segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Gerenciamento Baseado na Demanda

Alexandre Sesconeto de Souza, alessouza@hotmail.com
Bárbara Cardoso Nuñez, barbaraecv@yahoo.com.br

1. Introdução

A cadeia de demanda é uma rede de comércio entre parceiros que vão desde a
manufatura até o consumidor final, abrangendo desde fornecedores à atacadistas,
distribuidores, varejistas e consumidores. Os parceiros trocam informações e finalizam os produtos fluindo através da estrutura física, que incluem os armazéns de manufatura, centros de distribuição, armazéns e pontos de venda. Pode incluir múltiplos negócios de empreendimentos, a medida que os produtos fluem pela rede os parceiros incluem custos e aproveitam os rendimentos.

O objetivo da otimização da cadeia de demanda é aumentar o valor do empreendimento para qualquer parte ou para toda a cadeia de demanda.

Até hoje em dia sentimos as influências que muitas ferramentas de gestão exercem
sobre o ambiente empresarial. Durante a década dos anos 70 tivemos o nascimento da
“Qualidade Total”, a partir dos anos 80, “Lean Manufacturing”, e no início dos anos 90, eis que emerge a questão do “Supply Chain. Então nos perguntamos: Quais as conseqüências dessa questão? O surgimento dessa “onda” implicou na pulverização do ECR (Efficiente Consumer Response) por todos setores, desde redes de farmácias a montadoras de automóveis, bem como o aumento dos esforços e investimentos em Supply Chain Management e em soluções de tecnologia para Supply Chain. Então, conseguimos perceber que, a próxima etapa, o próximo desafio, a oportunidade remanescente vem a ser a aplicação do Gerenciamento Baseado na Demanda (Demand-Based Management – DBM).

2. Gerenciamento Baseado na Demanda

Diante deste arcabouço de ferramentas de gestão é que se pode considerar o
Gerenciamento Baseado na Demanda como uma ferramenta de grande potencial, uma
ferramenta de gestão concisa e com diferencial, e crítica para as organizações nos seguintes aspectos:

a) Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento;
b) Coordenação e Compartilhamento das Informações ao longo da Cadeia;
c) Desenvolvimento de Produtos;
d) Estratégia Empresarial;
e) Serviço de suporte à empresa;
f) Integrar Demanda e Suprimentos.

No intuito de informar aos gestores das possíveis oportunidades perdidas que estes
podem encontrar ao não implementarem a Gestão Baseada na Demanda, Hau Lee(2001) e
Calvin B. Lee (2001), advertem sobre algumas ciladas da gestão da cadeia de suprimentos sem a gestão baseada na demanda, que são as seguintes:

a) Considerar a demanda como fator exógeno: Há gestores que consideram o fato da
demanda poder apenas receber influência do ambiente, sendo que em muitas vezes,
a própria organização exerce influências na demanda através de instrumentos de
marketing, como preço e promoção, por exemplo. Logo, tem-se o fator endógeno
como possível influenciador da demanda.

b) “Desconexão” entre gestores de Supply Chain e gestores de marketing e vendas: Da
mesma maneira, podemos encontrar essa “desconexão” freqüentemente nas
organizações, onde esta deixa de maximizar lucros, ou outros objetivos.
Geralmente, essa cilada é decorrente de não se considerar a cilada acima.

c) O Custo Total deve ser considerado: Hau Lee (2001) ilustra essa cilada
apresentando o Case da Campbell Soup`s. O case evidencia a falha da não
consideração do Custo Total na gestão da empresa, comentando que uma decisão
mal tomada da organização acarretou no sucesso de vendas das sopas no inverno
norte americano, mas o mesmo não pode ser considerado para a variável financeira,
devido ao fato da organização ter optado por manter em estoque um alto volume de
insumos no verão para suprir o “pico” no inverno.

