terça-feira, 18 de março de 2014

EXECUTIVO ZEN




Como um executivo zen vai administrar a Symantec



Por Paula Pacheco - iG São Paulo |
 
 
 

Para Sérgio Chaia, ex-presidente da Nextel, é possível conseguir o melhor dos funcionários ao enxergá-los como principal ativo da companhia



Sergio Chaia foi apresentado aos funcionários da Symantec de forma bem inusitada. Em vez da tradicional reunião com diretores em volta de uma grande mesa, o novo vice-presidente e diretor geral da multinacional, empresa líder em proteção das informações, teve sua vida exibida em um vídeo. A equipe de cerca de 300 pessoas conheceu Chaia desde o berço.
 
 
Divulgação
Sergio Chaia: executivo vai comandar a operação brasileira e a latino-americana

Para muitos executivos, que preferem manter distância dos empregados, esse tipo de exposição poderia assustar. Mas para Chaia essa proximidade com os funcionários não mete medo. O novo presidente da Symantec está acostumado a esse contato. Praticante do budismo, Chaia tem um jeito particular de administrar. "Eu poderia dizer que nada muda nesta nova fase profissional, mas na verdade tudo muda, porque sempre temos de evoluir na capacidade de enxergar as pessoas como maior ativo nas organizações. A vida tem sido um aprendizado cada vez maior", resume.

Antes de assinar o contrato com a Symantec, Chaia passou por 11 entrevistas. Nelas, procurou evidenciar sua forma de administrar o talento humano. "Senti que havia uma convengência de pensamento", diz. O executivo será responsável pela operação brasileira e latino-americana.


Leia também: Pressionada pela tecnologia, empresa terá de ouvir mais os funcionários


Na última segunda-feira (10), Chaia passou a ocupar o comando da Simantec. "Agora começa a fase de aprender sobre o negócio por meio das pessoas. Nas reuniões, é preciso ouvir muito e falar muito pouco", afirma o executivo.

Chaia deixou a presidência da Nextel em novembro de 2012. Enquanto esteve à frente da empresa de telecom, conseguiu dar visibilidade ao negócio e aumentar a receita. Além disso, tornou a marca conhecida graças a campanhas publicitárias criativas que contavam histórias pessoais de personagens conhecidos. A partir de outubro de 2013, o profissional passou a ocupar a presidência do conselho da Óticas Carol – cargo no qual vai se manter mesmo depois de assumir a Symantec.


Leia também: 10 dicas para sobreviver a um emprego chato


Desde a saída da Nextel, Chaia aproveitou para fazer cursos de arte e de história. Além disso, atuou como coach de alguns profissionais.

Agora na Symantec, além de aprender sobre a empresa, conhecer clientes e fornecedores, Chaia já planeja fazer parte do time de futebol da multinacional – seu esporte preferido.


FONTE: IG ECONOMIA

segunda-feira, 17 de março de 2014

A INFLAÇÃO




Estimativa para inflação oficial neste ano sobe pela segunda semana seguida

 
 

Por Agência Brasil | - Atualizada às
         

Já a projeção para o crescimento do PIB neste ano

 foi ajustada de 1,68% para 1,7%,

apontou o boletim Focus



Agência Brasil


Thinkstock/Getty Images
Estimativa para o IPCA deste ano foi ajustada de 6,01% para 6,11%
A projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu pela segunda semana seguida. Desta vez, a estimativa passou de 6,01% para 6,11%. Para 2015, a projeção segue em 5,7%. Essas são as medianas (que desconsideram os extremos nas projeções) das expectativas de instituições financeiras consultadas todas as semanas pelo Banco Central (BC), sobre os principais indicadores da economia.
 
As estimativas estão acima do centro da meta (4,5%) e abaixo do limite superior (6,5%). É função do BC fazer com que a inflação fique dentro da meta.

Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic.

Essa taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia.

Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo. A medida, entretanto, alivia o controle sobre a inflação.

O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.


Veja também: Fevereiro registra inflação oficial de 0,69%


A projeção das instituições financeiras para a Selic, ao final deste ano, foi mantida em 11% ao ano. Para o final de 2015, a projeção segue em 12% ao ano. Atualmente, a Selic está em 10,75% ao ano, após passar por oito altas seguidas.

