quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

DÍVIDAS DE FIM DE ANO



Fuja das dívidas

    
    
 
 
 

8 erros financeiros de Natal e Ano Novo

Conheça os excessos que podem arruinar sua conta bancária nas festas de fim de ano e saiba como passar bem longe deles

Taís Laporta - iG São Paulo |

 
A ceia é farta e não há mais espaço para presentes na árvore de Natal. O guarda roupa foi todo renovado, e as passagens para aquela viagem do Reveillón já estão compradas. Depois de um ano de trabalho duro, é natural buscar a recompensa pelo esforço e gastar o merecido 13º salário.

Thinkstock/Getty Images
É na euforia das festas de fim de ano que aumenta o risco de endividamento
Mas é na euforia das festas de fim de ano que cresce o perigo do endividamento, já que a falta de controle sobre os gastos pode comprometer o saldo da conta bancária. “Em vez de pular sete ondas e pedir sorte e dinheiro no Ano Novo, as pessoas poderiam aproveitar esta época para reorganizar sua vida financeira”, sugere o planejador financeiro Valter Police Jr.
 
 
LEIA MAIS: Os sete pecados do cartão de crédito


Economizar não significa, necessariamente, passar vontade ou necessidade nas festas. Também não é preciso fechar a mão para tudo. Com pequenas atitudes, é possível ser generoso com presentes e caixinha aos conhecidos sem exagerar na dose. Também é possível preparar uma ceia completa e repaginar o visual sem que isso prejudique o orçamento. A receita é eliminar os excessos e buscar equilíbrio nos gastos, recomendam especialistas financeiros.

Confira abaixo os erros financeiros mais comuns nas festividades de fim de ano e veja os caminhos para evitá-los:



1º – Exagerar na ceia

Você não contou quantas garrafas de espumante comprou, e agora elas disputam espaço na mesa, abarrotada de alimentos. É melhor sobrar do que faltar, diz a sabedoria popular. Mas a fartura pode facilmente virar desperdício de comida e dinheiro. Para evitar isso, a consultora de finanças pessoais Suyen Miranda recomenda fazer uma lista dos produtos desejados antes de comprar para a ceia ou viagens, calculando o número de convidados. “Compre a mais somente os itens que não são perecíveis, deixando os alimentos frescos para a véspera das festas”, orienta. Isso evita que a comida estrague por conta do calor.



2º – Decorar a casa toda

Em muitos lares, uma árvore de Natal não basta. Luzes de pisca-pisca, guirlandas e Papais Noéis compõem a decoração natalina, mas podem custar caro. O verdadeiro risco para o bolso, contudo, é o consumo excessivo de energia elétrica. “Nesta época, muitos iluminam a casa e a rua. Luzes acesas são lindas, decorativas, encantam, mas esquentam muito e gastam demais”, alerta Suyen. O ideal é decorar com itens que dispensem o uso de eletricidade, como objetos brilhantes. Usar a criatividade, reaproveitando enfeites e peças de anos anteriores, também é uma saída para economizar na decoração.



3º – Esquecer de comparar preços

É comum em época de festas deixar-se contagiar pela euforia das compras e esquecer de procurar as melhores opções de preços e formas de pagamento. A falta de tempo também impede uma pesquisa mais profunda. A única forma de evitar isso é comprar com antecedência e criar um planejamento. Fazer as compras no início do dia, quando não se está muito cansado, ajuda a tomar as melhores decisões de compra, garante a consultora Suyen. “O indivíduo cansado deixa de processar informações lógicas, privilegiando o emocional, e comparar preços acaba ficando para depois”, diz.



4º – Gastar todo o dinheiro das férias

Um erro comum cometido por quem costuma tirar férias no fim do ano é utilizar todo o dinheiro com viagens e festividades, e esquecer que quando retornar ao trabalho não terá este recurso disponível para as despesas do dia a dia, alerta o consultor Valter Police. “Antes de sair de férias nesta época, é preciso ter em mente que no começo do próximo ano as despesas são altas e não haverá este pagamento disponível”.



5º – Perder o controle da caixinha de Natal

Exercer a generosidade a quem presta serviços – como funcionários, faxineiros e fornecedores – é um gesto apreciado, mas se houver descontrole, o bolso pode ficar vazio. A recomendação é fazer uma lista das pessoas para quem você deseja dar caixinha e comprar algo útil, funcional e sobretudo acessível, orienta a especialista Suyen. “Valores como R$ 5 e R$ 10 ajudam porteiros, manobristas, entregadores, pois eles vão receber de várias fontes, sem que isso pese no seu orçamento. Outra sugestão é dar uma lembrança para todos que seja unissex, impessoal e que caiba no bolso, como um livro, agenda ou mesmo cestas de natal”.



6º – Roupas, roupas e mais roupas

Um vestido para a ceia de Natal, outro para o almoço com a família e um traje especial para a virada do ano. Há até quem compre roupas íntimas para estrear no dia, seguindo a superstição. Para não entrar em roubada, é saudável questionar se todos estes itens são realmente necessários. Pode-se repetir uma blusa e trocar apenas os acessórios, por exemplo, para evitar que se compre roupas que não serão usadas novamente. “O maior erro das pessoas é sair gastando sem fazer um orçamento do quanto se pode gastar neste período”, afirma Police. Um planejamento mínimo das despesas previstas, segundo ele, já resolve o problema.



7º – Presentear demais ou de menos

Comprar presentes sem fazer uma lista dos contemplados é um risco, alerta Suyen. Na correria para presentar quem foi esquecido, o bom senso muitas vezes é deixado de lado. “Liste quem irá receber os presentes, defina valores e procure se ater à lista”, recomenda a consultora. Se o valor ficar salgado demais e ficar chato não presentear, uma boa forma de economizar é enviar cartões de Natal e de Ano Novo, um costume que tem saído de cena. Se deseja presentear apenas algumas pessoas, faça isso em particular, e não no dia da festa.



