quinta-feira, 16 de abril de 2015

ENERGIA SOLAR



O governo não quer que você tenha painéis solares em casa


03 de abril de 2015
tags: Energia Solar no Brasil

O governo não quer que você tenha painéis solares em casa

FONTE DA REPORTAGEM: ÉPOCA

Pense num país quente, onde o sol brilha o ano inteiro e que, um belo dia, dá-se conta de que tem justamente nessa luminosidade uma fonte de energia limpa, inesgotável e cada vez mais barata. Mesmo possuindo grandes reservas de petróleo, esse país resolve apostar pesado na energia solar, que ignorou solenemente durante anos. Já adivinhou que país é esse? Isso mesmo: bem-vindo à Arábia Saudita.

Sim, a Arábia Saudita, o maior exportador mundial de petróleo, símbolo da resistência atávica a qualquer coisa que tenha relação com energias renováveis; sim, a Arábia Saudita, o vilão das conferências do clima da ONU; a petroditadura feudal e retrógrada. Pois essa mesma Arábia Saudita planeja instalar 6 gigawatts de energia solar fotovoltaica nos próximos cinco anos. É o equivalente à potência instalada das duas usinas do rio Madeira. Em 2032, os sauditas planejam ter em seu deserto e em suas casas o equivalente a mais de uma Itaipu em energia solar.

E a Energia Solar no Brasil? Temos um território maior e muito mais horas de sol o ano inteiro do que a Arábia Saudita. Nosso potencial de radiação solar equivale a 20 vezes toda a atual capacidade instalada de produção de energia elétrica. No entanto, os planos do governo até agora para essa fonte são modestíssimos: 2 gigawatts instalados até 2023, ou um terço do que os árabes planejam instalar em cinco anos.

É difícil atribuir esse atraso brasileiro a quaisquer outros fatores que não sejam miopia dos planejadores energéticos e preconceito. Este último fator vem de cima para baixo: a própria presidente Dilma Rousseff já se referiu à energia fotovoltaica como “fantasia”, dizendo em 2012 que não era possível iluminar um país somente com sol e vento. A China discorda: nos próximos 15 anos, o gigante terá elevado sua capacidade fotovoltaica para 100 gigawatts, o equivalente a quase dois terços de todo o parque gerador do Brasil.

Neste aspecto, a ex-guerrilheira Dilma tem um pensamento surpreendentemente próximo do dos eletrocratas formados na escola das grandes obras de energia da ditadura. Para essa turma, investir em uma nova tecnologia que custava caro era uma burrice, quando o país tinha tanto potencial hidrelétrico ainda a aproveitar na Amazônia (que grande parte desse potencial esteja em unidades de conservação, terras indígenas e outras áreas sensíveis nunca foi um impeditivo, como não era no tempo dos militares). O resultado disso está todo mês na nossa conta de energia: quando as chuvas faltaram para as hidrelétricas, o governo botou na matriz térmicas a gás, carvão e óleo combustível – mesmo tendo prometido recentemente que o carvão seria banido do Brasil.

O governo brasileiro não foi o único a desprezar a energia solar. Nos EUA, durante a administração de George W. Bush, o lobby fóssil impediu que incentivos fossem dados a energias renováveis para competir com as já estabelecidas e mimadas fontes fósseis. Como resultado, a principal fábrica americana de painéis solares, a First Solar, precisou se mudar para a Alemanha.

A partir de 2008, com a eleição de Barack Obama e um novo foco em fontes renováveis, o cenário começou a clarear para a energia fotovoltaica. A indústria respondeu rapidamente: a capacidade instalada subiu de quase zero em 2006 para 20 gigawatts em 2014 e hoje 36% das novas instalações elétricas nos EUA são dessa fonte; o preço de um painel solar fotovoltaico caiu 63% somente entre 2010 e 2014, e a indústria solar americana, que antes gerava empregos de qualidade na Alemanha, hoje emprega mais gente nos EUA que a mineração de carvão. Outros países, como a Espanha e a Grécia, também investiram nessa indústria como uma saída para a crise econômica.

No ensolarado Brasil, a primeira medida séria de incentivo à energia fotovoltaica só foi adotada em 2012: a resolução da Aneel 482/12 que permite a quem tiver painéis solares em sua casa trocar energia com a rede – e, assim, economizar até 80% da conta de luz por mês, ao produzir a própria eletricidade durante o dia. A resolução, porém, não veio acompanhada de nenhuma outra medida, como uma campanha ou incentivos tributários (dados à indústria automobilística e aos combustíveis fósseis). O resultado é que quase três anos depois, as empresas de energia solar, instalaram painéis solares em apenas algumas centenas de residências em todo o país. Nos EUA, são 400 mil. A cada três minutos uma nova instalação solar é feita. Veja aqui como funciona a energia solar

Quando enfim a energia solar elétrica foi agraciada com o direito de competir em leilões de energia, em 2014, o governo viu o tamanho da oferta reprimida: foi o leilão mais competitivo da história, com o megawatt vendido a R$ 214. Parece caro? Pois o carvão mineral, que fez seu retorno triunfal à matriz energética brasileira também em 2014, foi leiloado a R$ 206. E isso à custa de um pacote de bondades que incluiu aumento no preço mínimo e isenção de tributos.

