quarta-feira, 29 de setembro de 2010

CURSO DO INVESTIDOR DE SUCESSO - AULA 14 •Ações – minimizando os riscos

Comprar qualquer ação envolve alguns riscos, mas o grau de risco varia de acordo com o tipo de ação:




• Você pode minimizar os riscos quando compra ações de companhias bem estabelecidas e fortes financeiramente.

• Uma forma de minimizar o efeito do risco do papel é diversificar a sua carteira de ações. Quem escolhe um número pequeno de papéis está aumentando o risco específico de cada um daqueles papéis. Quem compra ações de apenas uma empresa corre todo o risco dela. Essa é justamente a vantagem da diversificação: a minimizar os riscos.

• Outra forma de se evitar o risco do papel é diversificando os setores: por exemplo, se você compra somente papéis do setor elétrico, mesmo que de várias empresas, não elimina a desvalorização pela qual todo o setor pode passar no caso de um racionamento, por exemplo, que afeta o negócio de todas as empresas do setor. Diversificar papéis e setores significa também diversificar riscos.

Como escolher ações de companhias para trabalhar para você:

As pessoas compram ações para fazer dinheiro. Fazer dinheiro com o mercado de ações não exige que você seja uma pessoa rica, com um monte de dinheiro para investir. Somente é preciso que você escolha as ações certas.

A primeira coisa que você precisa fazer é decidir quais as companhias que você gostaria de comprar ações. O melhor método é escolher 5 a 15 companhias e começar a observá-las bem. Você pode acompanhar suas cotações pela internet, através do site Infomoney ou no Yahoo Finanças . Faça um investimento virtual em ações destas companhias e acompanhe por algum tempo para depois começar a usar seu dinheiro real.

Quando você é um investidor novato, existe um monte de coisas que podem fazer os investimentos difíceis de entender. E não ajuda quando você não tem interesse numa companhia em que você investiu o seu dinheiro. Um caminho simples para fazer um investimento divertido e rentável é escolher companhias que você negocia todos os dias, por exemplo, companhias cujos produtos você conhece e usa e, o mais importante, confia. Uma companhia que você conhece e usa os produtos ou serviços é geralmente um bom investimento. Além disso, antes de investir procure conhecer:

• A análise da saúde financeira das empresas;

• A análise patrimonial das empresas;

• A análise da saúde administrativa das empresas;

• As possibilidades que a economia oferece para o crescimento do setor;

• A posição da empresa em relação as demais no mesmo setor;

• As projeções de lucros futuros;

• A política de dividendos da empresa;

• Possibilidades de expansões, aquisições, fusões ou inovações tecnológicas;



O conjunto de informações acima é conhecido como ANÁLISE FUNDAMENTALISTA. Procure conhecer estes aspectos das empresas pesquisando na internet os sites das empresas que lhe interessam. Veja também no site Infomoney.

Um meio de prever o ciclo dos preços de ações individuais é baseado em gráficos do histórico dos preços. Escolher ações baseado neste meio é um método conhecido por ANÁLISE TÉCNICA. A análise técnica consiste no estudo dos movimentos dos preços para avaliar o melhor momento (timing) de compra e venda de uma ação. Ou seja, faz-se um gráfico usando o preço de abertura, preço de fechamento, o preço máximo e mínimo que a ação alcançou dentro do pregão, num período de 15 em 15 minutos, por exemplo. A partir daí tecnicamente pode-se antecipar as tendências dos movimentos dos preços. Para saber mais sobre análise técnica visite: Bastter, Candlestick e Clube do Pai Rico

Pesquise na internet e tente encontrar qualquer sujeira da companhia. Esta é a técnica mais difícil para encontrar material mas você pode acreditar sempre em 10 ou 20 notícias que você encontrar na web. Pesquise em jornais e revistas online, onde você pode comprovar a veracidade da notícia.

Um aspecto da companhia que você precisa olhar é o seu volume. O volume de uma companhia é a quantidade de ações que são negociadas diariamente. Como você viu, é claro que ninguém deve julgar uma companhia somente pelo seu volume de ações negociadas. Mas através do volume você pode medir o interesse dos investidores nas ações desta companhia. Mesmo sendo uma companhia sólida, você deve fazer também outras pesquisas antes de tomar qualquer decisão.

Nunca invista em nada que você não entenda. Existem muitas estórias de pessoas que perderam fortunas em épocas de crises. Talvez elas não tivessem idéia do risco que estavam correndo. Muitos prejuízos são resultados do não entendimento dos riscos e dos mecanismos de funcionamento do mercado de ações.

Nunca faça um investimento apressado. Se alguém disser a você que a oportunidade está acabando ou de alguma forma pressionando você, seja muito cuidadoso. Investigue bem antes de investir e nunca invista sob pressão ou pelo palpite de outros. Algumas pessoas usam investimentos de alto risco para especular, ou apostar no sucesso de um negócio sem provas. Mas sem você ter conhecimento em investimentos, especular pode ser um jogo que você nunca deveria tentar.

Se algo parece muito bom para ser verdade, provavelmente é (muito bom para ser verdade). Como diz o ditado: “Esmola grande, cego desconfia.” Lembre-se que todas as oportunidades de investimento competem com outras oportunidades de investimento semelhantes – ações de uma empresa competem com ações de empresas do mesmo setor. Se uma oportunidade parece ser muito melhor que outras, provavelmente existem riscos escondidos ou tem alguma coisa que você não está entendendo. Nunca compre por impulso.

É importante conhecer o seu perfil de investidor e o prazo você espera ter o retorno desejado. Se você é um investidor conservador, você pode investir na bolsa esperando ganhos num prazo maior e se expondo menos aos riscos diários. Quanto mais arrojado for o investidor, mais elevado será o estresse diário aceito.

Investindo a longo prazo: certas pessoas gostam de observar as cotações da bolsa, diariamente para acompanhar os seus investimentos. Isso talvez seja um pouco exagerado. Você acaba ficando muito preocupado com o “sobe-e-desce” do valor de mercado do seu investimento e acaba vendendo “na baixa” (quando, temporariamente, os preços caíram), enquanto a empresa continua apresentando um bom desempenho. Lembre-se sempre de que você está investindo a longo prazo.Outras pessoas preferem acompanhar os seus investimentos uma vez por ano, o que, certamente, não é suficiente. O melhor para você, sem dúvida, seria algo intermediário, com base nos seus objetivos e nas características dos seus investimentos.

E lembre-se:

- Se ter sucesso nos investimentos fosse fácil, todo mundo seria rico!

- Foque a longo prazo: tentar fazer a “corrida da lebre” é o caminho mais rápido para perder dinheiro!

- Entenda e acredite que seus dois maiores inimigos são o pânico e a ganância!

- Nunca invista em “palpites”!

- Ninguém pode prever o futuro!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Classes C e D ainda preferem pagar contas com dinheiro

Motivo para a escolha é que 46% das pessoas desses grupos ainda não têm acesso aos bancos, aponta pesquisa


AE 28/09/2010 13:34

As classes de menor renda ainda preferem pagar suas compras com dinheiro, mostra um estudo encomendado pela MasterCard ao Instituto Ipsos, divulgado nesta terça-feira. A razão, segundo a pesquisa feita em sete municípios brasileiros, é que 46% das classes C e D ainda não têm acesso aos bancos. A grande maioria das pessoas de menor renda não possui cartões: apenas 27% dos entrevistados têm cartão de débito, enquanto 25% detêm só o cartão de crédito.



Entre as pessoas dessas classes que têm acesso a bancos, a maioria possui um cartão de débito ou crédito. Segundo a pesquisa, 80% das pessoas das classes C e D bancarizadas possuem o cartão de débito e 49% o cartão de crédito. Para tentar ganhar parte dos pagamentos feitos em dinheiro, a MasterCard resolveu fazer uma série de ações para estimular o cartão de débito. "A MasterCard enxerga enorme potencial a ser explorado com o cartão de débito no País e está fazendo algumas mudanças estratégicas que estimularão o uso, especialmente para transações de menor valor", disse um comunicado da empresa.



Entre as ações para incentivar o cartão de débito está a mudança da marca usada para o segmento "MasterCard Maestro" para "MasterCard". Além disso, a companhia vai sortear até dezembro 12 carros zero quilômetro para os clientes que fizerem ao menos três transações com cartões de débito por semana, em qualquer valor. Com os adquirentes (Cielo, Redecard e Santander), a bandeira está desenvolvendo ações para estimular a expansão da aceitação dos cartões de débito para segmentos que apresentam grande potencial de crescimento, como o de saúde, educacional e serviços.



Segundo a MasterCard, ao analisar os resultados da pesquisa, foi observado que, apesar de um porcentual relevante das classes C e D ter acesso a algum tipo de produto financeiro (como poupança e conta corrente), a maioria não utiliza esses meios. A razão, segundo a bandeira, é a falta de conhecimento dos benefícios desses produtos, como maior segurança e praticidade nos pagamentos.


Leia também:


- Fortalecer classe média é chave para desenvolvimento do Brasil

- Classe média alcança metade da população de todo o País


FONTE: IG ECONOMIA

CURSO DO INVESTIDOR DE SUCESSO - AULA 13 • Sobre investimento em ações

ATENÇÃO:


Para evitar práticas irregulares ou fraudes, antes de comprar ou vender ações verifique sempre se as instituições (corretora, distribuidora de valores ou banco de investimentos) são registradas na CVM ( Comissão de Valores Mobiliários) e portanto, autorizadas pelo Banco Central.

Procure sempre um intermediário financeiro autorizado a negociar no mercado de capitais, para aumentar a segurança de seus negócios. No site da CVM www.cvm.gov.br, na pasta “Cadastro Geral” você encontra a relação das instituições financeiras autorizadas para a negociação das ações. No espaço destinado a “Alertas ao Mercado”, pode ser encontrada uma lista de pessoas e instituições que estão impedidas de atuar no mercado de ações brasileiro, por haver evidências de que o faziam de forma irregular.



Procure sempre um intermediário financeiro autorizado a negociar no mercado de capitais, para aumentar a segurança de seus negócios. No site da CVM www.cvm.gov.br, na pasta “Cadastro Geral” você encontra a relação das instituições financeiras autorizadas para a negociação das ações. No espaço destinado a “Alertas ao Mercado”, pode ser encontrada uma lista de pessoas e instituições que estão impedidas de atuar no mercado de ações brasileiro, por haver evidências de que o faziam de forma irregular.



AVISO

Mercado de ações é um investimento de risco. Não existe retorno fixo e as performances anteriores não são garantias de resultados futuros. Os ganhos variam e você pode ter ganhos ou perdas quando vende sua segurança. Não asseguramos que as técnicas descritas aqui serão bem sucedidas. Este site não contém recomendações de investimentos em favor de ações em particular, apenas informações de proposta educacional. Não seremos responsáveis por perdas causadas por resultados da análise do conteúdo deste site.



