segunda-feira, 25 de março de 2013

GAFES NO TRABALHO

MOTOS ACESSÍVEIS

SEUS GANHOS COM A NOTA FISCAL PAULISTA

Entenda como funciona a Nota Fiscal Paulista

Da Redação, em São Paulo
 

O QUE É A NOTA FISCAL PAULISTA?

A Nota Fiscal Paulista é um programa criado em 2007 pelo governo do Estado de São Paulo para combater a sonegação e aumentar a arrecadação do Estado. A cada compra registrada, o consumidor recebe de volta parte do imposto embutido nas mercadorias. Ele pode receber isso em dinheiro ou como desconto em IPVA.

QUE ESTABELECIMENTOS PARTICIPAM?

Alguns tipos de serviços não participam do programa estadual, como os de fornecimento de energia elétrica, gás canalizado e serviços de comunicação. Veja no site do sistema a lista completa dos estabelecimentos participantes e abaixo um resumo dos setores.



SETOR ESPECIFICAÇÕES
Alimentação Produtos alimentícios em geral, como restaurantes, bares, lanchonetes, padarias
Artigos esportivos e de lazer Produtos de lazer e esporte em geral, como bicicletas, brinquedos, discos, DVDs, instrumentos musicais
Artigos de uso doméstico Produtos para o lar, como móveis, camas, toalhas, artigos de decoração, panelas, vassouras
Combustíveis Venda de combustíveis em geral, como gasolina e botijão de gás
Informática, comunicação e eletrônicos Aparelhos eletrônicos em geral, como computador, televisão, liquidificador, máquina de lavar
Livros e revistas Venda de livros, jornais e revistas em geral
Loja de variedades Grandes magazines ou pequenos estabelecimentos de venda de produtos variados
Material para construção Materiais para construção ou reforma, como tintas, revestimentos, material hidráulico e elétrico
Mercados Produtos em geral, predominantemente alimentícios, como supermercados, mercearias, açougues e peixaria
Moda e acessórios Vestuário em geral (feminino, masculino e infantil), como roupas, calçados, jóias e relógios
Óticas Material ótico, como óculos e lentes de contato
Papelaria e escritório Materiais em geral como canetas, lápis, papéis, cadernos,blocos e suprimentos
Petshops e artigos para animais Comércio de animais e acessórios em geral para cães, gatos
Saúde e beleza Medicamentos, materiais médicos, ortopédicos, cosméticos, perfumes
Veículos, motos e acessórios Venda de automóveis, motos, lubrificantes, peças e acessórios
  • Fonte: Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo

COMO CONSULTO MEUS CRÉDITOS?

O site do sistema informa os créditos acumulados pelos consumidores. É necessário se cadastrar no programa para ter acesso.

DE QUANTO SÃO OS CRÉDITOS?

Os créditos são de até 7,5% do valor da nota fiscal de sua compra. Esse percentual não depende do tipo de produto, mas do estabelecimento, conforme o imposto que ele arrecadar no mês.

COMO ACUMULO OS CRÉDITOS?

Os créditos podem ser acumulados antes mesmo de se cadastrar no programa. O consumidor pode informar os dados (CPF, no caso de pessoa física ou CNPJ, para pessoa jurídica) no ato da compra e já estará acumulando pontos.


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VEJA COMO SE CADASTRAR NA NOTA FISCAL PAULISTA14 fotos

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O primeiro passo para ter acesso ao dinheiro liberado pelo programa Nota Fiscal Paulista é fazer o cadastro no portal. Na primeira página, no lado direito, escolha a opção "pessoa física". Será preciso estar com os seguintes dados em mãos: CPF, Título de Eleitor e endereço completo. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo

COMO RECEBO OS CRÉDITOS?

Para receber os créditos, participar de sorteios mensais de prêmios e consultar as informações sobre saldo, é necessário fazer um cadastro no site da Nota Fiscal Paulista.

QUANTO RECEBO?

Os créditos recebidos pelo consumidor variam de acordo com diversas circunstâncias, como o valor da nota fiscal de compra, os valores das compras de outros consumidores (pois isso determina quanto imposto o estabelecimento vai pagar) e quanto o estabelecimento recolheu de imposto no mês. Não é possível saber o valor dos créditos no momento da compra.

QUANDO RECEBO?

Os créditos não são devolvidos imediatamente. A liberação é feita duas vezes por ano, em abril (créditos do 2º semestre do ano anterior) e outubro (referentes ao 1º semestre do ano atual).

ONDE RECEBO?

O consumidor cadastrado tem o dinheiro depositado em sua conta corrente. A conta é indicada no momento em que o usuário solicita o crédito em conta corrente. Se não tiver feito o cadastro, o dinheiro vai acumulando, vinculado ao seu CPF ou CNPJ. O prazo para esse acúmulo é de cinco anos. Se nesse período o usuário não fizer o registro, perde os créditos.

RECEBO SEMPRE EM DINHEIRO?

