Dica é refletir sobre atitudes no trabalho e ser mais proativo
Maria Carolina Nomura, iG São Paulo 17/11/2010 05:55
Se a sua capacidade de trabalho está além das tarefas recebidas, por que não conversar abertamente com seu gestor e dizer que você está com tempo de produzir mais? Para a consultora Fábia Cristina Barros, gerente de projetos da Foco Talentos, o profissional deve avaliar se ele realmente deu o seu máximo.
“Se ele está com tempo sobrando, há sempre a possibilidade de rever os processos que assume. Uma forma de tentar reverter este quadro de tempo ocioso é fazer um demonstrativo de tempo X atividade para o gestor, contando-o como faz, por que faz e o tempo que leva. Assim, poderá mostrar o que pode agrupar de atividades”, explica Fábia.
Eliane: dica é ser pró-ativo e buscar junto ao chefe novas atividades
Para Eliane Figueiredo, diretora-presidente da consultoria Projeto RH, o profissional deve refletir sob dois pontos de vista: o dele e o da empresa. “Deve pensar o quanto esse tempo de sobra é esporádico e quanto já acontece há algum tempo. E também pensar se ele tem demonstrado que é capaz de realizar”, comenta.
Armadilhas da acomodação
Eliane acrescenta que há pessoas que têm atitudes reativas, ou seja, fazem e acabou. “Isso, ao longo do tempo, também não é bom porque mostra ao líder que é um profissional acomodado e sem comprometimento com seu próprio crescimento profissional”, diz.
A dica da consultora é ser pró-ativo e buscar junto ao chefe novas atividades, mostrando que está atento ao próprio trabalho e ao dos colegas. “Se outra pessoa está sobrecarregada, uma alternativa é perguntar ao líder se é possível ajudá-la”, ensina.
Atividades limitadas
O outro ponto de vista que deve ser analisado é o da empresa. Para Eliane, há organizações onde trabalho é, de fato, limitado e as chances de crescimento profissional não têm um horizonte muito largo. Ela comenta que é comum profissionais muito qualificados e que estão desempregados aceitarem trabalhos em empresas cujas tarefas não são muito complexas.
“Nesse sentido, o profissional é quem deve avaliar se aquele é o local adequado para ele atuar. O que não pode é esse trabalhador se fazer de coitadinho e achar que está sendo perseguido, sem antes tentar reverter esse quadro de subaproveitamento”, conclui.
FONTE: IG ECONOMIA - CARREIRA
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