segunda-feira, 21 de setembro de 2015

AJUSTE FISCAL x AJUSTE ESTATAL



 
A hora é de ajuste estatal



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Os rombos orçamentários, a economia decadente e os investidores céticos da recuperação do Brasil dão o recado:
o modelo de Estado atual é insustentável.



Enquanto os brasileiros mergulham nas dificuldades geradas pela crise econômica, os governantes só se importam em permanecer no poder, propondo inutilidades diante do grave quadro enfrentado.
Para piorar, há o impasse ridículo criado na ala governista: a esquerda protesta contra uma austeridade que não existe, e o Planalto propõe medidas de ajuste que não ajustam nada.

Nenhum lado citado quer abandonar a mentalidade estatista vigente. Existe o desejo de manter a máquina pública como ela é hoje: inchada, mimada e servindo a um projeto ideológico.
Os rombos orçamentários, a economia decadente e os investidores céticos de nossa recuperação dão o recado: o modelo de Estado atual é insustentável.

Ignorando isso, o governo gasta bilhões com publicidade autobajuladora, dezenas de estatais cabides-de-emprego e no financiamento de sindicatos, movimentos sociais, artistas e intelectuais pró-PT.
Não esqueçamos o serviço público crescente em números e remuneração (lembrando que petistas filiados dão parte do salário como contribuição partidária). Nem a Previdência, que precisa elevar seu tempo de contribuição com urgência.

O PT deseja sacrificar a população com impostos abusivos para preservar o aparato que mantém sua influência na política brasileira.

Tal situação deve acabar: é preciso parar de sugar a sociedade e começar a realizar cortes drásticos nas despesas estatais.

A saída se encontra em uma política de austeridade que passe a tesoura com firmeza no próprio governo, além de reformas constitucionais que tirem o peso do Estado das costas da sociedade produtiva e façam que maior parte dos recursos seja administrada pelos estados, diminuindo o poder concentrado no governo federal.

Privatizações, congelamento de concursos e salários públicos e o fechamento de organizações estatais inúteis são medidas necessárias para o Brasil vencer os desafios atuais e se tornar mais forte do que antes.

O povo brasileiro não deve ser punido pelos erros do enorme Estado com o qual convive. Ele deve ter a maturidade de abandonar a postura servil e começar a exigir que o governo seja reduzido ao ponto em que não atrapalhe o desenvolvimento e a liberdade do cidadão.






FONTE:

Publicado: Atualizado:

Luiz Guilherme Medeiros Headshot
       

PEQUENAS EMPRESAS: DESAFIOS & SOLUÇÕES


5 Grandes Desafios que

as Pequenas Empresas

Enfrentam

(E as Soluções!)


15 de Setembro de 2015 | Pequenos Negócios 
             

 
                
Pergunte a qualquer um que seja proprietário de uma pequena empresa e vai te responder: dirigir uma pequena empresa é tudo menos fácil em termos do trabalho que dá.

É preciso muita dedicação e trabalho duro para conseguir que a empresa decole, mas não há nada mais gratificante do que criar um negócio próprio lucrativo. Agora, para ir de “pequeno negócio” para “grande empresa” você vai precisar passar por algumas “dores de crescimento”. Se você já é proprietário de um pequeno negócio ou tem planos de ser em breve, precisa se preparar para alguns dos possíveis obstáculos que vai encontrar pela frente.

A seguir, alguns dos maiores desafios com os quais você irá se deparar e como conseguir vencê-los:

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Presença Online Insignificante ou Quase Nula

Não há como negar: as pessoas procuram praticamente tudo na web. Se seu empreendimento não tem uma presença profissional no mundo virtual, você já está um passo atrás. Felizmente, trazer sua empresa para o mundo virtual não é mais aquela tarefa cara e complicada que já foi um dia. A seguir está disponível um checklist dos elementos essenciais para você ter uma presença virtual de sucesso.
As soluções:
> Providencie um site profissional. Com o Wix é fácil criar seu próprio site. Você pode criar um site deslumbrante usando ferramentas tipo arrasta e solta que são bem simples e você não precisa saber absolutamente nada sobre codificação. Certifique-se de otimizar seu site para uso em dispositivos mobile (facílimo com o Editor Wix Mobile) e melhore seu SEO. Assim as pessoas sempre vão conseguir encontrar sua empresa, não importa o dispositivo que estiverem usando.
> Defina quais redes sociais seu público alvo frequenta e crie uma conta profissional nessas redes. É fundamental criar e manter uma presença social para ajudar a direcionar o tráfego para seu site e assim fazer crescer seu negócio.
> Com a ajuda do Wix ShoutOut, a ferramenta mais fácil que já existiu para criar e-newsletter, você pode dominar a estratégia de marketing via email. É uma maneira excelente de manter seus contatos e clientes atualizados e comprometidos com sua marca.


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Falta de Conhecimento de Marketing

Quando você começa seu negócio, não tem um manual explicando todos os prós e contras do marketing. Apesar de haver um número muito grande de recursos para ajudar as pequenas empresas a dominar estas técnicas, com sua agenda já lotada com tudo o que precisa fazer para administrar sua empresa, é difícil encontrar tempo para filtrar todos estes recursos. Apesar de você já fazer um monte de coisas ao mesmo tempo, o seu marketing deve ser uma prioridade. Espalhar as novidades sobre o seu negócio é essencial para o seu sucesso, por isso não economize no tempo justamente neste ponto.
As soluções:
> Assinar um blog confiável onde você vai encontrar informações detalhadas e dicas sobre tudo a que se refere o marketing para pequenas empresas. O Wix Blog deveria ser o primeiro de sua lista para assinar, mas não pare por aí. Procure a fundo para encontrar blogs específicos e recursos online que atendam seu nicho de mercado.
> Uma vez feita a pesquisa, coloque em ação todo esse novo conhecimento. Crie um planejamento de marketing que inclua seu público alvo, seus objetivos, a concorrência conhecida e plataformas iniciais de publicidade.
> Contrate uma empresa de marketing para lidar com seu fluxo de trabalho. Se você realmente não tem tempo para cuidar do marketing da sua empresa, vale a pena o investimento para ter a certeza de que alguém está fazendo isso por você. Pesquise e encontre uma agência que possa encaixar em seu orçamento, que conheça sua marca e esteja motivada para ajudá-lo a alcançar seus objetivos.

