quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO - COMEÇA AMANHÃ NESTE BLOG, NÃO PERCA !!!!

Programa, o que você irá aprender:



•Organize uma Agenda do Tempo.

•Dividindo seu trabalho de rotina em lotes.

•As oito maneiras de superar o adiamento.

•Três princípios gerenciais clássicos de administração de tempo.

•Alguns passos para gerenciar seu tempo com maior eficácia.

•O Delegante Eficaz.

•Organize Sistemas de Follow-Up Eficientes.

•Aspectos Estratégicos.

•Aspectos Táticos.

•Bons hábitos de trabalho

•Ordem – 4 “S”

VGBL e PGBL, a sopa de letrinhas que significa imposto

Diferença entre os planos é a forma de pagamento do IR; somados, os dois produtos arrecadaram R$ 18,1 bilhões no primeiro semestre



Aline Cury Zampieri, iG São Paulo 08/09/2010 05:53




No vasto mundo da previdência, provavelmente o leitor já ouviu falar em VGBL e PBGL. A diferença entre as modalidades dos produtos oferecidos pelos bancos está na forma de pagamento de imposto.



O VBGL é destinado aos que fazem declaração simplificada de Imposto de Renda (IR) e, por isso, é o mais vendido. Os números da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) mostram que a modalidade foi responsável por 78,7% do mercado no primeiro semestre, com R$ 15,61 bilhões e crescimento de 22%. Já o PGBL teve aumento de 14,52% no período, com arrecadação de R$ 2,56 bilhões.



No PGBL, o investidor conta com o incentivo fiscal concedido aos planos de previdência. Com isso, pode deduzir de sua base de cálculo do IR as contribuições feitas a esses planos até o limite de 12% de sua renda bruta anual.



Não há incidência de IR sobre os 20% de ganhos na fonte, como acontece com os fundos de investimento. Mas, no momento do saque, será cobrado IR, de acordo com a tabela de alíquotas da Receita Federal. O PGBL foi planejado para gerar uma renda adicional à da previdência pública e os resgates são considerados renda e sofrem tributação, como um salário.



Já o VGBL não conta com esse incentivo. Em compensação, o investidor não é tributado com base na tabela progressiva no momento do resgate ou do recebimento do benefício, como ocorre no PGBL. Sua tributação acontece apenas em relação ao ganho de capital - ou seja, o lucro, diz a Fenaprevi.




Alíquotas


Na previdência privada, há dois tipos de regime tributário. No progressivo, quem se aposenta com rendimentos mais altos paga mais imposto. Uma renda mensal tributável de até R$ 1.434 não paga, diz a Brasilprev. Entre R$ 1.434 e R$ 2.150 a alíquota é de 7,5%, com parcela a deduzir de R$ 107,00. Até R$ 2.866, a taxa é de 15%, ou R$ 268. Rendimento até R$ 3.582 paga 22,5%, com dedução de R$ 483. Rendas acima de R$ 3.582 pagam 27,2%, ou R$ 662.

No sistema regressivo, quanto mais tempo o dinheiro permanece no fundo de previdência privada, menor a alíquota do imposto na hora do resgate. Se o investidor deixar seus recursos no fundo por dois anos, paga 35% de IR. A cobrança de imposto cai cinco pontos percentuais a cada dois anos. Ou seja, se o investidor mantiver seus recursos por mais de dez anos, pagará apenas 10% de IR.




Veja também:


- Brasileiro desperta para a previdência e indústria se adapta

- Se sua empresa tem fundo de pensão, aproveite

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FONTE: IG ECONOMIA - FINANÇAS

Se sua empresa tem fundo de pensão, aproveite

Num plano empresarial, o mais comum é que, para cada real colocado pelo funcionário, o empregador contribua com o mesmo valor



Aline Cury Zampieri, iG São Paulo 08/09/2010 05:51


Quem trabalha em empresa com fundo de pensão tem sorte, diz Russo

Previdência privada fechada e aberta, VGBL, PGBL, plano de contribuição definida e de benefício definido. Quem nunca ficou confuso ao ouvir os termos do mundo da aposentadoria? E a aflição é compreensível, já que o cardápio envolve um sem número de variáveis - e a informação é essencial.


O primeiro passo para decidir qual caminho seguir é descobrir se a empresa onde você trabalha possui um plano de previdência. “Quem trabalha numa companhia com plano tem sorte porque, além da rentabilidade do investimento em si, essa opção conta com a contrapartida do empregador”, diz Renato Russo, vice-presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).



Num plano empresarial, o mais comum é que, para cada real colocado pelo funcionário, o empregador contribua com o mesmo valor. “É uma situação muito boa para o trabalhador, pois enquanto ele estiver na empresa, ela continua contribuindo.”



O principal risco, nessa modalidade, é o da administração do fundo tomar decisões erradas, diz Euzébio Bonfim, membro da comissão de Seguridade da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) e diretor da Fundação Cesp. Ele conta que a maior parte dos planos empresariais hoje é patrocinada (com contrapartida da empresa) e de contribuição definida (quando o funcionário decide qual valor irá pagar por mês).



“As companhias estão abandonando os planos com benefício definido, nos quais a contribuição mensal varia, mas o valor a se receber no futuro não muda”, afirma Bonfim. Segundo ele, muitos planos de benefício fechavam acordos para a pessoa receber por 20 anos. Como o beneficiário acabava vivendo mais que isso, a conta não fechava.



