terça-feira, 3 de dezembro de 2013

GANHE DINHEIRO NA INTERNET: SEJA AFILIADO

Programa de Afiliados





O QUE É ??
 
são acordos, ou contratos, onde o webmaster se compromete a colocar propagandas (banners, links ou blocos de anúncios) em seu site anunciando produtos de um outro site (anunciante).
 
 
 
COMO EU GANHO DINHEIRO COM ISSO ??
 
Quando um usuário clica numa dessas propagandas é redirecionado para o site do produto e, se realizar uma compra ou um cadastro, o webmaster ganha uma comissão.
 
 
 
COMO EU ESCOLHO ??
 
Apesar de ser um bom meio de ganhar dinheiro, já que existem muitos programas de afiliação, não é tão fácil encontrar o produto ideal a anunciar, visando seu público alvo, para que a conversão seja satisfatória e as comissões sejam boas.
 
 

 
QUE EMPRESAS OFERECEM PROGAMAS DE AFILIADOS ??
 
Pesquisei um pouco e resumi os dados que encontrei no quadro abaixo:
 
 
  NOME SITE PUBLICO ALVO FORMA DE PAGAMENTO
1 AFFILIATED WEB ATTRACTIONS  http://www.affiliatedweb.com/ JOGOS ON LINE & CASSINOS COMISSISÕES ENTRE 25 e 40%
2 AFILIADS  http://www.afiliads.com/ banner publicitários de empresas a rodar no seu blog CPC (custo por clique) de até 5%
3 AFILIO http://www.afilio.com.br/ rede de publicidade CPM, CPC e CPA
4 ALUGUE TEMPORADA  http://www.aluguetemporada.com.br/ turismo e aluguel de temporada por cliente enviado (R$ 0,04) e por produto vendido (R$ 20)
5 AMERICANAS http://carrinho.americanas.com.br/ 220 mil produtos COMISSISÕES ATÉ 6%
6 AUDIO JUS  http://www.audiojus.com.br/ música, audio-livros e
tudo relacionado a audio
comissão sobre vendas de até 5%
7 BUSCAPÉ http://afiliados.buscape.com.br comparação de preços de mercadorias pagar por clique até R$ 0,25 + vomissão de 50% até R$ 1,56 por peça
8 BRASLINK NETWORK http://braslink.com/affil/indexpar.cfm hospedagem de sites comissão fixa de R$ 4 por cliente
9 CATHO http://www.catho.com.br EMPREGO E CURRICULO ON LINE 45% DO VALOR DE VENDA (ASSINATURA) e ATÉ 90% DE COMISSÃO SOBRE OUTRAS VENDAS
10 CIA. DO SOFTWARE http://www.ciadosoftware.com.br SOFTWARES ATÉ 5 NIVEIS DE COMISSÃO
11 CLIQUE BANNER http://www.cliquebanner.com/ CLIQUES POR BANNERS CPC (custo por clique) ENTRE R$ 0,15 e 0,50
CPM ATÉ R$ 1,50  E COMISSÃO DE 10% QDO INDICAR OUTROS
12 CORPO PERFEITO  http://www.corpoperfeito.com.br/affiliate/ BELEZA & SAÚDE 10% DE COMISSÃO S/ VD e 3% S/VD DOS QUE INDICAR
13 CURSOS 24H http://www.cursos24horas.com.br/parcerias/ CURSOS ON-LINE CURSO DE R$ 20 = RECEBE R$ 3;
CURSO DE R$ 50 = RECEBE R$ 9.
14 CYBER DIET http://www.smartdiet.com.br/afiliado/index.php DIETA / programa de emagrecimento  6% VD PRODUTO
12% VD ASSINATURAS
15 DECOLAR http://www.decolar.com VIAGENS AÉREAS ON-LINE COMISSÕES ENTRE 25 e 100%
16 DELL AFILIADOS http://www.dellafiliados.com.br/ VENDA DE COMPUTADORES ATÉ R$ 125 POR COMPUTADOR VENDIDO NO SITE DELL
17 EGRANA http://www.egrana.com.br/ VISUALIZAÇÕES DE BANNERS R$1,70 por cada mil pop-unders,
R$0,70 por cada mil anúncios flutuantes e
 ainda R$0,30 por cada mil banners únicos E
10% COMISSÕES PELOS INDICADOS
18 E-DOMINIOS http://www.e-dominios.com.br/parceria.php registo de domínios online 5% COMISSÃO S/ VD
19  ZURA http://parceiros.zura.com.br/ comparação de preços de mercadorias paga até R$0,33 por cada clique premium.
(A CADA 3, UM DELES É PREMIUM)
20 AD SENSE https://www.google.com/adsense/login/pt_BR/ PUBLICIDADE CONTEXTUAL CPC (CLIQUE)
21  HOTWORDS http://site.hotwords.com.br/ SUBSTITUIÇÃO DE PALAVRAS CHAVE POR LINKS DE EMPRESAS PAGA POR CLIQUE EM PALAVRAS-CHAVE
22 JACOTEI http://www.jacotei.com.br/afiliados.cfm comparação de preços de mercadorias POR CLIQUE, POR BONUS E POR REGISTRO (VALOR FIXO DE R$ 0,15 POR CLIQUE)
23 MERCADO LIVRE http://www.mercadolivre.com.br/ VENDA DE PRODUTOS DIVERSOS POR COMISSÃO (30 A 60%), ANUNCIOS (20 A 45%) E POR REGISTRO (R$ 10 OU 20)
24 PERFUMES.COM.BR http://www.perfumes.com.br PERFUMES COMISSÃO FIXA DE 3%
25 PHPLEV.COM http://www.phplev.com vende sites prontos para
comércio eletrônico
30% SOBRE VD
26 SUBMARINO http://afiliados.submarino.com.br/affiliates/ VENDA DE PRODUTOS DIVERSOS COMISSÃO ENTRE 2 E 8%
27 UOL AFILIADOS http://afiliados.uol.com.br/ AD SENSE BRASILEIRO CPC
28 PERMISSION AD NETWORK http://permission.com.br/ rede de publicidade SISTEMA PREMIUM, PERFORMANCE E E-MAIL MKT
29 ANUNCIOU.COM http://www.anunciou.com/ rede de publicidade VD DE PUBLICIDADE FIXA EM WEBSITES
30 ACALAMA http://www.acalama.com.br/ PUBLICIDADE CONTEXTUAL VD DE PUBLICIDADE FIXA EM WEBSITES
31 NAMORO ON LINE http://www.namoroonline.com/afiliados/?lg=BR NAMORO VD DE ASSINATURAS, COMISSÃO
DE ATÉ 30%