ESTRATÉGIAS DE INVESTIMENTOS EM AÇÕES



-Porque fazer milhões não é tão fácil…

Investidores novatos tem 95% de chance de ter prejuízo na bolsa de valores. Muitos acham que é azar, mas Investir com sucesso não tem nada a ver com má sorte. A causa muitas vezes está ligada ao medo que sentem quando os preços das ações começam a cair e por isto, se desfazem das ações antes delas gerarem lucro. Para ter sucesso no investimento em ações, você precisa ter disciplina, sangue-frio e principalmente, trabalhar duramente. E para não se tornar uma presa fácil do mercado, você precisa se armar com conhecimento, ferramentas e estratégias.

Negociar com ações é altamente arriscado. Então, você deve somente arriscar dinheiro que pode se dar ao luxo de perder. E nunca deve usar o dinheiro que precisa para os gastos diários, nem o dinheiro para a sua aposentadoria. Você deve começar com uma pequena quantia, uma vez que se sinta confiante, você pode então investir mais dinheiro.



Antes de começar a investir leia estas primeiras recomendações:



Expectativas realistas! Quando você for investir, é importante ter expectativas realistas. Não se engane em pensar que a freqüência ou o day trade (comprar para vender no mesmo dia) será um recurso de “dinheiro fácil”.

Sobre Prognósticos: Existe um monte de pessoas hoje em dia “jogando” no mercado de ações. Isto pode ser divertido, alegre e na maioria das vezes, pode ser embriagante! Mas seu dinheiro não é um jogo. Investigue seus investimentos, defina suas metas e objetivos e invista seu dinheiro em vez de “jogar” com ele.

Pense sobre a venda antes de você comprar. Antes de comprar uma ação, você deve considerar sua motivação e seu tempo. Monitore seus investimentos e tome suas decisões de venda baseado em sua meta original. Se você encontrar sua meta antes do tempo, você pode vender e sentir-se bem sabendo que alcançou o seu objetivo. Mas se seu tempo agendado passou e você não está perto de alcançar sua meta, talvez você deva considerar vender ou reajustar sua agenda.

Imagine o quanto você dispõe para perder. Algumas vezes, os valores de muitas ações caem de uma hora para outra. Algumas irão se recuperar e subir, mas outras não. Para evitar a segunda situação, você deve determinar bem antes quanto você quer ganhar para estar pronto para vender antes. Dependendo da sua situação pessoal, você talvez seja capaz de absorver uma certa porcentagem de perda, mas o principal é estabelecer um “stop”, ou seja, um ponto de perda para você e então acompanhá-lo.



Meça a performance de sua ação comparando com outras similares. Mesmo se a performance de suas ações não estiverem acima de sua expectativa, não abandone seus planos sem primeiro examinar a atmosfera geral. Se você pode encontrar um retorno melhor em outro lugar, talvez você deva procurar esta alternativa. Mas se todos os investimentos similares estão com a performance no mesmo nível, talvez você deva permanecer.

Você deve saber quando permanecer e quando ceder. Vender uma ação é uma das mais difíceis decisões enfrentadas por um investidor, enquanto que comprá-las é algumas vezes muito fácil. Como a maioria das decisões de investimento, vender é em parte uma ciência, em parte arte. Infelizmente para muitos investidores, isto pode virar pânico. Eles vendem quando suas ações caem. Eles vendem quando todo o mercado cai. Em resumo, eles vendem por razões emocionais! A maioria dos investidores é motivada por coisas como medo da perda e medo de arrepender-se – mais que as decisões racionais designadas para aumentar seu dinheiro. Essas decisões irracionais e emocionais são justamente o que os investidores de sucesso devem evitar. Se você não comprar uma ação antes que os preços subam, você perderá uma oportunidade de fazer um bom negócio. Mas se você manter uma ação e tomar a decisão errada quando vendê-la, você pode perder um ganho substancial e algumas vezes, parte do seu capital.

Não seja ganancioso! Quando o valor de uma ação está subindo bem acima da sua meta inicial, algumas vezes se torna difícil vendê-la. Lembre-se que vender tão cedo é muito mais preferível que vender tão tarde. Se você insistir em mantê-la, limite-se o quanto você pode perder se a ação começar a cair antes de você vender.

Investimentos periódicos podem ser um caminho fácil para construir sua carteira. Empregue esta técnica separando uma quantidade fixa todo mês para investir. Quando você investe a mesma quantia todo o tempo, você compra mais ações quando os preços estão baixos e menos quando os preços estão altos. O resultado: você pode potencialmente abaixar seu preço médio por ação. Esta técnica pode ser chamada de custo médio ou seja, significa colocar iguais quantias de dinheiro em intervalos regulares.

Sobre os preços: No curto prazo, o mercado move-se baseado no entusiasmo, medo, rumores e notícias. No longo prazo, raciocínio, e principalmente lucros e dividendos que determinam quando os preços das ações vão subir, descer ou estabilizar. Uma boa ação talvez continue subindo mesmo quando o mercado está caindo, enquanto uma ação ruim pode cair mesmo quando o mercado está subindo. Alguns dias os preços das ações fazem absoluto sentido. Outros dias parecem ridiculamente caras ou extremamente baratas. A chave para investir é determinar qual é o motivo da alteração dos preços em qualquer dia e então, tirar vantagens disto.

Proteja-se contra os enganadores da internet! É fácil para fraudadores fazerem suas mensagens parecerem reais e creditáveis, e também é quase impossível para investidores saber a diferença entre o fato e a ficção. Uma fraude comum é prover “opiniões sem base” e recomendações através de e-mail, fórum ou sala de bate-papo. Os fraudadores podem dizer que existem milhões de ações baratas e como a procura aumenta, o preço sobe, eles imediatamente vendem suas ações e logo em seguida os preços caem. Esta é uma prática comum, onde o investidor geralmente nunca recupera seu investimento. Estas mensagens falsamente promovem a companhia e elevam os preços das ações. Se a fraude ocorre como o planejado, causa uma mudança do preço e do volume negociado das ações desta companhia. Imagine se fosse possível saber que as ações de uma companhia iriam subir na semana que vem. É claro que todos iriam comprar, a procura iria aumentar e os preços subiriam mesmo. Para cada ação vendida, alguém comprou e para cada ação comprada, alguém vendeu. Os preços flutuam quando não existem compradores ou vendedores interessados nos preços correntes. No início deste ano, entrou em vigor uma norma da CVM obrigando as corretoras a controlar o conteúdo dos seus fórums.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

EVITE MICOS E APRENDA COMO SE COMPORTAR À MESA

GLÓRIA KALIL, RESPONDE

micos à mesa; Gloria tira suas dúvidas sobre situações embaraçosas em restaurantes e jantares entre amigos

Ser convidado para jantar na casa de amigos, para um restaurante com o namorado ou para uma pizza com a turma são programas que só deveriam nos deixar animados e relaxados. Mas nenhum deles nos livra de situações que podem nos fazer pagar um tremendo de um mico.




Aqui respondemos algumas perguntas de leitores que querem evitar situações embaraçosas numa destas ocasiões em que nos encontramos sentados à mesa.



Tenho um amigo que come de boca aberta, como adverti-lo do mal estar que causa nos outros? - Raphael,via Twitter do Chic

Taí um problema impossível de resolver. Existem alguns toques que são muito difíceis de dar sem que o outro se sinta bombardeado e ofendido. O mesmo também vale para mau hálito, mau cheiro, roupas inadequadas... São assuntos que mexem com a identidade e a intimidade da outra pessoa. Meu conselho é que você não se meta a tentar ajudar, a menos que seja a mãe desta pessoa!




Por isso, existem apenas duas opções para quem se sentar diante de alguém que estiver comendo de boca aberta: ou você assume o risco de comentar e depois ter de lidar com um rancor eterno; ou você simplesmente olha para o lado e, na próxima vez, escolhe outro lugar para se sentar.



O que fazer com o caroço da azeitona? E com os da Fruta do Conde? - Nayara e Greta, via Twitter do Chic

Azeitona: pegue com os dedos e devolva ao prato ou ao pratinho de pão. Faça isso com a maior tranquilidade; é muito mais simples do que tentar equilibrá-lo num garfo. O mesmo vale para a espinha de peixe.


provavelmente você estará usando uma colher para comer a fruta, portanto aproveite o mesmo talher para levar os caroços ao prato (vários a cada colherada, e não um por vez!).




É falta de educação comer asa de frango com as mãos? - Ana, pelo e-mail do Chic

Muita gente passa por um sufoco quando se vê diante de pratos difíceis de serem comidos com a ajuda de talheres – como uma simples asa de frango, por exemplo. Nem sofra com isso, pois há pratos que, não só podem, como devem, ser atacados com as mãos. Asa de frango é um deles.



O mesmo vale também para codorna, espiga de milho, costeletinha de porco, caldeirada de marisco... É claro que nenhuma dessas delícias é servida em jantares de cerimônia justamente para poupar os convidados de uma refeição com toques selvagens! Reserve comidinhas como essas para degustações entre amigos.



Se você estiver na sua casa, coloque um pequeno recipiente com água quente e limão à frente de cada lugar. Assim seus convidados poderão lavar as mãos sem precisar levantar da mesa.


para jantar na casa de amigos. Quando a comida chegou, fiquei paralisado, pois não havia no menu nada que eu gostasse. O que fazer? - Margarita, via Facebook do Chic


Fique impassível. Não é preciso chamar a atenção dos outros para a situação, nem explicar porque é contra aquele tipo de alimentação. Sirva-se com a maior naturalidade dos acompanhamentos: arroz, batata, salada... E deixe de lado aquilo que você não gosta pra não sobrar no prato.



Qual a maneira correta de segurar os talheres? - Patrícia, via Twitter do Chic

O garfo na mão esquerda e a faca na mão direita. Só criança acha difícil segurar o garfo com a mão esquerda. Treinando um pouco qualquer um consegue comer deste modo civilizado e prático que evita o troca-troca de talheres.



Para se exercitar, assista a Uma Linda Mulher antes de sair para jantar. No filme, a personagem de Julia Roberts tem uma boa aula de talheres no restaurante do hotel.



Se a dúvida for com a ordem do uso dos diversos talheres arrumados à sua frente, saiba que eles estão colocados na ordem certa dos pratos que serão servidos; por isso, vá usando de fora para dentro. Primeiro as entradas, depois a salada e por último os pratos principais.




FONTE: IG BOA VIDA

CURSO DO INVESTIDOR DE SUCESSO - AULA 12•Plano de investimento:Saiba investir com sucesso

Ao investir você não precisa ser um expert para obter vantagens em oportunidades reais. Mas, para investir com confiança, rentabilidade, sucesso e consistência e ser capaz de ter vantagens nas oportunidades, primeiro você precisa se certificar se todas as suas necessidades financeiras e responsabilidades estão reunidas.


Então, comece com:

• Reserve suficientes quantias para casos de emergência;

• Certifique-se que você está completamente seguro;

• Saia fora das dívidas e mantenha-se assim;

• Determine seu plano de tempo e

• Comece a investir com metas.

Igual a maioria das pessoas você sabe que precisa guardar e investir seu dinheiro, mas sem metas e objetivos claros e definidos é difícil saber como conseguir economizar mais rápido, o quanto o retorno do seu investimento é alto o suficiente e se o investimento é seguro o suficiente para confiar quando você precisar dele. Agora que você já leu como administrar suas finanças e como funciona o mercado financeiro e suas principais alternativas de investimento, vamos fazer um plano de investimento adequado ao seu perfil.