Tentar Fazer Tudo Sozinho

Esta é uma armadilha comum onde muitos novatos acabam caindo. Você até pode conseguir manter um ritmo de trabalho insano durante um tempo, mas eventualmente você não vai aguentar o tranco e seu negócio vai começar a se ressentir. É difícil entregar as rédeas para outra pessoa ou confiar tarefas importantes a um recém contratado, mas à medida que seu negócio for crescendo isto será necessário. O dinheiro que você irá gastar pagando um salário, certamente vai ser mais ou menos equivalente ao que você iria perder fazendo tudo sozinho.
As soluções:
> Embora às vezes você possa achar que sabe melhor (e por vezes você tem razão) não deixe de ouvir um conselho. Aprender com os outros e com seus erros é uma maneira excelente para compensar qualquer falta de experiência. E lembre-se, só porque alguém te dá um conselho não quer dizer que você precisa usá-lo.
> Monte uma equipe dos sonhos. Se você está desesperado para contratar uma equipe, provavelmente você já começou sua busca tarde. As pessoas que você contrata para trabalharem com você podem fazer toda a diferença para que seu negócio cresça, por isso certifique-se de trazer pessoas de talento que possam se adequar ao seu ambiente de trabalho.


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Conseguir (e Manter) Novos Clientes

Conseguir novos clientes obviamente é bom para qualquer empresa, mas o que realmente faz o negócio deslanchar é ter aqueles clientes que retornam. Na verdade, um cliente que retorna é provável que gaste 67% mais do que um cliente que compra pela primeira vez. Então, como é que se faz para isso acontecer?
As soluções:
> Seus produtos e serviços devem ter preços competitivos. Pesquisando seu mercado você vai ter uma ideia de quanto você deve cobrar. Use esta informação para cobrar um preço competitivo pelos seus produtos e serviços e assim consiga vantagens atraentes.
> Em seguida preste um serviço excepcional. Mesmo que você tenha uma linha de produtos excelente nada supera um serviço de primeira linha prestado com um sorriso no rosto. Profissionalismo com calor humano e confiança vão longe e devem ser trabalhados como valores pertinentes à sua marca. E obviamente as 10 coisas que os clientes mais destestam escutar devem ficar longe do seu vocabulário.
> Faça um seguimento de pós-venda com seus clientes e dê incentivos, como descontos especiais ou até uma filiação para encorajá-los a voltar sempre.

Equilibrando Crescimento e Qualidade

Parabéns! Seu negócio é um sucesso e está crescendo diariamente. Agora é importante determinar os parâmetros que vão te ajudar a dimensionar como atender à demanda mantendo um alto nível de qualidade.
As soluções:
> Desenvolva na sua empresa a cultura de valorização da qualidade, exatamente como você faz pessoalmente. Priorizar esta valorização ao montar e treinar sua equipe vai fazer sua empresa crescer como uma marca unida em torno deste princípio e da qual você pode se orgulhar.
> Faça o possível para não querer controlar tudo. Se você tem uma equipe competente e confiável, você deve poder delegar tarefas e projetos para a equipe, mesmo que continue mantendo um olhar atento em tudo. Assim você vai poder manter o foco nas suas tarefas importantes, como aumentar a linha de produtos ou expandir para novos mercados.
> Seja líder de um time onde todos brilham. Sua equipe vai produzir um excelente trabalho se você ajudar a facilitar ao máximo as tarefas de todos. Isso não quer dizer que você deve encorajar um horário de almoço de três horas, mas você deve criar um fluxo de trabalho que permita aos seus empregados produzirem da melhor forma possível sem estarem atolados com tarefas desnecessárias.
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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

FRANQUIAS BRASILEIRAS




10 franquias brasileiras mais internacionalizadas em 2015

                    
GIRAFFAS
Divulgação

                                
 
A rede de acessórios e piscinas iGUi é a franquia brasileira mais internacionalizada, de acordo com a Fundação Dom Cabral (FDC), que divulgou um estudo sobre as marcas do setor de franchising do País que estão ganhando espaço no exterior.
 
 

A pesquisa consultou 14 empresas que atuam no exterior e levantou as que mais se destacaram, com base em dados sobre unidades franqueadas, receita de royalties e taxas e receita de vendas de produtos franqueados internacionais em relação ao desempenho total.

O estudo, em sua 10ª edição, mostra que a América do Sul e a América do Norte são os alvos da expansão das franquias brasileiras. Mais de 64% das que abriram suas primeiras unidades no exterior escolheram países da América do Sul, enquanto 14,2% decidiram expandir para os países da América do Norte.

Entre os países, a Argentina e os Estados Unidos lideram para a expansão internacional. Em seguida aparecem o Paraguai, Chile, México, Uruguai, Venezuela, Angola e Canadá.

No topo da lista está a iGUi Piscinas, com um índice de internacionalização de 19,7%, seguida da Localiza (10,9%) e Dudalina (6,8%). A iGUi Piscinas também é a franquia presente no maior número de países (23) e com o maior índice de unidades franqueadas (30,8%).

"Os dados reforçam o movimento crescente da internacionalização de empresas brasileiras, especialmente em um ano em que o mercado estrangeiro aponta para a recuperação da crise mundial e o mercado doméstico apresenta desafios econômicos que, em muitos casos, restringem o crescimento do desempenho das empresas", conta Sherban Leonardo Cretoiu, professor e pesquisador do Núcleo de Estratégia e Negócios Internacionais da Fundação Dom Cabral.




        
AS 10 FRANQUIAS MAIS INTERNACIONALIZADAS
Ranking divulgado pela Fundação Dom Cabral FCD - Multinacionais Brasileiras 2015 - elencou as franquias brasileiras mais internacionalizadas, com base em dados sobre unidades franqueadas, receita de royalties e taxas e receita de vendas de produtos franqueados no exterior em relação ao desempenho total.

No topo da lista está a iGUi Piscinas, com um índice de internacionalização de 19,7%, seguida da Localiza, com 10,9%, e Dudalina com 6,8%.

No estudo da FCD aparecem também as seguintes marcas de franchising: Localiza; Carmen Steffens, Depyl Action, Chilli Beans; Vivenda do Camarão; Magrass, Cia Hering e a de fast-food Giraffas.
Adaptabilidade das marcas

A 10ª edição do Ranking FDC das Multinacionais Brasileiras produziu também uma análise especial sobre o grau de adaptabilidade das multinacionais brasileiras, cujo objetivo foi investigar a capacidade das multinacionais brasileiras de se adaptar à cultura dos países em que atuam. Os resultados mostram que todos os fatores analisados ficaram acima da média, com pontuações entre 5,7 e 5,9, o que sinaliza um alto grau de adaptabilidade das empresas à cultura local. O padrão dos resultados aponta para uma tendência das empresas para o equilíbrio das competências.

