sábado, 30 de maio de 2015

DOAÇÃO EMPRESARIAL & POLITICA


Doação empresarial:

saiba quem são os deputados que

 mudaram de posição em

 menos de 24 horas


     

FINANCIAMENTO
                                     





A decisão da Câmara dos Deputados de incluir o financiamento privado de campanha na Constituição surpreendeu.

De um dia para o outro, o número de deputados que concordava com uma proposta semelhante passou de 264 para 330.

A primeira proposta previa a doação empresarial para candidato e partido.

A aprovada permite só para a legenda e ela fica responsável por dividir entre os candidatos.




O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), colocou o financiamento privado com possibilidade de a empresa doar diretamente para o candidato e para o partido na pauta da reforma política de terça-feira.

Rejeitada, a proposta, que é uma das principais bandeiras do deputado, voltou para a pauta de novo, em forma de emenda aglutinativa apresentada pelo deputado Celso Russomano (SP), líder do bloco do PRB.

Os votos do grupo liderado por Russomano ajudaram a fazer a diferença.

Dos 20 deputados do PRB, 18 votaram contra o financiamento privado na terça-feira e mudaram de ideia na quarta-feira. Das traições do PMDB, que somaram 13 votos, 10 foram revertidas e quase todos os integrantes do partido votaram pela proposta de Cunha. Ao todo, 71 parlamentares mudaram de opinião.

Nos bastidores, a informação é que o presidente da Casa manobrou, fez acordo com o grupo do PRB para conquistar os votos que estavam faltando e colocou o financiamento de novo na pauta.

O líder do PSD, Rogério Rosso (DF), entretanto, nega a negociata. Segundo ele, não teve nenhuma articulação para colocar o financiamento para ser votado mais uma vez.

Ele diz que na terça-feira, liberou a bancada porque o presidente da Casa tinha dito que primeiro votariam o financiamento privado para os partidos e candidatos e depois só para os partidos.




FONTE:






Publicado: Atualizado:

FIFA, BLATTER & ESCANDALO DO FUTEBOL





'Estamos no futebol porque gostamos', diz Blatter em abertura de congresso da Fifa


     

BLATTER








Joseph Blatter falou pela primeira vez sobre o escândalo de corrupção na Fifa nesta quinta-feira (28).


E não foi numa coletiva aberta a perguntas de jornalistas.


O presidente da entidade acusada de elaborar um esquema de propina na ordem de US$ 200 milhões discursou durante a abertura do congresso da Fifa.
  
Blatter afirmou que os acusados, entre eles, o ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) José Maria Marin, são uma "minoria" e que as ações deles "trouxeram humilhação para o futebol e exigem ações imediatas''.


Ele disse ainda que a eleição para a presidência da Fifa, marcada para esta sexta-feira (29), é uma "oportunidade de reconstruir um novo caminho". Só tem um detalhe: Blatter é candidato à reeleição e tudo indica que ele vai entrar no quinto mandato.







''Amanhã, neste congresso, temos a oportunidade de reconstruir e caminha por esse novo caminho. Agora, precisamos ganhar novamente essa confiança e ganharemos através dessas decisões que vamos tomar''.
Blatter também aproveitou o discurso para se eximir de culpa no escândalo de corrupção. "Eu sei que muitas pessoas me consideram como responsável pelos problemas e pela reputação da comunidade global do futebol. Mas não podemos monitorar todos o tempo inteiro", disse Blatter.


O presidente da entidade afirmou reconheceu que este é um momento "muito difícil" para a Fifa. "O que aconteceu ontem causou uma sombra sobre o futebol e sobre esse congresso. Ações de certos indivíduos trouxeram humilhação e vergonha ao futebol. É preciso ações imediatas. Não podemos deixar que a reputação da Fifa seja levada a lama. Isso precisa acabar agora".











Para finalizar, Blatter convidou todos os presentes a aproveitarem o show e refletir sobre como a maioria dos membros da Fifa estão no futebol por amor ao esporte.
''Vocês viram a cerimônia de abertura, sobre espírito de futebol que é adorada por todos. Nossos dançarinos trouxeram o espírito que deu vida ao futebol. É importante que não perdemos de vista o espírito do futebol. Que devemos lutar pelo espírito do futebol e sua manutenção. Aproveitem o show e reflitam sobre o fato de que nós, a maioria, estamos no futebol porque gostamos''







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FONTE:


Do Brasil Post  |  De Luciana Sarmento 
                                                                           

Publicado: Atualizado:  


sexta-feira, 29 de maio de 2015

2016 = ELETRICIDADE MAIS BARATA





Eletricidade deve ficar mais barata em 2016, prevê a Aneel



Imagem: ThinkstockImagem: Thinkstock




Com os reservatórios das hidrelétricas em níveis melhores e grande parte da alta dos custos do setor elétrico já repassada para a conta de luz, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prevê queda nos preços da eletricidade em 2016 - ainda que não faça estimativas de porcentual nem calcule se a queda compensaria os aumentos deste ano.

Na mesma linha, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou nesta quarta-feira, 27, que o governo já fez "todo o esforço" em termos de "realismo tarifário", sinalizando que evitará novos repasses de custos para o consumidor. "A grande questão para a modicidade tarifária (em 2016) é o custo da energia", afirmou o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, em debate durante o Enase 2015, evento que reuniu no Rio autoridades do setor elétrico.

