Os sete erros das finanças
De cada dez e-mails que chegam para a seção Divã do Empreendedor, nove são de
empresários que estão passando por problemas financeiros e não sabem como
resolver. Saldo no vermelho, dívidas com bancos, impostos atrasados, falta de
capital de giro, dificuldade em conseguir dinheiro para expandir a empresa: são
muitas as dúvidas que assaltam os empreendedores afogados em números. Analisando
as cartas, fica fácil perceber que muitos deles chegaram nesse ponto por causa
de erros comuns, que poderiam ser evitados com algumas noções básicas de gestão
e um pouco de bom senso.
Confira aqui os sete erros mais frequentes cometidos na área de finanças,
segundo Brian Hamilton, fundador da consultoria Sageworks e colunista da
Inc.
1. Contar vitória antes do tempo. Existem empreendedores
que, depois de assinar alguns contratos, agem como se o dinheiro já estivesse na
conta. Otimistas, contratam funcionários, compram equipamento, investem em
melhorias. Basta um cliente voltar atrás para que as finanças virem um
desastre.
2. Pedir dinheiro emprestado sem necessidade. Sempre que possível, utilize seus próprios recursos para crescer. Saber quais linhas de crédito estão à sua disposição é sempre uma boa pedida. Usar esse crédito sem necessidade é uma temeridade. Empréstimos são um motivo a mais de preocupação – especialmente quando a empresa não tem condições de pagá-los.
3. Atrasar o pagamento de impostos. Muitos empresários cometem esse erro, acreditando que será mais fácil saldar a dívida mais tarde. Acredite: juros e multas fazem com que o pagamento se torne ainda mais complicado.
4. Colocar preços baixos nas mercadorias. Baixar os preços para lucrar mais é uma estratégia que só funciona para as grandes redes varejistas. Se você não se enquadra nesse padrão, melhor vender menos produtos a preços mais altos. Dessa maneira, a empresa têm a sua margem de lucro protegida, além de valorizar a marca.
5. Permitir compras à prazo. Quando um empresário concede crédito ao cliente, ele está criando um risco desnecessário. Se for possível, venda apenas à vista. Nem todos especialistas concordam nesse ponto, mas a verdade é que muitos empreendedores fracassam porque não conseguem manter um fluxo de caixa saudável – em boa parte, por causa das vendas à prazo.
6. Colocar todos os ovos em uma cesta só. Nunca dependa de
uma única fonte de receita. Ter um cliente só, que paga todas as contas, parece
cômodo – até que o cliente desaparece, levando junto todo o lucro da empresa.
Diversificar para sobreviver: este deveria ser o tema de todas as startups que
sonham em crescer.
7. Contratar pessoas sem critério. Nos primeiros anos,
reduzir custos com pessoal é fundamental. Verifique se seus funcionários
colaboram para as vendas, criam produtos ou prestam algum tipo de serviço. Se
algum deles não faz nada disso, há algo errado com a empresa.
Escrito por Marisa Adán Gil em 18.08.2011 Categorias: Cultura Empreendedora, Empreendedorismo, Finanças, Gestão, Oportunidades, Recursos Humanos, Varejo
FONTE: PEGN
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