sexta-feira, 12 de setembro de 2008

ESTRUTURAS DE MERCADO

As várias formas ou estruturas de mercado dependem fundamentalmente de três características:


número de empresas que compõem esse mercado
tipo do produto (se são idênticos ou diferenciados)
barreiras ou não quanto ao acesso a esse mercado


De acordo com a importância da empresa no mercado e a homogeneidade do produto ofertado, os mercados podem ser classificados em:


CONCORRÊNCIA PERFEITA: é um mercado em que existe um grande número de empresas oferecendo um mesmo produto, que é igual aos olhos do consumidor. O produto é homogêneo. O mercado é transparente, se existirem lucros extraordinários, isso atrairá novas firmas e com aumento da oferta, os preços tenderão a cair e os lucros extras cairão para lucros normais. Ex: mercado de hortifrutigranjeiros.


MONOPÓLIO: é um mercado em que existe apenas uma única empresa oferecendo bens ou serviços, para o qual não existem substitutos, nem concorrentes. Ex: controle de matérias –primas básicas, correios.


OLIGOPÓLIO: é caracterizado por um pequeno número de empresas que dominam a oferta de mercado. Essas empresas produzem bens diferenciados, mas substituíveis entre si. Ex: montadoras de veículos, indústrias de cimento.


CONCORRÊNCIA MONOPOLISTA: é um mercado em que existe um número relativamente grande de empresas, produzindo um mesmo bem, ou serviços, que aos olhos do consumidor são diferenciados. Esse mercado sempre é dominado por uma marca. Ex: grifes de roupas, tênis, refrigerante etc...



PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS ESTRUTURAS DE MERCADO:




ESTRUTURAS NO MERCADO DE FATORES DE PRODUÇÃO



CONCORRÊNCIA PERFEITA NO MERCADO DE FATORES: é um mercado onde existe oferta abundante do fator de produção mão-de- obra não especializada. Os ofertantes como são em grande número, não tem condições de obter preços mais elevados por seus serviços.


MONOPSÔNIO : estrutura onde há somente um comprador para muitos vendedores. Ex: uma grande empresa se instala no interior e torna-se exclusiva compradora dos pequenos produtores.



OLIGOPSÔNIO : é um mercado onde existem poucos compradores (que dominam esse mercado), para muitos vendedores. Ex: laticínios.


MONOPÓLIO BILATERAL: ocorre quando uma só empresa produz e uma só compra. Nesses casos, a determinação dos preços de mercado dependerá não só de fatores econômicos, mas do poder de barganha de ambos. O monopsonista tentando pagar o menor preço, usando a força de ser o único comprador, e o monopolista tentando vender pelo maior preço por ser o único fornecedor. Ex: tipo único de aço produzido pela siderúrgica, vendido a uma única empresa.



CARTÉIS , TRUSTES E HOLLDINGS



CARTEL: Uma forma de associação oligopolista, vem da palavra alemã kartell que significa acordo, contrato.

No cartel, diversas empresas produtoras do mesmo ramo, fazem um acordo, sem perderem sua autonomia de operação e administração. Cada uma das empresas, continua fabricando o produto, mas passa a seguir uma única orientação no que diz respeito a política de preços, características e qualidades do produto, bem como do seu volume de produção.

As empresas reunidas no cartel, não fazem concorrência entre si, uma vez que lançam produtos com as mesmas características , com os mesmos preços e idênticas taxas de lucros.

Concorrem com grande vantagem com as empresas fora do cartel, chegando mesmo a impedir a entrada de novos produtores no mercado.

É uma forma de concentração horizontal de mercado:



TRUSTE : É uma das formas mais agressivas de controle de mercado. Termo proveniente da palavra inglesa trust, que significa confiar, depositar confiança em...

O truste consiste num acordo entre diversas empresas ( de diversos segmentos) que passam a ser administradas por uma nova empresa ou grupo financeiro diferente de qualquer uma delas. Esta nova empresa passa Ter o controle absoluto sobre as empresas anteriores, que perdem sua independência e parte de sua autonomia administrativa.

Dessa forma o truste passa a ser o único produtor e vendedor de um determinado bem no mercado, eliminando progressivamente os demais concorrentes, absorvendo-os ou incorporando-os e, assim, controlando totalmente o preço do bem ou bens que produz.

É uma concentração vertical de mercado.

HOLDING COMPANY OU CONTROLE ACIONÁRIO


A expressão inglesa, significa companhia proprietária ou detentora da maioria das ações de um empreendimento. Essa forma de domínio de mercado se dás através da posse das ações, portanto nas sociedades anônimas.

Ocorre quando uma empresa adquire a maioria das ações de diversas empresas produtoras de uma mesma área de produção, ou mesmo de outras áreas, obtendo o controle acionário sobre cada uma dessas empresas.

A holding não é considerada permissiva para o mercado, o que ocorre é que às vezes pode ser uma forma de trust disfarçado, visto que se dá através do controle acionário majoritário.


A Legislação Nacional muito faz, mas dificilmente conseguirá eliminar completamente o controle oligopolista dos mercados nas economia capitalistas. O que muito tem ocorrido, são as grandes fusões para melhorar as negociações no mundo globalizado.




AÇÃO GOVERNAMENTAL E ABUSOS DE MERCADO :



CADE= CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DIREITO ECONÔMICO, é uma autarquia ligada ao Ministério da Justiça, que tem por objetivo julgar processos administrativos relativos a abusos do poder econômico, bem como analisar fusões de empresas que podem criar situações de monopólio.



GRAU DE CONCENTRAÇÃO ECONÔMICA NO BRASIL :


Uma medida comumente usada para verificar o grau de concentração econômica é calcular a proporção do faturamento das quatro maiores empresas de cada ramo de atividade, sobre o total faturado no ramo respectivo. Quanto mais próximo de 100% , maior o grau de concentração no setor. Quanto mais próximo de 0%, menor o grau de concentração e maior a concorrência no setor. Maiores concentrações brasileiras : aço 100 % , fumo 91%, amianto 88%, cervejas 86 % . Mais competitivos : Fiação 20%, confecções 23 % .

Fonte: www.fes.br/disciplinas/adm/te/Cap%EDtulo%20VII.doc

MONOPOLIO

A existência de concorrentes evita a fixação arbitrária de preços. Numa situação de concorrência perfeita, o preço se estabelece de acordo com as condições do mercado e tende a permanecer em patamares próximos ao custo de produção das mercadorias. Um produtor monopolista, ao contrário, pode aumentar seu lucro total mediante a simples elevação do preço, pois domina a oferta e não é ameaçado pela concorrência.

Monopólio é uma condição do mercado caracterizada pelo controle, por um só vendedor, dos preços e das quantidades de bens ou serviços oferecidos aos usuários e consumidores. Embora os conceitos de monopólio e concorrência perfeita sejam úteis para ilustrar princípios econômicos, eles raramente ocorrem na prática e constituem, portanto, modelos teóricos que caracterizam situações ideais, das quais a realidade está mais ou menos próxima.

A situação mais próxima do monopólio é o oligopólio, em que o mercado é controlado por um pequeno grupo de empresas. Os oligopolistas tendem a atuar em comum acordo ou, quando a lei permite, a estabelecer cartéis com pactos formais sobre preços e abastecimento, o que, virtualmente, torna monopolística sua atividade econômica. A maior parte dos países proíbe o monopólio, exceto aqueles que são exercidos pelo estado sobre produtos estratégicos e serviços de utilidade pública. A legislação britânica, por exemplo, enquadra como monopolística a ação de uma empresa ou grupo de empresas que controle um terço do mercado de certo produto ou serviço. O termo monopólio se emprega, assim, para designar uma situação na qual a concorrência é restrita.

Quem detém o monopólio pode determinar o preço de seu produto ou serviço sem a concorrência de outros vendedores. Geralmente se admite, por essa razão, que a empresa monopolista fixará o preço que mais lhe convier. Ao contrário do que ocorre na livre concorrência -- em que o produtor não pode modificar à vontade o preço da mercadoria, mas tão-somente ajustar seu volume de produção ao preço estabelecido pelo mercado -- o monopolista pode atuar sobre o preço, aumentando a produção se deseja reduzi-lo, ou, o que é mais freqüente, reduzindo a produção para elevá-lo. Também lhe cabe fixar o preço e ajustar a ele sua produção. A entrada de novas empresas no setor monopolizado é freada pela impossibilidade de conseguir custos de produção competitivos.

Qualquer modificação do volume de produção implica uma variação nos custos, para mais ou para menos, circunstância que o monopolista deve levar em conta para buscar o equilíbrio do mercado e obter o maior lucro possível. Outra variável que deve ser levada em conta é a elasticidade da demanda, já que o êxito de toda manobra restritiva depende de que o aumento de preços compense a redução da produção.

Vantagens e desvantagens do monopólio. Os argumentos favoráveis aos monopólios concentram-se principalmente nas vantagens da produção em grande escala, como a elevação de rendimento propiciado pelas inovações tecnológicas e a redução dos custos. Também se afirma que os monopólios podem racionalizar as atividades econômicas, eliminar os excessos de capacidade e evitar a concorrência desleal. Outra das vantagens que lhes são atribuídas é a garantia de um determinado grau de segurança no futuro, o que torna possível o planejamento a longo prazo e introduz maior racionalidade nas decisões sobre investimentos.

