quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Aos 35 anos, o momento é de proteger o patrimônio

Equilíbrio entre investimentos arriscados e seguros é a sugestão de consultores para ter rentabilidade e segurança



Olívia Alonso, iG São Paulo


Mais contas a pagar, uma família a sustentar, pouco tempo para analisar cada modalidade de investimento. Essa é a situação de muitos brasileiros em torno dos 35 anos. O momento é de “buscar alternativas para proteger o patrimônio”, diz André Saito, professor de Finanças da FIA. Ao contrário do jovem de 25 anos, arriscar todo o investimento em renda variável deixa de ser interessante, por não garantir a segurança que as responsabilidades e compromissos exigem. A indicação de consultores é uma mistura de renda fixa e renda variável.


Muitas vezes é preciso um esforço maior para cortar gastos e, em alguns casos, diminuir o padrão de vida

Títulos públicos, Certificados de Depósito Bancário (CDBs) e debêntures (títulos emitidos por empresas para captar recursos) são oportunidades de renda fixa e devem dividir o palco com a renda variável. O consultor financeiro Mauro Calil, do Centro de Estudos e Formação de Patrimônio Calil & Calil, sugere aplicar metade dos recursos em cada tipo de investimento. Supondo que o primeiro aporte seja de R$ 10 mil, a regra é destinar R$ 5 mil para ações e os outros R$ 5 mil para renda fixa. O objetivo, mês a mês, é equilibrar os dois lados.



Por exemplo, caso a bolsa caia o equivalente a uma perda de R$ 500, no mês seguinte a aplicação – de R$ 1 mil, por exemplo – deve ser destinada integralmente à renda variável. “Essa regra faz com que o poupador compre na baixa e venda na alta”, diz Calil. Em longo prazo, essa técnica “potencializa a carteira”, afirma.



Acima da sugerida divisão de investimentos, o fundamental é ter disciplina, alertam os consultores. “Muitas vezes é preciso um esforço maior para cortar gastos e, em alguns casos, diminuir o padrão de vida”, acrescenta o consultor financeiro.



No entanto, se uma pessoa tem 35 anos e poucos compromissos financeiros no orçamento mensal, pode assumir mais riscos e destinar uma fatia maior do portifolio à bolsa de valores. Lembrando que, quando possui ações, o investidor recebe também dividendos (parcela do lucro da empresa, que é distribuída aos acionistas). No longo prazo, esses pequenos valores resultam em um adicional significativo ao patrimônio. Ainda assim, é recomendado ter ao menos uma porção do capital aplicado em outras modalidades e elevar a participação da renda fixa conforme o tempo passa.





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FONTE: IG ECONOMIA

25 ANOS: Jovens têm mais tempo e poupam com menos esforço

O investimento mais indicado são as ações. Em caso de crises, há tempo para recuperar; no longo prazo, a rentabilidade é mais alta



Olívia Alonso, iG São Paulo


Os jovens ainda têm uma carreira a trilhar e muitos anos de trabalho antes de chegar à esperada aposentadoria, o que pode soar como desvantagem. Por outro lado, eles têm mais tempo para poupar. Quando o início do planejamento começa cedo, há a vantagem de não ser preciso poupar um valor tão alto ao mês. Assim, o esforço é menor.



A modalidade de investimento mais indicada para pessoas em torno de 20 anos são as ações de empresas negociadas em bolsa de valores, segundo consultores. “É uma fase de formação e ampliação de patrimônio. A postura mais ariscada está mais alinhada a este objetivo”, afirma André Saito, professor do laboratório de finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA).


Fase é de formação e ampliação do patrimônio

Como há tempo, é possível recuperar o que foi perdido se as ações caírem muito. “Caso aconteçam crises como a de 2008, os mais novos têm mais tempo para se recuperar”, diz Mauro Calil, consultor financeiro do Centro de Estudos e Formação de Patrimônio Calil & Calil.