COMPORTAMENTO DO DOLAR APÓS A NOTÍCIA DO PIB DO BRASIL

     
 

Dólar sobe após resultado do PIB do 3º trimestre

 
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Após abrir em baixa, moeda passou a subir e receio com relação a um rebaixamento da classificação de risco do País por agências de rating
 
 

 

 
 
 
O dólar abriu em leve baixa ante o real nesta terça-feira, 3, mas logo nos primeiros momentos da sessão virou e passou a subir. A divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do terceiro trimestre, que veio abaixo do esperado, e a possibilidade de novas remessas de lucros e dividendos corporativos ao exterior podem dar combustível para uma nova desvalorização do real, de acordo com operadores do mercado.
 
 
A variação do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre foi de -0,5% ante o período imediatamente anterior, no piso das estimativas dos analistas. Mais uma vez, o consumo das famílias e os gastos do governo evitaram uma queda maior, com o investimento ainda patinando, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda de 2,2% na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) foi a maior registrada desde o 1º trimestre de 2012.
 
 
Com esse cenário, cresce o receio em relação a um rebaixamento da classificação de risco do País por agências de rating no começo de 2014, o que estimula ainda mais a demanda por dólar. Por volta das 9h45 o dólar à vista no balcão subia 0,13%, a R$ 2,3610, enquanto no mercado futuro o dólar para janeiro avançava 0,25%, a R$ 2,3760.
 
