segunda-feira, 15 de setembro de 2008

MODELO DE RELATÓRIO DE VISITAS - ABRIGOS

PERFIL DA INSTITUIÇÃO:
Endereço Completo
Responsável
Breve histórico da instituição
Faixa Etária das crianças abrigadas
Capacidade total de atendimento (nº máximo de crianças que podem ser atendida)
Ocupação atual (nº de crianças que está atendendo atualmente)
Origem das crianças acolhidas (conselho tutelar, outras instituições)


RECURSOS HUMANOS:
Equipe de atendimento (nº de profissionais que atuam na instituição)
Perfil da equipe de atendimento às crianças
Existem voluntários? (quantos, como é o regime de trabalho deles?)


INSTALAÇÕES FÍSICAS:
Nº de quartos
Nº de camas em cada quarto
Extintores de incêndio e demais equipamentos de segurança
Refeitório
Banheiros
Brinquedoteca
Demais locais
Condições das instalações elétrica e hidraulicas
Condições gerais de manutenção, higiene e limpeza
Armazenamento de alimentos e demais gêneros


DINÂMICA INSTITUCIONAL E ATENDIMENTO:
Visitação de familiares (é permitida? periodicidade?)
Como é o mecanismo para preservar os vícunculos familiares?
Assistência religiosa?

veja um modelo concluso de relatório aqui

Rendimento Organizacional e os Recursos Humanos

Inimigo interno

A competição entre colegas de equipe e funcionários de uma mesma empresa sempre foi estimulada e considerada benéfica no cenário corporativo. No entanto, especialistas da área de gestão afirmam que os líderes devem, sim, incentivar a competitividade dentro da corporação, porém, sempre com gerenciamento atento e focado no equilíbrio. Um ambiente carregado de conflitos provocados por disputas pessoais pode acabar prejudicando o desenvolvimento do trabalho em grupo e impedindo um maior rendimento dos profissionais.

É benéfico estimular a competitividade na medida em que a competição seja de caráter técnico ou estrutural. O líder eficaz precisa promover o conflito benéfico, o de idéias. Agora, se os conflitos são gerados por características pessoais, estilos comportamentais ou qualquer outro aspecto psicológico, a competição não é saudável para a empresa nem para os funcionários.

O gestor, no entanto, deve possuir determinadas características essenciais para que a competição dentro da empresa seja saudável. Deve ter autoconhecimento, entender e gostar daquilo que faz. A segunda mais importante é conhecer muito bem cada membro de sua equipe. A partir do momento em que ele conhece seus funcionários, vai conseguir descobrir quando está em jogo o ego e não o resultado. Cabe a ele nesse momento, gentilmente, saber agir com dureza para mostrar a pessoa que ela está levando para o aspecto pessoal e misturando as coisas.

O líder deve estabelecer metas entre os funcionários. Metas individuais, coletivas e as metas cruzadas, que são como metas individuais, mas exigem que um companheiro precise da colaboração do outro no desempenho dessa meta. Isso estimula o trabalho em equipe e gera uma troca de conhecimentos.

Evitar a "batalha de egos" dentro da instituição é fundamental. As metas individuais devem ser estabelecidas de acordo com a capacidade de cada um e o equilíbrio entre as metas e premiações pela conquista de objetivos deve existir para evitar problemas. Quando o gestor tem na empresa ou no setor somente um funcionário capaz de resolver determinada função, ele acaba ficando dependente desse profissional. Isso gera ciúmes, inveja e conflitos no ambiente. A possível causa desse fato é uma falha na elaboração e distribuição de metas de cada um. O funcionário pode ter recebido uma meta que não será capaz de cumprir ou acha que a meta do companheiro oferece uma recompensa maior pelo objetivo alcançado e não cumpre a sua. É a competição negativa, o gestor deve estar atento a isso.

Disputas motivadas pela necessidade de satisfazer desejos pessoais do profissional não propiciam espaço para uma competição saudável.

Fonte: Empregos.com.br (por Gabriel Aguillar) – Adaptação HGM Consultores

Gerenciamento Baseado na Demanda

Alexandre Sesconeto de Souza, alessouza@hotmail.com
Bárbara Cardoso Nuñez, barbaraecv@yahoo.com.br

1. Introdução

A cadeia de demanda é uma rede de comércio entre parceiros que vão desde a
manufatura até o consumidor final, abrangendo desde fornecedores à atacadistas,
distribuidores, varejistas e consumidores. Os parceiros trocam informações e finalizam os produtos fluindo através da estrutura física, que incluem os armazéns de manufatura, centros de distribuição, armazéns e pontos de venda. Pode incluir múltiplos negócios de empreendimentos, a medida que os produtos fluem pela rede os parceiros incluem custos e aproveitam os rendimentos.

O objetivo da otimização da cadeia de demanda é aumentar o valor do empreendimento para qualquer parte ou para toda a cadeia de demanda.

Até hoje em dia sentimos as influências que muitas ferramentas de gestão exercem
sobre o ambiente empresarial. Durante a década dos anos 70 tivemos o nascimento da
“Qualidade Total”, a partir dos anos 80, “Lean Manufacturing”, e no início dos anos 90, eis que emerge a questão do “Supply Chain. Então nos perguntamos: Quais as conseqüências dessa questão? O surgimento dessa “onda” implicou na pulverização do ECR (Efficiente Consumer Response) por todos setores, desde redes de farmácias a montadoras de automóveis, bem como o aumento dos esforços e investimentos em Supply Chain Management e em soluções de tecnologia para Supply Chain. Então, conseguimos perceber que, a próxima etapa, o próximo desafio, a oportunidade remanescente vem a ser a aplicação do Gerenciamento Baseado na Demanda (Demand-Based Management – DBM).

2. Gerenciamento Baseado na Demanda

Diante deste arcabouço de ferramentas de gestão é que se pode considerar o
Gerenciamento Baseado na Demanda como uma ferramenta de grande potencial, uma
ferramenta de gestão concisa e com diferencial, e crítica para as organizações nos seguintes aspectos:

a) Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento;
b) Coordenação e Compartilhamento das Informações ao longo da Cadeia;
c) Desenvolvimento de Produtos;
d) Estratégia Empresarial;
e) Serviço de suporte à empresa;
f) Integrar Demanda e Suprimentos.

No intuito de informar aos gestores das possíveis oportunidades perdidas que estes
podem encontrar ao não implementarem a Gestão Baseada na Demanda, Hau Lee(2001) e
Calvin B. Lee (2001), advertem sobre algumas ciladas da gestão da cadeia de suprimentos sem a gestão baseada na demanda, que são as seguintes:

a) Considerar a demanda como fator exógeno: Há gestores que consideram o fato da
demanda poder apenas receber influência do ambiente, sendo que em muitas vezes,
a própria organização exerce influências na demanda através de instrumentos de
marketing, como preço e promoção, por exemplo. Logo, tem-se o fator endógeno
como possível influenciador da demanda.

b) “Desconexão” entre gestores de Supply Chain e gestores de marketing e vendas: Da
mesma maneira, podemos encontrar essa “desconexão” freqüentemente nas
organizações, onde esta deixa de maximizar lucros, ou outros objetivos.
Geralmente, essa cilada é decorrente de não se considerar a cilada acima.

c) O Custo Total deve ser considerado: Hau Lee (2001) ilustra essa cilada
apresentando o Case da Campbell Soup`s. O case evidencia a falha da não
consideração do Custo Total na gestão da empresa, comentando que uma decisão
mal tomada da organização acarretou no sucesso de vendas das sopas no inverno
norte americano, mas o mesmo não pode ser considerado para a variável financeira,
devido ao fato da organização ter optado por manter em estoque um alto volume de
insumos no verão para suprir o “pico” no inverno.

d) A previsão de demanda difere para SKU’s distintas e seus correspondentes ciclos de
vida: Os padrões de demanda variam significativamente com os tipos de SKU e
com o seu ciclo de vida. A técnica de previsão de demanda para um produto de
venda regular é diferente para os produtos com curtos ciclos de vida, como exemplo
a venda de um vídeo-game ou de um álbum DVD. Assim como, SKU’s que fazem
parte de promoções ou outro evento especial, requerem técnicas para predizer a
suspensão da demanda esperada assim que os efeitos atinjam as SKU’s que não
entraram em promoção. Também a venda de novos produtos sem dados históricos
de demanda exige previsões de demanda diferenciadas. O Gráfico-1 mostra como a
demanda de SKU de roupas da moda variam durante a baixa de preços no final do
ciclo de vida do SKU.

veja mais sobre gerenciamento da demanda aqui

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Crise no socialismo

Status pessoal era o veneno do comunismo soviético.