1 – Determine o tipo de investidor que você é: quais são suas metas e prazos para investir e principalmente, o que você sente sobre o risco.



2 – Decida como você irá dividir o dinheiro a ser investido: que porção do seu dinheiro será investida em ações, em títulos, em fundos, etc. Determine o quanto você precisa investir e como fazer esta divisão. Selecione cautelosamente e divida seus investimentos, assim você iirá minimizar e dividir o risco.



3 – Siga seu plano de investimento: uma vez lançado seu plano de investimento e você tendo o seu portfólio (conjunto de todos os seus investimentos), certifique-se que ele reflete sua meta e continua trabalhando duramente para você.



4 – Monitore o progresso de seus investimentos: regularmente reveja seu portfólio para determinar que valores de seus investimentos estão aumentando ou caindo. Compare os retornos com investimentos similares e investigue todos os fatos. Veja onde, quando e porque mudanças são necessárias. Faça qualquer ajuste necessário em seu portfólio: mova seu dinheiro entre os investimentos que reflitam qualquer mudança na sua meta.



5 – Paciência é uma virtude: investimentos a longo prazo retornam em um ano mais ou menos. Aprenda a ter paciência e mantenha a disciplina.



6 – Sempre tenha fundos suficientes: mantenha dinheiro em uma conta de acesso rápido para eventuais emergências como reparos em sua casa, repentinas despesas médicas, etc. Isto parece óbvio para você mas saiba que o número de pessoas que faliram por não seguir esta simples regra é enorme.



7 – Escolha uma corretora de valores ou um banco em que você pode confiar.



Siga de perto a situação política e econômica, buscando entender o efeito de possíveis mudanças na rentabilidade de seus investimentos. Analise seus investimentos regularmente, comparando-os com outras alternativas existentes no mercado, não esquecendo de respeitar o seu perfil de investidor. Acima de tudo, mantenha-se informado – acompanhe de perto o que acontece no país e no mundo em matéria de economia. Leia jornal todo dia, pesquise na internet, converse com gerentes de banco, contadores, e outros investidores e mantenha-se bem informado. Informação é hoje a mais importante ferramenta dos investidores bem sucedidos!



E emocionais, você pode não agir racionalmente. Se você não controlar suas emoções, pode ter fracasso em suas contas tanto quanto em sua vida. Nos investimentos a longo prazo você precisa ter paciência e disciplina, sobretudo nos momentos em que seu investimento “parece” desvalorizar. Entenda e acredite que seus dois maiores inimigos são o pânico e a ganância.



2- Nunca faça nenhum ato que vá contra seu temperamento

Todos nós temos diferentes atitudes com o dinheiro, assim como com a comida, roupa, esportes, sexo, religião ou qualquer outra coisa. Por exemplo, você pode querer economizar um centavo em comida mas gastar um monte de dinheiro em roupas. Aceite isso. Similarmente, você pode ser um leitor de jornais financeiros e se chatear com outros títulos. Então, para seu melhor conforto, nunca invista em algo que foge do seu perfil!



3 – Saiba admitir quando você está errado

Você certamente fez alguns maus investimentos algumas vezes. O segredo então é cortar sua perda o mais rápido possível. Infelizmente, a maioria das pessoas encontra muita dificuldade em fazer isso. Ninguém gosta de pensar que errou e existe uma grande tentação em continuar e esperar por melhores dias. Mas existe quase sempre um tempo quando o investimento começa a azedar e você pode sair fora com somente uma pequena perda. Se você continua, poderá continuar no lado perdedor por muitos anos e então perder todo dinheiro. Ter a coragem de admitir que você está errado é uma técnica essencial de investimento de sucesso, assim como em outros aspectos da vida.



4 – Compre baixo e venda alto

Todos nós ouvimos este simples conselho. Infelizmente, o ciclo do mercado move para cima e para baixo e os preços sobem e caem. É difícil marcar o tempo preciso que seja vantajoso para cada transação. Um meio de prever o ciclo do mercado mais satisfatoriamente é estar sempre bem informado, assim você poderá “comprar baixo e vender alto” ou “comprar alto e vender mais alto!”, ou seja, comprar no momento certo.



5 – Reinvista seu lucro Investimentos que permitem crescer através do tempo podem aumentar em valor rapidamente. O reinvestimento dos juros, do aluguel dos imóveis, dos dividendos das ações pode ser um caminho automático e sem culpa para construir um satisfatório patrimônio. O método do reinvestimento cria um efeito realmente poderoso nos investimentos. Isto está refletido nas palavras de Einstein, que uma vez disse: “a oitava maravilha do mundo é o juro composto!”



6 – Pague menos impostos

As duas coisas certas nesta vida são a morte e os impostos. Embora nós todos precisamos pagar impostos, não existe nenhuma razão patriótica para pagar mais que nossas obrigações. Seja inteligente… verifique esta possibilidade com um bom contador e faça algumas pesquisas.



ERROS FINANCEIROS



Os erros mais comuns que os investidores tendem a fazer.

• Ficar paralisado quando porque você não sabe como investir. Você pode começar a investir com somente alguns princípios básicos.

• Abandonar seu plano financeiro quando ocorre uma crise.

• Focar somente no curto prazo.

• Investir somente em escolhas “seguras”. Mercados de fundos, poupanças, etc oferecem excelente segurança a curto prazo mas talvez não acompanhem a inflação a longo prazo.

• Recusa em procurar assistência porque você tem certeza que pode fazer sozinho. Oportunidades de investimentos podem ser perdidas.

• Deixar a segurança de seu futuro financeiro para alguém cuidar. Este é o mais comum e o maior erro de todos.

domingo, 26 de setembro de 2010

UFSCar ABRE CONCURSO PARA CONTRATAÇÃO DE TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Universidade vai selecionar médico clínico geral e técnicos em mecânica e vidraria


iG São Paulo
26/09/2010 10:30

A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas para o concurso destinado à contratação de técnico-administrativos para os cargos de médico clínico geral, técnico em mecânica e técnico de laboratório e vidraria.



As vagas são para atuação no campus São Carlos e as inscrições podem ser feitas até 22 de outubro pelo site de concursos da universidade.



Com jornada semanal de 20 horas, o cargo de médico clínico geral, tem remuneração inicial de R$ 2.989,33. A seleção será realizada em duas fases, composta por prova objetiva e análise curricular. A taxa de inscrição é de R$ 80.



Para os cargos de técnico em mecânica e vidraria, a jornada é de 40 horas semanais e o salário inicial é de R$ 1.821,94. A seleção envolve provas objetivas e práticas. A taxa de inscrição é de R$ 60.



O edital completo está disponível no site. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3351-8128 ou pelo e-mail sers@ufscar.br.



FONTE: IG CARREIRAS

CURSO DO INVESTIDOR DE SUCESSO - AULA 11 •Ativos de Renda Variável

São ativos cujo lucro é determinado pela diferença entre o preço de compra, mais os benefícios (aluguéis, no caso de imóveis ou dividendos, no caso das ações), menos o preço de venda. Além de ações, existem outros investimentos de renda variável, como moedas (dólar, euro, iene etc), commodities (soja, boi, açúcar, café etc) e fundos de investimento de renda variável.




1- Fundos de investimentos de renda variável: os ativos que compõem a carteira dos fundos de investimentos podem ser: ações, renda fixa, mistos, cambiais, imóveis, títulos de empresas emergentes, etc. Existe uma ampla variedade de fundos de investimentos, cada qual com sua composição, por isso é importante que você conheça o seu perfil de investimento para escolher o fundo mais adequado. Nos sites dos principais bancos (seção investimentos) você poderá encontrar maiores detalhes sobre cada um dos fundos de investimentos e se ele está adequado ao seu perfil de investidor. Em geral os fundos com maior rentabilidade são aqueles de perfil de investimento mais agressivo, onde o risco é maior.

O valor mínimo de aplicação ou resgate varia muito de fundo para fundo, mas em geral a aplicação mínima começa a partir de R$ 250,00 o mesmo vale para os resgates mínimos. A tributação também é semelhante aos fundos de renda fixa, ou seja, taxa de administração e imposto de renda sobre os ganhos.



2- Investimentos imobiliários: aquisição de bens imóveis como casas, terrenos, etc. Comprar um apartamento ou sala de escritório com o objetivo de obter uma renda mensal de aluguel sempre esteve associado a segurança. Dependendo das características do imóvel, os ganhos com aluguel ficam entre 0,80% e 1,20% ao mês (sem descontar os impostos). Entretanto, investindo em imóveis você também deve levar em conta a sua baixa liquidez, isto é, se você precisar vendê-lo com urgência, poderá encontrar dificuldades.

Para minimizar esse e outros riscos, você deve tomar alguns cuidados:



Ao comprar um imóvel, a localização deve ser o primeiro fator a ser considerado. Evite imóveis que não tenham boa localização – por exemplo, em frente ou vizinhos a favelas, próximos a viadutos ou onde haja muito barulho, perto de bares e boates. A segurança e a facilidade de acesso ao trabalho e à escola dos filhos, bem como a boa infra-estrutura de serviços do bairro (como bancos, supermercados, escolas e opções de lazer), são fundamentais para a qualidade de vida e o valor do imóvel. Os imóveis localizados em regiões residenciais com serviços são os mais fáceis de alugar.

Quem investe em zonas que estão se expandindo também pode lucrar no futuro, quando a área estiver mais valorizada. Em locais onde existe pouco espaço para novos empreendimentos, os imóveis existentes tendem a se valorizar sempre.

Na hora de escolher o tipo de imóvel para investir dê preferência para os imóveis comerciais e residenciais. Os investimentos em terrenos, fazendas, sítios e casa de praia devem ser vistos com mais cautela pois demoram mais para valorizar e porque a liquidez do mercado é menor ainda, isto é, mais gente quer casa para morar do que terreno ou sítio.

No caso comercial, fuja dos imóveis que já perderam valorização, por causa de localização pouco privilegiada, e que se encontrem deteriorados. Ou, ainda, os que estejam pouco ocupados, apesar de possuírem tempo de uso.

Quanto aos imóveis usados, há sempre o risco de existir alguma pendência anterior que impeça a transferência do bem para o comprador. O ideal é ter um advogado ou uma corretora para garantir a segurança do negócio.

Também existe o risco de inadimplência no caso do aluguel (o inquilino não pagar o aluguel) e o risco de não conseguir alugar o imóvel por algum tempo, tendo que arcar sozinho com todas as despesas de manutenção.

Os custos podem acabar pesando no seu bolso, principalmente os que se referem à manutenção dos imóveis: condomínio, gastos com a faxineira para manter o imóvel limpo quando não estiver alugado, impostos e taxas, etc. Na hora de alugar é importante fazer um contrato detalhando a responsabilidade pelos custos de manutenção do imóvel, só assim você evita disputas e dores de cabeça. Não se esqueça também dos custos associados com a compra e/ou venda de um imóvel, como, por exemplo, corretagem, escritura, registro em cartório e imposto de transmissão. Os altos custos associados ao investimento em imóveis são a principal razão pela qual eles são considerados investimentos de longo prazo.