Outra opção de plano é o instituído, menos utilizado e que vem sendo feito por sindicatos e órgãos de classe. A diferença aqui é que não há a contraparte do empregador.



Para saber quando poderá resgatar os recursos, o funcionário deve conversar bastante com os representantes do fundo de pensão para entender seus direitos, já que o plano não é flexível. As opções variam, mas normalmente estabelece-se uma data para começar a receber os recursos, que não pode ser mudada. Caso o funcionário saia da empresa, pode continuar contribuindo até essa data com sua parte, mas a empresa não dará a contraparte.



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FONTE: IG ECOMONIA - FINANÇAS

Receita libera consulta ao 7º lote de restituições

Lote contempla restituições do IR de 2010, 2009 e 2008, num total de R$ 176 milhões; crédito será feito no dia 15 de dezembro




iG, São Paulo 08/12/2010 05:49 - Atualizada às 09:12



A Receita Federal liberou nesta manhã a consulta ao sétimo lote das restituições do Imposto de Renda da Pessoa Física do exercício de 2010 e também das que estão pendentes referentes aos anos de 2008 e 2009. Segundo informações da Receita, o lote contemplará 99.467 contribuintes com imposto a restituir, num total de mais de R$ 176,8 milhões.



Para saber se a restituição será liberada nesse lote, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet ou ligar para 146. Basta informar o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF).



No dia 15 de dezembro, serão creditadas simultaneamente as restituições referentes ao exercício de 2010 (ano calendário de 2009), residual de 2009 (ano calendário 2008) e residual de 2008 (ano calendário de 2007), mediante depósito bancário.


Para o exercício de 2010, serão creditadas restituições para 60.953 contribuintes, totalizando R$ 110,5 milhões, já acrescidos da variação taxa Selic de 6,76% (acumulada de maio a dezembro). Desse montante, 5.877 contribuintes foram priorizados conforme a Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso), totalizando R$ 15,8 milhões. Para os lotes residuais de 2009 e 2008, a correção será de 15,22% e 27,29%, respectivamente.



“Os valores não sofrerão quaisquer acréscimos, independentemente da data em que o contribuinte receba a sua restituição e estarão disponíveis no Banco do Brasil”, afirma a Receita. A restituição ficará disponível no banco durante um ano.





Malha fina

A Receita informa que 700 mil declarações ficaram retidas na malha fina neste ano, contra 1 milhão no ano passado. Segundo o fisco, o motivo da redução está relacionado à disponibilização de ferramentas como a auto-regularização. Essa ferramenta possibilita ao contribuinte consultar sua declaração e verificar qual a inconsistência que está sendo apontada como razão para a retenção da declaração em malha.



“Os contribuintes que caírem na malha devem fazer a auto-regularização no endereço www.receita.fazenda.gov.br. Os casos que não puderem ser resolvidos com esta ferramenta podem ser objeto de agendamento a partir de janeiro de 2011”, informa a Receita.




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FONTE: IG ECONOMIA - FINANÇAS

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Brasil vai liderar mudança no desenvolvimento global, diz Stern

Economista britânico diz que País é potencia em economia de baixo carbono



BBC Brasil   07/12/2010   07:55



O Brasil tem tudo para liderar a América Latina e o mundo na transformação do modelo econômico atual para um mundo para uma economia de baixo carbono, na opinião do economista britânico Nicholas Stern.

Autor do influente relatório que, em 2006, pela primeira vez calculou os custos econômicos das mudanças climáticas e do seu combate, Stern afirmou à BBC Brasil que a crise climática global representa uma oportunidade para a região como um todo.


"Na América Latina, você pode ter ganhos enormes provenientes das oportunidades das novas tecnologias, já que é esse o caminho que o mundo está tomando", disse o inglês, em Cancún.

"Acho que a região será um dos motores da mudança."



Nicholas Stern citou o Brasil como líder atual na produção de biocombustíveis e disse apostar que o país possa liderar também nas tecnologias de biocombustíveis de segunda geração, ou seja, a partir de restos da produção de cana-de-açúcar ou milho, por exemplo.



Potencial do Brasil

Outra tecnologia do futuro, a produção de combustível a partir de algas, também seria um dos possíveis potenciais do Brasil, que, segundo Stern, ainda tem a vantagem de ter uma comunidade científica expressiva e um centro tecnológico.



"O Brasil poderia ser uma das principais fontes de produtos que dependem da biomassa. Florestas têm um tremendo potencial como combustível, se forem bem administradas."



"Acho que o Brasil realmente tem um potencial tremendo", disse.



O economista destacou principalmente as oportunidades latino-americanas. Para ele, se exploradas sustentavelmente, as riquezas naturais podem alçar a região ao desenvolvimento.




Vulnerabilidade

No ano passado, Nicholas Stern participou da produção de um relatório encomendado pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, sobre como levantar os US$ 100 bilhões anuais prometidos pelos países desenvolvidos às nações em desenvolvimento até 2020.



Ele também ressaltou a vulnerabilidade da região aos impactos da mudança do clima, como furacões, secas e subida do nível do mar.



Por isso, Stern acredita que todos os países latino-americano devem ser beneficiados com as verbas deste fundo verde bilionário.



Entre as principais tarefas futuras na região, segundo o inglês, está o fim do desmatamento na Amazônia.

"Não há forma de combater mudanças climáticas sem acabar com o desmatamento. Mas qualquer que seja a nossa forma de acabar com ela, tem que ser em parceria com o resto do mundo, liderada pelos países onde as florestas estão."