Debate sobre refugiados

Nesta quinta-feira (10), das 20h às 22h, a Casa do Saber, em São Paulo, abre espaço para dialogar sobre um assunto que tem ocupado espaço nos noticiários nacionais e internacionais. No auge das discussões, será realizada a palestra "Os refugiados na Europa: xenofobia e crise humanitária", com o doutor em Relações Internacionais pela PUC-SP, Gilberto Rodrigues. O alto comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) afirma que o número de migrantes forçados é o maior visto mundialmente desde a Segunda Guerra Mundial.

Fronteiras desprotegidas

Um relatório divulgado pelo ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União, apresenta um cenário desolador para as políticas públicas voltadas para as fronteiras brasileiras. Uma das principais conclusões do trabalho é que, atualmente, o País não possui políticas institucionalizadas em lei para orientar, de forma integrada, a atuação governamental relativa às questões de fronteira. Entre os problemas apontados pelo ministro Nardes encontram-se o baixo grau de investimentos e a carência de recursos humanos e materiais e financeiros dos órgãos responsáveis.

Consumo em alta

Mesmo diante de desafios econômicos, o setor de refrigeração residencial não tem do que reclamar: de acordo com números da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), entre janeiro e junho de 2014, o setor de ar condicionado residencial teve um crescimento de 17,6% no País. Os números também são bons para grandes empreendimentos: ainda de acordo com a entidade, o mercado deve movimentar em 2015 US$ 17,03 bilhões em vendas - o que representará cerca de 8% de crescimento para o setor no mercado. /Agências

Liliana Lavoratti, editora-fechamento
liliana@dci.com.br
Fonte: DCI - Diário Comércio Indústria & Serviços


FONTE:

Brasil Post  |  De

Publicado: Atualizado:
 

CAI OBRIGATORIEDADE DO EXTINTOR ABC




Extintor de incêndio não será mais obrigatório


Extintor de incêndio não será mais obrigatório© Redação / Foto: Divulgação Extintor de incêndio não será mais obrigatório

O uso do extintor de incêndio em veículos leves não será mais obrigatório a partir do dia 1 de outubro, conforme foi anunciado hoje (17) pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito). De acordo com o órgão, o equipamento será mandatório apenas em veículos utilizados comercialmente para transporte de passageiros, veículos pesados e também àqueles destinados ao transporte de produtos inflamáveis, líquidos e gasosos.


Obsoleto

De acordo com a Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, dos 2 milhões de veículos cobertos por seguros em casos de sinistro, apenas 800 deles tiveram como causa um incêndio. Além disso, deste total, apenas 24 segurados informaram ter utilizado o extintor, o que equivale a 3%.

Pesquisas feitas pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) indicaram que os veículos produzidos atualmente já dispõem de tecnologias que reduzem o risco de incêndio em acidentes, como o corte automático de combustível em colisões, localização do tanque de combustível para fora da cabine e também o uso de materiais menos inflamáveis.

“Testes de colisão realizados na Europa identificaram que tanto o extintor, como o suporte no qual o equipamento é fixado podem provar fraturas nos passageiros e nos condutores”, explicou Alberto Angerami, presidente do Contran e diretor do Denatran.



Lei em outros países

Em vigor no Brasil desde 1970, a obrigatoriedade do extintor de incêndio é mais comum em países da América do Sul, como Argentina, Chile e Uruguai. Entretanto, nos EUA e na maioria dos países da Europa o uso do equipamento é facultativo, já que as autoridades locais consideram que a falta de treinamento e o despreparo para o manuseio geram mais risco às pessoas do que o próprio incêndio.


Nos casos obrigatórios

De acordo com o Ministério das Cidades, os veículos que mantiveram a obrigatoriedade deverão ser equipados com um extintor do tipo ABC, o único permitido atualmente por ser capaz de combater fogo em todos os combustíveis sólidos, líquidos, gasosos e elétricos.  Transitar sem o extintor, ou com o equipamento fora do prazo de validade, que é de cinco anos, é uma infração passível de multa de R$ 127,69 e cinco pontos na carteira de habilitação.


FONTE:


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

CPMF: É MESMO NECESSÁRIA ??



Dilma não precisaria da CPMF
se cobrasse dos mais ricos




ESTUDO: Dilma não precisaria da CPMF se cobrasse dos mais ricos

Imposto sobre lucros e dividendos
geraria R$ 43 bilhões ao ano
(ESTUDO)


Uma receita de mais de R$ 43 bilhões ao ano.

É esse o montante que o governo poderia arrecadar com a cobrança de imposto de 15% sobre lucros e dividendos recebidos por donos e acionistas de empresas. A estimativa é dos pesquisadores Sérgio Gobetti e Rodrigo Orair, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que participaram na noite desta segunda-feira (14) de audiência pública promovida pela Subcomissão Permanente de Avaliação do Sistema Tributário Nacional, no Senado.

Para se ter uma ideia do tamanho do montante, ele corresponderia a 66,2% dos R$ 64,9 bilhões que o governo precisa fazer para cobrir os R$ 30,5% do déficit no orçamento e da reserva de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) para o superávit fiscal.

Até 1995 havia tributação sobre dividendos no Brasil. A justificativa para a isenção, à época, foi evitar que o lucro já tributado na empresa, que paga Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, fosse novamente taxado quando se convertesse em renda pessoal, com a distribuição de dividendos. Com a isenção, segundo os pesquisadores, grande parte do que ganham os ricos não é tributada. Isso faz com que o topo da pirâmide social pague menos impostos que a classe média no país, proporcionalmente à renda.

"Pior do que pagar imposto é olhar para o andar de cima, para aquele que é mais rico que a gente, e ver que ele paga menos imposto. Isso é realmente algo de se indignar e é basicamente essa a constatação. Embora a gente pudesse suspeitar, foi algo surpreendente para a gente ao analisar os dados de Imposto de Renda no Brasil", afirmou Gobetti.

Os dados colhidos pelos pesquisadores mostram que os 71.440 brasileiros que ganham mais de R$ 1,3 milhão por ano declararam uma renda média de R$ 4,2 milhões e pagaram apenas 6,7% sobre toda a sua renda. Já as pessoas que ganham entre R$ 162,7 mil e R$ 325,4 mil pagaram em média 11,8%.

"O que chama atenção são as alíquotas efetivas de imposto pago por cada faixa de renda. À medida em que você vai subindo na faixa de renda, a renda do capital passa a ser dominante e como não incide imposto, isso faz com que as alíquotas para os muito ricos comece a cair", explicou Orair.



