quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Inadimplência ainda é baixa em financiamento de veículos

Para analistas, empréstimo de automóveis deve ser acompanhado, mas ainda está longe de ser gatilho de uma grande crise



Nelson Rocco e Aline Cury Zampieri, iG São Paulo 11/11/2010 05:42


Apesar de acreditarem que o crédito dos bancos para a compra de veículos merece monitoramento, especialistas do setor acreditam que, por enquanto, não há o que temer. “O mercado automotivo ficou bastante concentrado nos maiores, como Bradesco, Itaú e Santander”, diz Rubens Sardenberg, economista-chefe da Federação Nacional de Bancos (Febraban).

Para ele, qualquer problema de um banco pequeno com esse tipo de financiamento será localizado, e não sistêmico. “Não será um subprime”, diz, referindo-se à crise de hipotecas nos Estados Unidos, que levou aos problemas financeiros de 2008.

O saldo das operações de crédito para a compra de veículos no País chegou a R$ 176 bilhões em setembro, de acordo com a Nota de Crédito do Sistema Financeiro do Banco Central de outubro. Esse é o último dado disponível e mostra uma expansão de 2,1% no mês e de 11,9% no acumulado do ano. Em comparação com setembro de 2009, a alta no estoque de empréstimos tanto pelo sistema de leasing como no crédito direto ao consumidor (CDC) foi de 15,5%.

Esse crédito é concedido por bancos e financeiras, que muitas vezes atuam entre as lojas de carros usados ou concessionárias de veículos. Um deles é o Banco Panamericano, que recebeu uma injeção de R$ 2,5 bilhões do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para não quebrar.

Na contramão da alta do crédito, a inadimplência vem caindo mês a mês. Ainda de acordo com os dados do BC, a inadimplência era de 3,1% do total em setembro, percentual menor que os 4,9% que representava no mesmo mês de 2009. Nesse cálculo só estão as prestações com atraso superior a 90 dias. No mês, a queda da inadimplência foi de 0,1% e, no ano, de 1,3%.

O percentual de dívida sem pagamento, inclusive, é mais baixo que a inadimplência geral da pessoa física, que em setembro fechou em 6%. Esse dado reflete todas as operações para os consumidores, como cheque especial, crédito pessoal, compra de veículos e outros bens.

“O mercado de veículos está bem”, diz Ricardo Loureiro, presidente da Serasa Experian. “O crescimento econômico sustenta esse tipo de financiamento.” Na visão dele, o problema do Panamericano está ligado a práticas internas.

Luiz Miguel Santacreu, analista de bancos da agência de classificação de risco Austin Rating, afirma que o “Panamericano deve ter sofrido muito” durante os piores momentos da crise financeira internacional de 2008/2009. “Ele foi afetado pela inadimplência.” O banco não deu explicações ao público ou aos investidores sobre a origem do rombo.

O analista lembra que, no final de 2008, o mercado de veículos parou. As montadoras não vendiam e ninguém financiava. Até que o governo federal tomou medidas fiscais, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que incentivou a retomada das vendas.

“A inadimplência no Panamericano deve ter sido muito alta”, avalia o analista. “O pior período foi entre setembro de 2008 e março de 2009 e, logo depois, o Panamericano entrou pesado no mercado financiando veículos novamente”, lembra. Para Santacreu, esses créditos novos misturados com os antigos é que dificultaram uma avaliação pelos agentes do mercado sobre a real situação do banco. “É como um suco no liquidificador. Você coloca as coisas, bate e não consegue identificar direito o que é. Só quando ele para é que você tem mais clareza.”



Veja também:


- Panamericano espalha medo de ação de banco menor

- Carros são o maior risco do mercado brasileiro






FONTE: IG ECNOMIA - MERCADOS

Inflação da baixa renda avança e acumula alta de 5,02% no ano

IPC-C1 de outubro apresentou variação de 0,80%, superando a taxa de 0,42% registrada em setembro, segundo a FGV



Valor Online 11/11/2010 08:38

Compartilhar: O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) no mês de outubro apresentou variação de 0,80%, superando a taxa de 0,42% observada em setembro, informou nesta quinta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).



O indicador, que mede a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos, registra alta de 5,02% no acumulado do ano e avanço de 5,43% nos últimos 12 meses.