 
As remessas de lucros e dividendos esperadas até pelo menos o dia 15 deste mês também devem movimentar a sessão, sustentando ainda os volumes financeiros. O economista Sidnei Nehme, sócio-diretor da NGO Corretora de Câmbio, afirma que a perspectiva para janeiro, fevereiro e março é de um dólar mais alto ante o real, devido à política monetária norte-americana e porque estamos enfrentando no País um fim de ano com fluxo negativo, sobretudo o financeiro.
 
 
Para o economista da NGO, o fator câmbio está sendo subestimado pelo mercado. "Os analistas de uma forma geral não estão considerando o fator câmbio nas perspectivas de inflação. Estão menosprezando o câmbio, que é um fator em aberto para 2014. Principalmente no primeiro trimestre, a taxa de câmbio poderá ser pressionada para cima e deve puxar os juros futuros, prevê. "O viés é de alta e deve se acentuar na medida em que Fed anuncie o início da redução de estímulos nos EUA", afirmou.
 
 
Diante dessa possibilidade, o mercado já especula se o Banco Central dará ou não continuidade em 2014 ao seu programa de oferta diária de dólares. A intenção da autoridade monetária quando anunciou esse programa em 22 de agosto último era a de injetar até este fim de ano um valor total aproximado de US$ 100 bilhões no mercado de câmbio, a fim de compensar a falta de fluxo cambial.

Veja mais:

 
 
Atualizado: 03/12/2013 09:57 | Por Fernando Travaglini e Silvana Rocha, da Agência Estado, estadao.com.br
 
 
FONTE: IG ECONOMIA

PIB BRASILEIRO ENCOLHEU !!!




Agronegócio e investimentos despencam e PIB encolhe 0,5% no 3º trimestre

 
 
estadao.com.br (© Grupo Estado - Copyright 1995-2010 - Todos os direitos reservados.)
 
 
Queda é o pior resultado desde o 1º trimestre de 2009, auge da crise financeira internacional; na comparação com o mesmo período do ano anterior, economia teve alta de 2,2%
 
 

 
 
 

Agronegócio e investimentos despencam e PIB encolhe 0,5% no 3º trimestre (© Infogram)



SÃO PAULO - O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil encolheu 0,5% no 3º trimestre deste ano ante os três meses imediatamente anteriores. Pelo lado da oferta, o pior desempenho foi o da agropecuária, que despencou 3,5% na mesma base de comparação. Já indústria e serviços ficaram praticamente estáveis, com leve alta de 0,1%. Já pela ótica da demanda, os investimentos (denominados formação bruta de capital fixo) tiveram forte queda: 2,2%, a maior desde o primeiro trimestre de 2012, quando houve recuo de 2,7%. Enquanto o consumo das famílias teve alta de 1% e o do governo cresceu 1,2%.
 
A queda de 0,5% é o pior resultado, nessa base de comparação, desde o primeiro trimestre de 2009, auge da crise financeira internacional. Naquela ocasião, houve recuo de 1,6% no PIB, na margem. O resultado também representa a primeira retração desde o primeiro trimestre de 2009, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado também mostra uma forte desaceleração ante o resultado do segundo trimestre deste ano, que teve a alta revisada para cima: de 1,5% para 1,8%.
 
A queda no terceiro trimestre ficou no piso das estimativas dos analistas. Levantamento do serviço AE Projeções, da Agência Estado, com 47 instituições, previa um recuo de 0,50% a uma expansão de 0,20% - com mediana de -0,20%.
 
Já na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a economia teve alta de 2,2%, sendo puxada pelo setor de serviços, que também teve expansão de 2,2%. Já a indústria teve alta de 1,9% e a agropecuária recuou 1%. Nesta base de comparação, os investimentos tiveram forte alta: 7,3%. Trata-se da terceira expansão seguida, sinalizando para uma recuperação dos investimentos em relação ao ano anterior. Já os consumos das famílias e do governo cresceram, ambos, 2,3%. Em valores correntes, o PIB do terceiro trimestre somou R$ 1,2 trilhão.
 
O PIB de 2012 ante 2011 foi revisado pelo IBGE de 0,9% para 1%. O resultado ficou abaixo do anunciado pela presidente Dilma Rousseff na semana passada, durante entrevista. A presidente disse que o crescimento do ano passado tinha sido revisado de 0,9% para 1,5%.
 