Projeto

O presidente da subcomissão, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), observou que, em todo o mundo, apenas Brasil e Estônia isentam totalmente os dividendos. Para ele, essa isenção gera distorções porque trabalhadores são submetidos à tabela do Imposto de Renda, mas empresários não pagam nada.

"Hoje, o que acontece é que um servidor público que ganha R$ 5 mil paga imposto de renda de 27,5%. Um grande empresário que recebe R$ 300 mil a título de distribuição de lucros e dividendos não paga nada", comentou.

Lindbergh é autor do Projeto de Lei do Senado (PLS) 588/2015, que prevê a cobrança de Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) com alíquota de 15% sobre a distribuição de lucros e dividendos a pessoas físicas e jurídicas. A isenção seria mantida apenas para empresários cujas empresas estejam inscritas no Simples.



Ajuste fiscal

Para os pesquisadores, a criação de novas alíquotas de Imposto de Renda de até 45%, em discussão pelo governo, não corrigiria a distorção porque elas só incidiriam sobre os salários. Uma maior justiça tributária só viria se as novas faixas viessem associadas à taxação sobre os dividendos.

Durante o debate, os economistas também criticaram a possível volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Para Gobetti, esse tipo de contribuição é regressiva, porque, proporcionalmente à renda, os pobres pagam mais que os ricos.

Isso ocorre porque a renda dos que ganham menos é quase totalmente comprometida com bens de consumo, que tiveram incidência da contribuição em várias fases do processo de produção. Já os ricos têm boa parte da renda livre e pagam a CPMF apenas uma vez sobre essa parcela ao aplicar nos bancos.



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ALERTA: EVITE COMPRAR EM SITES PERIGOSOS




Um a cada três sites

não recomendados pelo Procon-SP

está em atividade


Por Luis Philipe Souza - iG São Paulo | - Atualizada às


 

Dos 486 endereços eletrônicos considerados inseguros pelo órgão de defesa do consumidor, 160 continuam funcionando

O Procon-SP mantém em seu site oficial uma lista aberta de sites de e-commerce (comércio eletrônico, em português) não recomendados. Compilados desde 2011, são ao todo 486 endereços tidos como não confiáveis, mas aproximadamente um terço deles – 160, ou 32% – continuam em plena atividade na web.
Os resultados desde o início do trabalho mostram o número de inclusões na lista caindo, mas o percentual de sites inseguros ativos se mantendo estável. Explicando: até setembro de 2015, somente 26 sites foram incluídos na lista, fugindo da média superior a 100 dos últimos três anos. Por outro lado, tanto a média deste ano como a de 2012, por exemplo, são próximas à realidade de um site ativo para cada três não recomendados.



O Procon-SP explica que a prática de interromper um serviço online que não passe confiança ao consumidor não é simples. A parte da denúncia em si já é fruto de um conjunto de etapas que, mesmo depois de completas, não garantem a suspensão do site.

 










Os endereços eletrônicos são incluídos na lista depois de um processo que envolve denúncia de consumidores, tentativa de resolução dos problemas e não retorno das empresas após tentativas de contato do órgão de proteção e defesa do consumidor.
 
"Há a tentativa de checagem da empresa, de contato, de demanda e, somente a partir daí, não havendo possibilidade de solução e indisponibilidade, gera-se a inserção na lista", explica Fátima Lemos, assessora técnica do Procon-SP.
 
A especialista diz que, em diversos casos, o órgão dialoga com o Comitê Gestor de Internet, que responde pelos domínios ".br", e até com delegacias de polícia na tentativa de garantir os direitos do comprador que, segundo ela, está mais arisco.
 
"O consumidor está muito mais cauteloso, mais habituado a comprar pela internet. Mas tem de manter a cautela e denunciar se houver qualquer tipo de problema", destaca.
 
 
 
Sites não recomendados que mantêm atividade (2015): 
 
 
www.magazinericardo.com. Foto: Reprodução
 
 
Foto: Reprodução
 
 
 
 
www.bbarato.com. Foto: Reprodução
 
 
Foto: Reprodução
 
 
 
 
www.hipermaisbarato.com.br. Foto: Reprodução
 
 
Foto: Reprodução
 
 
www.liquidamais.com.br. Foto: Reprodução
 
Foto: Reprodução
 
 
 
 
 
www.lojaswikee.com.br. Foto: Reprodução
 
 
Foto: Reprodução
 
 
 
 
www.docolmoveis.com.br. Foto: Reprodução
 
 
Foto: Reprodução
 
 
 
 
www.atletika.com.br. Foto: Reprodução
 
 
Foto: Reprodução
 
 
 
 
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    terça-feira, 15 de setembro de 2015

    VOLTA DOS MILITARES AO PODER ??




    Os 8 motivos para

     você não acreditar que

     os militares voltarão ao poder

     no Brasil em 2015

                
     
    Crise política, economia em desaceleração com inflação e desemprego, discussão sobre um governo calcado no populismo. As características aqui descritas caberiam ao cenário do Brasil em 2015, correto? Elas também integravam o quadro do País no início dos anos 60, às vésperas do dia 31 de março de 1964.
     
    Foi nesta data que o general Olímpio Mourão Filho deslocou 3 mil soldados do Destacamento Tiradentes, de Belo Horizonte (MG), em direção ao Rio de Janeiro (RJ), onde foi decretado o golpe militar. Tal situação, que impôs aos brasileiros um regime ditatorial por 21 anos, foi exaltada e até pedida por setores do País durante atos contra o governo neste ano.
     
    Quem defende a volta dos militares ao poder costuma citar o artigo 142 da Constituição Federal, que imputa às Forças Armadas “a defesa da Pátria, a garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”. Na visão dessas pessoas, as ‘pedaladas fiscais’ e a corrupção na Petrobras já são suficientes para um levante dos milicos contra a presidente Dilma Rousseff (PT).
     
    Aos que viveram ou conhecem os horrores vividos antes, durante e depois da ditadura militar no Brasil, fiquem tranquilos: NÃO HAVERÁ GOLPE MILITAR.
     
    Há pelo menos OITO razões para não acreditar no retorno dos militares neste momento ao Planalto.
     
    Acompanhe.
     
