sexta-feira, 3 de setembro de 2010

PIB CRESCE 8,9 % NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2010, APONTA IBGE

Resultado é o melhor para o período desde o início da série histórica, em 1996; no segundo trimestre, alta é de 1,2%




Sabrina Lorenzi, do IG Rio de Janeiro






Desempenho da economia brasileira superou expectativas de economias e analistas de mercado e cresceu 1,2% no segundo trimestre em relação ao anterior. As estimativas mais otimistas não chegavam a taxa de 1%. Em comparação ao mesmo período do ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) avançou 8,8% - quase o mesmo salto registrado no primeiro semestre de 2010, de 8,9%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira as Contas Nacionais Trimestrais.





No acumulado dos seis primeiros meses do ano, o crescimento da economia foi de 8,9%, o maior resultado desde o início da série histórica do IBGE, em 1996. Na soma dos 12 últimos meses, o PIB brasileiro tem alta de 5,1%.



Apesar do aumento dos juros iniciado pelo governo para conter a economia, a indústria surpreendeu as previsões do mercado ao registrar um PIB 1,9% maior no segundo trimestre em relação ao primeiro.Os setores de serviços (1,2%) e a agropecuária (2,1%) também apresentaram taxas robustas.



Pela ótica da demanda, os investimentos cresceram 2,4%, enquanto o consumo das famílias aumentou 0,8% no trimestre. Em tempos de eleições, as despesas do governo, por sua vez, avançaram mais do que nos trimestres anteriores, com alta de 2,1%.



"Pelo lado do setor externo, tanto as exportações (1,0%) como as importações de bens e serviços (4,4%) apresentaram crescimento", completou o IBGE.



O PIB a preços de mercado para o segundo trimestre do ano chegou a R$ 900,7 bilhões, sendo R$ 769,5 bilhões referentes ao valor adicionado e R$ 131,2 bilhões aos impostos sobre produtos.



Recorde nos investimentos



O forte crescimento da economia brasileira tem como pano de fundo dois aliados fundamentais: os investimentos e o consumo das famílias. A Formação Bruta de Capital Fixo, que mede os investimentos, saltou 26,5% no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. Foi o maior salto desde o começo da pesquisa, iniciada em 1996. O instituto ressalta o aumento nas importações de máquinas e equipamentos.



As importações totais, por sua vez saltaram 38,8%), enquanto as exportações avançaram 7,3% neste período. "A valorização cambial ajuda a explicar o maior crescimento relativo das importações, e os produtos que mais contribuíram para esse resultado foram siderurgia; refino do petróleo e petroquímicos; veículos; têxteis; borracha; equipamentos eletrônicos; extrativa mineral; e material elétrico", cita o IBGE.



O consumo das famílias cresceu pelo 27º trimestre consecutivo, numa alta de 6,7% em relação ao mesmo período do ano passado. "Um dos fatores que contribuíram para esse resultado foi o crescimento de 7,3% na massa salarial real, no segundo trimestre de 2010, aliado, no mesmo período, ao aumento nominal de 17,1% do saldo de operações de crédito para as pessoas físicas", assinala a pesquisa do IBGE.





Semestre



No semestre, o destaque ficou com a indústria, que cresceu 14,2% frente a igual período de 2009. Agropecuária e serviços cresceram, respectivamente, 8,6% e 5,7%.



"Dentre as quatro atividades da indústria, os maiores crescimentos ficaram com a construção civil (15,7%) e a indústria de transformação (15,4%)", disse o IBGE. Tiveram variações positivas também a extrativa mineral (13,9%) e a atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (9,5%). Entre os serviços, o comércio teve a maior alta semestral, com 13,5%.



A formação bruta de capital fixo, por sua vez, foi o destaque na análise da demanda interna, com crescimento de 26,2%, o maior da série histórica. O consumo das famílias saltou 8% na mesma base de comparação, enquanto os gastos da administração pública subiram 3,6%.




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Fonte: IG Economia

COMO ORGANIZAR O DINHEIRO DA VIAGEM AO EXTERIOR.

Cartão de crédito, cartão de débito, papel-moeda, traveller checks… O viajante a trabalho ou a lazer dispõe de tantas maneiras de carregar o dinheiro a ser gasto na sua estadia no exterior que pode acabar se atrapalhando na hora de distribuir a verba. Assim, perde o controle das despesas e corre o risco de tomar um susto na volta.

Mas, com um pouco de organização, é fácil usufruir das vantagens de cada meio de pagamento para manter o orçamento sob controle e aproveitar ao máximo os recursos.