A pesquisa semanal do BC também traz a mediana das expectativas para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que foi alterada de 6,05% para 6,59%, em 2014. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 6,03% para 6,5%, este ano. Em 2015, a projeção para os dois índices segue em 5,5%.

A estimativa da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) subiu de 5,78% para 5,96%, este ano, e permanece em 5%, em 2015.

A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no País, foi ajustada de 1,68% para 1,7%, este ano, e segue em 2%, em 2015.


FONTE: IG ECONOMIA

domingo, 16 de março de 2014

QUIETOS & LIDERANÇA




As vantagens dos quietos na

 hora de influenciar pessoas

 

Por Carolina Garcia - iG São Paulo |
   

Autora explica por que introvertidos estão desbancando barulhentos como líderes no mundo do trabalho



Participar de dinâmicas em grupo e trabalhar constantemente em equipe pode ser um sofrimento aos introvertidos, indivíduos que têm o silêncio como a mais produtiva fonte de energia e criatividade. Essa personalidade, porém, vai contra o que muitos gestores e formadores de opinião consideram “um perfil de liderança”.


Divulgação
Americana defende o silêncio como arma para influenciar pessoas no dia a dia


Todos estão errados, diz Jennifer B. Kahnweiler, autora do livro A Força dos Quietos (Ed. Gente), recém lançado no Brasil.

“Precisamos aprender o poder do silêncio. Ele vale ouro na era dos smartphones e das constantes interrupções”, disse a autora em entrevista ao Delas.



Leia também: Como perder o medo de falar em público


Para Jennifer, as pessoas extrovertidas e “barulhentas” devem adotar a postura dos quietos em vez de pressioná-los a falarem mais e expressarem melhor os pensamentos.

“Quem fala alto e grita sua ideia é o perfeito estereótipo de líder, mas quase sempre a ideia ‘mais gritada’ não é a melhor”, explicou a pesquisadora. Ela garante ainda que a velha lei ‘ouvir mais e falar menos’ pode ser a solução para alcançar êxito na vida pessoal e profissional.

Ao percorrer cidades dos Estados Unidos como palestrante motivacional, Jennifer (que assume ser uma pessoa extrovertida) transformou-se em uma observadora dos introvertidos. Após ouvir inúmeros testemunhos frustrados de “quietos mal compreendidos e ignorados”, que não conseguiam virar um personagem para serem aceitos nos círculos sociais, ela iniciou uma pesquisa a fim de provar que é possível – e até mais eficaz – fazer a diferença com uma personalidade introvertida. Jennifer criou então o conceito de Influenciadores Silenciosos.



Quem fala alto é o perfeito estereótipo de líder, mas quase sempre a ideia 'mais gritada' não é a melhor








Ouvir, aprender e responder

"Influenciar não é forçar as pessoas a ver os fatos sob a sua perspectiva, mas aprender com os outros e negociar uma solução compartilhada. É a abordagem mais adequada ao temperamento introvertido, pois envolve paciência, planejamento e perseverança", explica no livro. Gritar cada vez mais alto para ser ouvido perdeu espaço para ouvir, aprender e responder. "Gritar ideias é passado". Para ela, todas as pessoas carregam características extrovertidas e introvertidas.
Divulgação
Jennifer Kahnweiler pesquisa o poder dos introvertidos há 35 anos nos EUA
O segredo para uma vida equilibrada, segundo a autora, é escolher qual lado irá ganhar durante um momento-chave. Durante um atrito no trabalho, por exemplo, bastaria respirar profundamente para acionar o silêncio e encontrar a melhor forma para responder ao outro.
"Escolho adotar minha energia interna, tenho pensamentos mais profundos, mergulho na minha criatividade e me torno uma pessoa mais equilibrada", conta Jennifer, que disse ao Delas ter aprendido certas técnicas com o marido – um superintrovertido – com quem está casada há 40 anos.
 
 
 
 
Jennifer acredita que há quatro fortes tendências no mercado e elas apontam que é a vez dos influenciadores silenciosos. São elas: as organizações estão cada vez mais enxutas, o que cobraria mais eficiência nas complexas relações com fornecedores; tornar-se global, a necessidade de influenciar um grupo diversificado; o mundo virtual, onde as mídias sociais determinam a própria comunicação, e o aumento da concorrência, autopromoção e persuasão “no grito” não fazem diferença quando o foco deveria estar no desenvolvimento dos outros. Para os quietos, as notícias são boas.
 