Entre as sete classes de despesa que compõem o índice, quatro apresentaram acréscimos em suas taxas de variação. Entre setembro e outubro houve avanço nos grupos Alimentação (de 0,56% para 1,72%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,00% para 0,54%), Despesas Diversas (de 0,10% para 0,21%) e Transportes (de 0,00% para 0,02%). A elevação nas quatro categorias do IPC-C1 foi motivada especialmente pelos itens hortaliças e legumes (de -7,15% para 1,88%), material escolar (de -0,54% para 1,39%), cerveja (de -0,57% para 2,12%) e gasolina (de 0,12% para 1,38%).



O IPC-C1 registrou decréscimo nas taxas de variação das categorias Habitação (de 0,21% para 0,12%), Vestuário (de 1,44% para 0,77%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,71% para 0,06%).



O ritmo de queda nestes grupos foi direcionado principalmente pelos itens taxa de água e esgoto residencial (de 0,96% para 0,47%), roupas (de 1,20% para 0,63%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 1,59% para -0,10%).



O IPC-BR registrou variação de 0,59% em outubro, acima da taxa de 0,46% verificada em setembro. Nos últimos 12 meses houve avanço de 4,96%.





Leia também:


- Inflação oficial acelera e já supera resultado acumulado em 2009

- Alimentos vão continuar direcionando a inflação

- Inflação no País preocupa, diz economista

- Alta nos preços da carne deixa custo do churrasco mais salgado

- Alimentos devem ser as maiores altas de 2010



FONTE: IG ECONOMIA - INFLAÇÃO

CURSO ON LINE: 82 IDÉIAS DE COMO GANHAR DINHEIRO USANDO SEU COMPOTADOR: IDÉIA 39 => SCANNER

SCANNER




Serviço de scaneamento de imagens realizado para terceiros. Somente é viável se você tiver, no mínimo, um scanner de mesa de 2400 dpi.



COMO FAZER: Você estará montando na verdade um mini birô de serviços gráficos. O primeiro passo é dominar totalmente o uso do scanner em todos os seus recursos. Prestará serviço de scaneamento de imagens para jornais, revistas, editoras, gráficas, etc. Você recebe a imagem e os disquetes, faz o scaneamento, grava a imagem scaneada no formato desejado pelo cliente, usando a compactação que ele preferir, e devolve gravada em disquete.



HARDWARE: A partir do Pentium 100, scanner de mesa .



SOFTWARE: Pagemaker, CorelDraw!, Photoshop, para serviços mais requintados de tratamento de imagens.



CLIENTES: Editoras de jornais, revistas, gráficas, agências de publicidade, etc. Para contactá-los use visitas pessoais ou mala-direta.



PREÇOS: Um serviço de scanner até o formato A4 em 2400 dpi está custando entre 15 e 30 reais em São Paulo. Scaneando cerca de 3 imagens/dia, o que ocuparia cerca de uma hora por dia, totalizando 80 trabalhos/mês, você teria um rendimento extra de cerca de R$3.600,00 mensais, já que o scaneamento não tem despesa nenhuma além da aquisição do equipamento.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

SAIBA ESCOLHER A CORRETORA PARA APLICAR NA BOLSA

Custos com corretagem e custódia têm que entrar na conta quando o investidor for decidir onde colocar seu dinheiro


Olívia Alonso, iG São Paulo 10/11/2010 05:38


Compartilhar: O advogado Guilherme Forte Saliba, de 27 anos, é um investidor. Ele compra ações de empresas brasileiras de seu computador, em casa, via home broker, o sistema de operação individual pela internet. Para isso, precisou abrir uma conta em uma corretora de valores que oferecesse a plataforma. Na hora de escolher entre as mais de 80 casas existentes no País, ele levou em conta o custo de corretagem, que é o preço que as empresas cobram para realizar a compra e a venda das ações. “Escolhi a mais barata”, conta.


Ranking das 10 maiores corretoras brasileiras de varejo Preço da corretagem no home broker*

Interfloat R$ 15

Ágora R$ 20

XP Investimentos R$ 14,90

UM Investimentos R$ 14

Banif R$ 15,99

TOV R$ 5

Gradual Investimentos R$ 20

Bradesco R$ 10

Título R$ 10

Ativa R$ 15

*alguns preços dependem de condições específicas Levantamento do iG com corretoras


A corretagem é um dos principais custos que os investidores devem levar em conta na hora de escolher uma corretora de valores. Ele não é, contudo, o único. Avaliar todos os custos é importante para o investidor melhorar o desempenho de suas aplicações.