    • 1
      Guerra Fria
    •  
      AP
    •     
      Capitalismo contra comunismo. Estados Unidos x União Soviética. Dos escombros da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) brotou a Guerra Fria, que era a polarização da influência mundial entre as duas superpotências. O quadro que perdurou até a queda do Muro de Berlim, em 1989. Entre as ameaças de uma Terceira Guerra Mundial, altamente nuclear, havia a disputa por áreas de influência.
      Após a Crise dos Mísseis, em Cuba, os EUA consolidaram em definitivo uma política prévia de monitoramento e apoio militar às forças mais conservadoras, de direita, em países da América Central e do Sul. No caso do Brasil, já se sabe hoje que havia mobilização bélica dos militares norte-americanos, caso o então presidente João Goulart tentasse resistir ao golpe de 1964.
      Como se sabe, não há mais Guerra Fria. Tampouco existe movimento ou apoios – financeiro ou bélico – dos militares dos EUA ou do presidente Barack Obama para dar suporte a um golpe militar por aqui. O Tio Sam é adepto de outros métodos para acompanhar o mundo, mas isso é outra história – e não leva ao apoio a regimes ditatoriais.
     
     
    • 2
      Falta de apoio empresarial e da Igreja
    •  
      Arquivo/Estadão Conteúdo
    •     
      O caráter conservador dos protestos deste ano contra Dilma e contra o PT possue semelhanças com os atos da 'Marcha da Família com Deus pela Liberdade', ocorridos entre março e junho de 1964. Como agora, o movimento queria a queda do governo federal na época.
      Ao contrário de 2015, naquela ocasião houve até mesmo o apoio da Igreja Católica, através da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) – que hoje trata o fato como “um erro histórico”. Sem o apoio civil, em grande parcela advindo da classe média e das elites brasileiras, não teria sido possível o golpe militar.
      Até mesmo multinacionais chegaram a contribuir financeiramente com os militares durante a ditadura – em São Paulo, a Fiesp reunia tantos apoiadores que foi possível, por exemplo, criar a Operação Bandeirante (Oban), que perseguiu e torturou muitas pessoas no Estado, e deu origem à Rota, ativa ainda hoje como ‘força de elite’ da Polícia Militar.
      Parece distante de ser crível qualquer alinhamento do empresariado (que pede a saída do ministro Joaquim Levy) quanto de entidades religiosas ao lado de uma intervenção militar em 2015. Não importa o quão insatisfeitos tais setores possam estar com as políticas do Planalto.
     
     
    • 3
      Tese do ‘golpe preventivo’
      Domicio Pinheiro/Estadão Conteúdo
    •  
    •     
      Entusiastas do golpe militar de 1964 costumam defender aquilo que chamam de ‘Revolução de 1964’ com a tese de que existia, por parte de João Goulart, uma ideia de dar ele um golpe. Para eles, o então presidente iria fechar o Congresso Nacional e instalar no Brasil um regime comunista.
      Não há qualquer prova disso, embora discursos de Leonel Brizola, seu cunhado, e a aproximação com países comunistas como União Soviética, Cuba e China – na época pouco tenham ajudado a desmistificar isso. Todavia, a tese maniqueísta de que era preciso “salvar o País dos comunistas” permanece.
      Os mesmos que em 2015 pedem a volta das Forças Armadas ao governo garantem que “Dilma e o PT instalaram no País uma ditadura”, esta alinhada com “países comunistas como Venezuela, Bolívia e Cuba”. Fosse mesmo a nação brasileira uma ditadura hoje, difícil acreditar que tais pessoas pudessem sequer expor tais pensamentos livremente.
     
     
     
    • 4
      Política de reformas
    •  
      Ed Ferreira/Estadão Conteúdo
    •     
      Durante os oito anos de governo de Luiz Inácio Lula da Silva e, possivelmente os dois primeiros anos de Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, pode-se dizer que houve um grande avanço na distribuição de renda e melhora da qualidade de vida dos mais pobres no Brasil. Parte da política de reformas que João Goulart queria implantar, em 1964, envolvia a população mais carente.
      No discurso da Central do Brasil, no Rio, em 13 de março daquele ano, Goulart anunciou as chamadas reformas de base, que envolviam a tomada de áreas para a reforma agrária, a nacionalização das refinarias estrangeiras de petróleo e a realização de um novo plebiscito, a fim de criar uma nova Constituição. Depois disso, a escalada até o golpe foi rápida.
      Um dos méritos dos governos do PT tenha sido permitir não só o aumento do acesso dos mais pobres a serviços e ao consumo, isso sem interferir no capital privado e seus lucros. Mesmo em 2015, em meio a uma grave crise política e econômica, bancos ainda registram lucros no País.
      Os críticos ao governo apontam justamente a falta de reformas, como a política e tributária, como o ‘tiro de misericórdia’ nos planos do PT em seguir comandando o Brasil após 2018, ano previsto para novas eleições. Ou seja, não há nenhum quadro presente de reformas que possa inflamar aqueles que deram corpo e suporte aos militares em 1964.
     
     
    • 5
      Empresários x trabalhadores
    •  
      Evelson de Freitas/Estadão Conteúdo
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      De um lado, a Central Única dos Trabalhadores (CUT). De outro, a Força Sindical. Em comum, a defesa dos trabalhadores e de seus sindicatos. As duas principais entidades no Brasil vivem em lados opostos quando o assunto envolve a crise em 2015, sobretudo por estarem instrumentalizadas por partidos políticos (CUT associada ao PT, Força ao SDD – partido de oposição e pró-impeachment de Dilma).
      Em 1964, havia uma política governamental de expansão de direitos e benefícios trabalhistas. O País vivia em meio um turbilhão de greves em vários setores da economia. Tal cenário, distinto do vivido hoje, ajudou a inflamar ainda mais aqueles que pregavam a queda do governo Goulart.
      Temas que poderiam inflamar um conflito de grandes proporções entre trabalhadores e empresários, as reformas tributária e trabalhista estão longe de ser prioridade, tanto ao governo Dilma quanto ao Congresso Nacional – protagonistas interessados em outros assuntos. O debate acerca da terceirização, sozinho, não tem força para compor o confronto vivenciado na véspera da ditadura.
     