 
FONTE: IG
 

sábado, 15 de março de 2014

CORRUPÇÃO NO VOLEI




Press Association
 

Bernardinho se irrita com polêmica de jornalista

Técnico foi acusado de ter fornecido documentos para a imprensa para derrubar cartolas  'Fui eu que coloquei pessoas na CBV? Isso é um absurdo!' » 
 
 
FONTE: YAHOO        
 

DIREITOS DO CONSUMIDOR




Foto: Thinkstock
 

Consumidor esperto conhece seus direitos

Saiba como fazer suas compras com segurança e ainda manter a conta no azul  Dia Mundial do Consumidor » 
 
 
FONTE: YAHOO        
 

EVOQUE 2014




Foto: Webmotors / Land Rover
 

Evoque 2014 ganha câmbio com nove marchas

Equipado com nova transmissão, modelo terá motor com 240 cv e preço a partir de R$ 92 mil  Veja as fotos do modelo » 
 
 
FONTE: YAHOO        
 

BRASIL & APOSENTADOS




Foto: Thinkstock
 

Brasil despenca entre melhores países para aposentados

Ranking elege os lugares que proporcionam mais qualidade de vida à população idosa  Veja em que posição está o Brasil » 
 
FONTE: YAHOO       
 

CORREÇÃO DA TABELA DO IR



Ministro do STF nega liminar para corrigir tabela do Imposto de Renda


Por iG São Paulo |
 
 

Luis Roberto Barroso entendeu que o reajuste, ainda em 2014, teria implicações drásticas no orçamento



O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luis Roberto Barroso rejeitou o pedido de liminar da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para corrigir ainda este ano a defasagem da tabela de isenção do Imposto de Renda.

A entidade havia ingressado com uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) na última segunda-feira (10) pedindo a correção do IR pela inflação oficial, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).


LEIA MAIS: OAB pede correção do Imposto de Renda a favor dos mais pobres


Barroso afirmou ter deixado de apreciar o pedido da OAB com base no fato de que "qualquer provimento [sentença que aceite o pedido] para valer neste ano interferiria, de modo drástico, com estimativa de receita já realizada, e, consequentemente, com princípios orçamentários”, tendo em conta que o assunto já vem de longa data.
 
 
Thinkstock/Getty Images
Defasagem em 20 anos foi calculada em 62,4%
 
 
Contudo, o ministro pediu que as presidências da República e do Congresso Nacional apreciem o tema em um prazo de 10 dias, "em face da relevância da matéria", acrescentou.
 
Em seguida, Barroso determinou que a Advocacia-Geral da União se manifeste sobre o assunto em, no máximo, cinco dias, e também pediu um parecer do Procurador-Geral da República, no mesmo prazo.

Na ação, a OAB defende que a tabela de isenção do IR vem sendo corrigida há mais de duas décadas abaixo da inflação oficial. Isso teria provocado uma defasagem de 61,42%, prejudicando pessoas de renda mais baixa, uma vez que muitas delas passaram a ingressar na condição de contribuintes.



Entenda o cálculo da correção

Hoje, quem recebe até R$ 1.787 por mês é isento do imposto. Com a correção da tabela, este limite subiria para R$ 2.758 – correção que poderia beneficiar 20 milhões de pessoas e dar isenção do imposto a 8 milhões, de acordo com a OAB.

Desde 2007, a Receita faz o reajuste automático de 4,5% na tabela do IR. Este valor é o centro da meta inflacionária do governo. Mas o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), só em 2013, acumulou alta de 5,91%.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
De acordo com o Sindifisco (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal), entre 1996 e 2013, a tabela do IR foi corrigida em 89,96%, enquanto o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 206,64% no mesmo período.
Segundo o presidente da entidade, Cláudio Damasceno, informou ao iG em fevereiro, uma grande parcela da população que deveria ser isenta está pagando o imposto. "E muitas pessoas pagam mais do que deveriam [por causa da defasagem]".



fonte: IG ECONOMIA

quinta-feira, 13 de março de 2014

CUSTO DE UMA OFENSA MORAL




Rafinha Bastos é condenado em processo movido por Wanessa Camargo

 

 
 

Anitta é submetida a cirurgia para redução dos seios - 1 (© Divulgação)
 
Divulgação Band
 
 
Por FAMOSIDADES



SÃO PAULO - Rafinha Bastos sofreu uma nova derrota judicial e foi condenado em segunda instância a pagar uma indenização por danos morais a Wanessa e sua família, no valor de R$ 150 mil.
 
