terça-feira, 28 de agosto de 2012

POLÍTICA: TEMA CONTURBADO NO TRABALHO

Discutir política no trabalho não é proibido, mas tem de ser feito com cautela
Discutir política no trabalho não é proibido, mas tem de ser feito com cautela (© MSN/Office)
 
 
 
Foi dada a largada da disputa eleitoral para prefeitos e vereadores em todo o país. Desde 21 de agosto os canais de televisão e emissoras de rádio exibem as propagandas eleitorais. O assunto está em voga e não temos como escapar de nossas responsabilidades eleitorais. Entretanto, ao surgir o assunto no ambiente de trabalho é necessário ter cautela. Confira a seguir algumas dicas de como agir.
 
Para o diretor da Divisão de Projetos de Outplacement, da empresa Bernt Entschev Human Capital, Vladimir Araujo, discutir o assunto é saudável, pois demonstra que o profissional não é alienado e sabe expor a sua opinião. O segredo é fazer isso de maneira comedida. Segundo o especialista, 'a palavra chave é parcimônia'.
 
 
Ele ainda explica que o profissional só deve perguntar a intenção de voto do colega se a pessoa se mostrar aberta a falar, pois, como o voto é secreto, a atitude pode soar como falta de educação ou indelicadeza.
 
 
A mesma opinião é compartilhada pela diretora-executiva da Quality Training RH, Marisa Ayub. De acordo com a especialista, o assunto pode ser debatido, mas com muita discrição, pois, segundo ela, 'o profissional não é obrigado a concordar com a opinião do outro, mas tem de entender'.
 
 
Discutir política não é problema, mas tentar convencer os outros a votar no seu candidato ou chamar o colega de 'ignorante' ou 'burro', isso tudo é proibido e pega mal dentro da empresa. 'Não se deve tentar catequizar ninguém', acrescenta Ayub.
 
 
O profissional também não deve usar camiseta do candidato, distribuir 'santinhos', bandeira, canetas, entre outros objetos dentro da empresa, por mais informal que o ambiente seja.
 
Em alguns casos, as empresas financiam a campanha política dos profissionais. Nesta situação, o profissional pode, novamente, expor a sua opinião, mas deve respeitar o posicionamento da empresa. 'Ele pode dizer, eu não concordo, mas respeito. Mas deve se evitar este embate direto', finaliza Araujo.
 
 
 
 

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