Além de receber o dinheiro em conta, o consumidor poderá utilizar o crédito para pagar impostos como o IPVA, transferir seus créditos para outro CPF ou fazer uma doação a uma entidade social.
Atenção 1: em decorrência de transferências ilegais para entidades beneficentes, a Secretaria da Fazenda bloqueou por tempo indeterminado esta opção.
Atenção 2: a opção de utilizar os créditos para pagar o IPVA só poderá ser feita entre os meses de setembro e outubro de cada ano. O usuário cadastrado receberá uma mensagem por meio do portal da Nota Fiscal Paulista.

E SE O COMERCIANTE NÃO REGISTRAR MINHA NOTA?

O estabelecimento é obrigado a registrar o documento fiscal no mês seguinte ao da compra, entre os dias 10 e 19. Caso o consumidor verifique que alguma empresa não registrou os créditos, pode reclamar no site do programa. É essencial que o consumidor guarde o comprovante fiscal para efetuar a reclamação.

COMO SEI SE MINHA NOTA FISCAL FOI REGISTRADA?

É preciso conferir na área "consulta notas/cupons" do site da Secretaria da Fazenda, depois do dia 19 de cada mês. Lá constam o nome do estabelecimento e o valor da nota. Por isso a secretaria recomenda que sejam guardadas as notas fiscais para conferência.

PRÊMIOS

A cada R$ 100 em compras feitas, o consumidor cadastrado tem direito a um bilhete eletrônico para participar dos sorteios mensais do programa Nota Fiscal Paulista. O valor de R$ 100 é cumulativo e pode ser obtido em diferentes compras e estabelecimentos (por R$ 60 numa loja e R$ 40 num restaurante). A lista dos seus bilhetes também está no site. É preciso aderir ao regulamento do sorteio para concorrer.

VEJA MAIS DÚVIDAS FREQUENTES

Conheça mais detalhes do programa Nota Fiscal Paulista.


FONTE: UOL - ECONOMIA

ALTA DOS ALIMENTOS

 
 
 
Apesar de safra recorde, alta de alimentos chega a 34% no ano
 
 
 
 
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Alta de alimentos chega a 34% no ano

 

Preços já desaceleram no atacado, mas apesar da supersafra a maior pressão sobre a inflação ainda vem dos preços agrícolas



SÃO PAULO - Apesar de o País colher neste ano uma safra recorde de 185 milhões de toneladas de grãos, os preços dos alimentos foram o principal foco de pressão inflacionária nos últimos 12 meses. Daqui para frente, o comportamento dos preços do tomate, da batata, do arroz e do feijão será o fiel da balança na decisão do Banco Central (BC) de aumentar os juros básicos para que a inflação não supere o teto da meta de 6,5% prevista para este ano.

Em 12 meses até março, os preços dos alimentos ao consumidor descolaram da inflação em geral e subiram mais de 30%. Enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)-15 subiu 6,43% até março, os preços das frutas, verduras e legumes acumularam altas de 33,36% e os dos cereais, que incluem arroz e feijão, de 34,09%, revela um estudo feito pelos economistas da Universidade de São Paulo (USP), Heron do Carmo e Jackson Rosalino. Eles usaram os dados do IPCA-15, uma prévia do IPCA, o índice de referência para o sistema de metas de inflação.

No caso dos alimentos semielaborados e industrializados, a alta também foi na casa de dois dígitos no mesmo período, de 16,50% e de 11,44%, respectivamente. Já os preços dos serviços privados, que variam ao sabor do mercado, exceto aqueles regidos por contatos, subiram 8,82% em 12 meses até março.

"Poderemos ter uma melhoria da inflação dos alimentos por causa da supersafra, mas existe um pedaço importante da inflação, que reúne cereais de consumo doméstico, legumes, frutas, que está ao sabor do clima", diz Heron. Só o tomate mais que dobrou de preço nos últimos 12 meses, com alta de 105,87%. A trajetória dos preços de outros alimentos foi semelhante. A batata, por exemplo, ficou 86,51% mais cara em 12 meses até março, a farinha de mandioca subiu 140,57% e a cebola, 58,83%.
Heron explica que o que provoca o estrago no índice de inflação é o tamanho da variação dos preços desses produtos, não o peso que eles têm isoladamente no indicador. De toda forma, o grupo alimentação e bebidas respondeu no mês passado por 24,3% do IPCA. Desse total, a alimentação no domicílio, onde são computados os gastos com os ingredientes para o preparo das refeições, representou 16% e a alimentação fora do lar respondeu pela diferença (8,26%).

Heron observa que não é a primeira vez que os preços dos alimentos se descolam do índice geral de inflação. Movimento semelhante ocorreu em março de 2008. De lá para cá, nada foi feito. “Falta política agrícola e de abastecimento de longo prazo para esses produtos. Há um descuido com essa parte dos alimentos de consumo doméstico”, diz o economista. "Todo mundo quer pensar macro, mas se esquece do pão, pão, queijo, queijo. O BC pode até aumentar os juros, mas se vier uma geada no meio do ano, estraga tudo."