d) A previsão de demanda difere para SKU’s distintas e seus correspondentes ciclos de
vida: Os padrões de demanda variam significativamente com os tipos de SKU e
com o seu ciclo de vida. A técnica de previsão de demanda para um produto de
venda regular é diferente para os produtos com curtos ciclos de vida, como exemplo
a venda de um vídeo-game ou de um álbum DVD. Assim como, SKU’s que fazem
parte de promoções ou outro evento especial, requerem técnicas para predizer a
suspensão da demanda esperada assim que os efeitos atinjam as SKU’s que não
entraram em promoção. Também a venda de novos produtos sem dados históricos
de demanda exige previsões de demanda diferenciadas. O Gráfico-1 mostra como a
demanda de SKU de roupas da moda variam durante a baixa de preços no final do
ciclo de vida do SKU.

veja mais sobre gerenciamento da demanda aqui

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Crise no socialismo

Status pessoal era o veneno do comunismo soviético.

A partir do final dos anos 80, a crise pela qual passava o socialismo real ficou mais nítida e insustentável. Foram várias as razões da crise do mundo socialista, tanto internas quanto externas, tais como:

• A planificação da economia fazia com que os planos tivessem força de lei e, por um período de cinco anos, a vida econômica do país limitava-se a atingir determinados objetivos propostos, "cumprir metas estabelecidas", sem que os diretores nomeados para as empresas ganhassem autonomia.

• A ausência de liberdades democráticas, representada pela existência de um só partido político e dos privilégios que determinados segmentos da sociedade – principalmente os burocratas e autoridades do partido único – possuíam.

• Os efeitos da propaganda do capitalismo – o sonho de consumo, as liberdades e oportunidades individuais, o sucesso pessoal no mundo ocidental –, que conseguia penetrar no mundo socialista, contribuindo para aumentar a insatisfação do povo.

fonte: clickeducação

O uso da crase

crase indica a fusão da preposição a com artigo a: João voltou à (a preposição + a artigo) cidade natal. / Os documentos foram apresentados às (a prep. + as art.) autoridades. Dessa forma, não existe crase antes de palavra masculina: Vou a pé. / Andou a cavalo. Existe uma única exceção, explicada mais adiante.

Regras práticas

Primeira - Substitua a palavra antes da qual aparece o a ou as por um termo masculino. Se o a ou as se transformar em ao ou aos, existe crase; do contrário, não. Nos exemplos já citados: João voltou ao país natal. / Os documentos foram apresentados aos juízes. Outros exemplos: Atentas às modificações, as moças... (Atentos aos processos, os moços...) / Junto à parede (junto ao muro).

No caso de nome geográfico ou de lugar, substitua o a ou as por para. Se o certo for para a, use a crase: Foi à França (foi para a França). / Irão à Colômbia (irão para a Colômbia). / Voltou a Curitiba (voltou para Curitiba, sem crase). Pode-se igualmente usar a forma voltar de: se o de se transformar em da, há crase, inexistente se o de não se alterar: Retornou à Argentina (voltou da Argentina). / Foi a Roma (voltou de Roma).

Segunda - A combinação de outras preposições com a (para a, na, da, pela e com a, principalmente) indica se o a ou as deve levar crase. Não é necessário que a frase alternativa tenha o mesmo sentido da original nem que a regência seja correta. Exemplos: Emprestou o livro à amiga (para a amiga). / Chegou à Espanha (da Espanha). / As visitas virão às 6 horas (pelas 6 horas). / Estava às portas da morte (nas portas). / À saída (na saída). / À falta de (na falta de, com a falta de).

Usa-se a crase ainda

1 - Nas formas àquela, àquele, àquelas, àqueles, àquilo, àqueloutro (e derivados): Cheguei àquele (a + aquele) lugar. / Vou àquelas cidades. / Referiu-se àqueles livros. / Não deu importância àquilo.

2 - Nas indicações de horas, desde que determinadas: Chegou às 8 horas, às 10 horas, à 1 hora. Zero e meia incluem-se na regra: O aumento entra em vigor à zero hora. / Veio à meia-noite em ponto. A indeterminação afasta a crase: Irá a uma hora qualquer.