A partir do final dos anos 80, a crise pela qual passava o socialismo real ficou mais nítida e insustentável. Foram várias as razões da crise do mundo socialista, tanto internas quanto externas, tais como:

• A planificação da economia fazia com que os planos tivessem força de lei e, por um período de cinco anos, a vida econômica do país limitava-se a atingir determinados objetivos propostos, "cumprir metas estabelecidas", sem que os diretores nomeados para as empresas ganhassem autonomia.

• A ausência de liberdades democráticas, representada pela existência de um só partido político e dos privilégios que determinados segmentos da sociedade – principalmente os burocratas e autoridades do partido único – possuíam.

• Os efeitos da propaganda do capitalismo – o sonho de consumo, as liberdades e oportunidades individuais, o sucesso pessoal no mundo ocidental –, que conseguia penetrar no mundo socialista, contribuindo para aumentar a insatisfação do povo.

fonte: clickeducação

O uso da crase

crase indica a fusão da preposição a com artigo a: João voltou à (a preposição + a artigo) cidade natal. / Os documentos foram apresentados às (a prep. + as art.) autoridades. Dessa forma, não existe crase antes de palavra masculina: Vou a pé. / Andou a cavalo. Existe uma única exceção, explicada mais adiante.

Regras práticas

Primeira - Substitua a palavra antes da qual aparece o a ou as por um termo masculino. Se o a ou as se transformar em ao ou aos, existe crase; do contrário, não. Nos exemplos já citados: João voltou ao país natal. / Os documentos foram apresentados aos juízes. Outros exemplos: Atentas às modificações, as moças... (Atentos aos processos, os moços...) / Junto à parede (junto ao muro).

No caso de nome geográfico ou de lugar, substitua o a ou as por para. Se o certo for para a, use a crase: Foi à França (foi para a França). / Irão à Colômbia (irão para a Colômbia). / Voltou a Curitiba (voltou para Curitiba, sem crase). Pode-se igualmente usar a forma voltar de: se o de se transformar em da, há crase, inexistente se o de não se alterar: Retornou à Argentina (voltou da Argentina). / Foi a Roma (voltou de Roma).

Segunda - A combinação de outras preposições com a (para a, na, da, pela e com a, principalmente) indica se o a ou as deve levar crase. Não é necessário que a frase alternativa tenha o mesmo sentido da original nem que a regência seja correta. Exemplos: Emprestou o livro à amiga (para a amiga). / Chegou à Espanha (da Espanha). / As visitas virão às 6 horas (pelas 6 horas). / Estava às portas da morte (nas portas). / À saída (na saída). / À falta de (na falta de, com a falta de).

Usa-se a crase ainda

1 - Nas formas àquela, àquele, àquelas, àqueles, àquilo, àqueloutro (e derivados): Cheguei àquele (a + aquele) lugar. / Vou àquelas cidades. / Referiu-se àqueles livros. / Não deu importância àquilo.

2 - Nas indicações de horas, desde que determinadas: Chegou às 8 horas, às 10 horas, à 1 hora. Zero e meia incluem-se na regra: O aumento entra em vigor à zero hora. / Veio à meia-noite em ponto. A indeterminação afasta a crase: Irá a uma hora qualquer.

3 - Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas como às pressas, às vezes, à risca, à noite, à direita, à esquerda, à frente, à maneira de, à moda de, à procura de, à mercê de, à custa de, à medida que, à proporção que, à força de, à espera de: Saiu às pressas. / Vive à custa do pai. / Estava à espera do irmão. / Sua tristeza aumentava à medida que os amigos partiam. / Serviu o filé à moda da casa.

4 - Nas locuções que indicam meio ou instrumento e em outras nas quais a tradição lingüística o exija, como à bala, à faca, à máquina, à chave, à vista, à venda, à toa, à tinta, à mão, à navalha, à espada, à baioneta calada, à queima-roupa, à fome (matar à fome): Morto à bala, à faca, à navalha. / Escrito à tinta, à mão, à máquina. / Pagamento à vista. / Produto à venda. / Andava à toa. Observação: Neste caso não se pode usar a regra prática de substituir a por ao.

5 - Antes dos relativos que, qual e quais, quando o a ou as puderem ser substituídos por ao ou aos: Eis a moça à qual você se referiu (equivalente: eis o rapaz ao qual você se referiu). / Fez alusão às pesquisas às quais nos dedicamos (fez alusão aos trabalhos aos quais...). / É uma situação semelhante à que enfrentamos ontem (é um problema semelhante ao que...).

Não se usa a crase antes de

1 - Palavra masculina: andar a pé, pagamento a prazo, caminhadas a esmo, cheirar a suor, viajar a cavalo, vestir-se a caráter. Exceção. Existe a crase quando se pode subentender uma palavra feminina, especialmente moda e maneira, ou qualquer outra que determine um nome de empresa ou coisa: Salto à Luís XV (à moda de Luís XV). / Estilo à Machado de Assis (à maneira de). / Referiu-se à Apollo (à nave Apollo). / Dirigiu-se à (fragata) Gustavo Barroso. / Vou à (editora) Melhoramentos. / Fez alusão à (revista) Projeto.

2 - Nome de cidade: Chegou a Brasília. / Irão a Roma este ano. Exceção. Há crase quando se atribui uma qualidade à cidade: Iremos à Roma dos Césares. / Referiu-se à bela Lisboa, à Brasília das mordomias, à Londres do século 19.

3 - Verbo: Passou a ver. / Começou a fazer. / Pôs-se a falar.

4 - Substantivos repetidos: Cara a cara, frente a frente, gota a gota, de ponta a ponta.

5 - Ela, esta e essa: Pediram a ela que saísse. / Cheguei a esta conclusão. / Dedicou o livro a essa moça.

6 - Outros pronomes que não admitem artigo, como ninguém, alguém, toda, cada, tudo, você, alguma, qual, etc.

7 - Formas de tratamento: Escreverei a Vossa Excelência. / Recomendamos a Vossa Senhoria... / Pediram a Vossa Majestade...

8 - Uma: Foi a uma festa. Exceções. Na locução à uma (ao mesmo tempo) e no caso em que uma designa hora (Sairá à uma hora).

9 - Palavra feminina tomada em sentido genérico: Não damos ouvidos a reclamações. / Em respeito a morte em família, faltou ao serviço. Repare: Em respeito a falecimento, e não ao falecimento. / Não me refiro a mulheres, mas a meninas.

Alguns casos são fáceis de identificar: se couber o indefinido uma antes da palavra feminina, não existirá crase. Assim: A pena pode ir de (uma) advertência a (uma) multa. / Igreja reage a (uma) ofensa de candidato em Guarulhos. / As reportagens não estão necessariamente ligadas a (uma) agenda. / Fraude leva a (uma) sonegação recorde. / Empresa atribui goteira a (uma) falha no sistema de refrigeração. / Partido se rende a (uma) política de alianças.

Havendo determinação, porém, a crase é indispensável: Morte de bebês leva à punição (ao castigo) de médico. / Superintendente admite ter cedido à pressão (ao desejo) dos superiores.

10 - Substantivos no plural que fazem parte de locuções de modo: Pegaram-se a dentadas. / Agrediram-se a bofetadas. / Progrediram a duras penas.

11 - Nomes de mulheres célebres: Ele a comparou a Ana Néri. / Preferia Ingrid Bergman a Greta Garbo.

12 - Dona e madame: Deu o dinheiro a dona Maria . / Já se acostumou a madame Angélica. Exceção. Há crase se o dona ou o madame estiverem particularizados: Referia-se à Dona Flor dos dois maridos.

13 - Numerais considerados de forma indeterminada: O número de mortos chegou a dez. / Nasceu a 8 de janeiro. / Fez uma visita a cinco empresas.

