quarta-feira, 24 de junho de 2015

ROUBO: JUROS DO CARTÃO DE CREDITO





Juro do rotativo

no cartão de crédito

chegou em maio a

360,6% ao ano, diz o BC





BART


                                






O juro médio total cobrado no cartão de crédito subiu 3,5 pontos porcentuais de abril para maio, segundo o Banco Central. Em janeiro, a instituição passou a incorporar dados sobre esse segmento, que regula desde maio de 2013. Com a alta na margem, a taxa passou de 81,4% ao ano em abril para 84,9% ao ano no mês passado.

O juro do rotativo é a taxa mais elevada desse segmento e também a mais alta entre todas as avaliadas pelo BC, batendo até mesmo a do cheque especial. Atingiu a marca de 360,6% ao ano em maio ante 347,5% de abril, uma elevação de 13,1 pontos porcentuais na margem.

No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro aumentou 1,3 ponto de abril para maio, passando de 114,6% ao ano para 115,9% ao ano.




Juros ao consumidor

A taxa média de juros no crédito livre subiu de 41,8% ao ano em abril para 42,5% ao ano em maio. Com essa alta, a taxa volta a ser a maior taxa da série iniciada em março de 2011. Desde o início do ano, em todos os meses a taxa de juros é recorde e bate a do mês anterior.


Nos primeiros cinco meses deste ano, a taxa subiu 5,2 pontos porcentuais, já que em dezembro de 2014 estava em 37,3% ao ano. Em 12 meses, a alta é de 5,9 pontos porcentuais.

Para pessoa física, a taxa de juros no crédito livre passou de 56,1% em abril para 57,3% em maio, também a maior da série histórica. Para pessoa jurídica, houve alta de 26,6% para 26,9% de abril para maio.

Entre as principais linhas de crédito livre para pessoa física, o destaque vai para o cheque especial, cuja taxa subiu de 226% ao ano em abril para 232% ao ano no mês passado. Também é um recorde. Ao longo de 2015, as taxas cobradas por uma das linhas mais caras que o consumidor pode acessar - perde apenas para o rotativo do cartão de crédito - subiram 31 pontos porcentuais, já que em dezembro de 2014 o juro médio dessa modalidade estava em 201% ao ano.

Já para o crédito pessoal, a taxa total caiu de 48,4% em abril para 48,2% em maio. No caso de consignado, a taxa passou de 26,9% para 27,2% de abril para maio e, nas demais linhas, de 113,3% para 111,5%.

No caso de aquisição de veículos para pessoas físicas, os juros passaram de 24,6% para 24,8% de um mês para outro. A taxa média de juros no crédito total, que também inclui as operações direcionadas, subiu de 26,5% em abril para 27,1% em maio.



Spread

O spread bancário médio no crédito livre saiu de uma alta de 29,3 pontos porcentuais em abril para 29,8 pontos porcentuais em maio, segundo o BC. Trata-se do maior nível da série histórica iniciada em março de 2011.

O spread médio da pessoa física no crédito livre passou de 43,3 pontos para 44,4 pontos. Para pessoa jurídica, o spread médio foi mantido em 14,5 pontos no período.

O spread médio do crédito direcionado passou de 3,1 pontos para 3,2 pontos de abril para maio. O spread médio no crédito total (livre + direcionado) subiu de 17,1 pontos para 17,4 pontos no mesmo período de comparação.

O BC informou também que a taxa de captação dos bancos no crédito livre avançou de 12,5% ao ano em abril para 12,7% ao ano no último mês.



FONTE:

Estadão Conteúdo

Publicado: Atualizado:

terça-feira, 23 de junho de 2015

NEGÓCIOS: ABC DO SUCESSO







Veja 18 passos para se tornar um empreendedor de sucesso


Por Paula Mor , especial para o iG São Paulo |



Quando o assunto é iniciar um negócio próprio, não existe uma fórmula mágica. Contudo, há algumas etapas essenciais que valem ser seguidas no momento de criar uma empresa



Iniciar qualquer tipo de projeto representa riscos e gera insegurança. E quando o assunto é criar um negócio próprio, as dúvidas adquirem grandes proporções. Afinal, é preciso colocar na balança aspectos pessoais e profissionais antes de tomar uma decisão que exigirá habilidades múltiplas como profissional e gestor, além de impactar consideravelmente a sua rotina e as suas finanças.


