terça-feira, 27 de maio de 2014

LAVAGEM DE DINHEIRO



 
 
  
 
 

Polícia investiga elo entre perueiros e PCC; PT apura conduta de deputado

 
 
 
Deic vê indícios de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro; suspeita é de que vans estejam em nome de laranjas para lavar dinheiro.
 
Petista Luiz Moura foi flagrado em reunião com integrantes da facção e partido cobra explicações
 

estadao.com.br (© Grupo Estado - Copyright 1995-2010 - Todos os direitos reservados.)

Polícia investiga elo entre perueiros e PCC; PT apura conduta de deputado
"O deputado estadual Luiz Moura (PT-SP)"
 
 
 
 
SÃO PAULO - Formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
 
Esses são os crimes que a polícia investiga no inquérito sobre o suposto envolvimento de perueiros com ações do Primeiro Comando da Capital (PCC).
 
A suspeita é de que as vans estejam em nome de laranjas para lavar dinheiro do crime organizado.
 
Políticos do Partido dos Trabalhadores seriam ligados aos cooperados, entre eles o deputado estadual Luiz Moura. Nesta segunda-feira, 26, a Executiva do PT paulista criou uma comissão para ouvir Moura a respeito das denúncias que envolvem seu nome.



O Estado procurou nesta segunda Moura em seu gabinete na Assembleia Legislativa, mas ele não concedeu entrevista. A comissão que vai analisar o caso será formada pelo presidente do PT-SP, Emídio de Souza; pelo secretário-geral do partido, Vilson Augusto; pelo líder na Assembleia Legislativa, João Paulo Rillo; e pelo deputado estadual Gerson Bittencourt. Hoje, a bancada do partido deve se reunir na Assembleia.

Luiz Moura participou de uma reunião que foi alvo de uma operação do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) em 17 de março, na Rua Flores do Piauí, em Itaquera, na zona leste de São Paulo. O local é sede da cooperativa de perueiros Transcooper.

A investigação então apurava o envolvimento do PCC nos ataques a ônibus na capital paulista neste ano, segundo a polícia, "com o objetivo de obter lucro". Na reunião havia 42 pessoas, nove das quais são suspeitas de integrar o PCC. "Nenhuma delas era permissionária ou tinha qualquer relação com a cooperativa", afirmou ao Estado um dos policiais que trabalham no caso.

Ao todo, 40 pessoas foram levadas à sede do Deic e ouvidas. Moura não foi levado ao departamento. Ainda na Transcooper, foi preso Carlos Roberto Maia, o Carlinhos Alfaiate, segundo a polícia, um "famoso ladrão de banco dos anos 1990".

Laranjas. Os policiais querem investigar quem são os permissionários registrados na Prefeitura que têm ônibus e vans em seus nomes. Os policiais do Deic querem saber se eles têm como justificar a propriedade do ônibus ou do micro-ônibus usado na cooperativa.

Os perueiros que integram a cooperativa recebem da Prefeitura o pagamento com base no que arrecadam todo dia - dependendo da linha, conseguem faturar até R$ 1,2 mil por dia. Em média, segundo as planilhas da São Paulo Transporte (SPTrans), cada lotação recebe R$ 25,7 mil por mês da Prefeitura. Em março deste ano, os perueiros receberam R$ 154,3 milhões.

A suspeita é de que integrantes do crime organizado seriam donos de vários ônibus colocados em nome de laranjas. Daí a suspeita de lavagem de dinheiro e de formação de quadrilha.

Por enquanto, nenhum dos detidos queimando ônibus na capital acusou o PCC pelas ações. Os suspeitos disseram, na maioria das vezes, que agiram em protesto contra a Polícia Militar, depois de policiais matarem algum conhecido.

O deputado nega qualquer envolvimento com o PCC e afirma que estava na reunião na Transcooper - uma cooperativa da qual já foi diretor - negociando o reajuste salarial dos trabalhadores justamente para evitar greves. Ele afirma que na zona leste da capital paulista, sua região de atuação, o transporte foi menos prejudicado do que nas outras com a greve da semana passada.

Moura é ligado ao secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto. Os dois fazem parte da mesma corrente no partido, a PTLM (PT de Lutas e Massas), uma das maiores da capital paulista. Na quarta-feira passada, o secretário de Comunicação do governador Geraldo Alckmin (PSDB), Marcio Aith, citou a reunião da qual participou Moura em entrevista ao programa Brasil Urgente, da Band.

Ele não disse quem era o parlamentar nem a qual partido ele pertencia, mas destacou a relação com Tatto. O secretário municipal disse depois que não sabia a quem Aith se referia e só podia responder pelos seus próprios atos.

Reabilitação. Moura exerce seu primeiro mandato de deputado na Assembleia Legislativa de São Paulo. Nos anos 1990, ele foi condenado pela Justiça do Paraná e também pela Justiça de Santa Catarina a cumprir 12 anos de prisão por assaltos à mão armada.

Moura passou mais de um ano e meio na prisão, mas fugiu. Foi beneficiado pela prescrição e apresentou-se depois para pedir reabilitação criminal. Declarou-se arrependido e alegou que cometeu os crimes porque usava drogas.


