sábado, 24 de janeiro de 2015

EMPREENDEDORISMO DA AMAZON: VEJA DICAS INTELIGENTES




Foto: Reuters


Seis lições de empreendedorismo da Amazon

 
 
Endeavor mostra o que a gigante do comércio eletrônico ensina sobre:
 
 
-  cultura organizacional,
- liderança,
- empreendedorismo,
- e-commerce e
- precificação inteligente
 
 
 
 
 

Seis lições que aprendi na sede global da Amazon

 
 
 
Por Luis Vabo Jr. - A Amazon é conhecida por não receber muitas visitas em sua sede global em Seattle.
 
Mesmo assim, quando eu soube que o Shop.org 2014 ocorreria na mesma cidade do líder do e-commerce americano, comecei a sonhar com a possibilidade de ser recebido por eles para uma mentoria sobre a cultura Amazon e sobre precificação inteligente, assunto que eles dominam no estado da arte.
 
 
O evento ocorreria em outubro, então desde março comecei a acionar minha rede para pedir que me conectassem com alguém da Amazon de modo que eu não perdesse a oportunidade de conhecer o centro de tecnologia do varejo mundial e que concebeu diversas inovações como o Kindle, Amazon Web Services, Fullfilment Centers, Amazon Prime, Amazon Fresh, lockers, drones, além das aquisições que complementam sua proposta de valor como Zappos, Audible, Kiva Systems, entre outros.

Eu sabia que precisava tentar com antecedência…

Depois de alguns follow-ups, fiquei muito feliz quando recebi do Nick Martell da Endeavor a confirmação de uma reunião para mim com o Vice-Presidente Global de Pricing da Amazon, junto com o Diretor de Monitoramento da Concorrência.


Fui recebido de forma muito amigável por eles e conversamos durante 90 minutos naquela que, posso dizer hoje, foi uma das reuniões mais marcantes da minha vida.

A pauta teve como alvo uma mentoria para mim e para a Sieve sobre aspectos relacionados a cultura organizacional, liderança, empreendedorismo, e-commerce e precificação inteligente.

 Aprendi muitas coisas e organizo abaixo em 6 lições principais:



 1) A importância da Cultura Organizacional

 A cultura organizacional da Amazon é a chave quando se pretende comparar o sucesso dela com outras empresas.
Desde o processo de contratação, procura-se deixar muito claro que as pessoas e a cultura são prioridade, quais são as regras do jogo e como as coisas são feitas.
 Mesmo que a pessoa seja muito talentosa, não fica se não for “culture fit”.
Fica clara a diferença entre os missionários e os mercenários.
Os missionários são aqueles que entendem o propósito da companhia, acreditam no projeto e se comprometem.
Já os mercenários são aqueles apenas interessados no objetivo financeiro de curto prazo.
 Na Amazon, paixão continua sendo a força-motriz.
Uma prática que possuem é frequentemente oferecer dinheiro a funcionários para deixarem a companhia.
Desta forma, ficam apenas os “believers”.





 2) Fortes princípios de liderança na prática


 Li o livro “The Everything Store” (recomendo fortemente!), assisti à palestra do autor Brad Stone e fui à reunião com a Amazon.
Me surpreendeu a constância e a repetição dos valores e princípios de Liderança por todos.
 Em diversos momentos, para responder determinadas perguntas, as respostas começavam com:
“Vou citar Jeff Bezos que disse sobre isso…”.
Estava tão na ponta da língua que ficou claro para mim que as palavras não eram vazias e OBSESSÃO PELO CLIENTE, FOCO IMPLACÁVEL, VIÉS PARA AÇÃO e os outros princípios são vivenciados na prática.
Os princípios de liderança da Amazon você encontra aqui.





3) Segredo do sucesso do Jeff Bezos

Cheguei a 3 conclusões:

Evolução como gestor, pois uma coisa é dirigir uma startup, depois uma empresa de 1 milhão de receita, depois 1 bilhão e agora 100 bilhões…

Capacidade de desenvolver sua liderança e permanecer inspirador para seu time

Gestão do tempo, pois como o dia dele continua tendo apenas 24 horas, ele precisou desenvolver um método de priorização, foco e disciplina para dar conta de todos os compromissos assumidos

O que é inegável é que ele e seu time são muito bons em EXECUÇÃO.