Para Stern, o trabalho precisa ser feito de forma a eliminar também a pobreza e fomentar o desenvolvimento.



"Temos que combater pobreza e mudança climática - se falharmos em um, falhamos no outro", afirmou.



FONTE: IG ECONOMIA

Regras adiadas pelo BC mudariam rumo do Panamericano

Resolução do Conselho Monetário, que vem tendo a vigência postergada, muda a forma de contabilização das carteiras de crédito


 Nelson Rocco, iG São Paulo 07/12/2010 05:52




Uma resolução que vem tendo a entrada em vigor protelada pelo Conselho Monetário Nacional desde dezembro de 2008 poderia ter dado um destino diferente ao Banco Panamericano. A resolução 3.533, editada pelo CMN em janeiro de 2008, não evita fraudes ou quebras de bancos, mas muda a contabilização da venda de ativos de um banco para outro, ou carteiras de crédito, o que poderia ter tornado mais transparentes as contas do banco do apresentador de TV Silvio Santos.



As “inconsistências” contábeis do Panamericano, como o Banco Central (BC) classificou o rombo de R$ 2,5 bilhões, tornaram-se públicas no dia 9 de novembro, com o anúncio de aporte de capital nesse valor por meio do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), numa operação classificada como inédita, já que o dono do banco deu em garantia do empréstimo suas 44 empresas, incluindo a rede de TV SBT.



A fraude cometida pelos executivos que comandavam o Panamericano ainda não foi desvendada. O Ministério Público trabalha no esclarecimento do caso. O BC informou, na época, que a fraude envolvia a venda de carteiras de crédito, sem a devida baixa nos ativos do banco, além de irregularidades em operações com cartões de crédito.



A venda de carteiras é comum entre instituições financeiras. Tornou-se mais freqüente com o agravamento da crise financeira internacional, após a quebra do banco de investimento norte-americano Lehman Brothers, em setembro de 2008, em meio a uma série de medidas tomadas pelo BC para irrigar o sistema financeiro e evitar quebras locais.



Velocidade reduzida

A maioria dos bancos usa essa antecipação de recursos, representada pela venda de uma carteira de crédito, para crescer, segundo Luiz Miguel Santacreu, analista de bancos da agência classificadora de risco Austing Rating. “A nova norma (introduzida pela resolução 3.533) faria com que a velocidade de crescimento dos bancos diminuísse. E eles teriam de buscar recursos de outras formas para elevar o capital para poder emprestar mais”, diz o analista da Austin.


“A antecipação de receitas com a venda de carteiras é um energético legal”, critica um analista de banco, que pediu para não ser citado, já que a instituição em que trabalha atua tanto na compra como na venda de carteiras.



“A fraude no Panamericano foi montada ao longo dos anos, desde a abertura de capital”, conta o dono de um banco de médio porte, que não quer se identificar. “Como o banco lançou ações no mercado, tinha de mostrar lucro a todo o custo para não decepcionar os acionistas. Por isso, eles abusaram da venda de carteiras”, diz o banqueiro.



O Panamericano abriu o capital em novembro de 2007, com uma oferta primária de ações, em que os recursos captados ficam no caixa da instituição, não vão para os acionistas controladores. Na época, o banco captou R$ 700 milhões, com papéis vendidos a 3.214 acionistas nacionais e 49 estrangeiros. Embora os investidores internacionais representassem a minoria entre os novos acionistas do banco, eles ficaram com 69% do valor da oferta, ou seja, R$ 483 milhões.




Risco

A resolução determina que os bancos estabeleçam entre si um grau de comprometimento de quem compra e quem vende uma carteira. “Se houver qualquer problema, é preciso esclarecer se o risco é de quem compra ou de quem vende a carteira”, afirma Santacreu. As carteiras passam a ser vendidas (e compradas) sem ou com transferência substancial de risco. Ou seja, quem vende se compromete a pagar uma parte dos créditos ruins, em dinheiro, e até a recomprar a carteira toda, no caso da classificação da operação como “retenção substancial de riscos”. “O banco que cede a carteira é obrigado a participar do problema, se houver. Ele terá de fazer uma provisão para essa carteira vendida.”



A nova norma também muda a contabilização das operações de venda de carteiras. Hoje, um banco que vende um ativo e automaticamente realiza ganhos. As carteiras de créditos são contabilizadas no ativo dos bancos. Quando são vendidas, saem do ativo e o dinheiro referente à venda entra no caixa da instituição. Além disso, há uma contrapartida na conta de receita, já que o banco vendeu um crédito. “Se houver alguma contrapartida, ela gera anotações na conta de compensação”, diz o analista da Austin.



Com a resolução 3.533, os bancos que se comprometerem a honrar um percentual da carteira têm de manter essa parcela no ativo e lançar no passivo o dinheiro que receberam pela carteira e não mais diretamente no caixa. “Com o tempo, como as parcelas vão sendo pagas, o banco vai dando baixa nos lançamentos tanto no ativo como no passivo e jogando no caixa”, explica o analista. “O banco contabiliza a receita na medida em que o dinheiro vai entrando.”



Segundo Santacreu, em outros países, os bancos usam esse diferimento (adiamento) de receita em casos de vendas de carteiras. “Você não pode lançar um resultado que ainda não aconteceu. Esse é o regime de competência na contabilidade. No exterior, os bancos fazem o lançamento ao longo do vencimento” das parcelas de uma carteira.