No caso da corretagem, os custos variam entre R$ 5 e R$ 20 nas maiores corretoras brasileiras (veja tabela acima). Quando as ordens de compra são feitas por telefone e realizadas por um operador da corretora, os custos são maiores e, em geral, seguem uma tabela sugerida pela BM&FBovespa. Neste caso, os preços variam de acordo com o montante movimentado.

Para investidores mais assíduos, essa despesa com a corretagem faz muita diferença. De olho neles, muitas empresas oferecem pacotes ou promoções no estilo “a partir da 80ª operação, a corretagem é gratuita”. No entanto, o investidor que não opera com muita frequência não deve se guiar apenas por esse custo.


Outro taxa importante a ser considerada é a de custódia, que é o preço para a “hospedagem” dos ativos. Como geralmente é cobrada mensalmente, um investidor que compra uma ação com objetivo de vendê-la a longo prazo pagará mais vezes a taxa de custódia do que a de corretagem. Assim, vale a pena buscar uma corretora que ofereça isenção da taxa.

Rafael Giovani, gerente comercial da UM Investimentos, ajudou o iG a criar um exemplo que mostre essa diferença entre as duas cobranças: um investidor que comprou mil ações de uma empresa por R$ 30 mil, em janeiro deste ano, e vendeu em novembro, por R$ 42 mil. A corretora cobrou R$ 14 de corretagem na compra e na venda e R$ 13,75 de custódia. Com o custo da compra e da venda, ele gastou um total de R$ 28. Já em custódia, pagou R$ 137,50.



Para investir em ações são cobrados ainda outros custos, que são os emolumentos, a liquidação, o Imposto Sobre Serviços (ISS) e o Imposto de Renda (IR). No entanto, essas taxas são estabelecidas pela BM&FBovespa e pelo governo e são sempre iguais. Há também uma taxa sobre custódia, que varia de uma corretora para outra. É preciso estar atento a esse custo, pois em muitos casos há isenção e, em outros, a taxa chega a superar R$ 20 ao mês.



Serviços agregados


O investidor Guilherme Saliba: entre mais de 80 corretoras, ele ficou com a mais barata

Mas, antes de analisar os custos, o investidor deve fazer uma avaliação de seu perfil e deve definir seu objetivo, segundo o consultor financeiro André Massaro. “Para quem não é muito ativo no mercado, é importante optar por uma empresa que ofereça análises e que tenha um atendimento mais personalizado. Mas isso tudo encarece”, diz. Como o único canal de cobrança das corretoras é a corretagem, os custos dos serviços extras acabam sendo embutidos nas taxas.



Já o investidor que possui um conhecimento maior do mercado sabe avaliar as empresas e possui boas fontes de informação pode pagar menos. É o caso de Saliba. “Esse serviços são totalmente inúteis para mim. Toda a informação que preciso, eu vejo na internet”, afirma.



Para ele, a excelência tecnológica também não é um quesito determinante. “Atrasos em operações são aceitáveis no meu caso. Mas sei que um profissional e com mais recursos jamais aceitaria uma falha no suporte”, afirma. Esse investidor precisa de confiabilidade, velocidade e estabilidade, segundo Massaro.



É também o caso de quem tem mais dinheiro. Para esse investidor, a escolha mais comum é uma corretora com sistemas avançados, totalmente seguros e com atendimento especial. Para isso, pagam mais. “É a taxa de conveniência”, brinca Massaro. Neste grupo também estão os investidores que preferem que um operador da corretora realize suas operações. Em geral, as ordens são feitas por telefone.



Fundos e clubes


Mas existe uma forma de investir em ações driblando os principais custos, lembra Giovani. “O investidor pode optar por clubes de investimentos e os fundos de ações, que não cobram custódia”, diz. No entanto, possuem taxas de administração, que variam entre as corretoras e, em alguns casos, há taxas de performance.



No caso dos fundos, são comuns taxas de administração entre 0,5% ao ano e 3,5% ao ano. O gerente da UM Investimentos diz que os fundos são, em geral, mais apropriados para quem tem mais dinheiro. “Quando o capital do investidor é baixo, ele acaba perdendo em remuneração”, afirma.



Em todos os casos, a recomendação do consultor André Massaro é que o investidor se familiarize com o site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). “É a cereja do bolo. Lá ele pode ver se a corretora está autorizada a operar e saber quais foram aquelas que tiveram mais reclamações”, afirma.