8º – Parcelar tudo no cartão

A tentação de comprar em dez vezes acaba por criar um compromisso que só terá fim quase no Natal de 2014, observa a educadora. “Se puder comprar à vista, melhor, pois poderá negociar descontos”, sugere. O bom uso do cartão de crédito, segundo Suyen, é excelente por conta de milhagens e outros benefícios, mas pode se tornar um problema se houver descuido e o consumidor perceber que terá de rolar a dívida. “Ainda assim, é melhor usar o cartão do que os cheques pré-datados, estes sim um perigo em potencial, principalmente porque janeiro é o mês das contas, tributos e matrículas escolares, e se torna o momento da ressaca financeira”, alerta.


fonte: IG ECONOMIA

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

BRASIL: ORÇAMENTO 2014 APROVADO

 
 

Congresso aprova Orçamento para 2014

 
 
 

Congresso aprova Orçamento para 2014

Votação foi concluída na madrugada desta quarta-feira (18). Proposta, que inclui salário mínimo previsto de R$ 724, segue para sanção presidencial

iG São Paulo |           
 
O Plenário do Congresso Nacional aprovou na última madrugada a proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2014 (PLN 9/13), projeto do deputado Miguel Corrêa (PT-MG) que eleva o investimento público em R$ 900 milhões, para o próximo ano, e mantém despesas com pessoal.
 
Para viabilizar um salário mínimo de R$ 724, que entraria em vigor a partir do dia 1° de janeiro de 2014 (aumento de R$ 1,10 em relação ao previsto em agosto deste ano), foram destinados R$ 250 milhões. “A distribuição dos recursos da reestimativa de receitas exigiu um grande exercício para atendimento das emendas de bancadas”, afirma Corrêa

Previsto na proposta original encaminhada pelo Executivo, os R$ 74,6 bilhões de investimento do orçamento fiscal e da seguridade social saltam para R$ 75,7 bilhões (aumento de 1,4%).
 
Entre as principais alterações que beneficiam órgãos do Executivo está o aumento de R$ 100 milhões do orçamento do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, comando total de R$ 205 milhões. A proposta retomou os valores de repasse de 2013 para os estados do Pará e da Paraíba no custeio de procedimentos de média e alta complexidade do Sistema Único de Saúde (SUS)
 
A área de Saúde foi a que recebeu maior número de emendas parlamentares e maior aumento orçamentário, com total chegando aos R$ 106 bilhões. Foram R$ 5,16 bilhões acrescidos, sendo 4,48 bilhões destes vindos de emendas individuais. Para a educação, R$ 25,4 bilhões a mais que o valor previsto na Constituição: são propostos R$ 82,3 bilhões para a manutenção e o desenvolvimento do ensino. Já para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) a proposta aprovada é de R$ 104,3 bilhões
 
 
 
fonte: IG

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

INVISTA EM RENDA FIXA

 

Rentabilidade Garantida de 1% Ao Mês na Renda Fixa 

                                                                                                                                            
            
         
           
Rentabilidade Garantida de 1% Ao Mês na Renda Fixa
 
 
 
 
Até o ano de 2008, era muito comum que as aplicações de renda fixa rendessem acima de 1% ao mês.
Afinal, a taxa de juros era bastante alta, assim como a inflação. Tanto é verdade que muitas simulações de investimentos eram realizadas considerando essa taxa.
 
E isso causaria grandes distorções, pois seria bastante improvável que a rentabilidade se mantivesse acima de 1% ao mês nos 30 anos seguintes (ou qualquer que fosse o período da simulação).
 
No entanto, esse cenário de investimentos parece ter retornado. Desde 28/11/2013, a meta da Taxa SELIC anual foi elevada para 10%. E pode subir mais nos próximos meses.
 
E é sobre isso que vamos discutir neste artigo.
 
 

1% ao mês na Renda Fixa

Antes de apresentar as aplicações que oferecem essa rentabilidade, é importante deixar claro que 1% ao mês não significa 12% ao ano. É um pouco mais.
O cálculo deve ser feito assim: (1 + taxa) ^ 12 = (1 + 0,01) ^ 12 = 12,68%.
Logo, 1% ao mês representa aproximadamente 12,68% ao ano.
Feita a conta, vamos agora falar das aplicações.
Como você já deve saber, existem diversas aplicações em renda fixa, a saber: títulos públicos, CDB, LCI, LCA, debêntures, fundos DI, entre muitas outras.
Mas, como você também já deve saber, minha preferência é notória pelos títulos públicos. Além de oferecer excelente retorno, possui baixíssimo risco (o menor do mercado), ótima liquidez e baixo investimento inicial.
 
 

Tabela de Rentabilidade: Tesouro Direto

Observe logo abaixo a tabela de rentabilidade dos títulos públicos em 16/12/2013 (data em que o artigo foi escrito):
 
Rentabilidade - Tesouro Direto
 
 
 
Se você observar os títulos prefixados, vai perceber facilmente a NTN-F 010123, com vencimento em 01/01/2023, com taxa de 12,77% a.a.
 
Logo, se você investir neste título, terá uma rentabilidade garantida acima de 1% ao mês (já que 12,77 é maior que 12,68).
 
Para quem não sabe, a NTN-F é um título prefixado (taxa de rentabilidade determinada no momento da compra) e que paga cupons semestrais.
 
Em outras palavras, se você permanecer com este título até o vencimento, terá direito à taxa de 12,77% ao ano e ainda receberá parte da rentabilidade a cada seis meses (sempre em janeiro e julho), que pode ser reinvestida (eu recomendo que isso seja feito).
 
 
 

E os demais títulos?

 
Apesar deste título oferecer, de forma prefixada, a maior rentabilidade, os demais também são excelentes, cada um seguindo seus objetivos.
As LTNs estão com taxas acima de 0,9% ao mês, possuem prazos mais curtos e os juros são reinvestidos automaticamente (não pagam cupons semestrais).
Já as NTN-Bs estão com taxas reais acima de 6% ao ano. Para quem não sabe o que isso significa, essa taxa ainda será acrescida da inflação medida pelo IPCA.
Caso a inflação nos próximos anos fique acima de 6% ao ano, esses títulos também vão render acima de 12% ao ano (taxa do título + IPCA).
Os títulos indexados à inflação também são excelentes para objetivos de longo prazo, como a aposentadoria.
Falei desse assunto com detalhes no artigo Investimento Seguro e Rentável Para Aposentadoria.
 