/ COLABORARAM BRUNO RIBEIRO e RAFAEL ITALIANI


Atualizado: 27/05/2014 03:00 | Por Fernando Gallo e Marcelo Godoy, estadao.com.br

FONTE: MSN - ESTADÃO
 

segunda-feira, 26 de maio de 2014

ABRA SEU PROPRIO NEGÓCIO




Foto: Thinkstock
 

Oito dicas para abrir seu próprio negócio

Falta de planejamento, pouco capital para investir e má gestão podem arruinar sua empresa  O que você deve saber antes de iniciar seu projeto » 
 
 
 
 
FONTE: YAHOO        
 

SEGURO DO CARRO MAIS CARO




Seguro de carro deve ficar 10% mais caro

Por Bárbara Ladeia - iG São Paulo |
 
               

Mercado espera alta de 12,8% no roubo de veículos em todo o Brasil – expectativa deverá forçar o preço do seguro para cima


Quem tem um automóvel, sabe que muitas vezes acaba custando mais tê-lo que de fato comprá-lo. Além do combustível, da manutenção, das revisões e lavagens, há também o seguro, que deve ficar ainda mais caro até o final do ano. Essa é uma das perspectivas do estudo da corretora Marsh, o Insurance Market Report, divulgado com exclusividade ao iG. Segundo o material, fazer o seguro do carro vai ficar 10% mais caro até o final do ano.
 
Modelo Gol, da Volkswagen: 65.253 unidades vendidas. Foto: Divulgação
1/10
E, como não podia ser diferente, a chamada taxa de sinistralidade – que mede a frequência de incidentes que envolvem o pagamento de indenizações pelas seguradoras – subiu.
Em 2013, foram roubados 470 mil veículos em todo o Brasil. Segundo as expectativas da Federação Nacional dos Seguros Gerais (Fenseg), serão 570 mil roubos neste ano, número 12,8% maior – segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o número de carros novos vendidos caiu 0,9% no mesmo ano, o que aponta um aumento desproporcional entre ocorrências e venda de veículos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entre os possíveis inistros, como colisões, enchentes e acionamento para terceiros, os roubos e furtos exercem o maior peso na composição do preço. Este aumento deverá ter impacto direto sobre as finanças das seguras, que, consequentemente, repassarão seus custos ao cliente.
 
Da composição do preço do prêmio – que é o valor pago por cliente –, 75% tem a ver com a sinistralidade. “Existem alguns pontos em que a seguradora tem controle efetivo, por exemplo, nos custos de comercialização. Mas no caso das indenizações, não temos como controlar”, comenta Neival Freitas, diretor executivo da Fenseg.

A alta nos roubos e furtos já vem desde 2013, quando o número de ocorrências cresceu 11,9% e acabou forçando as seguradoras a rever seus preços. “Até 2010, havia um processo forte de redução nos índices de roubo de furto e o preço vinha caindo sistematicamente. Já em 2012, o cenário começou a mudar”, aponta Freitas.

No Estado de São Paulo, por exemplo, que concentra a maior frota do País, o número de roubos cresceu cerca de 40%, segundo dados do Sindicato dos Corretores de Seguros no Estado de São Paulo (Sincor-SP). A maior parte do crescimento se deu no interior do Estado. “Isso desequilibra a carteira das seguradoras, é claro que poderá significar um ajuste”, afirma o presidente do Sincor, Alexandre Camillo. “O aumento dos roubos é alarmante.”




Temporada de seca alivia pouco o caixa das seguradoras

Se, por um lado, o roubo de carros cresce, por outro, os gastos das seguradoras com sinistros relacionados a enchentes já diminuíram, uma vez que a temporada de chuvas deste ano foi comedida.
“Havia uma provisão para essa expectativa que eles não realizaram”, lembra Alexandre Camillo. No entanto, o presidente do Sincor destaca que as perdas parciais que acontecem na maior parte dos casos de enchente são bem mais baratas que os eventos de roubo ou furto. “Esse impacto é quase inadministrável".
 
 
 
Lei dos desmanches pode aliviar preço do seguro a partir de 2015

Na terça-feira (20), foi sancionada uma lei federal que trata do desmanche de veículos. Na expectativa de uma redução de 50% no número de ocorrência de roubos e furtos, Neival Freitas comemora a decisão. A lei determina que toda empresa de desmanche de veículos tenha uma autorização expedida pela Secretaria de Segurança Pública e cada peça deverá ser identificada, de forma a sinalizar quais materiais vieram de carros já roubados.
ASSOCIATED PRESS/AP
Em cidades como São Paulo, ruas abarrotadas de carros e recordes de acidentes
 
 
 
Assim, deverá ficar mais difícil revender as peças após o desmonte, inibindo a ação dos bandidos. “A partir da vigência dessa lei, peças roubadas ficarão de fora do mercado, diminuindo o sinistro.” Esse movimento deverá refletir no preço, naturalmente, fazendo pressão para a queda nos prêmios.
No mercado corporativo, a terceirização das grandes frotas também é um fator agravante. “Quando é terceirizado, existe menos cuidado dos condutores e dos gestores com o veículo”, Thomas Andersson, líder da prática de posicionamento de mercado da corretora Marsh.



