domingo, 9 de março de 2014

FUNCIONÁRIOS x EMPRESA




Pressionada por evolução tecnológica,

empresa terá de ouvir mais os funcionários

 
 

Por Murilo Aguiar - iG São Paulo |
 
 
               

Estudo da Ericsson identificou oito tendências de como a tecnologia transformará a relação entre empresa e empregado

 
 
Que a tecnologia está cada dia mais inserida no dia a dia, todos já sabem. Desde trocar mensagens via internet até manter o controle das finanças pessoais por meio de um aplicativo de celular, o mundo digital tem mudado a maneira como as pessoas se comportam e se relacionam. No entanto, estas mudanças não se aplicam apenas à vida pessoal e social do usuário de internet, mas também à profissional. A maior velocidade e flexibilidade que a internet proporciona para a realização destas tarefas criam novos hábitos, que as pessoas começam a aplicar no ambiente de trabalho. E as mudanças estão longe de acabar.
 
 
 
Thinkstock/Getty Images
A internet e as tecnologias móveis criaram novos hábitos, que passam a mudar a dinâmica entre empregador e empregado
 
 
Para buscar mais inovação em seus serviços, a empresa sueca de tecnologia Ericsson realiza pesquisas há cerca de dez anos com usuários de internet e de tecnologia móvel. A partir de um banco de dados com aproximadamente 100 mil pessoas entrevistadas em 40 países, a companhia identificou oito tendências de como estes novos comportamentos podem mudar a relação entre empregadores e empregados.
 
 
 
De acordo com o diretor de Marketing da Ericsson na América Latina e Caribe, Jesper Rhode, estes novos hábitos são ainda mais latentes no Brasil. Além dos brasileiros serem os que mais gastam tempo na internet do mundo, segundo pesquisa realizada pelo Ibope em dezembro de 2012, a cultura do País já é propicia para a adaptação aos novos meios digitais, como as redes sociais.
 
“O brasileiro sempre manteve sua rede de contatos [profissionais] próxima, mesmo antes da internet. Agora mantém mais ainda. Para ele [o brasileiro], é muito fácil se adaptar a isso”, observa o executivo.
 
 
O iG teve acesso exclusivo ao estudo da Ericsson Consumer Lab, braço de pesquisa com consumidores da companhia. Confira abaixo os oito pontos que estão mudando a relação entre as empresas e seus empregados devido à internet:
 
 
 
1 – Maior necessidade de representar a empresa
 
A internet, principalmente após a popularização do comércio eletrônico, fez com que o consumidor final tivesse um acesso maior às companhias, sem a necessidade de um intermediador, como as lojas físicas ou revendedoras. Como consequência, a preocupação com a boa imagem da marca é cada vez maior, pois uma reclamação online de um cliente insatisfeito pode arruinar anos de trabalho. Desta maneira, as empresas começam a procurar funcionários que não buscam apenas um bom salário e benefícios, mas também que compartilhem dos valores e ideais da companhia, tornando-se um embaixador da marca não apenas dentro do seu ambiente de trabalho, mas também fora.
 
 
 
Divulgação
Jesper Rhoden, diretor de marketing da Ericsson na América Latina e Caribe
 
 
 
2 – Ao invés de tarefas, existirão missões
Com o avanço da tecnologia possibilitando que cada vez mais tarefas sejam realizadas de qualquer ambiente e não necessariamente o escritório, o local de trabalho, a maneira como ele é realizado e os prazos também estão se tornando flexíveis. O que importará ao empregado e ao empregador é que o resultado final seja atingido, e não mais os métodos usados para isso. Esta liberdade, no entanto, pode ser um problema para profissionais mais tradicionais, que gostam de estruturas de trabalho bem definidas.
 
 
 
3 – Criação de um sentimento de comunidade
 
Motivar os funcionários a partir da criação de um sentimento de comunidade dentro da empresa está sendo primordial para atrair e reter talentos. O limite entre o profissional como um empregado e como indivíduo passa a ser cada vez mais tênue. O mesmo acontece nos fóruns e grupos online das redes sociais, nos quais o usuário participa mais ativamente quando se identifica com os assuntos discutidos e as ideias compartilhadas pelos outros integrantes do grupo. Alimentando esta mesma cultura nas empresas, além de melhorar a produtividade e facilitar a gerência de equipes, também pode melhorar a qualidade de vida do funcionário enquanto está trabalhando.
 