3 - Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas como às pressas, às vezes, à risca, à noite, à direita, à esquerda, à frente, à maneira de, à moda de, à procura de, à mercê de, à custa de, à medida que, à proporção que, à força de, à espera de: Saiu às pressas. / Vive à custa do pai. / Estava à espera do irmão. / Sua tristeza aumentava à medida que os amigos partiam. / Serviu o filé à moda da casa.

4 - Nas locuções que indicam meio ou instrumento e em outras nas quais a tradição lingüística o exija, como à bala, à faca, à máquina, à chave, à vista, à venda, à toa, à tinta, à mão, à navalha, à espada, à baioneta calada, à queima-roupa, à fome (matar à fome): Morto à bala, à faca, à navalha. / Escrito à tinta, à mão, à máquina. / Pagamento à vista. / Produto à venda. / Andava à toa. Observação: Neste caso não se pode usar a regra prática de substituir a por ao.

5 - Antes dos relativos que, qual e quais, quando o a ou as puderem ser substituídos por ao ou aos: Eis a moça à qual você se referiu (equivalente: eis o rapaz ao qual você se referiu). / Fez alusão às pesquisas às quais nos dedicamos (fez alusão aos trabalhos aos quais...). / É uma situação semelhante à que enfrentamos ontem (é um problema semelhante ao que...).

Não se usa a crase antes de

1 - Palavra masculina: andar a pé, pagamento a prazo, caminhadas a esmo, cheirar a suor, viajar a cavalo, vestir-se a caráter. Exceção. Existe a crase quando se pode subentender uma palavra feminina, especialmente moda e maneira, ou qualquer outra que determine um nome de empresa ou coisa: Salto à Luís XV (à moda de Luís XV). / Estilo à Machado de Assis (à maneira de). / Referiu-se à Apollo (à nave Apollo). / Dirigiu-se à (fragata) Gustavo Barroso. / Vou à (editora) Melhoramentos. / Fez alusão à (revista) Projeto.

2 - Nome de cidade: Chegou a Brasília. / Irão a Roma este ano. Exceção. Há crase quando se atribui uma qualidade à cidade: Iremos à Roma dos Césares. / Referiu-se à bela Lisboa, à Brasília das mordomias, à Londres do século 19.

3 - Verbo: Passou a ver. / Começou a fazer. / Pôs-se a falar.

4 - Substantivos repetidos: Cara a cara, frente a frente, gota a gota, de ponta a ponta.

5 - Ela, esta e essa: Pediram a ela que saísse. / Cheguei a esta conclusão. / Dedicou o livro a essa moça.

6 - Outros pronomes que não admitem artigo, como ninguém, alguém, toda, cada, tudo, você, alguma, qual, etc.

7 - Formas de tratamento: Escreverei a Vossa Excelência. / Recomendamos a Vossa Senhoria... / Pediram a Vossa Majestade...

8 - Uma: Foi a uma festa. Exceções. Na locução à uma (ao mesmo tempo) e no caso em que uma designa hora (Sairá à uma hora).

9 - Palavra feminina tomada em sentido genérico: Não damos ouvidos a reclamações. / Em respeito a morte em família, faltou ao serviço. Repare: Em respeito a falecimento, e não ao falecimento. / Não me refiro a mulheres, mas a meninas.

Alguns casos são fáceis de identificar: se couber o indefinido uma antes da palavra feminina, não existirá crase. Assim: A pena pode ir de (uma) advertência a (uma) multa. / Igreja reage a (uma) ofensa de candidato em Guarulhos. / As reportagens não estão necessariamente ligadas a (uma) agenda. / Fraude leva a (uma) sonegação recorde. / Empresa atribui goteira a (uma) falha no sistema de refrigeração. / Partido se rende a (uma) política de alianças.

Havendo determinação, porém, a crase é indispensável: Morte de bebês leva à punição (ao castigo) de médico. / Superintendente admite ter cedido à pressão (ao desejo) dos superiores.