Quanto à tributação: dependendo do valor do aluguel o imposto de renda varia entre 15% e 27,5% dos ganhos. Além disso, se você alugou o imóvel através de uma corretora, é preciso pagar uma taxa mensal de cerca de 10% do valor do aluguel.

A aplicação em imóveis é para quem pretende aplicar no médio e longo prazos, então, nunca aplique em imóveis o dinheiro que você vai precisar para pagar contas, pois você pode acabar tendo problemas no seu orçamento. Se o dinheiro que você pretende investir na compra do imóvel representar mais de 30% das suas economias, então você deve analisar bem as outras alternativas de investimentos para ter certeza que está fazendo um bom negócio. Em resumo, trocando a rentabilidade pela segurança, a compra de um imóvel pode resultar, no longo prazo, em um investimento atraente.



3- DÓLAR: o investimento em dólar é indicado para:

• quem vai viajar para o exterior;

• para quem pretende enviar dinheiro para uma conta aberta no exterior (no caso quem negocia com importações;

• para quem tem dívidas em dólar ou

• em períodos de grande instabilidade econômica e inflação elevada.



Quem compra dólar como investimento também deve lembrar que há uma boa diferença entre o preço de compra e o de venda da moeda, o chamado “spread”. Assim, o investimento nesta moeda só valerá a pena se ela subir tanto que compense essa diferença (como aconteceu na desvalorização do real no começo de 1999), e ainda garanta um bom retorno comparado com os outros investimentos. Mesmo assim, se você pretende investir em dólar, os fundos referenciados em dólar são sempre melhor negócio do que ter dinheiro em espécie.

Para quem vai viajar para o exterior: o turista deve levar uma moeda estrangeira que seja aceita no país que será visitado, ou que possa ser facilmente trocada por outras, como o dólar norte-americano. Procure acompanhar a cotação do dólar com antecedência se está economizando para fazer uma viagem ao exterior, As operações de compra e venda de moeda para pessoas que vão viajar ao exterior são feitas no chamado mercado de câmbio turismo. A cotação é expressa em R$ por unidade da outra moeda.

As normas cambiais não impõem limites para compra de moeda estrangeira em casos de viagens ao exterior. No entanto, de acordo com a resolução 2.524 do Banco Central, se o valor comprado ultrapassar R$ 10 mil é preciso declará-lo à Receita Federal, antes de sair do País. Não há prazo para viajar após a compra.

Para comprar moeda estrangeira, é preciso apresentar apenas o documento de identificação (RG). A compra deve ser feita pela própria pessoa. Para os valores acima de US$ 3.000, o correspondente em moeda nacional deve ser pago por meio de cheque emitido pelo comprador ou por débito em sua conta corrente. Abaixo deste valor, a compra pode ser paga em espécie (reais).

Para a venda de moeda em espécie, para as instituições financeiras, não é preciso apresentar documentos.

Veja abaixo algumas dicas para negociar com o câmbio:

• Não deixe para comprar a moeda estrangeira na última hora. Assim você tem mais tempo para fazer pesquisa de cotações.

• Há bancos que cobram comissão sobre a compra e venda de moeda estrangeira. O comprador deve perguntar se há cobrança, porque alguns funcionários de bancos não avisam, se você não perguntar. Inclua esta comissão nos custos quando for fazer sua pesquisa de preços.

• Alguns bancos só vendem moeda estrangeira para seus clientes. Informe-se com antecedência para evitar apuros de última hora.

• Não são todas as agências bancárias que vendem dólares. Além disso, há horários específicos para a compra e venda de moeda estrangeira. Geralmente, abrem mais tarde e fecham mais cedo do que as outras operações do banco.

• Casas de câmbio e agências de viagem também podem negociar moedas estrangeiras, desde que tenham autorização do Banco Central.

• Agências centrais de bancos em São Paulo e no Rio de Janeiro, especialmente os estrangeiros, operam com outras moedas estrangeiras mais negociadas, como libra esterlina, marco alemão e iene. No entanto, é preciso se informar antes, porque nem sempre estas moedas estão disponíveis nas quantias desejadas.

Quem compra moeda estrangeira em papel-moeda (espécie) corre maiores riscos de ser roubado ou receber notas falsas, especialmente em negócios com pessoas não-autorizadas (doleiros ou pessoas físicas). Assim, todo papel-moeda deve ser comprado em banco autorizado. Porém, mesmo nas instituições autorizadas não há normas específicas de controle para notas falsas. Cadacasa de câmbio tem seus métodos para verificar a autenticidade de uma nota, utilizando máquinas específicas. Para guardar seus dólares, procure o aluguel de cofres em bancos, que além dos dólares, podem guardar outros objetos de valor. É mais seguro que guardar em casa…



4- OURO: o preço do ouro no Brasil é fixado em função da variação do dólar e da variação do preço do metal no mercado internacional. Portanto, tenha cuidado ao investir nesse mercado, já que a cotação do dólar será decisiva no rendimento da sua aplicação. Além disso, em momentos de variação excessiva e incertezas, você pode ter maior dificuldade de negociação na hora de se desfazer da aplicação. Se decidir investir procure realizar com uma pequena parcela do seu capital.

Por ser considerada uma aplicação segura, em períodos de crise os investidores buscam a proteção comprando o metal e o preço sobe. Só que, assim como ele sobe, pode cair rapidamente, caso diminuam as incertezas do mercado. A vantagem do ouro é que ainda hoje ele serve como reserva de valor porque em épocas de crise econômica o metal costuma valorizar-se. Outro atrativo é que, assim como o dólar, ele é aceito em todo o mundo. Mas o investidor deve observar que o ouro pode não oferecer uma rentabilidade que faça o investimento superar a inflação ou acompanhar outros tipos de aplicação, além de que tem liquidez baixa.

Antes de investir em ouro, primeiro o investidor deve analisar qual é seu objetivo. Se ele pretende fazer seu dinheiro render, obtendo no futuro uma quantia maior do que aquela que aplicou, o melhor é procurar uma opção de investimento mais rentável. O ouro pode ser comprado em épocas de inflação alta ou de crise econômica duradouras, como uma forma de proteger seu dinheiro.

No País, as formas mais conhecidas de aplicação são as operações nos mercados futuros da Bolsa de Mercadorias e Futuros, a BM&F. Nesse caso, você não compra diretamente o ouro físico, mas contratos que serão registrados. Ao depositar o dinheiro correspondente na bolsa, você recebe uma notificação de que possui um certificado de ouro, que fica depositado, sob custódia, na bolsa. Se quiser, depois você pode até retirar o ativo. Para você comprar ouro na BM&F, você não precisa ir até lá. Basta procurar um banco ou corretora de valores.

Cotação – O valor do metal no Brasil acompanha a variação do preço internacional e a cotação do dólar aqui.

Se você tem interesse em investir em ouro, leia esta reportagem da revista Exame online.



3- Ações: são títulos negociáveis de renda variável que representam a menor parcela do capital de uma empresa. Ou seja, ações são como pedaços de uma empresa. Quando você compra ações de uma empresa é como você possuísse pedaços dessa empresa. As empresas precisam de dinheiro para financiar suas compras, ampliar instalações, ampliar os negócios, etc. Para não pegar esse dinheiro emprestado com os bancos onde os juros são altos, as empresas emitem ações para levantar o dinheiro sem o pagamento dos juros. Para compensar ela paga aos sócios (que são os compradores das ações – os acionistas) a participação nos lucros (dividendos). Esta é uma forma das empresas conseguirem dinheiro com baixo custo. Quando você compra ações é como se você emprestasse dinheiro para uma empresa e em troca recebe parte do lucro dela. As ações são conversíveis em dinheiro a qualquer tempo, sendo negociadas na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo).

As ações podem ser de dois tipos:

Onde posso comprar ações?



Para comprar ações você não precisa ir até a Bovespa e ficar gritando no telefone (estes são os operadores da bolsa que negociam as ações, que são funcionários das corretoras). Para investir em ações você deve entrar em contato com alguma corretora de valores, distribuidoras de valores ou bancos de investimento e abrir uma conta de investimentos. Você pode comprar e vender ações dando as ordens diretamente para um corretor. Procure sempre uma corretora filiada à Bovespa (veja no site da Bovespa – sociedades corretoras) ou pelo site do Banco do Brasil. Cada corretora tem uma taxa de corretagem definida (que é a taxa cobrada por operações de compra e venda). Ao contrário do que muitos pensam, não é preciso ter muito dinheiro para investir em ações. Se você pretende investir a longo prazo (ou seja, comprar ações e vendê-las após 1 ou 2 anos), pode fazer investimentos mensais de R$100 ou R$200 por exemplo. Leia também – Veja on-line investimentos 2002 – matéria sobre clubes de investimento.



Você também pode fazer e acompanhar seus investimentos através da internet (você nem precisa sair de casa). A Bolsa de Valores de São Paulo tem um sistema de compra e venda de ações on-line, o Home Broker, que é feito através dos sites das corretoras na internet. Através das corretoras na internet as cotações são atualizadas de 15 em 15 minutos diretamente da Bovespa e você também tem a assessoria de profissionais para lhe indicar os melhores momentos para compra e venda de suas ações.

Como funciona o sistema Home Broker da Bovespa: para comprar ações através da internet, você acessa o site da sua corretora ou banco e entra na área de ações. Ao clicar em Compra ou Venda, você já estará dentro do ambiente do home broker. Para acompanhar a sua própria ordem, basta clicar em “acompanhamento de ordens” e ver o status da mesma.

O investimento em ações é muito comum nos Estados Unidos, onde quase 80% da população investe em ações. No Brasil está restrito a uma minoria que tem acesso às informações. Felizmente, para garantir o acesso ao pequeno investidor, a Bovespa está com um projeto de divulgação chamado “A Bovespa vai até você”. Este projeto leva as informações de como investir em ações para escolas, universidades, metrô, academia, clubes, praia, etc. Visite também o site da Bovespa para maiores informações.

Antes de começar a investir, é interessante que você faça um investimento simulado. O FolhaInvest em ação é o simulado do site da Folha de São Paulo e o Desafio InvestShop, o simulado da corretora Investshop.

Você aprende sem colocar seu dinheiro em risco. Leia também: Veja on-line Investimentos 2002 – reportagem da revista Veja sobre simuladores de investimento em ações.

Se você se interessou em investir em ações, leia em anexos:ações, investindo. E principalmente, estude bastante antes de começar um investimento em bolsa de valores, pois como você já viu, os ganhos e os riscos andam de mãos dadas.

sábado, 25 de setembro de 2010

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A lista com 70 dos maiores escritórios de advocacia do Brasil que estão selecionando currículos

iG São São Paulo
24/09/2010



Conhecer a lista a seguir produzida pelo portal iG Estágio e Trainee é fundamental para estudantes de Direito que desejam começar sua carreira com o pé direito. Mostra o "mapa da mina" do estágio em mais de 70 escritórios de advocacia entre os maiores do Brasil, segundo ranking da publicação especializada Análise Advocacia 500. Estão presentes alguns dos mais reconhecidos como o Pinheiro Neto e Machado, Meyer, Sendacz e Opice, ambos de São Paulo e Barbosa, Müssnich & Aragão, do Rio de Janeiro. Muitos deles recebem inscrições pelo site ou por email, em outros o estudande só entra com indicação. Confira abaixo os detalhes sobre como se inscrever em cada um deles. Há escritórios em nove estados (AL, BA, CE, MG, PB, PR, RJ, RS e SP). A lista está em ordem alfabética.