 
 
4 - Flexibilidade de duas vias
 
A partir da internet e tecnologias móveis, a possibilidade de ser encontrado a qualquer momento e em qualquer lugar pelo chefe tornou-se um pesadelo. No entanto, quando bem utilizadas, estas ferramentas podem beneficiar as duas partes. A flexibilidade dos horários e locais de trabalho pode tornar o funcionário mais independente, pois ele pode ajustar o seu ambiente de trabalho às suas necessidades e aumentar sua eficiência, pois haverá um equilíbrio maior entre a vida profissional e a vida pessoal do trabalhador.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 – Maior espírito do “faça você mesmo”
 
Com cada vez mais ferramentas tecnológicas para executar tarefas de forma mais independente, como pagar contas no banco ou até mesmo aprender uma outra língua, o sentimento de empreendedorismo passa a ser reforçado dentro das empresas, mesmo entre as mais consolidadas. O funcionário que já aplica a tecnologia para facilitar a sua vida pessoas também poderá utilizá-las para resolver problemas e alcançar melhores resultados em seu ambiente de trabalho. A empresa que incentivar este comportamento, além de aumentar a eficiência do empregado, também terá maiores chances de ser inovadora e adaptável às mudanças do mercado.
 
 
 
6 - O poder do acaso
 
O investimento em inovação está mais presente do que nunca nas empresas que buscam se manter no topo. O rápido avanço das tecnologias digitais criou uma demanda no consumidor final por melhorias constantes em serviços e produtos de todos os setores. No entanto, para que as companhias consigam suprir a necessidade de inovação, é preciso também incentivar os funcionários a terem ideias criativas. Para isso, os líderes podem começar a promover encontros entre pessoas de sua equipe com funcionários de áreas diferentes e com competências distintas, ou até mesmo de empresas diferentes, aumentando as chances de algum deles enxergar uma nova maneira de realizar determinada tarefa ou ter uma ideia totalmente nova.
 
 
 
7 – Quebra das paredes do escritório
 
O escritório como é conhecido hoje, com divisórias e portas separando todas as equipes, provavelmente não será o mesmo em poucos anos. A tendência é que o ambiente de trabalho tenha cada vez menos barreiras físicas, como na internet. Com a possibilidade de o profissional realizar seu trabalho de casa, o escritório passará a ser um ambiente construído para otimizar os relacionamentos interpessoais das equipes, ou seja, os empregados passam a ir ao escritório apenas quando houver necessidade de conversar e trocar experiências com outros colegas de trabalho e com seus líderes.
 
 
 
 
8 – Customização do ambiente de trabalho
 
Acostumados com os sistemas de seus próprios computadores, smartphones e tablets, os empregados estão cada vez menos dispostos a sacrificar sua eficiência para trabalhar nos equipamentos já destinados a eles pela empresa. A companhia passará a permitir que o funcionário utilize os seus próprios gadgets, com os softwares que já têm facilidade para trabalhar.
 
No entanto, todas estas mudanças vão ser melhor assimiladas por quem já utiliza as ferramentas digitais hoje em dia. Para quem ainda é relutante, o tempo para se adaptar é curto. Segundo Jesper Rhoden, a previsão é que todas estas mudanças sejam mais notadas nos próximos três ou cinco anos. "Quem não tem facilidade [em usar as novas tecnologias] vai ficar para trás", avalia o executivo.
 
 
FONTE: IG ECONOMIA

sexta-feira, 7 de março de 2014

CARREIRA




Foto: Thinkstock
 

Você escolheu uma carreira estável?

Confira 13 profissões que sobreviveram ao tempo e às crises econômicas  Arquiteto, escritor, bancário » 
 
 
FONTE: YAHOO        
 

CONSUMO & JUROS: COMO FICAM ??




Consumo deve crescer e alta de juros

está perto do fim

 
 

Ata do Copom reverte previsão de que Brasil ruma para estagnação, mas inflação ainda preocupa

 
Alessandra Horto 
                                                      
Rio - A ata do Comitê de Política Monetária (Compom) do Banco Central (BC), divulgada ontem, mantém a perspectiva de aumento de consumo, mesmo que moderado, ajudando no crescimento da economia. O Copom indica ainda estabilidade nos preços da gasolina neste ano. E também aponta perspectiva de reajuste de 7,5% na tarifa residencial de eletricidade.

Previsão de crescimento no setor de compras, mesmo que discreto, animou setores de eletrodomésticos
Foto:  ABr
Mesmo com a desaceleração de oferta de crédito ao cliente, reflexo das oito altas seguidas na taxa básica de juros (Selic) e da que está prevista para o próximo mês, o BC estima crescimento moderado no consumo dos brasileiros para 2014, trazendo alívio para os setores que temiam estagnação do crescimento econômico. A instituição entende que o consumo vai avançar, mesmo que em ritmo mais moderado do que registrado anteriormente.
 
Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú Unibanco, tirou da ata indicativos de que a série de oito elevações da Selic caminha para um fim em breve. Para o especialista, já se observam sinais macroeconômicos que podem levar o Banco Central a interromper o ciclo.
“O Copom afirma que a demanda e a oferta têm ritmos de crescimento que ‘paulatinamente se aproximam’, provavelmente indicando que o ajuste na política monetária já começa a induzir um rebalanceamento da economia. De resto, a perspectiva é de ‘ritmo de expansão da atividade doméstica relativamente estável este ano’”, escreveu Goldfajn.
A sugestão do Copom de manter o ciclo de altas da Selic influenciou ontem o fechamento em alta de mais de 1% da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Após quatro sessões de queda, subiu 1,08%, 47.093 pontos.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a renda média geral do brasileiro cresceu 29,6% entre 2003 e 2013. Entre os exemplos de sonhos de consumo que se tornaram realidade estão a casa própria, os eletrodomésticos e o automóvel.
O BC trabalha para encontrar equilíbrio para que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Conforme o órgão, a inflação está “ligeiramente acima daquela que se antecipava”. Principalmente, pela variação dos índices de preços ao consumidor registrada nos últimos 12 meses.
Na semana passada, o Banco Central elevou a Selic em 0,25 ponto percentual, a 10,75% ao ano.



Reservatórios nos níveis do racionamento
                     
O nível dos reservatórios das Regiões Sudeste/Centro-Oeste, responsáveis por 70% da capacidade instalada do Sistema Interligado Nacional (SIN), está em 34,6%, patamar semelhante a março de 2001, ano de racionamento de energia elétrica no país.

Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), os reservatórios das usinas das Regiões Sudeste/Centro-Oeste devem receber, durante este mês, quantidade de água equivalente a 67% da média histórica. Mas ainda não deve ser suficiente para tranquilizar os setores elétricos.
Especialistas apontam que ainda é cedo para falar em racionamento. Sendo necessário aguardar o término do período úmido para traçar um novo cenário.
Ontem, a presidenta da República Dilma Rousseff se reuniu com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, no Palácio da Alvorada, mas o conteúdo do encontro não foi divulgado.



SECA ELEVA PREÇO DE LEGUMES E VERDURAS EM 35%
                     
O clima seco dos últimos dias é o responsável pela alta do preço de verduras e legumes no Estado do Rio. A elevação no atacado é, em média, de 35%. Segundo o presidente da Acegri (Associação Comercial dos Produtores e Usuários da Ceasa Grande Rio), Waldir Lemos, a oferta de produtos está pequena e a maioria dos alimentos teve elevação de preços devido a seca. Os mais afetados são batata, alface e repolho.

Já as frutas estão com preços altos devido ao término do verão e aproximação do inverno. Há uma inversão de produtos, cita Waldir Lemos: “O fim de uma safra e início da outra elevam habitualmente os preços”. São exemplos de frutas do verão, como pêssego, ameixa e uva. As de inverno são laranja, pêra e tangerina.

A aposentada Maria Júlia Santos, 64 anos, declarou que não consegue comprar a mesma quantidade de verduras e frutas em razão da alta. “O nosso salário sobe, mas os valores dos alimentos pulam mais ainda. Fica difícil ter alimentação balanceada”. Segundo a aposentada, os preços sobem a cada semana: “Vou de loja em loja para aproveitar as promoções. É assim que consigo comprar maior quantidade”.


                  
                  
 

quinta-feira, 6 de março de 2014

CORREÇÃO DO FGTS PELA INFLAÇÃO




Correção do FGTS beneficiaria

 45 milhões de trabalhadores;

mutuário perderia



Por Vitor Sorano - iG São Paulo | - Atualizada às
 
 
               

Quem teve financiamento estudantil também perde,

segundo diretor jurídico da Caixa

Em janeiro de 2014, juiz de Foz do Iguaçu dá as primeiras quatro decisões favoráveis à revisão, o que estimula novos processos. Foto: Reprodução
1/10
Cerca de 45 milhões de trabalhadores podem ser beneficiados se a Justiça decidir que o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) deve ser corrigido pela inflação a partir de 1999, em vez de pela Taxa Referencial (TR), como manda a lei. 
 
Esse é o número de pessoas que tiveram ao menos uma conta no fundo desde então, independente de por quanto tempo. É também uma estimativa oficial mais precisa divulgada pela Caixa Econômica Federal (CEF) sobre o possível impacto de uma batalha jurídica na qual é alvo de 76,5 mil ações.
 