Segundo ele, a sinalização é de redução do custo de geração com menos uso das térmicas. Nos últimos anos, a queda do nível dos reservatórios das hidrelétricas, em parte por causa da falta de chuvas, sobretudo no Sudeste, obrigou o governo a manter todas as usinas térmicas ligadas.

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Aneel abre audiência pública para debater déficit de geração das hidrelétricas

Além de serem mais poluentes, as térmicas, movidas a carvão, óleo combustível ou gás natural, têm um custo mais elevado que o da geração hidrelétrica. O sistema de usinas térmicas foi concebido após a crise energética de 2001, para funcionar como um "seguro" a ser usado quando os níveis dos reservatórios ficassem baixos. Como o crescimento da capacidade dos reservatórios não acompanhou o avanço do consumo da eletricidade, e choveu menos em alguns anos, esses níveis passaram a ficar sistematicamente baixos, obrigando o governo a usar o "seguro" com mais frequência.

Segundo Hermes Chipp, diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), órgão responsável pela gestão dos tipos de fonte de energia usados pelo País, 2015 está sendo melhor em termos de chuvas e níveis de reservatórios hidrelétricos do que foi o ano anterior. O executivo disse hoje que a chance de racionamento agora é "quase nula", mas em parte por causa de um motivo ruim: a retração da economia derrubará o consumo de eletricidade.

Embora o próprio Chipp tenha ressaltado que o nível dos reservatórios ainda "não é o desejado", Rufino, da Aneel, conta com isso, e com a expectativa de um regime de chuvas melhor em 2016, para uma redução na conta de luz ano que vem. "Existe uma forte torcida para que o próximo regime hidrológico seja ainda melhor", disse. A redução do custo de geração da energia ocorreria por meio das bandeiras tarifárias - mecanismo introduzido este ano para repassar imediatamente para o consumidor o custo mais elevado com o acionamento das térmicas.

Nas projeções do diretor-geral da Aneel, também está incluída a renovação das concessões em geração. O contrato de algumas hidrelétricas antigas vencerá e o governo espera que, após a realização de licitações, caia o custo de geração cobrado por elas das distribuidoras. Como essas usinas já estão construídas, para vencer as novas licitações, os atuais donos ou novos operadores em potencial terão de oferecer tarifas menores.

O ministro Eduardo Braga garantiu que o governo evitará novos repasses de custos para a conta de luz. Na semana passada, o Estado revelou que a Aneel rejeitou um pedido feito pelas hidrelétricas para que a conta de luz passasse a incluir custos pela frustração da energia não entregue por essas usinas, o chamado "risco hidrológico". "Queremos encontrar uma solução que não penalize o consumidor mais uma vez, que não transfira para as tarifas esse impacto", afirmou Braga.


FONTE:





Por Fernanda Nunes e Vinicius Neder | Estadão Conteúdo – 11 horas atrás

quinta-feira, 28 de maio de 2015

FIFA & CBF = FUTEBOL CORRUPTO !!!





Ex-presidente da CBF José Maria Marin e

outros seis dirigentes da Fifa

são presos por corrupção

em operação na Suíça







FIFA 




       








O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin e outros seis dirigentes da Fifa foram presos na manhã desta quarta-feira (27) em um hotel de luxo na Suíça, como parte de uma operação que investiga um esquema de corrupção para a escolha das sedes das próximas duas Copas do Mundo e pagamentos de propinas da ordem de US$ 100 milhões (R$ 313,4 milhões).

A operação é uma ação integrada entre as autoridades suíças e norte-americanas em dois processos diferentes. Na Europa, o Ministério Público da Suíça realizou as prisões dos sete cartolas e alguns executivos de marketing esportivo. Além disso, a sede da Fifa foi alvo de buscas por documentos e computadores. A suspeita é de que dirigentes receberam propinas para votar nas sedes das Copas de 2018 (Rússia) e de 2022 (Qatar). O MP suíço confirmou que abriu uma investigação penal contra os dirigentes. No total, dez pessoas estão sendo investigadas.

Nos EUA, uma corte federal em Nova York aceitou o processo que acusa 14 pessoas de extorsão, fraude eletrônica e conspiração para lavagem de dinheiro, como parte de um esquema que durou mais de duas décadas, de acordo com nota do Departamento de Justiça norte-americano. “A acusação alega que a corrupção é desenfreada, sistêmica e profundamente enraizada tanto no exterior como nos Estados Unidos”, disse a procuradora-geral dos EUA, Loretta Lynch, em nota.

As prisões, feitas por policiais à paisana, ocorreram durante a manhã em um hotel de luxo de Zurique, onde autoridades da Fifa estavam hospedadas para a eleição presidencial da entidade desta semana, em que o atual presidente Joseph Blatter é esperado para ganhar o quinto mandato. Blatter, aliás, não está entre os presos. “Certamente é um momento difícil para nós. Mas isto é bom para a Fifa. Confirma que estamos no caminho certo. Dói. Não é fácil. Mas é a maneira certa de seguir”, declarou o porta-voz da Fifa, Walter De Gregorio.

Além de Marin, atual membro do comitê organizador do torneio olímpico de futebol da Fifa, foram detidos o atual vice-presidente e membro do comitê executivo da Fifa, Jeffrey Webb, e Eduardo Li (da Federação de Futebol da Costa Rica). Outros indiciados são o ex-presidente da Confederação de Futebol das Américas do Norte e Central e do Caribe (Concacaf), Jack Warner, que por anos mandou no futebol do Caribe até ser suspenso por desvio de verbas, e os ex-presidentes da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) Eugenio Figueiredo e Nicolás Leoz.