Empreendedores costumam apontar diversos motivos quando questionados por qual razão decidiram iniciar um negócio próprio. Muitos justificam o sonho de criar um modelo de negócios inovador e revolucionário, outros sinalizam a identificação de um nicho de mercado carente de opções de atendimento, e ainda há aqueles que encontram no empreendedorismo uma solução para as dificuldades em encontrar uma colocação ou recolocação profissional em empresas.


Leia também: Bruce Dickinson, do Iron Maiden, ensina como transformar clientes em fãs


Independentemente da motivação, o professor Alessandro Saade, docente do Master em Empreendedorismo e Novos Negócios da BSP - Business School São Paulo, explica que para criar e manter um negócio próprio de forma saudável é preciso conhecimento da área em que planeja atuar, visão estratégica, recursos financeiros, equipamentos e mão de obra para dar início às operações, e bom relacionamento com outros profissionais que tenham competências complementares às suas. “Modele seu negócio, comece pequeno, meça os resultados, erre logo, conserte rápido e cresça consistentemente”, aconselha.


Para Cinthya Serva, coordenadora do Centro de Empreendedorismo e Inovação do Insper, é importante que antes de empreender seja feita uma auto avaliação das capacidades e fraquezas  para então avaliar se a ideia pode ser transformada em um negócio real. “A decisão de empreender envolve uma série de riscos, é um desafio muito grande. Porém, fazer o que gosta diminui a taxa de insucesso. O dinheiro tem que ser resultado de um bom trabalho, e não a motivação para empreender”, diz.


Leia também: Inovar uma vez não é o suficiente para garantir a sobrevivência das empresas
Confira o guia com as dicas essenciais dos especialistas para seguir antes (e depois) de abrir o seu próprio negócio:




Avalie se a ideia representa um modelo de negócios: Existe um mercado potencial? É preciso entender antes de tudo a lógica que permeia o negócio. Nem sempre as melhores ideias irão se transformar em um negócio viável. Pesquise, modele, repense. Só assim você chegará ao formato adequado para começar a dar vida ao seu sonho. . Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Foto: Marcos Santos/USP Imagens

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Avalie se a ideia representa um modelo de negócios: Existe um mercado potencial? É preciso entender antes de tudo a lógica que permeia o negócio. Nem sempre as melhores ideias irão se transformar em um negócio viável. Pesquise, modele, repense. Só assim você chegará ao formato adequado para começar a dar vida ao seu sonho. .



Não seja mais um na multidão: Se a oportunidade é realmente válida, é hora de encontrar uma boa diferenciação.  Por mais inovadora que sua ideia seja, a partir do momento que você entrar no mercado outras empresas com o mesmo perfil surgirão. E nessa hora vale lembrar que sobrevive quem sabe se fazer presente e trazer constantes novidades para o mercado. . Foto: Thinkstock Photos

Não seja mais um na multidão: Se a oportunidade é realmente válida, é hora de encontrar uma boa diferenciação. Por mais inovadora que sua ideia seja, a partir do momento que você entrar no mercado outras empresas com o mesmo perfil surgirão. E nessa hora vale lembrar que sobrevive quem sabe se fazer presente e trazer constantes novidades para o mercado. . Foto: Thinkstock Photos


Modele seu negócio: Tenha um plano de negócios, um canvas ou um mapa estratégico. Qualquer coisa que lhe ajude a validar sua ideia passando por pilares importantes e vitais para a empresa existir. . Foto: Thinkstock/Getty Images

Modele seu negócio: Tenha um plano de negócios, um canvas ou um mapa estratégico. Qualquer coisa que lhe ajude a validar sua ideia passando por pilares importantes e vitais para a empresa existir. . Foto: Thinkstock/Getty Images


Time to market: Do momento em que percebeu a oportunidade até o primeiro dia de funcionamento da sua empresa, o problema ainda existirá? O tempo é crucial quando o assunto é criar e desenvolver um novo negócio. Se você demorar demais, outro empreendedor poderá ter avançado no mesmo segmento. Se você, contudo, atropelar as etapas básicas de planejamento e implementação, seu projeto irá naufragar. . Foto: scx


Time to market: Do momento em que percebeu a oportunidade até o primeiro dia de funcionamento da sua empresa, o problema ainda existirá? O tempo é crucial quando o assunto é criar e desenvolver um novo negócio. Se você demorar demais, outro empreendedor poderá ter avançado no mesmo segmento. Se você, contudo, atropelar as etapas básicas de planejamento e implementação, seu projeto irá naufragar. . Foto: scx