Outros seguros também devem oscilar de preço

A corretora Marsh também vê uma tendência de aumento de 10% nos planos de saúde. Aqui, a alta também é resultado do aumento da sinistralidade – algo bem natural quando se considera o crescimento no número de empregos formais. “Quando o seguro é da empresa, as pessoas usam o benefício com muito mais frequencia”, pontua Andersson.
O aumento da demanda, aqui, não tem o mesmo efeito que o aumento nas frotas de veículos. “Temos visto um interesse crescente nos ajustes dos benefícios do seguro saúde”, sinaliza Andersson.
Mais que isso, o acompanhamento do governo em cima do assunto cria uma instabilidade para a operadora, que se vê obrigada a se capitalizar para sustentar os períodos de suspensão ela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). “O olho do governo neste setor é enorme. As empresa têm de tomar cuidado para não ter a licença suspensa.”



FONTE: IG
 

CRIE SEU NEGÓCIO ON LINE DO ZERO




Um artigo com os 7 passos para você criar seu negócio online começando do zero:

 Aqui estão os sete passos:

  • Passo 1: Escolha um nicho de mercado para atuar
  • Passo 2: Escolha um produto para promover
  • Passo 3: Escolha o domínio do seu site
  • Passo 4: Contrate um serviço de e-mail marketing
  • Passo 5: Crie uma sequência de e-mails
  • Passo 6: Crie páginas para captura de e-mails
  • Passo 7: Atraia tráfego para seu site


Para entender cada um deles, recomendo a leitura deste artigo:


7 Passos Para Você Criar Seu Negócio Online do Zero

7 Passos Para Você Criar Seu Negócio Online do Zero
 
 
 
Desde que compartilhei este vídeo contando como comecei meu primeiro negócio online, muitos leitores pediram para que eu escrevesse um artigo sobre como criar seu próprio negócio online do zero.
Atendendo a centenas de pedidos, pensei nos 7 passos que você deve seguir para criar seu próprio negócio online, começando do zero.
Antes de explicar os sete passos, você deve escolher entre começar como um produtor ou como um afiliado.
Se você pretende começar como produtor, vai precisar criar seu próprio produto (eBook, curso online, consultoria) para poder oferecer a sua audiência. Exige um esforço maior inicial.
Caso queira começar como afiliado (opção que eu recomendo), você não precisa inicialmente criar seu próprio produto. Basta se afiliar a um produto de outra pessoa, oferecer esse produto para sua audiência e receber uma comissão por cada venda realizada.
 
Considerando que você optou por começar como afiliado, aqui estão os sete passos que você deve seguir para ter seu negócio online:
 
 

Passo 1: Escolha um nicho de mercado para atuar

A escolha do nicho de mercado é muito importante, pois no início é onde você vai focar todo seu esforço para gerar conteúdo e atrair pessoas interessadas em adquirir o que você estiver vendendo.
Por essa razão, é importante que seja um nicho rentável e, ao mesmo tempo, que você goste de atuar, pois é muito mais difícil conseguir gerar conteúdo e obter resultados atuando numa área que não gostamos.
Alguns exemplos de nichos de mercado bastante rentáveis são:
  • Saúde e Bem-Estar (emagrecimento, hipertrofia muscular…);
  • Finanças (finanças pessoais, investimentos…);
  • Internet Marketing (como criar negócio próprio, importar produtos…);
  • Relacionamento (como conquistar um homem/uma mulher, como encontrar o parceiro ideal…).
Lembrando que estes são apenas alguns exemplos, mas existem muitos outros.


Passo 2: Escolha um produto para promover

Escolhido o nicho de mercado, você agora precisa escolher um produto dentro desse nicho para promover e receber comissões por cada venda realizada.
Para este objetivo, a melhor forma é utilizar o Hotmart, maior plataforma brasileira de produtos digitais e marketing de afiliados.
Existem vários fatores que devem ser levados em consideração na escolha do produto, a saber:
  • Qualidade: se possível, adquira o produto antes de promover, para você mesmo atestar a qualidade;
  • Temperatura: verifique se o produto está na lista dos mais quentes do Hotmart;
  • Comissão: verifique se o produto possui uma boa comissão, tanto em valor absoluto (o valor da comissão de fato) quanto em valor relativo (valor da comissão em relação ao preço do produto);
  • Avaliações: nota dada por compradores do produto, que varia entre uma a cinco estrelas.
Na imagem abaixo, é possível observar a temperatura, preço, comissão e avaliações do curso Top Afiliado, atualmente o produto mais quente do Hotmart.
Top Afiliado Hotmart



Passo 3: Escolha o domínio do seu site

O domínio do seu site nada mais é que o endereço eletrônico para as pessoas acessarem o seu site. No caso deste blog, o domínio é queroficarrico.com.
A compra do domínio é muito fácil, mas é importante saber escolhê-lo, pois ele será a sua marca na internet.
Como você já deve saber, um domínio é composto por um nome e uma extensão. No caso deste blog, o nome é “queroficarrico” e a extensão é “.com”. Apesar de existirem diversas extensões (.com, .net, .tv, .org, entre outras), recomendo que utilize a extensão “.com”, sempre que possível.