     
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      Desmobilização militar
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      Carlos Moraes/Ag. O Dia/Estadão Conteúdo
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      Investimentos nas Forças Armadas deixaram de ser prioridade no Brasil logo após a redemocratização, em 1985. O desaparelhamento do Exército, Marinha e Aeronáutica foi denunciado por militares ao longo das últimas décadas, embora tenham existido iniciativas pontuais, como a construção do primeiro submarino nuclear do Brasil e a compra de caças suecos.
      Entretanto, não há uma mobilização da ativa das Forças Militares que permitisse um levante contra o governo, como pedem os intervencionistas. Estima-se que o País tenha 370 mil homens ‘prontos para a guerra’, somando Exército, Marinha e Aeronáutica. Contudo, os atuais chefes de cada uma delas assumiram neste ano justamente por possuírem um ‘perfil conciliador’.
      Em comum, o general Eduardo Dias da Costa Villas Boas (Exército), o almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira (Marinha) e o tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Luiz Rossato (Aeronáutica) não integravam as Forças Armadas do País antes do golpe de 1964, nem tiveram em suas fichas qualquer citação que os liguem aos militares mais atuantes das engrenagens da ditadura.
      Em entrevista no fim de 2014, os militares que comandavam as Forças Armadas brasileiras já diziam que era “impensável” falar em golpe no País. “Os militares estão totalmente inseridos na democracia e não vão voltar. Isso eu garanto”, afirmou o almirante Julio Soares de Moura Neto. “Não faz o menor sentido”, disse o tenente-brigadeiro Juniti Saito. “É algo impossível de acontecer. O pessoal da ativa não quer nada nesse sentido”, concluiu o general Enzo Peri.
      Mesmo longe da caserna, o Clube Militar – entidade privada que reúne militares da reserva – já frustrou intervencionistas recentemente, dizendo “não concordar” com qualquer derrubada do governo democraticamente eleito.
     
     
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      Imprensa livre e as redes sociais
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      Evelson de Freitas/Estadão Conteúdo
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      Durante os 21 anos de ditadura militar no Brasil, a imprensa em sua grande parcela sofreu, seja com a perseguição de seus profissionais, seja com a censura. É importante ressaltar que a maioria dos grandes veículos do País dedicaram páginas e reportagens em apoio à queda de João Goulart em 1964. Mas eram outros tempos, muito antes das redes sociais.
      Aliás, a presença da internet e as redes sociais tornaram a articulação de pessoas, de movimentos, e por consequência de opiniões, muito mais fácil e rápida. Não era o caso nos anos 60. Além disso, a enorme quantidade de fontes de informação permite que as notícias e suas fontes sejam bem mais abrangentes a pessoas de todas as classes – desde que com acesso à rede mundial de computadores.
      Embora setores do governo federal e do PT defendam o que chamam de regulação da mídia – eles dizem querer acabar com o monopólio, os oposicionistas taxam de tentativa de censura –, não há nenhuma discussão avançada a ponto de ameaçar a imprensa livre.
      A transparência da instituições ainda é um desafio, mas a presença de entidades estabelecidas – pouco presente em 1964 – também torna bem mais difícil um aparelhamento a ponto de pavimentar uma intervenção militar. A democracia permite, inclusive, que aqueles que querem a volta dos militares tenham suas páginas na rede.
     
     
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      Articulação dos direitos humanos
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      Divulgação/Estadão Conteúdo
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      A Comissão Nacional da Verdade (CNV) reconheceu a morte de 434 pessoas durante os 21 anos de ditadura militar no Brasil. Há quem discorde e acredite em um número ainda maior, sobretudo pelo desrespeito aos direitos humanos implementado pelos militares – mais notadamente a partir do Ato Institucional número 5, de 13 de dezembro de 1968.
      Até 1978, o AI-5 suspendeu direitos políticos, cassou mandatos, censurou a imprensa e sepultou uma série de garantiras legais, como o habeas corpus no caso de ‘crimes políticos’. Como consequência, não foram poucos os episódios de prisões ilegais, torturas e assassinatos perpetrados por militares e seus comandados.
      A Lei da Anistia, em 1979, veio como parte da política de reconciliação do Brasil rumo à abertura para os civis voltarem ao poder, por meio de eleições diretas – o que só ocorreu em 1989, já que em 1985 a chapa de Tancredo Neves e José Sarney foi eleita por voto indireto –, mas ainda em 2015 os articulados coletivos de direitos humanos pedem a sua revisão, buscando assim a punição de torturadores.
      A articulação desses movimentos, somada aos demais fatores listados aqui, torna difícil qualquer tipo de censura – embora a repressão policial aos mais pobres e as torturas em centros de detenção ainda perdurem, conforme denunciaram a Anistia Internacional e a Human Rights Watch (HRW).
     
     
    FONTE:
     
    BRASIL POST - THIAGO ARAUJO
     
    Publicado: Atualizado:

    sexta-feira, 11 de setembro de 2015

    BRASIL: PERDA DO GRAU DE INVESTIMENTO




    Perda do grau de investimento

    faz Congresso pedir

    mudanças na postura

    de Dilma

                              

    DILMA ROUSSEFF

     
    A perda do título de bom pagador pela agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) colocou ainda mais lenha na crise econômica e política que o Brasil enfrenta.
     
    No Congresso, tanto aliados quanto oposicionistas pediram mudanças no comportamento da presidente Dilma Rousseff.
     
     

    Líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS) foi pontual. Segundo ele, o anúncio da agência é “evidentemente importante e mostra que o governo tem que implementar as medidas para reverter essa situação." "Não é o fim do mundo, mas é um alerta.”

    O entendimento do senador é compartilhado pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). Para ele, mesmo com a perda do grau de investimento, a credibilidade do País internacionalmente ainda é maior que no governo Lula e maior que o período FHC.

    "Temos que encarar isso com amais absoluta naturalidade e aumenta a nossa responsabilidade na busca por uma solução. Não é nada que me faça perder o sono. A pressa é para retomar o crescimento do País.”

    Nos bastidores, entretanto, aliados da presidente argumentam que é preciso que o governo se mostre mais humilde para não ser ainda mais afetado pela crise econômica. “Quanto mais ruído, quanto mais desgaste, mais difícil fica para sair da crise”, diz um petista.

    Já integrantes da oposição alertam para o peso que o cidadão pode pagar. Líder do Solidariedade na Câmara, Arthur Maia (BA) acredita que o primeiro reflexo será no aumento da taxa de juros. “As famílias vão ficar ainda mais endividadas. Tudo poderia ser evitado, se a presidente tivesse cortado gastos.”

    Ao G1, o senador José Serra (PSDB-SP) ressaltou o preço político. “Do ponto de vista político, é um golpe para o governo Dilma. E encarece muito o dinheiro para as empresas brasileiras.”
    Presidente do DEM, o senador José Agripino (RN), também considerou a queda do grau de investimento um golpe. Para ele, talvez o mais duro "decorrente das irresponsabilidades praticadas por Dilma para ganhar a eleição". "Agora é enfrentar as consequências, com seca nos investimentos, mais recessão e desemprego. E o pior: o governo só anuncia que impostos vão aumentar”.



    Surpresa

    A notícia da perda do grau de investimento foi encarada como um 'desastre' dentro do governo.