Faça o que gosta: Invista em um negócio relacionado a algo que te emprega prazer.Empresas que nascem somente para ganhar gerar lucro tem menos chance de sobreviver. Se você tem um propósito, será mais fácil de engajar pessoas, transmitir seus diferenciais para os clientes e manter a operação integrada. . Foto: Thinkstock


Faça o que gosta: Invista em um negócio relacionado a algo que te emprega prazer.Empresas que nascem somente para ganhar gerar lucro tem menos chance de sobreviver. Se você tem um propósito, será mais fácil de engajar pessoas, transmitir seus diferenciais para os clientes e manter a operação integrada. . Foto: Thinkstock


Analise suas capacidades e deficiências: Ninguém é bom em tudo. Saber onde você precisa de ajuda é imprescindível para buscar os colaboradores - ou sócios - que embarcarão com você nesta empreitada. Vale a máxima: se eu não sei, eu sei quem sabe! Relacionamento elimina distância e reduz o tempo, melhora o resultado e ajuda a planejar a longo prazo.. Foto: Thinkstock


Analise suas capacidades e deficiências: Ninguém é bom em tudo. Saber onde você precisa de ajuda é imprescindível para buscar os colaboradores - ou sócios - que embarcarão com você nesta empreitada. Vale a máxima: se eu não sei, eu sei quem sabe! Relacionamento elimina distância e reduz o tempo, melhora o resultado e ajuda a planejar a longo prazo.. Foto: Thinkstock


Cerque-se de mentores ou conselheiros: Ser empreendedor é muito solitário. Tenha conselheiros que possam ajudá-lo no processo de empreender. Pessoas que não estão no dia a dia da empresa podem indicar boas saídas e ajudar na tomada de decisão. . Foto: Thinkstock

Cerque-se de mentores ou conselheiros: Ser empreendedor é muito solitário. Tenha conselheiros que possam ajudá-lo no processo de empreender. Pessoas que não estão no dia a dia da empresa podem indicar boas saídas e ajudar na tomada de decisão. . Foto: Thinkstock


Desenvolva pessoas: Um time competente, capacitado e engajado é imbatível. E tem baixíssima rotatividade.. Foto: Thinkstock


Desenvolva pessoas: Um time competente, capacitado e engajado é imbatível. E tem baixíssima rotatividade.. Foto: Thinkstock


Comece pequeno:  Você não vai acertar de primeira. Comece pequeno para ser mais fácil corrigir os erros. É mais fácil consertar uma prancha de surf que um navio! Depois será mais fácil e seguro crescer. Foto: Thinkstock/Getty Images

Comece pequeno: Você não vai acertar de primeira. Comece pequeno para ser mais fácil corrigir os erros. É mais fácil consertar uma prancha de surf que um navio! Depois será mais fácil e seguro crescer. Foto: Thinkstock/Getty Images



Meça tudo: O que não pode ser medido, não pode ser melhorado. Defina indicadores relevantes para a sua operação e acompanhe-os de perto.. Foto: Thinkstock/Getty Images


Meça tudo: O que não pode ser medido, não pode ser melhorado. Defina indicadores relevantes para a sua operação e acompanhe-os de perto.. Foto: Thinkstock/Getty Images


Respeite o ciclo do negócio: Cada segmento e cada empresa tem uma velocidade. Se acelerar ou reduzir mais do que ele permite, você quebra.  A exemplo disso, da abertura da loja até a conquista de uma clientela fiel existe um ritmo a ser respeitado e ele depende de fatores como localização, concorrentes, perfil do público, tipo de produto comercializado etc. Um início “fraco” não é motivo para abrir mão do seu plano de negócios.. Foto: Thinkstock/Getty Images

Respeite o ciclo do negócio: Cada segmento e cada empresa tem uma velocidade. Se acelerar ou reduzir mais do que ele permite, você quebra. A exemplo disso, da abertura da loja até a conquista de uma clientela fiel existe um ritmo a ser respeitado e ele depende de fatores como localização, concorrentes, perfil do público, tipo de produto comercializado etc. Um início “fraco” não é motivo para abrir mão do seu plano de negócios.. Foto: Thinkstock/Getty Images


Jamais entre num mercado em declínio: Busque oportunidades de negócios que ainda estão em crescimento. Geralmente possuem mais clientes e menos concorrentes. Os mercados consolidados têm uma concorrência acirrada e predatória. Os em declínio não têm clientes. Uma nova operadora de telefonia celular não é das melhores opções, assim como uma empresa especializada em manutenção de máquinas de escrever.. Foto: Thinkstock/Getty Images