Passo 4: Contrate um serviço de e-mail marketing

Você vai precisar de um serviço de e-mail para disparar e-mails para seus clientes. Esta é a melhor forma de manter contato com sua audiência.
Não estou falando do seu e-mail pessoal (Gmail, Hotmail ou Yahoo), mas de um serviço completo para que as pessoas possam se cadastrar para receber seus e-mails e também onde você poderá agendar campanhas para serem disparadas automaticamente.
Atualmente eu utilizo o Mailchimp para enviar e-mails para as pessoas que se cadastram no Quero Ficar Rico.
Ele é excelente e possui planos gratuitos, caso sua lista tenha menos de 2000 pessoas. Para começar, talvez seja a melhor opção.
Um ponto que pode dificultar para algumas pessoas é que a ferramenta é totalmente em inglês. Mas é bem simples de usar, mesmo por quem não domina a língua.



Passo 5: Crie uma sequência de e-mails (autoresponders)

Os autoresponders são e-mails enviados automaticamente para as pessoas que se cadastram em sua lista.
Você pode criar várias mensagens e agendar para que elas sejam enviadas assim que uma pessoa se cadastra em sua lista, no dia seguinte, na semana seguinte ou na periodicidade que você preferir.
Trata-se de uma ferramenta poderosíssima, onde você cria uma sequência de e-mails para enviar às pessoas que estão em sua lista e depois só precisa se preocupar em atrair mais pessoas para ela. Todo o resto já está em piloto-automático.
Por isso que às vezes você vê por aí chamadas do tipo “faça vendas em piloto-automático“. Isso nada mais é que configurar uma sequência de autoresponders em seu serviço de e-mail marketing, onde estes e-mails estão organizados para vender determinado produto ou serviço.
No seu caso, essa sequência deve ser pensada para oferecer o produto que você escolheu promover no Passo #2.



Passo 6: Crie páginas para captura de e-mails

De nada adianta você contratar o melhor serviço de e-mail marketing e montar uma sequência matadora de autoresponders se as pessoas não se cadastrarem em sua lista de e-mails.
Se você tiver um blog, vai precisar colocar campos de captura de e-mails, como existem aqui no Quero Ficar Rico (no final deste artigo, por exemplo).
No entanto, uma forma ainda mais poderosa é criar uma página de captura específica para o produto que você escolheu promover.

Este é um exemplo de página de captura que criei onde ofereço uma planilha gratuita em troca do e-mail da pessoa interessada em baixar gratuitamente a planilha:


pagina-captura-planilha

 


Passo 7: Atraia tráfego para seu site


Este é o ponto mais importante e provavelmente onde a maioria das pessoas desiste.
Até porque muita gente opta por fazer da forma mais difícil: começar com um blog e esperar que ele receba visitas através do Google.
Atualmente não é fácil conseguir ranquear um site no Google em pouco tempo, pois o algoritmo de busca mudou bastante.
No entanto, existem algumas opções de tráfego pago e de qualidade, se você souber direcionar seus anúncios corretamente para seu público-alvo. E a melhor opção, na minha opinião, é o Facebook Ads.
Criar anúncios no Facebook direcionando para sua página de captura é uma forma bastante eficiente de atrair seu público-alvo, capturar e-mails e, como consequência, fazer vendas do produto que você escolheu para promover.
O Facebook Ads é fantástico nesse sentido, pois ele permite que você defina seu público-alvo de acordo com seus interesses, gênero, faixa etária, nível de escolaridade, entre muitos outros atributos relevantes para estabelecer seu público.
Se você quiser promover, por exemplo, um produto na área de emagrecimento, basta criar um anúncio apenas para pessoas interessadas em dieta e que sejam mulheres. Este é um exemplo de público que teria interesse no produto que você estaria promovendo.



Conclusão – Recapitulando…


Para criar seu negócio online começando do zero, recomendo que siga estes sete passos:
  • Passo 1: Escolha um nicho de mercado para atuar
  • Passo 2: Escolha um produto para promover
  • Passo 3: Escolha o domínio do seu site
  • Passo 4: Contrate um serviço de e-mail marketing
  • Passo 5: Crie uma sequência de e-mails automáticos (autoresponders)
  • Passo 6: Crie páginas para captura de e-mails
  • Passo 7: Atraia tráfego para seu site

É provável que você necessite de mais informações para colocar em prática cada um desses passos, mas garanto que se você segui-los da forma correta, terá o seu primeiro negócio online com potencial para gerar uma boa renda extra para você.

Se você fizer pesquisas na internet sobre cada um desses pontos, certamente vai encontrar muito conteúdo gratuito (não necessariamente de qualidade). Se souber garimpar, é possível que você consiga obter algum sucesso.

No entanto, atualmente eu sempre busco soluções que economizem meu tempo e energia, mesmo que eu tenha que investir algum dinheiro para isso.

Daí, decidi comprar o curso Top Afiliado, afinal ele não deve estar em primeiro lugar no Hotmart a toa, né? :)


Confesso que, no início, não fui muito com a cara dele, até porque a página de vendas do curso parece com aquelas propagandas indesejadas que às vezes aparecem quando estamos navegando pela internet. E, para completar, achei o vídeo de vendas um pouco mais agressivo que o normal.