Perguntei: existem sucessores para o Bezos? A resposta foi: “ele é jovem, criou uma empresa do zero a 100 bilhões em 20 anos, cuida da saúde, portanto deve estar por aqui conosco ainda por um bom tempo…”




4) Persistência num foco implacável


Depois de ter encontrado o caminho para tornar a Amazon relevante, ficou claro qual seria o foco da companhia.
E mais do que persistir nele, ser implacável foi a chave.
A tradução de “implacável” para o inglês é “relentless”. Se você quer saber qual é a empresa mais implacável do mundo, digite relentless.com e descubra!


E qual é este foco implacável?

Ter o menor preço e o maior sortimento possível para ser relevante para o cliente.
Não ter problema em destruir os próprios produtos ou modelos de negócios para atingir esse objetivo.
Não sucumbir ao Dilema do Inovador do Prof. Clayton Christensen.
Reparem que “ser rentável” não entra nessa equação, porque “your high margins are a space to your competitor outrun you”.
Ou seja, encontre o sweet spot que será o seu fator de diferenciação e seja resiliente nele!



5) Evitar a burocracia do crescimento

Com o crescimento, chegam as dores!
E para lidar com as dores, chega a burocracia.
Então, a Amazon desenvolveu uma série de métodos para evitar a estruturação demasiada paralisante natural de empresas gigantes.

Permanecer enxuta, ágil, inovadora é fator crítico de sucesso.

Eles conseguiram escalar a gestão organizacional!
Todas as equipes são “2-pizza teams”, ou seja, a equipe não pode ser grande tal que 2 pizzas deixem de ser suficientes para alimentar a todos!

Na Amazon, não se usa PowerPoints!

Pense na sua empresa, quantas vezes você usou PPT essa semana? Lá, se você quiser apresentar qualquer coisa, deverá escrever um documento de 6 páginas em formato de FAQ/press release de como o cliente irá observar o tema em questão.
Saber escrever é uma competência gerencial na Amazon!





6) Precificação 100% automática

Dezenas de milhões de preços são trocados diariamente na Amazon.


Qual é a estratégia de precificação?

Apenas uma: ter sempre os menores preços.
Se for preciso, irão até 1 centavo.
Na semana anterior à reunião, chegaram a perder 200.000 dólares p
or causa de um único SKU.


Qual é a mágica?

99,99% das trocas de preços são automáticas.
É tão residual a troca manual de preços que podemos afirmar que o processo de precificação da Amazon é totalmente automatizado e procura seguir a estratégia de preço definida.

É claro que essa estratégia kamikaze só funcionaria para empresas que possuam caixa praticamente ilimitado para torrar.

Para todas as demais lojas virtuais, a recomendação é que se estabeleça uma estratégia de preços equilibrada entre crescimento e rentabilidade de modo a maximizar o potencial da operação no e-commerce.

Mas a verdade irrefutável é que precificação dinâmica já deixou de ser tendência, é realidade no mercado americano e indispensável para se obter sucesso no e-commerce!


 
 
 
Conclusão

Além de seu trabalho na Amazon, Jeff Bezos criou a blueorigin.com com o objetivo de levar o homem a explorar o Universo Sideral.

Portanto, ao final da reunião, pedi que fosse transmitido a ele a mensagem de que estou confiante de que um dia eu serei passageiro dele e, já procurando me planejar, enviei um invite no calendar da minha esposa, convidando-a para comemorar nossas bodas de prata em Marte no ano de 2036 ;-)


E também aproveitei para debater uma última questão: em função do dilema Crescimento X Rentabilidade que a companhia vem experimentando nos últimos 20 anos, será que a Amazon está reinventando o capitalismo?

Certamente, um bom tema de debate para a nossa próxima reunião!

Luis Vabo Jr é CEO da Sieve e Empreendedor Endeavor

FONTE: Por blog-da-endeavor | Blog da Endeavor – qua, 21 de jan de 2015
 
 
        
 

EMPREGOS EM QUEDA



Economia

Geração de novos empregos recua 64% em 2014

 
 
 

Geração de novos empregos recua 64% em 2014, aponta Caged

Por iG São Paulo | - Atualizada às
 

Resultado é pior desde 1998, quando foram abertas 387.207 mil vagas;

Em 2014, foram geradas 396.933 vagas formais, ante 1,11 milhão em 2013, segundo dados do Ministério do Trabalho

O Brasil gerou 396.933 novos empregos com carteira assinada em 2014, um recuo de 64,4% em relação às 1.117.717 vagas geradas em 2013. Este é o pior resultado desde 1998, quando o governo de Fernando Henrique Cardoso gerou 387.207 mil vagas.
 
 
A última estimativa divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), antes das eleições, era de que o ano terminaria com cerca de um milhão de novos postos. 
 