 
 

A rentabilidade de 1% ao mês é líquida? É real?

Não e não.
 
A rentabilidade que comentei neste artigo – acima de 1% ao mês – é bruta. Em outras palavras, ainda é necessário descontar o Imposto de Renda (15% sobre a rentabilidade, se você permanecer com o título por mais de 24 meses).
 
Ela também não é real, pois não está descontada da inflação.
 
Para entender como se calcula a rentabilidade real, recomendo a leitura do artigo: Saiba como calcular o impacto da inflação nos investimentos.
 
 
 

Conclusão – Recapitulando…

No cenário atual, existem títulos públicos com rentabilidade garantida acima de 1% ao mês.
Existem também títulos com rentabilidade real (acima da inflação) a partir de 6% ao ano, que são ideais para compor uma carteira de investimento com foco na aposentadoria.
 
Caso você ainda não saiba como investir em títulos públicos, recomendo a leitura do artigo Passo-a-passo para investir no Tesouro Direto.
 
Caso você tenha receio de investir no Tesouro Direto, recomendo o artigo: Perca o Medo de Investir (gastando apenas 7 reais).
 
Por fim, faço sempre questão de deixar claro que investir é bastante simples, basta você não complicar. Não é necessário passar horas pesquisando os melhores ativos e acompanhar diariamente sua carteira de investimento.
 
Defendo sempre que é possível obter ótimas rentabilidades investindo de forma passiva, acompanhando sua carteira apenas uma vez por mês.
 
Assim, sobra mais tempo para investir em si mesmo, procurando maneiras de ganhar mais dinheiro ou simplesmente curtir seu tempo livre da forma que você preferir.
 
 
 

Pergunta rápida para você…

Gostou do artigo? Ficou com dúvidas? Tem outras sugestões?
Deixe um comentário, pois leio absolutamente todos e tento respondê-los :)
 
Até a próxima
 
 
Renda Fixa 16/12/2013 por Rafael Seabra
 
 
fonte: Quero ficar rico - educação financeira

Ibovespa fecha em alta



Ibovespa fecha em alta impulsionado por Petrobras, CSN e Gafisa

Índice avançou 0,46%, aos 50.279 pontos; giro financeiro do pregão foi de R$ 9,8 bilhões

Reuters |


Reuters



O principal índice da Bovespa encerrou no azul nesta segunda-feira (16), após fechar em queda na semana passada, guiado pela Petrobras e alinhado com a valorização das bolsas americanas e europeias. O Ibovespa avançou 0,46%, aos 50.279 pontos.

O giro financeiro do pregão foi de R$ 9,8 bilhões, inflado pelo vencimento de opções sobre ações, que movimentou R$ 3,9 bilhões, segundo a BM&FBovespa. O Ibovespa chegou a avançar mais de 1% na máxima da sessão, pouco depois do fim do exercício dos contratos.


-Leia também: dólar cai 0,26% com mercado atento ao Fed e ao Banco Central


Nos Estados Unidos, as ações eram impulsionadas pelo otimismo com acordos de fusões e aquisições, depois de um declínio acentuado na semana passada. Além disso, a produção industrial dos EUA subiu pelo quarto mês consecutivo em novembro, em mais um sinal de que a maior economia do mundo está ganhando força.
 
 
Reuters
O Ibovespa chegou a avançar mais de 1% na máxima da sessão
 
 
Números sobre o setor privado na zona do euro também apresentaram recuperação. O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto do Markit, que mede a atividade em milhares de grandes e pequenas empresas, subiu para 52,1 em dezembro na zona do euro, ante 51,7 no mês passado. Foi a segunda maior leitura desde meados de 2011.
 
Apesar da bateria de dados, o tom dos mercados ainda era de espera, antes da decisão de política monetária do Federal Reserve, banco central dos EUA, nesta semana.



Mercado interno

A preferencial da Petrobras (1,59%) foi a maior influência de alta sobre o índice, seguida por CSN (+4,38%) e Gafisa (+2,87%).

Energias Brasil (-5,81%) exibiu a queda mais expressiva, em meio a temores sobre a rentabilidade da concessão da usina São Manoel, vencida pelo consórcio da empresa no leilão de energia A-5, na sexta-feira (13) .

Fora do Ibovespa, as units da Via Varejo avançaram 8,26%, em seu dia de estreia na Bovespa.

A oferta secundária das units da unidade de eletroeletrônicos e móveis do Grupo Pão de Açúcar movimentou R$ 2,845 bilhões, na segunda maior transação do mercado acionário brasileiro em 2013.


fonte: IG ECONOMIA

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

OPORTUNIDADE EXCELENTE: INVISTA EM FRANQUIAS



      

8 franquias que faturam mais de R$ 1 bi por ano; saiba quanto custa investir

Estas marcas fazem parte do "Clube do Bilhão", que conta com mais de 72 empresas

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8 franquias que faturam mais de R$ 1 bi por ano; saiba quanto custa investir
SÃO PAULO - Oito marcas de franquias associadas à ABF fazem parte do "Clube do Bilhão", título conferido às marcas em que as redes superaram R$ 1 bilhão em faturamento anual.


De acordo com o ranking, realizado pelo IBEVAR (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo), em parceria com a PwC e a Felisoni Consultores Associados, 72 empresas fazem parte do Clube, destas oito integram o sistema de franquias, sendo elas O Boticário, Mc Donald´s, Hering, Cacau Show, Ri Happy/PB Kids e AM PM Mini Market.

O Habib´s e Bob´s participam da lista pela primeira vez. Para a ABF, a inclusão de duas marcas se deve aos bons resultados que o setor vem apresentando nos últimos anos. No ano passado, o sistema de franchising faturou R$ 103 bilhões, na comparação com 2012, houve crescimento de 16,2%. Para este ano, a expectativa é chegar a R$ 117 bilhões.