Todavia, ao ter acesso ao conteúdo, me surpreendi positivamente. O material é muito bom, com uma ótima didática e, mesmo com o avançado conhecimento que já possuo sobre o marketing de afiliados, aprendi ótimas sacadas que já estou colocando em prática.

Cris Franklin e Romualdo Cronemberger (criadores do Top Afiliado) são dois dos maiores afiliados do Brasil, sempre figurando nas primeiras posições de vendas em vários produtos digitais.
E eles conseguiram estruturar um método simples e de fácil aplicação, totalmente em vídeo, e que segue exatamente esses passos que apresentei para você neste artigo.

Por essa razão, eu recomendo o treinamento Top Afiliado.

(Se quiser conhecer o treinamento, clique aqui)

E ainda tem uma grande vantagem: este treinamento possui 30 dias de garantia.

Eu disse que gostei do conteúdo e que funcionou muito bem para mim, mas pode ser que não funcione para você.

Caso isso aconteça, basta pedir seu dinheiro de volta dentro desse prazo e você será integralmente reembolsado.


Eu tenho uma pergunta para você…

O que você achou desses sete passos para criar seu negócio online? Ficou com alguma dúvida ou quer complementar algum desses tópicos?

Deixe um comentário e compartilhe conosco sua dúvida ou conhecimento.

Até a próxima!



 Tenha uma ótima semana!

Rafael Seabra


fonte: Quero ficar rico - educação financeira.


 P.S.: Se você tiver qualquer dúvida, deixe um comentário no artigo, que tentarei responder.




26/5/2014 por Rafael Seabra  
fonte: Quero ficar rico - educação financeira

domingo, 25 de maio de 2014

POUPAR OU INVESTIR ??




Você é poupador ou investidor?



Por Bárbara Ladeia - iG São Paulo |

 
               

Os prazos e objetivos variam conforme o perfil: tudo depende do seu comportamento



Geralmente, vemos os termos “poupador” e “investidor” sendo usados como sinônimos – ou, pelo menos, como coisas muito parecidas. No entanto, há diferenças técnicas entre quem poupa e quem investe e você pode ser uma coisa ou outra – talvez as duas, se estiver com a disciplina financeira em dia.
Agencia Brasil/reprodução
Para o poupador, a aplicação mira uma aquisição no curto prazo
 
 
 
 
 
Poupador: Planeja primeiro, compra depois
 
 
Tudo depende do seu comportamento. Quando pensa em comprar uma bicicleta nova e, em vez de parcelar a perder de vista no cartão de crédito, você vai juntando o dinheiro mês a mês antes de ir à loja? Esse é o traço fundamental do verdadeiro poupador: ele se planeja primeiro e gasta depois.

Leia também: Veja no teste se você tem perfil consumista ou investidor

“O poupador junta dinheiro pensando em utilizar o principal, não os rendimentos”, define Janser Rojo, planejador financeiro da Soma Invest. Neste caso, a reserva para aquela viagem ou para um conjunto de móveis novos é típica do poupador.
Getty Images
A primeira meta do poupador é evitar o parcelamento
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A mira está no sonho de consumo e, por isso, o período de reserva não costuma ser maior que um ano. “Geralmente fica na poupança ou na conta corrente mesmo”, lembra Conrado Navarro, planejador financeiro e sócio do Dinheirama. No entanto, a opção da conta corrente não serve para todo mundo. “Quem não tem muito controle precisa separar o dinheiro do uso diário, senão vai embora.”
 
A maior preocupação do poupador deve ser, sempre, a manutenção do poder de compra. Além de procurar aplicações de renda fixa que tenham rendimento próximo da inflação, o poupador pode e deve continuar monitorando os preços do produto desejado. “É necessário acompanhar seu dia a dia. Só assim você garantir que está guardando seu dinheiro para ter pelo menos [o rendimento maior do que a] inflação no prazo em que você pretende realizar a compra.”




Investidor: Planeja, investe e volta a planejar

O investidor, por sua vez, está mais preocupado com os rendimentos da sua aplicação. “Essa pessoa está menos associada ao patrimônio material e é mais apegada à possibilidade de ter qualidade de vida e recursos em longo prazo”, sinaliza Navarro.

A previdência privada, por exemplo, é uma aplicação prática do investidor que guarda hoje e aposta no rendimento para recolher ganhos significativos lá na frente.
 
O que está em jogo é a rentabilidade e, justamente por isso, trata-se de uma modalidade de reserva um pouco mais complexa. Você terá de estudar os juros, as taxas de administração, os prazos e tudo mais.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O investidor normalmente tem uma carteira de investimentos”, aponta Navarro. Neste sentido, você pode pensar em aplicações mais conservadoras para o curto prazo e as mais ousadas, como um fundo de ações, por exemplo, para o tiro mais longo.
Na hora de usufruir da rentabilidade, o investidor deve fazer mais uma rodada de planejamento


“Somos emocionais e imediatistas. É da nossa natureza”

Se você ainda não tem nenhuma reserva, ou só aquela para emergências, seu ponto de partida é o objetivo. Para quem ainda não está acostumado a ver dinheiro parado, é muito mais fácil ter algo na mira para prazos mais curtos. “Primeira meta é comprar coisas sem parcelamento”, explica Navarro.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por isso, prefira começar vestindo a figura do poupador. “Quando você entende que é capaz de economizar pensando em algo e depois usufrui deste esforço, você entende o desafio”, comenta. “É uma etapa que todas as pessoas precisam passar.”
 