Sem o argumento do preço, sobra aos eletrocratas o tigre de papel da intermitência: a energia solar jamais poderá estar na “base” porque não produz à noite. O chamado fator de capacidade da fonte é de cerca de 25%. Pode até ser verdade. Mas esses mesmos planejadores não hesitam em gastar R$ 28 bilhões numa usina hidrelétrica como Belo Monte, que tem fator de capacidade de 42% e que pode chegar ao fim de sua vida útil com metade disso devido ao impacto das mudanças climáticas. Se ganhasse o direito de entrar na matriz em escala americana (ou pelo menos saudita), a energia solar poderia compor com a eólica para poupar os reservatórios das hidrelétricas do Centro-Sul, que formam a nossa “energia firme”. A opção do Palácio do Planalto, porém, parece ser até aqui a de deixar o país sem energia e poluindo mais ao mesmo tempo.

Isso pode estar mudando com a entrada em cena de um ator novo na política energética: o ministro Eduardo Braga (PMDB). Engenheiro eletricista, Braga aparentemente aprendeu alguma matemática na universidade e concluiu que o Brasil não perde nada se aproveitar seu potencial solar. Prometeu tirar PIS e Cofins dos painéis solares, como o governo fez com o carvão, e aprovar uma redução de ICMS. Já marcou dois leilões de energia fotovoltaica para este ano e andou falando em instalar painéis solares nos reservatórios das hidrelétricas. Nos próximos meses, com a estação seca chegando, Braga terá a oportunidade de mostrar se fala sério sobre o assunto. Quem sabe ele convence sua chefe a tomar um pouco de sol para clarear as ideias.

Carlos Rittl, 45, é secretário-executivo do Observatório do Clima
Ricardo Baitelo, 38, é coordenador de Clima e Energia do Greenpeace
Fonte da Reportagem: Revista Época
Foto: Shutterstock

quarta-feira, 15 de abril de 2015

IR: SEUS GANHOS




IMPOSTO DE RENDA

        
Veja os tipos ganhos que não precisa declarar
 
 

IR: Conheça os tipos de ganho de capital que não precisam ser declarados

Por iG São Paulo |
 
 

Consultores da IOB Sage respondem às perguntas dos internautas sobre a declaração do Imposto de Renda 2015


Para ajudar os internautas a fazer a declaração do Imposto de Renda 2015, ano-base 2014 corretamente, sem cair na malha fina, o iG criou um serviço de respostas às dúvidas sobre o IR. Toda a cobertura pode ser conferida na home Imposto de Renda.
Basta enviar um e-mail com as perguntas para impostoderenda@ig.com.br. Os consultores da IOB Sage escolherão as principais dúvidas dos internautas, que publicaremos no canal de Economia do iG, às terças e quintas-feiras.

Está com dúvida sobre como preencher a declaração do Imposto de Renda, ou sobre o que tipo de despesas e informações declarar?


Envie suas dúvidas e confira respostas abaixo.


Veja dúvidas e respostas:

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Quais informações estão dispensadas de serem informadas no Demonstrativo de Ganhos de Capital da Declaração de Ajuste Anual do IR 2015 (do ano-calendário de 2014)?Fica dispensado do preenchimento do Demonstrativo de Ganhos de Capital quando se tratar de:
a) alienação de imóvel adquirido até 1969;
b) alienação de bem ou direito ou conjunto de bens ou direitos de mesma natureza, em um mesmo mês, de valor até R$ 20 mil (no caso de alienação de ações negociadas no mercado de balcão) ou R$ 35 mil (nos demais casos);
c) alienação, por valor igual ou inferior a R$ 440 mil, do único bem imóvel que o titular possua, desde que não tenha efetuado, nos últimos cinco anos, alienação de outro imóvel a qualquer título, tributada ou não.
Observa-se que no caso de permuta com recebimento de torna, em dinheiro, para efeito dos limites de R$ 20 mil, R$ 35 mil e de R$ 440 mil, deve ser considerado o valor total da alienação e não apenas o valor da torna.
Como declarar bens ou direitos alienados a prazo quando a dívida é quitada com desconto?O desconto obtido não constitui rendimento para o beneficiário ou enseja ao alienante motivo para restituição de imposto, caso tenha havido incidência do imposto de renda sobre o ganho obtido na alienação.
Nesta ocasião, para efeito de apuração do ganho de capital, o valor da venda será tomado pelo montante da dívida a ser quitada, já diminuído o desconto.
Por ser venda de bem, com recebimento a prazo, deverá ocorrer a apuração do ganho de capital e o recolhimento do imposto de renda retido na fonte na proporção do recebimento das parcelas.
São tributáveis os rendimentos de aposentadoria recebidos de fonte no exterior por portador de doença grave residente no Brasil?Sim. Os rendimentos recebidos no ano-calendário de 2014 de aposentadoria de fonte do exterior por portador de doença grave por pessoa residente no Brasil estão sujeitos ao recolhimento mensal obrigatório, na forma de Carnê-leão e ao ajuste na declaração anual, observado os acordos, tratados e convenções internacionais ou naqueles países com os quais haja reciprocidade de tratamento, podendo ser compensado, desde que não esteja sujeito à restituição ou compensação no país de origem.
No mês de cada recebimento calcule o imposto de renda sob a forma de Carnê-leão com base na Tabela Progressiva Mensal válida para o período.
Como declarar doações aos fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente?Para que o contribuinte possa fazer uso da dedução dos valores relativos a doações na declaração, é necessário que as doações tenham sido efetuadas diretamente aos fundos de assistência da criança e do adolescente que são controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais ou Nacional dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes.
Os fundos de assistência que estão limitados a um por município, um por Estado e um nacional, devem emitir comprovante em favor do doador, especificando o nome, o CNPJ ou o CPF do doador, a data e o valor efetivamente recebido em dinheiro, além do número de ordem do comprovante, o nome, a inscrição no CNPJ, o endereço do emitente, e ser firmado por pessoa competente para dar a quitação da operação.
As contribuições devem ser depositadas em conta específica por meio de documento de arrecadação próprio.
Pessoa física pode deduzir o valor da corretagem da venda de uma imóvel para fins da apuração do ganho de capital?Sim. O valor da corretagem, quando suportado pelo alienante, não integra o valor da alienação, para fins da apuração do ganho de capital na alienação de bens imóveis. Há que se observar, ainda, que, quando se tratar de venda a prazo, com diferimento da tributação, a dedução será feita sobre o valor da parcela do preço recebida no mês do pagamento da referida corretagem.
     