Quanto custam as franquias

Quem deseja investir nestas franquias precisa desembolsar no mínimo R$ 90 mil. O investimento mais barato destas marcas bilionárias é da franquia da Cacau Show. O interessado tem ainda que pagar R$ 30 mil de taxa de franquia e ter R$ 25 mil de capital de giro, além da taxa de publicidade e royalties.

Entre as participantes do Clube do Bilhão, a franquia mais cara para investimento é o Mc Donald´s.

Segundo dados disponíveis no site da ABF, o investimento inicial varia de R$ 1,6 milhão a R$ 2,6 milhões. Já para ter uma franquia do Habib’s, é necessário investir entre R$ 800 mil e R$ 2 milhões, dependendo do modelo de loja. Veja os valores de investimentos das marcas abaixo:



NomeValor do Investimento
*ABF e assessorias de imprensa das marcas
Cacau ShowR$ 90 mil a R$ 120 mil
AM PM Mini MarketR$ 116 mil a R$ 274 mil
O Boticário a partir de R$ 250 mill
Hering R$ 561 mil a R$ 765 mil
Bob’sR$ 550 mil a R$ 1,3 milhão
Habib’sR$ 800 mil a R$ 2 milhões
Ri HappyR$ 1 milhão
Mc Donald´sR$ 1,6 milhão a R$ 2,6 milhões
 
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domingo, 15 de dezembro de 2013

VENDAS ON-LINE SÓ CRESCEM NO BRASIL

                           

Vendas on-line devem movimentar quase R$ 30 bi no Brasil em 2013

 

Estimativa é da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico.
Custo de operação é baixo, mas empresários devem oferecer diferenciais.


 
 
 



Este ano, as vendas on-line devem movimentar quase R$ 30 bilhões no Brasil. As lojas virtuais oferecem de tudo para os consumidores e o comércio eletrônico está cheio de oportunidades para os pequenos negócios.

A internet é cada vez mais um mundo à parte. Enquanto a economia brasileira patina, o comercio on-line deve crescer 25% este ano e movimentar R$ 28 bilhões em 2013. O presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, Ludovino Lopes, aponta os motivos do bom desempenho.

"A internet cresce tanto, fundamentalmente, porque ela mudou a forma de abordagem do consumidor. (...) Ela mudou a relação de transparência em relação ao preço, (...) junto com a capacidade de usufruir dos outros benefícios de pagamento em parcelas e ter acesso ao produto com qualidade”, explica o executivo.

O empresário Ednilson Brandão percebeu, na prática, a força da internet. Em 2004, ele montou uma loja física e outra virtual de acessórios para carros. Hoje, a loja eletrônica vende três vezes mais. “O processo se torna muito mais rápido. (...) Realmente, acho que isso que faz com que as pessoas se estimulem a comprar pela internet”, diz.

Ednilson vende 800 itens para veículos, entre aparelhos de som, alarmes, DVDs, lâmpadas, volantes, instrumentos de medição e até encosto para bancos. Segundo o empresário, com R$ 50 mil é possível montar um site e fazer estoque para começar um negócio como o dele. O e-commerce deve ser fácil de navegar e oferecer várias formas de pagamento.

Mas atenção: quem tem uma loja virtual precisa tomar cuidado com a armadilha do cartão de crédito. Pode ser difícil de acreditar, mas muita gente quebra na internet porque vende muito. O que acontece é que a pessoa compra à vista e vende a prazo no cartão de crédito e, com isso, acaba ficando no vermelho. Mas o empresário Ednilson achou uma boa alternativa para o problema.

“Nós utilizamos uma intermediadora de recebimentos. O cliente paga parcelado, em até 24 vezes, e nós recebemos à vista, em até dois dias. Isso também diminui o número de fraudes, além de diminuir muito a necessidade de capital de giro”, explica o empresário.

O  internauta quer rapidez e exige pronta-entrega. O empresário mantém um estoque permanente de dez mil peças. Feito o pedido, ele entrega em até dois dias. Ednilson Brandão fatura R$ 100 mil por mês.

Mas a concorrência é acirrada, garante o empresário. Nessa hora, quem oferece diferenciais tem mais chances de conquistar o consumidor. Foi o que aconteceu com o cliente Edson Matos, que precisava de uma caixa de som e optou pela loja de Ednilson porque lá também era possível instalar o equipamento.

“Compra, vem no local, testa para ver se está tudo certinho e tudo OK. (...) Adorei, era tudo que eu estava esperando mesmo”, diz Edson.



Baixo custo de operação

 Quem também não se arrepende de ter apostado no comércio eletrônico é o casal Renato Ferreira e Evelyn Lima. Os empresários montaram uma loja virtual de roupas e acessórios femininos em 2011 e, a cada ano, as vendas aumentam 50%.

“A gente se surpreendeu bastante, porque a loja só tem dois anos no ar e o crescimento não para, então está bem legal”, comenta Renato.

Os empresários investiram R$ 40 mil para criar a loja virtual e fazer estoque. O que atraiu o casal foi o baixo custo de operação do comércio eletrônico. Eles alugaram uma sala de 18 m² por R$ 700 por mês, onde fazem tudo. Renato e Evelyn atendem os clientes on-line na mesa, estocam os produtos em araras nas paredes e até improvisaram um pequeno estúdio para tirar fotos das peças e abastecer o site.

Com custos baixos, sobra dinheiro para a divulgação: todo mês, eles investem R$ 700 em anúncios na internet. A loja virtual tem 300 itens, de nove fornecedores. Para escapar da concorrência das grandes marcas, os empresários apostam na venda de produtos diferentes. “O diferencial é você vender aqui numa loja que você não vai encontrar do lado da sua casa ou num passeio no shopping”, comenta Evelyn.

Para vender roupa à distância, a dica dos empresários é descrever bem o produto, os tamanhos, com boas fotos ampliáveis. Se não servir ou o cliente não gostar, eles trocam em até 30 dias. A empresa vende 350 pecas e fatura R$ 17 mil por mês.

Deise Maturana e uma consumidora assídua da internet. Ela faz, em média, dez compras on-line por mês. “A gente acaba sempre comprando pela internet por falta de tempo. Então, a internet facilita muito, é bem mais prático”, diz.

