segunda-feira, 28 de março de 2016

DILMA JÁ COGITA SUA SAÍDA DO PLANALTO




"Dentro de 90 dias talvez eu não esteja mais aqui", diz Dilma





© Fornecido por Notícias ao Minuto
Em meio à crise política e econômica que o país enfrenta, são muitas as especulações sobre o futuro incerto do governo.
O colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, divulgou neste domingo (29) que a presidente Dilma Rousseff fez uma declaração bastante surpresa em conversa recente com um presidente de partido da base.
Segundo o interlocutor, Dilma declarou: "dentro de 90 dias talvez eu não esteja mais aqui".
As próximas semanas devem ser decivisas para a política brasileira, em jogo está o desembarque do PMDB do governo, o processo de impeachment da presidente Dilma, a investigação e o impasse sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as investigações sobre o presidente da Câmara Eduardo Cunha, entre outros temas.



FONTE:

MSN
Notícias ao Minuto
NOTÍCIAS AO MINUTO


DILMA ESTÁ ISOLADA




Isolada, Dilma vê avanço da ‘solução Temer’ e faz do Planalto um bunker


Dilma e militante em ato com juristas no dia 22.



A palavra de ordem “Não vai ter golpe” ecoa cada vez mais alta dentro do Palácio do Planalto. Cercada por protestos no entorno da Presidência da República e prestes a ver o PMDB, o maior partido aliado, desembarcar, Dilma Rousseff tem feito da sede de seu Governo um bunker de apoio. Nas últimas semanas qualquer ato público do qual ela participa, a claque de petistas e de sindicalistas está lá para dar esse suporte, que repercute na NBR – a TV estatal – nas mídias sociais e serve como pano de fundo para reportagens de emissoras de televisão. Enquanto, do lado de dentro, o Planalto tenta reter parte da sua base de apoio e evitar o impeachment, do lado de fora o PT divulga agenda de atos em universidades contra o processo de destituição e anuncia para 31 de março uma nova mobilização nacional com o objetivo de se colar ao simbolismo da data do golpe de 1964.
Nas últimas duas semanas foram ao menos três ocasiões em que centenas de pessoas ocuparam o Salão Nobre do Planalto para demonstrar apoio à presidenta. Eram praticamente comícios políticos com direito ao advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, bradar “Não passarão” e ao deputado federal Olímpio Gomes (SD-SP) ser expulso do local ao tentar se manifestar contra o PT.
O primeiro evento foi a posse de Luiz Inácio Lula da Silva no ministério da Casa Civil no dia 16. Os outros foram nos dias 22 e 23, quando ocorreram um ato de juristas em defesa de legalidade e o lançamento de edital para pesquisas envolvendo o Aedes aegypti, respectivamente. Do lado de fora, foram ao menos três protestos pedindo a queda da presidenta. Neles, o público variou de 1.000 a 8.000 participantes. Na posse de Lula, que foi posteriormente suspensa pela Justiça, a estrela era o ex-presidente,  mas apenas Rousseff discursou e ouviu jingles de campanhas passadas.
No ato dos juristas, o Governo ficou no limiar de uma saia justa. Cerca de 70 diplomatas internacionais participaram do encontro e viram uma militância gritar por apoio à presidenta. Os que lá estiveram lá não ouviram só argumentos jurídicos para defender que não há argumentos para um processo de impeachment, mas se depararam com ataques ao juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, reclamações contra os opositores e aliados fazendo paralelos entre o momento atual e o golpe em 1964. “Isso é uma desmoralização total da Presidência da República. Era como um comício de bairro para desmoralizar um juiz”, reclamou o senador oposicionista José Medeiros (sem partido – MT).
Em outra frente, Rousseff tem sido incentivada pelos seus auxiliares a ir mais para a rua. Não para participar de protestos, como fez Lula na semana passada. Mas para se reunir com autoridades estaduais e aparecer na mídia local. “Temos que nos limitar a fazer o que ela sabe fazer, que é discutir propostas com quem entende do assunto e, claro, aproveitar parte da mídia que não quer derrubá-la. Pedir para ela ser um Lula e mobilizar a militância não dá”, diz um dos assessores da presidenta. A avaliação é que, por mais que corra riscos de se deparar com manifestações, ela precisaria sair do bunker.