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terça-feira, 14 de abril de 2015

INFLAÇÃO ANUAL



Mercado reduz previsão de inflação pela primeira vez no ano

 


Por iG São Paulo | - Atualizada às
 

Segundo o boletim Focus, analistas de mercado consultados pelo BC reduziram a expectativa de fechamento da inflação de 8,20% na semana passada para 8,13% nesta semana




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O mercado financeiro reduziu pela primeira vez no ano a expectativa da inflação, com um previsão de fechamento do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 8,13% em 2015. O prognóstico anterior era de 8,20%.
 
O dado está no boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (13) pelo Banco Central. As estimativas são coletadas semanalmente pelo BC entre analistas de mercado e instituições financeiras. Por meio de sua leitura, é possível verificar semanalmente como os agentes financeiros interpretam o cotidiano da economia.
 
A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) se manteve estável em -1,01%, neste ano. Para 2016, a estimativa foi reduzida de 1,10%, na semana passada, para 1%.
 
O valor esperado para a cotação do dólar neste ano se manteve estável em R$ 3,25, enquanto a Selic se manteve também no mesmo patamar da semana passada, com fechamento previsto para 13,25% neste ano e em 11,5% para 2016. 
 
Para a produção industrial neste ano, o mercado também reviu o dado para uma perda menor, passando de -2,64% para -2,50 hoje. A balança comercial registrou a quarta elevação consecutiva, passando de um expectativo de superávit de R$ 4,02 bilhões na semana passada para R$ 4,3 bilhões hoje.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

RESOLVA JÁ: A DOR DE CABEÇA DAS DÍVIDAS



Está endividado?
 
Veja como sair dessa situação
e não entrar mais
 

<p>O cartão de crédito foi apontado como um dos principais tipos de dívida por 73,4% das famílias endividadas.</p>
 © Fornecido por Infomoney 
 
O cartão de crédito foi apontado como
um dos principais tipos de dívida por 73,4% das famílias endividadas.  

InfoMoney
 


O mês de março fechou com um aumento do número de endividados.
 
Dados da Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), realizada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), mostram que a proporção de famílias com dívidas ou contas em atraso aumentou na comparação mensal, passando de 17,5% para 17,9%.

Já o número de famílias que se declararam muito endividadas, que havia alcançado, em fevereiro, o menor patamar desde o início da série, em 2010, aumentou no mês passado, passando de 9,7% para 10,6%.
 

Veja algumas dicas listadas pelo GuiaBolso para você se livrar das dívidas e não deixar mais o orçamento cair no vermelho:
 
 

1- Liste e renegocie suas dívidas

O primeiro passo para quitar a dívida é saber o quanto deve e para quem; a partir daí, é hora de partir para a renegociação da dívida. Antes de mesmo de sentar-se à mesa para negociar valores com a empresa credora é importante ter em mãos não só o valor total da dívida, mas, também, os juros cobrados. Outro ponto importante é não aceitar uma proposta de negociação que, no futuro, você não poderá cumprir.

Caso tenha dinheiro guardado, veja a possibilidade de quitar a dívida à vista, com desconto. Se não for possível, analise se as parcelas, antes de tudo, cabem no seu bolso. Caso contrário, as chances de você se endividar novamente são grandes.
 
 
 

2- Comece pelas dívidas mais caras

Cartão de crédito, cheque especial e empréstimos em financeiras são algumas das dívidas mais caras do mercado. Caso você tenha alguma delas, comece por aí na hora da renegociação. Depois de renegociar estas, parta para as dívidas menores.
 