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). As quase 400 mil vagas geradas elevaram o estoque em quase 1%, de 2013 para 2014. 
 
Apenas em dezembro, foram fechadas 555 mil vagas, pior resultado no fechamento de vagas desde 2008. No mês os setores com pior desempenho foram a indústria, com 171 mil postos a menos, a construção civil, com 132 mil postos a menos e o serviços, com 148 mil postos a menos.

O maior volume de demissões ocorreu em São Paulo, seguido de Minas Gerais e do Paraná. O resultado ainda tem forte impacto de questões sazonais, como por exemplo, a conclusão de obras na construção civil.

Apesar dos números negativos, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, comemora, segundo informe publicado no site do ministério.
“O Brasil vive o pleno emprego, com regiões onde a taxa de desemprego está abaixodos 3%, caso do Rio de Janeiro e de Santa Catarina. Em 2015, como os prognósticos da economia são mais positivos que em 2014, acreditamos que vamos continuar gerando empregos”, destaca.
 O balanço mostra que o salário de admissão teve aumento real na casa de 0,92%, se levado em consideração os valores médios e o INPC (ìndice oficial do IBGE que corrige os salários). As mulheres tiveram o melhor reajuste, na casa de 1,39% contra 0,84% dos homens.
De 2009 até 2014, foram geradas 5.277.071 novos empregos.


Veja quais Estados geraram mais empregos em 2014


Os Estados que mais geraram empregos foram

- Santa Catarina, com 53.887 (+2,72%) novas vagas,
- Rio de Janeiro, com 53.586 postos (+1,39%) e
- Ceará, com 47.372 (+3,98%) empregos.


Entre as regiões, o Sudeste teve o melhor desempenho, com 121.689 vagas (+0,56%),

seguido do Sul, com 118.795 vagas (+1,62%) e

do Nordeste com 99.522 novos empregos (+1,51%).

No Centro-Oeste o saldo foi positivo em 39.335 postos (+1,25%) e no Norte em 17.652 postos (+0,39%).


Vendas: gerentes de Contas (faixa salarial: de R$ 8 mil a R$ 13 mil + variável mensal). Foto: Thinkstock/Getty Images
 
Vendas: gerentes de Contas (faixa salarial: de R$ 8 mil a R$ 13 mil + variável mensal). Foto: Thinkstock/Getty Images
Vendas: gerentes regionais (faixa salarial: de R$ 16 mil a R$ 22 mil + bônus). Foto: Thinkstock/Getty Images
Vendas: diretores comerciais (faixa salarial: acima de R$ 25 mil reais). Foto: Getty Images
Finanças: gerente de riscos (faixa salarial: de R$ 15 mil a R$ 20 mil). Foto: Getty Images
Finanças: gerente de planejamento financeiro e controle (de R$ 13 mil a R$ 23 mil). Foto: Getty Images
Finanças: gerente de controles internos (faixa salarial: de R$ 15 mil a R$ 20 mil). Foto: Getty Images
Legal: advogado tributarista (faixa salarial: de R$ 18 mil a R$ 23 mil). Foto: Thinkstock/Getty Images
Legal: advogado especialista em recuperação judicial e de crédito (faixa salarial: de R$ 15 mil a R$ 20 mil). Foto: Thinkstock/Getty Images
Legal: advogado especialista em compliance e ética (faixa salarial: de R$ 15 mil a R$ 20 mil). Foto: SXC
Marketing: profissional especializado em consumo e marketing (faixa salarial de R$ 15 mil a R$ 24 mil). Foto: Thinkstock/Getty Images
Marketing: posições em marketing digita, principalmente cadeiras com viés para performance de negócios e ações no ambiente digital (faixa salarial: de R$ 14 mil a R$ 18 mil). Foto: Reuters
Engenharia: executivo de projetos (faixa salarial: de R$ 15 mil a R$ 22 mil). Foto: Thinkstock/Getty Images
Engenharia: executivo de produção (faixa salarial: de R$ 12 mil a R$ 17 mil). Foto: Thinkstock/Getty Images
Engenharia: executivo de S&OP (supply) (faixa salarial: de R$ 12 mil a R$ 14 mil para gerentes e acima de R$ 18 mil para diretores). Foto: Getty Images
Tecnologia da informação: arquitetos de TI/soluções (faixa salarial: de R$ 14 mil a R$ 20 mil). Foto: Getty Images
Tecnologia da informação: programadores ou desenvolvedores de aplicativos (faixa salarial: de R$ 7 mil a R$ 13 mil). Foto: Getty Images
Tecnologia da informação: IT Business Partners (faixa salarial de R$ 15 mil a R$ 25 mil). Foto: Divulgação
Tecnologia da informação: analistas de negócios (faixa salarial: de R$ 7 mil a R$ 11 mil). Foto: Getty Images
 
              



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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

VOCÊ ESTÁ NESTA LISTA ??