Jamais entre num mercado em declínio: Busque oportunidades de negócios que ainda estão em crescimento. Geralmente possuem mais clientes e menos concorrentes. Os mercados consolidados têm uma concorrência acirrada e predatória. Os em declínio não têm clientes. Uma nova operadora de telefonia celular não é das melhores opções, assim como uma empresa especializada em manutenção de máquinas de escrever.. Foto: Thinkstock/Getty Images



Busque escalabilidade: Cuidado com negócios que dependam muito de você. Este tipo de negócio tem seu crescimento limitado a capacidade de atendimento do dono, como um sapateiro, um arquiteto, dentista ou advogado. Pense, desde o começo, como sua empresa crescerá para atender muitos clientes com o mesmo cuidado, atenção e competência que você atenderia;. Foto: Thinkstock Photos

Busque escalabilidade: Cuidado com negócios que dependam muito de você. Este tipo de negócio tem seu crescimento limitado a capacidade de atendimento do dono, como um sapateiro, um arquiteto, dentista ou advogado. Pense, desde o começo, como sua empresa crescerá para atender muitos clientes com o mesmo cuidado, atenção e competência que você atenderia;. Foto: Thinkstock Photos



Evite buscar capital financeiro em bancos: Para tirar a ideia do papel, é preciso ter recursos. O ideal é não precisar recorrer a recursos de terceiros, mas se não houver saída o ideal é tentar obter o capital necessário com amigos e/ou familiares – mas tenha em mente que é preciso firmar um acordo de prazos e valores a serem devolvidos mesmo com pessoas próximas.  Uma outra opção, dependendo do perfil do negócio, é encontrar um investidor anjo. O empréstimo bancário deve ser feito apenas em último caso devido aos altos juros.. Foto: Getty Images

Evite buscar capital financeiro em bancos: Para tirar a ideia do papel, é preciso ter recursos. O ideal é não precisar recorrer a recursos de terceiros, mas se não houver saída o ideal é tentar obter o capital necessário com amigos e/ou familiares – mas tenha em mente que é preciso firmar um acordo de prazos e valores a serem devolvidos mesmo com pessoas próximas. Uma outra opção, dependendo do perfil do negócio, é encontrar um investidor anjo. O empréstimo bancário deve ser feito apenas em último caso devido aos altos juros.. Foto: Getty Images


Tenha uma reserva para se manter inicialmente: Além do negócio em si, você também tem contas pessoais a pagar. É preciso ter uma reserva financeira para que você possa se manter no momento inicial do negócio, quando a empresa ainda não gerar receita suficiente para garantir uma retirada sufuciente para sua subsistência.. Foto: Agencia Brasil/reprodução


Tenha uma reserva para se manter inicialmente: Além do negócio em si, você também tem contas pessoais a pagar. É preciso ter uma reserva financeira para que você possa se manter no momento inicial do negócio, quando a empresa ainda não gerar receita suficiente para garantir uma retirada sufuciente para sua subsistência.. Foto: Agencia Brasil/reprodução




Divulgue seu negócio: O marketing é uma poderosa ferramenta para que a sua marca se consolide e, consequentemente, conquiste melhores oportunidades comerciais. Por isso, jamais considere a divulgação do seu negócio como um investimento secundário , que pode ficar para o futuro.. Foto: Redação Economia


Divulgue seu negócio: O marketing é uma poderosa ferramenta para que a sua marca se consolide e, consequentemente, conquiste melhores oportunidades comerciais. Por isso, jamais considere a divulgação do seu negócio como um investimento secundário , que pode ficar para o futuro.. Foto: Redação Economia




Busque conhecimento sempre: Não importa se está no início do negócio ou já atuando em uma empresa própria. O mercado evoluí, e você não pode ficar para trás. O modelo de negócios inovador de hoje, amanhã já estará batida. Cursos preparatórios entregam uma série de conhecimentos e promovem o networking. Há também boas opções de aulas gratuitas que podem ser feitas online para quem deseja se preparar e também se reciclar.. Foto: Thinkstock/Getty Images


Busque conhecimento sempre: Não importa se está no início do negócio ou já atuando em uma empresa própria. O mercado evoluí, e você não pode ficar para trás. O modelo de negócios inovador de hoje, amanhã já estará batida. Cursos preparatórios entregam uma série de conhecimentos e promovem o networking. Há também boas opções de aulas gratuitas que podem ser feitas online para quem deseja se preparar e também se reciclar.. Foto: Thinkstock/Getty Images