 

3- Organize suas contas

Para acabar com as dívidas e evitar mais, é importante saber a situação real das suas finanças: você gasta mais do que ganha? Em que áreas da sua vida você tem mais despesas? Onde é possível economizar?

Comece anotando todas as suas despesas e preencha, diariamente, uma planilha de gastos. Você deve colocar em um papel todos os seus gastos fixos. Contas que você paga todo mês, como luz, água, telefone, aluguel (se for o caso), passagens, plano de saúde, mensalidades.

Tudo que você não tem como deixar de pagar deve entrar na conta. E então você já subtrai esse valor do salário, pois ele simplesmente não existe: você jamais contará com esse dinheiro, pois ele já tem destino certo. E aí é o momento de, com o que sobrou, criar metas de gastos. Você precisa estipular um valor máximo para gastar com o dinheiro que restou de maneira racional e precisa. E então se controlar para não ultrapassá-lo.
 
 

4- Planeje suas despesas

Depois de organizar as despesas e receitas, é hora de ir além e começar a planejar seus gastos para quitar a dívida de vez. Veja o quanto você pode gastar em cada categoria da sua vida, como Moradia, Alimentação e Lazer, e separe um valor no seu orçamento mensal que deve ser destinado apenas para a quitação das dívidas como, por exemplo, 10% da sua renda. É importante ser controlado e não usar este valor para nenhuma outra área da vida.
 
 
 

5- Crie um fundo de emergência

Além de planejar parte da renda mensal para quitar a dívida, é importante investir também na criação de uma reserva financeira para você lançar mão em caso de emergências. O ideal é poupar, pelo menos, 15% da renda por mês.

Quem está endividado, no entanto, muitas vezes não consegue alcançar este valor. Então guarde pelo menos uma parte da sua renda com o objetivo de criar um fundo de emergência. Caso contrário, ao passar por um imprevisto, você pode não ter dinheiro suficiente para resolver a situação e acabar endividado novamente.

Um fundo de emergência garante momentos mais tranquilos para você e evita que você faça novas dívidas. Além disso, acaba substituindo o cheque especial numa emergência e então você não precisa pagar os juros dos bancos.
 
 
 

6- Tente sempre pagar à vista

Um dos problemas comuns de quem faz muitas dívidas é cair na tentação de parcelar suas compras. Isso cria a falsa ilusão de que na verdade você só está pagando, para obter o que deseja, o valor da parcela. Só que quando você faz disso um hábito, acaba postergando diversos pagamentos e errando a mão.
 
Além disso, quando você paga à vista, você se controla mais, pois o valor é mais alto e freia impulsos de aquisições desnecessárias.
 
 
 
 
7- Evite ter mais de um cartão de crédito
 
 
No levantamento da CNC, o cartão de crédito foi apontado como um dos principais tipos de dívida por 73,4% das famílias endividadas.
 
Por isso, é preciso tomar cuidado. Ter mais de um cartão de crédito pode até ter suas vantagens: você participa de mais de um programa de recompensas, tem prazos diferentes de pagamento, é aceito em mais locais, entre outros. O problema é que isso só é verdade para quem tem as finanças muito bem controladas e em dia.
 
 
Quando você começa a pagar em duas frentes, é muito mais fácil se perder e gastar demais. Os juros das operadoras de cartão de crédito estão entre os maiores abusivos.

domingo, 12 de abril de 2015

POUPANÇA NEM PROTEGE SEU PATRIMONIO



POUPANÇA

Ela deixou de ser até mesmo uma opção para proteger seu patrimônio

Primeiro investimento da maioria absoluta dos brasileiros, a poupança é de longe a aplicação mais popular do país. Na última (e distante) atualização do Banco Central, nada menos que 125 milhões de brasileiros aplicavam na modalidade em meados de 2013 - cerca de 60%, portanto, da população.
Facilidade de aplicação, liquidez diária e isenção de Imposto de Renda são algumas das características que fazem da poupança o investimento preferido no país. O pulo do gato, no entanto, é que já há algum tempo quem opta por investir na caderneta acaba perdendo dinheiro.
Com o juro básico brasileiro (Selic) em 12,75% ao ano, tanto faz se sua caderneta de poupança é nova ou anterior à mudança no cálculo de remuneração feita pelo BC em 2012 (mais informações sobre as regras aqui.
A conta é simples: as duas têm um rendimento de 0,5% ao mês, mais a módica variação da Taxa Referencial (calculada e divulgada diariamente pelo BC), o que deixa o retorno acumulado em um ano em pouco mais de 6%.
Isto pode parecer bom para os mais leigos, que não levam em conta o aumento da inflação. Em fevereiro, por exemplo, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 1,22%, deixando a inflação oficial do Brasil acumulada nos últimos doze meses em 7,70%.
Ou seja, o aumento dos preços no país comeu todo o rendimento da caderneta de poupança, gerando inclusive um pequeno "prejuízo" dado que ela não remunera nem a ponto de preservar o poder de compra do investidor.
Ironicamente, um dos objetivos da poupança é justamente atuar como um mecanismo de proteção contra a inflação. No entanto, diante desta inflação gigantesca, ela deixou de ser até mesmo uma opção para proteger seu patrimônio. Em outras palavras, embora fácil e prática, hoje quem coloca o dinheiro na poupança não só não ganha, como também perde, o que nos leva ao próximo tópico…

 

 

Confisco?