Leia também:


- As ações que brilharão no governo Dilma
- De FHC a Lula, uma alta de 1.500% na Bolsa
- O eterno retorno das crises financeiras
- Os 12 pecados de quem investe na Bolsa
- INFOGRÁFICO: quem é você na hora de investir?
- Custódia entra nas contas



FONTE: IG ECONOMIA - INVESTIMENTOS

Contratação de temporários entra na reta final

Sudeste responde por 51% das vagas, seguido pelo Nordeste que vai gerar 19,5% das oportunidades



Roberta Gonçalves, iG São Paulo 10/11/2010 05:51


Compartilhar: Há pouco mais de um mês do Natal o mercado entra na etapa final do período de contratação de temporários. Muitas seleções já começaram e algumas devem se estender ao longo do mês, especialmente no comércio. Tudo isso para que as empresas estejam preparadas para a demanda, que promete ser ainda mais alta este ano. "Enquanto a indústria inicia o ciclo de contratação em agosto, o comércio começa entre setembro e outubro e o setor de lazer em novembro", afirma Jismália de Oliveira Alves, diretora de Comunicação da Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e Trabalho Temporário (Asserttem).

Segundo Marcel Solimeo, economista da Associação Comercial de São Paulo, apesar de as grandes empresas finalizarem as contratações em novembro, para que possam dedicar mais tempo a treinamentos, nos comércios menores a contratação acontece em dezembro.

Maioria das vagas é para atuação no comércio e demanda Ensino Médio



Perspectivas

De acordo com a Asserttem, cerca de 139 mil profisssionais devem ser contratados para trabalho temporário este final de ano, crescimento de 11% em relação ao ano passado. Grande parte das vagas, cerca de 70%, são para atuar no comércio, mas outras áreas, como turismo, buscam profissionais para o período. "Apesar de haver forte demanda por vendedores, outras funções de retaguarda também impulsionam a contratação", afirma Solimeo.

O economista afirma que só no Estado de São Paulo devem ser geradas entre 50 mil e 60 mil vagas nos setores de comércio e serviços. Além disso, a perspectiva é que a cidade de São Paulo responda por 10% do total de volume de vendas do país. "O trabalho temporário gera rendas para muitos trabalhadores, o que acaba resultando no aumento do consumo e tem impacto positivo para toda economia", diz.



Onde estão as oportunidades

Sudeste – pouco mais de 51% das vagas temporárias neste final de ano. O Estado de São Paulo responderá por 59% das oportunidades na região, Minas Gerais (22%), Rio de Janeiro (15%) e Espírito Santo (4%)

Nordeste – concentra 19,5% das oportunidades, com a Bahia sendo o maior gerador de postos temporários da região (31,9%). Ceará aparece em segundo (26%), Pernambuco (19,7%), Paraíba (6,3%), Piauí (5,4%), Sergipe (4,7%), Rio Grande do Norte (4,3%) Maranhão 1% e Alagoas (0,7%)

Sul – vai responder por 18% dos postos temporários gerados no país. Na região o destaque fica por conta do Rio Grande do Sul, que deve oferecer 37,3% das vagas, seguido por Paraná, com 34,8% e Santa Catarina, 27,9%

Centro-oeste – representa 6,4% do total de oportunidades. Goiás encabeça o ranking de maior empregador da região com 48,1% das oportunidades, o Distrito Federal fica com 23,4%. Mato Grosso do Sul, 15% e Mato Grosso, 13,5%.

Norte – deve oferecer 4,8% do total de vagas. Na região, Rondônia é o Estado que terá mais postos (38,1%), depois aparece Pará (27,1%), Amazonas (21%), Tocantins (5,6%), Acre (3,1%), Roraima (2,6%) e Amapá (2,5%).



Perfil do profissional

O perfil do profissional que vai atuar como temporário varia de acordo com o segmento da economia. Jismália explica que na indústria 70% dos contratados são homens, para atuar como auxiliar administrativo, auxiliar do departamento financeiro, operador de máquina, serviços gerais, motorista e nutricionistas. Normalmente, as empresas demandam Ensino Médio completo e os que possuem cursos técnicos tendem a ocupar funções mais específicas. Os salários na indústria variam de R$ 800 a R$ 1100.

Já no comércio há vagas para Ensino Fundamental e Médio para os cargos de fiscal de caixa, repositor, analista de crédito, embalador, estoquista, etiquetador, fiscal de loja, operador de telemarketing, papai noel, promotor de vendas e vendedor. Os salários variam de R$ 680 a R$ 890 e os homens representam 55% dos contratados.