“A internet é um mercado que conjuga e que agrega o que tem de melhor nos dois mundos, no mundo físico e no mundo on-line. E ela junta a necessidade e a própria realidade do país. É um país jovem, que está conectado permanentemente, buscando inovação e competitividade”, diz Ludovino.



CONTATOS:

 FINA FLOR
Contato: Empresários Evelyn Lima e Renato Ferreira
Av. Doutor Timóteo Penteado, 2948 – São Judas Tadeu
Guarulhos/SP - CEP: 07061-000
Telefone: 2451-5477
Site: www.finaflorstore.com.br
E-mail: sac@finaflorstore.com.br

QUALITY SP
Contato: Empresário Ednilson Brandão
Av. Aricanduva, 5555 - Aricanduva
São Paulo/SP - CEP: 03527-000
Telefone: 2059-2323/ 2721-1033
E-mail: gerencia@qualitysp.com.br
Site: www.qualitysp.com.br



Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico
Contato: Gerson Rolim (diretor de marketing)
Rua Bela Cintra, 756 - Consolação
São Paulo/SP - CEP: 01415-000
Telefone: 3237-1102
Site: www.camara-e.net

veja também
 
FONTE: PEGN -  15/12/2013 07h38 - Atualizado em 15/12/2013 07h38

sábado, 14 de dezembro de 2013

IR 2013: DESCUBRA SE VC CAI NA MALHA FINA

 

IR 2013: descubra se você está entre os 711 mil que caíram na malha fina

 
 
 


 

Número de declarações retidas é 17,7% maior que no ano passado; 53% dos contribuintes que estão na malha fiscal omitiram rendimentos

 
 
Taís Laporta - iG São Paulo | - Atualizada às   

 
Thinkstock/Getty Images
Declarações retidas representam 3,2% do total

 
 
A Receita Federal divulgou nesta quinta-feira (12) que 711.309 contribuintes caíram na malha fina do Imposto de Renda 2013. O número é 17,7% maior em comparação ao ano passado, quando o Leão segurou 604.299 declarações em sua base de dados.
 
 
 
 
A omissão de rendimentos pelo contribuinte foi o principal motivo que levou às declarações retidas, com 378.820 casos – 53% dos documentos presos na malha fiscal.
 
Das 26 milhões de declarações do Imposto de Renda entregues este ano (tanto originais como retificadoras), o número de contribuintes retidos representa 3,2% do total.
 
Na próxima segunda-feira (16), a Receita vai iberar a consulta e o pagamento do sétimo e último lote do IR 2013. Será a primeira vez que o Fisco realizará os dois procedimentos no mesmo dia. Quem não recebeu a restituição do imposto (se tiver direito) até esta data, está na malha fina do Fisco.
 
 
 
Como saber se você está na malha fina
 
Para consultar a sua situação, não é preciso esperar até segunda-feira, como explica o CEO da Sevilha Contabilidade, Vicente Sevilha Junior. "No site da Receita Federal, em um local chamado E-CAC (Centro de Atendimento ao Contribuinte), é possível fazer uma pesquisa e saber qual o status de sua declaração", orienta o especialista.
 
Para ver o resultado, é preciso informar alguns dados pessoais (CPF ou CNPJ) e o número do recibo de entrega das duas últimas declarações do Imposto de Renda. Você também precisará de um código de acesso para pessoas físicas, que pode ser gerado no próprio site da Receita Federal.
 
O status "processada" aponta que você está em dia com suas obrigações fiscais. Já o resultado "em processamento" indica que a declaração ainda está em análise. Se a pesquisa mostrar o status "pendências", você caiu na malha fina em 2013.
 
 
 
FONTE: IG ECONOMIA

DOLAR NA MEIA, PODE ??

     
 
 

PF surpreende homem com R$ 652 mil escondidos na meia em aeroporto

 
estadao.com.br (© Grupo Estado - Copyright 1995-2010 - Todos os direitos reservados.)
 
 
 
Apreensão tem relação com ação de maio, quando a PF flagrou dois passageiros com R$ 465 mil

 
 

PF surpreende homem com R$ 652 mil escondidos na meia em aeroporto
"Homem usava meias de futebol, onde o dinheiro estava escondido"



BRASÍLIA – A Polícia Federal deteve no aeroporto de Brasília, na noite de sexta-feira, um homem com US$ 280 mil (R$ 652 mil no câmbio desta sexta-feira, 13) e R$ 13.950.
 
O homem, de 41 anos, usava meias de futebol, onde o dinheiro estava escondido.
 
Ele foi levado para a Superintendência da PF em Brasília, mas se recusou a prestar esclarecimentos.
 
No caminho, ele chegou a dar várias versões para o dinheiro, mas no depoimento preferiu se calar.
 
O homem já foi liberado pelos policiais, mas o dinheiro foi apreendido.
 
Até a tarde de sábado, ninguém havia se apresentado como dono do montante.
 
 
A Polícia Federal montou uma delegacia no aeroporto de Brasília e um dos focos é flagrar pessoas que têm trazido dinheiro para a capital do País oculto no vestuário.
 
Em maio deste ano, dois passageiros foram flagrados no portão de embarque do mesmo aeroporto com R$ 465 mil escondidos em meias e cuecas.
 
O operador de mercado Carlos Eduardo Lemos, conhecido como Dudu e com amigos influentes no meio político, se apresentou dizendo ser o dono do dinheiro.
 
Mais tarde, Lemos foi citado na Operação Miqueias, da Polícia Federal, que desvendou uma quadrilha que desviava dinheiro de fundos de previdência municipais, entre outros crimes.
 
O Estado apurou que a apreensão desta sexta em Brasília está relacionada com a do início do ano.
 
 
No Brasil, para viajar com dólares em voos nacionais é preciso portar documento de comprovação da origem do dinheiro e da instituição em que a moeda foi comprada.
 
Em voos para o exterior, o passageiro pode levar até US$ 10 mil.
 
O homem estava vindo do Rio de Janeiro.
 
Segundo agentes que acompanharam a apreensão, trata-se de uma pessoa conhecida da PF.
 