Para fugir das oscilações da taxa de câmbio, o ideal é trocar todo o montante de recursos planejados pela moeda do destino (ou, em último caso, se esta não estiver disponível em nenhum banco ou corretora, por uma divisa de grande aceitação na região, como o dólar ou o euro) antes da viagem. Isso inclui os valores destinados a grandes despesas, como diárias de hotel.

A melhor estratégia é ir comprando aos poucos, desde seis meses antes da viagem, e sempre pesquisar em diversas instituições financeiras para conseguir uma boa cotação.

Mas somente uma parcela menor, de 30% a 40%, deve ser levada em dinheiro vivo, por questões de segurança –e recomenda-se evitar ao máximo comprar e vender moeda nos aeroportos, pois é sempre caro. No caso de estadias curtas, de até uma semana, essa porcentagem pode até ser reduzida para 15% ou 20%.


O restante pode ser colocado em travellers checks ou cartões de débito pré-pagos. “Esse cartão também é vantajoso no caso de viagens mais longas, pois permite que seja recarregado periodicamente por outra pessoa a partir do Brasil. Trata-se de uma boa opção para adolescentes que vão estudar fora, por exemplo”, diz Alexandre Fialho, diretor de planejamento do banco Rendimento, um dos maiores emissores desse produto no país. Em caso de perda, o cartão pode ser bloqueado e outra via é enviada ao cliente.

O traveller check é uma opção cada vez menos utilizada, porém ainda popular nos EUA.

É preciso, porém, ficar de olho às taxas praticadas por cada empresa.

O Visa Travel Money, que é o cartão pré-pago para viagens mais popular, cobra 0,38% da operação na hora do carregamento e mais US$ 2,50 ou 2,50 euros sobre cada saque –então, utilizá-lo apenas como débito é o mais indicado.

O cartão de crédito pode ficar reservado para despesas emergenciais e extraordinárias –categoria na qual algumas comprinhas não programadas acabam entrando, por melhor que seja a organização prévia. No entanto, é essencial ter sempre em mente que a taxa de câmbio na hora de pagar a fatura pode ser bem diferente da vigente na hora do embarque. Embora o Brasil esteja atualmente em um período de estabilidade econômica, turbulências imprevistas não podem ser descartadas.





Fonte: Colunistas IG Viagem e Turismo.

APRENDA A INVESTIR NA BOLSA DE VALORES - AULA 12: DIVIDENDOS, BONIFICAÇÕES E SUBSCRIÇÕES

3.10 Dividendos, bonificações e subscrições


Dividendos:

Quando uma empresa vai bem, ela divide os lucros com quem tem suas ações. Isso são os dividendos. Ou seja, os dividendos correspondem à parcela de lucro distribuída aos acionistas, na proporção da quantidade de ações detida, apurado ao fim de cada exercício social. A companhia deve distribuir, no mínimo, 25% de seu lucro líquido ajustado.



Bonificação:

Distribuição de resultados da companhia mediante emissão de ações, quando de incorporação de reservas ao capital social. As ações bonificadas são entregues gratuitamente aos acionistas, na proporção da quantidade de ações possuídas.



Subscrição:

A Subscrição é um aumento de capital deliberado por uma Empresa, com o lançamento de novas ações, para obtenção de recursos. Os acionistas da empresa têm preferência na compra dessas novas ações emitidas pela companhia, na proporção que lhe couber, pelo preço e no prazo preestabelecidos pela empresa. Essa preferência detida pelos acionistas é chamada de Direito de Subscrição. O Direito de Subscrição é um ativo negociado no pregão da BOVESPA, no decorrer do prazo preestabelecido para o exercício do Direito de Subscrição. Transcorrido o prazo, o ativo deixa de existir.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

COMO ECONOMIZAR NA COMPRA DE PASSAGENS AÉREAS.

A percepção sempre é de que o segundo semestre passa mais rápido do que o primeiro. E, conforme se aproxima o final do ano, cresce a vontade de fazer uma viagem de férias.




Para quem quer dar uma fugidinha no verão e economizar na passagem aérea, as recomendações dos especialistas são as seguintes:



1 – Planejar-se para comprar com antecedência

O objetivo primeiro das companhias aéreas é pagar os seus custos com o voo. Por isso, dão bons descontos para os passageiros que garantem o seu lugar cedo. Depois que se atinge determinado nível de ocupação da aeronave, não interessa mais tanto assim oferecer bilhetes baratos –a meta se torna maximizar o lucro. Por isso, quanto antes se adquire a passagem, menor é o valor desembolsado. “E, dessa forma, é possível terminar de pagar o parcelamento antes, para começar a viagem com o limite do cartão de crédito totalmente livre para as despesas do passeio”, diz Bob Rossato, sócio-fundador da agência de viagens on-line ViajaNet.