Dois adiamentos

A resolução 3.533 foi tomada pelo CMN em janeiro de 2008, com entrada prevista em vigor em janeiro do ano seguinte, exatamente espelhando o modelo de contabilidade internacional. A entrada em vigor das novas regras sofreu dois adiamentos pelo CMN, para janeiro de 2011 e, depois, para janeiro de 2012.



Procurados pela reportagem do iG, por meio da assessoria de imprensa, nenhum técnico do BC explicou o adiamento. Por meio de nota, o BC informou que a postergação deve-se, primeiramente, ao “recrudescimento da crise financeira internacional” e, em uma segunda etapa, ao processo de revisão das normas contábeis internacionais pelo International Accounting Standards Board (Iasb), o órgão que dita as regras mundiais de contabilidade.



Segundo a nota do BC, a “Resolução 3.533 estabelece que a instituição financeira deverá analisar se os riscos e benefícios da operação são retidos ou transferidos. Caso os riscos e benefícios sejam retidos, a instituição manterá as operações de crédito em seu ativo. Caso tais riscos e benefícios sejam efetivamente transferidos, o registro é realizado como venda definitiva, observando as regras hoje em vigor para venda definitiva”.



O Banco Central informa que “pela regra ainda em vigor (Circular 2.568, de 1995), as operações de cessão de créditos, com ou sem coobrigação ou outra forma de retenção do risco, são todas tratadas como vendas definitivas. A instituição cedente procede à baixa dos créditos do seu ativo e apura imediatamente ganho ou perda na operação. Em contrapartida, a instituição cessionária registra os créditos em seu ativo”.




Veja também:


- Banco Central justifica adiamento da resolução nº 3.533

- Banco Panamericano recebe aporte de R$ 2,5 bilhões

- Silvio Santos deu 44 empresas como garantia ao empréstimo

- Panamericano expõe Deloitte e agências de risco

- Banco Central aponta suspeitos no Panamericano

- Ex-diretores venderam ações do Panamericano

- Caixa e Panamericano descartam a venda do banco

- Entenda as inconsistências contábeis no Panamericano



FONTE: IG ECONOMIA - MERCADOS

CURSO: 10 idéias para Ganhar dinheiro com Fotografia.=> IDÉIA 10.

10. Imóveis




Se você gosta de fotografar construções, você pode tentar fotografia de imóveis. Enquanto que a maior parte das imobiliárias tira suas próprias fotos, das propriedades que estão a venda, você, como fotografo profissional, é capaz de tirar fotos melhores. Fotografe casas locais, e leve exemplo do seu trabalho para as imobiliárias locais. Fatores para considerar quando estiver tirando este tipo de foto: hora do dia (onde está o sol em relação à construção?), clima (sol muito forte, tempo nublado), tráfego de carros (você sabe fazer os automóveis sumir? é só usar uma velocidade de obturador mais lenta, um minuto ou mais, mas lembre-se de recompensar a falha de reciprocidade), tente lentes e ângulos diferentes (lembre-se de que aproximando do assunto, aumenta perspectiva e movendo-se para longe comprime).

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Arrocho fiscal deve ser maior do que no 1º ano de Lula

Meta é que superávit atinja 3,3% do PIB para 2011



AE 05/12/2010 10:38



O governo federal terá de fazer um arrocho fiscal maior que o de 2003, primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, para que o superávit primário do setor público consolidado atinja 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011. Essa meta foi sinalizada recentemente pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. A estimativa foi feita por economistas da Fundação Getúlio Vargas (FGV).


O superávit de 3,3% se justifica para auxiliar o Banco Central (BC), já que o risco inflacionário está em alta, como prova o recente aumento dos recolhimentos compulsórios, anunciado na sexta-feira. O controle dos gastos públicos segura a demanda da economia, e ajuda no combate à inflação. A presidente eleita, Dilma Rousseff, porém, já deixou claro que é contra ajustes fiscais drásticos como o de 2003.


Chefiada por Samuel Pessôa, uma equipe do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV no Rio, fez uma projeção detalhada das medidas fiscais necessárias para a obtenção do superávit primário de 3,3% em 2011, sem artifícios contábeis. Eles partem do princípio de que o salário mínimo será reajustado para apenas R$ 540, e que o PIB vai crescer 4,9% no próximo ano.


Ao contrário de uma expressiva corrente do mercado financeiro, Pessôa acha possível se chegar aos 3,3% de primário em 2011. Mas isso não significa que ele considere a meta politicamente fácil: "Vai ser muito duro, mas impossível não é". Pessôa vê riscos, inclusive, para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a viga principal da plataforma eleitoral de Dilma.


Os economistas do Ibre compararam o esforço fiscal prometido para 2011 com aquele realizado pelo ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, em 2003. A conclusão é que a contenção de despesas em 2011 terá de ser maior, seja qual for o critério, para se atingir o primário de 3,3%. Segundo os cálculos do Ibre, a parte do governo federal no superávit primário total do setor público, para que este atinja 3,3% em 2011, terá de ser de 2,28% do PIB. Isso significa um grande salto, de 1,12 ponto porcentual do PIB, ou R$ 43,8 bilhões, ante a economia realizada em 2010. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



FONTE: IG ECONOMIA

CURSO: 10 idéias para Ganhar dinheiro com Fotografia.=> IDÉIA 9.