Graças à pesquisa agropecuária feita pelo próprio governo, a soja pode ser hoje produzida em lugares até pouco tempo inadequados.“Por que não fizeram isso com o feijão e o tomate?”, pergunta Heron. Ele não vê evolução na área de estocagem desses produtos que são mais perecíveis em relação a outros grãos. Também falta, na sua opinião, uma política de estímulo a essas culturas. É que quando o preço do milho e da soja disparam, o produtor reduz a área plantada com arroz e feijão e migra para as lavouras de exportação.

Dobradinha. A soja e o milho, basicamente lavouras de exportação e com efeitos indiretos no abastecimento doméstico das carnes, porque são usados como ração animal, respondem neste ano por 70% da safra. A produção recorde está sendo sustentada pela soja, cuja safra cresceu 23,6% neste ano, segundo a Companhia Nacional do Abastecimento (Conab). No caso do milho e o do arroz, a alta na produção foi de 4,36% e 3,9%. Já no feijão da primeira safra, que está em fase de colheita, há queda de quase 6% na produção em relação à safra anterior.

Para o sócio da RC Consultores, Fabio Silveira, a supersafra já está ajudando a segurar a inflação. Ele observa que os preços no atacado, tanto dos alimentos cotados no mercado internacional, como soja, milho, café, açúcar, como aqueles voltados para o consumo doméstico, como arroz e feijão, estão desacelerando no atacado. Além disso, a recente desoneração dos oito grupos de produtos da cesta básica deve contribuir para atenuar preços. "Projeto para este ano um IPCA de 5,5% e alimentação vai ficar em torno de 6%. Os alimentos vão devolver muito preço daqui para frente, pois a inflação dos alimentos está em 12%."

"Olhando para frente, esperamos uma volta importante nos preços dos alimentos", diz Elson Teles, economista do Itaú Unibanco. Ele espera para este ano alta de 6% para alimentação no domicílio, o subgrupo mais importante do IPCA. Em 12 meses até fevereiro, o indicador está em 13,9%. "O resultado deste ano será alto, mas haverá uma melhora em relação à situação atual. Os preços dos alimentos subiram muito e é difícil imaginar que o preço da batata e do tomate vão continuar subindo."

domingo, 24 de março de 2013

PETROBRAS

Petrobras negocia venda de refinaria no Japão

Com plano de desinvestimento de US$ 9,9 bilhões, a petroleira já tem um comprador para a refinaria Nansei Sekiyu, em Okinawa

Agência Estado |
 

Agência Estado

Divulgação
Refinaria da Petrobras em Okinawa, no Japão

Com um plano de desinvestimento de US$ 9,9 bilhões, a Petrobras já tem um comprador para a refinaria Nansei Sekiyu, em Okinawa, no Japão. A operação chegou a avançar, mas teve que ser suspensa porque a licença de funcionamento da unidade estava vencida, o que a Petrobras está resolvendo.
A refinaria é um dos ativos dos quais a petroleira pretende se desfazer para reforçar seu caixa e, com isso, viabilizar seu pesado plano de negócios, que prevê investimentos de US$ 236,7 bilhões entre 2013 e 2017.
A unidade de Okinawa foi comprada por cerca de US$ 50 milhões pela Petrobras, que não detalhou investimento nas instalações. O negócio tinha como objetivo aumentar a capacidade da estatal de refino no exterior.
A operação de Okinawa inclui a refinaria com capacidade de processar 100 mil barris de petróleo leve por dia, produzindo derivados de alta qualidade. Na época de aquisição, estava prevista ainda a utilização da capacidade de um terminal para impulsionar a negociação de biocombustíveis no mercado asiático.

Leia mais:Ações da Petrobras são boa aposta só no longo prazo

Mas a aquisição do ativo aconteceu antes da crise financeira internacional que detonou problemas no setor sucroalcooleiro no Brasil, com redução na oferta de etanol para exportação.




Terminal

O terminal de petróleo e derivados tem capacidade para armazenamento de 9,6 milhões de barris, três píeres e uma monobóia de carregamento para navios petroleiros.
A Petrobras e a TonenGeneral, subsidiária da ExxonMobil, concluíram em 1º de abril de 2008 o acordo para a compra de 87,5% de participação societária na refinaria – chamada, na cidade, de Okinawa – pelo valor aproximado de US$ 50 milhões. A Sumitomo Corporation permaneceu com 12,5% da empresa, em sociedade com a Petrobras.
Em 1.º de abril de 2010, a Sumitomo Corporation informou à PIB B.V., subsidiária integral da Petrobras, o interesse de exercer o direito de venda de 12,5% das ações do capital da refinaria.
A Petrobras fez reserva sobre o valor de venda, mas a nota explicativa de um documento protocolado na Securities and Exchange Commision (SEC) mostra que, em 29 de setembro de 2010, o acordo de compra e venda das ações foi assinado e, em 20 de outubro de 2010, "o pagamento foi feito por R$ 49 (2.365 milhões de ienes)".
A transação com acionistas não controladores resultou numa redução de "R$ 18 no patrimônio líquido" atribuível aos acionistas da companhia, como contribuição adicional de capital.