2 – Ser flexível quanto a datas e horários

Os voos de maior demanda são os do começo da manhã (entre 7h e 9h) e do final da tarde (das 17h às 19h), preferidos para deslocamentos a negócios. Os das segundas-feiras e sextas também têm bastante procura, e, portanto, preços mais altos. Vale a pena mudar um pouco a programação da viagem –e renegociar com o chefe o período da folga no feriado– para evitar os intervalos de pico.



Os interessados em viajar no verão devem começar a se programar já (Foto: Getty Images)

3 – Fugir dos aeroportos centrais

Nas férias, o turista não tem tanta preocupação com horários, então pode despender um pouco de tempo se deslocando para um aeroporto mais afastado, onde as tarifas se encontrem convidativas. “E, geralmente, as empresas aéreas oferecem até um ônibus gratuito para levar os passageiros que moram nas cidades próximas”, lembra Rossato.



4 – Pesquisar bastante entre companhias e agências

Com o crescimento da economia brasileira, que fez aumentar o número de passageiros, e o acirramento da concorrência, existe uma enorme disparidade entre os preços. É essencial comparar.



5 – Ficar de olho nas características da passagem

Dentro de uma mesma classe, como a econômica, por exemplo, existem subdivisões de acordo com o tipo de bilhete. “Há passagens que são mais caras porque dispõem de serviços adicionais, como a possibilidade de cancelamento ou de adiamento da viagem. Quando opta por uma de preço menor, o turista precisa verificar se não ficará engessado demais”, frisa Claudia Abrahão, diretora executiva da agência de turismo Stella Barros.



6 – Considerar comprar o pacote que inclui hospedagem

As operadoras sempre conseguem das companhias aéreas bilhetes mais baratos para vender junto com o hotel e os passeios. Às vezes, o conjunto sai mais em conta do que cada item separado.



7 – Acompanhar as ofertas promovidas por meio das redes sociais

Praticamente todas as companhias e muitas agências de viagem têm perfis no Orkut, no Facebook e no Twitter, e realizam promoções-relâmpagos exclusivas para os usuários das redes. Esteja preparado –com o dinheiro ou o cartão reservado– para aproveitar.




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Fonte: IG Viagens e Turismo.

APRENDA A INVESTIR NA BOLSA DE VALORES - AULA 11: CUSTOS E TRIBUTAÇÃO

3.8 Custos e tributação


3.8.1 Custos de Transação:

Sobre as operações realizadas no mercado a vista, incidem a taxa de corretagem pela intermediação – livremente pactuada entre o cliente e a Corretora e incidente sobre o movimento financeiro total (compra mais vendas) das ordens realizadas em nome do investidor, por uma mesma Corretora e em um mesmo pregão – os emolumentos e o aviso e o aviso de negociação com Ações – ANA, cobrado por pregão em que tenham ocorrido negócios por ordem do investidor, independentemente do número de transações em seu nome (esse aviso, no momento, está isento de custo por tempo indeterminado).

3.8.2 Tributação

O ganho líquido obtido pelo investidor no mercado a vista é tributado à alíquota de 15% de imposto de renda, como ganho de renda variável. O ganho de renda variável é calculado da seguinte forma: preço de venda menos o preço de compra e menos os custos de transação (corretagem, taxa ANA e emolumentos).

Pode também ser compensado o prejuízo em outros mercados (ex.: opções) no mesmo período, exceto operações iniciadas e encerradas no mesmo dia (day-trade), que somente poderão ser compensados com ganhos em operações da mesma da mesma espécie (day-trade).

3.9 Nota de corretagem

Documento que registra a operação realizada em bolsa, com indicação da espécie, quantidade de títulos, preço, data do pregão, valor da negociação, da corretagem cobrada e dos emolumentos devidos.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O QUE REALMENTE INFLUENCIA PARA TERMOS SUCESSO NO TRABALHO EM EQUIPE

Oito temas que influenciam no sucesso do trabalho em equipe


Como melhorar o trabalho em equipe

Conheça os oito aspectos dessa forma de trabalho que, apesar de ser mais produtiva, também é desafiadora

Quem trabalha com treinamentos voltados para o tema trabalho em equipe depara-se com as chamadas queixas prontas: os funcionários reclamam que é muito complicado vencer as resistências, que incluem desmotivação, falta de liderança, rotinas, desconfiança e sistematização de normas que restringem a criatividade.