O humorista já havia sido condenado em 2012, mas recorreu da decisão. No entanto, seu pedido foi indeferido e ele continua com a obrigação do pagamento.
 
“Ele entrou com o pedido de improcedência e nós, de aumento de indenização”, disse o advogado da cantora, Manuel Affonso Ferreira, ao jornal “Agora São Paulo”.
 
Apesar do parecer favorável, mais uma vez, à artista, o apresentador do “Agora É Tarde” ainda pode recorrer .
 
 
 
Em tempo: O processo foi movido por Wanessa após ter sido vítima de uma piada polêmica feita por Rafinha no programa “CQC”, da Band”, em 2011.
 
Na ocasião, ele disse que “comeria” a cantora e seu bebê - ela estava grávida de seu primeiro filho, José Marcus.
 

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FAMOSIDADES




FONTE: MSN

IR 2014




IR 2014:

patrão pode abater até R$ 1.078

com empregado doméstico


Por Taís Laporta - iG São Paulo |
         

Benefício refere-se aos gastos patronais com INSS; limite só pode ser deduzido de apenas um trabalhador


A lei que regulamenta direitos trabalhistas dos empregados domésticos gerou obrigações aos patrões – entre eles, recolher a contribuição ao INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) e pagar o 13º salário do empregado. Mas tais deveres também criam benefícios tributários.
 
Thinkstock Photos
Limite de dedução é feito sobre o salário mínimo de R$ 724
Um deles é a possibilidade de abater do Imposto de Renda (IR) os gastos com a aposentadoria dos domésticos. Na declaração de 2014 (ano-base 2013), o limite a ser deduzido é de R$ 1.078,08, de acordo com o diretor executivo da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos.
 
 
 
 
“Este cálculo da contribuição paga à Previdência Social é feito sobre um salário mínimo mensal, incluindo sobre o 13º salário e a remuneração adicional de férias”, explica o consultor. O salário mínimo atual é de R$ 724.

Este benefício é pouco divulgado no País, de acordo com a gerente operacional e especialista em IR da MG Contécnica, Alexandra Assis. “Muita gente não sabe que pode deduzir este valor de sua declaração”, afirma.


 
 
 
 
 
 
 
 
O patrão só poderá abater os gastos com um empregado doméstico por declaração, mesmo que ela seja feita em conjunto com o cônjuge. Se ele tiver governanta, babá, mordomo e jardineiro, por exemplo, deverá escolher os gastos com apenas um deles.
 
Para ter direito à dedução, o contribuinte deve optar, obrigatoriamente, pelo modelo completo da declaração – e não pelo simplificado, que permite desconto de 20%.
 
Domingos também observa que é preciso comprovar a regularidade do empregado no INSS, quando se trata de contribuinte individual, para poder fazer o abatimento do IR.
 
 
 
Como deduzir o imposto da declaração

Para descontar a contribuição feita à Previdência Social, o contribuinte deve preencher, no programa da Receita, a ficha “Pagamentos Efetuados”, e informar no código 50 o nome do empregado, seu CPF e o NIT (Número de Inscrição do Trabalhador).
 
Deve-se colocar apenas o valor pago ao INSS no ano-calendário de 2013, e não outros rendimentos, como salário, horas extras ou férias.
 
“Se o empregador atrasou o pagamento das parcelas aos INSS e as recolheu somente este ano, por exemplo, só poderá declarar no programa o que ele efetivamente pagou no ano passado”, esclarece Alexandra, da MG Contécnica.