Este ano, foram incorporadas no PIB as revisões de pesquisas usadas no cálculo do indicador, mas também a nova Pesquisa Mensal de Serviços, que começou a ser divulgada pelo instituto recentemente e motivou especulações sobre uma revisão do crescimento do País para cima. No entanto, as revisões definitivas, feitas a partir da incorporação das Contas Nacionais Anuais, só serão realizadas quando o trabalho de mudança na metodologia de cálculo do PIB estiver concluído, o que está previsto para o fim de 2014 ou início de 2015.



Veja dados detalhados do PIB (© Arte Estadão)



Comércio exterior
 
 
As exportações, segundo o IBGE, caíram 1,4% no terceiro trimestre em relação aos três meses imediatamente anteriores. Ante o mesmo período do ano anterior, as vendas externas subiram 3,1%. Já as importações diminuíram 0,1% na comparação com o segundo trimestre do ano. Em relação ao mesmo período de 2012, houve alta de 13,7%.
 
A contabilidade das exportações e importações no PIB é diferente da realizada para a elaboração da balança comercial. No PIB, entram bens e serviços, e as variações porcentuais divulgadas dizem respeito ao volume. Já na balança comercial, entram somente bens, e o registro é feito em valores, com grande influência dos preços.
 

  Como o PIB é calculado?
 
O Produto Interno Bruto (PIB) é o indicador mais usado para medir o tamanho da economia de um país. É o total de riquezas produzidas ao longo de um dado período. Ou, na definição do IBGE, que cuida do cálculo: são os 'bens e serviços produzidos no país descontadas as despesas com os insumos utilizados no processo de produção durante o ano. É a medida do total do valor adicionado bruto gerado por todas as atividades econômicas'.
 
Para chegar ao valor do PIB, o IBGE computa o desempenho dos três setores da economia -- agropecuária, indústria e serviços. Ao mesmo tempo, acompanha os componentes da demanda: o consumo das famílias e o do governo; exportações; importações (cujo impacto tem sinal negativo); e, finalmente, a formação bruta de capital fixo, que é justamente a conta de investimentos do PIB.
A conta do IBGE, órgão vinculado ao Ministério do Planejamento, é feita a partir das pesquisas setoriais que ele próprio realiza ao longo do ano e também de dados complementares fornecidos pelo Banco Central, Ministério da Fazenda e Agência Nacional de Telecomunicações, entre outras fontes.
     
 

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

BOLSA DE VALORES: COMO LEVANTAR DINHEIRO ??

Como Eike levantou R$ 12,3 bilhões na bolsa apenas com empresas promissoras

 

Ricardo Rochman, professor da FGV, mostra pistas de como o empresário teve senso de oportunidade e percebeu o momento certo de ir ao mercado

 
 
Marília Almeida - iG São Paulo |

Lembre-se do slogan Brasil, o País do futuro. Corte para a capa da revista inglesa The Economist com o Cristo Redentor decolando, e termine com um Produto Interno Bruto (PIB) de 5%, aliado a inflação zero em 2008. 
 
É neste cenário, complementado por indícios do pré-sal, já anunciados pela Petrobras em 2006, que o País, estável e com o Plano Real completando uma década, aponta seu potencial de crescimento. Mas, para crescer, precisa melhorar sua infraestrutura.
 
 
 
 
 
Mas o governo tem atuação limitada, sem recursos suficientes para tocar grandes projetos. O professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) de São Paulo, resume: o Brasil precisava então de empreendedores. Então, surge Eike Batista. Questão de timing.
 
Filho de Eliezer Batista, ex-presidente da Vale por duas vezes, Eike havia criado a empresa canadense TVX Gold, com a qual adquiriu experiência em mineração e também acesso ao mercado de capitais.
 
Criou valor na empresa até que a vendeu por uma fração do que chegou a valer a Kinross em 2001. "Um fracasso ou parte do currículo?", questiona Rochman.
 
 
Reuters
Eike Batista: cenário contribuiu para otimismo com relação ao grupo X
 
 
 
Receita de sucesso
 
Além do momento propício para captar no mercado, colocar o próprio pai e outros profissionais renomados em suas empresas, com bons salários, e mostrar que tinha experiência com investimentos são parte da receita para ter uma captação bem-sucedida, analisa Rochman.
 