 
Atualizado: 14/12/2013 13:46 | Por Andreza Matais, estadao.com.br
 
 
FONTE: MSN

As 5 maiores "guerras" do mundo da tecnologia



No mundo virtual o que não faltam são brigas e disputas. Da criação do Facebook à "guerra dos navegadores", conheça as maiores 5 disputas do mundo da tecnologia.

 
 



"Você não consegue 500 milhões de amigos sem conquistar alguns inimigos". O slogan do filme "A Rede Social" (2010), que conta a história da criação do Facebook, resume bem como o mundo dos negócios pode ser cenário ideal para o florescimento de desavenças. O fato é que na história da computação e da internet o que não faltam são histórias sobre disputas judiciais, batalhas de ego e jogos de poder. Da guerra dos "browsers" à criação do Facebook, passando pela eterna rivalidade entre Steve Jobs e Bill Gates conheça 5 das maiores brigas do mundo da tecnologia.

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A guerra dos browsers 

 Houve uma época em que os browsers (programas usados para navegar na internet) faziam parte de uma verdadeira guerra tecnológica. Essa batalha acontecia no mundo virtual e tinha, de um lado, o browser Internet Explorer da Microsoft e, de outro, o Navigator, da Netscape. Antes da entrada do IE no mercado o Netscape Navigator reinava quase absoluto. A disputa durou cerca de 4 anos (entre 1995 e 1999) e acabou vencida pela Microsoft. A tática empregada pela companhia, ao embutir o Internet Explorer 4.0 no Windows 98, foi decisiva para a vitória. A prática foi considerada monopolista pela justiça americana em 2000. O Netscape, por sua vez, foi descontinuado do mercado e hoje parte do seu código é usado no Mozilla Firefox.
 
 
 
Steve Jobs versus Bill Gates



Na história da computação Steve Jobs e Bill Gates sempre foram protagonistas de grandes disputas. Uma das mais famosas envolve o Windows. Durante anos Steve Jobs acusou Bill Gates de ter "roubado" a interface gráfica do System 1.0 do Macintosh para utilizar na criação do Windows. Em 1997 aconteceu um dos capítulos mais improváveis na história das duas empresas e seus respectivos fundadores. A Apple, em apuros financeiros, vendeu 150 milhões de dólares em ações sem direito a votos para a sua concorrente. A aparição de Bill Gates num grande telão na abertura da Macworld naquele ano, para fazer o anúncio do negócio, causou um grande alvoroço. Em sua biografia oficial, Jobs afirmou que errara ao aparecer pequeno diante de Gates naquele dia histórico.



Steve Jobs contra o Android 

 Criado em 2007 pelo Google o sistema operacional Android hoje é amplamente utilizado em aparelhos como celulares (smartphones), tablets e até em videogames. Para Steve Jobs o software não passava de uma cópia do sistema operacional do iPhone lançado também em 2007, 10 meses antes do Android. Em 2010, depois que o Google lançou seu smartphone próprio (o Nexus One) rodando o Android, Jobs prometeu gastar até o último centavo da Apple para destruir o sistema e afirmou que provocaria uma guerra termonuclear se fosse preciso. Para ele, o Android era fruto de um "roubo" e violava várias patentes da Apple. No entanto, o ex-CEO da Apple faleceu em 2011 antes de ver seu desejo realizado.



A guerra das maçãs 

 Em 1981 a então Apple Computer e a Apple Corps (dona da gravadora dos "The Beatles") fizeram um acordo para dar fim a uma disputa jurídica em torno das suas marcas registradas. Basicamente ficou acertado que uma empresa não entraria no mercado da outra. Ou seja, a Apple Computer não entraria no mercado musical e a rival não se arriscaria no mercado de computadores. No entanto,anos depois a Apple Corps acionaria mais uma vez a Apple Computer na justiça acusando-a de violar o acordo de 1981. A gota d'água foi o lançamento da iTunes Music Store em 2003, a loja de músicas do iPod. A disputa só terminaria em 2007. Um novo e milionário acordo permitiu que a então Apple Inc. pudesse continuar usando o logo e a marca "Apple" no iTunes. A briga entre as duas empresas teve um efeito colateral indesejado: durante anos o catálogo dos "Beatles" ficou de fora do iTunes. As canções dos 4 garotos de Liverpool só foram disponibilizadas na loja online da Apple em 2010.




Mark Zuckerberg contra irmãos Winklevoss



A criação da maior rede social do planeta é cercada de polêmicas. Em 2004 os irmãos Tyler e Cameron Winklevoss acusaram o estudante de Harvard Mark Zuckerberg, de ter copiado a ideia da rede social e de ter usado parte do código fonte do site ConnectU para criar o Facebook. Os irmãos obtiveram um acordo no valor de 65 milhões de dólares e encerraram o caso. Mas, depois, decidiram reabrir o processo ao descobrir que o site faturava muito mais do que imaginavam. Em 2011 a decisão da justiça, porém, não lhes foi favorável. Hoje os irmãos se dedicam a vários projetos na internet como uma rede social dedicada à investidores. Por sua vez, Zuckerberg é um dos mais jovens bilionários da história. E, além dos Winklevoss, o CEO do Facebook foi alvo de outros processos por pessoas afirmando serem os verdadeiros donos da rede social.



Por | Yahoo Contributor Network – seg, 9 de dez de 2013 11:17 BRST


FONTE: YAHOO

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

PROVOCAÇÃO: MONTE SEU EMPREENDIMENTO EM 2014



7 provocações para impulsionar seu modelo de negócios em 2014

 
 
 










































quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

CONTA DE LUZ MAIS CARA

 

Conta de luz ficará mais cara no horário de pico e divide opiniões do setor

 

Cobrança diferenciada pelo uso de energia elétrica por horários, chamada de tarifa branca, coloca em xeque o real benefício da medida às distribuidoras e ao consumidor

 
Taís Laporta - iG São Paulo |
    A conta de luz do brasileiro vai mudar a partir de janeiro de 2014, quando passa a valer a chamada tarifa branca. Embora o objetivo seja diminuir o valor da fatura no fim do mês – segundo informou a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) –, especialistas do setor energético divergem quanto ao verdadeiro benefício da medida ao consumidor. A mudança vai afetar não só residências, como também estabelecimentos comerciais, indústriais e rurais.
     