14 - Distância, desde que não determinada: A polícia ficou a distância. / O navio estava a distância. Quando se define a distância, existe crase: O navio estava à distância de 500 metros do cais. / A polícia ficou à distância de seis metros dos manifestantes.

15 - Terra, quando a palavra significa terra firme: O navio estava chegando a terra. / O marinheiro foi a terra. (Não há artigo com outras preposições: Viajou por terrra. / Esteve em terra.) Nos demais significados da palavra, usa-se a crase: Voltou à terra natal. / Os astronautas regressaram à Terra.

16 - Casa, considerada como o lugar onde se mora: Voltou a casa. / Chegou cedo a casa. (Veio de casa, voltou para casa, sem artigo.) Se a palavra estiver determinada, existe crase: Voltou à casa dos pais. / Iremos à Casa da Moeda. / Fez uma visita à Casa Branca.

Uso facultativo

1 - Antes do possessivo: Levou a encomenda a sua (ou à sua) tia. / Não fez menção a nossa empresa (ou à nossa empresa). Na maior parte dos casos, a crase dá clareza a este tipo de oração.

2 - Antes de nomes de mulheres: Declarou-se a Joana (ou à Joana). Em geral, se a pessoa for íntima de quem fala, usa-se a crase; caso contrário, não.

3 - Com até: Foi até a porta (ou até à). / Até a volta (ou até à). No Estado, porém, escreva até a, sem crase.


Locuções com e sem crase


a álcool
à altura (de)
à americana
à argentina
à baiana
à baila
à baioneta calada
à bala
a bandeiras despregadas
à base de
à beça
à beira (de)
à beira-mar
à beira-rio
a bel-prazer
a boa distância de
à boca pequena
à bomba
a bordo
a bordoadas
a braçadas
à brasileira
à bruta
à busca (de)
a cabeçadas
à cabeceira (de)
à caça (de)
a cacetadas
a calhar
a cântaros
a caráter
à carga
a cargo de
à cata (de)
a cavalo
a cerca de
a certa distância
à chave
a chibatadas
a chicotadas
a começar de
à conta (de)
a contar de
à cunha
a curto prazo
à custa (de)
a dedo
à deriva
a desoras
a diesel
à direita
à disparada
à disposição
a distância
a duras penas
a elas(s), a ele(s)
a eletricidade
à entrada (de)
a escâncaras
à escolha (de)
à escovinha
à escuta
a esmo
à espada
à espera (de)
à espora
à espreita (de)
à esquerda
a esse(s), a essa(s)
a este(s), a esta(s)
a estibordo
à evidência
à exaustão
à exceção de
a expensas de
à faca
a facadas
à falta de
à fantasia
à farta
à feição (de)
a ferro
a ferro e fogo
à flor da pele
à flor de
à fome
à força (de)
à francesa
à frente (de)
à fresca
a frio
a fundo
a galope
a gás
a gasolina
à gaúcha
a gosto
à grande
a grande distância
a granel
à guisa de
à imitação de
à inglesa
a instâncias de
à italiana
à janela
a jato
a joelhadas
a juros
a jusante
a lápis
à larga
a lenha
à livre escolha
a longa distância
a longo prazo
a lufadas
à Luís XV
a lume
à luz
à Machado de Assis
a mais
a mando de
à maneira de
à mão
à mão armada
à mão direita
à mão esquerda
à máquina
à margem (de)
à marinheira
a marteladas
à matroca
à medida que
a medo
a meia altura
a meia distância
à meia-noite
a meio pau
a menos
à mercê (de)
à mesa
à mesma hora
a meu ver
à mexicana
à milanesa
à mineira
à míngua (de) à minha disposição
à minha espera
à minuta
à moda (de)
à moderna
a montante
à morte
à mostra
a nado
à navalha
à noite
à noitinha
à nossa disposição
à nossa espera
ante as
à ocidental
a óleo
a olho nu
à ordem
à oriental
a ouro
à paisana
a pão e água
a par
à parte
a partir de
a passarinho
a passos largos
a pauladas
à paulista
a pé
a pedidos
a pequena distância
a pilha
a pino
à ponta de espada
à ponta de faca
a pontapés
a ponto de
a porretadas
à porta
a portas fechadas
à portuguesa
a postos
a pouca distância
à praia
a prazo
à pressa
à prestação
a prestações
à primeira vista
a princípio
à procura (de)
à proporção que
a propósito
à prova
à prova d'água
à prova de fogo
a público
a punhaladas
à pururuca
a quatro mãos
à que (=àquela que)
àquela altura
àquela hora
àquelas horas
àquele dia
àqueles dias
àquele tempo
àqueloutro(s)
àqueloutra(s)
à queima-roupa
a querosene
à raiz de
à razão (de)
à ré
à rédea curta
a respeito de
à retaguarda
à revelia (de)
a rigor
a rir
à risca
à roda (de)
a rodo
à saciedade
à saída
às apalpadelas
às armas !
à saúde de
às ave-marias
às avessas
às bandeiras despregadas
às barbas de
às boas
às cambalhotas
às carradas
às carreiras
às catorze (horas)
às cegas
às centenas
às cinco (horas)
às claras
às costas
às de vila-diogo
às dez (horas)
às dezenas
às direitas
a distância
à distância de
às doze horas
às duas (horas)
às dúzias
a seco
a seguir
à semelhança de
às encobertas
a sério
a serviço
às escâncaras
às escondidas
às escuras
às esquerdas
a sete chaves
às expensas de
às falas
às favas
às gargalhadas
às lágrimas
às léguas
às mancheias
às margens de
às marteladas
às mil maravilhas
às moscas
às nove (horas)
às nuvens
à sobremesa
à socapa
às ocultas
às oito (horas)
à solta
à sombra (de)
a sono solto
às onze (horas)
às ordens (de)
a socos à sorrelfa
à sorte
a sós
às portas de
às pressas
às quais
às que (=àquelas que)
às quartas-feiras
às quatro (horas)
às quintas-feiras
às quinze (horas)
às segundas-feiras
às seis (horas)
às sete horas
às sextas-feiras
às sete (horas)
às soltas
às suas ordens
às tantas
às terças-feiras
às tontas
às três (horas)
às turras
à sua disposição
à sua escolha
à sua espera
à sua maneira
à sua moda
à sua saúde
às últimas
à superfície (de)
às vésperas (de)
às vezes
às vinte (horas)
às vistas de
às voltas com
à tarde
à tardinha
a termo
à testa (de)
à tinta
a tiracolo
a tiro
à toa
à-toa
a toda
a toda a brida
a toda força
a toda hora
à tona (de)
a toque de caixa
à traição
a três por dois
à tripa forra
a trote
à última hora
à uma (hora)
à unha
à vaca-fria
a valer
à valentona
a vapor
a vela
a velas pandas
à venda
avião a jato
à Virgem
à vista (de)
à vista desarmada
à vista disso
à volta (de)
à vontade
à-vontade
à vossa disposição
a zero
à zero hora
bater à porta
beber à saúde de
cara a cara
cheirar a perfume
cheirar a rosas
condenado à morte
dar à estampa
dar à luz
dar a mão à palmatória
dar tratos à bola
dar vazão à
de alto a baixo
de cabo a rabo
de fora a fora
de mais a mais
de mal a pior
de parte a parte
de ponta a ponta
descer à sepultura
de sol a sol
de uma ponta à outra
dia a dia
em que pese a
exceção à regra
face a face
falar à razão
faltar à aula
fazer as vezes de
folha a folha
frente a frente
gota a gota
graças às
hora a hora
ir à bancarrota
ir à forra
ir às compras
ir às do cabo
ir às nuvens
ir às urnas
jogar às feras
lado a lado
mandar às favas
mãos à obra
marcha à ré
meio a meio
nem tanto ao mar, nem tanto à terra
palmo a palmo
para a frente
passar à frente
passo a passo
perante as
pôr à mostra
pôr à prova
pôr as mãos à cabeça
pôr fim à vida
quanto às
recorrer à polícia
reduzir à expressão mais simples
reduzir a zero
sair à rua
saltar à vista
terra a terra
tirar à sorte
todas as vezes
uma à outra
umas às outras
valer a pena
voltar à carga
voltar à cena
voltar às boas

FONTE: www.ceismael.com.br/oratoria/oratoria014.htm

CURSO PARA AGENTE SECRETO

Agente Secreto

Apresentação em CD/DVD e Apostilado. Total de páginas/ofício: 66.