Tudo isso para deixar de lado uma faceta humana. “Somos emocionais e imediatistas. É da nossa natureza”, pontua o planejador financeiro.

No entanto, depois de dar o pontapé inicial, a melhor alternativa é manter três reservas independentes, com foco no curto, no médio e no longo prazo. Para Janser Rojo, da Soma Invest, o ideal é que os três recebam rigorosamente a mesma atenção – e os mesmos depósitos. “É necessário ter um equilíbrio entre aproveitar o presente e planejar o futuro.”

O centro das atenções deve estar na disciplina de aportes e de monitoramento. Acompanhar de perto suas aplicações garante que você esteja sempre observando a rentabilidade e os objetivos das aplicações. “Tem de estar sempre acompanhando e monitorando, para não perder dinheiro.”




FONTE: IG ECONOMIA

sábado, 24 de maio de 2014

VC XINGA MUITO NA WEB ??




ThinkStock
 

Quem é o comentarista indignado da internet?

Flavio Moura descreve um tipo cada vez mais frequente e ativo no noticiário político pela internet afora  Petralhas, tucanalhas e afins » 
 
 
 
FONTE: YAHOO        
 

GASTOS COM VIAGENS




Getty Images
 

Gastos em viagens internacionais são recorde em abril

Dados apontam que o brasileiro gastou US$ 2,344 bilhões durante viagens em abril  Maior resultado já registrado pelo BC » 
 
 
FONTE: YAHOO        
 

BBOM & PIRAMIDES FINANCEIRAS




BBom tenta liberar dinheiro para

enriquecer operadores da pirâmide,

diz MPF



Por Vitor Sorano - iG São Paulo |
 
 
        

Subprocurador-geral da República pede revogação de descongelamento de bens pelo STJ


O Ministério Público Federal sugere que a BBom tenta driblar a Justiça ao pedir a liberação de recursos congelados para pagar dívidas. O objetivo, na verdade, é "enriquecer os cofres enriquecer os cofres dos operadores do esquema de pirâmide" e diz um documento assinado pelo subprocurador-geral da República, Franklin Rodrigues da Costa.
O texto é um recurso que tenta reverter a decisão do ministro Marco Aurélio Bellizze, do Superior Tribunal Justiça (STJ), responsévl por liberar liberou verbas da Embrasystem, dona da marca BBom, para o pagamento de dívidas, desde que comprovadas.
O congelamento de bens foi determinado em agosto de 2013 pela 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, onde a empresa enfrenta uma investigação criminal.
Logotipo da BBom: apresentada como marketing multinível, empresa enfrenta acusação de ser pirâmide financeira. Foto: Divulgação
1/7
Costa considerou "absurdo" o pedido da Embrasystem para liberar R$ 100 milhões apenas para pagar tributos que sequer foram cobrados pelo fisco. A quantia, em equivalente aos R$ 100 milhões faturados pela empresa em março de 2013, é cem vezes maior que o seu capital social.
"O valor da dívida tributária é absolutamente disparatado, descompassado da realidade", escreveu.
O subprocurador-geral da República também destacou que o "apogeu das atividades"  da Embrasystem durou apenas quatro meses – numa referência ao período de funcionamento da BBom, lançada em fevereiro de 2013 e bloqueada em julho do mesmo ano.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Costa afirma que "que todo comportamento" dos responsáveis pela BBom é "direcionado a tentar recuperar parte do dinheiro bloqueado, a qualquer custo. Pretende-se não a adimplência com o fisco, com os empregados e demais credores, mas sim enriquecer os cofres dos operadores do esquema de pirâmide."
 
 
 
Empresa tenta anular inquérito policial
Ao liberar os recursos da BBom, o ministro Bellizze considerou que o bloqueio  não poderia ter sido determinado pela Justiça Federal, como aconteceu. Isso porque o crime de pirâmide financeira, um dos quais a BBom é acusada, é competência da Justiça Estadual.
O subprocurador-geral da República questionou o entendimento, pois ainda não é possível descartar que a BBom, com base num "complexo sistema empresarial", tenha usado cometido crime contra o Sitema Financeiro Nacional (SFN), que é da Justiça Federal.
Em nota, a BBom informou que os advogados vão contrapor, no STJ, as alegações do Ministério Público Federal, e que elas "não estão apoiadas em nenhuma prova".



Atividades estão parcialmente liberadas desde novembro
Apresentada como braço de marketing multinível da Embrasystem, a BBom angariou 300 mil associados de fevereiro de 2013 até ser bloqueada em julho do mesmo ano, com a promessa de lucrarem na revenda de assinatura de serviço de rastreamento de veículos.