Tenha cicatrizes: Aceite, você não acertará tudo de primeira. Da ideia à empresa o mercado mudou, as pessoas mudaram, você mudou. Cicatrizes são essenciais para o crescimento de  uma empresa. Não precisa sofrer uma fratura, mas um arranhão, um corte ou uma marca roxa podem ajudar muito no seu desenvolvimento como empreendedor e trazer contribuições valiosas ao sucesso do seu negócio.. Foto: Thinkstock/Getty Images


Tenha cicatrizes: Aceite, você não acertará tudo de primeira. Da ideia à empresa o mercado mudou, as pessoas mudaram, você mudou. Cicatrizes são essenciais para o crescimento de uma empresa. Não precisa sofrer uma fratura, mas um arranhão, um corte ou uma marca roxa podem ajudar muito no seu desenvolvimento como empreendedor e trazer contribuições valiosas ao sucesso do seu negócio.. Foto: Thinkstock/Getty Images

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sexta-feira, 19 de junho de 2015

APOSENTADORIA: NOVO CALCULO





Governo publica
medida provisória com
novo cálculo
da aposentadoria






BRASÍLIA - Depois de vetar a mudança no cálculo da aposentadoria prevista na Medida Provisória 664, a presidente Dilma Rousseff publicou nesta quinta-feira, 18, no Diário Oficial da União uma nova MP para disciplinar o assunto. Trata-se da MP 676, que mantém a fórmula 85/95, aprovada pelos parlamentares, mas a torna progressiva a partir do ano de 2017.

O texto que converteu a MP 664 em lei, com o veto à flexibilização do fator previdenciário, também está publicado no Diário Oficial desta quinta-feira.

Editada como alternativa à proposta do Congresso, a nova MP tem o objetivo, segundo o governo, "de preservar a sustentabilidade da Previdência Social".

De acordo com o texto, o "segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de contribuição poderá optar pela não incidência do fator previdenciário, no cálculo de sua aposentadoria, quando o total resultante da soma de sua idade e de seu tempo de contribuição, incluídas as frações, na data de requerimento da aposentadoria, for: igual ou superior a noventa e cinco pontos, se homem; e igual ou superior a oitenta e cinco pontos, se mulher, observando o tempo mínimo de contribuição de trinta anos".

A partir de 2017, no entanto, esse cálculo de 85/95 será alterado progressivamente. O texto diz que essas somas de idade e de tempo de contribuição serão majoradas em um ponto em: "1º de janeiro de 2017; 1º de janeiro de 2019; 1º de janeiro de 2020; 1º de janeiro de 2021; e 1º de janeiro de 2022".



Aposentadoria 

      © Foto: Arte/Estadão Aposentadoria 

 


A MP também prevê que, no caso de professores que comprovarem exclusivamente tempo de efetivo exercício de magistério na Educação Infantil e no Ensino Fundamental e Médio, serão acrescidos, a partir dessa nova fórmula, cinco pontos à soma da idade com o tempo de Contribuição.



FONTE:


quinta-feira, 18 de junho de 2015

EXTINTOR ABC: USO ADIADO

















Obrigatoriedade do extintor ABC é adiada

Divulgação




Motoristas terão mais 90 dias para se adaptar à nova legislação







0




O prazo para obrigatoriedade de uso do extintor do tipo ABC nos automóveis será prorrogado por mais 90 dias, informou o Ministério das Cidades. O último prazo para os motoristas se adequarem à norma era 1º de julho, mas a pasta pediu que Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) alterasse a data.


O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) deve publicar nova resolução para definir a partir de que dia a exigência passará a valer. A multa pela falta do extintor começaria em 1º de janeiro deste ano, mas o Denatran adiou para abril e, posteriormente, para 1º de julho.


Quando a obrigatoriedade entrar em vigor, circular sem o extintor do tipo ABC será infração grave, com multa de R$ 127,69 e 5 pontos na carteira de habilitação. O equipamento deverá ser usado em automóveis de passeio, utilitários, caminhonetes, caminhão, trator, micro-ônibus, ônibus e triciclo automotor de cabine fechada.


O extintor ABC apaga incêndios em materiais sólidos como pneus, estofamentos, tapetes e revestimentos. O equipamento substituiu o extintor BC, que apaga incêndio em materiais elétricos energizados, como bateria de carro e fiação elétrica, e também nos combustíveis líquidos óleo, gasolina e álcool, materiais também recomentados para o ABC.