Além disso, quando somados perdas e ganhos da bolsa de valores, no longo prazo, a rentabilidade será sempre superior à renda fixa. “Com aplicações em bolsas de valores, o retorno mensal, em média, supera 1,5%”, afirma. Enquanto a poupança rende em torno de 6% ao ano, a bolsa renderá por volta de 18%. Se esse cenário não se concretizar, em função de crises, por exemplo, o ganho das ações volta a superar as aplicações de renda fixa em alguns anos.



Os consultores sugerem investir em empresas sólidas e grandes, que têm pouca chance de quebrar, além de opções variadas. “O investimento não deve ser em apenas uma ação”, alerta Humberto Veiga, consultor financeiro e autor do livro “Tranquilidade financeira – saiba como investir no seu futuro”.



Quando a postura do jovem é mais conservadora, a sugestão é inserir outros ingredientes ao portfólio de investimentos. O poupador pode, ao mesmo tempo, adquirir ações, contratar a previdência fechada e ter uma poupança. “O importante é ser regrado”, salienta o consultor Cláudio Boriola, consultor financeiro da Boriola Consultoria, especialista em economia doméstica.


Para os mais conservadores, a sugestão é diversificar

Nos cálculos de Veiga, um jovem que comece a poupar aos 25 anos, com o objetivo de aposentar aos 55 anos e viver mais 40 anos com R$ 4 mil ao mês - sendo R$ 2 mil do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) -, deve acumular R$ 600 mil para viver apenas dos juros. “Assim, ele deixa o dinheiro para os herdeiros”, diz Veiga.


Caso opte por gastar o dinheiro - e não deixar nada para os filhos - é preciso que chegue a R$ 494 mil até momento da aposentadoria. Uma simulação feita pelo iG com a ajuda de economistas sugere seguinte possibilidade de planejamento: aplicações mensais de R$ 151 durante dez anos, em bolsa de valores. Nos dez anos seguintes, os investimentos devem ser de R$ 350 ao mês, divididos entre renda fixa e renda variável. Nos últimos dez anos, será preciso poupar em torno de R$ 480 ao mês e colocar todo o dinheiro em modalidades de investimento mais seguras, como poupança e Tesouro Direto, por exemplo.



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COMO GARANTIR UMA APOSENTADORIA CONFORTÁVEL

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Olívia Alonso, iG São Paulo



Pensar em aposentadoria é fazer um plano financeiro para durar a vida inteira. Para ter uma velhice tranquila, o ideal é começar a poupar cedo. Quanto antes se começa, menos esforço se faz. Para o jovem - que ainda percorrerá um caminho de pelo menos 40 anos de trabalho - há tempo para perder, pois há tempo para recuperar.



Assim, o investimento pode ser feito em operações mais arriscadas, que oferecem maior rentabilidade. Aos poucos, vão surgindo mais compromissos – vêm os filhos -, e a tendência é de um perfil mais conservador. Desta forma, as aplicações de maior risco passam a dividir espaço com as mais seguras.


Planejamento financeiro desde a juventude garante futuro tranquilo

A sugestão para quem está na faixa dos 35 anos é investir tanto em renda variável como renda fixa. Se o planejamento começar um pouco mais tarde, a regra é não se expor a risco. Os filhos já não estão em casa, por outro lado, gastos com saúde são maiores. Títulos do Tesouro Nacional, fundos garantidos e outras opções de renda fixa passam a integrar o menu.



Disciplina financeira

Em primeiro lugar, no entanto, é preciso ter em mente que a qualidade do futuro de um indivíduo é ditada por sua disciplina para poupar. “O mais importante, e o maior desafio, é organizar as contas, começar a planejar e ser regrado”, diz Cláudio Boriola, consultor financeiro da Boriola Consultoria, especialista em economia doméstica. Isso não significa ser “escravo do dinheiro”, ressalta o especialista, “mas sim fazer com que tenha uma rentabilidade maior e garanta o futuro financeiro”.