Aprenda as técnicas usadas pelos agentes secretos em seu trabalho. Matérias: Infiltrações – Espionagem – Campanas – Armas de fogo – Equipamentos usados nos trabalhos do agente secreto – Estudos de vida pregressa.




fonte: http://www.fbi-federacao.com.br/cursos.htm

CURSO PARA AGENTE SECRETO

Agente Secreto

Apresentação em CD/DVD e Apostilado. Total de páginas/ofício: 66.

Aprenda as técnicas usadas pelos agentes secretos em seu trabalho. Matérias: Infiltrações – Espionagem – Campanas – Armas de fogo – Equipamentos usados nos trabalhos do agente secreto – Estudos de vida pregressa.




fonte: http://www.fbi-federacao.com.br/cursos.htm

Língua e cultura

Os estudos sobre a comunicação intercultural vêm buscando uma resposta para a dúvida de como as pessoas conseguem compreender umas às outras, quando não possuem as mesmas experiências culturais. Aspectos relevantes de uma cultura podem facilitar o aprimoramento da competência intercultural de um falante, já que somente a aprendizagem de estruturas lingüísticas não é sinônimo de sucesso para essa compreensão.

Milton Bennett, um importante nome nos estudos interculturais, em seu artigo “Intercultural Communication: A Current Perspective” (1993), caracterizou dois tipos de cultura: a cultura objetiva e a cultura subjetiva. Cultura Objetiva consiste nas manifestações produzidas pela sociedade, como literatura, música, ciência, arte, língua, enquanto estrutura, entre outras; seria o produto concreto criado pela sociedade. Por outro lado, a Cultura Subjetiva pode ser encontrada em manifestações abstratas, como valores, crenças e no uso da língua, levando a uma competência intercultural.

A língua é vista em muitos trabalhos como um instrumento de interação humana. A cultura subjetiva, ou seja, os valores e as normas culturais, modela as diferentes formas de interação entre um falante e um ouvinte. Estes valores e normas estão presentes na competência comunicativa dos participantes, ao fazerem determinadas escolhas durante a interação social.

A cultura norte-americana, por exemplo, é marcada por uma diretividade no tratamento interpessoal. Eles são informais, espontâneos e usam o mesmo tipo de tratamento com diferentes pessoas. Para os americanos, ser formal é fazer uso de complexos métodos de tratamento e rituais, que são encontrados em outras culturas, refletindo a respectiva sociedade, como a japonesa (Stewart & Bennett, 1991). Contudo, quando comparados aos brasileiros, eles são mais distantes em seus eventos comunicativos.

In communication the American mentality is practical, favoring beliefs, resolutions, and intentions as the content of messages. These elements are controllables and consequently can be assimilated in communication. (...) When we compare American emotional expression in communication with styles in other societies, we can conclude that emotion in American communication lies somewhere in midrange. Arabs and Latin Americans generally consider Americans to be cold, while the Japanese judge American communication to be emotional. (Stewart & Hall, 1991, apud Meyer, 2002, p. 2)
Percebe-se, diante dessa breve comparação, que língua e cultura são dois instrumentos inseparáveis. A língua é um instrumento vivo e constantemente em desenvolvimento. Diariamente, ela sofre influência da cultura, seja na escrita ou na fala, “(...) dificilmente língua e cultura podem ser separadas. Consideramos que a língua é um dos sistemas de expressão de uma cultura e que diferentes línguas apresentam preferências que são influenciadas pela cultura” (Grabe & Kaplan, 1989, apud Oliveira, 2000, p. 50).

Esta afirmação é claramente observada na língua falada, que não pode ser controlada como a língua escrita. Não é a língua que determina o comportamento de seus falantes, mas exatamente o contrário, ou seja, esse comportamento é que pode influenciar o uso dela. Este fato remete à cultura subjetiva apresentada por Bennett.


[editar] Referências
Bennett, M. J. (1993). Intercultural communication: a current perspective. In: Idem (ed.). Basic Concepts of Intercultural Communication. Yarmouth, USA: Intercultural Press, p. 1-34.
Meyer, R. M. de B. (2002). Should I call you a senhora, você ou tu? Interaction difficulties for English speaking portuguese learners. Trabalho apresentado na mesa-redonda “Brazilian Portuguese – North American English: cross-cultural approach”. IV Congresso Internacional da BRASA, Atlanta, Georgia, Estados unidos, pp. 1-6, 4-6 de abril.
Oliveira, L. P. (2000). Escolhas pedagógicas do educador e identidade cultural dos aprendizes. Linguagem e Ensino. Vol. 3, n° 2, pp. 49-59.
Stewart, E. C.; Bennett, M. J. (1991). American Cultural Patterns: A Cross-Cultural Perspective. Yarmouth, USA: Intercultural Press.
Observação: Parte do texto editado foi retirado da Dissertação de Mestrado de Jane Santos, que pode ser consultada através do endereço

fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Língua_e_cultura

ESTRUTURAS DE MERCADO

As várias formas ou estruturas de mercado dependem fundamentalmente de três características:


número de empresas que compõem esse mercado
tipo do produto (se são idênticos ou diferenciados)
barreiras ou não quanto ao acesso a esse mercado


De acordo com a importância da empresa no mercado e a homogeneidade do produto ofertado, os mercados podem ser classificados em:


CONCORRÊNCIA PERFEITA: é um mercado em que existe um grande número de empresas oferecendo um mesmo produto, que é igual aos olhos do consumidor. O produto é homogêneo. O mercado é transparente, se existirem lucros extraordinários, isso atrairá novas firmas e com aumento da oferta, os preços tenderão a cair e os lucros extras cairão para lucros normais. Ex: mercado de hortifrutigranjeiros.


MONOPÓLIO: é um mercado em que existe apenas uma única empresa oferecendo bens ou serviços, para o qual não existem substitutos, nem concorrentes. Ex: controle de matérias –primas básicas, correios.


OLIGOPÓLIO: é caracterizado por um pequeno número de empresas que dominam a oferta de mercado. Essas empresas produzem bens diferenciados, mas substituíveis entre si. Ex: montadoras de veículos, indústrias de cimento.


CONCORRÊNCIA MONOPOLISTA: é um mercado em que existe um número relativamente grande de empresas, produzindo um mesmo bem, ou serviços, que aos olhos do consumidor são diferenciados. Esse mercado sempre é dominado por uma marca. Ex: grifes de roupas, tênis, refrigerante etc...



PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS ESTRUTURAS DE MERCADO:




ESTRUTURAS NO MERCADO DE FATORES DE PRODUÇÃO



CONCORRÊNCIA PERFEITA NO MERCADO DE FATORES: é um mercado onde existe oferta abundante do fator de produção mão-de- obra não especializada. Os ofertantes como são em grande número, não tem condições de obter preços mais elevados por seus serviços.


MONOPSÔNIO : estrutura onde há somente um comprador para muitos vendedores. Ex: uma grande empresa se instala no interior e torna-se exclusiva compradora dos pequenos produtores.



OLIGOPSÔNIO : é um mercado onde existem poucos compradores (que dominam esse mercado), para muitos vendedores. Ex: laticínios.


MONOPÓLIO BILATERAL: ocorre quando uma só empresa produz e uma só compra. Nesses casos, a determinação dos preços de mercado dependerá não só de fatores econômicos, mas do poder de barganha de ambos. O monopsonista tentando pagar o menor preço, usando a força de ser o único comprador, e o monopolista tentando vender pelo maior preço por ser o único fornecedor. Ex: tipo único de aço produzido pela siderúrgica, vendido a uma única empresa.



CARTÉIS , TRUSTES E HOLLDINGS



CARTEL: Uma forma de associação oligopolista, vem da palavra alemã kartell que significa acordo, contrato.

No cartel, diversas empresas produtoras do mesmo ramo, fazem um acordo, sem perderem sua autonomia de operação e administração. Cada uma das empresas, continua fabricando o produto, mas passa a seguir uma única orientação no que diz respeito a política de preços, características e qualidades do produto, bem como do seu volume de produção.

As empresas reunidas no cartel, não fazem concorrência entre si, uma vez que lançam produtos com as mesmas características , com os mesmos preços e idênticas taxas de lucros.