Advocacia Castro Neves

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 27

Como participar: E-mail para cn@castroneves.com.br



Albuquerque Pinto

Cidade: Recife (PE)

Número de advogados: 156

Como participar: E-mail para contato@albuquerquepinto.com.br

Vagas abertas: 2



Andrade & Fitcher

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Número de advogados: 30

Como participar: Sob indicação



Barbosa, Mussnich & Aragão

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Número de advogados: 204

Como participar: Pelo site



Barcellos Tucunduva

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 25

Como participar: Sob indicação



Basilio Advogados

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Número de advogados: 38

Como participar: Pelo site



Braga & Marafon

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 70

Como participar: E-mail para rh@bragamarafon.com.br



Brasil, Pereira Neto, Galdino, Macedo

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 46

Como participar: Pelo site



Brasil Salomão e Matthes Advocacia

Cidade: Ribeirão Preto (SP)

Número de advogados: 96

Como participar: E-mail para karina.costa@brasilsalomao.com.br



Bichara, Barata, Costa e Rocha

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Número de advogados: 62

Como participar: E-mail para rh@bbcr.com.br

Vagas abertas: 5



Carlos Mafra de Laet

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Número de advogados: 178

Como participar: E-mail para selecao@cmladv.com

Vagas abertas: 3



Casabona e Monteiro Advogados

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 70

Como participar: Pelo site



Castro, Barros, Sobral, Gomes

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Número de advogados: 74

Como participar: Sob indicação



Cleto Gomes Advogados

Cidade: Fortaleza (CE)

Número de advogados: 28

Como participar: Pelo site



Daudt, Castro e Gallotti Olinto Advogados

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Número de advogados: 35

Como participar: E-mail para daudt@daudtadvogados.com.br



Dauro Dórea

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 74

Como participar: Pelo Nube ou Ciee



Décio Freire & Associados

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Número de advogados: 303

Como participar: Pelo site ou e-mail para antoniomariano@deciofreire.com.br

Vagas abertas: 5



Demarest e Almeida

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 288

Como participar: E-mail para rh@demarest.com.br

Vagas abertas: 4



Emerenciano, Baggio

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 273

Como participar: Pelo site ou e-mail para rh@emerenciano.com.br

Vagas abertas: 9



Escritório Jurídico Elísio de Souza

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Número de advogados: 63

Como participar: E-mail para rh@ejupes.adv.br



Felsberg, Pedretti, Mannrich e Aidar

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 170

Como participar: E-mail para rh-fea@felsberg.com.br

Vagas abertas: 3



Flávio Obino Filho

Cidade: Porto Alegre (RS)

Número de advogados: 39

Como participar: Pelo site



Fragata e Antunes

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 208

Como participar: E-mail para fragataeantunes@fragataeantunes.com.br



França Ribeiro

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 43

Como participar: Pelo site



Gaia, Silva, Gaede

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 151

Como participar: E-mail para gaiasp@gaiasilvagaede.com.br



Gomes Hoffman

Cidade: Campinas (SP)

Número de advogados: 29

Como participar: Pelo site

Vagas abertas: 1



Granadeiro Guimarães

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 24

Como participar: Pelo site



Greco, Rodrigues e Vizentim

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 25

Como participar: Pelo site

Vagas abertas: 3



Hapner e Kroetz

Cidade: Curitiba (PR)

Número de advogados: 32

Como participar: Pelo site



Hasson Advogados

Cidade: Curitiba (PR)

Número de advogados: 27

Como participar: Pelo site



Honda Estevão Advogados

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 34

Como participar: E-mail para rh@hondaestevao.com.br



J. Bueno e Mandaliti

Cidade: Bauru (SP)

Número de advogados: 401

Como participar: E-mail para contato@mandaliti.com.br

Vagas abertas: 10



Junqueira de Carvalho, Murgel & Brito

Cidade: Belo Horizonte (MG)

Número de advogados: 46

Como participar: E-mail para karinaoliveira@jcmb.adv.br

Vagas abertas: 3



Küster Machado Advogados Associados

Cidade: Curitiba (PR)

Número de advogados: 61

Como participar: Pelo site

Vagas abertas: 1



Leite, Tosto e Barros

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 172

Como participar: Pelo site



Lima Junior

Cidade: Campinas (SP)

Número de advogados: 73

Como participar: Sob indicação



Lima Netto, Campos, Fialho, Canabrava Advogados

Cidade: Belo Horizonte (MG)

Número de advogados: 33

Como participar: E-mail para administrativo@limanetto.com.br



Machado Associados

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 87

Como participar: Pelo site



Machado, Meyer, Sendacz e Opice

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 301

Como participar: Pelo site



Madrona, Hong, Mazzuco

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 25

Como participar: Pelo site



Malheiros Advogados

Cidade: Volta Redonda (RJ)

Número de advogados: 27

Como participar: E-mail para malheiros@malheirosadvogados.com



Maran, Gehlen

Cidade: Curitiba (PR)

Número de advogados: 29

Como participar: Pelo site



Martins, Chamon e Franco

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 27

Como participar: Pelo site



Mascaro e Nascimento Advogados

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 27

Como participar: E-mail para ana.maitan@mascaro.com.br



Mattos Muriel Kestener Advogados

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 35

Como participar: E-mail para mmk@mmk.com.br



Maués Advogados

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Número de advogados: 29

Como participar: Pelo site



Menezes e Abreu

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 44

Como participar: E-mail para rh@menezeseabreu.com.br



Mesquita Barros Advogados

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 42

Como participar: Email para erubini@mesquitabarros.com.br

Vagas abertas: 1



Miguel Neto

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 39

Como participar: Pelo site

Vagas abertas: 3



Moreau Advogados

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 23

Como participar: E-mail para moreau@moreau.com.br



Momsen, Leonardos & Cia

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Número de advogados: 50

Como participar: E-mail para momsen@leonardos.com.br



Mota Fonseca Advogados

Cidade: Salvador (BA)

Número de advogados: 35

Como participar: E-mail para alexandra@motafonseca.com.br



Motta e Soares

Cidade: Maceió (AL)

Número de advogados: 33

Como participar: Pelo site



Mundie e Advogados

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 81

Como participar: Pelo site



Navarro Advogados

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 28

Como participar: Pelo site



Neumann, Salusse, Marangoni

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 101

Como participar: Pelo site



Paulo Cezar Pinheiro Carneiro

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Número de advogados: 43

Como participar: E-mail para fernanda.spuza@pccadv.com.br



Peixoto e Cury

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 60

Como participar: E-mail para pcury@peixotoecury.com.br

Vagas abertas: 2



Pereira Dabul

Cidade: Curitiba (PR)

Número de advogados: 26

Como participar: Sob indicação



Perez de Rezende

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Número de advogados: 25

Como participar: Pelo site



Pinhão e Koiffman

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 28

Como participar: Pelo site

Vagas abertas: 2



Pinheiro Neto

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 342

Como participar: Pelo site



Pipek, Penteado e Paes e Manso

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 83

Como participar: Pelo site e pelo Ciee

Vagas abertas: 3



Pires & Gonçalves Advogados

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Número de advogados: 153

Como participar: E-mail para villemorrj@villemor.com.br e villemorsp@villemor.com.br



Pires & Gonçalves Advogados

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 40

Como participar: E-mail para kluca@pgadvogados.com.br

Vagas abertas: 2



Rayes, Fagundes & Oliveira Ramos

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 75

Como participar: Pelo site



Rocha, Marinho e Sales Advogados

Cidade: Fortaleza (CE)

Número de advogados: 88

Como participar: E-mail para selecao@rochamarinho.adv.br



Schmidt, Valois, Miranda & Agel

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Número de advogados: 30

Como participar: Pelo site



Santos Neto Advogados

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 37

Como participar: E-mail para adriana.faria@santosneto.com.br



Siqueira Castro

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 454

Como participar: Pelo site



Tostes & de Paula

Cidade: Belo Horizonte (MG)

Número de advogados: 30

Como participar: Pelo site



Tozzini Freire

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 360

Com participar: Pelo site



Trench, Rossi e Watanabe

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 156

Como participar: Pelo site



Ulhôa Canto, Rezende e Guerra Advogados

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Número de advogados: 88

Como participar: Pelo site



Veirano

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Número de advogados: 210

Como participar: Pelo site



Vigna Advogados Associados

Cidade: São Paulo (SP)

Número de advogados: 31

Como participar: Pelo site



FONTE: IG Vagas/Estágio

CURSO DO INVESTIDOR DE SUCESSO - AULA 10 •Ativos de Renda Fixa

São investimentos que pagam, em períodos definidos, uma certa remuneração, que pode ser determinada no momento da aplicação (pré-fixado) ou no momento do resgate (no final da aplicação – pós-fixado). Para entender o que é um título de renda fixa imagine cada título como um empréstimo. Cada vez que você compra um título de renda fixa você está emprestando dinheiro ao emissor do título (que pode ser o seu banco, uma empresa ou o governo). Os juros cobrados são o pagamento que você recebe por emprestar seu dinheiro.


Os títulos de renda fixa podem ser públicos ou privados.





- PRIVADOS:



Os principais títulos de renda fixa privados são:



1- Caderneta de poupança: é a aplicação mais conservadora. É um investimento de pouco risco e por isso o retorno também é muito pequeno. O rendimento é de 0,5%+TR ao mês. A TR (Taxa Referencial) é calculada diariamente com base no CDB. Sobre a rentabilidade da poupança não é preciso pagar o imposto de renda e o CPMF é devolvido caso a aplicação fique depositada por mais de três meses. A liquidez é de 30 dias – isto quer dizer que se você sacar seu dinheiro antes dos 30 dias você perderá a remuneração.



2- Fundos de investimentos de renda fixa: os fundos de investimentos podem ser de renda fixa ou renda variável e são os investimentos mais comuns no mercado. Os fundos de investimento funcionam como um condomínio de investidores, ou seja, comparando com um condomínio de um apartamento os condôminos (ou investidores) deixam a administração do prédio (ou carteira do fundo) para o síndico (ou gestor do fundo). Em um fundo de investimento, o administrador do fundo aplica os recursos dos investidores em vários tipos de ativos (patrimônio do fundo) de forma a aumentar o retorno e minimizar o risco da carteira do fundo. O investimento em fundos é indicado para quem quer diversificar os seus investimentos com a orientação financeira de especialistas na administração dos diversos tipos de ativos que compõem a carteira do fundo.