A sugestão de consultores é que tudo seja colocado no papel. Feito isso, a segunda tarefa é cortar gastos desnecessários e determinar quanto vai sobrar por mês para o plano da aposentadoria. Depois, o que vai determinar o melhor destino do dinheiro serão o perfil financeiro do poupador e as respostas a duas perguntas: Em quanto tempo quero aposentar? Qual renda quero ter?



Para cada combinação de respostas, uma série de caminhos a seguir. Com a ajuda de consultores financeiros, o iG trilhou algumas opções para quem quer começar a planejar a aposentadoria.



Há alternativas para quem tem em torno de 25 anos, 35 anos, 45 anos ou mais de 50 anos.





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FONTE: IG ECONOMIA - FINANÇAS

Brasileiro terá de trabalhar mais para manter aposentadoria

Fator previdenciário mudou. Quem tem 55 anos e 35 de contribuição terá de contribuir por mais 41 dias para sustentar valor



Valor Online      01/12/2010      18:33


Os brasileiros que se aposentarem a partir desta quarta-feira precisarão trabalhar mais para manter o valor do benefício. A nova projeção com maior expectativa de vida da população, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), altera o fator previdenciário, informou o Ministério da Previdência Social.

O fator previdenciário é usado para calcular o valor das aposentadorias por tempo de contribuição, levando em conta a idade e a expectativa de vida do segurado do INSS. A nova tabela incidirá nos benefícios requeridos a partir de hoje, sem retroagir às aposentadorias já concedidas, informou a Previdência. Segundo o IBGE, a expectativa de vida do brasileiro ao nascer subiu de 72,9 para 73,2 anos de idade, de 2008 para 2009.

E a Previdência Social informa que, por consequência, um segurado do INSS que se aposente aos 60 anos de idade passou a ter uma sobrevida estimada de 21,3 anos em 2009, contra 21,2 anos em 2008 e 21,1 anos em 2007. Pela nova tábua, considerando-se a mesma idade e tempo de contribuição, um segurado com 55 anos de idade e 35 anos de contribuição, que pedir a aposentadoria a partir desta quarta-feira, terá que contribuir por mais 41 dias corridos para manter o mesmo valor de benefício, se tivesse feito o requerimento ontem.

Outro exemplo: um segurado com 60 anos de idade e 35 anos de contribuição deverá contribuir por mais 48 dias para manter o valor. A Previdência Social lembra que o fator previdenciário não é usado no cálculo da aposentadoria por invalidez. "E na aposentadoria por idade, o fator é utilizado opcionalmente, apenas quando aumentar o valor do benefício", diz nota do ministério. "Pelas regras da aposentadoria por tempo de contribuição, se o fator for menor do que 1, haverá redução do valor do benefício. Se o fator for maior que 1, há acréscimo no valor e, se o fator for igual a 1, não há alteração", continua o texto.



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FONTE: IG ECONOMIA

CURSO: 10 idéias para Ganhar dinheiro com Fotografia.=> IDÉIA 5.

5. Venda Cópias de suas fotos




Você pode vender cópias das suas fotos em feiras livres, ou tente conversar com donos de lojas e peça para colocar as fotos nas paredes. Restaurantes, bancos, e outros negócios muitas vezes usam fotos e quadros para decorar seus ambientes. Você já deve ter visto fotos com preços e o cartão do fotografo, em alguns lugares. Talvez você possa entrar em acordo com estas pessoas para mostrar seu trabalho: o dono do estabelecimento ganha decoração grátis, e você ganha o espaço para mostrar suas fotos. Isto requer algum investimento em cópias das suas melhores fotos, mas algumas vendas podem pagar este investimento.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Nota fiscal eletrônica vira obrigatória no País a partir de hoje

Multa para empresa que não aderiu ao sistema chega a 50% do valor de cada nota emitida; vendas de mercadorias sem NF-e são ilegais



Bruna Bessi, iG São Paulo 01/12/2010 05:56



A partir desta quarta-feira, dia 1º de dezembro, todas as empresas contribuintes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) terão que passar a emitir a nota fiscal eletrônica (NF-e). Estarão isentos apenas os microempreendedores individuais.