10 - Substantivos no plural que fazem parte de locuções de modo: Pegaram-se a dentadas. / Agrediram-se a bofetadas. / Progrediram a duras penas.

11 - Nomes de mulheres célebres: Ele a comparou a Ana Néri. / Preferia Ingrid Bergman a Greta Garbo.

12 - Dona e madame: Deu o dinheiro a dona Maria . / Já se acostumou a madame Angélica. Exceção. Há crase se o dona ou o madame estiverem particularizados: Referia-se à Dona Flor dos dois maridos.

13 - Numerais considerados de forma indeterminada: O número de mortos chegou a dez. / Nasceu a 8 de janeiro. / Fez uma visita a cinco empresas.

14 - Distância, desde que não determinada: A polícia ficou a distância. / O navio estava a distância. Quando se define a distância, existe crase: O navio estava à distância de 500 metros do cais. / A polícia ficou à distância de seis metros dos manifestantes.

15 - Terra, quando a palavra significa terra firme: O navio estava chegando a terra. / O marinheiro foi a terra. (Não há artigo com outras preposições: Viajou por terrra. / Esteve em terra.) Nos demais significados da palavra, usa-se a crase: Voltou à terra natal. / Os astronautas regressaram à Terra.

16 - Casa, considerada como o lugar onde se mora: Voltou a casa. / Chegou cedo a casa. (Veio de casa, voltou para casa, sem artigo.) Se a palavra estiver determinada, existe crase: Voltou à casa dos pais. / Iremos à Casa da Moeda. / Fez uma visita à Casa Branca.

Uso facultativo

1 - Antes do possessivo: Levou a encomenda a sua (ou à sua) tia. / Não fez menção a nossa empresa (ou à nossa empresa). Na maior parte dos casos, a crase dá clareza a este tipo de oração.

2 - Antes de nomes de mulheres: Declarou-se a Joana (ou à Joana). Em geral, se a pessoa for íntima de quem fala, usa-se a crase; caso contrário, não.

3 - Com até: Foi até a porta (ou até à). / Até a volta (ou até à). No Estado, porém, escreva até a, sem crase.