9. Stock Fotografia




Fotógrafos de Stock tiram muitas fotos de vários assuntos para vender (lease) para uso de propaganda e editorial. Alguns fotógrafos escolhem ir atrás deste mercado por conta própria, mas a maioria das fotos é vendida através de agencias que ganham porcentagem que normalmente é de 50%. Fotos de Stock podem gerar vendas repetitivas, trazendo ganhos certos para fotografo e agência. Mas lembre, stock é um mercado altamente competitivo, suas fotos tem que ser excelentes, e protegidas por autorização de modelos e propriedades. Encontre agencias que apreciem seu tipo de foto, e leve a eles uma lista das suas fotos e seu portfolio. Para uma lista americana de agencias de stock, entre em contato com ASMP (American Society of Media Photographers; 215/451-2767) ou PACA (Picture Agency Council of America; 800/457-

domingo, 5 de dezembro de 2010

Lei garante cota de deficiente físico em estágio

Dificuldade enfrentada pelas empresas é a falta de candidatos nessas condições. Ciee faz cadastro


iG São Paulo 03/12/2010 18:06


A lei do estágio prevê que 10% dos contratados sejam portadores de deficiência física. Essa determinação, no entanto, não acontece na prática e as empresas têm como se justificar. Segundo o advogado trabalhista Arthur Cahen, do escritório Leite, Tosto e Barros Advogados Associados, há uma dificuldade de se encontrar candidatos nessas condições e que também preencham outros requisitos dos programas.
Cota para inclusão de deficientes físico no mercado de trabalho é definida pela lei


Para facilitar a inclusão desses candidatos nos recrutamentos, o Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee) de São Paulo mantém um programa de inclusão de pessoas com deficiência. Em 2010, segundo dados do centro, já foram contratados mais de 1,5 mil estagiários com alguma deficiência cadastrados nesse programa. O Ciee paulista informa ainda que conta com 6,5 mil aguardando uma vaga.


Trainee – Já os trainees com deficiência física podem entrar na cota estabelecida para todos os empregados da empresa, uma vez que os participantes dos programas de treinamento são funcionários comuns segundo a lei. Nesses casos, a reserva obrigatória de vagas de empregos para deficientes varia de 2% a 5 %, conforme o número total de funcionários. Mas a inclusão de trainees nessas cotas é uma decisão da empresa, que pode decidir utilizá-la para contratações em outras funções.



Fiscalização – Na falta de cadastros de portadores de deficiência física que procuram emprego, as empresas preenchem as vagas com candidatos fora dessas condições. Por conta disso, a fiscalização acaba não sendo tão rigorosa, diz Angela Lindegger, gerente do Instituto de Organização Racional do Trabalho (Idort). Segundo ela, o mais indicado para o candidato é se inscrever nos programas de colocação de estagiários deficientes físicos. Outra dica é que, quando participar de uma seleção, ressaltar essa característica para que os recrutadores saibam que há um candidato que pode utilizar a cota.



Saiba o que diz a lei sobre as cotas:

Estágiários - Lei do Estágio (nº 11.788/08) estabelece que 10% dos estudantes devem ser portadores de deficiência.


Trainees - Lei de Cotas (nº 8.213/91), aplicável para todos os funcionários, incluindo os trainees:

Até 200 empregados – 2% devem ser portadores de deficiência

De 201 a 500 empregados – 3% devem ser portadores de deficiência

De 501 a 1.000 empregados – 4% devem ser portadores de deficiência

Acima de 1.000 empregados – 5% devem ser portadores de deficiência



FONTE: IG ESTÁGIO

FAÇA VOCE MESMO: PRESENTES GOURMET.

Confira oito receitas de mimos artesanais para presentear no Natal. Lista inclui sal de alcaparras e compota de damasco com jasmim



Marcela Besson, IG São Paulo 04/12/2010 09:00



Tweet Facebook Só alguém muito querido merece ganhar os presentinhos sugeridos abaixo. Eles não possuem etiqueta de grife nem vão custar o seu 13º. Mas são produtos artesanais, feitos de forma caseira e, por isso, carregam uma dose extra de carinho. Sim, eles vão demandar trabalho, paciência e tempo -- e é justamente aí que está o valor. Além disso, regalos gourmet são sempre boa pedida para quem gosta dos assuntos de cozinha. Diverte quem faz e dá um gostinho diferente à rotina de quem recebe. Para os que não têm muita afinidade com as panelas, pode ser um desafio recompensador. Abaixo, chefs de cozinha oferecem oito receitinhas de mimos bem gastronômicos. Mãos à obra.



Azeite de ervas e alho
Compota de damasco e jasmim
Conserva de pimentas


Geleia de morango
Limoncelo
Madeleines
Pan de figo
Sal de alcaparras




Bom para temperar saladas, peixes e massas

Azeite de ervas e alho

Receita do chef William Ribeiro,

do restaurante O Pote do Rei, em São Paulo

Tempo de preparo: 10 minutos

Rendimento: 500ml



Ingredientes

1 dente de alho inteiro

1 ramo de alecrim lavado e seco

1 ramo de tomilho lavado e seco

2 folhas de louro lavadas e secas

1 pimenta dedo-de-moça lavada e seca

500ml de azeite extravirgem de boa qualidade



Modo de fazer

Esterilize uma garrafa com capacidade para 500ml com água quente. Deixe secar completamente. Aqueça levemente, a 40º C, o azeite com as ervas, o alho e a pimenta. Com uma pinça, arrume os ingredientes na garrafa e despeje o azeite. Mantenha em lugar fresco, arejado e protegido da luz. Sirva após uma semana para temperar saladas, peixes e massas.