Os 18 profissionais mais bem pagos no Brasil;

a sua carreira está na lista?   

            

CFOs e diretores financeiros têm, em média, em salário de R$ 80 mil 
                            
                                             
                           
SÃO PAULO – O salário tende a ser uma motivação para crescer na carreira.


Alguns dos profissionais mais bem pagos no Brasil são os CFOs ou diretores financeiros, com média salarial de R$ 80 mil por mês, de acordo com um levantamento da consultoria Michael Page.

A pesquisa, feita ao longo de 2014, trabalham em áreas diversas, como finanças, recursos humanos e comércio eletrônico.


Veja abaixo as profissões com os salários mais altos:
                   
                         

CargoSalárioÁrea


Fonte: Michael Page


CFO (com experiência em renegociação de Dívidas e
Captação de Recursos)
 
Até R$ 80 mil Empresas de Grande Porte

Diretor de Operações (Industrial + Supply Chain) 
Até R$ 70 milEmpresas de Grande Porte




Executivos para trabalhar
em empresas investidas
por Fundos de
Private Equity



Pacote de stock options, que geralmente vai de 0,5% a 2% do valor
da empresa

 
           Empresas Investidas


Diretor de Recursos Humanos



Até R$ 55 mil



Recursos Humanos



Diretor de Business Unit 





Até R$ 50 mil






Industrias para a Saúde

Diretor de Trade Marketing
Até R$ 50 mil 



Produtos de consumo



 

Diretor de Operações
Até R$ 50 mil Varejo 


Diretor de E-commerce
 
Até R$ 50 mil


Varejo


 
Head de Corporate FinanceAté R$ 45 mil

Empresas de Capital Intensivo de Grande Porte


 

Diretor de Assuntos
Governametais/
Regulatórios/Acesso


Até R$ 45 mil


Industria Farmacêutica



Diretor de Comunicação e
 RP Corporativo



Até R$ 45 mil


Produtos de consumo





Diretor Tributário




Até R$ 40 mil




Tributário


Diretor de Tesouraria


Até R$ 40 mil


Empresas de Capital Intensivo de Grande Porte



Diretor de Compliance





Até R$ 40 mil
 




Jurídica





Diretor/Superintendentes de Operações



Até R$ 40 mil



Hospitais e laboratórios de medicina diagnostica





Diretor de Canais




Até R$ 30 mil




Tecnologia


Gerente de Revenue
Management
Até R$ 30 milProdutos de consumo


Diretor de Novos Negócios
Até R$ 30 mil Telecom
                           

    
 
Por Juliana Américo Lourenço da Silva                              



fonte: InfoMoney


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

RECESSÃO CHEGOU: COMO FICA O NOSSO BOLSO ??




Selic sobe a 12,25%.

Veja como ficam poupança e renda fixa


São Paulo - A taxa básica de juros (Selic) subiu para 12.25%, conforme anúncio feito pelo Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta-feira (21). 
 
O aumento dos juros torna aplicações na poupança ainda mais desvantajosas se comparadas a outros investimentos em renda fixa, considerados mais seguros.
 
Aplicações como CDBs com taxas pós-fixadas, fundos DI e Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), títulos públicos negociados pelo programa Tesouro Direto acompanham a taxa de juros e sua rentabilidade aumenta proporcionalmente à alta da Selic.
 
Já a caderneta deixa de acompanhar a variação dos juros quando a Selic ultrapassa 8,5%. Quando os juros são maiores do que 8,5% ao mês, as cadernetas rendem apenas 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR, que fica próxima de zero).
 
Quando a taxa de juros fica abaixo de 8,5%, depósitos na caderneta feitos a partir de 4 de maio de 2012, quando passaram a valer novas regras para aplicações na poupança, rendem 70% da Selic mais a TR.
 
A alta de 0,5% da taxa básica de juros já era praticamente um consenso entre as estimativas feitas por instituições financeiras e analistas que participaram da pesquisa Focus do Banco Central.
Veja qual a rentabilidade de aplicações de renda fixa que têm rendimentos atrelados à taxa com a Selic a 12,25%:
Tabela mostra comparativo © Foto: Exame.com Tabela mostra comparativo
(*) Foi considerada TR de 0,05% ao mês.
(**) Foi considerado o investimento por meio de corretoras que não cobram taxa de administração para aplicações no Tesouro Direto.
 