Locuções com e sem crase


a álcool
à altura (de)
à americana
à argentina
à baiana
à baila
à baioneta calada
à bala
a bandeiras despregadas
à base de
à beça
à beira (de)
à beira-mar
à beira-rio
a bel-prazer
a boa distância de
à boca pequena
à bomba
a bordo
a bordoadas
a braçadas
à brasileira
à bruta
à busca (de)
a cabeçadas
à cabeceira (de)
à caça (de)
a cacetadas
a calhar
a cântaros
a caráter
à carga
a cargo de
à cata (de)
a cavalo
a cerca de
a certa distância
à chave
a chibatadas
a chicotadas
a começar de
à conta (de)
a contar de
à cunha
a curto prazo
à custa (de)
a dedo
à deriva
a desoras
a diesel
à direita
à disparada
à disposição
a distância
a duras penas
a elas(s), a ele(s)
a eletricidade
à entrada (de)
a escâncaras
à escolha (de)
à escovinha
à escuta
a esmo
à espada
à espera (de)
à espora
à espreita (de)
à esquerda
a esse(s), a essa(s)
a este(s), a esta(s)
a estibordo
à evidência
à exaustão
à exceção de
a expensas de
à faca
a facadas
à falta de
à fantasia
à farta
à feição (de)
a ferro
a ferro e fogo
à flor da pele
à flor de
à fome
à força (de)
à francesa
à frente (de)
à fresca
a frio
a fundo
a galope
a gás
a gasolina
à gaúcha
a gosto
à grande
a grande distância
a granel
à guisa de
à imitação de
à inglesa
a instâncias de
à italiana
à janela
a jato
a joelhadas
a juros
a jusante
a lápis
à larga
a lenha
à livre escolha
a longa distância
a longo prazo
a lufadas
à Luís XV
a lume
à luz
à Machado de Assis
a mais
a mando de
à maneira de
à mão
à mão armada
à mão direita
à mão esquerda
à máquina
à margem (de)
à marinheira
a marteladas
à matroca
à medida que
a medo
a meia altura
a meia distância
à meia-noite
a meio pau
a menos
à mercê (de)
à mesa
à mesma hora
a meu ver
à mexicana
à milanesa
à mineira
à míngua (de) à minha disposição
à minha espera
à minuta
à moda (de)
à moderna
a montante
à morte
à mostra
a nado
à navalha
à noite
à noitinha
à nossa disposição
à nossa espera
ante as
à ocidental
a óleo
a olho nu
à ordem
à oriental
a ouro
à paisana
a pão e água
a par
à parte
a partir de
a passarinho
a passos largos
a pauladas
à paulista
a pé
a pedidos
a pequena distância
a pilha
a pino
à ponta de espada
à ponta de faca
a pontapés
a ponto de
a porretadas
à porta
a portas fechadas
à portuguesa
a postos
a pouca distância
à praia
a prazo
à pressa
à prestação
a prestações
à primeira vista
a princípio
à procura (de)
à proporção que
a propósito
à prova
à prova d'água
à prova de fogo
a público
a punhaladas
à pururuca
a quatro mãos
à que (=àquela que)
àquela altura
àquela hora
àquelas horas
àquele dia
àqueles dias
àquele tempo
àqueloutro(s)
àqueloutra(s)
à queima-roupa
a querosene
à raiz de
à razão (de)
à ré
à rédea curta
a respeito de
à retaguarda
à revelia (de)
a rigor
a rir
à risca
à roda (de)
a rodo
à saciedade
à saída
às apalpadelas
às armas !
à saúde de
às ave-marias
às avessas
às bandeiras despregadas
às barbas de
às boas
às cambalhotas
às carradas
às carreiras
às catorze (horas)
às cegas
às centenas
às cinco (horas)
às claras
às costas
às de vila-diogo
às dez (horas)
às dezenas
às direitas
a distância
à distância de
às doze horas
às duas (horas)
às dúzias
a seco
a seguir
à semelhança de
às encobertas
a sério
a serviço
às escâncaras
às escondidas
às escuras
às esquerdas
a sete chaves
às expensas de
às falas
às favas
às gargalhadas
às lágrimas
às léguas
às mancheias
às margens de
às marteladas
às mil maravilhas
às moscas
às nove (horas)
às nuvens
à sobremesa
à socapa
às ocultas
às oito (horas)
à solta
à sombra (de)
a sono solto
às onze (horas)
às ordens (de)
a socos à sorrelfa
à sorte
a sós
às portas de
às pressas
às quais
às que (=àquelas que)
às quartas-feiras
às quatro (horas)
às quintas-feiras
às quinze (horas)
às segundas-feiras
às seis (horas)
às sete horas
às sextas-feiras
às sete (horas)
às soltas
às suas ordens
às tantas
às terças-feiras
às tontas
às três (horas)
às turras
à sua disposição
à sua escolha
à sua espera
à sua maneira
à sua moda
à sua saúde
às últimas
à superfície (de)
às vésperas (de)
às vezes
às vinte (horas)
às vistas de
às voltas com
à tarde
à tardinha
a termo
à testa (de)
à tinta
a tiracolo
a tiro
à toa
à-toa
a toda
a toda a brida
a toda força
a toda hora
à tona (de)
a toque de caixa
à traição
a três por dois
à tripa forra
a trote
à última hora
à uma (hora)
à unha
à vaca-fria
a valer
à valentona
a vapor
a vela
a velas pandas
à venda
avião a jato
à Virgem
à vista (de)
à vista desarmada
à vista disso
à volta (de)
à vontade
à-vontade
à vossa disposição
a zero
à zero hora
bater à porta
beber à saúde de
cara a cara
cheirar a perfume
cheirar a rosas
condenado à morte
dar à estampa
dar à luz
dar a mão à palmatória
dar tratos à bola
dar vazão à
de alto a baixo
de cabo a rabo
de fora a fora
de mais a mais
de mal a pior
de parte a parte
de ponta a ponta
descer à sepultura
de sol a sol
de uma ponta à outra
dia a dia
em que pese a
exceção à regra
face a face
falar à razão
faltar à aula
fazer as vezes de
folha a folha
frente a frente
gota a gota
graças às
hora a hora
ir à bancarrota
ir à forra
ir às compras
ir às do cabo
ir às nuvens
ir às urnas
jogar às feras
lado a lado
mandar às favas
mãos à obra
marcha à ré
meio a meio
nem tanto ao mar, nem tanto à terra
palmo a palmo
para a frente
passar à frente
passo a passo
perante as
pôr à mostra
pôr à prova
pôr as mãos à cabeça
pôr fim à vida
quanto às
recorrer à polícia
reduzir à expressão mais simples
reduzir a zero
sair à rua
saltar à vista
terra a terra
tirar à sorte
todas as vezes
uma à outra
umas às outras
valer a pena
voltar à carga
voltar à cena
voltar às boas