Concorrem com grande vantagem com as empresas fora do cartel, chegando mesmo a impedir a entrada de novos produtores no mercado.

É uma forma de concentração horizontal de mercado:



TRUSTE : É uma das formas mais agressivas de controle de mercado. Termo proveniente da palavra inglesa trust, que significa confiar, depositar confiança em...

O truste consiste num acordo entre diversas empresas ( de diversos segmentos) que passam a ser administradas por uma nova empresa ou grupo financeiro diferente de qualquer uma delas. Esta nova empresa passa Ter o controle absoluto sobre as empresas anteriores, que perdem sua independência e parte de sua autonomia administrativa.

Dessa forma o truste passa a ser o único produtor e vendedor de um determinado bem no mercado, eliminando progressivamente os demais concorrentes, absorvendo-os ou incorporando-os e, assim, controlando totalmente o preço do bem ou bens que produz.

É uma concentração vertical de mercado.

HOLDING COMPANY OU CONTROLE ACIONÁRIO


A expressão inglesa, significa companhia proprietária ou detentora da maioria das ações de um empreendimento. Essa forma de domínio de mercado se dás através da posse das ações, portanto nas sociedades anônimas.

Ocorre quando uma empresa adquire a maioria das ações de diversas empresas produtoras de uma mesma área de produção, ou mesmo de outras áreas, obtendo o controle acionário sobre cada uma dessas empresas.

A holding não é considerada permissiva para o mercado, o que ocorre é que às vezes pode ser uma forma de trust disfarçado, visto que se dá através do controle acionário majoritário.


A Legislação Nacional muito faz, mas dificilmente conseguirá eliminar completamente o controle oligopolista dos mercados nas economia capitalistas. O que muito tem ocorrido, são as grandes fusões para melhorar as negociações no mundo globalizado.




AÇÃO GOVERNAMENTAL E ABUSOS DE MERCADO :



CADE= CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DIREITO ECONÔMICO, é uma autarquia ligada ao Ministério da Justiça, que tem por objetivo julgar processos administrativos relativos a abusos do poder econômico, bem como analisar fusões de empresas que podem criar situações de monopólio.



GRAU DE CONCENTRAÇÃO ECONÔMICA NO BRASIL :


Uma medida comumente usada para verificar o grau de concentração econômica é calcular a proporção do faturamento das quatro maiores empresas de cada ramo de atividade, sobre o total faturado no ramo respectivo. Quanto mais próximo de 100% , maior o grau de concentração no setor. Quanto mais próximo de 0%, menor o grau de concentração e maior a concorrência no setor. Maiores concentrações brasileiras : aço 100 % , fumo 91%, amianto 88%, cervejas 86 % . Mais competitivos : Fiação 20%, confecções 23 % .

Fonte: www.fes.br/disciplinas/adm/te/Cap%EDtulo%20VII.doc

MONOPOLIO

A existência de concorrentes evita a fixação arbitrária de preços. Numa situação de concorrência perfeita, o preço se estabelece de acordo com as condições do mercado e tende a permanecer em patamares próximos ao custo de produção das mercadorias. Um produtor monopolista, ao contrário, pode aumentar seu lucro total mediante a simples elevação do preço, pois domina a oferta e não é ameaçado pela concorrência.

Monopólio é uma condição do mercado caracterizada pelo controle, por um só vendedor, dos preços e das quantidades de bens ou serviços oferecidos aos usuários e consumidores. Embora os conceitos de monopólio e concorrência perfeita sejam úteis para ilustrar princípios econômicos, eles raramente ocorrem na prática e constituem, portanto, modelos teóricos que caracterizam situações ideais, das quais a realidade está mais ou menos próxima.

A situação mais próxima do monopólio é o oligopólio, em que o mercado é controlado por um pequeno grupo de empresas. Os oligopolistas tendem a atuar em comum acordo ou, quando a lei permite, a estabelecer cartéis com pactos formais sobre preços e abastecimento, o que, virtualmente, torna monopolística sua atividade econômica. A maior parte dos países proíbe o monopólio, exceto aqueles que são exercidos pelo estado sobre produtos estratégicos e serviços de utilidade pública. A legislação britânica, por exemplo, enquadra como monopolística a ação de uma empresa ou grupo de empresas que controle um terço do mercado de certo produto ou serviço. O termo monopólio se emprega, assim, para designar uma situação na qual a concorrência é restrita.

Quem detém o monopólio pode determinar o preço de seu produto ou serviço sem a concorrência de outros vendedores. Geralmente se admite, por essa razão, que a empresa monopolista fixará o preço que mais lhe convier. Ao contrário do que ocorre na livre concorrência -- em que o produtor não pode modificar à vontade o preço da mercadoria, mas tão-somente ajustar seu volume de produção ao preço estabelecido pelo mercado -- o monopolista pode atuar sobre o preço, aumentando a produção se deseja reduzi-lo, ou, o que é mais freqüente, reduzindo a produção para elevá-lo. Também lhe cabe fixar o preço e ajustar a ele sua produção. A entrada de novas empresas no setor monopolizado é freada pela impossibilidade de conseguir custos de produção competitivos.

Qualquer modificação do volume de produção implica uma variação nos custos, para mais ou para menos, circunstância que o monopolista deve levar em conta para buscar o equilíbrio do mercado e obter o maior lucro possível. Outra variável que deve ser levada em conta é a elasticidade da demanda, já que o êxito de toda manobra restritiva depende de que o aumento de preços compense a redução da produção.

Vantagens e desvantagens do monopólio. Os argumentos favoráveis aos monopólios concentram-se principalmente nas vantagens da produção em grande escala, como a elevação de rendimento propiciado pelas inovações tecnológicas e a redução dos custos. Também se afirma que os monopólios podem racionalizar as atividades econômicas, eliminar os excessos de capacidade e evitar a concorrência desleal. Outra das vantagens que lhes são atribuídas é a garantia de um determinado grau de segurança no futuro, o que torna possível o planejamento a longo prazo e introduz maior racionalidade nas decisões sobre investimentos.

Os argumentos contrários estão centrados no fato de que o monopólio, graças a seu poder sobre o mercado, prejudica o consumidor ao restringir a produção e a variedade, e ao obrigá-lo a pagar preços arbitrariamente fixados pelo monopolista. Também se assinala que a ausência de concorrência pode incidir negativamente sobre a redução dos custos e levar à subutilização dos recursos produtivos.

Controle. A economia de livre empresa afirma, como norma geral, a inconveniência dos monopólios e a necessidade de estrito controle sobre eles. Embora acentue as vantagens do fornecimento monopolizado em determinadas áreas específicas, exige que os monopólios se restrinjam aos setores nos quais sejam absolutamente necessários e que, além disso, se adotem medidas de proteção ao consumidor.

Um exemplo da utilidade dos monopólios é o fornecimento de gás canalizado a um centro urbano. O fornecimento de gás aos consumidores por companhias concorrentes, por meio de gasodutos e sistemas de distribuição paralelos, representaria um esbanjamento de recursos em infra-estrutura.

FONTE: www.coladaweb.com/diversos/monopolio.htm

Behaviorismo

Behaviorismo (Behaviorism em inglês, de behaviour (RU) ou behavior (EUA): comportamento, conduta), Comportamentalismo, Análise do Comportamento ou Psicologia Objetiva[1] é o conjunto das teorias psicológicas que postulam o comportamento como único, ou ao menos mais desejável, objeto de estudo da Psicologia, propondo a observação de modo mais objetivo do comportamento, tanto humano quanto animal, dando atenção à comportamentos observáveis através de estímulos e respostas, não fazendo uso do método de introspecção. Os behavioristas afirmam que os processos mentais internos não são mensuráveis ou analisáveis, sendo, portanto, de pouca utilidade para a Psicologia empírica.


Tipos de Behaviorismo

Behaviorismo Clássico
O Behaviorismo Clássico (também conhecido como Behaviorismo Metodológico, Behaviorismo Watsoniano e, menos comumente, Psicologia S-R e Psicologia da Contração Muscular[3]) apresenta a Psicologia como um ramo puramente objetivo e experimental das ciências naturais. A finalidade da Psicologia seria, então, prever e controlar o comportamento de todo e qualquer indivíduo.