    O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, admitiu que o Planalto ficou surpreso.

    "Houve surpresa, mas estamos trabalhando. (...) continuamos com o esforço de melhorar a situação fiscal do Brasil".



    FONTE:

    Brasil Post  |  De

    Publicado: Atualizado:

     

    quinta-feira, 10 de setembro de 2015

    MITOS FAMOSOS SOBRE O DINHEIRO




    10 Famosos Mitos

    Sobre o Dinheiro

    (o #8 é detestável)

    10 Mitos Sobre o Dinheiro (o #8 é abominável)Será que você acredita (ou já acreditou) em algum desses mitos?


    Eu aposto que sim.
     
    E a razão disso é que somos programados para acreditar em diversas mentiras que nos afastam da independência financeira.
     
    Não sei se você já percebeu, mas as notícias negativas chamam mais a atenção que notícias positivas.
     
    Por isso, costumamos acreditar, por exemplo, que só é possível ficar rico se roubarmos, já que o “telejornal de ontem” mostrou alguém sendo preso por enriquecer de maneira ilícita.
     
    Chegou a hora de dar um basta nestas mentiras.
     

    Vou mostrar agora 10 famosos mitos sobre o dinheiro, que extraí do livro “Os mitos do dinheiro”, de Gabriel Torres.

    Meu principal objetivo é que você elimine estas crenças limitantes e consiga diferenciar as pessoas que contribuem para sua ignorância financeira daquelas que contribuem para sua educação financeira.

     

    Mito #1 – “Dinheiro não traz felicidade”

    dinheiro compra felicidadeTalvez este seja o mais famoso dos mitos.
    Acredito tanto que isto é uma mentira que escrevi o artigo “Dinheiro compra felicidade”.
    A lógica é muito simples.
    Quando o usamos da forma correta, o dinheiro compra liberdade, e liberdade é um dos três pilares da riqueza.
    E se você tem liberdade, você está muito mais apto a fortalecer os demais elementos da riqueza: saúde e relacionamentos.
    Vejamos:
    • Dinheiro compra a liberdade para assistir de perto seus filhos crescerem;
    • Dinheiro compra a liberdade para perseguir seus sonhos mais malucos;
    • Dinheiro compra a liberdade para construir e fortalecer relacionamentos;
    • Dinheiro compra a liberdade para se exercitar (ou fazer o que quiser) quando você quiser, quantas vezes você quiser.
    Agora pense comigo:
    Alguns desses exemplos poderiam fazer você mais feliz?
    Tenho certeza que sim.
    Uma coisa é certa: eles certamente não trariam infelicidade.
    Se o dinheiro é capaz de comprar liberdade e, com essa liberdade, podemos nos dedicar ao que realmente importa, então o dinheiro pode comprar felicidade (quando bem utilizado).



    Mito #2 – “O dinheiro é a raiz de todo o mal”

    dinheiro-raiz-malEsta frase é uma interpretação – propositalmente – errada da Bíblia.
    Em vários momentos da História, a Bíblia é interpretada de forma equivocada para atender aos interesses de algumas congregações.
    A frase correta e original como consta na Bíblia é a seguinte: “O amor ao dinheiro é a raiz de toda sorte de coisas prejudiciais” (Timóteo 6:10).
    Baita diferença, hein?!
    A frase que consta na Bíblia fala do “amor ao dinheiro”, ou seja, ganhar dinheiro pelo simples prazer do dinheiro (ganância), sem qualquer meta ou objetivo de desfrutar o dinheiro acumulado.
    Em outras palavras, não há problema nenhum em acumular dinheiro para um propósito específico, ter objetivos financeiros ou buscar sua independência financeira.
    Além disso, quando dinheiro deixa de ser um problema, você pode ajudar outras pessoas ou simplesmente se dedicar àquele grande projeto que você sempre acreditou e nunca pode se dedicar exclusivamente a ele.



    Mito #3 – “É mais fácil um camelo entrar pelo buraco da agulha do que um rico entrar no reino de Deus”

    Mito #3 – “É mais fácil um camelo entrar pelo buraco da agulha do que um rico entrar no reino de Deus”Essa é mais uma que vem da Bíblia e, quando usada fora de contexto, perde completamente o sentido.
    De acordo com Gabriel Torres, o trecho da Bíblia onde esta frase está inserida (Mateus 19:24 e repetida em Lucas 18:25 e Marcos 10:25) conta a história de um jovem rico que se aproximou de Jesus e perguntou-lhe como conseguir a vida eterna.
    Em resumo, Jesus respondeu que ele deveria doar tudo aos pobres, justamente para descobrir o que era mais importante ao jovem: a riqueza ou a vida eterna.
    Como o jovem preferiu ficar com seus bens em vez de doar aos pobres, Jesus diz que ele não vai para o céu, que era mais fácil uma camelo passar por um buraco da agulha do que um rico, com esta mentalidade (e aqui está a importância da interpretação), entrar para o reino dos céus.
    Em outras palavras, é melhor fazer algo de útil com o dinheiro acumulado (neste caso, doá-lo) do que levá-lo consigo para o caixão.
    Esta frase tem sido usada propositadamente fora de contexto por determinadas congregações para convencer pessoas que ser rico é ruim e que ricos não vão para o céu.



    Mito #4 – “Dinheiro é sujo”

    Mito #4 – “Dinheiro é sujo”O papel-moeda é, de fato, sujo.
    Inclusive esta pesquisa comprova a contaminação de notas de real por microrganismos (fungos, bactérias e leveduras) e atesta: praticamente uma em cada três cédulas contém micróbios causadores de doenças.
    Por essa razão, devemos lavar bem as mãos antes de comer, depois de ir ao banheiro e sempre que mexer com o dinheiro.
    Essas normas de higiene, que nos remetem aos aprendizados de infância, mais do que nunca devem ser respeitadas.
    No entanto, estamos falando do papel-moeda (cédulas) e não do conceito de dinheiro.
    Por isso, acreditar que o dinheiro é “sujo” é um grande equívoco (desde que seja ganho honestamente).
    Afinal, a sensação de desempenhar um bom trabalho e ser remunerado por ele é excelente! :)



    Mito #5 – “A quantidade de dinheiro no mundo é limitada”

    Mito #5 – “A quantidade de dinheiro no mundo é limitada”Todo conceito de algo que existe em abundância ser limitado é criado para provocar o medo nas pessoas.
    E este pensamento é – matematicamente – uma falácia.
    Se a riqueza do mundo fosse limitada, o mundo inteiro estaria hoje passando fome, pois nos últimos cem anos a população mundial quadruplicou e o número de ricos aumentou.
    Agora pensa comigo: se a quantidade de dinheiro é a mesma e a população aumenta 4 vezes, como pode aumentar a quantidade de ricos?
    É óbvio que ainda há pobreza no mundo, mas certamente não é consequência da “falta de riqueza” no mundo. A culpa é de outros fatores e não vale a pena discutir sobre isso agora.
    Hoje vivemos na era da informação. Faz-se dinheiro com o conhecimento (obviamente com muito trabalho, esforço e dedicação).
    E se você realmente quiser aprender a ganhar dinheiro, precisa ter isso muito claro em sua cabeça.