FONTE: www.ceismael.com.br/oratoria/oratoria014.htm

CURSO PARA AGENTE SECRETO

Agente Secreto

Apresentação em CD/DVD e Apostilado. Total de páginas/ofício: 66.

Aprenda as técnicas usadas pelos agentes secretos em seu trabalho. Matérias: Infiltrações – Espionagem – Campanas – Armas de fogo – Equipamentos usados nos trabalhos do agente secreto – Estudos de vida pregressa.




fonte: http://www.fbi-federacao.com.br/cursos.htm

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fonte: http://www.fbi-federacao.com.br/cursos.htm

Língua e cultura

Os estudos sobre a comunicação intercultural vêm buscando uma resposta para a dúvida de como as pessoas conseguem compreender umas às outras, quando não possuem as mesmas experiências culturais. Aspectos relevantes de uma cultura podem facilitar o aprimoramento da competência intercultural de um falante, já que somente a aprendizagem de estruturas lingüísticas não é sinônimo de sucesso para essa compreensão.

Milton Bennett, um importante nome nos estudos interculturais, em seu artigo “Intercultural Communication: A Current Perspective” (1993), caracterizou dois tipos de cultura: a cultura objetiva e a cultura subjetiva. Cultura Objetiva consiste nas manifestações produzidas pela sociedade, como literatura, música, ciência, arte, língua, enquanto estrutura, entre outras; seria o produto concreto criado pela sociedade. Por outro lado, a Cultura Subjetiva pode ser encontrada em manifestações abstratas, como valores, crenças e no uso da língua, levando a uma competência intercultural.

A língua é vista em muitos trabalhos como um instrumento de interação humana. A cultura subjetiva, ou seja, os valores e as normas culturais, modela as diferentes formas de interação entre um falante e um ouvinte. Estes valores e normas estão presentes na competência comunicativa dos participantes, ao fazerem determinadas escolhas durante a interação social.

A cultura norte-americana, por exemplo, é marcada por uma diretividade no tratamento interpessoal. Eles são informais, espontâneos e usam o mesmo tipo de tratamento com diferentes pessoas. Para os americanos, ser formal é fazer uso de complexos métodos de tratamento e rituais, que são encontrados em outras culturas, refletindo a respectiva sociedade, como a japonesa (Stewart & Bennett, 1991). Contudo, quando comparados aos brasileiros, eles são mais distantes em seus eventos comunicativos.

In communication the American mentality is practical, favoring beliefs, resolutions, and intentions as the content of messages. These elements are controllables and consequently can be assimilated in communication. (...) When we compare American emotional expression in communication with styles in other societies, we can conclude that emotion in American communication lies somewhere in midrange. Arabs and Latin Americans generally consider Americans to be cold, while the Japanese judge American communication to be emotional. (Stewart & Hall, 1991, apud Meyer, 2002, p. 2)
Percebe-se, diante dessa breve comparação, que língua e cultura são dois instrumentos inseparáveis. A língua é um instrumento vivo e constantemente em desenvolvimento. Diariamente, ela sofre influência da cultura, seja na escrita ou na fala, “(...) dificilmente língua e cultura podem ser separadas. Consideramos que a língua é um dos sistemas de expressão de uma cultura e que diferentes línguas apresentam preferências que são influenciadas pela cultura” (Grabe & Kaplan, 1989, apud Oliveira, 2000, p. 50).