     
    Thinkstock/Getty Images
    Horário de pico de energia ocorre entre 18h e 21h
     
     
    Quem optar pelo novo modelo de cobrança vai pagar menos se consumir energia elétrica fora do horário de pico (entre 18 horas e 21 horas) – e vai desembolsar bem mais durante esse período. Com isso, espera-se que a sobrecarga das distribuidoras de eletricidade nos momentos de maior demanda diminua com o modelo, semelhante ao já praticado pelo sistema de telefonia fixa.
     
     
     
     
    A redução da tarifa poderá chegar a 45% se a energia for consumida fora dos momentos de pico, segundo o diretor-presidente da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE), Alexei Macorin. “A adesão parece bastante vantajosa ao consumidor, contanto que haja uma reeducação dos hábitos para realocar os horários de consumo”, considera.
     
    Já na opinião do professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e doutor em energética, Heitor Scalambrini Costa, a medida vai onerar ainda mais o bolso do consumidor, que não vai ter condições de ter controle sobre o uso do serviço. As empresas de distribuição de energia, acredita o docente, serão as maiores beneficiadas pela tarifa branca.
     
    “O que estão propondo é uma tentativa não só de culpabilizar o consumidor, mas cobrar dele uma gestão que não é de sua responsabilidade, a do sistema elétrico”, afirma. Na visão do professor, o usuário vai pagar mais caro pelo mau gerenciamento das reservas hidráulicas.
     
     
     
    Medidores eletrônicos
     
    A adoção da nova cobrança exigirá a troca dos medidores tradicionais (analógicos) pelos eletrônicos. A Aneel informou ao iG, em nota, que até o próximo ano haverá estrutura necessária para a implantação do sistema.
     
    Segundo o presidente da ABCE, o medidor será bem mais preciso que os atuais, mas o custo do novo aparelho terá de ser arcado pelo consumidor em sua próxima conta de energia. “Tudo indica que o preço será acessível”, acredita Macorin.
    Divulgação
    Helio Scalambrini, professor da UFPE: tarifa branca vai onerar o consumidor
     
     
    O novo medidor exigirá mais atenção do consumidor quanto ao estado da rede elétrica, alerta o professor da UFPE, Scalambrini. “A sensibilidade do aparelho poderá influir drasticamente e negativamente se houver vazamento de energia, muito comum com fiação antiga, descampada ou com pequenos curtos-circuitos na rede”.
     
     
     
     
    Em princípio, o equipamento será instalado nos postes de iluminação das ruas, e não dentro casa do usuário, dificultando o controle do consumidor quanto ao montante que foi consumido, observa o professor. “Minha recomendação é ter prudência ao adotar a nova modalidade tarifária”.
     
    Scalambrini definiu o novo regime de cobrança como mais um incentivo para as distribuidoras de energia viverem um capitalismo sem risco. “É o que chamo de ‘negócio da China’. As mudanças sugeridas caminham para aprofundar o modelo mercantil adotado no setor energético”, diz.
     
     
     
    Como vai funcionar
     
    O novo modelo de cobrança, popularmente chamado de tarifa branca, vai funcionar com três bandeiras tarifárias: verde, amarela e vermelha, como no semáforo de trânsito. A verde indicará que o custo da energia é baixo, a amarela apontará um aumento gradual da cobrança e a vermelha mostrará um custo mais elevado no horário de pico, entre 18h e 21h, de segunda-feira a sexta-feira.
     
    Já os horários com tarifa moderada devem ficar entre 17h e 18h e entre 21h e 22h. Nas horas restantes, será feita a cobrança mais barata. Segundo informou a Aneel, os três patamares serão válidos nos dias úteis. Nos fins de semana e feriados será empregada a tarifa mais barata para todos os horários do dia, de acordo com a agência.
     
     
    FONTE: IG ECONOMIA

    quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

    O PIOR CEO DE 2013



    Eike Batista é eleito pior CEO de 2013

    Professor de liderança da escola de negócios americana de Dartmouth aponta que falhas de gestão do empresário brasileiro superam as de líderes da BlackBerry e Microsoft

    Marília Almeida - iG São Paulo | - Atualizada às



    Em depoimento à revista americana Fortune, Sydney Finkelstein, professor de estratégia e liderança da escola de negócios americana Tuck, localizada em Dartmouth, no Estado de New Hampshire elegeu o empresário brasileiro Eike Batista como o pior CEO de 2013.
     

    Getty Images
    Eike: professor utiliza dados financeiros das empresas e os relaciona à gestão do CEO
    Finkelstein escreveu o livro "Por quê Executivos Espertos Fracassam: E o que você pode aprender com os erros deles" (Why Smart Executives Fail: And What You Can Learn from Their Mistakes).
     
    Eike lidera a lista dos piores executivos, onde figuram ainda Ron Johnson, da rede de departamentos americana J.C. Penney; Thorsten Heins, da Blackberry; Eddie Lampert, da rede de varejo Sears; e Steve Ballmer, Microsoft.

    Finkelstein utiliza diversas métricas financeiras, incluindo preço de ações posição de caixa das empresas e fatia de mercado. Então ele relaciona estes números para verificar se o CEO foi responsável pelo que aconteceu com as empresas.

    Na lista de melhores CEOs do ano, estão Jeff Bezos, da Amazon; Akio Toyoda, da Toyota; Pony Ma, Tencent (China), John Idol, da marca de acessórios Michael Kors; e Reed Hastings, do Netflix.


