sexta-feira, 5 de agosto de 2011

GUIA PARA INVESTIR EM AÇÕES - Guia de ações – PARTE 2 DE 6:

- Como escolher a corretora, o fundo ou clube de investimentos




Investidor que conhece pouco o mercado financeiro deve optar por instituição que ofereça cursos e palestras gratuitos

Carla Falcão e Olivia Alonso, iG São Paulo
21/03/2011 05:27

Assim que define quanto pretende apostar no mercado de ações, o pequeno investidor deve procurar um lugar confiável, seja um banco ou uma corretora. Pesquisar o site da empresa, comparar os custos com os cobrados por outras instituições financeiras e até visitar o local são alguns dos procedimentos de segurança recomendados. "Também aconselho o investidor a avaliar o perfil dos profissionais que estão por trás da administração dos fundos e carteiras de ações. São pessoas experientes e credenciadas para esse trabalho?", afirma o especialista em finanças pessoais e autor do livro MoneyFit, André Massaro.

Guia de ações:

• Quando e quanto investir em ações

• Como escolher as ações que vão compor a carteira

• Está na hora de vender as ações?

• Quanto custa investir em ações

• Dicas para investir em ações

Abrir uma conta na corretora de valores onde trabalha seu sobrinho, amigo ou a filha de seu colega de trabalho é um gesto de amizade. Afinal, o corretor vai ganhar comissão sobre seus negócios. Mas, para evitar custos desnecessários, mais importante do que agradar os conhecidos é encontrar a corretora ideal para seus objetivos.

Quem pretende comprar ações hoje para vender daqui dois anos, por exemplo, deve procurar uma casa que ofereça um custo de custódia – que é aquele pago para a hospedagem das ações – baixo ou nulo. Já taxa de corretagem, que é paga na compra e na venda dos papéis, pode ser mais alta para esse investidor. Se ele não pretende fazer negócios todos os meses, só vai pagar corretagem duas vezes. Para quem pretende fazer aportes mensais, no entanto, o ideal é buscar uma corretora com um custo de corretagem mais baixo.

Hoje, muitas corretoras brasileiras estão se especializando em públicos específicos. Algumas oferecem preços baixos para jovens, enquanto outras dão mais suporte para mulheres, por exemplo, oferecendo cursos sobre finanças pessoais e mercado financeiro. Assim, vale a pena reservar um tempo para pesquisar nos sites das empresas o que elas têm a oferecer. A BM&FBovespa dispõe em seu site uma lista das casas brasileiras.

Investidor deve avaliar instituição financeira escolhida para investir em ações

Se a pessoa tem pouco dinheiro e não conhece o mercado, o mais fácil é ingressar em um clube de investimentos ou apostar em uma das opções de fundos de ações de grandes bancos, dizem os especialistas em finanças pessoais. Em todos os casos, o investidor que não tem conhecimento sobre o mercado financeiro deve optar por uma casa que ofereça cursos e palestras gratuitos. Além disso, é melhor contar, ao menos nos primeiros anos, com a ajuda de um analista profissional na hora de avaliar as empresas e os aspectos macroeconômicos que as influenciam.

Quando o investidor já estiver mais acostumado a fazer as análises sozinho, pode começar a operar no home broker – que é a plataforma de compra e venda de ações pela internet. “Recomendo o home broker apenas para quem conhece o mercado. Tem gente que entra no site, recebe uma senha, descobre que pode comprar e vender sem precisar de ninguém e faz do homebroker um bingo eletrônico”, afirma Pedro Alceu Cardoso, gerente de renda variável da TOV Corretora.

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FONTE: IG ECONOMIA

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