“Hoje é um dia triste para o futebol”, declarou o jordano Ali bin al Hussein, único a lançar uma candidatura contrária a Blatter.

A Fifa, em nota, disse apoiar as investigações que estão sendo "energicamente realizadas pelo bem do futebol".




Brasil implicado nas investigações

A Justiça americana indicou em suas investigações que parte das propinas pagas aos dirigentes indiciados se referiam à organização da Copa do Brasil, Taça Libertadores da América e mesmo da Copa América. Além de corrupção, Marin é acusado de "conspiração" e pode ser extraditado aos EUA. Segundo os americanos, quem também será acusado é o brasileiro José Hawilla, fundador da Traffic Group, que opera os direitos de transmissão de eventos da Fifa. Ele se declarou culpado e concordou em devolver US$ 151 milhões.

O FBI e os promotores do Brooklyn vêm investigando a Fifa durante anos, de acordo uma pessoa próxima ao caso. A investigação mudou de patamar em 2011, quando um dirigente norte-americano da entidade, Charles ‘Chuck’ Blazer, começou a cooperar com as autoridades após ser ameaçado com denúncias de sonegação de impostos. Blazer foi secretário-geral da Concacaf entre 1990 e 2011, e tem informado o FBI sobre o suposto esquema de fraude e lavagem de dinheiro entre os quadros da instituição. Ele também teria concordado em gravar conversas com outros executivos da Fifa.

Uma investigação supervisionada pela Sidley & Austin sobre a Concacaf em 2012 concluiu que Blazer não pagou impostos da organização e sua unidade de marketing entre 2004 e 2010. Ele também teria fornecido informações falsas as autoridades financeiras e feito a Concacaf pagar a ele, sem a autorização devida, mais de US$ 15 milhões sob a forma de comissões, honorários e despesas pessoais, como o aluguel de seu apartamento na Trump Tower, em Nova York, e a compra de apartamentos em Mondrian, um condomínio de luxo em Miami. Blazer foi suspenso da Fifa e renunciou ao cargo de conselheiro em 2013.

Há um pedido para que os suspeitos sejam agora extraditados para os EUA, num processo que pode levar meses. Grande parte do escândalo envolve cartolas da América Central e América do Norte, uma das bases de Blatter nas eleições. Com reservas de US$ 1,5 bilhão e tendo lucrado mais de US$ 5 bilhões com a Copa do Mundo no Brasil em 2014, a Fifa parecia ser até pouco tempo uma potencia paralela, blindada da Justiça. A operação, liderada por cerca de uma dúzia de policiais, se transforma no maior escândalo já vivido pela entidade mergulhada em crises e casos de corrupção.
Blatter, que comanda a instituição desde 1998, tem supervisionado o crescimento das receitas da entidade sem fins lucrativos, advindos principalmente da Copa do Mundo. As eleições estão marcadas para sexta-feira (29), em Zurique, e Blatter tem insistido que não vê motivos para deixar o cargo. Segundo ele, uma reforma tem sido realizada por anos para garantir a credibilidade da entidade.

ATUALIZAÇÃO ÀS 11h55: Por volta das 11h40 desta quarta-feira, a CBF divulgou uma nota oficial, na qual declarou "apoiar apoia integralmente toda e qualquer investigação" e que "aguardará , de forma responsável, sua conclusão, sem qualquer julgamento que previamente condene ou inocente".

(Com Estadão Conteúdo e Reuters)



FONTE:

Brasil Post  |  De

quarta-feira, 27 de maio de 2015

EMPREGO: SIM, HÁ VAGAS





Há vagas para técnicos: Em ano de desemprego no País, empresas contratam mão de obra considerada escassa
                 








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Conquistar um emprego ou até manter-se na empresa em um ano de ajuste fiscal tem se tornado um verdadeiro desafio para qualquer brasileiro — de quem tem só ensino fundamental até o pós-graduado. Demissões em massa são cada vez mais frequentes e conseguir uma recolocação ficou mais difícil. O desemprego cresce a níveis alarmantes neste ano: a taxa de desocupação medida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) subiu para 6,4% em abril. O nível de desemprego é o maior desde março de 2011, quando ficou em 6,5%.
A indústria é um dos setores que sofrem com recuo no emprego. Em março, a queda foi de 0,6% — a 14ª queda consecutiva do emprego no setor.
Em um panorama nada otimista, contudo, sobram vagas em um segmento profissional fundamental para um país em desenvolvimento como o Brasil. Com um gap enorme entre oferta de trabalhadores e demanda das empresas que se arrasta por anos, os técnicos ainda são uma mão de obra escassa no País. Um estudo recente da consultoria ManPowerGroup revela que o Brasil é o quarto país, entre 42 nações, com mais dificuldades para contratação de mão de obra — e justamente o profissional que está mais em falta no mercado atual é o técnico. Segundo o estudo, 16% das vagas abertas no Brasil são para cargos técnicos específicos do setor da indústria.
"Nos últimos 20 anos, os jovens focaram nos cursos superiores e deixaram de considerar a formação técnica. Isso fez com que as empresas sofressem hoje com a falta desta mão de obra, mais especializada e técnica", analisa a diretora de Recursos Humanos da ManPowerGroup, Márcia Almström.
O professor Almério Melchíades de Araújo, coordenador de ensino médio e técnico do centro Paula Souza, lembra que a taxa de jovens com ensino técnico no Brasil ainda é baixa em relação aos outros países – até mesmo os que têm economias parecidas com a nossa. “Por aqui, apenas 7% dos jovens entre 16 e 20 anos fazem um curso técnico. Em outros países, como o Chile, a porcentagem de jovens com ensino técnico é de 45%”, compara o responsável por administrar 218 escolas técnicas estaduais (Etecs) e 64 faculdades de tecnologia (Fatecs) em São Paulo.
Um estudo encomendado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) ao Ibope reforça esse baixo índice de adesão ao ensino técnico. Apenas 6% dos jovens brasileiros de 16 a 24 anos estavam matriculados em cursos de educação profissionalizante em 2014. O País fica muito abaixo da média registrada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) entre as 34 nações mais desenvolvidas, onde a porcentagem de matrículas no ensino técnico entre jovens de 15 a 24 anos é de 35%.