Patrão deve informar rendimentos tributáveis ao doméstico

Se os rendimentos totais do empregado ultrapassaram o limite de R$ 25.661,70 no ano calendário de 2013, o patrão é obrigado a apresentar à Receita a DIRF 2014 (Declaração de Imposto Retido na Fonte), antes do início do período de entrega das declarações, observa Eliana Lopes, coordenadora de Imposto de Renda da H&R Block.


LEIA TAMBÉM: Ação no STF pede correção do IR a favor dos mais pobres


“A pessoa física ou jurídica que pagar rendimentos sujeitos a retenção do Imposto de Renda na fonte deverá fornecer ao beneficiário o documento comprobatório”, explica a especialista. Este documento é o informe de rendimentos que deve ser entregue ao empregado para que ele possa fazer a sua declaração individual.

A entrega deste documento é obrigatória para nortear o doméstico a fazer o lançamento das verbas salariais, de acordo com Domingos, da Confirp.


FONTE: IG ECONOMIA

 

quarta-feira, 12 de março de 2014

LUCRO ENGANOSO




BBom prometia lucro de 24.000%


Por Vitor Sorano - iG São Paulo | - Atualizada às
 

Cálculo é do Ministério da Fazenda;

negócio está parcialmente bloqueado

por suspeita de ser uma pirâmide financeira



Logotipo da BBom, empresa de marketing multinível suspeita de ser pirâmide financeira. Foto: Divulgação
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Até ter as atividades bloqueadas provisoriamente por suspeita de ser uma pirâmide financeira, em julho passado, a BBom prometia lucro de cerca de 24.000% em cinco anos. A informação faz parte de um estudo do Ministério da Fazenda. Após obter uma liberação parcial, em novembro, o dono previu rendimentos ainda melhores a quem apostasse no negócio.
 
A título de comparação, quem tivesse comprado ações da Apple há dez anos teria obtido um retorno de 3.900%, segundo dados da consultoria Economatica tabulados pelo professor de finanças pessoais do Insper, Michael Viriato.
 
“Dizer 24.000% em cinco anos equivale a um retorno de 200% ao ano. É realmente muito difícil”, afirma Viriato. “Você está falando em um risco elevadíssimo. Se o retorno esperado é tão elevado, deve-se desconfiar.”

No Brasil, a ação que mais se valorizou nos últimos cinco anos – da construtora Eztec – atingiu 1.261,45%, de acordo com a Economatica. A caderneta de poupança rendeu 39,19% no mesmo período, aponta a consultoria.

Os dados sobre a BBom fazem parte de um despacho que consta do processo criminal contra os responsáveis pelo negócio que tramita na 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, especializada em delitos financeiros. Procurado, Gustavo Kfouri, um dos advogados da empresa, informou que recorerrá de todas as decisões. Ele também questionou os números.

"Dos autos constam dados que comprovam que 'em momento algum a empresa prometeu tal lucratividade'", informou Kfouri, em e-mail.


Os representantes da BBom sempre negaram irregularidades.

Divulgação
João Francisco de Paulo, dono da Embrasystem, responsável pela BBom, acusada de ser uma pirâmide financeira
 
 
 
 
 
Documento reforça suspeita de insustentabilidade do negócio, diz juiz
 
A BBom é apresentada como braço de marketing multinível da Embrasystem, que atua no mercado de rastreadores. O negócio, entretanto, é acusado pelo Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO) de ser a fachada de uma pirâmide financeira sustentada pelas taxas de adesão dos associados, que vão de R$ 600 a R$ 3 mil.
 
Lançada em fevereiro de 2013, a BBom fez com que a movimentação da Embrasystem passasse de R$ 100 mil em 2012 para R$ 300 milhões em março de 2013. Até o bloqueio, em julho do mesmo ano, a empresa já havia atraído 300 mil pessoas.
 
A promessa de 24.000% de lucro consta de estudo da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Seae/MF) sobre o negócio, feito a pedido do MP-GO.

Uma parte do documento que já havia sido tornada pública informava não haver  “motivo econômico justo e razoável capaz de explicar a explosão de rentabilidade” da BBom. O órgão, entretanto, não divulgara as contas que levaram a tal conclusão.

Alguns dos números puderam ser conhecidos nesta segunda-feira (10), em despacho juiz substituto da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, Marcelo Costenaro Cavali, responsável pelo processo criminal movido contra o grupo BBom e seus sócios.