'Solução Temer' e manifestos

O Governo ainda não desistiu de obter, por votos ou ao menos ausências na Câmara, os números necessários para barrar o impeachment. Para aprovação no plenário, são necessários os votos de dois terços dos deputados, ou 342 parlamentares. Se a soma dos ausentes, dos que se abstiverem e dos que votarem contra for igual ou superior a 172 votos, o processo será arquivado. Mas, para consultorias de risco político, como a Eurasia e Arko Advice, salvo reviravoltas com acusações diretas contra Michel Temer até a votação -ele não aparece, por exemplo, na chamada lista da Odebrecht -, a saída de Rousseff é uma questão de tempo. Segundo a mais recente pesquisa Datafolha, 68% aprovam o impeachment, uma maioria que ganha fôlego como pressão parlamentar em um ano eleitoral.
A "solução Temer" também é vista com simpatia em setores empresariais dado o "programa de Governo", documento lançado em outubro chamado Ponte para o Futuro, de corte liberal e com promessas como mudanças na regras do ajuste do salário mínimo e flexibilização de leis trabalhistas. A agenda, no entanto, é vista como mais um fator de aglutinação dos grupos que a rejeitam em torno de Dilma Rousseff, mesmo que não apoiem o Planalto.
Neste sábado, o presidente do PT, Rui Falcão, escreveu em seu Facebook mensagem que embute uma advertência em caso de derrota da presidenta petista. "As manifestações mostram o seguinte: queremos paz, mas não tememos a guerra. Se eles acham que haverá estabilidade derrubando Dilma, estão muito enganados".
Além da ofensiva internacional oficial do Governo, com entrevistas da mandatária e outros ministros a veículos estrangeiros, o PT tem divulgado manifestos de intelectuais em apoio ao Governo, que também incluem acadêmicos estrangeiros. Um dos mais amplos inclui a assinatura do cantor e escritor Chico Buarque, do esloveno Slavoj Zizek e do cubano Leonardo Padura.
Guilherme Boulos, líder do movimento de moradia MTST, é um dos articuladores do ato contra o impeachment da quinta-feira e diz que a mobilização visa deter "uma nova direita que agride quem está de vermelho na rua, que não tolera alguém que pense diferente". "Nós não temos nenhuma expectativa de que esse Governo vá dar um giro na sua política [econômica e social]. Esse Governo, sempre que esteve acuado, a posição que tomou foi girar mais à direita. O que está em jogo é barrar essa ofensiva antidemocrática que está em curso no país".
 Colaborou Marina Rossi.



FONTE:


domingo, 27 de março de 2016

VEJA: MUDANÇAS SIMPLES QUE FAZEM ECONOMIZAR JÁ !



Use a psicologia da 

formação de hábitos 

para guardar dinheiro


Existem bons livros sobre formação de hábitos ou abandono de maus hábitos. Os piores livros costumam ser na verdade autoajuda disfarçada de ciência; os bons costumam ter uma boa quantidade de pesquisa científica para ajudar nos argumentos.



Existem bons livros sobre formação de hábitos ou abandono de maus hábitos. Os piores livros costumam ser na verdade autoajuda disfarçada de ciência; os bons costumam ter uma boa quantidade de pesquisa científica para ajudar nos argumentos. 
Com base no segundo tipo de livro, garimpamos alguns dos melhores insights sobre a formação de hábitos e aplicamos alguns dos conselhos às finanças pessoais.
Confira no passo-a-passo como você pode mudar de hábitos. (Imagem: Thinkstock)

Um objetivo ajuda; um sistema funciona. Ter um objetivo é bom, mas ele não pode ser a única coisa que te faz guardar dinheiro. Se for, assim que você conseguir realizar o seu objetivo, vai abandonar o hábito que te fez economizar em primeiro lugar. É como academia: se você começa a fazer exercício pra perder aqueles quilinhos, assim que chegar no peso desejado tende a diminuir a frequência. Contra isso, o ideal é pensar em um sistema que consista em guardar um percentual do seu dinheiro, sem ter um prazo definido.(Pixabay/Unsplash)
Um objetivo ajuda; um sistema funciona. Ter um objetivo é bom, mas ele não pode ser a única coisa que te faz guardar dinheiro. Se for, assim que você conseguir realizar o seu objetivo, vai abandonar o hábito que te fez economizar em primeiro lugar. É como academia: se você começa a fazer exercício pra perder aqueles quilinhos, assim que chegar no peso desejado tende a diminuir a frequência. Contra isso, o ideal é pensar em um sistema que consista em guardar um percentual do seu dinheiro, sem ter um prazo definido.(Pixabay/Unsplash)