Para adoçar ainda mais o clima natalino

Compota de damasco com chá de jasmim

Receita do chef Flavio Federico,

da doceria Sódoces, em São Paulo

Tempo de preparo: 30 minutos

Rendimento: 600g



Ingredientes

2 xícaras (chá) de água mineral

2 saquinhos de chá de jasmim

250g de damascos turcos frescos picados

½ xícara (chá) de açúcar refinado



Modo de fazer

Ferva a água com o chá, adicione os damascos e cozinhe tampado até ficarem macios. Adicione o açúcar e cozinhe em fogo baixo até encorpar.



Retire os saquinhos de chá sem espremê-los. Coloque tudo em um vidro esterilizado e tampe imediatamente.





Curtida: use-a após uma semana do preparo

Conserva de pimentas

Receita do chef Zé Lima,

do restaurante Tordesilhas, em São Paulo

Tempo de preparo: 30 minutos

Rendimento: 200ml



Ingredientes

½ xícara (chá) de vinagre de álcool

1 colher rasa (café) de sal

1 colher rasa (chá) de açúcar

3 pimentas peito-de-moça (ou pimentas dedo-de-moça)

6 pimentas malaguetas (verdes)

10 pimentas bodes (amarelas)

1 vidro de aproximadamente 180ml



Modo de fazer

Lave o vidro com sabão, jogue água fervente e borrife álcool. Deixe secar. Em uma vasilha, misture o vinagre, o sal e o açúcar. Leve ao fogo e ferva por 1 minuto. Retire e deixe esfriar. Lave as pimentas em água corrente e tire os cabinhos. Cozinhe-as em água fervente por 1 minuto. Tire-as da água e jogue imediatamente no gelo, dando um choque térmico. Escorra e seque com um pano. Corte as pimentas peito-de-moça em quatro partes e a pimenta bode ao meio, em dois pedaços. Retire o excesso de sementes e deixe as malaguetas inteiras. Com uma pinça, vá colocando as pimentas no vidro seco alternadamente, formando uma composição colorida. Depois, acrescente a calda até cobrir as pimentas. Comece a usar a conserva depois de uma semana do seu preparo.




Geleia caseira dura até um mês na geladeira

Geleia de morango

Receita da chef Heloisa Bacellar,

do empório gourmet Lá da Venda, em São Paulo

Tempo de preparo: 1h30

Rendimento: 250g



Ingredientes

1kg de morango maduro e limpo, cortado ao meio

1/4 de xícara (chá) de suco de limão

3 xícaras (chá) de açúcar



Modo de fazer

Aqueça o morango e o suco de limão em uma panela, em fogo baixo. Depois de 15 minutos, ou quando o morango estiver bem macio e com bastante líquido, junte o açúcar e mexa até dissolver. Cozinhe por mais 30 minutos, misturando de vez em quando com uma colher de pau, até obter uma geleia avermelhada, escura e bem brilhante, mas que dará a impressão de estar mole até esfriar. Para testar, coloque um pratinho no freezer quando começar a trabalhar, retire a panela do fogo passados uns 20 minutos da adição do açúcar, coloque uma colher de chá de geleia no pratinho, espere 1 minuto, ou até criar uma película, e empurre uma das extremidades com a ponta do dedo para ver se enruga. Se a geleia ainda estiver mole, volte ao fogo por mais alguns minutos e repita o teste. Despeje a geleia em um pote de vidro limpo e seco, deixe esfriar, tampe e guarde na geladeira por até um mês.




Para servir com café ou usar em doces flambados

Limoncello

Receita de Luigi De Simone,

da Cantina Arancini, em São Paulo

Tempo de preparo: 30 minutos

Rendimento: 1 litro



Ingredientes

1 litro de álcool de cereal

5 limões sicilianos médios bem maduros de boa qualidade



Modo de fazer

Descasque os limões sem ferir a parte branca. Coloque o álcool em um frasco que possa ser muito bem fechado para não haver troca de ar com o ambiente. Coloque as cascas do limão dentro e deixe por quinze dias em local escuro e fresco. Depois esse período, coe para separar os resíduos do limão e está pronto para uso. Para quem não aprecia o limoncello puro, a dica é fazer uma calda com açúcar e água e juntar ao licor quando estiver fria. Os italianos costumam servi-lo com café expresso ou usá-lo em sobremesas flambadas.




Madeleines: um mimo encantador e delicado

Madeleines

Receita da chef Mara Mello,

da Pâtisserie Mara Mello, em São Paulo

Tempo de preparo: 40 minutos

Rendimento: 30 madeleines grandes



Ingredientes

8 ovos

4 gemas

275g de açúcar

250g de farinha de trigo

100g de fermento em pó

300g de manteiga

1 pitada de sal



Modo de fazer

Misture as gemas com os ovos e o açúcar e

bata até clarear e dobrar de volume. Peneire a farinha, o fermento e o sal. Reserve. Derreta a manteiga e misture, alternando-a com os ingredientes secos. Deixe repousar por 12 horas. Em seguida, leve ao forno a 210º C, por 10 minutos, e depois reduza a temperatura para 190º C, por mais 15 minutos.