Nossos analistas sempre recebem dúvidas das mais variadas, seja via e-mail ou através das redes sociais. Desde o começo do ano, porém, nada chega sequer perto em frequência do que o seguinte questionamento:
“Há mesmo risco de o governo confiscar a poupança? O que devo fazer?”
Bom, não é segredo que somos críticos do Governo, então estamos em plenas condições de dizer de forma imparcial que esta proposta é completamente sem sentido, pois acabaria com uma economia que já não cresce e destruiria o que resta de popularidade da presidente.
O próprio Ministério da Fazenda - em que pese a credibilidade um tanto abalada - já tratou de negar veementemente todos os boatos sobre a possibilidade de bloqueio dos recursos.
Mas rumores à parte, tendo em vista o que já foi dito até aqui nossa grande dúvida é: o que você, leitor, ainda faz com dinheiro na poupança?
Meu caro amigo, na prática a poupança brasileira já está sendo confiscada pelo Governo Dilma, e isto começou no exato momento em que se optou por tolerar uma inflação gigantesca, que corrói o poder de compra não só dos que poupam, mas sim de todos assalariados. E como resultante desta alta inflação vemos sucessivos aumentos da taxa de juros Selic.
A inflação funciona - por meio do que os economistas chamam de "senhoriagem" e "imposto inflacionário" - como uma transferência brutal de recursos da sociedade para o Estado.
Transferência essa que afeta sobretudo o andar de baixo - no qual moramos eu, você e todos aqueles pagam do próprio bolso as passagens para viagens de suas respectivas esposas.
Você pode argumentar que, mesmo perdendo dinheiro, a poupança é sim uma alternativa interessante para o dinheiro do dia a dia, na medida em que está sempre pronto para um eventual dispêndio.
Aqui na Empiricus, porém, preferimos recomendar alternativas muito melhores, em nossa opinião.

 

 

Foque nas alternativas

Há investimentos de risco tão baixo quanto a poupança com remuneração muito superior. E o que é melhor: também com liquidez diária.
Nesse nosso universo do maior juro real do mundo, a briga do investidor tem que ser voltada para a conquista de algo próximo da rentabilidade do CDI (leia-se Selic).
Referência de aplicação conservadora, são títulos de emissão das instituições financeiras, que lastreiam as operações do mercado interbancário. Suas características são idênticas às de um CDB, mas sua negociação é restrita ao mercado interbancário.
Portanto, são, grosso modo, o juro que o banco consegue.
Mas como você pega o CDI?
Exemplos clássicos são fundos DI de seu próprio banco, que rendem cerca de 90% do CDI, hoje em torno de 12,75% ao ano. Ou seja, um rendimento de 11,47% ao ano. Descontando daí o Imposto de Renda máximo de 22,5%, falaríamos de um retorno anual de 8,89% muito superior aos 6% da poupança, praticamente sem risco.
Se o investidor tiver acesso a fundos de corretoras ou bancos de investimento, pode conseguir até 95% com alguma facilidade. Nesse caso, o retorno final seria de 9,38% ao ano, apenas reforçando o argumento.
A maior parte dos investidores até sabe disso, mas, por conservadorismo, acaba deixando ao menos uma pequena parcela de seu patrimônio na caderneta de poupança, como uma espécie de colchão de liquidez.
O recado principal aqui é que nem isso se faz necessário. Há fundos DI pagando 90%/ 95% do CDI com liquidez diária. Ou seja, você pode acessar seu dinheiro no mesmo dia em que precisar.
A alternativa aos fundos de DI (e à poupança, evidentemente) é a compra de títulos públicos negociados via Tesouro Direto, com baixo risco e um retorno também elevado. Isso pode ser feito através do site www.tesourodireto.gov.br.
Nossos títulos favoritos para o momento são LFTs e NTN-Bs.

sábado, 11 de abril de 2015

DINHEIRO DE VOLTA



Homem recebe carteira perdida

 há 14 anos com dinheiro

 

Reprodução                   

 
Croata acredita que a pessoa que encontrou carteira estava com problemas financeiros à época
 
"   Tudo o que vai, volta! »
 
 

Croata recebe carteira perdida há 14 anos com dinheiro e juros correspondentes

 
 
  • (Arquivo) Um croata que perdeu a carteira há 14 anos com uma importante quantia de dinheiro, que usaria para pagar uma obra, recebeu o objeto de volta pelo correio, com todos os documentos, assim como a quantia, mais os juros
    AFP/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP/Arquivos - (Arquivo) Um croata que perdeu a carteira há 14 anos com uma importante quantia de dinheiro, que usaria para pagar uma obra, recebeu o objeto de volta pelo correio, …mais  com todos os documentos, assim como a quantia, mais os juros  menos 
Um croata que perdeu a carteira há 14 anos com uma importante quantia de dinheiro, que usaria para pagar uma obra, recebeu o objeto de volta pelo correio, com todos os documentos, assim como a quantia, mais os juros, informa a imprensa local.
 