    FONTE: IG ECONOMIA

    terça-feira, 10 de dezembro de 2013

    "Fator previdenciário não adia aposentadoria precoce"

    "Fator previdenciário não adia aposentadoria precoce"

     
     

    Afirmação é de Leonardo Rolim, secretário de Políticas de Previdência Social do Ministério da Previdência; além da ineficiência, mecanismo pode gerar um esqueleto de R$ 69 bilhões

     
     
    Vitor Sorano - iG São Paulo | - Atualizada às       
     
    Elza Fiúza/ABr - 25.7.2012
    Rolim: 'o fator não tem adiado a aposentadoria'
     
    O fator previdenciário tem falhado em seu principal objetivo: impedir que as pessoas se aposentem cedo demais. Também não conseguiu inverter a tendência de deficit da Previdência Social. Mas serviu para criar um possível esqueleto de R$ 69 bilhões.
    Desde que o fator previdenciário foi criado, em 1999, para retardar as aposentadorias por tempo de contribuição, idade média dos que pedem esse benefício aumentou cerca de 2 anos e três meses, de 51,7 anos para 54 anos, segundo dados da Previdência.


    LEIA TAMBÉM: Saiba o que é fator previdenciário


    Para se ter uma ideia, nesse período, os aposentados como um todo –  dos setores público e privado, afetados pelo fator ou não – envelheceram praticamente o mesmo tempo: dois anos e pouco mais de três meses, de 64,73 anos para 67,11 anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população como um todo ficou três anos e meio mais velha.
    “O instrumento que existe hoje [para atrasar desestimular a aposentadoria precoce] é o fator previdenciário, que não tem adiado a aposentadoria [por tempo de contribuição]”, afirma Leonardo Rolim, secretário de Políticas de Previdência Social do Ministério da Previdência, em entrevista ao iG, comentando apenas sobre os dados da pasta.
    “Olhando apenas os que se aposentam por tempo de contribuição, está mais ou menos estável a idade com que eles se aposentam”, diz Rolim. “É uma média baixíssima. Em nenhum lugar do mundo as pessoas se aposentam tão cedo como no Brasil.”
     
     
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    Mesmo a comparação entre a aposentadoria por idade e por tempo de contribuição não mostra uma vantagem muito expressiva do fator: entre 2002 e 2012 (a Previdência não forneceu os dados para 1999), a idade média de quem pede esses benefícios avançou, respectivamente, dez e sete meses.
     
     
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    Politicamemte mais fácil' 
    Forçar os trabalhadores a se aposentarem mais tarde foi a estratégia encontrada pelo governo para equilibrar as receitas e despesas da Previdência Social, lembra Marcelo Driemeyer Wilbert, doutor em economia, professor da Universidade de Brasília (UnB) e pesquisador do tema. Mas, em setembro deste ano, o deficit estava em R$ 36,2 bilhões.
     
     
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    "No nosso estudo [publicado em 2012], concluímos que o fator previdenciário contribuiu para a redução do deficit, mas não foi capaz de equilibrar receita e despesa", diz Wilbert, que não chega a defender o fim da medida. "O que eu posso dizer é que o Regime Geral de Previdência Social tem de ser revisto. Está se protelando algumas coisas, mas em algum momento vai ser mais difícil protelar."
    Wilbert considera que o fator era a medida "politicamente mais fácil" de se implementar à época, já que outro caminho para evitar o déficit envolveria elevar decisões bastante impopulares como elevar a alíquota de contribuição e ou os requisitos mínimos para se pedir uma aposentadoria.
    Ao menos um desses pontos, entretanto, já voltou a ser debatido. Numa mesa ligada à Secretaria-Geral da Presidência da República criada para discutir mudanças na Previdência, aventou-se, segundo Rolim, mudanças como aumentar o tempo mínimo de contribuição – hoje em 30 anos para os homens e 25 para as mulheres – ou implementar uma fórmula que somasse o tempo de contribuição com a idade, à semelhança do que acontece com a aposentadoria dos servidores públicos.
    “Mas não se chegou a se fechar nenhuma proposta”, diz Rolim, “[Alterações] acredito que só depois das eleições [de 2014].”



    Ganho, em vez de perda

    Para o secretário, o problema das aposentadorias precoces está na falta de cultura previdenciária da população. O benefício é visto como uma renda complementar à do trabalho, afirma. Em 2012, aproximadamente 21% dos aposentados tinha até 59 anos  – ou seja, não era sequer idoso. Em 2002, essa parcela era de 29%.
    “As pessoas que se aposentam com 55 anos, no caso dos homens, perdem em torno de 31% do benefício pelo fator previdenciário. Mas elas não veem uma perda de 30%, veem um ganho de 70%", afirma Rolim. "Vinte por cento das pessoas que se aposentam por tempo de contribuição têm menos de 50 anos. Preenchidos os requisitos para se aposentar, já pedem no mesmo mês.”
    Mas o medo de que as regras mudem e a situação se torne ainda mais prejudicial ao trabalhador também é outro motivo. Desde a década de 1990, o Brasil passou por duas grandes reformas da Previdência. Se o metalúrgico Jaime Gasparin tivesse se aposentado antes de 1998, por exemplo, não teria sido atingido pelo fator previdenciário, que lhe tomou 16% do benefício.
    “Se eu não me aposentasse, podia correr o risco de mudarem de novo as regras e eu ficar no prejuízo”, comenta o ex-metalúrgico de São Bernardo do Campo, que pediu o benefício quando tinha 50 anos, e continua trabalhando como autônomo. “Minha esposa [aposentada aos 48 anos] perdeu 26%.”



    Bomba relógio

    Se foi insuficiente para conter aposentadorias precoces, o fator previdenciário foi eficiente o bastante para criar uma bomba relógio: os processos judiciais em que se pede, após um período extra na ativa, a revisão do benefício – e, assim, diminuir o impacto negativo causado pelo fator previdenciário.
    Conhecida como desaposentação, a tese depende de julgamento no STF, esfera jurídica na qual  o ministro Marco Aurélio Mello já votou favoravelmente aos beneficiários. Há dois processos na Corte – um relatado pelo ministro Dias Toffoli e outro, por Luís Roberto Barroso. Ambos serão julgados juntos.
    O governo estima que, se o STF se puser a favor da desaposentação, o impacto para as contas da Previdência será de R$ 69 bilhões no longo prazo. Há cerca de 500 mil aposentados que voltaram à ativa e contribuem para a Previdência.
    “Não há plano B [para esse cenário]”, diz Rolim. “Estamos aguardando a decisão do STF.”


    FONTE: IG ECONOMIA