segunda-feira, 1 de agosto de 2011

MULHERES INVESTEM NO MERCADO DE COMPRAS PELA INTERNET.

Presença feminina é representativa tanto no consumo quanto na direção dos empreendimentos


Bruna Bessi, iG São Paulo 11/04/2011 05:29

Passar horas em shoppings fazendo compras ainda é o sonho de consumo de muitas mulheres, certo? Nem tanto. Presença crescente no e-commerce, as mulheres já representam 49% dos consumidores online. Nos sites de compras coletivas, nova febre da internet, esse percentual já ultrapassa 60%. E para quem pensa que a participação feminina limita-se ao consumo, uma surpresa: as mulheres estão à frente de quase 50% das mais de 3,5 mil lojas virtuais existentes no País, de acordo com a consultoria especializada em comércio online Maxihost.


Estudante faz compras semanais pela internet

“A presença delas está atrelada ao aumento de seu poder aquisitivo e ao grande número de serviços e produtos na web voltados para seu interesse”, diz Eduardo Alberto, diretor da Maxihost.



Atraída pela comodidade e pela rapidez da internet, Adriana Moscato Fuzaro tornou-se uma consumidora fiel dos sites de ofertas e compras coletivas. A estudante universitária compra de produtos de beleza a jantares. “Toda semana, sem falta, aproveito alguma promoção”, afirma.



Para evitar cair em ciladas virtuais, Adriana busca sites conhecidos e referências das marcas nas redes sociais. “Mesmo com a segurança que os portais oferecem, é preciso tomar cuidado”, afirma. Apesar da preocupação com possíveis fraudes na web, ela vê muitas vantagens no e-commerce. “Pela internet é possível encontrar produtos exclusivos, conhecer restaurantes novos e conseguir descontos de, no mínimo, 50%”.



Pollyanne Marroques é outra consumidora adepta à moda dos sites de ofertas. Satisfeita com as facilidades das lojas virtuais, a blogueira recomenda as promoções que encontra na internet às suas leitoras. “Só não faço compras de supermercado porque ainda não é possível. Já comprei geladeira, aparelho de som, roupas e cosméticos nos sites”, afirma.



Elas também comandam


Empresários investem no "Loucas por Desconto" e captam público feminino

De tanto comprar e buscar ofertas na internet, Magda Melo Soares acabou tornando-se uma empresária do setor. Cliente assídua de sites de compras coletivas, Magda ainda trabalhava na indústria farmacêutica quando percebeu a dificuldade para encontrar ofertas na internet. Foi assim que surgiu o site Loucas por Descontos. “Queria acessar promoções voltadas ao público feminino em um único local, mas não conseguia. Como meu marido é programador e já tinha experiência com o portal Busca Descontos, identificamos a oportunidade e desenvolvemos o projeto”, afirma.



O Loucas por Descontos tem ofertas em todo o País e busca na segmentação uma alternativa para o disputado mercado online. Criado em janeiro deste ano, o site tem parceria com diversos grupos de compra coletiva e reune ofertas específicas para mulheres. Hoje, são mais de 120 mil usuários cadastrados que consomem principalmente serviços de beleza e saúde.


Site mudou foco original para seguir tendência



Como se dar bem em sites de compra coletiva

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Como fazer bons negócios nos sites de compra coletiva

BuscaPé negocia compra da Navegg

Outro site que identificou o potencial de mercado na segmentação para o público feminino foi o Magote. Lançado em novembro de 2010, o portal não tinha nenhuma oferta com direcionamento específico. Mas, o sucesso das promoções com foco nas mulheres fez com que Márcio Pascal, diretor e fundador do Magote, transformasse o negócio. “Quando as ofertas eram relacionadas às mulheres, vendíamos muito. Além disso, as consumidoras sempre nos mandavam e-mails pedindo mais opções de compra”, diz o empresário.



Com o aumento da procura, Pascal resolveu direcionar cerca de 90% das promoções para serviços de beleza, saúde e produtos de interesse feminino. O site já registra um faturamento mensal de aproximadamente R$ 500 mil e vende, em média, 200 cupons por dia. “A segmentação ocorreu naturalmente. Agora iremos mudar as cores e até o logo do site para completar a mudança”, afirma.





FONTE: IG ECONOMIA

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