17/06/2015 | Texto: Agência Brasil | Foto: Cristiano Martins/Agência Pará

MITOS DO MICRO-ONDAS







Foto: Thinkstock






Respostas para 7 dúvidas sobre o forno de micro-ondas

Posso ficar na frente do micro-ondas ligado? Micro-ondas favorece o câncer? Esclareça essas e outras questões

O forno de micro-ondas é um dos utensílios domésticos mais utilizados atualmente.

Ele aquece os alimentos porque nas moléculas de água presentes nas comidas tem o positivo e o negativo, as micro-ondas fazem com que a molécula fique rotacionando.

Então, essa molécula de água vibrando produz calor e aquece o alimento.

Contudo, seu uso gera muitas dúvidas e até mesmo alguns mitos.

Por isso, selecionamos as dúvidas mais comuns sobre o uso do micro-ondas e as esclarecemos para vocês.



Confira:




quarta-feira, 17 de junho de 2015

JAPÃO: BOLSAS DE ESTUDOS PARA BRASILEIROS







Bolsas de estudo:

Japão oferece

curso profissionalizante

com tudo pago para

jovens brasileiros



JAPAN


                        
O MEXT (Ministério da Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia do Japão) está com inscrições abertas de bolsas de estudo para jovens brasileiros que queiram realizar cursos profissionalizantes no país, com todas as despesas pagas.


O programa tem duração de três anos, de abril de 2016 a março de 2019.

No primeiro ano, o bolsista fará curso preparatório e de aprendizado de língua japonesa e, nos últimos dois, ele terá aulas na escola profissionalizante.

O objetivo é o aprendizado de técnicas e conhecimentos necessários para a vida profissional.


As bolsas são destinadas a jovens brasileiros de 17 a 21 anos, que tenha Ensino Médio completo até dezembro de 2014.

Também é preciso fluência em inglês ou japonês e bom histórico escolar.

As áreas de estudo oferecidas no programa são:

- Tecnologia,
- Nutrição,
- Educação e Assistência Social,
- Negócios,
- Moda,
- Economia Doméstica e Cultura,
entre outras.


O Japão concederá bolsa no valor de 117 mil ienes mensais, passagens de ida e volta e isenção de taxas escolares.



Inscrição e seleção




Os interessados podem se candidatar até o dia 30 deste mês pela internet, ou até o dia 24, se for pelo Correio.

Ele precisa

- preencher uma ficha de inscrição,
- mandar duas fotos 3x4,
- cópia simples do RG,
- cópias do histórico escolar,
- carta de recomendação e
- redação em português manuscrita.


 Clique aqui para conferir todos os requisitos e se inscrever.


O processo seletivo conta com exames de língua e matérias específicas e entrevistas.






FONTE:


Brasil Post  |  De


Publicado: Atualizado:

terça-feira, 16 de junho de 2015

BANCOS: LUCROS RECORDES











Com demissões, juros altos e mais taxas,

bancos têm lucros recordes em ano de crise



       

     


BANCOS LOGOS

















Os ajustes fiscais, cortes de investimentos, inflação alta e contração da economia nacional aparentam ser mera "marolinha" aos principais bancos do País, que apesar da queda do consumo e da restrição de crédito, têm obtido lucros recordes desde o ano passado.




Só em dezembro de 2014, os cinco maiores bancos do País (Santander, Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) obtiveram um lucro líquido (já livre de impostos e descontos) de, aproximadamente, R$ 60,3 bilhões -- crescimento de 18,5% na comparação com o ano anterior, de acordo com um estudo realizado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em parceria com a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT).




O maior lucro líquido foi do Itaú Unibanco, de R$ 20,6 bilhões. O montante é 30,2% acima do registrado em 2013 além de o maior percentual de crescimento entre os bancos pesquisados pelo Dieese. O Bradesco foi o segundo banco mais rentável, com lucro líquido de R$ 15,4 bilhões. O valor representa um crescimento de 25,9% em 12 meses e um recorde para a instituição.


O Banco do Brasil aparece em terceiro lugar, com lucro de R$ 11,3 bi e alta de 9,6% comparado a 2013; a Caixa, na quarta posição, atingiu R$ 7,1 bi e aumento de 5,5% e o Santander, na quinta posição, cresceu 1,8%, totalizando R$ 5,9 bilhões em 2014, ante 2013.