O tamanho da conta ainda é desconhecido.
 
"Teria de se verificar quem teve saldo em cada período. É quase inviável", diz o diretor jurídico da Caixa, Jaílton Zanon, ao iG. "Quem vai perder são os mutuários do Sistema Financeiro de Habitação [SFH], atuais e futuros."

 
Na última semana, Zanon liderou a ofensiva junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) pela suspensão do andamento de todos os processos até que os ministros decidam, em um deles, se o FGTS deve ou não ser corrigido pela inflação. Essa posição será aplicada aos demais casos.
O diretor-jurídico diz apostar numa resposta até meados de 2014. O cenário é positivo, argumenta, pois das 36,1 mil decisões já tomadas, 99% foram favoráveis ao banco.
 
 
 
Leia abaixo os trechos da entrevista.
 
iG: Qual é o valor estimado do impacto de uma decisão favorável à correção do FGTS pela inflação?
 
Jaílton Zanon: Para fazer essa conta teria de verificar quem teve saldo em cada período. É quase inviável.
 
 
 
 
Conseguiu-se apurar quantas contas estão ativas desde 1999 e, em tese, teriam o maior impacto numa eventual decisão favorável?
 
Você tem um universo de 45 milhões de trabalhadores com conta nesse período. Como mudam de emprego, fecha[-se] uma conta e abre[-se] outra, você está falando em 200 milhões de contas [em média, cada trabalhador tem quatro contas de FGTS]. [O trabalhador] pode hoje não ter [conta], mas durante o período questionado, teve um emprego com carteira assinada e teve conta no fundo de garantia.
 
 
 
Houve derrota da Caixa em algum Tribunal Regional Federal?
 
No último levantamento tínhamos 83 julgados, 61 foram favoráveis à Caixa, quatro parcialmente favoráveis 18 desfavoráveis. Boa parte dessas ações, até a maioria delas, corre em Juizado [Especial Federal]. Aí quem decide são as Turmas Recursais. Nessa foram 75 decisões: 74 favoráveis e 1 parcialmente favorável.
 
 
 
Houve decisões na Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais?
 
Não.
 
 
 
Por que a Caixa resolveu fazer agora a petição que resultou na suspensão dos processos? O recurso especial está no Superior Tribunal de Justiça (STJ) desde maio de 2013.
 
Esses processos vinham numa crescente não muito grande, não havia uma justificativa muito grande para chegar no STJ e pedir isso. A partir de novembro, dezembro [de 2013] o volume de ações começou a aumentar muito. Aí quando chegamos a 50 mil nós decidimos [ir ao STJ]. Aí utilizamos exatamente esse aumento de volume para argumentar com os ministros do STJ essa necessidade de maior celeridade do julgamento. 
 
 
 
É bom para a Caixa que o julgamento ocorra de imediato ou é melhor que leve algum tempo?
 
No caso da Caixa, a gente mantém a intenção, até por uma questão de lealdade processual, de que seja julgado o mais rápido possível. A definição do assunto é importante para o sistema. A nossa pretensão é que seja julgado neste semestre, mas essa é uma pauta que cabe ao STJ. Do nosso lado, nós temos a convicção de que a melhor tese está do lado da Caixa. 
 
 
 

Tendências

Decisões sobre a correção do FGTS pela inflação nos Tribunais Regionais Federais

http://economia.ig.com.br/financas/2014-03-06/correcao-do-fgts-beneficia-45-milhoes-de-trabalhadores-e-prejudica-mutuarios.html
Fonte: Caixa Econômica Federal
 
 
A Caixa trabalha com estratégias de defesa alternativas, de minimização de dano, como os bancos têm feito no caso dos planos econômicos e a poupança?
 
Há até uma confusão, umas declarações ‘ah, a Caixa vem se apropriando dessa diferença entre TR e outro índice’. A Caixa não se apropria de nada. Ela é o agente operador. A Caixa não fica com nenhum centavo de nada disso. Nesse aspecto, por estar defendendo uma política de Estado, nossa posição é de defendê-la totalmente, não cogitando questões laterais.
 
Na nossa defesa não cogitamos outras hipótese, respeitando a independência do Poder Judiciário. Trabalhamos com a hipótese de ver mantida a íntegra da legislação e a jurisprudência [tendência das decisões] sobre o tema, que atualmente é favorável à Caixa. Como STJ ele trabalha em sede de recurso repetitivo [a decisão se aplicará aos demais processos], a intenção dele é consolidar uma jurisprudência, até por conta disso, como a ampla maioria das decisões é favorável à Caixa, nós temos a expectativa positiva do julgamento favorável ao fundo de garantia.
 