O documento da Seae/MF foi apresentado a Cavali pelos representantes da BBom na tentativa de provar a regularidade dos negócios da empresa. O juiz, entretanto, entendeu que o estudo “acaba por trazer mais subsídios no sentido de que, efetivamente, a Embrasystem [empresa dona da marca BBom] realizava uma atividade insustentável, com vários elementos denotativos das pirâmides financeiras.”

Cavali também cobrou, novamente, documentos que permitam atestar a regularidade dos negócios do grupo, e que "persistem os indícios da prática de crime financeiro de larga monta".

“Até o momento, não foram trazidos elementos convincentes de que ao menos parte das operações realizadas pelas empresas envolvidas possua caráter lícito”, informa o despacho divulgado na segunda-feira (10).



Após liberação, presidente falou em modelo mais lucrativo
 
A BBom continua em atividade graças a uma decisão do desembargador Reynaldo Fonseca, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). O magistrado liberou provisoriamente dois dos seis modelos de atuação do negócio. 
 
Persistem os indícios da prática de crime financeiro de larga monta", diz juiz sobre a BBom
Apesar das restrições, logo após a decisão o presidente da Embrasystem, João Francisco de Paulo, disse em palestra a associados, registrada em vídeo, que colocaria em operação “uma forma [de atuação] que não diminua o rendimento de vocês [associados], pelo contrário, melhore o rendimento de vocês.”
 
"Para isso nós buscamos parcerias, nós buscamos condições de melhorar para vocês (...), fazendo com que vocês ganhem mais dinheiro com o modelo novo"
 
A promessa de um modelo ainda mais lucrativo também foi feita em um evento sobre a BBom ocorrido em São Paulo no final de 2013, acompanhado pelo iG. Nele, um apresentador dizia que "o seu João vai pagar mais do que pagava antes [do bloqueio]."



FONTE: IG ECONOMIA

 

DINHEIRO OU LIBERDADE ??




Dinheiro ou Liberdade:

O Que Priorizar ao

Escolher um Trabalho

 
 
 
 
         
Dinheiro ou Liberdade


Você já parou para pensar que vai trabalhar durante, pelo menos, 30 anos em sua vida?

E que se você não gostar do seu trabalho, serão décadas de insatisfação, intercaladas apenas por férias anuais para descanso e alguma diversão?

O objetivo desde artigo é discutir sobre como escolhemos nosso trabalho e quais as consequências dessas escolhas.

Primeiro, queria contar minha história.


Minha História

Story Telling



Desde que me formei em Ciência da Computação (em 2006) e comecei a trabalhar, nunca havia conseguido encontrar prazer no trabalho que desempenhava.

Nada contra o curso, em absoluto. Trata-se de um dos cursos mais interessantes e que mais oferecem oportunidades de trabalho, além da vasta diversidade de áreas de atuação.

Como não conseguia encontrar nessa área algo que realmente me dava prazer, cometi o “erro” de ir atrás do dinheiro.

Também não quero dizer que o dinheiro é ruim. De forma alguma. Mas ter apenas o dinheiro como objetivo não resolve o problema.

Então decidi estudar para concursos públicos. Passei no primeiro concurso ainda em 2006, e permaneci neste órgão até 2011.

Confesso que não gostava do trabalho, apesar de receber uma remuneração razoavelmente atrativa.
Como trabalhava oito horas por dia, imaginei que a razão da minha insatisfação era a carga horária, e decidi estudar para outro concurso, que também tinha uma boa remuneração e a carga horária era de apenas 6 horas por dia (30 horas por semana).

Consegui ser aprovado neste segundo concurso, e fui nomeado em 2011.

No papel, parecia o “trabalho dos sonhos”. Trabalhava apenas 6 horas por dia, era bem remunerado e concursado.

Na verdade, para muitos este seria realmente o emprego dos sonhos. Bom salário, carga horária reduzida e estabilidade no serviço.

Apesar desde segundo trabalho ser muito mais interessante que o primeiro, percebi que ainda faltava algo.

Sempre desempenhei um bom papel por lá, mas coloquei na minha cabeça que eu deveria amar o meu trabalho.

E este foi o ponto da virada.