Tais resultados, somados aos de bancos menores, corretoras e de outras instituições financeiras, fizeram que o setor se tornasse um dos mais rentáveis da economia nacional e mundial
“Com exceção da Caixa, que apresentou queda na rentabilidade, os demais bancos mantiveram as margens e obtiveram ligeiro crescimento. A queda na rentabilidade da Caixa deveu-se, especialmente, ao forte crescimento do patrimônio líquido decorrente do aporte de capital já mencionado.”
Ou seja, neste ano, tempo de ajustes fiscais e taxa de juros alta, os bancos se mantiveram (bem) lucrativos. De acordo com a consultoria especializada no mercado de capitais Economática, o setor bancário foi o que mais lucrou no primeiro trimestre de 2015.


De janeiro a março, os 24 bancos de capital aberto somaram um lucro líquido de R$ 17,76 bilhões -- crescimento de 42,8%, ou acréscimo de R$ 5 bilhões, ante o primeiro trimestre de 2014.
Ainda segundo o estudo da Economática, o Banco do Brasil e o Itaú Unibanco foram as empresas de capital aberto mais lucrativas no período, seguidas pela Petrobras e pelo Bradesco. O Santander é a 12ª empresa que mais lucrou nos primeiros meses do ano.

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Bancos que mais lucraram no 1º trimestre






Banco do Brasil
O banco foi a empresa de capital aberto que mais lucrou nos primeiros três meses de 2015 no País, de acordo com estudo da Economática.

Lucro líquido no 1º trimestre: R$ 5,81 bilhões












Itaú Unibanco
Posição: 2º

Lucro: R$ 5,73 bilhões






Bradesco
Posição: 4º

Lucro: R$ 4,24 bilhões






BTG Pactual
Posição: 10º

Lucro: R$ 937,27 milhões








Santander
Posição: 12º

Lucro: R$ 518,39 milhões


















Mas, de onde vem tanto lucro?
De acordo com o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, foi-se o tempo em que os bancos lucravam quase que exclusivamente com operações de crédito. Apesar de o crédito ainda ser a maior fonte de ganhos, os bancos têm encontrado outras maneiras de aumentar suas receitas.
Tais estratégias adotadas nos últimos tempos para obter lucros astronômicos estão baseadas em três pilares: títulos do tesouro direto, redução de custos com pessoal e aumento dos preços de tarifas.















Títulos da Dívida Pública
Segundo o Dieese, as receitas com títulos e valores imobiliários (TVM) representaram a segunda maior fonte de ganhos dos bancos. Com sucessivas elevações da taxa básica de juros (Selic), as receitas com o TVM dos cinco bancos subiram, em média, 45,9% em relação a 2013.
O economista e conselheiro federal do Cofecon (Conselho Federal de Economia), Fábio Silva, explica que, a cada alta da Selic, estes papéis se tornam mais vantajosos, já que sua remuneração está atrelada à taxa e o risco do investimento é baixíssimo.
“Vemos hoje uma transferência de investimentos em benefício do lucro. Conforme os juros sobem, a inadimplência cresce e os títulos se tornam mais atraentes.”
Segundo ele, os bancos preferem aumentar suas receitas com títulos, que não representam risco, a concederem crédito a pessoas físicas e pequenos empresários, que podem não honrar com os pagamentos por razões como desemprego, inflação alta, orçamento curto e renda mais baixa -- que se agravam em tempos de crise como a de agora.
Outra fonte de renda dos bancos atrelada à taxa Selic são os depósitos compulsórios, que são recolhimentos obrigatórios junto ao Banco Central para controlar a liquidez das economias dos bancos e para assegurar que as instituições não vão movimentar todo o dinheiro de clientes, por exemplo, de poupadores.
Parte dos depósitos compulsórios é remunerada pela Selic, e devido ao crescimento da taxa, as receitas com estas operações subiram 32,6% entre dezembro de 2013 e dezembro de 2014.












Corte de despesas com pessoal


O corte de despesas com funcionários, por fechamento de vagas e rotatividade daqueles que ganham salários maiores, também ajudou no orçamento dos bancos. Segundo Osten, o Contraf conseguiu, ao longo de 11 anos, um aumento real dos salários de 20,7%, mas pouquíssimos bancários ganharam esse aumento no período. Ele explica:
“O que acontece é o seguinte: conseguimos ganhos reais no salário todos os anos mas, no mesmo período, os bancos demitiram funcionários que estão há mais tempo na empresa, e por reajustes, ganham acima do piso da categoria. A rotatividade aumenta justamente entre estes bancários e as instituições contratam novos, pagando o mínimo que a lei permite.”
Nos primeiros quatro meses deste ano, os principais bancos brasileiros admitiram 10.410 pessoas e demitiram 12.545, o que significa um saldo negativo de 2.135 postos de trabalho. Neste meio tempo, o salário médio dos demitidos foi de R$ 5.845,74, enquanto o de admitidos foi de R$ 3.501,69 -- queda de 40,10%.