Os argumentos contrários estão centrados no fato de que o monopólio, graças a seu poder sobre o mercado, prejudica o consumidor ao restringir a produção e a variedade, e ao obrigá-lo a pagar preços arbitrariamente fixados pelo monopolista. Também se assinala que a ausência de concorrência pode incidir negativamente sobre a redução dos custos e levar à subutilização dos recursos produtivos.

Controle. A economia de livre empresa afirma, como norma geral, a inconveniência dos monopólios e a necessidade de estrito controle sobre eles. Embora acentue as vantagens do fornecimento monopolizado em determinadas áreas específicas, exige que os monopólios se restrinjam aos setores nos quais sejam absolutamente necessários e que, além disso, se adotem medidas de proteção ao consumidor.

Um exemplo da utilidade dos monopólios é o fornecimento de gás canalizado a um centro urbano. O fornecimento de gás aos consumidores por companhias concorrentes, por meio de gasodutos e sistemas de distribuição paralelos, representaria um esbanjamento de recursos em infra-estrutura.

FONTE: www.coladaweb.com/diversos/monopolio.htm

Behaviorismo

Behaviorismo (Behaviorism em inglês, de behaviour (RU) ou behavior (EUA): comportamento, conduta), Comportamentalismo, Análise do Comportamento ou Psicologia Objetiva[1] é o conjunto das teorias psicológicas que postulam o comportamento como único, ou ao menos mais desejável, objeto de estudo da Psicologia, propondo a observação de modo mais objetivo do comportamento, tanto humano quanto animal, dando atenção à comportamentos observáveis através de estímulos e respostas, não fazendo uso do método de introspecção. Os behavioristas afirmam que os processos mentais internos não são mensuráveis ou analisáveis, sendo, portanto, de pouca utilidade para a Psicologia empírica.


Tipos de Behaviorismo

Behaviorismo Clássico
O Behaviorismo Clássico (também conhecido como Behaviorismo Metodológico, Behaviorismo Watsoniano e, menos comumente, Psicologia S-R e Psicologia da Contração Muscular[3]) apresenta a Psicologia como um ramo puramente objetivo e experimental das ciências naturais. A finalidade da Psicologia seria, então, prever e controlar o comportamento de todo e qualquer indivíduo.

A proposta de Watson era abandonar, ao menos provisoriamente, o estudo dos processos mentais, como pensamento ou sentimentos, mudando o foco da Psicologia, até então mentalista, para o comportamento[3]. Para Watson, a pesquisa dos processos mentais era pouco produtiva, de modo que seria conveniente concentrar-se no processo psicológico observável, o comportamento. No caso, comportamento seria qualquer mudança observada, em um organismo, que fossem conseqüência de algum estímulo ambiental anterior, especialmente alterações nos sistemas glandular e motor. Por esta ênfase no movimento muscular, alguns autores referem-se ao Behaviorismo Clássico como Psicologia da Contração Muscular[3].

Neobehaviorismo Mediacional
O Behaviorismo Clássico postulava que todo comportamento poderia ser modelado por conexões S-R; entretanto, vários comportamentos não puderam ser modelados desta maneira. Em resposta a isso, vários psicólogos propuseram modelos behavioristas diferentes em complemento ao Behaviorismo Watsoniano. Destes podemos destacar Edward C. Tolman, primeiro psicólogo do comportamentalismo tradicionalmente chamado Neobehaviorismo Mediacional.

Behaviorismo Filosófico
O Behaviorismo Filosófico (também chamado Behaviorismo Analítico e Behaviorismo Lógico[4]) consiste na teoria analítica que trata do sentido e da semântica das estruturas de pensamento e dos conceitos. Defende que a idéia de estado mental, ou disposição mental, é, na verdade, a idéia de disposição comportamental ou tendências comportamentais. Afirmações sobre o que se denomina estados mentais seriam, então, apenas descrições de comportamentos, ou padrões de comportamentos. Nesta concepção, são analisados os estados mentais intencionais e representativos. Esta linha de pensamento fundamenta-se basicamente nos postulados de Ryle e Wittgenstein[4].


[editar] Behaviorismo Radical
Ver artigo principal: Behaviorismo Radical
Como resposta às correntes internalistas do Comportamentalismo e inspirado pelo Behaviorismo Filosófico, Burrhus F. Skinner publicou, em 1945, o livro The Operational Analysis of Psychological Terms. A publicação desse livro marca o início da corrente comportamentalista conhecida como Behaviorismo Radical.

Behavioristas famosos

Diversos cientistas e pensadores alinharam-se com ou influenciaram significativamente o Behaviorismo. Desses, podemos destacar:

Ivan Pavlov.
Edward C. Tolman.
Clark L. Hull
Burrhus Frederic Skinner.
Conwy Lloyd Morgan.
J.R. Kantor.
John Broadus Watson.
Joseph Wolpe.
Albert Bandura
Dentre muitos outros. A influência behaviorista também pode ser encontrada em filósofos conceitouados, como:

Ludwig Wittgenstein.
Gilbert Ryle.

Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Behaviorismo

AVALIAÇÃO POR COMPETÊNCIAS

O QUE É ?

CONHECIMENTO
Compreensão
Relacionamento de Idéias
Construção de Conceitos
 

HABILIDADES
Raciocínio Lógico
Comunicação Interpessoal
Produção de Textos
 
  
ATITUDES
Atenção
Pontualidade
Cooperação
Organização
Participação
Liderança
Iniciativa


Objetivos
1) Facilitar o acesso aos trabalhadores a aquisição e competências que lhe permitam elevar o nível de desempenho em distintas funções dentro dos níveis de qualidade e eficiência requeridos, bem como possibilitar a sua inclusão social;

2) Reconhecer e certificar as competências dos trabalhadores adquiridas mediante capacitação, pela experiência na vida profissional ou combinação de ambas, 

3) Otimizar os processos formativos e reduzir os custos da capacitação e Educação,

4) Possibilitar a aquisição progressiva de conhecimentos, habilidades e destrezas em função da conclusão de qualificações profissionais ou unidades de competências capitalizáveis como créditos formativos, 

5) Promover maior mobilidade do profissional dentro de sua família ocupacional, entre empresas e dentro do ramo da atividade produtiva, como forma de evitar o desemprego estrutural,

6) Gerar um banco de dados que possa ser disponibilizado aos agentes econômicos sobre as competências dos profissionais candidatos ao mercado de trabalho, provenientes das escolas.


Obstáculos à Implementação

Falta de definição de políticas públicas relativas a implantação do sistema, que possam sensibilizar os empregadores e empregados em obter uma certificação,
 
Falta de engajamento dos órgão governamentais e os principais atores, empresários, trabalhadores e formadores no desenvolvimento e construção do sistema,
 
Falta de planejamento relativo à estratégias que possam viabilizar as questões de infra-estrutura necessária ao projeto,
 
Falta de coerência entre as premissas, os procedimentos e, a sistemática de avaliação e certificação baseada em competências, com o modelo sistema formativo atual da educação profissional.


Fonte: Márcio Bambirra Santos - Prof. CEFET-MG

Modelo
 

O QUE SÃO COMMODITIES?

O termo commodity aplica-se àquelas mercadorias cujo preço é determinado em bolsas de mercadorias. São produtos de qualidade uniforme, produzidos em grandes quantidades e por diferentes produtores. Commodities são produtos "in natura", cultivados ou de extração mineral, que podem ser estocados por certo tempo sem perda sensível de suas qualidades, como suco de laranja congelado, soja, trigo, bauxita, prata, ouro, aço e o petróleo. Também pode ser utilizado para referir-se a produtos sem diferenciação.

Commodities são produtos básicos, homogêneos e de amplo consumo, que podem ser produzidos e negociados por uma ampla gama de empresas. Podem ser produtos agropecuários, como boi gordo, soja, café; minerais, como ouro, prata, petróleo e platina; industriais, como tecido 100% algodão, poliéster, ferro gusa e açucar; e até mesmo financeiros, como as moedas mais requisitadas (dólar e euro), ações de grandes empresas, títulos de governos nacionais, etc.

São negociadas em duas formas:

1) mercado à vista e futuro (fecha-se já um contrato para entrega/pagamento futuro), e

2) nas Bolsas de Mercadorias, são negociadas em quantidades padrões: por exemplo, na BM&F o dólar é negociado em contratos de US$ 10.000 e o café em contratos de 100 sacas de 60 Kgs.

Os fatores que influenciam nos seus preços são a sazonalidade e a oferta e procura do bem.

ANALISE DE RISCO EM PROJETOS DE INVESTIMENTO

Comumente esses parâmetros são expressos pelo Payback (Pb, prazo de retorno do investimento inicial), da TIR (taxa interna de retorno) ou do Valor Presente Líquido (VPL, resultado dos fluxos de caixas, descontados a data zero pelo custo de capital do projeto e subtraído do investimento inicial).
Porém, poucas são as considerações formais sobre os riscos que envolvem os
fluxos de caixa de um projeto.

Porém, poucas são as considerações formais sobre os riscos que envolvem os
fluxos de caixa de um projeto. A forma mais comum dá-se com a análise de
sensibilidade, que costuma envolver a simulação de resultados para vários níveis
de custo de capital e/ou taxa de crescimento de receitas.