Os fundos de renda fixa podem ser divididos em:

• Referenciados: tem como referência um índice, que pode ser o CDI, dólar, euro, Ibovespa, etc. Exemplos de fundos referenciados:

Fundos DI: o retorno está atrelado à variação do CDI (juros praticados entre os bancos, quando emprestam dinheiro uns dos outros). Esses fundos têm um perfil bastante conservador e são recomendados quando a taxa de juros está alta (taxa Selic).

Fundos Cambiais: esses fundos são recomendados para pessoas que querem manter o valor do seu patrimônio em dólar, pois aplicam seus recursos em títulos de renda-fixa indexados ao dólar (que têm como referência o dólar). Esses fundos são recomendados para pessoas que têm dívidas em dólar, ou que acreditam que o real vai desvalorizar. Ou seja, a rentabilidade acompanha o câmbio do dólar. Se o dólar sobe, a rentabilidade sobe e vice-versa.

• Não Referenciados: os fundos incluídos nesse grupo não precisam seguir o desempenho de um índice específico, e por isso podem aplicar seus recursos em títulos de renda fixa pré ou pós-fixados. Dentre os fundos não referenciados estão incluídos os fundos de renda fixa tradicionais, cujo retorno varia de acordo com a estratégia adotada pelo gestor do fundo.

• Genéricos: em geral são fundos com um perfil de investimento um pouco mais agressivo do que o dos referenciados e não referenciados, pois têm liberdade para decidir como investir seus recursos. Até 49% do patrimônio do fundo pode estar investido em ações. Dado o perfil de risco desses fundos, recomenda-se uma análise ainda mais detalhada do estatuto do fundo. Exemplos de fundos genéricos:



Fundos Derivativos: são opções de investimento que buscam superar a variação do CDI. Por isso atuam em diferentes mercados, independentemente de suas tendências de alta ou baixa. Esses fundos tendem a investir de forma agressiva de forma a maximizar o retorno.

Fundos multicarteira: esses fundos investem parte do seu patrimônio em renda fixa e parte em ações, podendo incluir também derivativos.

Fundos FIEX: esses fundos investem seu patrimônio em ativos externos, no mínimo 80% do patrimônio investido em títulos da dívida externa brasileira, e até 20% em qualquer título de crédito negociado no mercado internacional, com um limite de concentração máximo de 10% em títulos de um mesmo emitente.

As taxas e impostos têm grande importância na rentabilidade do fundo pois variam entre os diversos fundos e entre os bancos também e por isso podem acabar reduzindo substancialmente o retorno do seu investimento. São cobradas taxas de administração sobre o valor aplicado que pode variar de 0,5 a 2% ao ano e 20% sobre o lucro de imposto de renda.



3- CDB: Certificados de Depósito Bancário. São títulos emitidos por bancos com o objetivo de captar recursos em troca de uma taxa de juros que pode ser pré ou pós-fixada. Ou seja, é como se você tivesse emprestando dinheiro para o banco e este banco emprestará este dinheiro para outras pessoas por uma taxa maior. Esta é uma das principais fontes de receita dos bancos.

No CDB pré-fixado você sabe antecipadamente qual taxa de juros que vai receber no vencimento deste papel. Por exemplo: apliquei R$1.000,00 por 360 dias com juros de 15% ao ano. No dia do vencimento receberei R$150,00 menos o imposto de renda.

No CDB pós-fixado só é possível determinar o valor do ganho no final do período. Neste caso as taxas de juros têm como referência os juros praticados entre os bancos – CDI (Certificados de Depósitos Interbancários), ou seja, os juros que os bancos cobram para emprestar dinheiro entre eles e essas taxas variam diariamente. Assim, a remuneração do CDB pós é correspondende a 90% do CDI. Se por exemplo o CDI hoje estiver fixado a 20% ao ano, você receberá 18% ao ano ,que é o correspondente a taxa de hoje. Se amanhã a taxa subir para 30% você receberá proporcional aquele dia 27%. O mesmo acontece se a taxa cair. Quanto mais altos os juros do governo, maior o seu rendimento mensal. Por isso só é possível saber o ganho no final do período. Um investimento pós-fixado é o mais adequado para quem espera um aumento da inflação.

A tributação do CDB pré-fixado e pós-fixado é de 20% do rendimento para o imposto de renda (retido na fonte, ou seja, descontado diretamente da sua conta), 0,30% de CPMF na hora da aplicação. Ao contrário do que acontece com os fundos de investimento, onde a CPMF só é cobrada uma vez – quando você aplica seu dinheiro, nos CDBs é cobrada a cada renovação da aplicação, diminuindo parte da rentabilidade.

Além dos CDBs, os bancos também emitem os RDBs (recibo depósito bancário), que tem as mesmas características de um CDB, com a diferença de que não há negociação antes da data do seu vencimento, ou seja, você não pode resgatar seu dinheiro antes do prazo de vencimento que normalmente pode variar de 30 a 180 dias.



4- DEBÊNTURES: são títulos emitidos pelas empresas com prazo certo e remuneração certa, que têm como garantia os ativos das empresas. As empresas emitem debêntures para financiar a empresa – é como se a empresa obtivesse um empréstimo a longo prazo em troca dos títulos. Quando você compra uma debênture, está na verdade emprestando dinheiro para a empresa, correndo risco de que elas não venham honrar seus compromissos. Para tornar suas debêntures mais atrativas para os investidores, algumas empresas dão garantias na emissão de debêntures. É um investimento atraente pois os juros são altos. Nas grandes empresas de capital aberto os riscos são baixos pois os balanços das empresas são públicos, ou seja, são divulgados para o conhecimento de todos – assim você pode saber se a empresa anda bem ou não. As debêntures não dão direito aos lucros ou bens da empresa.

As debêntures podem ter remuneração pré-fixada ou fixada em um índice mais juros. Pode ser por exemplo: IGP-M + 15% ao ano. A rentabilidade também é definida pela valorização dos títulos. Você pode comprar debêntures através dos bancos ou instituições financeiras, através de oferta pública (neste caso o papel pode ser negociado entre investidores) ou venda direta (onde o comprador fica com o papel até o vencimento). A liquidez depende do interesse de outros compradores, ou seja, quando você compra os títulos eles têm um prazo estipulado para empresa resgatar (normalmente o prazo é de 2 a 3 anos). Se você quiser vendê-los antes deste prazo terá que fazê-lo para qualquer outro comprador interessado. Existem também debêntures conversíveis em ações da empresa emitente, caso seja do interesse do investidor.

A empresa emissora contrata os serviços de uma instituição financeira (bancos ou corretoras de valores) para ser intermediária na venda e resgate dos títulos, bem como na definição de prazos e taxas. Para comprar debêntures você precisa procurar o seu banco ou corretora e verificar se eles possuem este tipo de investimento.

A tributação é de 20% de imposto de renda sobre os juros pagos mais 20% de imposto de renda sobre o rendimento líquido do título. Há incidência regressiva de IOF no caso de resgate antes de 30 dias Estes impostos são descontados diretamente da sua conta (retido na fonte).



- PÚBLICOS:



Os governos federal, estadual e municipal emitem títulos com a finalidade de captar recursos e financiar as atividades como educação, saúde, etc. Esses são os chamados títulos da dívida pública.

Qualquer pessoa residente no Brasil pode comprar títulos públicos, sendo necessário cadastrar-se primeiro num agente de custódia que pode ser um banco ou corretora de valores. Também pela internet no site do Tesouro Nacional ou nos sites dos principais bancos você poderá comprar títulos, desde que esteja cadastrado num agente de custódia. A negociação será feita essencialmente pelo site do Tesouro Direto, por um sistema seguro que só dá acesso à área exclusiva mediante validação do CPF e senha. O valor mínimo para compra é de R$200,00. Os principais títulos negociados são os títulos federais:

LETRAS FINANCEIRAS DO TESOURO (LTF): título com rentabilidade diária com base na taxa de juros da economia (taxa Selic). Hoje a taxa Selic é de 26,5% ao ano.

LETRAS DO TESOURO NACIONAL (LTN): rentabilidade definida no momento da compra.

NOTAS DO TESOURO NACIONAL (NTN): rentabilidade com base no IGP-M + juros definidos no momento da compra.



Se você precisar resgatar seu dinheiro antes do vencimento, o Tesouro Nacional recompra os títulos todas às quarta-feiras, sem limitação de quantidade ou valor. Impostos: assim como todas as aplicações de renda fixa, existe incidência regressiva de IOF no caso de resgate antes de 30 dias e cobrança de imposto de renda, 20% sobre os rendimentos no período (retido na fonte).

Também são cobradas uma taxa de 0,03% sobre o valor da compra e 0,40% sobre o valor dos títulos como taxa de custódia no primeiro ano.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

BRASILEIROS GASTAM US$ 1,3 BILHÃO NO EXTERIOR EM AGOSTO

Resultado é 42% maior que o registrado em igual mês de 2009 e atinge o maior nível da história para agosto


Klinger Portella, iG São Paulo


casal Rodrigo e Thaiana Galvão desembarcou da lua-de-mel em Aruba no último dia 16. Na bagagem, os dois traziam mais que boas recordações da primeira viagem internacional. O bancário e a secretária executiva de Brasília gastaram na ilha caribenha cerca de US$ 3,2 mil com perfumes, maquiagens e roupas. No cartão de crédito, foram mais R$ 2 mil em compras. “Tínhamos também algumas encomendas dos amigos. Não compramos só para nós, não”, diz o sorridente Rodrigo.








Foto: Guilherme Lara Campos/Fotoarena

Rodrigo e Thaiana Galvão gastaram US$ 3,2 mil em compras em Aruba

E o casal de Brasília não parecia exceção. No portão do desembarque internacional do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, não faltavam pessoas carregadas de sacolas e caixas com presentes comprados no exterior. Além de Rodrigo e Thaiana, a reportagem do iG falou com pelo menos mais 12 pessoas em pouco mais de uma hora. Todas gastaram, ao menos, US$ 1,5 mil no exterior.



A forte movimentação de turistas consumidores no desembarque internacional do aeroporto está registrada também nos números do Banco Central. Em agosto, os gastos dos brasileiros no exterior totalizaram US$ 1,302 bilhão (o equivalente a R$ 2,2 bilhões) e atingiram o maior resultado da história para o mês de agosto. Em igual período do ano passado, os gastos foram de US$ 915,5 milhões, um crescimento de 42%. No acumulado de 2010, as despesas de turistas brasileiros no exterior chegaram a US$ 9,888 bilhões.







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BC prevê déficit em conta corrente de US$ 60 bi em 2011

Os números são impulsionados pela valorização do real sobre o dólar e pelo bom desempenho do mercado de trabalho, com a redução no nível de desemprego e a elevação na renda média da população. Com o bom momento da economia, um número maior de brasileiros tem viajado - e gastado - no exterior.



O crescimento dos gastos dos brasileiros no exterior impactou diretamente a conta de viagens internacionais, que fechou deficitária em US$ 813 milhões em agosto. O resultado é a diferença entre os gastos dos brasileiros fora e dos estrangeiros no Brasil.