Além de atrair jovens em situação de primeiro emprego, a ocupação temporária também é um caminho para trabalhadores com dificuldades de se recolocar. "Geralmente são profissionais não muito qualificados e como currículo menos atraente. Mas ao iniiciar o trabalho eles podem se destacar e passar a ocupar uma posição efetiva", afirma Ricardo Humberto Rocha, professor do laboratório de finanças da FIA.



Setores mais aquecidos

A pesquisa de presentes realizada pela Fecomércio dá algumas dicas dos setores que concentram as oportunidades. De acordo com Guilherme Dietze, assessor econômico da Fecomércio, o segmento de vestuário, tecidos e calçados representa é o mais procurado, representado 62% da preferência do consumidor. Os brinquedos respondem por 43%, cosméticos e perfumes, 20% e eletrodomésticos e eletrônicos, cerca de 10%.



FONTE: IG ECONOMIA - CARREIRAS

Grandes bancos se envolveram em fraudes nos anos 1990

Se confirmada, irregularidade no Panamericano será a maior no setor financeiro em mais de uma década



iG São Paulo 10/11/2010 02:41


Banco Nacional era o patrocinador do piloto Ayrton Senna na Fórmula 1

Se comprovadas as irregularidades no caso do Banco Panamericano, o episódio será o primeiro escândalo financeiro em mais de uma década. As grandes fraudes envolvendo instituições financeiras aconteceram nos anos 1990 quando o fim da inflação desmascarou manobras contábeis que escondiam desvios de recursos de bancos.

O primeiro grande caso de fraude foi o do Banco Nacional em 1996. A marca ganhou notoriedade mundial ao patrocinar o piloto brasileiro de Fórmula 1 Ayrton Senna. Controlado pelos herdeiros da família de José Magalhães Pinto, ex-governador mineiro que apoiou o golpe militar, a instituição tinha 652 contas secretas, que contabilizavam empréstimos fictícios, inflando os ativos. As operações eram feitas havia oito anos antes de terem sido descobertas pelo Banco Central. Marcos Magalhães Pinto e o seu diretor de contabilidade, Clarimundo Sant’Anna, foram condenados pela fraude pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional.

O caso mais escabroso aconteceu com o Banco Noroeste, das famílias Simonsen e Cochrane. Vendido por US$ 480 mihões ao Banco Santander em 1998, os donos só receberam metade do valor acertado porque se descobriu um rombo nas contas do banco nas ilhas Cayman. Na época, um executivo da área internacional foi acusado de sumir com o dinheiro - parte dele teria sido colocada, segundo depôs o funcionário, em um terreiro de macumba. Até hoje, os ex-controladores buscam uma indenização para receber parte do dinheiro da venda, mas não tiveram sucesso.



Leia também:


- O grande tombo do Grupo Silvio Santos

- Banco Panamericano recebe aporte de R$ 2,5 bilhões

- Guilherme Barros: Caixa assume Panamericano


FONTE:  IG ECONOMIA - MERCADOS

CURSO ON LINE: 82 IDÉIAS DE COMO GANHAR DINHEIRO USANDO SEU COMPOTADOR: IDÉIA 40 => SERVIÇOS CONTÁBEIS

SERVIÇOS CONTÁBEIS




Se você tem conhecimento em contabilidade, tenha um rendimento extra executando serviços para empresas ou escritórios de contabilidade com excesso de trabalho. Mas veja, este tipo de trabalho requer conhecimentos básicos de contabilidade. Não se aventure se não os tiver.



COMO FAZER: Folha de pagamento, balanços, planilhas, lançamento de registros, etc., são milhares de rotinas contábeis que podem ser executados em seu micro para terceiros. Se algum escritório está com excesso de trabalho, é comum contratar serviços de free-lancer para colocar estes trabalhos em dia. Você deve ter softwares específicos para estes trabalhos, de acordo com o sistema utilizado pelo escritório, ou ele mesmo fornece cópias de seus softwares.



HARDWARE: Recomendável a partir de Pentium 100, impressora matricial.



SOFTWARE: Uma planilha de cálculo tipo Excell ou Lotus 1-2-3, softwares de folha de pagamento, rotinas contábeis, balanço, caixa, etc. Na maioria das vezes os clientes fornecem os softwares utilizados.



CLIENTES: Empresas grandes ou escritórios de contabilidade. Procure visitar pessoalmente, enviar mala-direta ou colocar anúncios em jornais.



PREÇOS: Cobra-se de 10 a 20 reais por hora de trabalho, ou um valor previamente contratado por um lote de trabalho.