LEIA MAIS: O ensino técnico mudou a vida destes brasileiros
Sim, há vagas de emprego
“Em época de pleno emprego, ter um curso técnico ou profissionalizante se torna menos relevante. Muitos aprendem na prática, no dia a dia e acabam deixando de lado uma formação profissional. Mas quando o desemprego aumenta, momento que estamos vivendo hoje, as pessoas sem formação são excluídas e a recolocação fica ainda mais difícil”, explica o professor Almério Melchíades, do centro Paula Souza. “As indústrias preferem reter profissionais especializados, pois esses são mais difíceis de encontrar no mercado.”
Segundo o gerente de estudos e prospectivas da CNI, Márcio Guerra, a taxa de empregabilidade de quem se forma nos cursos do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial ) é acima de 75%.
O diretor da escola de educação profissional Petrocenter, Samuel Pinheiro, afirma que são cada vez mais demandados técnicos que atuem principalmente em campo, onde os processos industriais se desenvolvem, normalmente nas fases de montagem, instalação de projetos e pequenas manutenções em oficinas e laboratórios.
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A oferta de vagas é alta também por causa da má distribuição dos profissionais pelo País, segundo Almério Melchíades. “São Paulo concentra, em média, 30% de pessoas com formação técnica. Outros estados e municípios com polo industrial sofrem com falta de mão de obra técnica.”
É o caso do Rio de Janeiro, com crescente demanda na indústria de petróleo, de Pernambuco, com fabricantes de equipamentos para transportes, com a chegada da Fiat, e de Minas Gerais, um grande centro siderúrgico e metalúrgico do País.
Mas não é só na atividade industrial que a demanda por técnicos persiste: há vagas também no setor de serviços — nas áreas de hotelaria, turismo, alimentação e nutrição — , de informática e de química.
“Estamos num momento de cautela na economia, mas as empresas não pararam [de contratar técnicos]. Não houve queda na demanda entre nossos clientes, mas sim uma falta de profissionais para determinados cargos”, avalia Ricardo Haag, diretor da Page Personnel, uma das maiores empresas globais de recrutamento especializado desse tipo de profissional.
A pedido do Brasil Post, a Page Personnel listou os cargos técnicos para os quais há mais dificuldade de encontrar candidatos. A remuneração para essas funções varia de R$ 3 mil a R$ 8 mil:
                    

   


O estigma da formação técnico-profissionalizante


Dados do Senai mostram que, nos últimos quatro anos, o número de alunos matriculados em cursos técnicos pulou de 2 milhões, em 2011, para 4 milhões em 2014. Mesmo assim, o número de interessados na formação técnica continua baixo (ver gráficos acima).
Na avaliação de Márcia Almström, diretora de RH da ManPowerGroup, há um estigma sobre a formação técnica:
"Culturalmente se criou uma imagem em torno do curso superior, como se fosse o único caminho para obter sucesso profissional. Por anos, o olhar do jovem foi direcionado ao ensino superior, especialmente, para cursos da área de Humanas. Não só faltam profissionais com formação técnica, como faltam profissionais das áreas de Exatas."
A média salarial dos profissionais técnicos recém-formados é de R$ 2,2 mil, Mas, com baixa oferta de profissionais para determinadas vagas, a remuneração pode aumentar consideravelmente para cerca de R$ 8 mil. “Alguns cargos muito específicas, como a de soldador subaquático, pode ter remuneração de R$ 15 mil”, conta Márcio Guerra, gerente de estudos da CNI.
Os salários também variam conforme a região e os segmentos da indústria. De acordo com o site de empregos Catho, áreas como Extração de Petróleo, Óleo e Gás e Academia e Esportes oferecem uma remuneração média de R$ 3 mil para quem acaba de concluir o curso. Um técnico em petróleo, por exemplo, recebe um salário médio de R$ 5.103.
As áreas com maior salário médio para profissionais recém-formados estão listadas a seguir:

LEIA MAIS: O ensino técnico mudou a vida destes brasileiros
Problemas na produtividade do País
A escassez da formação técnico-profissionalizante vai muito além do poder de barganha dos profissionais. Ela mostra a fragilidade da produtividade do País.
“Para o Brasil dar um salto de produtividade – o que estamos precisando –, é necessário ter um esforço maior para criar um ambiente favorável. E a base para criar esse ambiente é avançar na educação”, conta Márcio Guerra, da CNI. Hoje, a população empregada brasileira tem um índice muito baixo de produtividade, atrás do Chile, Colômbia, Bolívia, Paraguai e Trinidad e Tobago, segundo o ranking mundial de qualificação de mão de obra divulgado pelo Fórum Econômico Mundial.
Almério Melchíades acrescenta que hoje as empresas não sustentam mais os salários dos profissionais:
“Estou longe de dizer que ganhamos muito, mas o crescimento da massa salarial não foi acompanhado pela expansão da infraestrutura, da tecnologia e da educação do brasileiro, o que resulta em uma má produtividade. A má qualidade da educação tira a competitividade."
"Não tenho dúvidas que, no contexto atual, o Brasil só se tornará um País desenvolvido quando expandir a indústria, o setor de serviços e a área técnica", ressalta Márcia Almström.
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Como se destacar neste ano de crise?
O perfil dos estudantes de cursos técnicos mudou consideravelmente nos últimos 20 anos. A faixa etária, até os anos 90, era de jovens de 15 a 20 anos, que faziam o curso junto com o ensino médio. Depois, essa formação começou a ser procurada por adultos, que trabalhavam durante o dia e buscavam aulas à noite.
Segundo Márcio Guerra, da CNI, atualmente a maioria dos alunos vem de escolas públicas e já tem Ensino Médio completo. “São jovens de 17 a 24 anos que buscam uma formação rápida para entrar no mercado de trabalho”, descreve.
Mas, será que aqueles que se formam estão em sintonia com o que o mercado busca?
“É preciso entender o que as empresas querem dizer quando falam sobre profissionais qualificados. Na maior parte das vezes, a qualificação vai muito além da formação profissional”, diz o gerente da CNI. Segundo ele, é ncessário propor soluções a partir dos conhecimentos técnicos e dominar outro idioma, principalmente o inglês técnico, uma vez que diversos equipamentos são adquiridos no exterior.
São exatamente essas qualidades em que as empresas estão de olho, segundo Ricardo Haag:
“Em época de ajustes fiscais, inflação alta e queda do consumo e produção, o empregador espera um profissional mais compromissado, que entenda a crise atual e ajude a solucionar problemas. Muitas empresas pedem também disponibilidade para viajar. Um profissional difícil de ser encontrado é o técnico de campo, por exemplo, que precisa viajar constantemente.”
LEIA MAIS: O ensino técnico mudou a vida destes brasileiros


FONTE:

BRASIL POST


Publicado: Atualizado:

terça-feira, 26 de maio de 2015

ESGOTAMENTO NO TRABALHO







Burnout: os sinais da síndrome que é causada pelo esgotamento no trabalho



                         
É como se o corpo e a mente colocassem um ponto final: “Agora chega!”

Um cansaço devastador revela falta absoluta de energia. Todas as reservas estão esgotadas.






No trabalho, a pessoa, antes competente e atenciosa, liga o “piloto automático”. No lugar da motivação, surgem irritação, falta de concentração, desânimo, sensação de fracasso. Esses são indícios de uma doença cruel e de difícil diagnóstico que avança nos hospitais, nas empresas, escolas...


A síndrome de burnout, ou esgotamento profissional, decorre de stress prolongado no trabalho.


O termo em inglês significa estar chamuscado, queimado, calcinado por um fogo que se alastra como numa floresta. “É quando a casa cai”, resume o psiquiatra e clínico-geral Cyro Masci, autor do livro digital Bioestresse: Novos Caminhos para o Equilíbrio e a Saúde (Amazon).




No Brasil, 30% dos profissionais apresentam esse grau máximo de pane no sistema, conforme pesquisa da filial nacional da International Stress Management Association (Isma), que avaliou mil pessoas de 20 a 60 anos entre 2013 e 2014.


Segundo a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da organização no país, 96% dos atingidos sentem-se incapacitados, o que provoca absenteísmo – para realizar exames e licenças médicas – e presenteísmo, quando se está fisicamente no posto, mas com a mente distante.






burnout




O rendimento, claro, cai. “Quem tem burnout trabalha cinco horas a menos por semana”, calcula a psicóloga. E enfrenta maior risco de erros e acidentes de carro, por exemplo, diante da desatenção e da imprudência. Como se não bastasse, há perdas sociais, especialmente na relação com os colegas. “O grupo demonstra solidariedade e até oferece auxílio nas tarefas. Mas, sobrecarregado pelos afazeres do outro, passa a questionar: ‘Como alguém pode ficar doente o tempo todo?’ E o apoio cede espaço à hostilidade”, explica ela. Familiares e amigos também questionam como alguém de aparência normal pode estar tão debilitado. “A tendência é darem conselhos para reagir, o que só piora o quadro”, revela Masci. “Muito exigente consigo, o profissional vai tentar produzir mais, o que intensifica o cansaço e diminui a eficiência. É um ciclo vicioso.”


O termo burnout, que só se aplica no ambiente laboral, foi criado pelo psicanalista americano Herbert Freudenberger em 1974 para descrever o adoecimento que observou em si mesmo e em colegas. Um relatório feito com base em 20 mil entrevistas, o Medscape Physician Lifestyle Report 2015, divulgado em janeiro passado, concluiu que 46% dos médicos dos Estados Unidos têm burnout. Em 2013, a taxa era de 40%.


As categorias mais atingidas são as que lidam com pessoas e se expõem ao sofrimento humano, conforme nota Masci.


A síndrome acomete muitos enfermeiros, psicólogos, professores, policiais, bombeiros, carcereiros, oficiais de Justiça, assistentes sociais, atendentes de telemarketing, bancários, advogados, executivos, arquitetos e jornalistas. Com a ala feminina no alvo principal. “Num grupo de mil profissionais, há 540 mulheres para 460 homens com burnout. Elas são mais afetadas porque não se lembram de seguir a orientação das aeromoças: colocar em si mesmas a máscara de oxigênio antes de ajudar os outros. Foi isso que escreveram Sheryl Sandberg, diretora do Facebook, e Adam Grant, professor de administração da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, em artigo sobre mulher e trabalho, publicado no jornal The New York Times em fevereiro deste ano.