Esta afirmação é claramente observada na língua falada, que não pode ser controlada como a língua escrita. Não é a língua que determina o comportamento de seus falantes, mas exatamente o contrário, ou seja, esse comportamento é que pode influenciar o uso dela. Este fato remete à cultura subjetiva apresentada por Bennett.


[editar] Referências
Bennett, M. J. (1993). Intercultural communication: a current perspective. In: Idem (ed.). Basic Concepts of Intercultural Communication. Yarmouth, USA: Intercultural Press, p. 1-34.
Meyer, R. M. de B. (2002). Should I call you a senhora, você ou tu? Interaction difficulties for English speaking portuguese learners. Trabalho apresentado na mesa-redonda “Brazilian Portuguese – North American English: cross-cultural approach”. IV Congresso Internacional da BRASA, Atlanta, Georgia, Estados unidos, pp. 1-6, 4-6 de abril.
Oliveira, L. P. (2000). Escolhas pedagógicas do educador e identidade cultural dos aprendizes. Linguagem e Ensino. Vol. 3, n° 2, pp. 49-59.
Stewart, E. C.; Bennett, M. J. (1991). American Cultural Patterns: A Cross-Cultural Perspective. Yarmouth, USA: Intercultural Press.
Observação: Parte do texto editado foi retirado da Dissertação de Mestrado de Jane Santos, que pode ser consultada através do endereço

fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Língua_e_cultura

ESTRUTURAS DE MERCADO

As várias formas ou estruturas de mercado dependem fundamentalmente de três características:


número de empresas que compõem esse mercado
tipo do produto (se são idênticos ou diferenciados)
barreiras ou não quanto ao acesso a esse mercado


De acordo com a importância da empresa no mercado e a homogeneidade do produto ofertado, os mercados podem ser classificados em:


CONCORRÊNCIA PERFEITA: é um mercado em que existe um grande número de empresas oferecendo um mesmo produto, que é igual aos olhos do consumidor. O produto é homogêneo. O mercado é transparente, se existirem lucros extraordinários, isso atrairá novas firmas e com aumento da oferta, os preços tenderão a cair e os lucros extras cairão para lucros normais. Ex: mercado de hortifrutigranjeiros.


MONOPÓLIO: é um mercado em que existe apenas uma única empresa oferecendo bens ou serviços, para o qual não existem substitutos, nem concorrentes. Ex: controle de matérias –primas básicas, correios.


OLIGOPÓLIO: é caracterizado por um pequeno número de empresas que dominam a oferta de mercado. Essas empresas produzem bens diferenciados, mas substituíveis entre si. Ex: montadoras de veículos, indústrias de cimento.


CONCORRÊNCIA MONOPOLISTA: é um mercado em que existe um número relativamente grande de empresas, produzindo um mesmo bem, ou serviços, que aos olhos do consumidor são diferenciados. Esse mercado sempre é dominado por uma marca. Ex: grifes de roupas, tênis, refrigerante etc...



PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS ESTRUTURAS DE MERCADO:




ESTRUTURAS NO MERCADO DE FATORES DE PRODUÇÃO



CONCORRÊNCIA PERFEITA NO MERCADO DE FATORES: é um mercado onde existe oferta abundante do fator de produção mão-de- obra não especializada. Os ofertantes como são em grande número, não tem condições de obter preços mais elevados por seus serviços.


MONOPSÔNIO : estrutura onde há somente um comprador para muitos vendedores. Ex: uma grande empresa se instala no interior e torna-se exclusiva compradora dos pequenos produtores.



OLIGOPSÔNIO : é um mercado onde existem poucos compradores (que dominam esse mercado), para muitos vendedores. Ex: laticínios.