 
Junte-se a isso a aplicação de boas práticas de governança corporativa, como criar conselhos de administração de respeito e evitar danos aos acionistas, as chamadas poison pills. "A gestão pode ser ruim, mas a governança das empresas sempre foi boa. Uma coisa é o discurso, outra é a prática."
 
 
 
 
"As empresas não criaram nenhum entrave para investidores que quiseram comprar uma fatia das empresas. Mais de 80% das empresas que lançam ações na bolsa têm proteções contra fusões e aquisições indesejadas", diz o professor.
 
Para finalizar, é necessário atrair bancos de boa reputação e experiência de mercado para coordenar o lançamento de ações das empresas e, se possível, a inclua no principal índice da bolsa de valores 12 meses depois.
 
Desta forma, será possível criar uma demanda natural, já que todos os fundos que se baseiam no índice deverá comprar as ações das empresas participantes. "Isso fez com que, mesmo quando as ações despencaram, havia gente comprando."
 
 
 
 
 
O caminho da bolsa
 
O grupo EBX acabou optando pelo lançamento de ações no mercado porque não restavam muitas opções para empresas como as do grupo, pré-operacionais. 
 
Em geral, empresas buscam levantar capital para investir por meio do lucro retido (caixa gerado pela empresa), dívida tradicional (debêntures) ou conversível (que pode ser transformada em ações), e somente depois lançar ações preferenciais e ordinárias na bolsa. 
 
 
 
 
Mas, além de não darem lucro, as empresas ainda não passavam por crivos para buscar a dívida tradicional (eram novas, não eram rentáveis, não havia histórico de capacidade de pagamento, garantias ou histórico de condições para pagamento em crises), apesar de fazerem parte de um conglomerado, que poderia "bancar" eventuais falta de pagamentos.
 
 
Além disso, Eike Batista surfou na onda de empresas que lançaram suas ações na bolsa. Em 2006 e 2007, foram, respectivamente, 24 e 64 novas empresas com ações na bolsa, respectivamente. Foi quando Eike lançou ações da MMX e MPX, respectivamente. Em 2008, veio a OGX e, em 2010, a OSX. Com as quatro, conseguiu levantar R$ 12,3 bilhões.
 
 
 
 
FONTE: IG ECONOMIA

domingo, 1 de dezembro de 2013

EM QUE O BRASILEIRO SE ENDIVIDA ??

Pesquisa: brasileiro também se endivida para estudar

 
 
 

Educação figura como segundo maior motivo para endividamento de candidatos a vagas temporárias, atrás apenas do cartão de crédito

 
 
Agência Estado |
 
 
 

Agência Estado
 
 
 
Thinkstock/Getty Images
Dívida está à frente do cheque especial, carnê e financiamento do carro e da casa



O brasileiro se endividou não apenas para comprar geladeira, fogão e carro zero, mas também para estudar. Dívidas com faculdade, escola e cursos aparecem na segunda posição no ranking dos gastos que levaram ao endividamento, revela uma pesquisa nacional sobre emprego temporário neste final de ano.

 
Realizada pela Vagas, empresa de tecnologia especializada em recrutamento eletrônico, a enquete consultou cerca de 1.400 currículos entre a última semana de outubro e a primeira semana de novembro e constatou que 22% dos candidatos que pretendem obter renda extra com emprego temporário este ano querem pagar dívidas.


 
Destes, 59% apontaram o cartão de crédito como motivo do endividamento, seguido pelo gasto com estudo, com 28% das respostas. O endividamento com mensalidade de escola, faculdade e curso está à frente até do cheque especial, do carnê e dos financiamentos para compra do carro zero e da casa.

 
"O peso da dívida com estudo surpreendeu", diz Fabíola Lago, coordenadora da pesquisa. Ela explica que pela primeira vez neste ano procurou-se saber a razão do endividamento dos candidatos a uma vaga de trabalho temporário. No entanto, observa, por meio de outras pesquisas do mercado, o cartão de crédito sempre foi o principal foco de endividamento.