 
Os rendimentos apresentados na simulação já descontam as alíquotas do Imposto de Renda (IR) cobradas em cada aplicação, com exceção da poupança, que é isenta de IR.
 
 
Segurança: Isenção de IR não é suficiente para tornar o rendimento da poupança mais atrativo do que o oferecido por outras aplicações seguras © weerapatkiatdumrong/ThinkStock Segurança: Isenção de IR não é suficiente para tornar o rendimento da poupança mais atrativo do que o oferecido por outras aplicações seguras
 
 
O rendimento dos investimentos ainda é maior do que o registrado na poupança mesmo em aplicações com prazo de seis meses, quando a alíquota do IR cobrada nos investimentos é maior e atinge 22,5%.
 
Como a taxa CDI costuma ter valor semelhante ao da Selic, o cálculo considera o mesmo valor para ambas as taxas.
 
Nos primeiros 19 dias de 2015, as taxas tiveram comportamento praticamente idêntico. Porém, no acumulado de 2014, a taxa CDI teve variação de 10,80% e ficou abaixo da Selic, cujo valor atingiu 10,89% no ano.
 
Ou seja, o rendimento de aplicações em CDBs e fundos DI, cuja rentabilidade toma a taxa CDI como referência, devem ser um pouco menores do que os apresentados na tabela.
 
Já a rentabilidade das LFTs, negociadas no Tesouro Direto, é a mesma mostrada na simulação, pois varia exatamente conforme a Selic.
 
 
Em quais casos os rendimentos das aplicações são maiores do que o da caderneta
Para ser mais rentável do que a poupança, independente do prazo da aplicação, os CDBs oferecidos pelos bancos devem pagar, ao menos, 75% do CDI. Caso a instituição financeira ofereça remunerações menores, a caderneta pode compensar mais.
 
Fundos DI que tenham rendimento de 100% do CDI podem deixar de ser mais vantajosos do que a poupança caso as taxas de administração cobradas na aplicação sejam maiores do que 3% ao ano.
As LFTs são mais vantajosas do que a poupança em qualquer prazo, mesmo no caso em que o valor da taxa de administração atinja 2%.
 
Esse é o porcentual máximo que pode ser cobrado pelas corretoras na compra de títulos no Tesouro Direto. Algumas instituições financeiras podem isentar investidores do encargo, e a maioria cobra taxas de até 0,7% (veja ranking das taxas cobradas por corretoras e bancos).
 
A aplicação em títulos do governo pelo programa Tesouro Direto tem um custo fixo de 0,3% ao ano, cobrado pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC).
 
 
 
Exame.com

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

PERFIL FEMININO NA CARREIRA




Foto: Thinkstock


O que impede as mulheres de chegarem ao topo no trabalho?

 
 
 
Estudo mapeia principais características
de ambos os sexos e
como isso se reflete na distribuição de cargos
 
 
 
 
Mulheres Incríveis

O que impede as mulheres de chegar lá?

 
                   
 
Mulheres são mais comprometidas, homens negociam melhor. Mulheres são mais exigidas, homens lidam melhor com o risco. Estas são algumas das descobertas de uma nova e abrangente pesquisa da organização internacional Pew Research sobre liderança feminina nas empresas e na política norte-americanas.  
 
 
image
 
 
O estudo Women and Leadership, realizado em novembro de 2014, e divulgado na última semana ouviu, em duas etapas, quase 3000 pessoas, homens e mulheres, com 18 anos e mais, residentes nos Estados Unidos.  Destaco aqui alguns dos principais achados, já prometendo novos posts a respeito, pois a pesquisa é muito rica:  
 
 
Sobre capacidade para liderar: 
 
A maioria dos americanos acredita que homens e mulheres tem igual requisitos de liderança em aspectos como inteligência e capacidade de inovação. Mulheres superam os homens em algumas características positivas como compaixão e organização.  
 
 
 
Sobre as principais razões de as mulheres ainda não terem alcançado a maioria dos cargos top:
 
40% dos americanos pesquisados acreditam que as mulheres são impedidas de escalar nas carreiras porque são avaliadas com muito mais rigor. Tem que fazer bem mais do que seus pares homens para ocupar as mesmas posições.  
 
 
 
Sobre a barreira da maternidade na vida profissional
 
A minoria acredita que a dupla jornada seja uma barreira. Apenas 23% acham que o tempo nos cuidados com os filhos prejudica o desempenho profissional.
 