Os bancos não vão ganhar nem perder. Quem vai perder são os mutuários do Sistema Financeiro de Habitação"
 
 
 
A Caixa vai entrar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) 5090, proposta pelo partido Solidariedade para derrubar a correção do FGTS pela TR?
 
O Fundo de Garantia é uma questão muito importante do Estado brasileiro. Com certeza a Caixa vai atuar nessa Adin, auxiliando na atuação da própria Advocacia-Geral da União (AGU) 
 
 
 
O FGTS já foi objeto de um grande questionamento judicial que resultou no maior acordo do mundo. Existe a possibilidade de realização de um novo acordo na correção pela inflação?
 
É um posicionamento que nem podemos dar. Isso teria de ser com os próprios representantes do [Conselho Curador do] Fundo de Garantia. Lá no [acordo do] FGTS assim como na poupança, a discussão foi que os planos econômicos teriam ferido direito adquirido dos poupadores e fundistas, pois havia uma regra anterior. Nesse caso não tem nada a ver. A regra é muito clara desde o início, até por isso nós temos conseguido esse grande número de decisões favoráveis.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Caixa tem dialogado com outros bancos ou pediu apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban)?
 
A rigor, não há prejuízo para a Caixa. Ela cumpre a regra que está prevista em lei. Os bancos também não vão ganhar nem perder com derrota ou vitória nessa questão. Quem vai perder são os mutuários do Sistema Financeiro de Habitação, atuais e futuros. A regra vai ter de ser aplicada para a correção do Fundo de Garantia mas também dos financiamentos habitacionais, porque a maior parte dos FGTS é usada no financiamento habitacional. Sem falar que a TR atualiza outros financiamentos como o estudantil. Para os bancos vai continuar a mesma coisa.
 
 
 
O argumento em algumas decisões favoráveis à correção do FGTS pela inflação é que a Caixa remunera as contas do fundo a 3% e no Minha Casa, Minha Vida empresta a 6,5%. Haveria espaço para uma maior paridade entre o que o trabalhador ganha no FGTS e o que paga no crédito habitacional?
 
Uma coisa é sair da discussão do índice que atualiza o saldo e o financiamento habitacional e entrar na discussão dos juros. Qualquer banco pode ir no Fundo de Garantia e pegar um valor xis e, a partir desse funding, conceder financiamento imobiliário. Por que? Esses 3% – e esse valor é menor – não é tudo isso para o banco, você tem o custo, os empregados... Apenas uma pequena parte disso é lucro. O que você verifica – e é assim que deve ser na livre iniciativa? Bancos prestam financiamento para média e alta renda, em que há juros maiores. A Caixa tem um lucro muito pequeno, é uma atuação muito mais na lógica social [o banco detém 90% dos financiamentos para baixa renda] do que econômica. De qualquer forma está ligada a juros [e não a índices de correção].
 
 
 
A Caixa tem feito contato com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre condutas claramente irregulares encontradas nessa avalanche de ações do FGTS?
 
A Caixa respeita totalmente o sagrado direito de qualquer cidadão buscar o Judiciário quando entende que teve os direitos lesados. Agora, sim, nós temos no nosso código de ética [da advocacia] a proibição expressa de captação de clientes para ajuizar qualquer tipo de ação que seja. Quando nós identificamos que isso está acontecendo, fazemos representações junto à OAB. No caso do FGTS, a Caixa já fez representações junto à OAB em alguns Estados.
 
 
 
FONTE: IG ECONOMIA
 

IR 2014




Imposto de Renda 2014:

começa hoje a entrega da declaração;

saiba tudo



Por Taís Laporta - iG São Paulo |
 
 
                

Foi dada a largada para os contribuintes prestarem as contas com a Receita.

 

Acompanhe tudo o que você precisa saber para escapar da malha fina

Começa nesta quinta-feira (6) o período de entrega da declaração do Imposto de Renda 2014 (ano-base 2013). A data final para declarar será em 30 de abril. Para baixar o programa gerador de declarações (PGD) – exclusivo para computadores de mesa e notebooks – basta acessar o site da Receita Federal
 
 
 
 
Este ano, três grandes novidades prometem agilizar a entrega da declaração. A primeira é a possibilidade de fazer a declaração pré-preenchida, que dispensará a digitação de grande parte dos dados.
 