Quando o VPL é adotado como parâmetro de decisão, o tratamento matemático
formal envolve a determinação do seu valor médio e de sua variabilidade (ou
risco, expresso sob a forma de desvio padrão) calculados a valor presente dos
fluxos de caixa deste projeto. A obtenção da média não seria um complicador, já que
o seu cálculo é simples, resultante da ponderação das outras médias de cada
fluxo de caixa. Entretanto, a determinação do risco, conforme Markowitz já havia
estabelecido em seu artigo “Portfolio Selection”, publicado no Journal of Finance
em junho de 1952, envolveria a consideração da variabilidade de cada
fluxo de caixa, mais a covariância, calculada dois a dois, para todos os fluxos.

Se imaginarmos que cada fluxo de caixa pode ser considerado resultante de um
conjunto de fatores de risco (como preços praticados, quantidades vendidas, custos e
despesas), o tratamento matemático convencional seria muito complexo e,
portanto, quase impossível na maioria das vezes, já que boa parte dos tomadores de
decisão e/ou analistas de projetos não teriam condições de realizá-lo.

Uma alternativa a esse problema pode ser expresso através da utilização Método de
Monte Carlo (MMC) no cálculo da variabilidade do VPL de um projeto.

Este procedimento envolve a utilização de números aleatórios nas simulações, o que
pode facilitar acentuadamente os cálculos do risco, ainda mais quando suportados
por uma planilha eletrônica (a exemplo do MS-Excel 5 ou superior) dotada de
linguagem de programação (Visual Basic for Applications) que permite a geração
automática dos resultados.

Veja mais detalhes aqui

Fonte: http://www.infinitaweb.com.br/albruni/artigos/a9802_CPA_Risco_Projetos.pdf

ELETRICISTA INSTALADOR PREDIAL

Resumo da Profissão de eletricista instalador predial

Instala, faz manutenção e repara fiação elétrica em equipamentos elétricos e/ou eletrônicos.



Quais são os outros nomes da profissão de eletricista instalador predial ?

Eletricicista de Manutenção
Eletricista Predial



Quais são as tarefas e responsabilidades da profissão de eletricista instalador predial ?

Estuda e interpreta desenhos técnicos de fiação elétrica.
Instala e faz manutenção de equipamentos e fiação elétrica.
Executa reparos ou substitui equipamentos elétricos com problemas.
Faz manutenção de máquinas elétricas.
Testa a segurança de serviços elétricos.
Registra histórico de problemas com equipamentos e o reparo que foi executado.
Discute custo de serviços com clientes, se necessário.




Quais são os requisitos para ser um eletricista instalador predial ?


1- Habilidades Necessárias
Boa habilidade técnica.
Boa habilidade em resolver problemas.
Boa habilidade em instalar fios, cabos e equipamentos elétricos.
Saber usar ferramentas de teste.
Saber reparar e substituir equipamentos elétricos.
Saber fazer cálculos e interpretar desenhos técnicos.
Excelente comunicação, saber ouvir e registrar.
Saber usar computador é recomendável.

2- Conhecimentos Necessários
Conhecer teoria e prática da profissão.
Conhecer legislação elétrica, códigos e legislação sobre assuntos elétricos.
Conhecer procedimentos de segurança.
Conhecer procedimentos de primeiros socorros.

3- Qualidades Pessoais
Práticos.
Organizados.
Metódicos.
Lógicos.
Rápidos.
Responsáveis com a Segurança Pessoal e dos Equipamentos.

4- Requisitos Físicos
Boa coordenação entre mão e visão.
Boa visão (com ou sem óculos) e visão normal de cores.




Como iniciar na profissão de eletricista instalador predial?

É recomendável ter o segundo grau.

Cursos recomendados:
Eletricidade, eletrônica, consertos de equipamentos.
Aprendizes normalmente são treinados por um eletricista experiente e a habilidade é avaliada durante o trabalho.
Usam vários equipamentos e ferramentas como: chave de fenda, furadeira elétrica, aparelhos de testes com ohmimetro ou voltimetro, escadas, carros, equipamentos de segurança, luvas, botas, óculos de segurança, computadores.
Normalmente trabalham sozinhos ou em equipes.
Contatam várias pessoas e podem supervisionar aprendizes.




Como é o local de trabalho do eletricista instalador predial ?
Normalmente trabalham em prédios em construção ou que estejam sendo reparados ou alterados.
Podem trabalhar em projetos de cabos de alta potencia e luzes da rua.
Somente trabalham externamente em boas condições de tempo.
Trabalham em condições perigosas.
Podem ser solicitados a atingir uma data prevista e isto pode ser estressante.
Normalmente trabalham 40 horas por semana.
Podem trabalhar em fins de semana.



Qual é o futuro da profissão de eletricista instalador predial?



Boas perspectivas de futuro para bons eletricistas. Investimentos nas áreas de telecomunicações e de eletrônica geram mais novos empregos. O perfil de habilidades está modificando exigindo uma constante atualização. Exemplo: eletricista de manutenção deve saber instalar, reparar e fazer a manutenção de luzes programáveis por computador e de PLC (controladores lógicos programáveis).






CURSO À DISTÂNCIA

COMUNICADO DE REAJUSTE DE PREÇOS

São Paulo, XX de XX de 20XX


À
XXX
Nesta


Ref.: Reajuste nos preços dos serviços de XXX



Prezados Senhores:


Informamos que a partir de XX/XX/XX os serviços de XX serão reajustado em XX% conforme cláusula contratual XX firmada em XX/XX/XX.

O referido reajuste refere-se ao período de (ano ou mês e ano) e passa a vigorar nesta data.


Atenciosamente,



XXXXX

Fulano de Tal
Empresa Y

COMO SABER O TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO AO INSS?

Através da solicitação da Certidão de Tempo de Contribuição - CTC. através das agências da Previdência Social.

Outra opção é acessar o prev cidadão
serviço da Previdência Social para que o trabalhador possa consultar suas informações relativas ao INSS.

1º deve-se cadastrar uma senha de acesso que é fornecida nas agências da Previdência Social

2º Consulta integrada às informações do trabalhador no link

Fonte: Previdência Social

POSSO CANCELAR UMA PROCURAÇÃO?

SIM, através do ato de simples revogação da procuração.

mas para fazer isso vá ao cartório que vc fez a procuração e revogue-a, mande também uma notificação por AR para a pessoa a quem vc emitiu a procuração dizendo que a mesma está revogada.

fonte: http://64.233.169.104/search?q=cache:9V6FVym2onkJ:www.apriori.com.br/cgi/for/cancelamento-de-procuracao-t7095.html+cancelamento+de+procura%C3%A7%C3%A3o&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=6&gl=br

O que fazer para garantir a aposentadoria mais rápido

Os segurados do INSS têm direito, em alguns casos, a recolher contribuições atrasadas, de períodos anteriores, para completar o prazo mínimo necessário para garantir a aposentadoria por tempo de contribuição ou por idade. Mas o trabalhador tem que avaliar se o valor a pagar vale a pena. Em alguns casos, a conta fica bem alta, dependendo do número de meses a recolher, por causa da multa e juros acumulados desde a competência devida até a data do pagamento. Só uma contribuição referente a 1981, mesmo tendo por base o salário mínimo, chega a R$ 1 mil.

Para períodos recentes, no entanto, o recolhimento pode compensar, principalmente para garantir aposentadoria por idade, se o segurado já completou 60 anos (mulher), ou 65 anos (homem). É que, nesse último caso, o segurado não precisa cumprir os 30 anos (mulheres) ou 35 (homens) de contribuição para se aposentar. Basta comprovar a carência mínima de contribuições para ter direito ao benefício mensal de pelo menos um mínimo.

Para requerimentos em 2008, são necessários 13 anos e meio de contribuição no caso de quem tinha se filiado ao INSS até 24 de julho de 1991. É bom lembrar que o prazo exigido tem aumentado seis meses a cada ano, até atingir 15 anos a partir de 2011, quando valerá para todos. Para quem passou a contribuir pela primeira vez para a Previdência após 24 de julho de 1991, são exigidos pelo menos os 15 anos de contribuição.

O comerciante ambulante Wilson Gomes é um dos brasileiros que têm como opção somente a aposentadoria por idade. Aos 61 anos e com cerca de 24 de contribuição, espera se aposentar daqui a quatro anos, quando completar 65, com benefício proporcional ao período contribuído. Depois de 20 anos como bancário, ficou desempregado. Hoje, trabalha como ambulante e retomou as contribuições para o INSS.
Em regra, só podem fazer recolhimentos de contribuições atrasadas os contribuintes individuais, ou seja, os antigos autônomos e sócios de empresas ou titulares de firmas individuais. O INSS admite o acerto posterior apenas dos períodos em que os trabalhadores eram segurados obrigatórios e não fizeram o recolhimento devido na época própria.
Vale, inclusive, para períodos em que o segurado ainda não tinha se filiado ao INSS (ou seja, ainda não tinha feito o primeiro recolhimento em qualquer categoria de contribuinte). Mas, nesse caso, esse recolhimento só pode ser feito mediante autorização prévia do INSS.