FONTE: IG ECONOMIA

RENDA FIXA


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FONTE: MSN - DINHEIRO

O COLAR MAIS CARO DO MUNDO

O colar mais caro do mundo vale US$ 55 milhões

Joia de diamantes L’Incomparable, da Mouawad, está no Guinness


O colar de diamantes L’Incomparable, da joalheria Mouawad, entrou para o livro dos recordes como o mais caro do mundo. A joia está avaliada em US$ 55 milhões. Em ouro, o colar tem um diamante amarelo (o Incomparable) de 407,48 quilates e outros 90 pedras menores em diferentes formatos.

A joia foi apresentada no Doha Jewellery and Watch Exhibition, que aconteceu de 25 de fevereiro a 3 de março. É a quarta vez que a empresa suíça entra para o Guinness.

Em estado bruto, o Incomparable pesava 890 quilates. Lapilado, apareceu ao público pela primeira vez em 1984. Depois disso, ficou em exposição em diversos museus, incluindo o Smithsonian Insitute, em Washington DC, nos EUA.
Por Forbes Brasil 22/mar 12:43
 
FONTE: FORBES BRASIL - MSN

sábado, 23 de março de 2013

FACEBOOK: SELEÇÃO DE BATE PAPO

Facebook dá opção de abrir o bate-papo apenas para quem importa
Configuração é simples, mas fica escondida; veja
Gizmodo

Abra o bate-papo do Facebook apenas para as pessoas que importam


Configuração simples fica escondida em meio as outras da rede social.
Facebook
Facebook
O chat do Facebook causa mais irritação do que resolve problemas, mas se você usa apenas para conversar com alguns amigos, existe uma configuração pouco conhecida que permite aparecer offline para quase todo mundo exceto alguns dos seus amigos mais próximos.
Eis como funciona.
O chat do Facebook não é exatamente o melhor serviço de mensagens instantaneas que existe, mas pode ser que algum amigo seu use apenas ele – ou você pode querer usá-lo para chat por vídeo.
Qualquer que seja o caso, eis como aparecer offline para os amigos que você não quer conversar:
  • Abra a lista de bate-papo do Facebook e clique no ícone de engrenagem. Vá em “Configurações avançadas.”
  • Escolha “Desativar o bate-papo para todos os amigos exceto…” e escolhe os amigos que você quer conversar. Você também pode ativar o chat para todos e bloquear apenas algumas pessoas.

  • Clique em salvar.
Quando estiver pronto, você aparecerá offline para todo mundo exceto os amigos que escolheu, o que é bem útil para não conversar com quem você não quer.


Atualizado: 22/03/2013 | Por Whitson Gordon-- Gizmodo

fonte: MSN

YAMAHA XJ6 N

IR 2013: REFORMA DE CASA

    FONTE: MSN

IBOVESPA

Ibovespa fecha nesta sexta-feira no menor patamar em oito meses

Na semana, o principal índice da Bovespa teve queda acumulada de 2,86%

 
Agência Estado |
Agência Estado

Getty Images
Ações do grupo EBX influenciaram negativamente no resultado da bolsa

O principal índice da Bovespa caiu ao menor patamar em oito meses nesta sexta-feira, na contramão dos mercados externos, pressionado pelo tombo de empresas do bilionário Eike Batista.
 
O Ibovespa caiu 0,6%, a 55.243 pontos, no menor fechamento desde julho. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,16 bilhões, abaixo da média diária do ano.
 
Com isso, o índice acumulou queda de 2,86% na semana, sua segunda consecutiva.
 
Ações do grupo EBX, de Eike, voltaram a cair em bloco. Dentre as que compõem o Ibovespa, LLX afundou 11,1%, OGX perdeu 9,2% e MMX teve queda de 8,3%.

"É mais uma vez um movimento de manada", disse o analista João Pedro Brugger, da Leme Investimentos em Florianópolis, citando as persistentes preocupações do mercado com as perspectivas para as companhias do grupo EBX.

As preferenciais das blue chips Vale e Petrobras também tiveram um dia instável, mas fecharam a sessão no campo positivo – subindo 0,06% e 0,54%, respectivamente.

Cyrela Brazil Realty foi destaque de alta, ao avançar 3,74%, a R$ 16,65, seguindo a divulgação de seus resultados do quarto trimestre.

"A empresa continua o seu processo de recuperação, mostrando geração de caixa e ganho de rentabilidade", afirmaram analistas da Ativa em relatório.

Sabesp subiu 2,62%, a R$ 91,23, com investidores avaliando resultados trimestrais e o anúncio de uma revisão tarifária para a companhia paulista de saneamento.

No exterior, o dia foi de recuperação para Wall Street, diante de renovadas esperanças de que o Chipre conseguirá chegar a um acordo para receber um resgate a União Europeia e evitar um colapso financeiro. O S&P subiu 0,72%.