Em vez da força de vontade, crie uma rotina. Depender de força de vontade pra guardar dinheiro não é uma boa, porque força de vontade não dá pra controlar. Já criar uma rotina, sim. Se você estabelecer que, assim que cair seu salário, vai guardar um valor pré-definido na poupança, isso é uma rotina. A partir disso, é só mantê-la, sem parar pra pensar muito no que está fazendo. (Pixabay/skeeze)

Em vez da força de vontade, crie uma rotina. Depender de força de vontade pra guardar dinheiro não é uma boa, porque força de vontade não dá pra controlar. Já criar uma rotina, sim. Se você estabelecer que, assim que cair seu salário, vai guardar um valor pré-definido na poupança, isso é uma rotina. A partir disso, é só mantê-la, sem parar pra pensar muito no que está fazendo. (Pixabay/skeeze)
Facilite as coisas pra você. Não adianta botar a régua lá em cima quando você se conhece e sabe que haverá dificuldades. Seja realista e reconheça para si mesmo quanto exatamente você consegue guardar e quanto quer ter para gastar durante o mês. É melhor ter essa conversa com você mesmo antes de criar o hábito para evitar frustrações. (Pixabay/Unsplash)
Facilite as coisas pra você. Não adianta botar a régua lá em cima quando você se conhece e sabe que haverá dificuldades. Seja realista e reconheça para si mesmo quanto exatamente você consegue guardar e quanto quer ter para gastar durante o mês. É melhor ter essa conversa com você mesmo antes de criar o hábito para evitar frustrações. (Pixabay/Unsplash)
Escreva para continuar motivado. Estudos indicam que pessoas que escrevem que vão fazer X minutos de academia por semana, por menor que seja esse tempo, tendem a desistir menos dos exercícios do que pessoas que simplesmente querem se exercitar mais. Há algo em nosso cérebro que associa o ato de botar a decisão no papel com um comprometimento maior. Aplique isso às suas finanças e escreva quanto você quer juntar toda semana. (Pixabay/StartupStockPhotos)
Escreva para continuar motivado. Estudos indicam que pessoas que escrevem que vão fazer X minutos de academia por semana, por menor que seja esse tempo, tendem a desistir menos dos exercícios do que pessoas que simplesmente querem se exercitar mais. Há algo em nosso cérebro que associa o ato de botar a decisão no papel com um comprometimento maior. Aplique isso às suas finanças e escreva quanto você quer juntar toda semana. (Pixabay/StartupStockPhotos)

Imagine você no futuro. Se tudo de repente parecer difícil, uma estratégia é pensar em como você se vê daqui a alguns anos. Qual é a sua autoimagem, a de alguém que ainda tem dificuldades para equilibrar as contas, ou de alguém bem-resolvido financeiramente? Vale se projetar no futuro sempre que o presente ficar complicado. (Pixabay/AlexasPhotos)

Imagine você no futuro. Se tudo de repente parecer difícil, uma estratégia é pensar em como você se vê daqui a alguns anos. Qual é a sua autoimagem, a de alguém que ainda tem dificuldades para equilibrar as contas, ou de alguém bem-resolvido financeiramente? Vale se projetar no futuro sempre que o presente ficar complicado. (Pixabay/AlexasPhotos)





FONTE:
Yahoo Notícias

sábado, 26 de março de 2016

GANHE COM AS OLIMPÍADAS !!