 
 
Melhor idade para ser mãe quando se aspira à liderança:
 
As opiniões aqui se dividem: 36% acreditam que as carreiras sejam favorecidas quando se tem filhos mais cedo e 40% acham melhor ter filhos mais tarde, quando a vida profissional já estiver estabelecida. Há, porém, um dado significativo: 22% dizem que o melhor é simplesmente não ter filhos. Millenials (nascidos depois de 1980, com idade entre 18 e 33 anos em 2014)  são mais propensos do que as gerações mais velhas a considerar que mulheres com aspirações de liderança devem adiar a maternidade.  
 
 
 
Sobre a perspectiva de igualdade em um futuro próximo
 
A maioria (53%) acha que os homens continuarão ocupando mais cargos top e 44% acreditam que a equidade entre homens e mulheres no comando das empresas é apenas uma questão de tempo. Quando o assunto é liderança política as perspectivas são mais otimistas: 73% esperam ver uma presidente mulher nas próximas décadas.  
 
 
 
Mulheres são mais comprometidas, homens assumem mais riscos
 
Ao avaliar as características dos gêneros na gestão das empresas, as mulheres foram destacadas como mais honestas e éticas (31% x 3%), provedoras de remuneração e benefícios mais justos (30% x 5%),  melhores em mentoria de funcionários (25% x 7%). São pior avaliadas na habilidade de negociação (7% x 18%) e no potencial para assumir riscos (5% x 34%)  
 
 
 
Mulheres percebem mais discriminação contra si  
 
Dois terços das mulheres (65%) afirmam que elas sofrem algum tipo de discriminação enquanto apenas 48% dos homens acham que as mulheres enfrentam essa questão.  
 
 
 
Estereótipos que persistem:
 
A maioria dos americanos (54%) acha que homens são melhores que mulheres para dirigir algum empreendimento esportivo e 46% acreditam que eles também se dão melhor no comando de uma grande empresa de energia.  Em contrapartida, mulheres foram consideradas 2 vezes e meia mais adequadas na gestão de um grande hospital ou de uma cadeia de varejo.



Leia também:
Nunca tive medo de negociar com meus chefes
Qual a agenda feminina de 2015?




AUTORAS:

Brenda Fucuta e Cynthia de Almeida

Brenda Fucuta e Cynthia de Almeida são jornalistas especializadas no universo feminino. Brenda foi publisher das revistas Capricho, Claudia, Elle, Saúde e criadora do Prêmio Claudia. Atualmente, é sócia da agência Design de Causas. Cynthia foi editora de Veja e Caras, dirigiu Playboy e Contigo!, além de publisher nas editoras Abril e Globo. Hoje, é colunista de carreira de Claudia. As duas acreditam que um mundo melhor para as mulheres é um mundo melhor para todo mundo. Mulheres Incríveis oferece conteúdo sobre liderança feminina na forma de palestras e dossiês/reportagens. Envie um email para mincriveis@yahoo.com
 

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

NOVO "MINIPACOTE" DO GOVERNO



Minipacote de impostos do governo deve arrecadar mais R$ 20 bilhões

 

Ministro da Fazenda, Joaquim Levy eleva PIS, Cofins e Cide sobre combustíveis.

Pacote de aumentos pesará no bolso do consumidor    



 
 
 
 
Brasília - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou ontem um minipacote de alta de impostos com o objetivo de elevar em cerca de R$ 20 bilhões a arrecadação em 2015.
 
A medida de maior impacto sobre o bolso do consumidor é o aumento dos tributos incidentes sobre os combustíveis.
 
A partir de 1º de fevereiro, subirão PIS e Cofins e, após 90 dias, será retomada a Cide. O impacto será de 22 centavos no preço da gasolina e de 15 centavos para o diesel, significando um incremento de R$ 12,2 bilhões a mais nos cofres do Executivo no ano. Segundo Levy, o efeito não será cumulativo, ou seja, quando a Cide voltar a vigorar, serão reduzidos PIS e Cofins.
“A diferença está que no caso da Cide há repartição (da União) com estados e municípios. Apesar da maior comodidade de fazer só (a elevação de) PIS e Cofins, dividimos (o aumento) com a Cide para elevar a arrecadação para os estados”, afirmou Levy, explicando que a Cide terá de passar por noventena para ser retomada. “Estamos fazendo o aumento inicialmente maior no PIS e Cofins no intuito de que a Cide, que agora está fazendo noventena, seja retomada diminuindo as alíquotas de PIS e Cofins”, afirmou.
O ministro destacou que, apesar da elevação, a alíquota já foi bem maior do que a nova.
 