Não é possível ao trabalhador simplesmente recolher contribuições de períodos anteriores como segurado facultativo, situação em que não há necessidade de ter exercido qualquer atividade econômica que tenha gerado renda, caso das donas-de-casa, estudantes, desempregados, síndicos de prédios não remunerados, estagiários e bolsistas não vinculados a qualquer regime de previdência próprio.
O segurado facultativo só tem direito a recolher no máximo seis meses de contribuições atrasadas, desde que se refira ao período em que permaneceu inscrito no INSS como tal, sem perder a qualidade de segurado. Isso significa que precisa ter feito prévia inscrição no INSS e pago a primeira contribuição sem atraso, como facultativo. Caso tenha deixado de recolher as contribuições posteriores por mais de seis meses, não é possível fazer acerto como facultativo, porque perdeu a qualidade de segurado, segundo a lei.
Cálculo no site da Previdência
O site da Previdência Social (www.previdenciasocial.gov.br) disponibiliza o cálculo automático de contribuições atrasadas e emissão das respectivas guias de recolhimento de competências devidas a partir de abril de 1995. Para períodos anteriores, o segurado deve solicitar o cálculo no posto do INSS.

No caso da competência maio de 1995, por exemplo, o valor devido para autônomo que contribuía sobre um mínimo (R$ 70 à época) é de R$ 25,22. O valor original é de R$ 7 (alíquota era de 10%, atualmente é de 20%). A multa é de R$ 0,70 (10%) e o restante (R$ 17,52) corresponde aos juros pelo atraso.

Se houver o pagamento de contribuições atrasadas e o INSS não reconhecê-las por falta de comprovação da atividade exercida, por exemplo, o segurado pode pedir a restituição dos valores. Na dúvida sobre o recolhimento dos valores atrasados por conta própria, o segurado deve pedir ao posto a contagem do tempo de contribuição e solicitar o cálculo dos valores devidos. O INSS dirá se o recolhimento atrasado será aceito ou não.

CONTRIBUIÇÕES PARA O INSS SOBEM A PARTIR DESTE MÊS

As alíquotas de contribuição ao INSS terão um ajuste a partir de amanhã devido ao fim da cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), extinta pelo Senado e que vigora hoje pelo último dia. Os novos percentuais, para quem recebe salários até R$ 868,29, passa dos atuais 7,65% para 8%. Para vencimentos de R$ 868,30 a R$ 1.140, o desconto volta a ser de 9%, em vez dos atuais 8,65%. Para aqueles que ganham acima disso, não haverá alteração.

O trabalhador dessas faixas contribuía com valor menor para compensar o que pagava de CPMF. Com a volta da tabela original, o contribuinte com renda mensal de R$ 868,29 vai pagar a mais R$ 3,04 ao INSS por mês. Para quem ganha o piso (R$ 380), a alteração é de R$ 1,33. Os vencimentos no valor de R$ 1.140 terão acréscimo de R$ 3,99 por mês.

No ano, a faixa mais baixa passará a contribuir com mais R$ 17,29, enquanto quem recebe R$ 868,29 pagará mais R$ 39,52. O grupo situado no “teto” do subsídio, com R$ 1.140, vai descontar mais R$ 51,87. Os cálculos são referentes aos 12 meses, mais o 13º. Para aqueles que recebem mais de R$ 1.140, nada muda. Até R$ 1.447,14, a alíquota continua sendo de 9%. Acima desse valor, a partir de R$ 1.447,15, o percentual de desconto ao INSS é de 11%.

Os benefícios dos mais de 25 milhões de segurados do INSS que recebem até 10 salários mínimos também sofrerão ajuste a partir de amanhã. É necessário porque, desde que começou a vigorar o chamado Imposto do Cheque, o INSS acrescenta ao valor de cada benefício a quantia a ser paga de CPMF, a fim de garantir a isenção.

Para esses beneficiários, na prática, nada muda, porque vão receber o mesmo valor. Segundo o Ministério da Previdência Social, deixam de ter o acréscimo, mas também não vão mais pagar o tributo. Como não houve tempo de alterar os contracheques de dezembro, pagos em janeiro, os benefícios referentes a este pagamento ainda virão com o adicional, mas, em fevereiro, o valor será descontado. Só os 8,3 milhões de segurados que ganham até R$ 380 e receberam antecipadamente nos últimos dias úteis de dezembro não terão de devolver o acréscimo, porque o imposto ainda estava em vigor.


Ana d’Angelo
O Dia

Fonte: http://www.correioforense.com.br/noticias/noticia_na_integra.jsp?idNoticia=27040

TRABALHO A DISTÂNCIA

Trabalho à distância


O teletrabalho é novo sistema de emprego que pode trazer ao interior do País novos postos de trabalho. O novíssimo método começa agora a dar os primeiros passos e os indicadores apontam para que venha a ser um sistema revolucionário para as pequenas e médias empresas que têm dificuldades em se afirmarem no mercado concorrencial.

O teletrabalho pode ser entendido como um modo flexível de trabalho, cobrindo várias áreas de actividade, em que os trabalhadores podem desempenhar as suas funções remotamente a partir de casa ou de um local de trabalho (telecentro), numa determinada percentagem dos seus horários de trabalho. As telecomunicações e tecnologias de informação constituirão, cada vez mais, ferramentas indispensáveis ao desempenho do trabalho remoto, quebrando barreiras geográficas e permitindo a partilha de informação num ambiente electrónico disperso.

A possibilidade de uma pessoa poder trabalhar em casa ou noutro sítio qualquer através de um terminal móvel, ou num telecentro comunitário local - através do qual os recursos tecnológicos e organizacionais são partilhados por um grupo de utilizadores - perto da residência, evita um gasto diário financeiro e de tempo em transportes, com benefícios ambientais evidentes, e permite a flexibilidade total do horário de trabalho de forma a que se estabeleça uma melhor integração com os restantes aspectos da vida de cada um.

O teletrabalho pode ser, no entanto, um meio de precarização do emprego, caso não veja associados meios cautelares de promoção da segurança na relação de trabalho. Pode igualmente potenciar o isolamento dos indivíduos, e há que encontrar uma solução eficaz para essa forma de trabalho possa ser negociada e estudada nas suas diferentes dimensões.

A adopção deste novo regime de trabalho pelas empresas está ainda longe de poder ser massificada, quer pelos custos das tecnologias envolvidas, quer pela falta de percepção dos benefícios que poderão advir da sua implementação como uma prática corrente nas empresas.

Eficiência e flexibilidade


Hoje está relativamente provado que com a implementação do teletrabalho, as empresas podem alcançar maiores níveis de eficiência e flexibilidade, bem como redução de custos, nomeadamente em instalações e logística, permitindo um aumento global de competitividade. De facto, com uma percentagem de empregados a trabalhar remotamente, a empresa poderá passar a dispor de instalações de menor dimensão, ao mesmo tempo que poderá implementar sistemas rotativos de trabalho nas suas instalações. Por outro lado, a qualidade de trabalho é melhorada, uma vez que os teletrabalhadores poderão alcançar elevados níveis de concentração, nem sempre possível no local habitual de trabalho, acusar menos fadiga, uma vez que não se deslocam, e ter a possibilidade de gerir o seu próprio tempo, escolhendo os seus horários e períodos mais produtivos.

O teletrabalho poderá funcionar como um estímulo importante no desenvolvimento económico e tecnológico das empresas, sobretudo nas de pequena e média dimensão, que desta forma poderão competir melhor com as empresas maiores que não optem por métodos de trabalho inovadores, mais flexíveis e económicos. Por outro lado, o teletrabalho será também fundamental como um pólo descentralizador dos locais tradicionais de trabalho, concentrados nos grandes centros urbanos.

A adopção do teletrabalho permite ainda a uma empresa dispor de uma reserva de força de trabalho potencial, em que é possível reunir rapidamente equipas para objectivos específicos e pontuais, potencialmente composta por trabalhadores altamente qualificados e dispersos geograficamente. A constituição destas equipas com recurso a redes de teletrabalho poderá ter custos muito inferiores aos resultantes da concentração geográfica e temporal, no modelo tradicional.

A introdução do teletrabalho nas empresas está bastante relacionada com a disponibilidade de meios de telecomunicações e tecnologias de informação, bem como a capacidade da sua utilização por parte dos trabalhadores. Parece assim natural que sejam as empresas nos sectores das tecnologias de informação e dos serviços, bem como trabalhadores por conta própria, os primeiros a aderir a práticas de trabalho.

Carla Pinheiro

Fonte: http://www.freipedro.pt/tb/230300/soc1.htm

Gerência de cadeia de suprimentos

O gerenciamento da cadeia de suprimentos no Brasil ou gestão da cadeia de fornecimento em Portugal ou ainda a expressão inglesa também muito utilizada no meio, supply chain management, ou SCM, é um sistema pelo qual organizações e empresas entregam seus produtos e serviços aos seus consumidores, numa rede de organizações interligadas [Poirier & Reiter (1996)]; lida com problemas de planejamento e execução envolvidos no gerenciamento de uma cadeia de suprimentos.

O grande objectivo da SCM é a redução de stocks, mas com a garantia de que não faltará nenhum produto quando este for solicitado (Gomes et al., 2004, p. 120).

O desenvolvimento de técnicas e ferramentas para melhorar a gestão da cadeia de fornecimento contribuem para uma melhor estratégia e prática.

A aplicação dessas ferramentas leva a alternativas que permitem tomar melhores decisões (Shim et al., 1999, p. 9).