Rio 2016: 

9 ideias para você ganhar 

um dinheiro extra 

com a Olimpíada



BRAZILIAN MONEY





Ano de crise, de desemprego e de preços altos…. Mas também de Olimpíada, Paraolimpíada e -- por que não? -- de uma renda extra com estes eventos.
Faltando menos de seis meses para os Jogos Olímpicos, cuja cerimônia de abertura está marcada para o dia 5 de agosto deste ano, são esperados 10.903 atletas, de 204 nações, 45.000 voluntários, 25.1000 profissionais de mídia e mais de um milhão de turistas. Já nos Jogos Paraolímpico, serão 7.200 profissionais de mídia e 1,8 mil ingressos disponibilizados ao público.
Com tantos turistas, atletas, profissionais e alvoroço nas cinco capitais que sediarão a Olimpíada (além do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador e São Paulo sediarão jogos de futebol masculino e feminino), a expectativa de geração de negócios é bem atrativa.
De acordo com o coordenador do projeto Sebrae no Pódio (projeto que leva o microempresário a ser fornecedor ou contribuinte direto dos Jogos Olímpicos), Francisco Marins, os eventos devem gerar lucro de R$ 20 milhões para as MPEs(Micro e Pequenas Empresas).
Para o executivo, mesmo com a crise econômica e o medo do zika vírus, o cenário é promissor. “Vão ter mais de um milhão de turistas, atletas e familiares dos atletas no Rio de Janeiro, além de outras cidades pelo País. Não dá pra deixar esse mercado de lado, não é?”, indagou.
De acordo com Francisco, ainda dá tempo de faturar no Rio 2016, desde que coloque a criatividade em prática. “O brasileiro pode empreender com peças que remetam ao Rio ou ao Brasil”, sugere. “Jamais produza peças ou artesanatos que remetam à Olimpíada, pois todos os produtos com a marca Rio 2016 precisam de licenciamento.”
Outra recomendação de Marins é não esquecer da acessibilidade. “De olho no público que virá para a Paraolimpíada, os empreendedores preparados para atender todos os públicos certamente serão recompensados.”
Com ajuda do coordenador do Sebrae, o HuffPost Brasil selecionou algumas ideias quentes e áreas promissoras para abrir um negócio ou apenas ganhar uma grana extra antes, durante e depois dos eventos, veja abaixo:
  • 1
    1. Alugue um quarto/casa
    500 px
    De acordo com o buscador de hotéis Trivago, a procura por acomodações na cidade do Rio de Janeiro aumentou quase 50% para agosto, em comparação com o mesmo mês do ano passado. Se você tem um quarto, apartamento, casa ou flat vago, uma ideia é alugá-lo no período. Sites como Airbnb e e AlugueTemporada dão a possibilidade de você hospedar pessoas -- e ganhar uma graninha com isso
  • 2
    2. Seja guia turístico
    Getty Images
    Sabe falar inglês, espanhol ou outro idioma além do português e conhece bem alguns locais de sua cidade? Com tanta procura por passeios turísticos no período, você pode criar algumas rotas inusitadas e divulgar seu “tour” em redes sociais ou distribuir panfletos perto dos locais dos jogos
  • 3
    3. Dê aulas de português básico ou de inglês (para estrangeiros e brasileiros, respectivamente)
    Getty Images
    Não são apenas os brasileiros que pretendem fechar negócios nos Jogos Olímpicos. Muitos profissionais virão ao Brasil e precisam aprender ao menos o português básico. Se você souber um outro idioma e manjar da língua portuguesa, você pode oferecer suas aulas em um site próprio, nas redes sociais, no YouTube ou no Skype. O mesmo vale para "alunos" brasileiros que querem aprender inglês
  • 4
    4. Faça lembrancinhas do Brasil para vender para os gringos
    getty Images
    Que atire a primeira pedra quem nunca levou para casa uma lembrancinha baratinha de algum lugar que visitou. A ideia é fazer lembrancinhas, como artesanato, miçangas, jóias, bijuteria, bolsas, mochilas ou bordados do Brasil, do povo brasileiro, do Rio, do Cristo, etc, e vender para os gringos a um preço amigável (lembre-se que o câmbio desvalorizado está a nossa favor)
  • 5
    5. Venda brigadeiro, tapioca e outras comidinhas típicas
    Getty Images
    Além de lembrancinhas, qual gringo não tem curiosidade de experimentar comidas e doces típicos brasileiros? Venda tapioca, acarajé, pão de queijo, brigadeiro, mini feijoada ou/e outras comidas da nossa rica culinária
  • 6
    6. Seja motorista particular ou trabalhe na Uber
    Thomas Barwick via Getty Images
    Segundo Francisco Marins, do Sebrae, apesar de toda a preparação, muitos serviços ainda devem ser demandados mais do que a oferta. Uma destas áreas é transportes. “Transportes, aluguel de veículos, grupo de motoristas que possam atender essas pessoas. Isto ainda será carente durante o evento"
  • 7
    7. Franquias baratas
    Somogyi Bela/500px
    Se você preferir montar um negócio formal, mas acha que não tem o know-how, uma sugestão é investir em microfranquias, que geralmente custam até R$ 80 mil. Muitas franquias estão se preparando para a Olimpíada, com investimentos em marketing e em promoções no período. Segundo Francisco, uma das áreas promissoras é o setor de alimentos orgânicos. “Apesar de serem minoria no Brasil, os turistas valorizam a alimentação saudável"
  • 8
    8. Fique de olho em novos esportes
    Dougal Waters via Getty Images
    Apesar de o futebol e vôlei liderarem entre os esportes preferidos dos brasileiros, a Olimpíada pode quebrar alguns paradigmas e abrir novas oportunidades de negócios em esportes não tão tradicionais por aqui. “Os brasileiros vão ter experiência com outras modalidades esportivas e, com certeza, a demanda por elas vai aumentar”, disse Marins
  • 9
    9. Oportunidades nos eventos
    Bloomberg via Getty Images
    A área de eventos também promete dar uma aquecida neste ano. Se você tem experiência na área, Marins lembra que cada delegação fará eventos paralelos à Olimpíada e, certamente, vai procurar empresas e profissionais dispostos a coordenarem tais eventos, o que vai demandar muitos profissionais
  • FONTE:
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LEIA MAIS:

LULA PLANEJA FUGIR !!!




Revista diz que Lula vai pedir asilo à Itália para evitar ser preso


© Fornecido por Notícias ao Minuto
Uma das estratégias do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para "fugir da possibilidade de ser preso" é pedir asilo à Itália, segundo informações divulgadas pela Revista Veja. 
A publicação destaca que o país europeu foi escolhido porque a família de Lula tem dupla cidadania.
A revista apurou que a alternativa seria retirar o ex-presidente do país para evitar que ele seja preso na Operação Lava Jato, que investiga crimes de corrupção envolvendo políticos brasileiros.
Segundo a Veja, o plano prevê que Lula pediria asilo a uma embaixada, após negociar uma espécie de salvo-conduto no Congresso, que lhe daria permissão para deslocar-se da embaixada até o aeroporto sem ser detido - e, do aeroporto, voaria para o país do asilo.
Os detalhes sobre o suposto plano, apurados pela publicação, estão na reportagem de capa da Veja.




FONTE:
MSN
Notícias ao Minuto
NOTÍCIAS AO MINUTO

sexta-feira, 25 de março de 2016

CORRUPÇÃO INTERNACIONAL: ALERTA !!



Corruptos no Parlamento e ataques a juízes frearam Mãos Limpas, diz promotor italiano



Divulgacao: Di Pietro foi promotor mais famoso da operação Mãos Limpas, realizada nos anos 1990
© Copyright British Broadcasting CorporationDi Pietro foi promotor mais famoso da operação Mãos Limpas, realizada nos anos 1990