 
A pesquisa mostra que o cartão continua sendo o vilão e apareceu no estudo como importante fator de endividamento.


 
Leia também: Estou endividado. E agora?


 
Outro resultado que reforça as indicações de que a educação ganhou relevância entre os gastos que levaram às dívidas é que 61% dos endividados têm formação superior cursando ou interrompida, 35% têm 1.º ou 2.º graus completos ou incompletos e 5%, curso profissionalizante. "A parcela de endividados com ensino superior completo é muito pequena", diz Fabíola.

 
O avanço da demanda por educação fica nítido no Censo da Educação Superior, divulgado pelo Ministério da Educação. No fim de 2012, havia no País 7 milhões de alunos matriculados em curso superior, a maioria (73%) em redes particulares de ensino. É quase duas vezes e meia o contingente registrado em 2001, quando 3 milhões de pessoas estavam nessa condição.

 
Só de 2011 para 2012, o número de ingressantes nas instituições de educação superior cresceu 17,1%. Nos últimos dez anos, a taxa média anual de ingressos foi de 8,4%.



 
Boom

 
"A nova classe média ampliou a demanda por educação porque está pensando no futuro", afirma Alexandre Pierantoni, sócio da PwC Brasil e líder na área de private equity e educação.

 
Ele observa que cursos de graduação, pós-graduação e de línguas são objetos de demanda da classe emergente, além de outros produtos e serviços básicos.

 
A maior procura por educação também aumentou o interesse de investidores e provocou uma onda de fusões e aquisições no setor, observa Pierantoni.

 
Entre 2007 e junho deste ano, foram fechados 156 negócios no setor. O primeiro movimento foi de transações entre grupos ligados ao ensino universitário. O próximo movimento de fusões deve se concentrar no ensino médio e fundamental.


 
Também para Fabíola, da Vagas, a maior procura por educação faz parte do boom de consumo de tudo que houve no País: turismo, eletrodomésticos, carros, por exemplo. "O Brasil tem uma classe emergente que está consumindo mais, inclusive com mais oportunidade de cursar nível superior", observa.

 
É que o brasileiro da nova classe média vê a despesa com educação não como um gasto, mas um investimento, explica Renato Meirelles, presidente do instituto de pesquisas Data Popular, voltado para as classes emergentes. Isso significa que esse desembolso é encarado por essa classe como uma possibilidade de melhoria do padrão de vida no futuro.

 
Com base em dados coletados em pesquisas feitas pelo Data Popular e combinados com informações da Pnad e da POF, ambas pesquisas do IBGE, Meirelles calcula que os brasileiros desembolsaram R$ 75 bilhões este ano com educação, cifra 5,6% maior em relação a 2012.

 
Meirelles destaca que o Sudeste responde por mais da metade do gasto (53%). Mas o Nordeste, onde movimento de migração social foi intenso, vem em segundo lugar, com 18% do total, e à frente do Sul (15%).


 
Estudante recorre a bolsas 

 
A estudante Luciana Cruz Silva, de 25 anos, que cursa o terceiro semestre de Direito na UMC, buscou saídas para conseguir pagar a mensalidade da faculdade. Com um salário de R$ 1,3 mil como auxiliar de marketing, ela teve dificuldade para desembolsar R$ 938,53 por mês com o curso, comprar os livros exigidos e ainda se manter. "Tive de buscar alternativas."

 
No começo foi mais difícil porque ela não tinha completado um ano de casa em seu emprego. Por isso, Luciana não podia usufruir da bolsa oferecida pela empresa para custear a mensalidade. A alternativa encontrada foi se filiar a uma ONG que subsidia parte dos estudos. "Se não tivesse buscado essa ONG, talvez não estaria estudando", diz.

 
Hoje, um ano e meio depois, a sua situação melhorou. Atualmente, combinando a ajuda oferecida pela empresa e a bolsa dada pela ONG, ela gasta R$ 275 com a mensalidade do curso.

 
 
Filha de um mecânico com uma dona de casa, Luciana foi a primeira dos cinco irmãos a cursar uma faculdade. Seus irmãos se casaram cedo e tiveram como objetivo formar uma família.

 
 
 
FONTE: IG ECONOMIA