Conta corrente



O crescente gasto de brasileiros no exterior representa parte do déficit que o País tem em conta corrente - registro de todas as operações do Brasil com o exterior, passando de gastos como os de Rodrigo e Thaiana até o resultado da balança comercial. Em agosto, a conta corrente ficou deficitária em US$ 2,9 bilhões, resultado acima do esperado pelo Banco Central, que projetava um déficit de US$ 2,5 bilhões no mês.



Segundo o BC, o déficit do mês passado foi gerado pela conta de serviços e rendas (onde está incluída a conta de viagens internacionais), que amargou saldo negativo de US$ 5,5 bilhões, contra US$ 4,1 de igual período do ano passado.



Esse valor foi parcialmente compensado pelo resultado da balança comercial, que registrou superávit de US$ 2,4 bilhões, e pelas transferências unilaterais correntes, positivas em US$ 235 milhões.



No acumulado do ano, as contas externas têm déficit de US$ 31,1 bilhões, contra US$ 9,6 bilhões de igual período de 2009. O resultado dos oito primeiros meses de 2010 já é superior a todo o acumulado em 2009, quando o déficit nas contas externas foram de US$ 24,3 bilhões.



Segundo dados do Banco Central, os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) no Brasil somaram em agosto US$ 2,4 bilhões, acima do US$ 1,9 bilhão de igual período do ano passado. No acumulado de 2010, o IED soma US$ 17,3 bilhões, contra US$ 15,8 bilhões entre janeiro e agosto de 2009.



Já as reservas internacionais – importante escudo contra crises externas - cresceram US$ 4 bilhões no mês e chegaram a US$ 261,3 bilhões.



 

FONTE: IG ECONOMIA

CURSO DO INVESTIDOR DE SUCESSO - AULA 9 •Porque e onde investir

Faça seu dinheiro trabalhar para você através de investimentos!


Todos nós temos o mesmo objetivo quando investimos: ganhar dinheiro. À medida que cresce o nível de poupança, maior é a disponibilidade para investir, pois todo dinheiro não consumido pode ser convertido em investimentos. Investimos nosso dinheiro em busca da realização de objetivos da nossa vida. Por meio dos investimentos podemos programar a realização de sonhos como uma viagem, compra de uma casa ou automóvel, garantir nossos estudos ou dos nossos filhos, e até mesmo para fazer aquele “pé-de-meia” para gozarmos de um futuro tranqüilo. Qualquer pessoa que tenha uma poupança pode efetuar um investimento procurando obter:

- segurança: garantia para o futuro ou reserva para despesa imprevista;

- valorização: aumento do capital;

- proteção: contra desvalorização do dinheiro;

- liquidez: rápida disponibilidade do dinheiro.

Dentro do mercado financeiro existe um grande número de investimentos. A maioria você já deve conhecer ou ter ouvido falar: Poupança, Fundos de Investimentos, CDB, Ações, etc. A partir de agora tentaremos, de uma forma geral, explicar as principais alternativas do mundo das finanças. Para facilitar dividimos os principais investimentos em dois grupos: Renda Fixa e Renda Variável. Leia devagar e com atenção pois você precisa conhecer bem cada tipo de investimento para adequá-los ao seu perfil de investidor.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

DINHEIRO PODE SIM TRAZER FELICIDADE

Prosperidade viabiliza a felicidade, que está um passo além de ter a condição mínima de existência


Verônica Mambrini, iG São Paulo


Dinheiro traz felicidade? Manda buscar, segundo os bem-humorados. Os realistas também acreditam que sim, dinheiro é muito bom, e quanto mais, melhor. Enquanto isso, os idealistas não querem nem ouvir falar dessa associação. O tira-teima científico veio com uma pesquisa da Universidade de Princeton, publicado no começo do mês, que não apenas confirma a ligação entre ambos, como quantifica a renda necessária para ter um aumento na felicidade. Até US$ 75 mil em ganhos anuais, a sensação de felicidade cresce. Daí em diante, a diferença é pouco significativa – em moeda nacional, o valor corresponde a R$130 mil por ano, que dividido em doze meses equivale a rendimentos de R$10.800 por mês.




A explicação é simples: sem ter as necessidades básicas atendidas, sobram preocupações com problemas imediatos, como alimentação, moradia e saúde, e, dessa forma, é mais difícil tirar contentamento da vida, segundo Angus Deaton, economista do Centro de Saúde e Bem-Estar da Universidade de Princeton, um dos autores do estudo. Outras pesquisas confirmam essa ideia. De acordo com o Royal College of Psychiatrists, no Reino Unido, pessoas com problemas financeiros têm o dobro de chances de desenvolver doenças mentais, como depressão e ansiedade, ao longo da vida, em comparação com quem não tem. Desemprego e crises econômicas, segundo a sociedade médica, detonariam ondas de problemas mentais.




Ser feliz é um estado da alma

No Brasil, o Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) conduziu o projeto “O que é felicidade para você”, para estudar o tema sob a perspectiva brasileira. “Na nossa pesquisa, estamos tentando delinear a felicidade do brasileiro e buscar se o dinheiro afeta o brasileiro em si”, afirma Guilherme Takamine, um dos pesquisadores. A área de estudo, chamada de Bem Estar Subjetivo, diferencia conceitos como felicidade e satisfação, que não são exatamente iguais. É preciso também relativizar estudos desse tipo, porque medem realidades sociais muito diferentes de acordo com a população e o país onde foram feitos.



Para Pedro Pires, pesquisador da UFRJ, a psicologia tem se aproximado muito do conceito oriental de felicidade, que é de um estado interior da pessoa, que pouco depende das circunstâncias. Por outro lado, a satisfação costuma ser temporária e ligada a fatores externos, como uma roupa nova ou um aumento de salário. É mais um caminho para chegar à felicidade, mas não o único, segundo Pires. “A felicidade tende a ser conceituada dentro da psicologia do bem-estar como um estado constante e interno, mas possui relação com graus de satisfação, que se relaciona também com dinheiro”, afirma. Outros elementos, como se engajar em atividades sociais ou a formação religiosa podem levar a relações diferentes com a moeda. Ações altruístas, por exemplo, proporcionariam estados mais duradouros de satisfação. “O importante é solidificar outros valores, que promovam possibilidades de satisfação e um estado de felicidade”.



Um passo além do necessário

Para a filosofia, a felicidade não pode ser confundida com a satisfação das necessidades. “Essa ideia faz sentido numa sociedade extremamente excludente, que vive da reprodução da miséria. A felicidade está um passo além de ter a condição mínima de existência”, afirma Dulce Critelli, professora de filosofia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e coordenadora do Existentia - Centro de Orientação e Estudos da Condição Humana. “Essas pesquisas tendem medir a felicidade em termos de saciedade, de quanto eu consigo consumir”. Não que isso seja irrelevante para Dulce. “O problema é limitá-la a isso”.



A medida da felicidade, para ela, passa por outros campos da vida humana, como a realização pessoal, qualidade nas relações com amigos e família, e a capacidade de interferência no mundo, por exemplo. “Elas não medem a capacidade de encontrar satisfação numa conversa ou no ajudar uma pessoa”, diz Dulce. Por trás dessa noção de felicidade, a filósofa acredita que esteja um ritmo semelhante ao da vida biológica, em que tudo é cíclico. Dorme-se, sente-se sono, dorme-se de novo. O consumo, assim como a necessidade de comida, é constante. Já felicidade vinda de valores subjetivos não se descarta, acumula-se, como amizades e afetos na vida da pessoa.



Conforto é satisfação

Se satisfação não é exatamente felicidade, dá para ser feliz sem estar satisfeito? “O caminho é esse: realizar aspirações sem ter problemas para pagar o dia a dia”, diz o consultor em finanças pessoais Conrado Navarro, autor do blog Dinheirama. “O grande problema é insistir em aumentar o padrão de vida artificialmente, se endividando.” Navarro cita o exemplo de pessoas que parcelam a perder de vista os sonhos de consumo para sustentar um padrão de vida artificialmente alto. “Aceitar a realidade pode ser um pouquinho frustrante no primeiro momento, mas respeitar esse limite e poupar traz uma sensação de realização maior”, acredita o consultor.





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Nos últimos anos, o Brasil está passando por uma explosão de crédito e consumo que aumentou o acesso a bens mais básicos para a população e democratizou o conforto para a classe média. “Estamos aprendendo a consumir agora. Isso traz um desafio maior para as famílias, porque elas querem se incluir socialmente pelo consumo, e rapidamente”, alerta Navarro. “É impossível fazer decisões financeiras sem emoção, mas é preciso tentar racionalizar o compromisso desses cursos”, afirma. “Dinheiro tem que ser um instrumento de liberdade. Ter cada vez mais roupas e sapatos não faz uma pessoa cada vez mais feliz. É preciso focar no que vai trazer mais valor para a família”. Talvez, no balanço final, o dito popular mais adequado seja o que afirma que a melhor parte de ter dinheiro é não precisar pensar nele.



Fonte: IG Delas

CURSO DO INVESTIDOR DE SUCESSO - AULA 8 •O Mercado Financeiro

O mercado financeiro é onde as pessoas negociam o dinheiro.


O mercado financeiro faz a ligação entre as pessoas ou empresas que têm dinheiro e as pessoas ou empresas que precisam de dinheiro. Para que isto ocorra é preciso um intermediário – os bancos. O mercado financeiro leva o dinheiro de quem tem para quem não tem, cobrando uma taxa que chamamos juros.

No mercado financeiro as pessoas também vão buscar serviços como seguro de vida, planos de previdência, cobrança bancária, etc. Todos esses processos são fiscalizados e controlados por entidades como o Banco Central, a Bovespa (Bolsa de valores de São Paulo), CMV (Comissão de Valores Mobiliários) entre outras, sendo que todas estas estão subordinadas ao Conselho Monetário Nacional – CMN, que é presidido pelo Ministro da Fazenda.

O mercado financeiro é dividido em:

- Mercado de crédito: cuida dos empréstimos bancários. Quando você paga juros para um banco significa que o banco lhe emprestou dinheiro, ou seja, investiu em você. Isto pode ocorrer quando você usa o cheque especial, desconta duplicatas, desconta cheques, faz um financiamento, etc.

- Mercado de câmbio: cuida da relação justa entre as moedas dos países. Muitos países adotaram o dólar para comparar com a sua moeda. Assim, quando um negócio é feito entre dois países, primeiro eles comparam os valores de suas moedas com o dólar para facilitar a transação.

No Brasil quem pode ter conta em dólares é só o Banco Central e alguns bancos autorizados e mesmo assim os dólares não podem ficar de um dia para outro na conta. Além dos bancos quem negocia com dólares são: os importadores – que precisam comprar dólares para pagar suas compras; os exportadores – que recebem dólares, vendem aos bancos e ficam com reais e os investidores estrangeiros: que trazem dólares para investir, trocam por reais e quando vão embora compram dólares novamente. Então diariamente os bancos ficam vendendo e comprando dólares dos importadores, exportadores, investidores estrangeiros e de outros bancos. No fim do dia, faz-se um balanço: se houve mais compradores que vendedores a cotação sobe, pois a procura por dólares foi maior. A cotação cai quando a oferta é maior que a procura.