FONTE: IG ECONOMIA

HORA DO PLANETA

 
 
 
 

Vinte e duas capitais brasileiras vão participar da Hora do Planeta

Iniciativa de apagar às luzes por uma hora neste sábado acontece em todo o mundo e tem o objetivo de alertar sobre o perigo do aquecimento global

iG São Paulo |

Divulgação
 
Cristo Redentor apagado durante a Hora do Planeta

A Hora do Planeta acontece pelo sétimo ano consecutivo neste sábado (23) e a organização não governamental internacional World Wildlife Fund (WWF)está chamando milhões de pessoas a participarem da iniciativa em todo o mundo. No Brasil, 22 capitais brasileiras e 72 municípios confirmaram que vão apagar, das 20h30 às 21h30, a luz de monumentos, prédios públicos e residências, na ação que pretende alertar o mundo do perigo do aquecimento global.
 
Celebridades e anônimos vão realizar desafios inesperados pela Hora do Planeta. Na campanha “Eu vou se você for”, Gaby Amarantos promete ficar um dia sem internet se mil pessoas curtirem a foto da cantora vestindo a camisa da Hora no Planeta no Instagram.
 
Algumas empresas também vão participar da iniciativa. Uma loja de roupas brasileira vai tirar seu site de e-commerce do ar das 20h30 às 21h30.
 
No ano passado, a ação teve adesão recorde de mais de 6.525 cidades e municípios em 150 países e territórios em todo o mundo. No Brasil, foram 580 monumentos com suas luzes apagadas em 133 cidades.
 
 
 
Leia mais:                
 
De acordo com o WWF, o mundo está usando o equivalente a um planeta e meio para sustentar a vida na Terra. Com a ação, eles pretendem que as pessoas pensem por uma hora o que fazer para mudar esta situação e proteger o planeta nas próximas horas deste ano.
 
 
FONTE: IG CIENCIA

sexta-feira, 22 de março de 2013

IR 2013: PENSÃO ALIMENTICIA

Veja os cuidados ao declarar pensão alimentícia no IR

Contribuintes que pagam e recebem pensão devem preencher valores corretamente para evitar a malha fina. Imposto sobre rendimento é recolhido pelo carnê-leão da Receita

Taís Laporta- iG São Paulo |

SXC
Pensão recebida abaixo de R$ 24.556,65 é isenta de pagamento de imposto

Casais separados e com filhos, que tenham feito acordo de pensão alimentícia, devem ficar atentos ao declarar o Imposto de Renda: tanto quem paga, quanto quem recebe a pensão – em nome do filho – precisa prestar contas ao Leão. Caso contrário, cairá na malha fina. Se a pensão teve valor acima de R$ 24.556,65, durante o ano-calendário de 2012, ela será tributável do IR em 2013.
“Quem paga o imposto é o beneficiário da pensão, ainda que ela tenha sido depositada na conta do representante legal (mãe ou pai)”, esclarece Sérgio Approbato Machado Júnior, presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento no Estado de São Paulo (Sescon-SP).
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O recolhimento do imposto é mensal, por meio do carnê-leão emitido pela Receita Federal. De acordo com Machado Júnior, o beneficiário da pensão deve recolher o carnê-leão até o último dia útil do mês após o recebimento do valor.
Há casos em que a pensão não é paga mensalmente, nem por dinheiro, mas por bens ou direitos, como imóveis. Se assim for, o imposto não é recolhido pelo carnê-leão – já que não houve transação em dinheiro. Segundo as regras da Receita Federal, fica a cargo do alimentando (dependente que recebe a pensão) ou de seu responsável incluir o valor da transferência do bem na declaração, pago a título de pensão alimentícia, sempre apurando seu ganho de capital (lucro).



COMO PREENCHER O FORMULÁRIO

Quem pagou pensão alimentícia em 2012 deve preencher o valor total na ficha “Pagamentos Efetuados”, com os códigos 30, 31, 33 ou 34. Já quem recebeu o dinheiro no ano anterior precisa informar o rendimento na ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de PF”.
Segundo o especialista em gestão tributária e fiscal da Alterdata, Edson Lopes, o pagamento deve ser declarado em nome do alimentando, e não do representante legal, que detém a guarda dos filhos. “Somente são válidas as pensões acordadas de três formas: sentença judicial, acordo judicial homologado ou escritura pública. Pensões pagas por mera liberalidade não podem ser informadas ou deduzidas no IR”, explica.
Machado Júnior, da Sescon-SP, completa que o nome e o CPF de quem recebe a pensão do alimentando devem ser informados no formulário da Receita.



ENTEADOS

Uma das dúvidas mais comuns sobre pensão alimentícia é quanto a enteados. O contribuinte que possui um enteado que recebe pensão do pai ou mãe pode declarar o rendimento recebido em sua declaração, como explica o presidente da Sescon-SP. “O valor que o enteado recebe deve ser informado na ficha 'Rendimentos Tributáveis Recebidos de PF/Exterior'”, a título de pensão alimentícia”.
Lopes, da Alterdata, reforça que a declaração pode ser feita somente se a pensão for registrada dentro das exigências legais. “A legislação atual não permite deduzir pensões através de acordos não formalizados judicialmente”, adverte.