Pan de figo com toque de cravo e canela

Pan de figo

Receita da chef Adriana Cymes,

do Buffet Arroz de Festa, em São Paulo

Tempo de preparo: 30 minutos

Rendimento: 2 pans



Ingredientes

150g de figo seco

150g de chocolate meio amargo de boa qualidade (cacau 50%)

100g de açúcar de confeiteiro

30g de amêndoas torradas

30g de avelã torrada

30g de pistache torrado

10g de casquinha de laranja cristalizada

1 colher (sopa) de vinho do Porto

1 pitada de gengibre em pó

1 pitada de canela em pó

1 pitada de cravo em pó



Modo de fazer

Processe o figo seco até obter uma pasta. Derreta o chocolate em banho-maria, adicione as especiarias, o vinho do Porto e as castanhas. Vá acrescentando o figo seco até obter uma pasta densa. Por último, junte o açúcar de confeiteiro. Abra um bom pedaço de papel filme, coloque a pasta de figo e enrole. Você pode usar também uma fôrma de baguete: abra o papel filme sobre ela e coloque a massa. Feche e leve à geladeira. Espere 3 dias para servir, desenforme e corte em fatias.




Para aromatizar saladas, peixes e carpaccios

Sal de alcaparras

Receita do chef William Ribeiro,

do restaurante O Pote do Rei, em São Paulo

Tempo de preparo: 10 minutos

Rendimento: 100g



Ingredientes

100g de alcaparras em conserva



Modo de preparo

Escorra as alcaparras e leve ao forno baixo, 100º C por 2 horas ou até desidratar. Triture num pilão ou num processador. Guarde em um pote fechado hermeticamente em lugar fresco, arejado. Use o sal para aromatizar saladas, peixes e carpaccios.



FONTE: IG NATAL

CURSO: 10 idéias para Ganhar dinheiro com Fotografia.=> IDÉIA 8.

8. Retratos (Portraits)




Não é difícil montar um estúdio para retrato na sua casa para fotos formais, mas você também pode fazer boas fotos externas com luz suave ou no fim do dia quando o sol estiver baixo no céu. Comece tirando fotos de amigos, e peça a eles para falar com os amigos deles, e cedo, você terá um pequeno negócio. Você pode também colocar anúncios nos classificados dos jornais locais. Faça todos os testes com amigos e familiares antes de se tornar “Pro”, e ir atrás de clientes.

sábado, 4 de dezembro de 2010

CURSO: 10 idéias para Ganhar dinheiro com Fotografia.=> IDÉIA 7.

7. Fotos de Animais




Semelhante a fazer retratos de gente é fazer de animais. A principal diferença é que você tem que gostar de trabalhar com animais. A mesma câmera, lente e luz usadas para fotos de pessoas irá funcionar bem com animais. Algumas dicas: Tire fotos no mesmo nível dos olhos dos animais, evite fotos com lente grande angular muito próxima a menos que você queira uma foto distorcida, se usar flash redirecione o mesmo pra evitar olhos vermelhos, evite o sol do meio dia, tenha o dono por perto para ajudar, e tire algumas fotos do animal com o dono.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Profissional com deficiência qualificado é disputado pelo mercado

Ministério do Trabalho afirma que empresas devem investir em capacitação para alcançar cota exigida por lei




iG São Paulo 03/12/2010 05:44



“O Brasil não se pode dar ao luxo de desprezar a capacidade produtiva de 14,5% de sua população”, diz o médico e auditor fiscal da Superintendência do Ministério do Trabalho no Estado de São Paulo, José Carlos do Carmo. Este é o percentual da população radiografado pelo Censo 2000 do IBGE como tendo algum tipo de deficiência e mobilidade reduzida. Este número será atualizado em breve, quando for divulgado o dado referente a este segmento no Censo 2010.

José Carlos do Carmo, médico e auditor fiscal da Superintendência do Ministério do Trabalho no Estado de São Paulo

Kal, como é chamado, afirma que somente quando a sociedade assimilar esta percepção será possível atingir a inclusão profissional plena. “As contratações pelo mercado de trabalho fazem parte de um projeto maior, que é a inclusão social desta parte da população brasileira que sempre esteve excluída do acesso a direitos fundamentais, como o direito ao atendimento de saúde, à educação, ao lazer e ao trabalho”, diz ele.



Segundo ele, o Ministério do Trabalho não pode esperar de braços cruzados que isso aconteça. “Apoiamos esta causa de duas maneiras: exigindo o cumprimento da legislação vigente por parte das empresas através da fiscalização e promovendo pactos setoriais que comprometam, além do empresariado, também os sindicatos – patronais e de trabalhadores – com este objetivo.”



A lei 8.213/91, conhecida como Lei de Cotas, determina que as empresas com mais de 100 empregados reservem vagas para contratação de profissionais com deficiência. Este percentual varia conforme o tamanho da companhia: de 100 a 200 empregados, 2%; de 201 a 500, 3%; de 501 a 1.000, 4%; e acima de 1000, 5%. A Superintendência Regional do MTE vem firmando pactos setoriais com o objetivo de impulsionar a inclusão.



Nesta sexta (3), em que celebra mundialmente o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, o iG Carreiras ouviu o especialista sobre o assunto.



Qual é o estágio atual da inclusão de pessoas com deficiência (PCD) no mercado de trabalho?

Estamos longe do objetivo, que é atingir a cota em 100%. Em São Paulo, por exemplo, chegamos um pouco além da metade do caminho. Mas a estratégia dos pactos setoriais tem proporcionado avanços importantes. O envolvimento dos sindicatos nesta ação tem significado um comprometimento maior com a causa, pois a responsabilidade de tornar o mercado de trabalho receptivo aos profissionais com deficiência é de toda a sociedade, não só das empresas.