 
Conheça as regras para fazer a declaração do Imposto de Renda 2014:
A segunda é a criação do aplicativo m-PGD, que possibilitará a entrega por meio de tablets e smartphones; e a terceira é a inserção automática dos dados no programa – como pelo comprovante eletrônico de rendimentos das fontes pagadoras.
 
A Receita Federal espera receber em torno de 27 milhões de declarações este ano. Em 2013, 26 milhões de contribuintes prestaram contas ao Fisco – 711 mil caíram na malha fina, número 17,7% maior que em 2010.
 
O consultor tributário da IOB Folhamatic EBS, empresa do grupo Sage, Daniel Oliveira de Paula, explica que o contribuinte assalariado pode providenciar seus comprovantes de rendimentos, fornecidos pelas fontes pagadoras. As empresas são obrigadas a entregar os informes até o dia 28 de fevereiro.
 
"Há também os documentos emitidos pelas instituições financeiras para as aplicações e os recibos para utilizar as deduções do imposto, como de despesas médicas e com planos de saúde, além dos recibos dos gastos com instrução", lembra o consultor.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se o contribuinte alienou (vendeu ou comprou) um bem de valor como veículo ou imóvel em 2013, também deve ter em mãos os documentos com os dados e valores destas transações.
Para aumentar as chances de ter uma restituição maior, dependerá de vários fatores, como o modelo de declaração escolhido. Como nos outros anos, será possível escolher pelo desconto simplificado de 20%, ou pela declaração completa, que permite deduzir despesas com saúde, educação e plano de previdência privada no modelo PGBL (Plano Vida Gerador de Benefício Livre).
"Esta opção é compensatória para a pessoa que tem bastante despesas, como com dependentes e pensão alimentícia. Isso acaba aumentando o valor da restituição se for o caso [de receber a compensação]", explica Oliveira de Paula.
 
Um dos erros mais comuns ao preencher a declaração do Imposto de Renda, de acordo com o  CEO do Portal DeclareFácil, Vicente Sevilha Junior, é deixar de somar todos os rendimentos tributáveis para considerar o limite de isenção, que é de R$ 1.787,77 por mês em 2013.
 
É frequente, diz Sevilha, que o contribuinte com mais de uma aposentadoria declare este limite em duplicidade, como se houvesse isenção para cada benefício quando, na verdade, é um limite de isenção para cada declarante. 
 
 
Saiba quem está obrigado a declarar em 2014
 
Estão obrigados a declarar este ano todas as pessoas físicas que, no acumulado de 2013, receberam rendimentos superiores a R$ 25.661,70. O valor é 4,5% maior que no ano passado. Também deve declarar quem recebeu, em 2013, rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, acima de R$ 40 mil.
Thinkstock/Getty Images
Quem recebeu rendimentos acima de R$ 25.661,70 em 2013 está obrigado a declarar
A declaração do IRPF 2014 é obrigatória para quem obteve, em qualquer mês de 2013, ganho de capital (lucro) na venda de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou fez operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.
 
 
 
 
Também declara quem adquiriu posse ou propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil. A declaração deve ser preenchida ainda pelos que passaram à condição de residente no Brasil, em qualquer mês do ano passado, e que estavam nesta condição em 31 de dezembro de 2013.
 
A regra ainda vale para quem optou pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital obtido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja destinado à aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 dias a partir do contrato de venda.
Quem obteve, no ano passado, receita bruta superior a R$ 128.308 de atividade rural também deve declarar.
 
 
Confira os principais documentos para preencher a declaração do IR 2014:
 
INFORMES DE RENDIMENTOS
Salários ou pró labore
Aposentadoria ou pensão do INSS
Investimentos (aplicações financeiras tributáveis)
Aluguéis recebidos de bens móveis e imóveis

BENS E DIREITOS
Documentos que comprovem a compra ou venda de imóveis, veículos e outras posses, extrato de conta bancária

COMPROVANTES DE DESPESAS
Recibos ou notas que comprovem gastos com educação e saúde (para abatimento)

OUTROS
Comprovantes de dívidas contraídas ou pagas no ano-base
Informe de pensão alimentícia
Comprovantes de doações ou herança recebida
Apuração mensal do imposto no ganho de capital (lucro) com compra e venda de ações


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    FONTE: IG ECONOMIA

    CONCURSO:BANCO DO BRASIL




    Cadastro reserva

    Banco do Brasil anuncia concurso com 456 vagas

    Renan Abbade

    Sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
    imagem
    Cronograma
    24/06/2014 - terça-feira Resultado Final
    04/05/2014 - domingo Aplicação da prova
    30/04/2014 - quarta-feira Divulgação dos locais
    20/03/2014 - quinta-feira Encerramento das inscrições
    28/02/2014 - sexta-feira Abertura das inscrições
      O Banco do Brasil inscreve, a partir desta sexta-feira (28), para o concurso que vai formar cadastro reserva com 456 vagas em diversos cargos de níveis médio/técnico e superior.