"A princípio, pensei que era uma brincadeira", afirmou ao jornal 24 sata Ivica Jerkovic, que mora na cidade de Donja Moticina, leste do país.

No pacote, Jerkovic encontrou a carteira, com todos os documentos e 1.500 francos suíços (1.440 euros), o que significa 440 euros a mais do que no momento em que perdeu o objeto.

"Não consigo imaginar um presente melhor de Páscoa", disse, ao destacar o fato do remetente anônimo ter enviado os juros correspondentes.

Jerkovic, de 50 anos, acredita que a pessoa que encontrou a carteira estava com problemas financeiros.

"Imagino que este dinheiro a salvou, mas que teve que fazer cálculos durante anos para devolver o valor justo", completou.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

CORRUPÇÃO: FEITO LAVA-JATO



Lava-jato descobre desvio de dinheiro em outros setores, além da Petrobras






 
 
 
 
 
Embora a Operação Lava-Jato tenha por objetivo investigar os crimes cometidos em torno dos desvios na Petrobras, a força-tarefa que investiga a formação de cartel para desviar pelo menos R$ 10 bilhões dos cofres da estatal descobriu que houve o pagamento de propinas para a realização de obras públicas em vários segmentos da infraestrutura brasileira, como hidrelétricas e ferrovias.
 
Ao prestar depoimento em delação premiada, o diretor-presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, que cumpre prisão domiciliar em sua casa de São Paulo, informou que a empresa pagou pouco mais de R$ 100 milhões em propinas para obter contratos de obras na usina de Belo Monte, segundo O GLOBO mostrou no último dia 6 de março. De acordo com Avancini, o valor foi dividido entre PT e PMDB: cada um dos partidos teria abocanhado 1% do valor dos contratos da empreiteira. A obra está estimada em pelo menos R$ 19 bilhões. A usina está em andamento no Sul do Pará.

A informação, segundo fontes ligadas à negociação da empreiteira com o Ministério Público Federal (MPF) de Curitiba, foi fundamental para fechar a delação premiada de Avancini. O executivo contou detalhes do esquema que funcionava em Belo Monte, e, só então, os procuradores aceitaram fazer acordo com o empresário.

A Camargo Corrêa tem 16% dos contratos do consórcio responsável pela construção da usina, formado por dez empresas: Andrade Gutierrez, Odebrechet, OAS Ltda, Queiroz Galvão, Contern, Galvão Engenharia, Serveng-Civilsan, Cetenco e J. Malucelli, além da própria Camargo Corrêa. Seis delas são investigadas na Lava-Jato: Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez, Odebrecht, OAS, Galvão Engenharia e Camargo Corrêa. Os 16% representam R$ 5,1 bilhão. Esse é o valor do contrato da empresa em obras da Belo Monte.

Além de Avancini, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que cumpre prisão domiciliar em Itaipava, no Rio, também revelou que as empreiteiras pagam propinas para obter obras em vários setores, além da Petrobras. Em uma série de depoimentos gravados à Justiça do Paraná no ano passado, Costa disse que o cartel de empreiteiras agia na maioria das obras públicas de hidrelétricas, rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

ALERTA BRASILEIROS: INVESTIMENTOS MAIS POPULARES, CAIA FORA !!



A Verdade Chocante Sobre Dois Populares Investimentos

 
Evite Estes Investimentos a Qualquer Custo


O que você acha disso?

Vou iniciar hoje uma série de três artigos para mostrar a você como alcançar seus maiores objetivos financeiros agora e ainda aproveitar uma aposentadoria tranquila no futuro.
Parece bom demais para ser verdade, né?
Eu também pensaria isto, se não tivesse passado pelos problemas que passei no começo da minha vida financeira e descoberto o caminho para conquistar meus maiores objetivos financeiros.
Vou compartilhar algumas dicas financeiras matadoras com você, além de outras dicas pouco comentadas para você investir seu dinheiro da melhor forma.
Primeiro, quero compartilhar uma história meio embaraçosa com você.
Você vai entender o motivo daqui a pouco, então continue lendo…

Combinado?