“No passado, a Cide já foi de 28 centavos, que hoje seriam equivalentes a mais de 50 centavos. A alíquota agora ainda é significativamente menor”, declarou.
 
Levy não detalhou se, além da elevação dos impostos, os preços dos combustíveis poderão sofrer reajustes.
 
“Não é uma decisão do Ministério da Fazenda. Acho que é da empresa (Petrobras), se não me engano”, disse.
 
Levy admitiu que a medida terá impactos na inflação: “A gasolina é mais ou menos 1/25 (um vinte e cinco avos) da cesta do IPCA. Isso permite ter ideia do que vai ser o impacto, mas o impacto sobre o IPCA cada um calcula de uma maneira. Posso dar uma indicação, mas, dependendo, podem haver também efeitos secundários. O efeito vai depender da economia”, ressalvou.
Outra medida anunciada ontem pelo ministro e que terá impacto relevante sobre o bolso do consumidor é o aumento da alíquota do IOF incidente sobre as operações de crédito de até 365 dias para as pessoas físicas, de 1,5% para 3% ao ano.
 
Ela significará um aumento de R$ 7,4 bilhões sobre a arrecadação.
 
Questionado se essa medida não teria um efeito de redução da demanda, Levy afirmou que ela tem o objetivo de aumentar a confiança na economia.                   




“Se formos ver nas últimas semanas os juros (no mercado) mais longos, temos visto relativa redução na curva. É difícil saber o efeito de uma medida individualmente, mas o objetivo do conjunto delas é aumentar a confiança e a disposição das pessoas de investirem no Brasil”, respondeu, acrescentando que nos últimos dias ocorreu ainda “um pequeno fortalecimento” do real. “Esses são efeitos (positivos) no mercado de crédito”, ressaltou.
 

 
O ministro não quis, contudo, comentar o efeito das medidas anunciadas sobre a decisão que o Comitê de Política Monetária (Copom) tomará a respeito da trajetória dos juros em sua reunião de amanhã. “A decisão do Copom é decidida pelo Copom. As decisões do Copom sempre olham o conjunto da economia. Não há um mecanicismo que se possa trabalhar. Se a gente vê a curva longa (de juros) caindo, isso deve ter efeito nas perspectivas de inflação”, disse.



O ministro também não quis falar sobre a opinião do presidente do Banco Central a respeito das medidas.


Tombini participou da reunião que Levy teve com a presidenta Dilma Rousseff, ontem, em Brasília, na qual as medidas foram acordadas.
O ministro anunciou ainda mais duas ações.
 
Uma, que terá impacto positivo sobre a Receita de R$ 381 milhões em 2015, é a equiparação da alíquota de IPI no setor de cosméticos.
 
O imposto incidia apenas no setor industrial, mas passará agora ao atacadista.
 
“Para o consumidor final, não há aumento”, esclareceu.
 
 
A outra medida, que visa dar mais competitividade à indústria, trata-se da elevação das alíquotas de PIS e Cofins sobre os importados, de 9,25% para 11,75%, equiparando-as às que incidem sobre a produção doméstica. O impacto sobre a arrecadação será de R$ 700 milhões.
 
 
FONTE:
 
BRASIL ECONOMICO
 
Mariana Mainenti
mariana.mainenti@brasileconomico.com.br
 

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

DINHEIRO NÃO RESOLVE PROBLEMAS FINANCEIROS


Olá, tudo bem?

Não sei se você está enfrentando problemas financeiros, mas muita gente pensa que a solução para estes problemas é dinheiro.

Errado!

A falta de um planejamento financeiro não pode ser solucionada apenas com mais dinheiro.

Dinheiro Não Resolve Problemas Financeiros


 Independente de você receber R$ 1 mil, R$ 10 mil ou R$ 100 mil por mês, se você não tiver um plano financeiro, disciplina e bons hábitos financeiros, é muito provável que você venha a enfrentar problemas financeiros em algum momento da sua vida.



 Espero que você tire proveito deste artigo e tenha uma excelente semana :)

Rafael



Dinheiro Não Resolve Problemas Financeiros

         


Se você está enfrentando problemas financeiros, saiba que ter mais dinheiro não será a solução para esses problemas.
E a lógica é simples: a falta de um planejamento financeiro não pode ser solucionada apenas com mais dinheiro.
Independente de você receber R$ 1 mil, R$ 10 mil ou R$ 100 mil por mês, se você não tiver um plano financeiro, disciplina e bons hábitos financeiros, é muito provável que você venha a enfrentar problemas financeiros em algum momento da sua vida.
No artigo sobre os 3 pilares fundamentais da verdadeira riqueza, eu disse que a riqueza está pouco relacionada a quanto você ganha e muito mais relacionada a quanto você acumula e ao seu padrão de vida.
Se você vive acima das suas possibilidades enquanto ganha pouco, viverá também assim mesmo se passar a ganhar muito dinheiro.