Não é difícil ver semelhanças entre Antonio Di Pietro, o promotor mais famoso da operação Mãos Limpas, que inspirou a brasileira Lava Jato, e o juiz Sergio Moro.
Assim como Moro, Di Pietro foi considerado herói na Itália nos anos 1990 por conduzir uma investigação que revelou um esquema de corrupção envolvendo políticos e empresários. Mas sua atuação também causou polêmica.
"[Fui acusado de] ter realizado prisões ilegais, de ser um agente secreto sob ordens da CIA, de ter provocado suicídio de pessoas presas, de ter feito a operação para destruir o sistema dos partidos, de estar envolvido eu mesmo em atividades ilegais e assim por diante", diz ele em entrevista à BBC Brasil. As acusações se provaram infundadas.
Para Di Pietro, que acabou fundando seu partido e se tornando político, um dos problemas da operação Mãos Limpas foi exatamente a tentativa de deslegitimar magistrados (na Itália, promotores entram nesta classificação), que impediu-os de continuar seu trabalho.
"Espero que a magistratura não seja impedida de realizar o próprio trabalho no Brasil como aconteceu na Itália", afirma.
O ex-promotor ressalta que não conhece bem a legislação brasileira mas diz que, no caso da polêmica divulgação de grampos telefônicos, Moro tem direito de se defender de possíveis "acusações injustificadas".
Em resposta às críticas de que a operação teria provocado a ascensão de Silvio Berlusconi, ele diz que houve um vazio de poder, mas que isso não foi causado pela Mãos Limpas. "Berlusconi chegou ao poder por culpa dos políticos corruptos e dos empresários cúmplices, e não por culpa dos juízes que os processaram".
Leia abaixo os principais trechos da entrevista, concedida por e-mail.
AP: Imagem de 1992 mostra Di Pietro entrando em carro à prova de balas© Copyright British Broadcasting Corporation Imagem de 1992 mostra Di Pietro entrando em carro à prova de balas
BBC Brasil: A operação Mãos Limpas diminuiu a corrupção na Itália?
Antonio Di Pietro: A operação Mãos Limpas permitiu que fosse provado um profundo envolvimento das maiores autoridades políticas e institucionais do país, inclusive das maiores e mais importantes empresas públicas e privadas, em atividades ilícitas.
Mas a magistratura pode descobrir apenas uma parte das atividades ilícitas cometidas e pode entregar à Justiça apenas os casos mais clamorosos. Moral da história: a operação Mãos Limpas permitiu descobrir a existência de uma grave doença da qual a nossa democracia e a nossa economia de mercado sofriam e ainda sofrem. Mas esta doença persiste porque faltou e ainda falta uma forte atividade de prevenção e educação voltada para a legalidade.
O juiz penal, por definição, pode intervir só depois que o crime foi cometido (e apenas nos poucos casos que consegue descobrir), mas para evitar que os crimes sejam reiterados é necessário uma eficaz vigilância preventiva e uma escolha cuidadosa das pessoas que ocupam posições de poder. Até hoje a Itália, sinto muito em dizer, não conseguiu atingir este objetivo.
BBC Brasil: Alguns críticos dizem que ela acabou levando Silvio Berlusconi ao poder...
Antonio Di Pietro: A Mãos Limpas foi uma ação com finalidade exclusivamente judiciária, sem qualquer finalidade política. Certamente não é culpa nossa se a classe política italiana de então, em sua quase totalidade de figuras importantes, estava profundamente envolvida em atividades criminais.
Certamente, o vazio político que se seguiu à nossa operação favoreceu o ingresso na política de Silvio Berlusconi (e graças também à enorme disponibilidade econômica e dos meios de comunicação dos quais ele era e é proprietário). Mas nós magistrados tínhamos o dever de agir contra qualquer pessoa que tivesse cometido crime e não poderíamos fingir que estes crimes não tinham sido cometidos só para evitarmos a queda da classe política que estava no poder.
Eram exatamente os políticos de então que tinham o dever de respeitar as leis. Portanto, Berlusconi chegou ao poder por culpa dos políticos corruptos e dos empresários cúmplices e não por culpa dos juízes que os processaram. Tanto é verdade que depois o mesmo Silvio Berlusconi foi processado, condenado e expulso do Parlamento.
Reuters: Juiz Sergio Moro é considerado por muitos um heroi, mas também sofre críticas© Copyright British Broadcasting Corporation Juiz Sergio Moro é considerado por muitos um heroi, mas também sofre críticas
BBC Brasil: O que o Brasil pode fazer para evitar este tipo de problema?
Antonio Di Pietro : Antes de tudo, espero que a magistratura não seja impedida de realizar o próprio trabalho, como aconteceu na Itália, onde, a uma certa altura, a operação Mãos Limpas derrapou por graves motivos. Cito alguns:
1) o Parlamento (exatamente porque era composto por muitas pessoas de algum modo ligadas ao poderes corruptos) promulgou novas leis que modificaram e em determinados casos até cancelaram alguns crimes, como o de concussão;
2) Os magistrados foram deslegitimados seja em âmbito profissional seja em âmbito pessoal, com a cumplicidade de alguns meios de comunicação. Eu, em particular, fui alvo de várias acusações infundadas (entre elas a de ter realizado prisões ilegais, de ser um agente secreto sob ordens da CIA, de ter provocado suicídio de pessoas presas, de ter feito a operação para destruir o sistema dos partidos, de estar envolvido eu mesmo em atividades ilegais e assim por diante). Acusações que, ao fim, obrigaram-me a pedir demissão como magistrado para poder defender-me com homem livre, como fiz com sucesso;
3) Mas o que é mais grave de tudo, diversos magistrados foram até assassinados (como por exemplo Salvatore Borsellino e Giovanni Falcone, entre outros) justamente porque estavam descobrindo as relações que tinham sido criadas entre o sistema político e o sistema mafioso.
BBC Brasil: O ex-presidente Lula foi empossado como ministro em ato que foi suspenso pela Justiça. Caso ele seja confirmado, ele só poderá ser julgado pelo STF. O sr. vê isso como uma tentativa de obstrução à Justiça?
Antonio Di Pietro : Considero politicamente incorreto e eticamente deplorável nomear uma pessoa ministro - mesmo que fosse a personalidade mais importante do país - apenas para impedir as autoridades judiciárias de prosseguirem em seu percurso.
Somos todos iguais perante a lei. Espero que as motivações pelas quais o ex-presidente Lula foi nomeado ministro não sejam estas e que, portanto, quem o nomeou tenha dado e saiba dar justificativas mais convicentes.
Getty: Para Di Pietro, nomear ministro para impedir investigação seria 'deplorável'© Copyright British Broadcasting Corporation Para Di Pietro, nomear ministro para impedir investigação seria 'deplorável'
BBC Brasil: Por outro lado, o juiz Sérgio Moro foi acusado de passar por cima da Constituição e até de "abrir caminho contra o Estado de Direito" ao adotar medidas controversas como divulgar grampos de ligações entre Lula e a presidente Dilma. Isso pode prejudicar a legitimidade das investigações?
Antonio Di Pietro : Não conheço suficientemente a lei processual brasileira e, portanto, não posso julgar. Digo, porém, que o juiz Moro também tem o direito de se defender de acusações injustificadas que lhe foram atribuídas.
Obviamente o único modo possível que encontrou - corretamente ou não, isto caberá ao juiz que por sua vez deverá julgar o comportamento do dr. Moro -, foi justamente o de tornar público os atos processuais que demonstrassem que as investigações penais realizadas por ele sobre importantes personalidades políticas de primeiro escalão no país não eram infundadas, mas que tinha fortes indícios que tornavam necessária a adoção das medidas judiciárias que de fato tomou.
Por isso, convido a refletir sobre a natureza do caso em sua totalidade. Trata-se de uma investigação penal que envolve personalidades políticas e instituições de primeiro escalão e, portanto, “em um Estado Democrático de Direito” é interesse primário dos cidadãos que as pessoas que ocupam cargos públicos deem explicações sobre as acusações que lhe são dirigidas e não tentem subtrair-se à Justiça usando diferentes estratégias.
BBC Brasil: Qual conselho o sr. daria para os magistrados brasileiros?
Antonio Di Pietro: Os colegas magistrados brasileiros certamente não precisam dos meus conselhos. Lembro-me da frase que o Chefe da Procuradoria de Milão, Francesco Saverio Borrelli, nos dizia quando tentavam impedir o nosso trabalho: “Resistir, resistir, resistir!”. É esta a mensagem que repasso aos colegas brasileiros.
BBC Brasil: O sr. acabou se tornando político. No Brasil, muitos veem o juiz Sergio Moro também como um potencial candidato. Possíveis ambições políticas podem influenciar o trabalho de juízes?
Antonio Di Pietro: Pessoalmente, não realizei a operação Mãos Limpas para entrar na política.
Deixei a magistratura em 6 de dezembro de 1994 e me candidatei pela primeira vez no outono de 1997 (portanto três anos depois), só depois de ter demonstrado em sede judiciária que as acusações que tinham sido dirigidas a mim eram todas inexistentes e só depois de ter obtido inclusive a condenação de quem havia tentado de deslegitimar-me.
Tenho certeza que o colega Sergio Moro está fazendo o seu trabalho com o único objetivo de cumprir o seu dever de juiz e, certamente, não sob influência de ambições políticas.




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