O Dia Em Que Decidi Mudar Minha Vida Financeira

O dia em que Decidi Mudar Radicalmente Minha Vida Financeira

Eu não fui sempre um dos maiores educadores financeiros do Brasil.
E certamente eu não fui sempre um cara financeiramente independente.
Eu me lembro claramente do dia em que decidi mudar radicalmente minha vida financeira.
Eu vou compartilhar agora com você essa história, mesmo não me orgulhando muito dela.
Eu acho que você precisa saber em que “investimentos” eu estava metido antes de descobrir as coisas que vou compartilhar com você hoje, que me permitem viver com a liberdade financeira que sempre sonhei.
Era o dia 5 de agosto de 2005, bem ensolarado, e eu estava no escritório.
Este foi o dia em que recebi meu primeiro salário.
Mal podia esperar a hora do dinheiro cair na conta, pois já havia estabelecido que uma parte dele seria mensalmente investido.
Logo pela manhã, entrei no internet banking e confirmei que o dinheiro estava na conta.
Não consegui mais me concentrar no trabalho de tanta ansiedade, só esperando dar a hora do almoço para correr para o banco e conversar com meu gerente.
Meio dia em ponto, saí correndo do trabalho, debaixo daquele sol escaldante, rumo ao banco.
Após esperar mais de 30 minutos para ser atendido, consegui finalmente conversar com meu gerente.
Expliquei que tinha recebido meu primeiro salário e que queria investir parte desse valor.
Sem nem procurar entender quais eram meus objetivos ou mesmo meu perfil de investidor, ele me recomendou um fundo de investimento em renda fixa e também um plano de previdência privada, ambos oferecidos pelo próprio banco.
Não tive dúvidas.
Já que meu “consultor financeiro” recomendou, fechei meus olhos e comecei a aplicar mensalmente aquela parte do salário nestes dois produtos financeiros.
Mal podia imaginar neste momento o pesadelo que estava por vir.
Daqui a pouco você vai entender…
Nada me dava mais prazer que receber os extratos mensais dos meus investimentos e ver meu dinheiro crescendo (mesmo que bem pouco).
Até que comecei a estudar mais sobre investimentos, comprei diversos livros, fiz alguns cursos e, após muito tempo de estudo, finalmente conheci realmente os melhores ativos financeiros para se investir.
Comecei a desconfiar que não tinha feito um bom negócio, porém uma coisa mais tinha que acontecer antes de realmente me dar conta.
Então, decidi ler o contrato das minhas aplicações financeiras e o que eu mais temia aconteceu: descobri, naquelas letras miúdas, que meu fundo de investimento de renda fixa tinha uma taxa de administração altíssima.
Descobri também que meu plano de previdência privada não era adequado ao meu perfil de investidor, sem falar nas taxas de administração e carregamento, igualmente altas.
Tive que arcar inclusive com algumas taxas para conseguir resgatar meu dinheiro dessas péssimas aplicações financeiras.
Fiquei muito indignado ao saber que havia investido em algumas das piores aplicações financeiras!
Me senti enganado…
E comecei a entender, a partir dali, que gerente de banco não é consultor financeiro coisa alguma, mas vendedor dos produtos financeiros mais rentáveis (para o banco!).
Isso me deixou revoltado.
Não pelo dinheiro em si, afinal era pouca coisa naquela época.
Foi por aquela sensação de ter sido enganado, de alguém ter se aproveitado da minha ignorância, sabe?
Mas, quer saber?
Aquele dia mudou radicalmente a minha vida financeira.
E prometi a mim mesmo que passaria a dedicar cada minuto livre que eu tivesse para estudar sobre educação financeira e investimentos.
Sabia que os erros que havia cometido não eram minha culpa, mas comecei a entender que era minha responsabilidade mudar esse cenário.
Depois que você tem uma base sólida de conhecimento, fica muito mais fácil aprender a investir e viver com estabilidade financeira.
A sensação de sair da ignorância e enxergar todo um caminho a sua frente é indescritível.
Sabia que dificilmente seria novamente enganado e persuadido a investir em produtos financeiros de qualidade duvidosa.

A Boa Notícia…

Boa Notícia

A boa notícia para você é a seguinte: eu não apenas descobri as melhores aplicações financeiras para investir meu dinheiro…
Eu descobri uma estratégia, passo-a-passo, para alcançar meus maiores objetivos financeiros sem comprometer meu planejamento para aposentadoria.
E vou compartilhar isso com você nessa série de artigos.
Lembre-se, apesar do meu sucesso atualmente, eu não sou diferente de você…
Sou apenas um cara que descobriu as aplicações financeiras corretas e uma estratégia que realmente funciona.
Esta é uma estratégia que permite que pessoas como nós experimentem a tranquilidade financeira, alcancem seus maiores objetivos financeiros e ainda possam planejar a aposentadoria que sempre sonharam.
Este é a mesma estratégia que me deu uma base sólida para largar um seguro e bem remunerado cargo público e me dedicar exclusivamente a trabalhar apenas com o que me dá prazer…
E é a estratégia que compartilharei com você para que você possa finalmente alcançar os resultados que deseja também.
Vamos então às dicas que prometi.