LEIA TAMBÉM: BBom: Justiça bloqueia atividades por suspeita de pirâmide



Para participar, os associados precisavam pagar de R$ 600 a R$ 3 mil que dariam direito a revender um determinado conjunto de assinaturas. Para o Ministério Público Federal, entretanto, são essas taxas de adesão que sustentam o negócio, e não as assinaturas do serviços de rastreamento.
Em novembro de 2013, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região liberou parcialmente as atividades da BBom.



FONTE: IG ECONOMIA

sexta-feira, 23 de maio de 2014

RECLAMAÇÕES SOBRE JUROS




Dados de todos os Procons do Brasil apontam 59,8 mil reclamações registradas em 2013, ante 13.569 em 2010



Thinkstock/Getty Images
Portabilidade de crédito, como financiamento de automóveis, crédito pessoal e de bens duráveis, deu impulso para problemas e gerou regulamentação


Ressaca da portabilidade de crédito, criada em 2006, e do aumento de operações de crédito realizadas no Brasil, as queixas com relação à liquidação antecipada de financiamentos cresceram muito nos últimos anos.

Em 2010, os Procons de todo o País registraram 13.569 queixas relacionadas a liquidação antecipada de financiamento, enquanto em 2013 o número subiu para 59.891, um aumento de 341% segundo dados compilados pelo Ministério da Justiça.

Dúvidas sobre o cálculo de antecipação de prestação também cresceram, e passaram de 6 mil queixas para 16,5 mil durante o mesmo período.



Leia também: O que muda com as novas regras sobre portabilidade de crédito?



No Procon de São Paulo (Procon-SP), as principais queixas se referem a demora no fornecimento do boleto com o desconto sobre o valor a pagar e dúvidas sobre o cálculo da soma a ser abatida. Os problemas se dividem entre bancos e financeiras.

Relatos de consumidores enviados à associação Proteste apontam dificuldades em obter o desconto ao antecipar o financiamento nos bancos. Outros registram demora em receber resposta ao pedido após mais de uma tentativa e envio de documentos. Há também casos de penalidades, como cobrança de tarifas.



Reclamações refletem burocracia

A morosidade para conceder a quitação antecipada do financiamento reflete uma tentativa de retenção do cliente, aponta Renata Reis, supervisora da área de Assuntos Financeiros do Procon-SP.
O consumidor passava meses tentando liquidar o empréstimo" (Ione Amorim, economista do Idec)
Geralmente, o consumidor solicita a antecipação e não consegue concluir o pedido porque a instituição financeira não dá retorno, diz Maria Inês Dolci, diretora da Proteste. "Em muitos casos, o consumidor acaba desistindo. Não é uma operação interessante para o banco, pois reduz os juros a pagar à instituição financeira". 
 
Ione Amorim, economista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), aponta que alguns bancos exigiam até que os clientes tivessem firma reconhecida. "O banco dificultava ao máximo liquidar o financiamento de forma antecipada. O consumidor ficava dias, semanas e até meses tentando".



Fraudes impulsionaram conflitos

A falta de agilidade com relação à liquidação antecipada do financiamento também reflete o temor dos bancos quanto a fraudes.

Segundo órgãos de defesa do consumidor, a criação da portabilidade deu espaço para irregularidades no crédito consignado, pois abriu espaço para atuação dos chamados pastinhas, que buscam atrair novas operações de crédito e clientes em busca de comissões maiores.

Geralmente o crédito era portado para uma instituição na qual o consumidor não tinha vantagem com juros, mas apenas recebia maior volume de crédito, o chamado troco, o que o levava ao superendividamento. "O consumidor era atraído por propaganda enganosa e apenas pulava de uma dívida para outra, ao invés de buscar quitá-la", conta Renata, do Procon-SP.



E também: Portabilidade de crédito vai estimular concorrência, avalia Banco Central



Nestes casos, a portabilidade era descaracterizada, e a operação se assemelhava mais a uma renegociação da dívida, diz Ione Amorim, economista do Idec. "Às vezes a taxa de juros até não aumentava. Mas o financiamento era diluído em um período maior, e o consumidor acabava tendo prejuízo do mesmo modo, pois ficava mais exposto aos juros".

Ione lembra que o crédito consignado não dá espaço para barganhas. "São taxas de 2,5%, pois a modalidade é uma operação segura. Portanto, houve uma movimentação atípica".

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informa, em nota, que fraudes na comercialização do consignado também prejudicam as instituições financeiras, e que colabora com autoridades policiais, os Procons e outros órgãos de defesa do consumidor, como as Delegacias do Idoso, a fim de coibir eventuais irregularidades.



Regulamentação deve sanar problemas

As novas regras da portabilidade de crédito, vigentes desde 5 de maio, prometem sanar queixas, na visão de bancos e associações de defesa do consumidor.

Isso porque elas fecham o cerco sobre a compra de dívidas. "Agora, as operações necessariamente devem ter custo efetivo total menor", diz Renata, do Procon-SP.

A regulamentação também promete mais agilidade. A partir deste mês, o cliente poderá ir diretamente à instituição para a qual ele pretende portar a operação. O boleto não será mais pedido, e o processo será eletrônico.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dúvidas sobre o valor cobrado na operação também prometem ser diminuídas. Isso porque, com as novas regras, o desconto será em cima da taxa de contrato, e não irá utilizar mais fórmulas que incluem a taxa básica de juros, a Selic.
 