Esse cenário é relatado pela instrutora da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística (SBPNL) Ana Maria Ferraz de Campos. Acompanhe os sete aspectos que ela identifica como os que mais influenciam no trabalho em equipe:



1) Comunicação: Ela aponta a comunicação deficiente e ineficaz como o maior e o mais forte dos impedimentos para que o trabalho em equipe flua bem. Segundo Ana Maria, os estilos pessoais e modelos mentais diversos criam, algumas vezes, impedimentos para os bons resultados esperados pela equipe. Quando não acontece a boa comunicação, as potencialidades de cada um são empobrecidas.



2) Diversidade: Ana Maria acredita que é preciso ter um olhar especial para fazer com que a diversidade garanta à equipe uma visão mais rica e eficaz. É nessa diversidade que as equipes se enriquecem. Segundo ela, um bom líder sabe observar as diferenças e utilizar as visões para fortalecer o potencial do time. Ele utiliza cada parte em benefício do todo.




3) Comportamentos: Entre os comportamentos mais comuns no grupo, Ana exemplifica que alguns gostam de ler ou de pesquisar. Outros têm muitas ideias. Há aqueles que preferem ir diretamente à ação. Alguns planejam antes de agir e outros ainda se divertem com a experimentação. Há os que dirigem trabalhos, enquanto outros otimizam dados, cuidando de resumos. Alguns odeiam ficar em longas conversas enquanto os colegas preferem compartilhar sua forma de pensar.



4) Competências: Nas empresas, as áreas competentes podem produzir os resultados necessários para complementar um projeto ou lançar um produto. Uma boa equipe trabalha com respeito mútuo, cooperação, confiança, compartilhamento, disposição e boa vontade, além de flexibilidade.



5) Sucesso: O sucesso de uma equipe depende de metas claras e de liderança para criar motivação. Isso é o que distingue uma equipe de simplesmente um grupo. Trabalhar em equipe é o meio mais adequado para se obter resultados mais ricos. Mentes unidas em direção a uma solução geram produção de ideias que uma só pessoa em sua área, ainda que com muito conhecimento, nem sempre consegue desenvolver e executar sem ajuda.



6) Tarefas: As equipes bem organizadas dividem tarefas: cada pessoa executa parte do processo e informa entre todos por onde caminham. Alinhada, a equipe não desperdiça energia. Estabelece missão, propósito, garante sinergia e ações coerentes. A visão compartilhada permite que cada qual mantenha sua própria visão sem que haja prejuízo dos interesses pessoais e os esforços se complementam.



7) Reuniões: Reuniões em que muitas ideias são lançadas sem uma meta comum podem durar horas, sem que se chegue a uma conclusão. Para que isso não aconteça, é preciso manter em mente o foco e o propósito da reunião.



8) Inimigos: Preconceitos, estrelismos, falta de domínio pessoal e gerências centralizadoras são inimigos da formação e do desenvolvimento das equipes. Bons exemplos disso são os times esportivos em que posições definidas se complementam e agregam valor à equipe, ao mesmo tempo em que os talentos individuais continuam prevalentes. Há uma linha comum e a integração acontece, permitindo destaques ao longo do processo, tendo a harmonia garantida.





Fonte: IG Carreira

APRENDA A INVESTIR NA BOLSA DE VALORES - AULA 10: LIQUIDAÇÃO

3.7 Liquidação


1) Processo de quitação no STR – Sistema de Transferência de Reservas , do saldo dos direitos e obrigações de um banco, decorrente da apuração de sua posição multilateral líquida ao final de um ciclo

2) Última etapa do processo de compra e venda de ativos ou valores mobiliários, quando dinheiro e ativo negociado trocam de proprietário.

3) Conjunto de atos visando a realizar o ativo das instituições financeiras em dissolução, pagar-lhes o passivo e compartir o saldo que houver, segundo determine a lei ou o contrato em cada caso

4) No mercado futuro, processo de encerramento de posições assumidas em determinado mercado

Dependendo da modalidade de negociação (futuro, opções, termo etc), ela pode acontecer a qualquer momento até o último dia marcado para negociação.

A liquidação pode ser física, onde ocorre efetivamente a entrega do bem no qual o contrato estava referenciado, ou financeira, feita por diferença de preços.