Os componentes de SCM são:

Planejamento de demanda (previsão)
Colaboração de demanda (processo de resolução colaborativa para determinar consensos de previsão)
Promessa de pedidos (quando alguém promete um produto para um cliente, levando em conta tempo de duração e restrições)
Otimização de rede estratégica (quais produtos as plantas e centros de distribuição devem servir ao mercado) - mensal ou anual
Produção e planejamento de distribuição (coordenar os planos reais de produção e distribuição para todo o empreendimento) - diário
Calendário de produção - para uma locação única, criar um calendário de produção viável. - minuto a minuto
Planejamento de redução de custos e gerência de desempenho - diagnóstico do potencial e de indicadores, estratégia e planificação da organização, resolução de problemas em real time, avaliação e relatórios contábeis, avalição e relatórios de qualidade.
Frequentemente, a metodologia de gerenciamento de cadeia de suprimentos encoraja a modelagem de processos reais para análise e otimização. Uma metodologia famosa é a SCOR, promovida pelo Supply Chain Council.


Referências
GOMES, Carlos Francisco Simões; RIBEIRO, Priscilla Cristina Cabral – Gestão da cadeia de suprimentos integrada à tecnologia da informação [Em linha]. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. [Consult. 1 Abr. 2008]. Disponível em WWW: . ISBN 978-85-221-0404-8
SHIM, Jae K.; SIEGEL, Joel G. – Operations management [Em linha]. Hauppauge, NY: Barron’s Educational Series, 1999. [Consult. 1 Abr. 2008]. Disponível em WWW: . ISBN 978-0-7641-0510-4

Bibliografia
Chopra, S.; Meindl, P.: Supply Chain Management. Strategy, Planning, and Operation, Prentice Hall, 2001.
Simchi-Levi, D.; Kaminsky, P; Simchi-Levi, E.: Designing and Managing the Supply Chain. Concepts, Strategies, and Case Studies, McGraw-Hill, Boston, 2000.

Ver também:
Cadeia de suprimentos
Logística
Distribuição
Gerência de processos
Gerência de projetos
Supply chain driver

Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Gerência_de_cadeia_de_suprimentos

Precisa-se de diploma em Marketing?

Por Fábio Storino
redacao@mundodomarketing.com.br

Está em tramitação na Câmara o Projeto de Lei 6293/05, do Deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ), que tem como meta a regulamentação da atividade profissional de Marketing. O texto impõe a necessidade de diploma na área para o exercício da profissão, com exceção àqueles que comprovarem exercer a profissão por pelo menos cinco anos ininterruptos anteriores à data de publicação da Lei. A proposta tramita em caráter conclusivo. Nestes casos, não há a necessidade de o projeto ser votado em plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo.

De acordo com o texto, a medida é um antigo anseio de quem trabalha na área. “A regulamentação do Profissional de Marketing torna-se necessária e urgente, como forma de resguardar os direitos e salários desses profissionais, que ainda não disponham de regras”, afirma o deputado Eduardo Paes no documento. O Deputado Federal foi procurado por diversas vezes pelo Mundo do Marketing para dar mais informações sobre o projeto, mas não deu retorno aos contatos.

Em seu artigo primeiro, o Projeto de Lei define: “O Profissional de Marketing é todo aquele que desempenha atividade especializada de caráter técnico-científico, criativo e artístico, com vistas a criar e redigir textos publicitários, roteirizar spots e comerciais de TV, dirigir peças para rádio e TV, planejar investimentos e inserções de campanhas publicitárias na mídia, atender clientes anunciantes, produzir arte gráfica em publicidade e propaganda, gerenciar contas de clientes e administrar agências de publicidade”. O Diretor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) do Rio de Janeiro, Alexandre Mathias, não concorda com as atribuições designadas no documento. “Há uma confusão no Projeto de Lei. Ele mistura profissionais de Marketing com os de Publicidade e Comunicação”, afirma em entrevista ao Mundo do Marketing.

Mathias acredita que a regulamentação não garantirá emprego ou representatividade a quem cursou a graduação em Marketing. Segundo o diretor da ESPM, a formação para profissionais deste ramo deve ser ampla e multidisciplinar, sendo que estes podem ter formação em outros segmentos de mercado. Ele acredita que a regulamentação pode acontecer, mas não deve haver imposição de quem deva trabalhar na área. “Pode haver a formação em Marketing, mas sem reservas de mercado. Não cabe a órgãos de classe ou a Projetos de Lei definir quem atuará. Quem define isso é o mercado. Os melhores se estabelecem”, opina Mathias.

Reserva de mercado
O presidente da Associação Brasileira de Marketing Direto (Abemd), Efraim Kapulski, vê benefícios e malefícios na questão. “A regulamentação de profissões de uma maneira geral tem dois aspectos: se por um lado ajuda a disciplinar o trabalho do setor, pode ser vista como uma espécie de reserva de mercado, pois é possível que muitos profissionais de marketing sejam excepcionais sem necessariamente ter uma lei regulando a profissão”, diz o presidente da Abemd ao Mundo do Marketing. “Há profissões que indiscutivelmente devem ser regulamentadas, como a de médico, por exemplo. Mas até que ponto é necessário regular a profissão de marketing?”, questiona Kapulski.

Já o coordenador geral do curso de Marketing da UniverCidade, Vitor Pires, acredita que a regulamentação profissional será benéfica para quem trabalha no segmento. “Não considero que a regulamentação criará uma reserva de mercado, mas uma salvaguarda a quem se graduou em Marketing. A lei é um amparo. Vão ser geradas oportunidades a quem é formado. Hoje, por exemplo, não há concursos públicos para a área de Marketing”, declara Pires ao Mundo do Marketing.

A regulamentação sempre foi uma das bandeiras Associação Brasileira de Marketing & Negócios (ABMN). “A medida pode gerar uma reserva de mercado, mas acho que a discussão sobre o assunto é importante. Toda profissão tem questões pertinentes a ela”, afirma o presidente da ABMN, Julio César Casares, em entrevista ao Mundo do Marketing. Casares acredita que houve uma desvirtuação do conceito de profissional de Marketing que pode ser ajustado com a regulamentação. “Marqueteiro tornou-se um termo pejorativo. Está ligado a quem se utiliza de jogadas de Marketing, que são esporádicas, e não à profissão. A regulamentação fecha portas a quem se utiliza dessas condutas”, argumenta.

Apesar da relevância de seus cargos dentro do segmento de Marketing, nenhum dos entrevistados participou da elaboração do projeto. À exceção do professor Vitor Pires, eles também não tinham conhecimento do Projeto de Lei. Entretanto, todos mostraram ter interesse e se disseram à disposição para debater sobre o assunto. E você, qual é a sua opinião sobre a regulamentação da profissão de Marketing?

Eduardo Paes responde ao Mundo do Marketing


Mundo do Marketing: Publicado em 27/3/2006

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

AUTORIZAÇÃO DE LOCAÇÃO/VENDA COM EXCLUSIVIDADE

Pela presente, autorizo a NOME DA IMOBILIÁRIA, CNPJ xxxxxxxxxxxxx, CRECI xxxxxx, a promover à intermediação para locação COM exclusividade, observadas as
condições abaixo, o seguinte imóvel de minha propriedade:
CASA APTO TERRENO Á ÁREA BARRACÃO/GALPÃO O OUTROS
IMÓVEL: ____________________________________________________________________
I- VALOR DA LOCAÇÃO AUTORIZADO PELO PROPRIETÁRIO(A): R$ ________________________
___________________________________________________________________________________
II- VALOR DA AVALIAÇÃO, APRESENTADO PELA NOME DA IMOBILIARIA: R$ __________________
___________________________________________________________________________________
III- DA NOSSA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS: A empresa fica autorizada neste ato, por sua conta e risco, a promover a LOCAÇÃO bem como publicar anúncios, colocar placas e faixas, disponibilizá-lo na internet/portais e quando apropriado fotografá-lo, enfim, praticar todos os atos necessários ao fiel e bom cumprimento da presente autorização, para que a locação e administração do referido imóvel
ocorra o mais breve possível e da melhor e mais perfeita forma.
IV - PRAZO: A presente autorização de venda com exclusividade tem prazo de _____ (dias), a iniciar em ____/____/____ e a terminar em ____/____/____, declarando-me (nos) ciente de que a remuneração será devida se:
a) O imóvel for locado, durante o prazo desta Autorização, com qualquer pessoa ou por outra empresa;
b) O imóvel for locado, após o término do prazo desta Autorização, com pessoas, seus familiares ou representantes legais apresentados pela contratada durante a vigência da presente autorização;
c) Houver cancelamento desta autorização antes do término do seu prazo, salvo comprovada inércia ou ociosidade da NOME DA IMOBILIARIA no cumprimento da obrigação assumida;
d) O imóvel for vendido ou dado em comodato, durante o prazo desta Autorização.
V- DA REMUNERAÇÃO DE LOCAÇÃO: A NOME DA IMOBILIARIA receberá os honorários no valor de um mês completo de aluguel, que serão devidos após decorridos os 30 primeiros dias da locação e para a administração da locação, 8% (oito por cento) do valor do aluguel, pagos mensalmente do primeiro ao último mês de locação. Caso o valor da locação seja inferior a R$ 500,00 (quinhentos reais) a remuneração da PICCOLOTO terá o valor mínimo de R$ 500,00 (quinhentos reais) e taxa mínima de R$ 40,00 (quarenta reais) mensais na administração.
VI- Este instrumento é feito em caráter irrevogável e irretratável, dele não podendo as partes se arrepender, sob qualquer alegação e se renova automaticamente, por igual período e sucessivos, salvo manifestação contrária por escrito, de alguma das partes.