      Candidatos com nível médio/técnico poderão concorrer aos postos de auxiliar de enfermagem do trabalho e técnico de segurança do trabalho. Os salários são de, respectivamente, R$ 3.673,08 e R$ 4.748,23, com jornadas de trabalho de 40 horas semanais.

      Profissionais com graduação superior escolhem entre as carreiras de enfermeiro do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho e médico do trabalho. As remunerações são de R$ 5.713,68 (enfermeiro), R$ 8.707,19 (engenheiro) e R$ 6.734,15 (médico). As jornadas de trabalho são de 40 horas semanais, exceto para médico (30 horas).

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      Todos ainda contam com vantagens como possibilidade de ascensão e desenvolvimento profissional; participação nos lucros ou resultados, nos termos da legislação pertinente e acordo sindical vigente; vale-transporte; auxílio-creche; ajuda alimentação/refeição; auxílio a filho com deficiência; plano odontológico; assistência médica (planos de saúde); e previdência privada.

      As inscrições deverão ser efetuadas até o dia 20 de março na página da Fundação Cesgranrio (www.cesgranrio.org.br). Os valores das taxas de participação são de R$ 45 (médio) e R$ 83 (superior).

      Com duração de cinco horas, as avaliações (exame objetivo e redação) estão marcadas para o dia 4 de maio. As informações sobre os horários e os respectivos locais de provas estarão disponíveis também no endereço eletrônico da organizadora (www.cesgranrio.org.br), a partir de 30 de abril, sendo o documento impresso por meio do acesso à página na internet válido como cartão de confirmação de inscrição.

      Os testes contarão com questões de conhecimentos básicos (língua portuguesa e cultura organizacional) e conhecimentos específicos.

      Localidades
      Segundo a tabela divulgada pelo órgão, há cargos vagos nos Estados de São Paulo (112), Rio de Janeiro (24), Minas Gerais (27), Espírito Santo (12), Acre (4), Amapá (4), Amazonas (14), Pará (12), Rondônia (4), Roraima (4), Tocantins (4), Alagoas (4), Bahia (20), Ceará (17), Maranhão (12), Paraíba (7), Pernambuco (12), Piauí (12), Rio Grande do Norte (12), Sergipe (4), Goiás (13), Mato Grosso (12), Mato Grosso do Sul (7), Paraná (28), Rio Grande do Sul (21), Santa Catarina (21), além do Distrito Federal (33).

      As ofertas estão distribuídas da seguinte forma entre as carreiras: auxiliar de enfermagem do trabalho (49), técnico de segurança do trabalho (83), enfermeiro do trabalho (34), engenheiro de segurança do trabalho (60) e médico do trabalho (230).


      FONTE: JC / UOL

      quarta-feira, 5 de março de 2014

      OS MAIS RICOS DA FORBES




      Bispo Edir Macedo volta a

      aparecer em lista de homens

      mais ricos do mundo da Forbes

       
       

       
      Bispo Edir Macedo volta a aparecer em lista de homens mais ricos do mundo da Forbes
       
       
       
      O bispo Edir Macedo voltou a aparecer na lista da Forbes de homens mais ricos do mundo.
       
      Em 2013, o líder da Igreja Universal já havia sido mencionado pela revista e ameaçou processar a publicação.
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      No ano passado, Macedo aparecia como dono de uma fortuna estimada em US$ 950 milhões.
       
      Já em 2014, a revista o aponta como proprietário de valores ainda maiores: US$ 1,1 bilhão.
       
       
      O dono da TV Record e principal dirigente da Igreja Universal é o 1.465º colocado na lista da Forbes de homens mais ricos, e é descrito no texto como “magnata” do setor de comunicação e um dos “líderes religiosos mais ricos do mundo”.
       
       
      Outros 65 brasileiros aparecem na lista da revista como parte das pessoas mais ricas do mundo.
       
      Três integrantes da família Marinho, proprietária da TV Globo e maior concorrente da Record, aparecem na lista da Forbes na quarta posição, de acordo com informações do JCNet.
       
       
      Este ano, a revista ainda não divulgou a lista dos líderes evangélicos mais ricos do Brasil.
       