MONOPÓLIO BILATERAL: ocorre quando uma só empresa produz e uma só compra. Nesses casos, a determinação dos preços de mercado dependerá não só de fatores econômicos, mas do poder de barganha de ambos. O monopsonista tentando pagar o menor preço, usando a força de ser o único comprador, e o monopolista tentando vender pelo maior preço por ser o único fornecedor. Ex: tipo único de aço produzido pela siderúrgica, vendido a uma única empresa.



CARTÉIS , TRUSTES E HOLLDINGS



CARTEL: Uma forma de associação oligopolista, vem da palavra alemã kartell que significa acordo, contrato.

No cartel, diversas empresas produtoras do mesmo ramo, fazem um acordo, sem perderem sua autonomia de operação e administração. Cada uma das empresas, continua fabricando o produto, mas passa a seguir uma única orientação no que diz respeito a política de preços, características e qualidades do produto, bem como do seu volume de produção.

As empresas reunidas no cartel, não fazem concorrência entre si, uma vez que lançam produtos com as mesmas características , com os mesmos preços e idênticas taxas de lucros.

Concorrem com grande vantagem com as empresas fora do cartel, chegando mesmo a impedir a entrada de novos produtores no mercado.

É uma forma de concentração horizontal de mercado:



TRUSTE : É uma das formas mais agressivas de controle de mercado. Termo proveniente da palavra inglesa trust, que significa confiar, depositar confiança em...

O truste consiste num acordo entre diversas empresas ( de diversos segmentos) que passam a ser administradas por uma nova empresa ou grupo financeiro diferente de qualquer uma delas. Esta nova empresa passa Ter o controle absoluto sobre as empresas anteriores, que perdem sua independência e parte de sua autonomia administrativa.

Dessa forma o truste passa a ser o único produtor e vendedor de um determinado bem no mercado, eliminando progressivamente os demais concorrentes, absorvendo-os ou incorporando-os e, assim, controlando totalmente o preço do bem ou bens que produz.

É uma concentração vertical de mercado.

HOLDING COMPANY OU CONTROLE ACIONÁRIO


A expressão inglesa, significa companhia proprietária ou detentora da maioria das ações de um empreendimento. Essa forma de domínio de mercado se dás através da posse das ações, portanto nas sociedades anônimas.

Ocorre quando uma empresa adquire a maioria das ações de diversas empresas produtoras de uma mesma área de produção, ou mesmo de outras áreas, obtendo o controle acionário sobre cada uma dessas empresas.

A holding não é considerada permissiva para o mercado, o que ocorre é que às vezes pode ser uma forma de trust disfarçado, visto que se dá através do controle acionário majoritário.


A Legislação Nacional muito faz, mas dificilmente conseguirá eliminar completamente o controle oligopolista dos mercados nas economia capitalistas. O que muito tem ocorrido, são as grandes fusões para melhorar as negociações no mundo globalizado.




AÇÃO GOVERNAMENTAL E ABUSOS DE MERCADO :



CADE= CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DIREITO ECONÔMICO, é uma autarquia ligada ao Ministério da Justiça, que tem por objetivo julgar processos administrativos relativos a abusos do poder econômico, bem como analisar fusões de empresas que podem criar situações de monopólio.



GRAU DE CONCENTRAÇÃO ECONÔMICA NO BRASIL :


Uma medida comumente usada para verificar o grau de concentração econômica é calcular a proporção do faturamento das quatro maiores empresas de cada ramo de atividade, sobre o total faturado no ramo respectivo. Quanto mais próximo de 100% , maior o grau de concentração no setor. Quanto mais próximo de 0%, menor o grau de concentração e maior a concorrência no setor. Maiores concentrações brasileiras : aço 100 % , fumo 91%, amianto 88%, cervejas 86 % . Mais competitivos : Fiação 20%, confecções 23 % .

Fonte: www.fes.br/disciplinas/adm/te/Cap%EDtulo%20VII.doc