Cidade, ______de ________________ de _________.

____________
Proprietário

________________
Imobiliária

FATURAMENTO

A definição de faturamento é de fundamental importância para as empresas. Não apenas pelo óbvio – um setor de faturamento bem gerenciado garante bons negócios e lucros para a empresa. Mas também porque a definição de faturamento, para além do próprio conceito de faturamento, permite delimitar e especificar pontos importantes para qualquer empresa, notadamente os que dizem respeito à legislação do imposto de renda.

A definição de faturamento, em princípio, engloba a receita bruta auferida pela venda de bens ou pela prestação de serviços. Essa definição de faturamento perdurou até 1998, quando o governo estabeleceu através da Lei 9718 que o conceito de faturamento abarcaria todas as receitas auferidas. Em outras palavras, além da receita proveniente das atividades da empresa, ou seja, valores obtidos pela venda de bens e mercadorias ou pela prestação de serviços, serão considerados parte da receita bruta as receitas financeiras, vendas de ativos e outras atividades financeiras.

Esse ponto polêmico da lei continua suscitando inúmeras discussões, inclusive no âmbito do Supremo Tribunal Federal, sendo que até recentemente não tivemos notícia de resposta definitiva do judiciário sobre a questão. O fato é que a lei majorou o pagamento de impostos por parte das empresas e aumentou a arrecadação. Essa modificação do conceito de faturamento permite que a receita bruta considerada revele-se bem maior do que os cálculos da classificação contábil tradicional que se referia á antiga definição de faturamento.

Com isso, o setor de faturamento, já tão fundamental para o bom andamento dos negócios, precisou renovar-se e ficar atento às modificações para não cometer erros inadvertidamente. A escrituração contábil, típica de todo setor de faturamento, é peça essencial do funcionamento de uma empresa e deve ser feita com todo cuidado, conhecimento e treinamento possíveis.

Um bom setor de faturamento deve apurar, organizar e executar faturas. Para isso, o setor de faturamento deve estar estreitamente ligado e coordenado com os demais setores da empresa, mantendo a escrita contábil atualizada e prontamente acessível.

O setor de faturamento possui, em linhas gerais, uma estrutura organizacional simples, que irá variar conforme a empresa e suas necessidades. Diretor Administrativo, como cargo mais alto, de coordenação e chefia. Seguem-se os cargos para faturamento, contas a pagar e a receber, contabilidade de custos, e recursos humanos. Outros cargos e serviços podem ser incorporados caso haja demandas específicas dependendo do tipo de empresa e negócios feitos. Cada um desses serviços do setor de faturamento deverá contar com chefes responsáveis, auxiliares e escriturários.

Os modernos setores de faturamento hoje em dia estão completamente informatizados, com inúmeros softwares especializados disponíveis para o setor. Existem inclusive softwares de faturamento para negócios específicos, como por exemplo, programas para faturamento hospitalar.

Os serviços hospitalares demandam um setor de faturamento de muita agilidade para gerenciar e organizar as faturas de particulares, conveniados e segurados. Para facilitar e garantir os níveis de excelência do setor de faturamento hospitalar, softwares específicos podem ser adotados com sucesso. Esses programas permitem que o faturamento hospitalar seja feito integrando as diversas aéreas do hospital, desde a recepção do paciente, passando por gastos de farmácia e estoque, serviços auxiliares de diagnóstico, entre outros.

Além dos softwares específicos, cursos de faturamento hospitalar também estão disponíveis, inclusive cursos à distância. Eles permitem ao escriturário e demais funcionários do setor a aprendizagem ou atualização das melhores técnicas do setor. Esse tipo de curso de faturamento hospitalar cobre toda a gama de atividades do setor de faturamento de um hospital, incluindo prontuários médicos, tabelas e honorários, faturas hospitalares, guias de convênios, legislação e ética.

Existem também cursos de faturamento não específicos. Esses cursos cobrem os conhecimentos necessários para o bom funcionamento do setor de faturamento de todo tipo de empresa, especialmente no tocante a escrituração fiscal, o chamado faturamento básico. A prática correta da escrituração fiscal seguindo a legislação evita multas e perdas financeiras reais.

É claro que uma escrituração fiscal eficiente permite a tomada de decisões gerenciais e estratégicas adequadas. O setor de faturamento dá aos gestores da empresa uma visão geral e ao mesmo tempo minuciosa da saúde financeira da empresa. Ao mesmo tempo, como já foi citado, é o faturamento que irá definir a posição da empresa com relação ao pagamento de impostos e taxas.

Tomemos como exemplo o SuperSimples. Nesse regime, a cobrança de oito impostos e contribuições são unificadas e o resultado final, na prática, é uma diminuição real do valor a ser pago para a Receita Federal. No entanto, o SuperSimples só pode ser integralmente adotado por empresas com receita anual de até R$2,4 milhões nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Bahia, Paraná, Rio Grande do sul e Distrito Federal. Faturamento de R$1,2 milhão é o teto para o supersimples em Acre, Alagoas, Paraíba e rio Grande do Norte. Goiás, Mato Grosso do Sul, Ceará e Pernambuco possuem um teto de faturamento para o SuperSimples de R$1,8 milhão.

Já para empresas que não se enquadrariam no Supersimples de forma alguma, o faturamento também irá definir o regime de pagamento de impostos. Empresas com faturamento anual de ate R$48 milhões pode optar pelo lucro presumido. Para aqueles cujo faturamento supera os R$48 milhões, a única opção é o lucro real, onde os impostos incidem sobre o lucro apurado.


Cursos sobre faturamento

Fonte: Faturamento.net

ADMINISTRAR UM IMÓVEL

É quando o Locador(é o proprietário do imóvel) nem aparece na transação, pois tem uma imobiliária para administrar o imóvel para ele.

Os documentos que deverão ser apresentados, normalmente são:

Documentação pessoal (Carteira de Identidade, CPF);
Prova da propriedade do imóvel (escritura pública ou contrato de compra e venda);
Fatura de água, luz, condomínio, além do carnê ou inscrição imobiliária do IPTU.

Além de para receber seu aluguel em dia, receber detalhadas prestações de conta, verificar que o condomínio, IPTU, foro, taxa de incêndio e demais encargos do seu imóvel estão sendo pagos absolutamente em dia.

ESTOQUES

IMPORTÃNCIA DO CONTROLE DE ESTOQUE DE MERCADORIAS PARA AS EMPRESAS COMERCIAIS

Um dos itens mais importantes do Ativo de uma empresa comercial é o estoque.

Essa importância advém não só de sua alta participação percentual no total do Ativo, mas também do fato de ser a partir dele que se determina o custo das mercadorias ou produtos vendidos.

Segundo Oliveira (1999, p.181), “o estoque representa o custo das mercadorias possuídas por uma empresa numa data especifica”. Ou seja, é uma conta que registra os bens adquiridos para serem revendidos ou transformados. O autor destaca ainda que “o tipo de estoque que uma empresa possui, depende do seu objetivo social: se for uma empresa que comercializa produtos, que é o nosso caso, ela compra e vende os mesmos produtos e seu estoque é constituído de mercadorias”.

Assim sendo, a venda de estoques gera receita de vendas, custo de mercadorias ou produtos vendidos e estoque final.

O termo Custo de Mercadorias entende-se que é o preço pago pela mercadoria, acrescido de outras despesas para movimentação do estoque, deduzido os impostos recuperáveis e o valor de mercado. O principio básico é que o custo das mercadorias adquiridas deve compreender todos os gastos que a empresa realiza para adquiri-las e colocá-las em condições de serem vendidas.

Para uma empresa que compra e vende mercadorias, tais custos incluem o preço de compra e os gastos com transporte, recepção, inspeção e colocação nas prateleiras, além de custos administrativos associados ao controle dos estoques. (STICKNEY, 2001, P.340). Diante da existência do custo das mercadorias e do valor de mercado, surge a necessidade de escolher o menor valor para avaliar o estoque.

O problema para se chegar a essa conclusão, prende-se ao fato da empresa ter em estoque o mesmo produto adquirido em datas distintas, com custos unitários diferentes. Se a empresa conseguir identificar qual unidade foi vendida e quais unidades ficaram em estoque no final do período, a mensuração do custo das mercadorias vendidas e do estoque final não apresenta problemas.

A semelhança física entre unidades de alguns produtos, entretanto, cria dificuldades para a identificação de quais unidades foram vendidas e quais ficaram em estoque. Mesmo quando avanços na tecnologia permitem que a empresa acompanhe cada item de seu estoque, ela pode preferir não fazê-lo, dados os custos envolvidos. (STICKNEY, 2001, p.339).

Desta forma, surge a duvida sobre qual preço unitário deve ser atribuído a tais estoques na data do balanç Favaro. H.L.ett all (1997, p.219), destaca que: “o importante é que de acordo com os princípios contábeis (do custo original como base de valor), deve se trabalhar com os valores de aquisição (entradas) das mercadorias, o que pode variar é o critério adotado para sua valoração”.