O Quero Ficar Rico foi criado ainda em 2007, e eu fazia postagens apenas como um hobby. E assim foi até o início de 2011.

A partir daí, e aproveitando minha carga horária reduzida, decidi que levaria esse projeto a sério, para transformá-lo em algo realmente grande, não apenas para poder trabalhar exclusivamente em algo que gostava, mas também para ajudar milhares de pessoas e – claro – ser bem remunerado por isso.
E assim ocorreu.

De 2011 até hoje (março de 2014), cresci bastante como educador financeiro. Nos últimos dois anos, fui – com muito orgulho – eleito um dos cinco maiores educadores financeiros do Brasil.

Ajudei milhões (isso mesmo, milhões!) de pessoas através do Quero Ficar Rico, encontrei o trabalho que realmente adoro desenvolver e, como consequência, tenho sido muito bem recompensado por todo esses resultados.



Moral da História

Moral da História


Não contei essa história para me gabar pelo pouco que sou hoje ou mesmo para menosprezar o serviço público.

Há 5 anos eu era exatamente como você. A diferença é que decidi me especializar em algo, adquiri bastante conhecimento (investi muito nisso), soube aproveitar as oportunidades que apareceram e hoje estou aqui, estudando 10 vezes mais e repassando todo meu conhecimento para melhorar a educação financeira do meu país.

Quanto ao serviço público, em diversos setores e instituições, trata-se de algo realmente sério e com excelentes profissionais, onde vários de fato se orgulham das funções que exercem. Apenas não era para mim.

No final das contas, a mensagem que eu quero passar para você é que cada um deve descobrir e correr atrás do que realmente adora fazer.
Não faz sentido, na minha opinião, passar a vida inteira trabalhando em algo que não gosta, apenas esperando chegar os finais de semana para se divertir, lamentando a chegada das segundas-feiras, e aguardando ansiosamente pela aposentadoria.

Qual o sentido de passar 30 ou 35 anos fazendo o que não gosta para apenas “aproveitar a vida” depois dos 60 anos?

E o pior:
Muitos, para compensar essa insatisfação com o trabalho, torram todo o salário comprando coisas que não precisam, em troca de uma satisfação momentânea que passa em, no máximo, uma semana.
Depois continuam insatisfeitos, com altas parcelas no cartão de crédito e, por vezes, terminam se endividando.
Gastar dinheiro, por si só, não traz felicidade. Apenas uma rápida satisfação imediata, que logo se vai.
Foque em trabalhar com algo que lhe dê prazer.


Três Dicas Incríveis


Dica #1

Recomendo a leitura do artigo 3 Passos Comprovados Para Ganhar Dinheiro Trabalhando Com Prazer, onde expliquei exatamente como encontrar o trabalho dos seus sonhos.
Esses três passos mudaram a minha vida, pois me fizeram alcançar a liberdade financeira e o estilo de vida que sempre desejei.
Ao invés de querer muito dinheiro, queira muita liberdade. Assim você precisará de bem menos dinheiro para ser livre.

Dica #2

Sugiro também que você assista ao vídeo abaixo. Nada para vender, apenas um bate-papo descontraído entre eu, Henrique Carvalho, Bruno Picinini e Samuel Pereira, quando nos encontramos em San Diego (EUA), num evento de marketing digital por lá:

Dica #3

Ah, antes de finalizar, eu e o Henrique Carvalho (dos blogs HC Investimentos e Viver de Blog) vamos lançar no começo do próximo mês um treinamento completo que ensina como conquistar a liberdade financeira, viver de renda e ainda trabalhar com o que mais lhe dá prazer.

Estamos na fase final de produção e posso garantir que virá algo absolutamente fantástico!
Em alguns dias devemos divulgar todos os detalhes. Aguarde e confie :)

Até a próxima!


fonte: Quero ficar rico - educação financeira

terça-feira, 11 de março de 2014

CARROS: USADOS x NOVOS



Carros usados vendem 80% mais que novos
Segundo levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), aumento do IPI e reposicionamento das marcas empurra consumidor para os seminovos


Venda de veículos usados é 80% maior que o emplacamento de carros novos



Por Bárbara Ladeia - iG São Paulo |

 

Aumento do IPI e reposicionamento das marcas empurra consumidor para os seminovos


O número de carros licenciados em fevereiro deste ano caiu em relação a janeiro. Divulgados nesta terça-feira (11), os números mais recentes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apontam o que já era esperado: uma desaceleração das vendas com o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Foram 281,5 mil veículos produzidos e 259,3 mil licenciados. A produção cresceu 18,7% frente o mês anterior, já as vendas foram 17% menores. Na comparação anual, no entanto, o avanço nas vendas foi de 10,3% em fevereiro deste ano.