A saída do HSBC no varejo brasileiro deve impactar ainda mais o mercado de trabalho. O banco anunciou no começo desta semana o fim das operações no Brasil, que aconteceria até 31 de dezembro do ano que vem. Por aqui, o banco mantém 853 agências, com 21.479 funcionários. Em reunião com a Contraf, no entanto, os representantes do HSBC disseram que o anúncio foi mal compreendido e que não haverá demissão em massa de bancários no Brasil.


"O HSBC precisa dos funcionários para entregar o banco em boas condições. Não vejo preocupação em reduzir quadros no Brasil, pois temos preocupação em apresentar o grau de maturidade e eficiência da equipe", disse o diretor de RH, Juliano Marcílio.


Outra forma de reduzir o pessoal, segundo o presidente da Contraf, está justamente nas "facilidades" que os bancos oferecem aos clientes, como pagamento de boletos, contas e depósitos feitos em caixa eletrônico, internet baking ou até no aplicativo do seu celular. Além disso, hoje há 450 mil estabelecimentos, como supermercados, lotéricas e agências dos Correios, onde é possível pagar contas.
“O pagamento presencial [feito na agência bancária] não chega a 20%. Os bancos não pagam salários para você pagar suas contas sozinho -- e ainda lhe cobra por isso.”














Aumento das tarifas bancárias


Os preços das tarifas e pacotes de serviços bancários têm passado por um “boom” nos últimos anos. Segundo o Idec (Instituto Brasilero de Defesa do Consumidor), em apenas um ano, os preços dos serviços avulsos chegaram a aumentar 136% e, os de pacotes, aumentaram 75,2% -- quase dez vezes acima da inflação do período, que foi de 7,7%, segundo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).


O Idec explica que, mesmo considerados abusivos, os aumentos das tarifas não são controlados pelo Banco Central, que por sua vez, limita-se a dizer que "cada instituição estabelece seu reajuste em função da sua estratégia operacional e mercadológica."


De fato, as instituições têm incrementado ganhos operacionais mediante o crescimento das receitas com prestação de serviços bancários e tarifas bancárias, ainda mais depois dos ajustes exigidos para atender ao Acordo de Basileia III.


Segundo o Dieese, as receitas médias do Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa e Santander com esses serviços e tarifas aumentaram 10,9% entre 2013 e 2014 e somaram mais de R$ 104 bilhões. A maior variação foi do Itaú, de 15,3%.














Crédito: quando mais precisamos, cadê ele?


Em um ano de desaceleração econômica, bancos reduziram o ritmo de oferta de crédito em relação aos anos anteriores. De acordo com o Banco Central, o saldo das operações de crédito no País chegou a R$ 3,06 trilhões em abril, crescimento de 0,1% ante mês anterior e 10,5% em 12 meses. Segundo o BC, a perda de fôlego do crédito está ligada ao aumento da Selic e à menor oferta de crédito dos bancos.


“Com o risco de inadimplência, os bancos ficam mais receosos e dificultam financiamentos imobiliários e de veículos, assim como restringem oferta de crédito para pequenos empresários e pessoas físicas”, conta o economista da Cofecon, Fábio Silva .


“Justamente quando a sociedade precisa de crédito, para a economia continuar girando, os bancos diminuem o volume de empréstimos e aumentam os juros”, reitera Roberto, da Contraf.
“Numa situação ideal, os bancos deveriam ajudar a desenvolver a economia local, já que eles são uma concessão pública e, como tal, deveriam retribuir de alguma forma para a sociedade. Mas o que vemos é que os bancos objetivam lucros e apenas isso.”












Outro lado


Procurados pelo Brasil Post no dia 8 de junho, o Santander, Itaú, Bradesco, Caixa e Banco do Brasil não quiseram comentar sobre a reportagem. O Banco do Brasil também foi questionado sobre as altas tarifas praticadas pelos bancos, mas também não comentou até o fechamento desta matéria.
A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) também não quis se pronunciar sobre o tema.
O HSBC se limitou a mandar um link com informações públicas sobre o banco











FONTE:


BRASIL POST


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