- Mercado aberto: se refere às empresas que têm Capital Aberto, que são as Sociedades Anônimas. Empresa de Capital Aberto significa que qualquer pessoa pode ser sócia daquela empresa, desde que compre partes da empresa – que chamamos ações. As negociações das ações são feitas na bolsa de valores – onde o preço é público, assim todos podem comprar pelo mesmo preço que é definido pela oferta e procura.

domingo, 19 de setembro de 2010

O ZIGUEZAGUE DO COMEÇO DA CARREIRA

A ansiedade marca o período.
Experimente dar uma “volta no quarteirão” antes de tomar decisões

MARLENE ORTEGA


Ao ler o e-mail enviado por uma jovem, solicitando orientação sobre o que fazer para encontrar um emprego satisfatório nessa etapa de sua vida profissional, achei que valeria a pena convidá-la para um contato pessoal, que facilitaria conhecer mais detalhes de sua história e seus anseios. Respondendo então ao meu apelo, ela telefonou. Sua voz era muito viva, o português bem acima da média e o estilo de comunicação bem extrovertido.



Na mensagem inicial ela dizia não estar realizada com o trabalho atual em função de ser muito burocrático. Formada recentemente em comunicação e marketing, ela preferiria um desafio maior, que explorasse suas habilidades de comunicação e a maturidade pessoal que afirma destacá-la entre os colegas em posições semelhantes.



O que em primeiro lugar chamou a atenção foi sua situação de recém-formada, aos 26 anos. Nessa faixa etária encontramos outros jovens com cinco ou seis anos de experiência, por vezes até ocupando cargos de liderança. O que aconteceu com ela em especial?



Em nossa conversa, rapidamente, pude constatar dois pontos essenciais para compreender essa trajetória: primeiro foi o fato não incomum da insuficiência de recursos para suportar uma faculdade particular e segundo, e mais significativo ainda, foi a declaração da vontade imensa de fazer medicina, para a qual tentou vestibular por três anos consecutivos, sem obter classificação.



Sempre muito falante, relatou ter também prestado vestibular para biotecnologia, como alternativa à medicina, entrando em décimo oitavo lugar. “O curso, por ter uma rotina intensa de pesquisa e concentração, não era o que eu pensava”, disse ela. Assim, em diferente investida, partiu para a faculdade de comunicação, com a qual se identificou, e está formada. Até aqui foi uma caminhada com dificuldades de percurso, caracterizada por altos e baixos.



Fiz a seguinte intervenção: “vamos lá, a vida não é mesmo construída de forma linear para ninguém. Avançamos um pouco para frente, voltamos um pouco para trás, com acertos e erros, num ziguezague parecido com as linhas de um eletrocardiograma”. Penso que é dessa forma que transformamos sonhos em realidade. O importante é tirar o melhor proveito de tal dinâmica.



Dois dados adicionais chamaram a atenção: o salário atual vem correspondendo às necessidades do momento e ela admite que a empresa onde está trabalhando é muito boa. Adiciona-se que também conta com a admiração da chefia imediata que declara que gostaria de vê-la crescer. Existe, todavia, o fato de que atualmente não estão abertas vagas para as quais ela pudesse concorrer. Ela perguntou: E aí, o que faço?



Sempre repito para os jovens que estão empregados e começam a ficar impacientes por não conseguirem ser promovidos ou mudar de área, que o relógio da empresa para tomar decisões nem sempre está ajustado com o seu relógio pessoal. Assim, você pode sentir-se preparado, ouvir de seu chefe que seu desempenho é surpreendente, e nem por isso a promoção virá imediatamente.



Se você, como essa jovem tão inteligente que conheci, tiver história semelhante e puder esperar um pouquinho, reduzir a aflição, quase que certamente verá suas qualidades reconhecidas pela empresa assim que surgirem vagas apropriadas aos seus talentos. Considere o acerto dos ponteiros dos relógios, conversando com sua chefia e com o RH sobre sua intenção clara de progredir lá mesmo. Se, por outro lado, você sentir que deve acelerar com força total o seu passo profissional, precisará buscar oportunidade mais imediata em outra empresa.



Qualquer profissional pode escolher mudar de empresa e seguir em frente, “partindo para outra”, como se diz. Não há receita pronta. Vivemos em um mundo de grande velocidade para tudo, é verdade. No entanto, o quebra-cabeça da vida de cada um deve ser montado a sua maneira, bem personalizado. Às vezes é melhor controlar a ansiedade e dar aquela famosa “volta no quarteirão” antes de tomar uma decisão.

FONTE: IG - NEGÓCIOS DE CARREIRA

CURSO DO INVESTIDOR DE SUCESSO - AULA 7 • Perfil do investidor

Além de conhecer os tipos de investimentos, você precisa conhecer seu perfil de investidor antes de começar a investir. Uma questão para você resolver é que tipo de investimento de risco que você se sente confortável:


• Perfil conservador: significa investir onde existe um pequeno risco para o principal.

• Perfil moderado: significa aceitar alguns riscos para obter uma rentabilidade maior. Aplicar uma parcela significativa do dinheiro em investimentos que oscilam muito, destinando o restante para aplicações mais seguras.

• Perfil agressivo ou especulativo: significa aceitar riscos de uma possível perda de parte de seus investimentos em troca da possibilidade de fazer um alto lucro.

Você não deve colocar “todos os ovos em uma única cesta”. Esta é uma idéia pobre, colocar todo seu dinheiro em um tipo de investimento.

O ideal é dividir seus investimentos entre as várias categorias de risco, de acordo com seu planejamento. Um grande erro é fazer investimentos que são muito conservadores ou arriscados demais para alcançar suas metas. Por exemplo, uma pessoa que investe muito conservadoramente não terá dinheiro suficiente para alcançar sua meta, mesmo que seja muito aplicada em seguir seu plano. Ou um investidor que quer se aproximar rapidamente de sua meta financeira e decide colocar seu dinheiro em investimentos mais voláteis: ele estará colocando riscos desnecessários em seu investimento.



Se você quer saber qual tipo de investidor você é responda a essas perguntas:



- Objetivo: para que estou investindo? Defina seus objetivos para aplicar seu dinheiro. Pode ser comprar uma casa ou garantir o futuro por exemplo. Assim você saberá quanto terá que poupar para alcançar seu objetivo.

- Tempo: quando vou precisar do dinheiro? Você deve decidir se vai investir a curto, médio ou longo prazo pois cada investimento tem suas características definidas e o prazo é uma delas. Por exemplo: se você planeja investir a curto prazo, ações podem não ser um bom negócio, porém a longo prazo é um investimento atrativo.

- Risco: se certifique que você pode se dar ao luxo de perder parte de seus investimentos se as coisas não saírem bem. Seu nível de conforto com o risco pode ser uma importante consideração quando selecionar os investimentos. Você precisa entender completamente os riscos associados a cada investimento para aumentar sua taxa de retorno. Por exemplo: enquanto as ações oferecem os maiores retornos e riscos, os títulos de renda fixa são menos lucrativos, porém mais estáveis.

Outro fator importante é conhecer bem as características dos investimentos, tais como taxa de administração, rentabilidade, desempenho histórico, impostos, etc. Na internet você pode encontrar estas e muitas outras informações visitando os sites dos bancos. Pesquise sempre antes de aplicar qualquer quantia, pois características como rentabilidade, impostos, etc, variam de banco para banco e entre as aplicações também.

Conhecendo o seu perfil, você poderá escolher investimentos mais adequados, com características de risco, rentabilidade e liquidez de acordo com suas metas e estilo de vida e assim obter melhores resultados com suas aplicações.

sábado, 18 de setembro de 2010

Brasil é 3º país preferido para investimentos, diz ONU

frente dos Estados Unidos e da Europa, o País é o terceiro destino favorito de multinacionais que planejam investir até 2012


À frente dos Estados Unidos e da Europa, o Brasil é o terceiro destino favorito de multinacionais que planejam realizar investimentos até 2012. Os dados foram anunciados hoje pela Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), a partir de uma pesquisa feita anualmente com 236 empresas multinacionais e 116 agências de promoção de investimentos pelo mundo. Segundo o levantamento, empresas multinacionais apostam em uma alta importante no fluxo de investimentos no mundo nos próximos dois anos, em mais um sinal de que o mercado estaria retomando confiança depois da crise. Mas a crise deixou seu legado. Para as multinacionais, nove dos 15 países preferidos nos próximos dois anos para investir estão nas regiões emergentes.

Pela primeira vez desde que o levantamento começou a ser feito, há dez anos, o Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) está entre os cinco locais preferidos do setor privado para investir. O interesse de multinacionais por investimentos no setor de commodities e o crescimento do mercado doméstico brasileiro é o que estaria colocando o País em uma posição de destaque.

Com base em uma expectativa de crescimento econômico mundial de 3% em 2010 e de 3,2% em 2011, a ONU estima que o volume de fluxo de investimentos pode chegar a US$ 1,5 trilhão em 2011, passando para algo entre US$ 1,6 trilhão e US$ 2 trilhões em 2012. Em 2010, o volume deve ser de US$ 1,2 trilhão. Depois de dois anos de queda, grande parte da expansão deve ser atribuída a uma alta no número de fusões e aquisições. O investimento em novas fábricas e nova produção ainda deve ser limitado. Diante da crise mundial, a taxa de investimento caiu 50%.

Das 236 empresas multinacionais que participaram do levantamento, mais de cem apontaram a China como uma prioridade em seus investimentos. Pequim, portanto, foi de longe o local preferido pelas empresas para investir nos próximos dois anos. Em segundo lugar vem a Índia, com pouco mais de 70 empresas indicando o país como o destino preferido. O Brasil vem então na terceira colocação, uma posição acima da classificação que havia obtido em 2009 e com 70 empresas indicando o País como sua prioridade. O Brasil, assim, supera os Estados Unidos, que aparecem pela primeira vez na quarta posição. Em 2009, o País recebeu US$ 25,9 bilhões em investimentos diretos. Nos primeiros sete meses do ano, o Banco Central calcula que o Brasil já tenha recebido US$ 14,7 bilhões em investimentos.



Rússia

A lista dos cinco primeiros colocados na avaliação das multinacionais é completada pela Rússia, outro membro dos Bric, mas com menos de 40 multinacionais colocando a nação como prioridade. Pelo levantamento, a classificação ainda conta com o México na sexta colocação, seguido pelo Reino Unido, Vietnã, Indonésia e Alemanha.

O grande interesse de multinacionais nos emergentes é o setor primário e de commodities. Segundo a Unctad, o setor de mineração e outros de exploração de recursos naturais conseguiram manter os mesmos níveis de investimentos dos últimos anos, apesar da crise. O setor automotivo, de produtos químicos e eletrônicos sofrem com uma produção acima da capacidade de consumo hoje dos mercados ricos. O resultado foi um corte importante nos investimentos.

Mas os países emergentes também aparecem cada vez mais como origem de investimentos. Entre os 20 investidores mais promissores em 2010, quase metade era de países em desenvolvimento. O primeiro lugar ainda é dos Estados Unidos. Mas a China já vem na segunda colocação, com a Índia na sexta posição e os russos no nono lugar.



Fonte: IG Economia