Ganhar muito não é sinônimo de ser rico

Ganhar muito não é sinônimo de ser rico

Muita gente pensa que ganhar muito dinheiro, ter os melhores carros e as melhores roupas significa que a pessoa é rica.
Tanto é verdade que sempre que um ator famoso, ex-jogador de futebol ou cantor perde tudo, isso vira uma grande notícia.


As pessoas pensam: “Como uma pessoa que ganhou milhões de reais conseguiu quebrar?
E a resposta é muito simples: eles viviam acima das possibilidades.
Mesmo tendo muito dinheiro, eles gastavam ainda mais do que ganhavam.
Assim como quem ganha R$ 1 mil por mês e vive de salário em salário, estes “falsos ricos” também viviam de salário em salário, cachê em cachê.
No momento em que perderam essa renda principal, não tinham mais nada e quebraram.
O problema é exatamente este: assim como quem ganha R$ 1.000 e possui problemas financeiros, quem ganha “rios de dinheiro” não se dá por satisfeito até gastar tudo que ganhou naquele mês (e mais alguma coisa).
Eles se preocupam muito mais em parecerem ricos (comprando bens de consumo) do que em serem ricos (adquirindo ativos).
Se ganha R$ 1 mil, gasta R$ 1,2 mil. Se ganha R$ 10 mil, gasta R$ 12 mil. Ganha R$ 50 mil? Gasta R$ 60 mil…
Uma pessoa que ganha muito dinheiro está susceptível às mesmas armadilhas que uma pessoa que ganha pouco dinheiro.



Disciplina e Planejamento Financeiro

Disciplina e Planejamento Financeiro

Um grande erro que as pessoas cometem é pensar que ganham muito pouco para precisar se preocupar em ter um planejamento financeiro, bons hábitos financeiros e disciplina.
Quanto mais cedo você aprender a lidar com seu dinheiro, melhor.
Ao mesmo tempo, nunca é tarde demais para aprender.
Você não é novo demais para planejar sua vida financeira. Você também não é velho demais para planejar sua vida financeira.
Também não é preciso ter muito dinheiro ou mesmo muito conhecimento para começar a investir.
Da mesma forma, não é necessário ser rico para ter bons hábitos financeiros ou se livrar de crenças limitantes em relação ao dinheiro.
Aproveito para recomendar a leitura do artigo: “ 7 simples passos para você fazer seu planejamento financeiro pessoal"



Falta de dinheiro ou falta de prioridade?

Falta de dinheiro ou falta de prioridade?

Perceba como tanto quem ganha muito quanto quem ganha pouco compartilham os mesmos problemas financeiros. Talvez o cenário e o montante de cada um seja diferente, mas os problemas são os mesmos.
A razão é que mais dinheiro não é uma solução para a falta de disciplina e de um planejamento financeiro.
Ter mais dinheiro não dará a você mais disciplina, por exemplo.
Se você não consegue viver com R$ 3 mil por mês, você também não será capaz de viver com R$ 30 mil por mês.
Por isso, é melhor aprender a lidar com seu dinheiro enquanto ganha pouco do que esperar começar a ganhar muito para se “preocupar” com isso.
Invista na sua educação financeira. Isso vai fazer uma grande diferença em seu futuro financeiro.
O que mais ouço são pessoas dizendo:
Não tenho dinheiro para comprar este livro.
Estou passando por problemas financeiros, por isso não comprei aquele curso.
Gostei muito daquele treinamento, mas achei muito caro.
Na maioria dos casos, o problema não é a falta de dinheiro. Mas a falta de prioridade.
Não é que você não tenha dinheiro, mas você preferiu utilizá-lo para comprar uma camisa de R$ 100 ou uma calça de R$ 200 ou ainda um smartphone de R$ 2 mil.
Em outras palavras, você priorizou o consumo em detrimento da sua educação financeira.
Sempre que você pensar que não tem dinheiro para adquirir conhecimento, reflita bem se o problema é realmente a falta de dinheiro ou a falta de prioridade.
Lembre-se sempre dessa frase de Derek Bok:
Se você acha que educação é cara, experimente a ignorância.

 


Até a próxima!





Atingiu a liberdade financeira e quer ajudar outras pessoas a alcançarem o mesmo objetivo.