Porém, o cálculo financeiro não deixa de ser complexo. Em caso de dúvidas, é possível buscar um órgão de defesa do consumidor. "Em caso de irregularidades, o valor da diferença tem de ser pago em dobro pela instituição financeira", diz Renata, do Procon-SP. 
 
Antes de buscar portar a dívida, Renata recomenda renegociá-la no próprio banco. Quanto mais cedo o consumidor decidir liquidar a dívida, maior será o desconto obtido.



FONTE: IG ECONOMIA

quinta-feira, 22 de maio de 2014

NEW MARCH




Foto: Webmotors / Nissan
 

New March produzido no Brasil chega por R$ 32.990

Fabricado em Resende (RJ), modelo da Nissan passa por reestilização e mantém motores 1.0 e 1.6  Veja como ficou o carro » 
 
 
 
FONTE: YAHOO        
 

VITORIA DOS POUPADORES




Planos econômicos: poupadores vencem no STJ


Por Vitor Sorano - iG São Paulo | - Atualizada às
 
            

Corte decide que, se condenados, bancos terão de pagar juros desde que foram processados



O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu a favor dos poupadores no julgamento sobre os juros devidos pelos bancos no caso dos planos econômicos.

Para os ministros, as instituições financeiras, se condenadas em ações coletivas a ressarcir clientes por causa de eventuais perdas causadas pelos planos econômicos, devem pagar juros desde que foram processadas, e não só após a decisão final da Justiça.



Pleno do Superior Tribunal de Justiça: bancos tentaram reduzir o tamanho da conta cortando os juros que podem ser devidos, mas Corte foi a favor de poupadores. Foto: Agência Brasil
1/7
Caso a tese dos bancos tivesse sido aceita, o valor que seria pago aos poupadores seria reduzido em dois terços, de R$ 341,5 bilhões para R$ 128 bilhões, na conta da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Nas contas do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), um poupador que tivesse R$ 1 mil na poupança em 1993 receberá R$ 2.910.
 

 
 

 
O julgamento é favorável a poupadores beneficiado por ações coletivas – movidas por sindicatos e associações – que pedem a correção da poupança em razão das alegadas perdas causadas pelos planos econômicos.

O entendimento do STJ impactará tanto as ações que já têm decisão final a favor dos popuadores, mas em que eles ainda não receberam o dinheiro pois aguardam o julgamento das ações individuais de execução, como as ações coletivas que ainda não chegaram decisão final.
 
"O Superior Tribunal de Justiça demonstrou que não cederá à pressão dos bancos ou do Banco Central. E, mais importante, chancelou a ação civil pública como instrumento efetivo de defesa dos direitos dos cidadãos.", disse a presidente do Conselho Diretor do Idec, Marilena Lazzarini.

 
O suprocurador-geral do Banco Central (BC), Erasto Villa-Verde de Carvalho, disse que os bancos ainda podem levar a questão dos juros ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas que esse ponto não está definido.
"A gente vai avaliar se tem matéria constitucional [que justificaria levar o caso ao STF]", afirmou a jornalistas após o julgamento.
 
 
 
 
 
 
Decisão fortalece posição dos bancos no STF
Por outro lado, a decisão do STJ vai fortalecer o argumento dos bancos – e do Banco Central  – junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), que dará a palavra final sobre se os poupadores foram ou não prejudicados pelos planos econômicos.
 
As instituições financeiras e o BC têm argumentado que, se o STF também decidir a favor dos poupadores, pode haver um colapso do sistema financeiro nacional com implicações para a economia – como o aumento do desemprego.
 
Autora de um livro sobre as decisões do STF sobre planos econômicos, a professora da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) Camila Villard Duran acredita que o Supremo deve levar em conta o argumento do impacto.
"O STF também é um tribunal político e o direito trabalha com um cenário prospectivo [de avaliação dos impactos de suas decisões]. Acredito que ele deverá sopesar esse tipo de argumento."
 
 

 
Tese dos bancos "contém o germe da destruição" das ações coletivas

Durante o julgamento, o ministro Sidnei Beneti disse que a tese dos bancos "contém o germe da destruição" das ações coletivas.
Isso porque a decisão do STJ sobre juros se aplicará não só ao caso dos planos econômicos, mas a toda ação coletiva – por exemplo, as que condenam o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a revisar benefícios de um conjunto de aposentados ou as que obrigam uma empresa a ressarcir seus consumidores.
Como o iG revelou, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, mandou uma carta ao STJ dizendo que uma decisão favorável aos bancos seria um "retrocesso aos direitos do consumidor".
Segundo o STJ, os poupadores venceram por um placar de oito votos a sete. Votaram a favor da tese dos bancos os ministros Raul Araújo, Gilson Dipp, Laurita Vaz, João Otávio, Maria Tereza de Assis Moura, Napoleão Maia e Luis Felipe Salomão.

Votaram contra a tese dos bancos os ministros Sidnei Beneti, Nancy Andrighi, Ari Pargendler, Arnaldo Esteves, Humberto Martins, Herman Benjamin, Og Fernandes e Felix Fischer.
Aguarde mais informações
 
 
 
FONTE: IG ECONOMIA