ALIMENTANDO X DEPENDENTE

Outra confusão recorrente ao preencher o formulário da Receita ocorre nos campos “Alimentandos” e “Dependentes”. Conforme a lei atual, alimentando é um dependente que recebe pensão alimentícia. Já o termo dependente abrange diferentes casos, desde filhos e enteados até companheiros com quem o contribuinte tenha vivido por mais de cinco anos.
Também é possível classificar desta forma pais, avós e bisavós que tenham recebido rendimentos de até R$ 19.645,32 em 2012, tributáveis ou não. Menores de idade ou pessoas consideradas incapazes, que estejam sob guarda judicial ou tutela de alguém, podem ser dependentes.




CARNÊ-LEÃO

O carnê-leão é usado para arrecadar, todos os meses, o IR de quem recebe rendimentos de pessoas físicas ou recursos vindos do exterior que não são recolhidos direto na fonte pagadora. Além de alimentandos, profissionais autônomos e liberais utilizam o carnê-leão para recolher os tributos devidos.



Baixe aqui o carnê-leão 2013

Receita Federal
Tela de abertura do carnê-leão, da Receita Federal
 
 
FONTE: IG ECONOMIA

TRABALHO ESCRAVO

Fiscais encontram trabalho escravo em fornecedor de Cori, Luigi Bertolli e Emme

Foram libertados 29 bolivianos; Grupo GEP, dono das marcas, foi multado em R$ 1,1 milhão

Vitor Sorano- iG São Paulo | - Atualizada às
 

Divulgação
Modelo da Cori durante desfile no SPFW
Um grupo de 29 bolivianos foi encontrado em condições análogas à escravidão em uma confecção que fornecia roupas para o Grupo GEP, dono das marcas Cori, Luigi Bertolli e Emme. A empresa diz desconhecer o fato, o que foi reconhecido pelo Ministério Público do Trabalho em São Paulo.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O responsável pela confecção, localizada em São Paulo, exigia dos trabalhadores o pagamento de dívidas referentes a alimentação, alojamento e supostos gastos com o visto brasileiro, segundo a Procuradoria Regional do Trabalho da 2ª Região. Eles recebiam entre R$ 0,80 a R$ 4,50 por peça produzida.
Os operários moravam e trabalhavam no mesmo local e não tinham água potável, informou a Procuradoria. Segundo a ONG Repórter Brasil, que acompanhou a fiscalização, havia alimentos armazenados junto com produtos de limpeza. Num ambiente repleto de tecidos, os fiscais encontraram extintores de incêndio vencidos, fiação exposta e botijões de gás acondicionados de forma inapropriada.
Segundo a Repórter Brasil, foram encontradas peças de roupa da Emme e da Luigi Bertolli.
A descoberta ocorreu na última terça-feira (19), numa fiscalização realizada uma força-tarefa da qual fizeram parte membros da Procuradoria do Trabalho, da Justiça do Trabalho, da Receita Federal, da Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania do Estado e Ministério Público do Estado.
A confecção comercializava as peças para uma fornecedora regular contratada pelo Grupo GEP. A Cori apresentou nesta semana a coleção para o Verão 2014 no SPFW, a semana de moda de São Paulo.



Indenização de R$ 1,1 milhão

O GEP foi autuada em R$ 50 mil por irregularidade encontrada e R$ 5 mil por trabalhador afetado. Ao todo, segundo a procuradoria, as indenizações somam R$ 1,1 milhão. Em média, cada operário receberá R$ 23 mil, e outra parcela das multas – R$ 450 mil – será repassada ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), ao Projeto de Erradicação do Trabalho Escravo Urbano e a uma ONG que preste serviço a imigrantes;
No Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC), o grupo também se compromete a respeitar a legislação trabalhista.
Em nota, o GEP se disse "surpreendido" com a denúncia da prática, "totalmente desconhecida para a empresa" e disse repudiar o trabalho irregular. O grupo argumenta que sempre contrata fornecedores homologados pela Associação Brasileira de Varejo Têxtil (ABVT).