Considerando esse ponto de vista são varias as possibilidades de atribuição desse valor. Porém, dar-se-á ênfase aos métodos PEPS, UEPS e CUSTO MÈDIO por serem os mais citados pelos autores. Qualquer um dos métodos de valoração dos estoques, quando utilizados nas mesmas condições de quantidades e preços, manterá a situação real das empresas nas mesmas igualdades, com a mesma quantidade de estoque, porém segundo Favaro. H.L. et all (1997, p.253), “os resultados são influenciados pelos diferentes critérios de valoração de seus estoques, que provocam diferença no CMV interferindo assim na obtenção do lucro bruto na Demonstração de Resultado do Exercício”.

Isso quer dizer que os resultados obtidos são diferentes, em conseqüência dos critérios de atribuição de custos utilizados, embora todos tenham como base o mesmo custo de aquisição. A seguir analisá-se os três métodos citados acima.

Antes disso, vale a pena ressaltar que o termo entrada e saída de mercadorias estarão sendo usados no sentido financeiro e não em sentido físico. No entanto, Iudicibus (2000, p.133), relata que “para fins de atender a Contabilidade pode até ocorrer um tipo de fusão entre o controle físico e o controle financeiro, mas é a partir deste último que são feitos o registro contábil”. De acordo com Favaro (1997, p.236), as empresas brasileiras utilizam principalmente o custo médio.

Pois, por este critério o valor médio de cada unidade em estoque altera-se pelas compras de outras mercadorias por um preço diferente. Este método evita o controle de custos por lotes de compras, como no PEPS e no UEPS, mas implica um numero maior de cálculos ao mesmo tempo em que foge dos extremos, dando como custo de aquisição o valor médio das compras. Como observa Iudicibus (2000, p.118): "Por meio desse método, há uma fusão das quantidades decorrentes de novas compras com o custo total do que existia em estoque antes da compra.

O novo custo unitário passa, então, a ser obtido pela divisão desse valor global pelo total de unidades existentes".

O saldo indicará sempre as quantidades em estoque com seus respectivos valores médios, isto é, atualizados sempre em função das últimas compras. Ou seja, somam-se os custos anteriores com os da aquisição atual e divide-se o total pela quantidade de unidades, obtendo-se, assim, o custo médio.

Baseando-se no UEPS para valoração dos estoques a empresa vai dando baixa nos estoques a partir das últimas compras o que equivale ao seguinte raciocínio: vendem-se ou consomem-se antes as últimas mercadorias compradas.

Para Oliveira (1999, p.193), “o UEPS é o método ideal, sob o ponto de vista teórico, para períodos inflacionários, porque os resultados apurados através dele são mais recentes tornando os lucros menores e como conseqüência a carga de imposto de renda também diminui”. Poderia concluir-se, então que o UEPS implica um lucro com alta qualidade, mas essa conclusão seria incorreta, pois esse método não reflete o fluxo físico das mercadorias já que pode conter custo de itens adquiridos há muitos anos. Na suposição ultimo a entrar primeiro a sair (UEPS), as unidades vendidas são avaliadas pelos custos mais recentes, e, conseqüentemente, as unidades no estoque final são avaliadas pelos custos mais antigos.

Alguns teóricos defendem que o UEPS leva a que as receitas correntes sejam confrontadas com custos correntes, implicando melhor medida do lucro. (STICKNEY, 2001, P.354). Esse é o principal motivo pelo qual no Brasil a legislação do Imposto de Renda na tem permitido o uso desse método para elaborações fiscais, pois de acordo com Favaro H.L.et all (1997, p.236), O UEPS proporciona um maior custo das mercadorias vendidas e, conseqüentemente, um menor resultado. Através desse método a administração tem oportunidade de manipular o lucro, pois se fizer compras no final do período por um preço menor do que o das mercadorias em estoque provocara uma diferença no lucro líquido da empresa postergando, assim, o reconhecimento do Imposto de Renda.

Através do PEPS, a empresa vai dando baixa nos estoques a partir das primeiras compras. Esse ponto de vista é reforçado por Favaro H.L.ett all (1997, p.226), que pensa da seguinte maneira: “O PEPS refere-se ao critério de considerar o CMV correspondente ao custo da compra da mercadoria mais antiga, remanescente no estoque”. Isso equivale dizer que se vendem ou consomem-se antes as primeiras mercadorias compradas.

Na suposição do Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair, atribuem-se custos mais antigos às unidades vendidas, e, conseqüentemente, custos mais recentes às unidades no estoque final.

Em outras palavras, admite-se que mercadorias mais antigas são utilizadas em primeiro lugar. Essa suposição é compatível com a boa prática da administração do fluxo físico de mercadorias, especialmente no caso em que os itens se deterioram ou se tornam obsoletos. (Stickney, 2001, p.355). As devoluções de compras efetuadas aos fornecedores serão escrituradas negativamente e deverão ser efetuadas com o valor do custo da respectiva entrada no estoque. Já as devoluções de vendas recebidas dos clientes também serão escrituradas negativamente, porém o valor da devolução deverá ser o valor do custo da respectiva saída do estoque.

Assim, a soma das entradas e saídas do controle de estoques representará o valor das compras e vendas.

Depois de definir que critério deve ser utilizado para valoração do estoque o empresário tem que definir a sua política de estoque. Geralmente as empresas que não possuem uma boa política de estocagem vivem constantemente num dilema: quanto à empresa deve estocar para que seus interesses e os dos seus clientes sejam atendidos de forma satisfatória? A esse respeito, o Planejamento é um dos principais instrumentos para o estabelecimento de uma política de estocagem eficiente. Pois, o departamento de vendas deseja um estoque elevado para atender melhor o cliente e a área de produção prefere também trabalhar com uma maior margem de segurança de estoque.

Em contrapartida, o departamento financeiro quer estoques reduzidos para diminuir o capital investido e melhorar seu fluxo de caixa. Segundo Erasmo (2006,http://pessoal.sercomtel.com.br/carneiro/contII), “planejar está atividade é fundamental, porque de um bom planejamento virão, por exemplo, uma menor necessidade de capital de giro e uma margem de lucro maior”.

Por esse motivo, os empresários devem estar atentos aos objetivos da empresa para definir as quantidades corretas de cada mercadoria que deve estar no estoque em um determinado período de tempo, para que a empresa não sofra nenhum prejuízo.

E, já que o alto custo do dinheiro não permite imobilizar grandes quantias em estoque e que manter uma empresa com uma boa variedade de produtos exige uma imobilização elevada de capital de giro, ele deve saber exatamente o equilíbrio entre a quantidade de compras suficiente para um determinado período de vendas e a variedade de artigos para que os clientes tenham opção de escolha.

Para que isso aconteça, é importante que o empresário levante periodicamente a média mensal de compras para compará-las com as vendas e, com isso, saber se o investimento em mercadorias está tendo o retorno desejado.

O ato de comprar deve ser sempre precedido de um bom planejamento. De acordo com Stickney (2001, p.340):"A compra de mercadorias envolve a colocação do pedido, o recebimento e a inspeção das mercadorias encomendadas e o registro da compra. Rigorosamente, o comprador de uma mercadoria somente deveria registrar a compra quando a propriedade legal da mercadoria adquirida passasse do vendedor ara si. Caracterizar quando isso acontece envolve tecnicalidades legais associadas ao contrato entre as duas partes".

E para que isso aconteça, é de grande importância a elaboração de uma previsão de compras. Nas empresas comerciais, essa previsão é complicada, pois o numero de mercadorias comercializadas é muito grande.

Como observa Stickney (2001, p.238), “as empresas preferem vender tanto quanto possível, com um numero mínimo de capital ‘empatado’ em estoque”. Por isso, a previsão deve ser elaborada pelos diversos setores funcionais da empresa, observando-se as características e peculiaridades do mercado fornecedor e do comportamento das vendas. É aconselhável que sejam feitas previsões individuais para cada setor ou departamento e reuni-las posteriormente em uma só, facilitando o planejamento das compras. Depois de preparada a previsão de compras, esta deve ser ajustada ás condições financeiras da empresa. Isso deve ser feito em reunião com os encarregados de compras, os encarregados de vendas e os encarregados pelo controle financeiro para que se encontre um equilíbrio entre os setores.

A empresa que não faz a previsão de compras encontra dificuldades para manter seus estoques de forma equilibrada. Acabam comprando mercadorias de acordo com as necessidades surgidas correndo o risco de não ter produtos em épocas que o volume de vendas cresce.

Perdendo dessa forma, oportunidade de aumentar suas vendas, perdendo clientes e, consequentemente, diminuído o lucro da empresa. E não tendo a previsão correta de compras, ele pode comprar um volume inadequado de mercadorias aumentando o custo de manutenção dos estoques. Para Stickney (2001, p.362): "Manter estoques – ou como também se diz, carregar estoques - gera custos". Isso ocorre, porque quanto maior a quantidade de mercadorias estocadas, maior será o espaço físico necessário para guardá-las, maior o número de funcionários necessários e maiores os gastos para controle do estoque.

Além disso, o mesmo autor destaca que pelo menos uma pequena quantidade de mercadorias precisa ser mantida em estoque para satisfazer às necessidades dos clientes à medida que elas apareçam. Diante dos fatos apresentados, fica claro que a utilização correta do estoque de mercadorias é fator determinante para a lucratividade das empresas comerciais.