 O dado foi obtido em uma análise de 183 estudos sobre diferenças de gênero e burnout em 15 países. Segundo Sandberg e Grant, uma das razões é a expectativa de que as mulheres realizem, além das suas funções, também o serviço “doméstico” do escritório, como atender telefone, tomar notas, servir café e organizar festas, sem serem recompensadas por isso. Quando negam, são malvistas, o que pode prejudicar a carreira. “Se o homem não ajuda, é porque está ocupado. A mulher é egoísta”, mostram. Incapaz de dizer não, ela abraça mais obrigações, até chegar ao ponto crítico da síndrome do burnout.






A escalada ao caos


Três características marcam a doença. A primeira é a exaustão, citada por 97% das brasileiras na pesquisa do Isma. “A sensação é de estar no vermelho, sem recursos físicos e emocionais”, diz Ana Maria. Há fraqueza, dores musculares e de cabeça, náuseas, alergias, queda de cabelo, distúrbios do sono, maior suscetibilidade a gripes e diminuição do desejo sexual; 91% relataram desesperança, solidão, raiva, impaciência e depressão; 85% citaram raciocínio lento, memória alterada e baixa autoestima. A segunda característica, com traços emocionais, liga-se à despersonalização ou ceticismo e distanciamento afetivo. O profissional passa a ter contato frio e irônico com os receptores do seu trabalho e, não raro, torna-se uma presença ranzinza e negativista. A terceira refere-se mais à produtividade, com baixo grau de satisfação pessoal. A pessoa produz pouco e acha que isso não tem valor. A escalada até o caos é progressiva. “Se colocar um sapo na água quente, ele foge. Mas, se aumentar a temperatura aos poucos, ele não percebe e vai se adaptando até que um dia explode”, compara Ana Maria. As mudanças também são graduais e em fases. O sono já não consegue reparar o organismo. “Períodos de excitação se intercalam com horas em que se sentem mortos-vivos”, diz Masci. Na etapa seguinte, a queda no rendimento levanta dúvidas quanto à própria capacidade. Depois, predomina a agressividade. Os hormônios liberados nos ataques de ira (como o cortisol, produzido na suprarrenal) ampliam o risco de diabetes, cardiopatias, doenças autoimunes, crises de pânico e depressão. Por último, instala-se o esgotamento total.






Perfeição, o veneno


O burnout é produto de um mix de fatores pessoais, profissionais e sociais. Entre as causas individuais destacam-se o perfeccionismo, que leva à busca de uma excelência às vezes impossível, e o idealismo em relação à profissão, cobrando um engajamento pessoal para além dos limites. Uma revisão de estudos feita pela equipe da psiquiatra Telma Trigo, no Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em 2007, apontou ainda competitividade, impaciência, necessidade exagerada de controlar as situações e dificuldade para tolerar frustração, delegar tarefas e trabalhar em grupo. Os fatores laborais que servem de gatilho são: demandas excessivas que ultrapassam a capacidade de realização, baixo nível de autonomia e de participação nas decisões, falta de apoio das chefias, sentimento de injustiça, impossibilidade de promoção, conflitos com colegas e isolamento. “A pessoa nunca é convidada para happy hours e só fica sabendo dos churrascos depois”, exemplifica Ana Maria. Outro fator comum é a sensação de que é preciso contrariar os próprios valores para se dar bem na carreira.






Tratamento


Esse mal é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde e pelas leis brasileiras como doença ocupacional. Por isso, admite-se o afastamento para debelar a síndrome. O problema está na dificuldade de diagnosticar – muitas vezes ela é confundida com depressão. Em geral, antidepressivos fornecem certo alívio. Mas o tratamento compreende mais coisas. “Não dá para tomar um remedinho e seguir num ritmo alucinante”, alerta Cyro Masci. É preciso desacelerar. A mudança pode vir por meio de psicoterapia. Meditação e técnicas de relaxamento associadas ao tratamento combatem esse tipo de stress, como demonstrou uma revisão de 58 estudos com 7 188 participantes feita pela Cochrane Library e divulgada em dezembro. Ana Maria adverte que a volta ao trabalho nem sempre é fácil. “O ideal é um retorno gradual, em que as demandas crescem aos poucos”, orienta. O mais importante, porém, se alinha à alteração da postura. Sheryl Sandberg e Adam Grant enfatizam que as mulheres (e os homens) alcançam a melhor performance e experimentam menos burnout quando respeitam as próprias necessidades e limites.




Para fugir da síndrome de burnout
- Abandone o lema “Meu nome é trabalho”. Não coloque todos os ovos numa cesta só. Diversifique as fontes de gratificação e descubra seus hábitos de prazer. Leia mais, vá ao cinema, curta os amigos e os pets.
- Faça uma avaliação sobre custo e benefício: o que a atraiu nesse emprego e a mantém aí? A possibilidade de ajudar as pessoas?
O salário? Seja qual for a motivação, focalize no que é positivo em vez de olhar os aspectos negativos que, em geral, são muitos.
- Restabeleça contatos profissionais. Faça networking, procure novas chances no mercado ou em outro setor da empresa se o que você faz, no momento, significa exaustão.
- Atenção aos sinais emitidos por seu corpo. A exaustão pode ser sintoma de várias doenças, de anemia a distúrbios da tireoide. Na dúvida, consulte um médico. Se for stress, procure desacelerar o ritmo e faça uma coisa de cada vez.
- Cuide de seu estilo de vida. Alimente- -se bem, em horários regulares, sem exagerar no álcool e na cafeína. Durma o necessário para acordar reanimada.
- Inclua exercícios físicos na rotina. Eles ativam a circulação, estimulam o metabolismo, energizam e ajudam a administrar o stress.
Conte com o apoio da família, dos amigos ou de uma prática espiritual.