FONTE: IG ECONOMIA

REVELAÇÃO JOVEM

“Todos podem fazer coisas grandiosas”, diz escritor que morava na favela

Filho de ex-drogado, Eduardo Lyra, 25 anos, escreveu livro sobre brasileiros pobres como ele que, com muita teimosia, deram certo. Eleito jornalista-revelação pelo Itaú Cultural, ele faz palestras motivacionais em empresas e escolas e busca novos “falcões”

Raphael GomideiG Rio de Janeiro | - Atualizada às

Divulgação
Eduardo Lyra acredita que, não importa a origem, todos são capazes de mudar sua vida e o mundo

Um jovem que mora em uma favela violenta, dominada pelo tráfico de drogas, filho de um dependente químico, tem todas as chances do mundo de se tornar vitorioso, desde que seja muito persistente. O que pode parecer um contrassenso é o que prega o jornalista e escritor paulista Eduardo Lyra, 25 anos, criado na periferia de São Paulo.
Quando nasceu, um amigo deu à mãe um balde, tipo uma bacia, como pedido por ela. Serviria como berço para Eduardo por nove meses. Seu pai, Márcio Luiz, foi dependente de cocaína, seu tio morreu numa briga de bar, e o primo-irmão foi assassinado em uma boca-de-fumo em Guarulhos (SP) com a arma que acabara de trocar por drogas.




No senso comum, ele tinha tudo para dar errado. Mas Eduardo contradisse essa lógica e hoje faz sucesso, dando palestras motivacionais para executivos, escolas e eventos internacionais, como o Global Entrepreneuship Congress (GEC), de empreendedorismo, esta semana, no Rio.
“Ninguém escolhe onde vai nascer. O que menos importa é de onde você vem, mas para onde vai. Você pode decidir para onde vai, só precisa de iniciativa e persistência para dar certo. Todos podem fazer coisas grandiosas. É uma decisão de cada um”, diz Eduardo, que ainda mora com os pais, em Poá, no extremo leste de São Paulo.



Agressões respondidas em forma de declaração de amor

Divulgação
Eduardo lançou projeto "Gerando Falcões", em que fala a jovens em escolas

“Viver numa favela é uma agressão diária. Quem vem de lá tem um monte de traumas, uma carga pesada: é criança violentada, agredida pelos pais... Ou se dá uma resposta ressentida à exclusão social ou transforma essa agressão em uma declaração de amor pela juventude. Hoje, faço isso de forma consciente. Esperavam que fosse bandido, sou o que não imaginavam que eu pudesse ser”, afirmou ele, escolhido Fórum Econômico Social de Davos um “global shaper”, jovem com potencial para “transformar o mundo”.
Ele pede aos jovens que façam a diferença impactando pessoas e o mundo com suas ideias, em vez de ganhar US$ 1 milhão antes dos 30 anos, meta dos anos 80. "Está abrindo uma nova modalidade de jovem, com um novo perfil: É o jovem que não quer ganhar R$ 1 milhão antes dos 30, é o que quer impactar, com seus produtos, ideias e inovações, um milhão de pessoas antes dos 30 anos", disse, em palestra.
Eduardo é uma simpatia e exala carisma, com sua fala rápida e paulistana. Abraça, como se fossem amigos de anos, o recém-conhecido e os fãs, que se aproximam em grupos, após a palestra no Global Entrepreneuship Congress, interrompida por aplausos e risos, a cada dois minutos. “Você é muito inspirador!”, é o que mais se ouvia de jovens bem-nascidos, no congresso de empreendedorismo, quarta-feira (20). Quando as palmas não vinham, ele mesmo pedia e as ganhava, imediatamente. “Vocês não vão bater palmas?” Mas jura que a bajulação e o reconhecimento não lhe “roubam a humildade”.



“Seu professor é um burro, um jumento, idiota”

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Eduardo Lyra vendeu 5 mil livros porta a porta

Depois de romper as barreiras iniciais e chegar ao “sonho” da faculdade, foi desencorajado por um professor de jornalismo, que o orientou a abandonar a carreira no primeiro texto, por escrever “muito mal”. Humilhado, encontrou no amor e na veemência da mãe o estímulo para seguir adiante. “Seu professor é um burro, um jumento, idiota, não sabe o que está falando!”, respondeu Maria Gorete, hoje com 43 anos.
Ele insistiu e hoje prega a persistência nos sonhos como a chave para qualquer um dar certo. Sugere que as pessoas se perguntem não se “vai dar certo?”, mas se “vale a pena?”. “Se tiver entusiasmo, brilho nos olhos, paixão, emoção, você consegue! É preciso ter muita teimosia, porque vai aparecer muita gente para dizer ‘não’ a você”, afirma.
No fim da faculdade, o encontro com uma das jornalistas mais premiadas do Brasil, Eliane Brum, mudou sua vida. “Se ela dizia que eu podia mudar o mundo, quem vai dizer que não? Transformei toda a agressão que vivi em amor e empreendedorismo, para inspirar os jovens.”


