesada e cara. Com a novidade, é só trocar a broca, numa mesma máquina. "Fica tão fácil quanto fazer os furos cilíndricos. É um mercado de US$ 1,5 bilhão, atualmente dominado pelo Japão, que tem 22% das vendas mundiais", diz Campos.
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O que Campos fez foi desenvolver um programa de controle de maquinas, que pode ser instalado numa furadeira industrial amplamente usada pelo mercado e fazer ela "entender" o movimento que diferentes brocas realizam para criar o furo – é mais ou menos como se rodassem e ao mesmo tempo "rebolassem" no próprio eixo. As aplicações vão da fabricação de máquinas agrícolas à produção de rolamentos. "Procurei patentes nos EUA e na União Europeia e não há nada parecido registrado", diz Campos, que aguarda seu pedido de patente tramitar nos órgãos brasileiros responsáveis.
Tão surpreendente quanto um furo quadrado talvez seja uma salsicha saudável. Foi essa a criação da professora Alessandra Palazzo e do aluno Jefferson Santos, do curso de técnica de alimentos do SENAI de Campinas. Eles conseguiram substituir os corantes e conservantes artificiais por uma espécie de pó de beterraba. "Por serem de origem vegetal e não química, as substâncias se acumulam menos no organismo", explica Alessandra.
A ideia já está a caminho do mercado. Uma empresa de Boituva (SP), chamada CowPig, deve produzir em breve a novidade. A marca fez os 120kg trazidos para serem degustados no evento, sucesso entre os milhares de estudantes que circulavam no Parque Anhembi (SP).
"Queríamos fazer algo saudável. Conseguimos substituir o sal de cura e corantes como o urucum, que tem ácido fosfórico", diz a professora. O preço final, já com lucro de 40%, seria de R$ 3,47 por pacote de 250g de salsicha Viena (a mais nobre, sem "carnes mecanicamente separadas", que têm pedaços de ossos).
Outro produto promissor – e que também custa menos do que se imagina – é o colete que vira barraca. Criado por alunas e professoras do SENAI de Dourados (MS), a peça pesa menos de 7kg – na verdade, parece bem leve quando vestida, porque "abraça" o corpo e distribui o peso. Dentro dela, estão uma rede, um mosquiteiro e uma lona de cobertura, além das cordas que colocam isso tudo de pé, para formar um acampamento simplificado.
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"Estamos conversando com uma empresa da cidade, que tem nos ajudado no desenvolvimento, para colocar o colete no mercado", diz Daniely Sotolani, do curso de química. O preço no varejo, incluído lucro de 30%, ficaria próximo a R$ 140.
O Inova SENAI tem mais uma série de ideias que chamam a atenção. Outro bom exemplo é a máquina inventada por Wanderson Akiyama, que pica, lava e acumula os restos de copinhos plásticos. Poderia ser colocada em quase todas as empresas e repartições públicas do País.
"O Brasil descarta, sem reciclar, 98 toneladas por ano de copinhos plásticos", diz Akiyama, enquanto segura um retrovisor feito com 32 copos reciclados e um pente que deu nova vida a 15 copos do tipo.
Por isso, uma série de potenciais investidores deve visitar o evento nos próximos dias (termina dia 18, mas a visitação pública vai só até dia 16). Entre eles, Cássio Spina, da rede Anjos do Brasil, Michel Brunet, da Inova Tools, e representantes do BNDES/Criatec, ABVCAP e Finep. Além do cobiçado dinheiro desses investidores, os estudantes disputam prêmios que chegam a R$ 300 mil. Os lucros dos produtos, acredita o SENAI, pode ser bem maior que isso.
FONTE: IG ECONOMIA
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