A escolha de um bom critério para atribuição dos custos das mercadorias é um dos passos importantes para uma política de estoque eficiente. Pois, mesmo que todos os critérios tenham como base o mesmo custo de aquisição, tornando suas situações reais idênticas, os resultados obtidos são diferentes influenciando na lucratividade e na carga tributária da empresa. O mais aconselhável dos três critérios pesquisados é o custo médio, pois é o que espelha maior realidade nos custos, no lucro e no estoque final.

Voltá-se a dizer que o único método que não é aceito pela legislação Brasileira do Imposto de Renda é o UEPS, por distorcer completamente os resultados apresentando custo maior, lucro menor e estoque final diverso da realidade.

Outro fator na determinação da lucratividade da empresa é o bom planejamento da previsão de compras. Sendo o planejamento bem feito, fica fácil fazer as compras, já que toda empresa organizada tem seus fornecedores tradicionais cadastrados.

O encarregado de compras deve acompanhar permanentemente os pedidos, principalmente, aqueles que não foram atendidos, pois se os prazos de entrega não forem cumpridos pelos fornecedores, a previsão de compras pode ser prejudicada e, consequentemente, a produção e as vendas da empresa também. Mais um fato notado, é que estocar mercadorias por muito tempo é um fator de diminuição da lucratividade das empresas.

Os produtos devem ser estocados o menor tempo possível, visto que reduz custo de manutenção e indica que o investimento feito pela empresa na compra das mercadorias retornou rapidamente. Enfim, concluí-se que o estoque garante os objetivos principais das empresas comerciais e quando o planejamento é adequado, através de uma política de estoques eficiente, a empresa não fica a mercê da sorte, podendo controlar seus gastos e aumentar sua lucratividade.

Autor: Ivan Gonçalves dos Santos Origem: Artigo inspirado na Monografia, de mesmo título, apresentada à Universidade do Estado da Bahia Campus IX Barreiras como requisito parcial para avaliação na Disciplina Metodololiga do Trabalho Científico do Curso de Ciências Contábeis turma de 2004. Orientadora: Profª.Benevenuta Fátima

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA FAVARO, H.L; LEONARDONNI, C.S; ett all. Contabilidade: Teoria e Pratica. In: Operações com Mercadorias; Critérios de Avaliação de Estoques. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997. OLIVEIRA, Álvaro G.de.Contabilidade financeira para Executivos. In: Correção Monetária dos Recursos Aplicados em Ativos não-monetários; Estoques. 5. ed. Rio de Janeiro: Fun- dação Getúlio Vargas, 1999. IUDICIBUS, Sergio de; MARION, Jose Carlos. Contabilidade Comercial. In: Operações com Mercadorias. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2000. STECKNEY; WEIL. Contabilidade Financeira: Uma Introdução aos Conceitos Métodos e Usos; ed. São Paulo: Atlas, 2001. OPERAÇÕES COM ESTOQUES.

Disponível em: http://pessoal.sercomtel.com.br/carneiro/contII. Acesso em: 01/2006 e 02/2006

Fonte: Administradores.com.br

BANCO DO POVO

EMPRÉSTIMO

Finalidades do Crédito:

Capital de Giro
Para: aquisição de mercadorias e matéria prima.

Capital Fixo
Para: aquisição de ferramentas, equipamentos, veículos utilitários, máquinas novas e usadas; melhoria ou reforma de instalações; conserto de máquinas e equipamentos.

Todos os itens acima devem ser destinados às atividades do empreendimento.



Modalidades de Crédito


1 - INDIVIDUAL / CRÉDITO SOLIDÁRIO

Individual
Crédito concedido a uma única pessoa, física ou jurídica.

Crédito Solidário
Crédito concedido a um grupo ou organização solidária , de 5 pessoas, com atividades independentes.
Nesta modalidade, cabe, a cada participante , uma parte do crédito, cujos valores podem ser diferenciados.
O crédito global é responsabilidade de todos os membros do grupo.

Valor do Crédito

Empreendimento Informal (pessoa física)

Mínimo = R$ 500,00 Máximo = R$ 3.000,00

Empreendimento Formal (pessoa jurídica)

Mínimo = R$ 1.000,00 Máximo = R$ 5.000,00



Condições de Pagamento

Crédito para Capital de Giro
Mínimo de 4 meses e máximo de 6 meses

Crédito para Capital Fixo
Mínimo de 4 meses e máximo de 12 meses

Encargos
Taxa especial de 3,9% ao mês


SIMULE O EMPRÉSTIMO CRÉDITO AQUI


Restrições Cadastrais
Todos os dados do cliente estão sujeitos à análise de crédito e à análise cadastral:

SPC
SERASA
Cheque sem Fundo
Protesto
Ação Judicial
Garantias
Aval Pessoal – É solicitado de acordo com o estabelecido na legislação brasileira.
Aval Solidário – um membro do grupo é avalista do outro.
Os avalistas devem ter renda mínima de 3 vezes o valor da prestação e não podem ter nenhuma ligação com o empreendimento.


2 -MICROCRÉDITO PRODUTIVO

Características Básicas :

Limites

1º Crédito*


Encargos financeiros

• tarifa de Abertura de Crédito (TAC): 3% sobre o valor solicitado.

Prazos

• mínimo de 4 meses e máximo de 11 meses, sem carência.


Garantia

• avalista

Obs: O Avalista tem que possuir uma renda mínima de 3 vezes o valor da prestação; não poderá ter ligação com o empreendimento e nem morar na mesma residência do empreendedor.

• grupo solidário
• Sujeito à aprovação de crédito


__________________________________________________



3 - DESCONTO DE CHEQUE

Objetivo:

Atender as necessidades do empreendedor quanto à recomposição de capital de giro, para alavancar seus negócios, mediante a antecipação dos recursos provenientes de vendas, com pagamento a prazo, por cheques pré-datados.

Características Básicas :

Limites

• Máximo de R$ 4.000,00


Encargos financeiros

• taxa de juros de 3,90%;


Prazos

O prazo para a primeira data programada para o depósito dos cheques deverá ser no mínimo 15(quinze) dias úteis da data de liberação e o prazo máximo de 90(noventa) dias;


Garantia

• Cheque Pré-datado


Só é permitido o desconto de cheque pré-datado de emissão de terceiros;

Fonte: Banco do Povo 2 -MICROCRÉDITO PRODUTIVO

Características Básicas :

Limites

1º Crédito*


Encargos financeiros

• tarifa de Abertura de Crédito (TAC): 3% sobre o valor solicitado.

Prazos

• mínimo de 4 meses e máximo de 11 meses, sem carência.


Garantia

• avalista

Obs: O Avalista tem que possuir uma renda mínima de 3 vezes o valor da prestação; não poderá ter ligação com o empreendimento e nem morar na mesma residência do empreendedor.

• grupo solidário
• Sujeito à aprovação de crédito



Fonte: Banco do Povo

MAPEAMENTO AMBIENTAL

Ambiente é tudo que envolve uma organização. É o contexto na qual ela está inserida. É tão vasto e complexo que é impossível conhecê-lo e compreendê-lo totalmente. Assim as organizações precisam tatear, explorar e discernir o ambiente, para reduzir a incerteza a seu respeito. Em outros termos a organização precisar mapear seu espaço ambiental. Tal mapeamento não e feito pela organização em sí, mas por pessoas – sujeitas as diferenças individuais – que nela ocupam cargos ou posições destinados a isso.


Envolve aspectos relacionados à
a) Seleção ambiental: de acordo com a natureza dos estímulos, as condições da empresa e o que está em jogo.

b) Percepção ambiental: de acordo com as expectativas, experiências, problemas, convicções e motivações das empresas e dos administradores.

c) Consonância e dissonância: confirmação, ou não, das percepções, refletindo na manutenção, ou não, do comportamento da empresa.

d) Limites e fronteiras: identificação de aspectos que ajudam a separar a empresa do seu contexto ambiental.


Ambiente Geral e de Tarefas
Em função da complexidade, da natureza multivariada e da constante mudanças e recomendável que se trate o ambiente de acordo com o grau de influencia “micro” ou “operacional”.

a) Ambiente Geral: e também chamado macro ambiente e é constituído de um conjunto amplo e complexos, de condições e fatores externo que envolvem e influencia difusamente toadas as organizações, é um conjunto de condições genéricas e externas a organização eu contribuir de um modo geral para tudo aquilo que ocorre em cada organização, para as estratégias adotadas e para as conseqüências das ações organizacionais. geralmente pode ser constituído das variáveis que não estão associadas ao dia-a-dia da organização: tecnologia, políticas, economia, sociais, demográfico e ecológico.

b) Ambiente de tarefa: é o contexto ambiental mais próximo da organização que lhe fornece as entradas ou insumos de recursos e informações, bem como a colocação e distribuição de suas saídas ou resultados. O ambiente de tarefa é constituído pelas partes do ambiente que são relevantes ou potencialmente relevantes para a organização poder estabelecer e alcançar seus objetivos. Geralmente constituído de agentes com quem a organização tem uma relação direta no seu dia-a-dia como os consumidores, clientes, usuários, fornecedores, concorrentes e grupos reguladores.


Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 4ª Edição, Ed. Makron Books.

Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Mapeamento_Ambiental