A proposta de Watson era abandonar, ao menos provisoriamente, o estudo dos processos mentais, como pensamento ou sentimentos, mudando o foco da Psicologia, até então mentalista, para o comportamento[3]. Para Watson, a pesquisa dos processos mentais era pouco produtiva, de modo que seria conveniente concentrar-se no processo psicológico observável, o comportamento. No caso, comportamento seria qualquer mudança observada, em um organismo, que fossem conseqüência de algum estímulo ambiental anterior, especialmente alterações nos sistemas glandular e motor. Por esta ênfase no movimento muscular, alguns autores referem-se ao Behaviorismo Clássico como Psicologia da Contração Muscular[3].

Neobehaviorismo Mediacional
O Behaviorismo Clássico postulava que todo comportamento poderia ser modelado por conexões S-R; entretanto, vários comportamentos não puderam ser modelados desta maneira. Em resposta a isso, vários psicólogos propuseram modelos behavioristas diferentes em complemento ao Behaviorismo Watsoniano. Destes podemos destacar Edward C. Tolman, primeiro psicólogo do comportamentalismo tradicionalmente chamado Neobehaviorismo Mediacional.

Behaviorismo Filosófico
O Behaviorismo Filosófico (também chamado Behaviorismo Analítico e Behaviorismo Lógico[4]) consiste na teoria analítica que trata do sentido e da semântica das estruturas de pensamento e dos conceitos. Defende que a idéia de estado mental, ou disposição mental, é, na verdade, a idéia de disposição comportamental ou tendências comportamentais. Afirmações sobre o que se denomina estados mentais seriam, então, apenas descrições de comportamentos, ou padrões de comportamentos. Nesta concepção, são analisados os estados mentais intencionais e representativos. Esta linha de pensamento fundamenta-se basicamente nos postulados de Ryle e Wittgenstein[4].


[editar] Behaviorismo Radical
Ver artigo principal: Behaviorismo Radical
Como resposta às correntes internalistas do Comportamentalismo e inspirado pelo Behaviorismo Filosófico, Burrhus F. Skinner publicou, em 1945, o livro The Operational Analysis of Psychological Terms. A publicação desse livro marca o início da corrente comportamentalista conhecida como Behaviorismo Radical.

Behavioristas famosos

Diversos cientistas e pensadores alinharam-se com ou influenciaram significativamente o Behaviorismo. Desses, podemos destacar:

Ivan Pavlov.
Edward C. Tolman.
Clark L. Hull
Burrhus Frederic Skinner.
Conwy Lloyd Morgan.
J.R. Kantor.
John Broadus Watson.
Joseph Wolpe.
Albert Bandura
Dentre muitos outros. A influência behaviorista também pode ser encontrada em filósofos conceitouados, como:

Ludwig Wittgenstein.
Gilbert Ryle.

Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Behaviorismo

AVALIAÇÃO POR COMPETÊNCIAS

O QUE É ?

CONHECIMENTO
Compreensão
Relacionamento de Idéias
Construção de Conceitos
 

HABILIDADES
Raciocínio Lógico
Comunicação Interpessoal
Produção de Textos
 
  
ATITUDES
Atenção
Pontualidade
Cooperação
Organização
Participação
Liderança
Iniciativa


Objetivos
1) Facilitar o acesso aos trabalhadores a aquisição e competências que lhe permitam elevar o nível de desempenho em distintas funções dentro dos níveis de qualidade e eficiência requeridos, bem como possibilitar a sua inclusão social;

2) Reconhecer e certificar as competências dos trabalhadores adquiridas mediante capacitação, pela experiência na vida profissional ou combinação de ambas, 

3) Otimizar os processos formativos e reduzir os custos da capacitação e Educação,

4) Possibilitar a aquisição progressiva de conhecimentos, habilidades e destrezas em função da conclusão de qualificações profissionais ou unidades de competências capitalizáveis como créditos formativos, 

5) Promover maior mobilidade do profissional dentro de sua família ocupacional, entre empresas e dentro do ramo da atividade produtiva, como forma de evitar o desemprego estrutural,

6) Gerar um banco de dados que possa ser disponibilizado aos agentes econômicos sobre as competências dos profissionais candidatos ao mercado de trabalho, provenientes das escolas.


Obstáculos à Implementação

Falta de definição de políticas públicas relativas a implantação do sistema, que possam sensibilizar os empregadores e empregados em obter uma certificação,
 
Falta de engajamento dos órgão governamentais e os principais atores, empresários, trabalhadores e formadores no desenvolvimento e construção do sistema,
 
Falta de planejamento relativo à estratégias que possam viabilizar as questões de infra-estrutura necessária ao projeto,
 
Falta de coerência entre as premissas, os procedimentos e, a sistemática de avaliação e certificação baseada em competências, com o modelo sistema formativo atual da educação profissional.


Fonte: Márcio Bambirra Santos - Prof. CEFET-MG

Modelo
 

O QUE SÃO COMMODITIES?

O termo commodity aplica-se àquelas mercadorias cujo preço é determinado em bolsas de mercadorias. São produtos de qualidade uniforme, produzidos em grandes quantidades e por diferentes produtores. Commodities são produtos "in natura", cultivados ou de extração mineral, que podem ser estocados por certo tempo sem perda sensível de suas qualidades, como suco de laranja congelado, soja, trigo, bauxita, prata, ouro, aço e o petróleo. Também pode ser utilizado para referir-se a produtos sem diferenciação.

Commodities são produtos básicos, homogêneos e de amplo consumo, que podem ser produzidos e negociados por uma ampla gama de empresas. Podem ser produtos agropecuários, como boi gordo, soja, café; minerais, como ouro, prata, petróleo e platina; industriais, como tecido 100% algodão, poliéster, ferro gusa e açucar; e até mesmo financeiros, como as moedas mais requisitadas (dólar e euro), ações de grandes empresas, títulos de governos nacionais, etc.

São negociadas em duas formas:

1) mercado à vista e futuro (fecha-se já um contrato para entrega/pagamento futuro), e

2) nas Bolsas de Mercadorias, são negociadas em quantidades padrões: por exemplo, na BM&F o dólar é negociado em contratos de US$ 10.000 e o café em contratos de 100 sacas de 60 Kgs.

Os fatores que influenciam nos seus preços são a sazonalidade e a oferta e procura do bem.

ANALISE DE RISCO EM PROJETOS DE INVESTIMENTO

Comumente esses parâmetros são expressos pelo Payback (Pb, prazo de retorno do investimento inicial), da TIR (taxa interna de retorno) ou do Valor Presente Líquido (VPL, resultado dos fluxos de caixas, descontados a data zero pelo custo de capital do projeto e subtraído do investimento inicial).
Porém, poucas são as considerações formais sobre os riscos que envolvem os
fluxos de caixa de um projeto.

Porém, poucas são as considerações formais sobre os riscos que envolvem os
fluxos de caixa de um projeto. A forma mais comum dá-se com a análise de
sensibilidade, que costuma envolver a simulação de resultados para vários níveis
de custo de capital e/ou taxa de crescimento de receitas.

Quando o VPL é adotado como parâmetro de decisão, o tratamento matemático
formal envolve a determinação do seu valor médio e de sua variabilidade (ou
risco, expresso sob a forma de desvio padrão) calculados a valor presente dos
fluxos de caixa deste projeto. A obtenção da média não seria um complicador, já que
o seu cálculo é simples, resultante da ponderação das outras médias de cada
fluxo de caixa. Entretanto, a determinação do risco, conforme Markowitz já havia
estabelecido em seu artigo “Portfolio Selection”, publicado no Journal of Finance
em junho de 1952, envolveria a consideração da variabilidade de cada
fluxo de caixa, mais a covariância, calculada dois a dois, para todos os fluxos.

Se imaginarmos que cada fluxo de caixa pode ser considerado resultante de um
conjunto de fatores de risco (como preços praticados, quantidades vendidas, custos e
despesas), o tratamento matemático convencional seria muito complexo e,
portanto, quase impossível na maioria das vezes, já que boa parte dos tomadores de
decisão e/ou analistas de projetos não teriam condições de realizá-lo.

Uma alternativa a esse problema pode ser expresso através da utilização Método de
Monte Carlo (MMC) no cálculo da variabilidade do VPL de um projeto.