       
      Em 2013, Macedo figurava no topo, seguido por
       
      - Valdemiro Santiago,
      - Silas Malafaia,
      - R. R. Soares e
      - o casal Estevam e Sonia Hernandes.
       
       
       
       
      Avatar de Tiago Chagas Publicado por Tiago Chagas em 4 de março de 2014 
       
       
      Por Tiago Chagas, para o Gospel+

      sábado, 1 de março de 2014

      TELEXFREE: A FRAUDE !!




      Telexfree: 'nós sabemos que se trata de um golpe', diz policial de Jersey

       
      Por Vitor Sorano - iG São Paulo |

                     

      Reunião para divulgar o negócio na ilha britânica foi cancelada após autoridades buscarem informações

       
      Divulgação/Botafogo/Vitor Silva/SSPress
      Representantes do Botafogo e da Telexfree apresentam camisa do clube com anúncio da empresa, suspeita de ser pirâmide financeira
       
      Representantes e investidores da Telexfree, acusada de ser uma pirâmide financeira e patrocinadora do Botafogo, sempre negaram qualquer irregularidade.
       
      Um evento de divulgação na ilha de Jersey, entretanto, foi cancelado tão logo a polícia local começou a indagar sobre as atividades da empresa.
       
      Nesta semana, a polícia da ilha britânica emitiu um alerta em que descreve a Telexfree como “potencial fraude” e pede a quem investiu no negócio para procurar a divisão de crimes financeiros da corporação.
       
       
      “Quando ficaram sabendo que nós sabíamos, eles cancelaram a reunião”, diz Andrew Smith, sargento-detetive da Polícia de Jersey, ao iG. “Nós sabemos que se trata de uma fraude, de um golpe.”
       
      De acordo com Smith, representantes da Telexfree do exterior eram esperados para o evento. O policial se recusou a informar os nomes, e negou que se tratassem de Carlos Costa, Carlos Wanzeler, James Merrill ou Steve Labriola, líderes do negócio que participaram de um cruzeiro da empresa no Brasil em dezembro de 2013.
       
       
       
      “Repassamos a informação para a autoridade relevante de onde eles estão baseados”, disse Smith.
       
      As reuniões públicas são umas das principais ferramentas de divulgação da Telexfree. Em geral, elas são organizadas pelos próprios investidores, como forma de convencer mais gente a entrar no negócio. Segundo Smith, os organizadores do evento em Jersey receberiam dinheiro pelo trabalho.
      O policial ressalta não ter havido proibição ao evento – apenas orientações sobre os riscos do negócio, reproduzidas pela imprensa local.
       
      "Espero que, alertando, ninguém vá perder seu dinheiro. As pessoas aqui estão totalmente conscientes sobre a Telexfree agora, de que isso é uma fraude”, diz.
       
      Dois advogados que atuam em favor da Telexfree no Brasil foram procurados por email mas não quiseram comentar as informações. Em outras ocasiões, os representantes da empresa sempre negaram irregularidades.
       
      A Telexfree informa comercializar pacotes de telefonia VoIP por meio de marketing multinível  – modelo legal de varejo em que representantes autônomos são remunerados por outros representantes que atraem para rede. A empresa também alega atuar no mercado de anúncios na internet.
       
       
       
      Alvo é comunidade portuguesa na ilha
       
      A Telexfree chegou a Jersey por meio de imigrantes oriundos da Ilha da Madeira, território português onde o negócio conquistou cerca de 16% da população, segundo a TV oficial do país. Os madeirenses são a maior colônica estrangeira na ilha britânica.
       
      No Brasil, a Telexfree desembarcou oficialmente em 2010, por meio da Ympactus Comercial – da qual os brasileiros Carlos Costa e Carlos Wanzeler, além do americano James Merrill, eram sócios pelo menos até meados de 2013.
       
      Em junho, a 2ª Vara Cível de Rio Branco bloqueou as contas da Ympactus e de seus sócios, e impediu o negócio de continuar a captar investidores no Brasil, por meio de uma decisão liminar (provisória). Como o iG mostrou, entretanto, esses cadastros ainda são possíveis.
       
      O Ministério Público do Acre (MP-AC) pediu que a Ympactus seja encerrada e que seus sócios sejam impedidos de continuar a praticar o que classifica como pirâmide financeira. O processo, em tramitação desde julho de 2013, ainda não foi julgado.
       
      Além do Brasil, a empresa chamou a atenção das autoridades no Peru e na República Dominicana – onde informa não ser alvo de nenhuma investigação por parte do Ministério Público local – e da associação de defesa do consumidor de Portugal.
       
       
       
       
       
      FONTE: IG ECONOMIA