O plano da NF-e, criado em 2007, integra o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), que é parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Para que as empresas pudessem se organizar, o governo federal as dividiu por áreas de atuação e realizou diversas chamadas instituindo a obrigatoriedade. Mesmo assim, ainda faltam 200 mil empresas no País para se adequarem ao sistema.



Para fazer a emissão, é preciso ter um certificado digital, que confere autenticidade aos documentos. Segundo estimativas da consultoria Serasa Experience, do último grupo de 600 mil empresas convocado para aderir, 32% delas ainda não possuíam sequer o certificado digital e não conseguirão cumprir o prazo.



As empresas que não emitirem suas notas eletronicamente serão punidas. Para cada nota emitida no sistema antigo a multa será de 50% do valor da nota e, caso a mercadoria não seja tributada, a multa será de 25% do valor. “Não haverá legalidade jurídica nas notas que não forem emitidas eletronicamente. Logo, a maior penalidade para as empresas que não aderirem à NF-e será a inviabilidade legal de suas vendas”, afirma Elder Moreira, gerente de certificação digital da Serasa. “Quem ficar de fora estará sujeito a punição e multa das secretarias estaduais.”



Passos para a regularização


Para se regularizar, o empresário deve acessar o site da Receita Federal e baixar o software que permite a emissão das notas eletrônicas. Mas, para aderir à NF-e, é preciso ter um certificado digital - comprovante eletrônico com padrão ICP Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira). Essa certificação comprova a autenticidade jurídica de documentos de pessoas, empresas ou sites.



A aquisição do certificado demora em média três dias para ser obtida, custa entre R$ 150 e R$ 200 (dependendo do tipo de certificação e do prazo de validade escolhido pelo empresário) e pode ser renovada. “O mais difícil não é conseguir o certificado, mas adaptar-se ao modelo eletrônico que muitas vezes requer treinamento da equipe”, diz Gildo Freire de Araujo, vice-presidente de desenvolvimento profissional do CRC-SP (Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo).



No levantamento nacional da Serasa, feito seis dias antes do término do prazo para a adesão, a estimativa era de que 43% das empresas da quarta e última chamada ainda não tinham o certificado digital. A região Sul possuía o maior contingente de empresas certificadas (quase 93%) e a Norte o menor número (apenas 19%). Para o cálculo das estimativas, foram cruzados os números do Cadastro Nacional de Atividade Econômica (CNAE) e certificados emitidos pela própria consultoria. “Os empresários demoraram para aderir à NF-e porque acreditaram que o prazo seria prorrogado. Acomodaram-se no sistema antigo, subestimando as preparações necessárias para o modelo eletrônico”, diz Araujo. “A NF-e será o caminho daqui para frente, pois é dinâmica, segura e fornece as informações de modo mais claro e padronizado.”



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FONTE: IG ECONOMIA

CURSO: 10 idéias para Ganhar dinheiro com Fotografia.=> IDÉIA 4.

4. Crie sua própria página para Internet




Estamos na era da Internet, então porque não tirar proveito disto? A maioria dos fotógrafos profissionais tem seu site, e você também pode (deve) ter o seu. Crie sua própria Web page, e mostre ao mundo suas fotos. Muitos provedores deixam você colocar sua página como parte da mensalidade que você paga. Antes criar páginas era difícil, hoje está cada vez mais fácil, agradeça aos novos programas como Adobe GoLive e Macromedia Flash. Seu site tem que ter suas melhores fotos, com um link para seu e-mail, assim fica fácil as pessoas entrarem em contato com você.