Este procedimento envolve a utilização de números aleatórios nas simulações, o que
pode facilitar acentuadamente os cálculos do risco, ainda mais quando suportados
por uma planilha eletrônica (a exemplo do MS-Excel 5 ou superior) dotada de
linguagem de programação (Visual Basic for Applications) que permite a geração
automática dos resultados.

Veja mais detalhes aqui

Fonte: http://www.infinitaweb.com.br/albruni/artigos/a9802_CPA_Risco_Projetos.pdf

ELETRICISTA INSTALADOR PREDIAL

Resumo da Profissão de eletricista instalador predial

Instala, faz manutenção e repara fiação elétrica em equipamentos elétricos e/ou eletrônicos.



Quais são os outros nomes da profissão de eletricista instalador predial ?

Eletricicista de Manutenção
Eletricista Predial



Quais são as tarefas e responsabilidades da profissão de eletricista instalador predial ?

Estuda e interpreta desenhos técnicos de fiação elétrica.
Instala e faz manutenção de equipamentos e fiação elétrica.
Executa reparos ou substitui equipamentos elétricos com problemas.
Faz manutenção de máquinas elétricas.
Testa a segurança de serviços elétricos.
Registra histórico de problemas com equipamentos e o reparo que foi executado.
Discute custo de serviços com clientes, se necessário.




Quais são os requisitos para ser um eletricista instalador predial ?


1- Habilidades Necessárias
Boa habilidade técnica.
Boa habilidade em resolver problemas.
Boa habilidade em instalar fios, cabos e equipamentos elétricos.
Saber usar ferramentas de teste.
Saber reparar e substituir equipamentos elétricos.
Saber fazer cálculos e interpretar desenhos técnicos.
Excelente comunicação, saber ouvir e registrar.
Saber usar computador é recomendável.

2- Conhecimentos Necessários
Conhecer teoria e prática da profissão.
Conhecer legislação elétrica, códigos e legislação sobre assuntos elétricos.
Conhecer procedimentos de segurança.
Conhecer procedimentos de primeiros socorros.

3- Qualidades Pessoais
Práticos.
Organizados.
Metódicos.
Lógicos.
Rápidos.
Responsáveis com a Segurança Pessoal e dos Equipamentos.

4- Requisitos Físicos
Boa coordenação entre mão e visão.
Boa visão (com ou sem óculos) e visão normal de cores.




Como iniciar na profissão de eletricista instalador predial?

É recomendável ter o segundo grau.

Cursos recomendados:
Eletricidade, eletrônica, consertos de equipamentos.
Aprendizes normalmente são treinados por um eletricista experiente e a habilidade é avaliada durante o trabalho.
Usam vários equipamentos e ferramentas como: chave de fenda, furadeira elétrica, aparelhos de testes com ohmimetro ou voltimetro, escadas, carros, equipamentos de segurança, luvas, botas, óculos de segurança, computadores.
Normalmente trabalham sozinhos ou em equipes.
Contatam várias pessoas e podem supervisionar aprendizes.




Como é o local de trabalho do eletricista instalador predial ?
Normalmente trabalham em prédios em construção ou que estejam sendo reparados ou alterados.
Podem trabalhar em projetos de cabos de alta potencia e luzes da rua.
Somente trabalham externamente em boas condições de tempo.
Trabalham em condições perigosas.
Podem ser solicitados a atingir uma data prevista e isto pode ser estressante.
Normalmente trabalham 40 horas por semana.
Podem trabalhar em fins de semana.



Qual é o futuro da profissão de eletricista instalador predial?



Boas perspectivas de futuro para bons eletricistas. Investimentos nas áreas de telecomunicações e de eletrônica geram mais novos empregos. O perfil de habilidades está modificando exigindo uma constante atualização. Exemplo: eletricista de manutenção deve saber instalar, reparar e fazer a manutenção de luzes programáveis por computador e de PLC (controladores lógicos programáveis).






CURSO À DISTÂNCIA

COMUNICADO DE REAJUSTE DE PREÇOS

São Paulo, XX de XX de 20XX


À
XXX
Nesta


Ref.: Reajuste nos preços dos serviços de XXX



Prezados Senhores:


Informamos que a partir de XX/XX/XX os serviços de XX serão reajustado em XX% conforme cláusula contratual XX firmada em XX/XX/XX.

O referido reajuste refere-se ao período de (ano ou mês e ano) e passa a vigorar nesta data.


Atenciosamente,



XXXXX

Fulano de Tal
Empresa Y

COMO SABER O TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO AO INSS?

Através da solicitação da Certidão de Tempo de Contribuição - CTC. através das agências da Previdência Social.

Outra opção é acessar o prev cidadão
serviço da Previdência Social para que o trabalhador possa consultar suas informações relativas ao INSS.

1º deve-se cadastrar uma senha de acesso que é fornecida nas agências da Previdência Social

2º Consulta integrada às informações do trabalhador no link

Fonte: Previdência Social

POSSO CANCELAR UMA PROCURAÇÃO?

SIM, através do ato de simples revogação da procuração.

mas para fazer isso vá ao cartório que vc fez a procuração e revogue-a, mande também uma notificação por AR para a pessoa a quem vc emitiu a procuração dizendo que a mesma está revogada.

fonte: http://64.233.169.104/search?q=cache:9V6FVym2onkJ:www.apriori.com.br/cgi/for/cancelamento-de-procuracao-t7095.html+cancelamento+de+procura%C3%A7%C3%A3o&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=6&gl=br

O que fazer para garantir a aposentadoria mais rápido

Os segurados do INSS têm direito, em alguns casos, a recolher contribuições atrasadas, de períodos anteriores, para completar o prazo mínimo necessário para garantir a aposentadoria por tempo de contribuição ou por idade. Mas o trabalhador tem que avaliar se o valor a pagar vale a pena. Em alguns casos, a conta fica bem alta, dependendo do número de meses a recolher, por causa da multa e juros acumulados desde a competência devida até a data do pagamento. Só uma contribuição referente a 1981, mesmo tendo por base o salário mínimo, chega a R$ 1 mil.

Para períodos recentes, no entanto, o recolhimento pode compensar, principalmente para garantir aposentadoria por idade, se o segurado já completou 60 anos (mulher), ou 65 anos (homem). É que, nesse último caso, o segurado não precisa cumprir os 30 anos (mulheres) ou 35 (homens) de contribuição para se aposentar. Basta comprovar a carência mínima de contribuições para ter direito ao benefício mensal de pelo menos um mínimo.

Para requerimentos em 2008, são necessários 13 anos e meio de contribuição no caso de quem tinha se filiado ao INSS até 24 de julho de 1991. É bom lembrar que o prazo exigido tem aumentado seis meses a cada ano, até atingir 15 anos a partir de 2011, quando valerá para todos. Para quem passou a contribuir pela primeira vez para a Previdência após 24 de julho de 1991, são exigidos pelo menos os 15 anos de contribuição.

O comerciante ambulante Wilson Gomes é um dos brasileiros que têm como opção somente a aposentadoria por idade. Aos 61 anos e com cerca de 24 de contribuição, espera se aposentar daqui a quatro anos, quando completar 65, com benefício proporcional ao período contribuído. Depois de 20 anos como bancário, ficou desempregado. Hoje, trabalha como ambulante e retomou as contribuições para o INSS.
Em regra, só podem fazer recolhimentos de contribuições atrasadas os contribuintes individuais, ou seja, os antigos autônomos e sócios de empresas ou titulares de firmas individuais. O INSS admite o acerto posterior apenas dos períodos em que os trabalhadores eram segurados obrigatórios e não fizeram o recolhimento devido na época própria.
Vale, inclusive, para períodos em que o segurado ainda não tinha se filiado ao INSS (ou seja, ainda não tinha feito o primeiro recolhimento em qualquer categoria de contribuinte). Mas, nesse caso, esse recolhimento só pode ser feito mediante autorização prévia do INSS.