FONTE:









Claudia  |  De Cristina Nabuco


Publicado: Atualizado:  

segunda-feira, 25 de maio de 2015

USE O SITE DO SEU BANCO COM SEGURANÇA






Veja 8 dicas para usar o

 site do banco com segurança


Por iG São Paulo 


          






Alvo dos cibercriminosos é sempre o cliente, e não o banco

Um dos maiores entraves para a popularização do internet banking (uso de serviços de bancos a partir de computadore e celulares) é a segurança. Muitas pessoas resistem às facilidades dos serviços online porque não se sentem seguras ao usá-los.




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Com medo de fraudes, brasileiros evitam pagar contas pela internet





Algo importante a ter em mente é que o alvo dos cibercriminosos é sempre o cliente, e não o banco. Para os criminosos, é muito mais fácil invadir computadores das pessoas do que tentar acessar os sistemas dos bancos, que são gerenciados por equipes especializadas e contêm várias camadas de segurança.


Por isso, quem acessa a internet deve tomar alguns cuidados para acessar com segurança os sites bancários e tirar proveito das facilidades que eles oferecem. Veja a seguir oito dicas reunidas a partir de recomendações dos bancos, da Certisign e da cartilha de uso seguro da internet do Cert.br.








Desconfie de e-mails enviados por bancos


Bancos dificilmente se comunicam com seus clientes por e-mail. Quando necessário, essa comunicação é feita por telefone ou carta. Por isso, caso receba e-mails de bancos nos quais não tem conta, simplesmente ignore-os.


Mesmo se o e-mail for do seu banco, desconfie. Nunca envie dados bancários por e-mail ou clique em links contidos nessas mensagens. Em caso de dúvida, o melhor é ligar para o banco.








Use o Java somente quando necessário


Muitos sites de banco usam programas baseados em Java para certificar transações. Mas o plug-in Java vem sendo alvo cada vez maior de hackers e as atualizações de segurança são constantes. Por isso, muitos especialistas de segurança recomendam até mesmo a desinstalação completa do programa.
Reprodução
Site permite verificar versão do Java

Se seu banco usa Java, a desinstalação não é uma opção. O melhor a fazer nesse caso é certificar-se de que a versão instalada é a mais recente.
Para saber se você tem ou não Java e se precisa atualizar o plug-in, visite o site java.com e clique no botão "Eu tenho Java?".
Com a versão mais recente instalada, uma boa dica é desativá-la no navegador e ativar o plug-in apenas quando visitar o site do banco.

Veja como fazer isso nos principais navegadores:

Chrome: na barra de endereços, digite chrome://plugins. Surgirá uma janela com todos os plug-ins instalados. Selecione o Java e desative-o.


Firefox: na barra de endereços, digite about:plugins para exibir a lista de complementos. Desative o Java.


Internet Explorer: clique no botão de configurações (em formato de engrenagem, no canto superior direito) e depois em Gerenciar complementos. Localize o Java e desative-o.









Sempre digite o endereço do site do banco


Nunca acesse o site do banco a partir de links de e-mails ou de outros sites. Uma tática muito comum de criminosos é criar páginas idênticas às dos bancos e induzir as vítimas a clicar em links para acessar essas páginas falsas. Para não cair nesse tipo de golpe, sempre digite o endereço do site na barra do navegador.






VEJA TAMBÉM: Golpes com boleto na internet podem ter desviado 8,2 bilhões






Não acesse sites bancários em computadores públicos


Nunca acesse o site de seu banco a partir de computadores de hotéis, pousadas e outros locais públicos. Por mais cuidado que os administradores tenham com as máquinas, é sempre possível que um criminoso instale algum software para capturar informações de outras pessoas.








Não acesse sites bancários em redes sem fio públicas


Além de evitar o acesso a partir de terminais públicos, é recomendado que o usuário evite usar redes sem fio públicas para acessar o sites do banco, ainda que use seu próprio notebook. É sempre possível que algum cibercriminoso esteja conectado à rede ou que o próprio roteador tenha sido invadido sem o conhecimento do dono do estabelecimento.






Use senhas fortes


Essa vale para outros serviços, mas é particularmente importante no caso de bancos. Mesmo que um criminoso tenha o número de sua conta, ele não poderá fazer muita coisa sem a senha. Por isso, evite criar senhas fáceis, baseadas em datas de nascimento, número do apartamento e outros dados pessoais.
Reprodução
Cadeado identifica sites seguros






Verifique se o site é seguro


Uma forma de evitar navegar em sites que imitam páginas de bancos é procurar pelo símbolo de cadeado verde na barra de endereços do navegador.
Ela indica que o site usa um certificado SSL (Secure Sockets Layer), que é emitido por um conjunto de empresas de segurança.
Por isso, se a suposta página do banco não tiver esse cadeado, desconfie.