“Jovens Falcões”

 
Partiu para escrever um livro com as histórias de 14 jovens brasileiros de origem pobre que deram muito certo na vida, como empreendedores. Para bancar suas viagens para as entrevistas, vendeu tênis All-Star, calças jeans e o que mais aparecesse. Encontrou gente como Alessandra Freire, que batizou como “banqueira da esperança”. “Ela dizia assim para o cara da favela: ‘O que você quer fazer? Um salão de cabeleireiro? Eu acredito em você!’. Ouvia como resposta: ‘Mas o meu irmão está na cadeia...’ E dizia: Não importa quem é seu irmão, sua mãe, seu pai. Meu banco acredita em você!’”, contou.
Divulgação
Eduardo Lyra escreveu livro "Jovens Falcões" para inspirar jovens brasileiros
Publicou com recursos próprios “Jovens Falcões – O Espírito Transformador da Juventude Brasileira”. Foi escolhido o jornalista-revelação pelo Itaú Cultural. Depois de vender de porta em porta os primeiros 5 mil exemplares, o livro foi lançado pela editora Novo Século, com prefácio de Marcelo Tas e contracapa do publicitário Washington Olivetto.
Criou o projeto “Gerando Falcões”, em que faz palestras gratuitas na rede pública de São Paulo, buscando inspirar os jovens a reproduzir seu sucesso. “Vou às escolas levando inspiração. Todo mundo pode! Quem nasceu na favela também pode. Só depende do cara! Alcancei 25 mil jovens em 2012.”
Ganha dinheiro com palestras em empresas e com a venda do livro. Diz que já teve inúmeros convites para estudar fora do Brasil, mas não quer sair do País. “Passo a bola. Quero aproveitar o melhor momento que estou vivendo.”
Terminou a grade de matérias, porém não pegou o diploma da faculdade de jornalismo – que já não é obrigatório para a profissão. E até se regozija de se sentir mais à vontade de falar aos meninos e meninas da periferia como um deles, sem diploma, embora já transite livremente nos dois mundos. Dá de ombros. “Para contar histórias e inspirar pessoas não se precisa de diploma.”
 
FONTE: IG ECONOMIA

SHOPPING EM FAVELA

Criação de shopping em favela divide opiniões

Para o analista Itamar Silva, diretor do Ibase, o shopping pode reforçar as diferenças sociais entre os moradores da favela

BBC | - Atualizada às
BBC

A criação de shoppings centers dentro de favelas cariocas pode reforçar a distância entre essas comunidades e o resto da cidade, além de aumentar as diferenças sociais entre os próprios moradores desses territórios.
Raphael Gomide
Analista diz que shopping pode reforçar diferenças sociais entre moradores de favela
Esta é a opinião de Itamar Silva, diretor do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e morador da favela de Santa Marta, na zona sul do Rio.
Para ele, enquanto tradicionalmente as favelas são caracterizadas por uma "relação mais aberta de circulação", a implantação de shopping centers pode representar a criação de divisões.
"Eu vejo de forma crítica, porque se a gente segue um modelo de shopping que a gente conhece, eles cerceiam, alguns têm mais liberdade que outros.Talvez exista uma classe ou os novos poderosos que agora possam se sentir valorizados por poder comprar em uma determinada loja dentro da favela, mas aí vai existir uma diferenciação entre os próprios pobres. Você vai colocar alguns para dentro, mas muitos ficarão do lado de fora", afirma Silva.
 
 
 
 
Seguranças

Citando casos de discriminação sofrida por negros e pobres em shopping tradicionais, ele questiona se o mesmo não pode acontecer em empreendimentos como o que deve ser inaugurado até o final do ano no Complexo do Alemão, fruto de uma parceira entre a Favela Holding (FHolding), de Celso Athayde, e a rede mineira de shoppings populares UAI.
"Vai se colocar algo como um castelo dentro desses territórios e circundá-los com seguranças... A minha pergunta é: como é que será o comportamento do segurança desse shopping dentro da favela em relação aos pobres que vivem lá, mas que não têm o poder aquisitivo pra conseguir esses produtos?"
Na opinião do pesquisador, a criação do shopping pode ainda criar uma distância entre a favela e o resto da cidade. "(Pode fazer) com que digam: 'Agora vocês têm um shopping de vocês, por que precisam vir para o nosso shopping?' É essa a mensagem?"
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inovação
 
Já o geógrafo Jailson de Souza e Silva, professor da Universidade Federal Fluminense e coordenador da ONG Observatório de Favelas, vê como inovadora a proposta de Athayde de que 60% das lojas do shopping sejam comandadas por moradores da favela.
"A grande inovação é o desejo do Celso (Athayde) e de seus sócios de contribuir para que os comerciantes atuais ou potenciais da favela consigam ter condições de ter sucesso, ter condições de efetivamente ampliar o seu negócio e garantir o seu negócio, essa é a parte original, o que há de inovador", diz.
Souza e Silva, no entanto, afirma que para que a proposta dê certo é necessário que esses moradores e comerciantes tenham acesso a crédito, formação e treinamento para que possam competir em condição de igualdade com outros empreendedores.
"A favela não pode ser transformada só em um espaço de consumo, ela tem que ser um espaço de produção, de empreender, e este desafio está colocado para todo mundo que atua nesses territórios, não só para os empresários, não só para o mercado, mas também para o Estado, que tem que ser chamado para participar desse processo, assim como a sociedade civil", diz.


FONTE: IG ECONOMIA

CARRO DOBRÁVEL x TRANSITO

ADES: LAUDO

Laudo diz que Ades tinha água e soda cáustica
    FONTE: MSN