quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Cidade de São Paulo enfrenta superoferta de pet shops

 A cada dez lojas no Estado, seis estão na capital; setor faturou R$ 14 bilhões em 2012

Patrícia Basilio - iG São Paulo | - Atualizada às

Divulgação
Ligia Amorim: "Apesar do setor estar em ascensão, os consumidores não compram qualquer coisa."
Ao caminhar pela capital paulista, não é raro esbarrar em alguém passeando com um cachorro. Também não é difícil encontrar um pet shop pelas proximidades de casa.
Essas constatações não são à toa. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), a cidade de São Paulo concentra 62,5% (5 mil) dos 8 mil pet shops presentes no Estado. Além disso, 90% dos lares brasileiros possuem algum animal de estimação, como cão e gato.
 
 
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Para enfrentar esse mercado bastante competitivo, os pequenos empreendedores — que administram 97% dos pet shops paulistanos — devem apostar na diferenciação de produtos.
“A diferença entre grandes redes, como Pet Center Marginal e Cobasi, e as pequenas lojas está no tratamento e serviço personalizado que só comércios de bairro conseguem oferecer”, afirma Ricardo Calil, coordenador da área pet do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
Com a concentração de pet shops na cidade de São Paulo, Calil aconselha micro e pequenos empresários paulistanos a buscar pontos comerciais em outras cidades, como o ABC Paulista e o interior. “São Paulo [capital] sempre reserva boas oportunidades, mas quanto mais o empreendedor buscar cidades pouco exploradas, mais chances tem de sucesso”, garante.


Setor pet
 
De acordo com Ligia Amorim, diretora-geral da NürnbergMesse Brasil, organizadora da feira Pet South America, que ocorre até quinta-feira (31) no Expo Center Norte, zona norte de São Paulo, o setor pet no Brasil — incluindo grandes empresas — movimentou R$ 14 bilhões em 2012. Para este ano, a expectativa é de um crescimento da ordem de 7%.
“Apesar do setor estar em plena ascensão, os consumidores não compram qualquer coisa. Eles buscam produtos com preço bom e alta qualidade”, pondera a executiva.
Na avaliação de Calil, do Sebrae, os pequenos empresários devem atentar-se a essa realidade e investir em produção de alto valor agregado “Não é porque o setor está crescendo que o empreendedor vai remar na mesma maré”, alerta ele.

FONTE: IG (http://economia.ig.com.br/financas/seunegocio/2013-10-30/cidade-de-sao-paulo-enfrenta-superoferta-de-pet-shops.html)

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