    Mito #6 – “Os ricos tornam-se ricos às custas dos pobres”

    Mito #6 – “Os ricos tornam-se ricos às custas dos pobres”A riqueza ou pobreza de uma nação depende, em grande parte, dos seus governantes e de suas políticas fiscais e de distribuição de riqueza.
    A “culpa” da existência de países muito pobres (ou com grande desigualdade) não é do dinheiro em si, mas de governantes gananciosos e inescrupulosos, que simplesmente ignoram o povo, pensando apenas no que é melhor para o próprio bolso.
    Em muitos países em desenvolvimento, a causa é cultural, e não um “fator externo”.
    No caso do Brasil, por exemplo, o grande problema está em nós mesmos (brasileiros), e não em fatores exteriores.
    É lamentável usar essas “frases prontas” como desculpa para justificar os nossos problemas e não colaborar para que o país mude.
    E pior ainda é justificar a sua opção de permanecer no mesmo lugar, ao invés de melhorar sua saúde financeira.



    Mito #7 – “Como você pode pensar em ter X quando há milhões de pessoas passando fome?”

    Mito #7 – “Como você pode pensar em ter X quando há milhões de pessoas passando fome?”Para pra pensar: o que uma coisa tem a ver com a outra?!
    O fato de você querer viajar pelo mundo ou acumular riqueza para ser financeiramente independente não faz com que outras pessoas fiquem pobres ou passem fome.
    Se você ganha dinheiro de uma forma honesta, não está prejudicando absolutamente ninguém.
    E, com o dinheiro que você acumular, você certamente vai ajudar outras pessoas, direta (através de doações ou projetos sociais) ou indiretamente (pagamento de impostos, consumo e circulação do dinheiro…).



    Mito #8 – “Se ficou rico é porque roubou”

    Mito #8 – “Se ficou rico é porque roubou”Esta frase é certamente a que mais me incomoda.
    Essa falácia de que só é possível enriquecer no Brasil de forma ilícita ainda é uma verdade para muitas pessoas, infelizmente.
    Muita gente simplesmente não entende que aquilo que aparece na mídia é a exceção, pois notícias negativas vendem mais.
    Temos uma tendência para generalizar e/ou tirar conclusões erradas.
    Se aparece no jornal um indivíduo que enriqueceu ilicitamente, logo todo e qualquer rico é automaticamente ladrão, certo?
    Errado!
    Acredite, há inúmeros milionários no Brasil que ficaram ricos de maneira honesta. No entanto, a maioria simplesmente não quer publicidade.
    Com os números assustadores da nossa (in)segurança pública, certamente não é uma decisão inteligente divulgar seu patrimônio financeiro.
    Se bandidos matam gente que eles acham que são ricos a troco de nada, imagina o que eles farão se pegarem uma pessoa que eles têm certeza de que é rico?



    Mito #9 – “Só ganha dinheiro quem tem dinheiro”

    Mito #9 – “Só ganha dinheiro quem tem dinheiro”Como mencionei antes, nós estamos vivendo a era da informação.
    Com isso, é possível fazer muito dinheiro atualmente através da venda de conhecimento (sempre lembrando que exige muito esforço e dedicação).
    E o investimento inicial para adquirir conhecimento costuma ser muito baixo, sobretudo quando comparamos com o retorno.
    Portanto, mais importante do que ter dinheiro para investir, é ter conhecimento sobre como investir.
    Como diria Benjamin Franklin:
    Investir em conhecimento rende sempre os melhores juros.



    Mito #10 – “Investimento é para ricos”

    Mito #10 – “Investimento é para ricos”Claro que não!
    Qualquer um, com o conhecimento adequado, pode investir.
    Existem investimentos que não demandam grandes quantias, como o Tesouro Direto, por exemplo, onde é possível investir a partir de apenas R$ 30.
    E há outros que você pode fazer apenas com seu conhecimento e suor, contando com a ajuda de pessoas chave para atingir os seus maiores objetivos.
    Por outro lado, existem “investimentos” criados para manter você na pobreza, como a caderneta de poupança e a maioria dos planos de previdência privada.
    Explico isso em detalhes na primeira das três aulas gratuitas que você pode assistir neste link.


    Conclusão – Recapitulando…

    Para concluir este artigo, você precisa colocar em prática dois exercícios bastante simples.
    Primeiro, você precisa criar um filtro contra esses mitos, tão alardeados por várias pessoas que nos rodeiam.
    Após a leitura deste artigo fica bem fácil identificar pessoas que estão falando bobagem das pessoas que realmente têm algo relevante a compartilhar.
    Segundo, e mais importante, você precisa se “desprogramar”.
    Lembra que eu disse no começo deste texto que somos programados para acreditar em diversas mentiras que nos afastam da independência financeira?
    Pois bem, você tem que eliminar qualquer crença limitante que você ainda tenha hoje sobre o dinheiro, das mais comuns às mais esquisitas.
    Aqui está novamente a lista das crenças ou “ditos” mais comuns sobre dinheiro, para que você elimine-os de uma vez por todas da sua cabeça:
    1. “Dinheiro não traz felicidade”;
    2. “O dinheiro é a raiz de todo o mal”;
    3. “É mais fácil um camelo entrar pelo buraco da agulha do que um rico entrar no reino de Deus”;
    4. “Dinheiro é sujo”;
    5. “A quantidade de dinheiro no mundo é limitada”;
    6. “Os ricos tornam-se ricos às custas dos pobres”;
    7. “Como você pode pensar em ter X quando há milhões de pessoas passando fome?”;
    8. “Se ficou rico é porque roubou”;
    9. “Só ganha dinheiro quem tem dinheiro”;
    10. “Investimento é para ricos”.


    Até a próxima!
     

     
    Conquistou a independência financeira e
    quer ajudar outras pessoas a alcançarem
    o mesmo objetivo.

    FONTE: Quero ficar rico - educação financeira