Mantenha seu computador sempre em dia


A última dica vale não só para sites de banco, como para qualquer tipo de atividade na web. Mantenha seu computador sempre atualizado e com a versão mais recente do antivírus instalada.
Esse conselho vale especialmente para quem ainda tem um computador com Windows XP. A Microsoft encerrou o suporte para esse sistema há três meses e isso significa que ele não receberá mais atualizações de segurança. Por isso, é recomendado que quem ainda usa esse sistema migre o quanto antes para uma versão mais nova do Windows ou de outro sistema operacional.









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REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL







Deputado gaúcho explica por que reduzir maioridade penal NÃO vai funcionar

(VÍDEO)



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O professor de história Elvino Bohn Gass também é deputado federal do PT no Rio Grande do Sul e, no último dia 18 de maio, em sua página oficial no Facebook, compartilhou um vídeo em que busca 'desvendar' os mitos que o senso comum constrói sobre a redução da maioridade penal ser a solução para cessar a violência no Brasil. A PEC 171/93, que tramita no Congresso Nacional, pretende colocar em prática a medida que diminuiria de 18 para 16 anos a idade penal.

Em uma lousa improvisada, ele mostra, segundo dados da UNICEF, que “dos 21 milhões de jovens no Brasil, apenas 0,01% [idades entre 12 e 17 anos] cometem crimes violentos. Por outro lado, 36% dos jovens são as vítimas das mortes violentas no Brasil”, diz o professor, destacando que o jovem é mais vítima do que agente da violência no país."

Para o deputado, o que precisa ser melhorado é o sistema cujas diretrizes já estão determinadas pelo ECA para que o jovem estude, trabalhe e se ressocialize. Assista o vídeo acima e compartilhe a sua opinião nos comentários!


LEIA TAMBÉM:
- Reduzir a maioridade penal é varrer o lixo da sociedade para debaixo do tapete
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- Diminuir a maioridade penal é a solução? Te damos 11 razões para provar que NÃO É




FONTE:


Do Brasil Post


Publicado: Atualizado:  

VEJA: RENOVAÇÃO NAS MULTINACIONAIS







renovação



Gueixas tradicionais atendem clientes  de multinacionais  
           

Longe da fama de prostitutas, ajudam a fechar negócios 

                
GEISHAS NEGRONI BSPR 3
Tradição. A gueixa em treinamento Tomitae prepara chá; as casas agora recebem estrangeiros
PUBLICADO EM 24/05/15 - 03h00
           
Kioto, Japão. Vestindo quimono, Reiko Tomimori, 62, faz uma grande reverência para saudar os clientes que chegam à Ochaya Tomikiku, sua casa de chá. A seguir, ela os acompanha a uma sala no segundo andar onde gueixas e maikos (futuras gueixas) os entretêm.


Muito em sua casa de chá está evoluindo, a começar pelo número crescente de clientes estrangeiros que a frequentam.

Eles podem ser convidados de uma das mais de 30 multinacionais que usam gueixas para divertir os clientes. Pouco tempo atrás, Reiko, rompendo a prática usual, começou a aceitar visitantes sem convites ou acompanhantes, mas que querem passar algum tempo na companhia de gueixas. Outras casas de chá estão fazendo o mesmo. “Tradicionalmente, esse negócio só é aberto a clientes habituais”, contou Reiko.

Entretanto, como a economia japonesa continua sofrendo, ela começou a aceitar estrangeiros. No processo, criou uma casa de chá bilíngue que desempenha um pequeno papel em negócios internacionais.

Reiko fala inglês, bem como a mais jovem de suas estagiárias, a maiko Tomitsuyu. “Para a maioria dos clientes, é a primeira vez que eles veem uma ‘maiko-san’ ou ‘geiko-san’, e eles estão sempre interessados nesse tipo de cultura”, contou Tomitsuyu, 18, usando o termo regional “geiko” para se referir às gueixas.

O conhecimento do idioma, adquirido como estudante de intercâmbio na Nova Zelândia, lhe permite conversar com clientes que falam inglês, responder a perguntas sobre sua vida, família e treinamento. “As mulher querem saber sobre quimono e maquiagem”, ela disse.

Tipicamente, as gueixas atuam como anfitriãs, participando de conversas e incentivando os convidados a se misturarem. Elas preparam e servem comida, chá e outras bebidas, além de executar danças e músicas tradicionais. Algumas tocam um instrumento de cordas. A cerimônia do chá, com uma hora de duração, para seis clientes e uma maiko, a futura gueixa, custa aproximadamente US$ 250.

Embora costume-se pensar nas gueixas como companhias sexuais dos clientes – e antigamente elas podem ter oferecido experiências sexuais por um preço –, entende-se que essa prática foi abandonada.

Ao descrever como ela e as outras estagiárias são pagas, Tomitsuyu contou que a dona da casa de chá era uma espécie de agente. Reiko banca todos os gastos com quimonos, maquiagem, aulas e cabeleireiros. Tudo que Tomitsuyu ganhar durante cinco anos como maiko vai para Reiko. Tomitsuyu recebe apenas uma ajuda de custo.

A maioria das outras casas de chá se recusa a aceitar estrangeiros sem acompanhante e a permitir que as gueixas falem inglês. Fumie Komai, a matrona da casa de chá Komayah, declarou que não tinha interesse em estrangeiros desacompanhados. Embora muitos clientes habituais tragam parceiros comerciais não japoneses, ela deixa que eles traduzam a conversa entre os convidados e as gueixas.