Os dez carros usados mais vendidos de fevereiro, segundo a Fenauto.
 
Gol, o mais vendido: 87.524 mil unidades. Foto: Divulgação
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Se a comparação anual traz algum otimismo para as montadoras, para o mercado de seminovos a desaceleração na comparação mensal é motivo de euforia. Os revendedores já vem em ritmo acelerado e, com a volta do IPI, a tendência é melhorar. Números da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), antecipados ao iG, apontam um invejável aumento de 18% no número de veículos vendidos em fevereiro – 640 mil unidades comercializadas, frente a 541 mil em igual mês do ano passado. O resultado é 80% superior ao número de licenciamento de carros novos.
Não se trata de um ponto fora da curva. Em janeiro deste ano, os resultados já davam pontos positivos ao mercado de usados. Enquanto o emplacamento de novos veículos cresceu apenas 0,4%, nas revendas o avanço foi de 7,8%. Foram 689 mil seminovos negociados, enquanto apenas 312 mil foram emplacados.


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O resultado é um alívio para um setor que vinha sofrendo com as restrições do mercado de crédito. "O final de ano foi bom e este ano a tendência é melhorar, mas ainda não conseguimos compensar as perdas de 2009”, lamenta Ilídio dos Santos, presidente da Fenauto.

Até 2008, a política de crédito abundante e financiamento de valor total dos veículos facilitou muito o mercado automotivo. De lá para cá, o cenário mudou. “De cada dez fichas de aprovação de crédito que mandávamos, passava uma. Hoje conseguimos duas ou três de cada dez.”































Luiz Augusto Verrone Federico, com 25 anos de mercado e proprietário da Vip Motors, em São Paulo, está esperançoso. Acredita que esse ano será de sucesso no mundo dos usados, especialmente por conta do retorno do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que subiu em janeiro e será cobrado integralmente a partir do segundo semestre.
Mesmo assim, até hoje a restrição de crédito é o que impede o setor de deslanchar. Federico atribui às exigências de crédito à impossibilidade de voltar aos bons tempos em que vendia 40 carros por mês. “Em 2009, por exemplo, a gente vendia entre 8 e 10 carros mensalmente. Hoje já são 20”, comemora. No entanto, o empresário não espera voltar aos 40 carros mensais tão logo. “Se eu chegar a 30 em algum mês neste ano já é lucro.”

Engana-se quem pensa que os revendedores vêem excessos nos critérios dos bancos. Nos tempos de alta inadimplência, Federico conta que chegou a ser contatado pelos bancos, que queriam uma mãozinha na cobrança dos clientes atrasados. "O consumidor tem de cumprir a parte dele também", afirma. Ilídio dos Santos, da Fenauto, reitera: "Hoje o financiamento é mais seguro."

Federico, da Vip Motors, também conta que os bancos comerciais oferecem mais restrições na aprovação do crédito para aquisição de carros usados. E ele está certo.

Leandro Mattera, consultor automotivo, lembra que os veículos que já têm um determinado tempo de uso geralmente são a garantia do próprio financiamento. “Acaba sendo uma garantia de pior qualidade para as instituições financeiras”, diz Mattera, que se intitula partidário da compra de usados. “O carro usado pode valer mais a pena que a maioria das pessoas imaginam.”


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E não é só o encarecimento dos veículos por conta do IPI que faz o usado ser mais vantajoso. Mattera aconselha boa parte dos seus clientes a comprar carros usados, principalmente porque os mais novos estão “cada vez mais caros” e não “contemplam vários itens de série” que costumam fazer toda a diferença para o motorista. “A tendência é de reposicionamento dos carros. Eles estão saindo de fábrica muito inferiores às gerações anteriores”, explica. “Não é somente uma questão de preço.”

FONTE: IG ECONOMIA