Dica #1: Evite a Caderneta de Poupança

Evite a Caderneta de Poupança

Já falei sobre este assunto algumas vezes aqui no Quero Ficar Rico, mas infelizmente muitas pessoas ainda pensam que a caderneta de poupança é um bom investimento, apenas porque não sofre incidência do imposto de renda.
Pura balela…
Para você ter uma ideia, a caderneta de poupança rende aproximadamente 0,5% ao mês ou 6,17% ao ano.
Apenas nos últimos 12 meses (Abril/2014 a Março/2015), o Tesouro Selic rendeu 11,21% ao ano.
Não sei se você sabe, mas o Tesouro Selic (antes chamado de LFT) é o título público mais conservador do mercado.
Em outras palavras, via de regra, é o título com menor rentabilidade no Tesouro Direto.
Ainda assim, 11,21% ao ano não é muito melhor que 6,17% ao ano?
Mesmo sofrendo incidência do imposto de renda, ainda assim a rentabilidade líquida é muito superior à caderneta de poupança.
Ainda em dúvida?
Então vamos às contas:
A menor alíquota do imposto de renda é 15% (para investimentos superiores a 24 meses). E a maior é 22,5% (para investimentos por menos de seis meses).
Se eu descontar 15% sobre rentabilidade do Tesouro Selic, ainda assim teria uma rentabilidade líquida de 9,52% ao ano.
Mesmo que o desconto fosse sobre a maior alíquota (22,5%), ainda assim a rentabilidade líquida seria de 8,69% ao ano.
Mais: estamos no momento excelente do mercado, onde vários títulos estão com taxas superiores a 13% ao ano.
E, ao contrário do que muitos pensam, é muito simples investir no Tesouro Direto, seus custos são baixíssimos e é possível começar com apenas R$ 30!
Você ainda vai permanecer na poupança?


Dica #2: Evite Planos de Previdência Privada

Evite Planos de Previdência Privada

Um dos maiores mitos existentes no mercado financeiro é que planos de previdência privada são uma boa alternativa de investimento para a aposentadoria.
Eles, em sua grande maioria, são vantajosos apenas para os bancos e seguradoras que os oferecem.
Uma das maiores vantagens divulgadas sobre o investimento em PGBL é o “benefício fiscal” em relação ao Imposto de Renda.
O que poucos sabem, entretanto, é que você não tem uma isenção fiscal, mas apenas um diferimento fiscal.
Além disso, eles sofrem incidência de diversas taxas:
  • Taxa de administração;
  • Taxa de carregamento (em alguns casos);
  • Taxa de saída (em alguns casos).
Quando comparamos o investimento em títulos públicos com um plano de previdência privada conservador, o segundo costuma perder “feio” em termos de rentabilidade.
Por quê?
Justamente por conta dessas taxas cobradas, que simplesmente subtraem quase toda a rentabilidade que deveria ser sua.
Não vou entrar em detalhes porque já escrevi um artigo que explica por que você não deve investir em planos de previdência privada.
Mas, se você quer planejar sua aposentadoria para aproveitá-la da melhor maneira, você deve evitar planos de previdência privada a qualquer custo.

Vamos continuar isso…

Já me alonguei muito neste artigo, então vou parar por aqui.
No próximo artigo, que será publicado na próxima segunda-feira (06/04), vou responder a maior dúvida que recebo sobre o Tesouro Direto e também explicar vários mitos erroneamente atribuídos a este excelente investimento.
Para não perder meus próximos artigos, cadastre agora seu e-mail para fazer parte da comunidade do Quero Ficar Rico, através da caixa “Assine (é grátis)” no final deste artigo.

Agora eu tenho uma pergunta para você…

Você já se sentiu enganado por alguma recomendação de investimentos que recebeu?
Como você se sentiu ao descobrir que a caderneta de poupança e os planos de previdência privada são péssimas aplicações financeiras?
Deixe um comentário e compartilhe sua opinião.
Quero muito saber como você reagiu ao descobrir essas verdades.
Até a próxima!
 



Conquistou a independência financeira e quer ajudar outras pessoas a alcançarem o mesmo objetivo

quarta-feira, 1 de abril de 2015

IRFP 2015

      

                              

Receita já recebeu mais de

 6,1 milhões de declarações 

 

Foto: Thinkstock 

                   

Expectativa do Fisco é de que 27,5 milhões apresentem a declaração até o dia 30 de abril
 
'   Não fez ainda?
Melhor se antecipar para não esquecer! »   
 
 
 
 

Receita já recebeu mais de 6,1 milhões de declarações do IRPF 2015

 

 
A Receita Federal informa que já recebeu 6.152.563 declarações do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) 2015.

Esse balanço considera o total de declarações recebidas até as 17 horas desta segunda-feira, 30. O prazo de entrega termina em 30 de abril e são esperadas 27,5 milhões de declarações.

A Receita Federal alerta que estão sendo enviadas mensagens eletrônicas (e-mail) em nome do órgão com o falso propósito de divulgar facilidades na obtenção do programa gerador da declaração do IRPF 2015.

Tais mensagens utilizam indevidamente nomes e timbres oficiais e iludem o cidadão com a apresentação de telas que misturam instruções verdadeiras e falsas, na tentativa de obter ilegalmente informações fiscais, cadastrais e principalmente financeiras.

A Receita Federal alerta que não envia e-mails sem autorização do contribuinte e nem autoriza parceiros e conveniados a fazer esse tipo de tarefa em seu nome. Destaca, ainda, que o programa gerador do IRPF deve ser obtido diretamente na página da Receita Federal na internet (www.receita.fazenda.gov.br).