Não é possível ao trabalhador simplesmente recolher contribuições de períodos anteriores como segurado facultativo, situação em que não há necessidade de ter exercido qualquer atividade econômica que tenha gerado renda, caso das donas-de-casa, estudantes, desempregados, síndicos de prédios não remunerados, estagiários e bolsistas não vinculados a qualquer regime de previdência próprio.
O segurado facultativo só tem direito a recolher no máximo seis meses de contribuições atrasadas, desde que se refira ao período em que permaneceu inscrito no INSS como tal, sem perder a qualidade de segurado. Isso significa que precisa ter feito prévia inscrição no INSS e pago a primeira contribuição sem atraso, como facultativo. Caso tenha deixado de recolher as contribuições posteriores por mais de seis meses, não é possível fazer acerto como facultativo, porque perdeu a qualidade de segurado, segundo a lei.
Cálculo no site da Previdência
O site da Previdência Social (www.previdenciasocial.gov.br) disponibiliza o cálculo automático de contribuições atrasadas e emissão das respectivas guias de recolhimento de competências devidas a partir de abril de 1995. Para períodos anteriores, o segurado deve solicitar o cálculo no posto do INSS.

No caso da competência maio de 1995, por exemplo, o valor devido para autônomo que contribuía sobre um mínimo (R$ 70 à época) é de R$ 25,22. O valor original é de R$ 7 (alíquota era de 10%, atualmente é de 20%). A multa é de R$ 0,70 (10%) e o restante (R$ 17,52) corresponde aos juros pelo atraso.

Se houver o pagamento de contribuições atrasadas e o INSS não reconhecê-las por falta de comprovação da atividade exercida, por exemplo, o segurado pode pedir a restituição dos valores. Na dúvida sobre o recolhimento dos valores atrasados por conta própria, o segurado deve pedir ao posto a contagem do tempo de contribuição e solicitar o cálculo dos valores devidos. O INSS dirá se o recolhimento atrasado será aceito ou não.

CONTRIBUIÇÕES PARA O INSS SOBEM A PARTIR DESTE MÊS

As alíquotas de contribuição ao INSS terão um ajuste a partir de amanhã devido ao fim da cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), extinta pelo Senado e que vigora hoje pelo último dia. Os novos percentuais, para quem recebe salários até R$ 868,29, passa dos atuais 7,65% para 8%. Para vencimentos de R$ 868,30 a R$ 1.140, o desconto volta a ser de 9%, em vez dos atuais 8,65%. Para aqueles que ganham acima disso, não haverá alteração.

O trabalhador dessas faixas contribuía com valor menor para compensar o que pagava de CPMF. Com a volta da tabela original, o contribuinte com renda mensal de R$ 868,29 vai pagar a mais R$ 3,04 ao INSS por mês. Para quem ganha o piso (R$ 380), a alteração é de R$ 1,33. Os vencimentos no valor de R$ 1.140 terão acréscimo de R$ 3,99 por mês.

No ano, a faixa mais baixa passará a contribuir com mais R$ 17,29, enquanto quem recebe R$ 868,29 pagará mais R$ 39,52. O grupo situado no “teto” do subsídio, com R$ 1.140, vai descontar mais R$ 51,87. Os cálculos são referentes aos 12 meses, mais o 13º. Para aqueles que recebem mais de R$ 1.140, nada muda. Até R$ 1.447,14, a alíquota continua sendo de 9%. Acima desse valor, a partir de R$ 1.447,15, o percentual de desconto ao INSS é de 11%.

Os benefícios dos mais de 25 milhões de segurados do INSS que recebem até 10 salários mínimos também sofrerão ajuste a partir de amanhã. É necessário porque, desde que começou a vigorar o chamado Imposto do Cheque, o INSS acrescenta ao valor de cada benefício a quantia a ser paga de CPMF, a fim de garantir a isenção.

Para esses beneficiários, na prática, nada muda, porque vão receber o mesmo valor. Segundo o Ministério da Previdência Social, deixam de ter o acréscimo, mas também não vão mais pagar o tributo. Como não houve tempo de alterar os contracheques de dezembro, pagos em janeiro, os benefícios referentes a este pagamento ainda virão com o adicional, mas, em fevereiro, o valor será descontado. Só os 8,3 milhões de segurados que ganham até R$ 380 e receberam antecipadamente nos últimos dias úteis de dezembro não terão de devolver o acréscimo, porque o imposto ainda estava em vigor.


Ana d’Angelo
O Dia

Fonte: http://www.correioforense.com.br/noticias/noticia_na_integra.jsp?idNoticia=27040

TRABALHO A DISTÂNCIA

Trabalho à distância


O teletrabalho é novo sistema de emprego que pode trazer ao interior do País novos postos de trabalho. O novíssimo método começa agora a dar os primeiros passos e os indicadores apontam para que venha a ser um sistema revolucionário para as pequenas e médias empresas que têm dificuldades em se afirmarem no mercado concorrencial.

O teletrabalho pode ser entendido como um modo flexível de trabalho, cobrindo várias áreas de actividade, em que os trabalhadores podem desempenhar as suas funções remotamente a partir de casa ou de um local de trabalho (telecentro), numa determinada percentagem dos seus horários de trabalho. As telecomunicações e tecnologias de informação constituirão, cada vez mais, ferramentas indispensáveis ao desempenho do trabalho remoto, quebrando barreiras geográficas e permitindo a partilha de informação num ambiente electrónico disperso.

A possibilidade de uma pessoa poder trabalhar em casa ou noutro sítio qualquer através de um terminal móvel, ou num telecentro comunitário local - através do qual os recursos tecnológicos e organizacionais são partilhados por um grupo de utilizadores - perto da residência, evita um gasto diário financeiro e de tempo em transportes, com benefícios ambientais evidentes, e permite a flexibilidade total do horário de trabalho de forma a que se estabeleça uma melhor integração com os restantes aspectos da vida de cada um.

O teletrabalho pode ser, no entanto, um meio de precarização do emprego, caso não veja associados meios cautelares de promoção da segurança na relação de trabalho. Pode igualmente potenciar o isolamento dos indivíduos, e há que encontrar uma solução eficaz para essa forma de trabalho possa ser negociada e estudada nas suas diferentes dimensões.

A adopção deste novo regime de trabalho pelas empresas está ainda longe de poder ser massificada, quer pelos custos das tecnologias envolvidas, quer pela falta de percepção dos benefícios que poderão advir da sua implementação como uma prática corrente nas empresas.

Eficiência e flexibilidade


Hoje está relativamente provado que com a implementação do teletrabalho, as empresas podem alcançar maiores níveis de eficiência e flexibilidade, bem como redução de custos, nomeadamente em instalações e logística, permitindo um aumento global de competitividade. De facto, com uma percentagem de empregados a trabalhar remotamente, a empresa poderá passar a dispor de instalações de menor dimensão, ao mesmo tempo que poderá implementar sistemas rotativos de trabalho nas suas instalações. Por outro lado, a qualidade de trabalho é melhorada, uma vez que os teletrabalhadores poderão alcançar elevados níveis de concentração, nem sempre possível no local habitual de trabalho, acusar menos fadiga, uma vez que não se deslocam, e ter a possibilidade de gerir o seu próprio tempo, escolhendo os seus horários e períodos mais produtivos.

O teletrabalho poderá funcionar como um estímulo importante no desenvolvimento económico e tecnológico das empresas, sobretudo nas de pequena e média dimensão, que desta forma poderão competir melhor com as empresas maiores que não optem por métodos de trabalho inovadores, mais flexíveis e económicos. Por outro lado, o teletrabalho será também fundamental como um pólo descentralizador dos locais tradicionais de trabalho, concentrados nos grandes centros urbanos.

A adopção do teletrabalho permite ainda a uma empresa dispor de uma reserva de força de trabalho potencial, em que é possível reunir rapidamente equipas para objectivos específicos e pontuais, potencialmente composta por trabalhadores altamente qualificados e dispersos geograficamente. A constituição destas equipas com recurso a redes de teletrabalho poderá ter custos muito inferiores aos resultantes da concentração geográfica e temporal, no modelo tradicional.

A introdução do teletrabalho nas empresas está bastante relacionada com a disponibilidade de meios de telecomunicações e tecnologias de informação, bem como a capacidade da sua utilização por parte dos trabalhadores. Parece assim natural que sejam as empresas nos sectores das tecnologias de informação e dos serviços, bem como trabalhadores por conta própria, os primeiros a aderir a práticas de trabalho.

Carla Pinheiro

Fonte: http://www.freipedro.pt/tb/230300/soc1.htm