É possível traduzir isso em números?

Em dezembro de 2009 chegamos a 100 mil contratações de PCD no Estado de São Paulo. Em 2001, não chegavam a 700. Como o projeto de inserção envolvendo a estratégia de pactos foi iniciado em 2004, há uma clara relação entre o aumento da fiscalização e os pactos setoriais com o crescimento das contratações.



Existe algum tipo de medição em empresas com menos de 100 empregados, que não estão obrigadas por lei a contratar pcds?

Sim e este é um dado animador. Cerca de 33% dos contratos aconteceram em empresas deste porte. A inclusão social mobiliza a sociedade por outros caminhos além do cumprimento da obrigação legal. As empresas que contratam PCDs estão descobrindo que elas trabalham tão bem quanto os outros profissionais – quando não melhor.



Muitas empresas se queixam da qualidade da formação deste profissional, entendendo que a baixa capacitação impede que a cota seja cumprida.

Não é um argumento que se sustente. O que se espera das empresas é que vejam o profissional e não a deficiência que ele possui. Que procurem perceber seu potencial de crescimento e deem a ele as mesmas oportunidades que oferecem aos demais. Boa parte delas possui programas de capacitação ou estimula o desenvolvimento profissional de suas equipes. O profissional com deficiência também tem direito a esse tipo de investimento. As que estão fazendo isso dizem que o retorno obtido é alto. Além disso, é preciso mudar a forma como se busca este profissional. A empresa deve descrever o que a função a ser preenchida exige em vez de procurar por deficiência x, y ou z. Olhar só para a cota tem levado muitas empresas a buscar profissionais com deficiência leves, o que não necessariamente significa encontrar o profissional com deficiência mais capacitado.



O MTE possui algum serviço que facilite a PCDs desempregadas encontrar trabalho?

Sim. Criamos um site, que é patrocinado e mantido pelo Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana, que nasceu como uma das contrapartidas do pacto setorial. O endereço é www.selursocial.org.br. Neste site, qualquer PCD pode colocar o seu currículo e empresas de todo o país e de qualquer setor podem anunciar suas vagas. É preciso incentivar este profissional a continuar estudando, por conta própria e discutindo com as empresas incentivos à capacitação. Hoje, o PCD qualificado é muito disputado pelo mercado.



FONTE: IG ECONOMIA

CURSO: 10 idéias para Ganhar dinheiro com Fotografia.=> IDÉIA 6.

6. Produtos de Papel




Existem centenas de empresas que utilizam fotos para calendários, cartões e pôsteres. As três maiores (American Greetings, Gibson Greetings e Hallmark Cards) são difíceis de entrar, mas pequenas empresas trabalham com fotógrafos e artistas free-lance. Faça uma pesquisa para saber as coisas que são populares, e qual empresa estaria interessada no tipo de foto que você faz, então envie amostras do que você tem em stock. Você pode fazer muito dinheiro neste mercado se tiver às fotos certas no momento certo.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Aluguel consome o dobro da renda destinada à prestação de imóvel

Despesa com prestação de casa própria consome 6,7% da renda; aluguel representa 12,3% do orçamento



Sabrina Lorenzi, iG Rio de Janeiro 01/12/2010 14:31


Financiar um imóvel para realizar o sonho da casa própria pesa mais no orçamento do que pagar aluguel, certo? Errado. Apesar dos juros e amortizações, alugar pesa em média o dobro que as prestações de imóveis nos gastos das famílias brasileiras, de acordo estudo que está sendo divulgado nesta quarta-feira (1) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).


Com base nos microdados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), o Ipea apurou que a despesa dos mutuários com financiamento consome 6,7% da sua renda, enquanto o gasto com aluguel representa 12,3% do orçamento de quem tem esta despesa. Os dados foram calculados a partir da POF de realizada de 2008/2009, divulgada recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


"Sai mais barato financiar do que alugar porque os preços dos aluguéis têm subido sem proteção. São contratos renovados a cada 30 meses, conforme acordo com o mercado e refletem, portanto, a valorização dos imóveis e dos preços das terras", explica o pesquisador do Ipea Pedro Humberto Carvalho, um dos autores do estudo. "Os valores de financiamento são menos expostos a estas variações", acrescentou.


Na pesquisa anterior, de 2002/2003, a despesa das famílias com aluguel foi praticamente a mesma. Já entre as mutuárias, a despesa equivaleu a 8,3% - houve uma queda, com redução nas taxas de juros.



“Esse fato é curioso, pois o aluguel não exige a amortização do valor do imóvel, como ocorre com os financiamentos, muito embora o valor da prestação dependa também do valor da entrada. Além disso, o crescimento exponencial do valor dos imóveis urbanos verificado nos últimos anos, devido ao crescimento econômico, não impacta o valor das prestações de imóveis contratados no passado”, assinala o estudo “Evolução das despesas com habitação e transporte público nas Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF): análise preliminar 2002-2009.



Segundo o Ipea, a aparente distorção entre gasto com aluguel versus despesa com financiamento pode ser explicada também por elevados valores pagos na entrada da compra do imóvel. Outra explicação possível está nas diferenças entre indexadores: “o crescimento do preço dos imóveis, intensificado a partir de 2008, foi muito maior que o da TR, que indexa a maioria dos contratos de financiamento imobiliário. Com isso os mutuários do SFH estão protegidos contra choques e bolhas nos preços dos imóveis que os arrendatários não estão”, acrescenta.



Os domicílios que pagam aluguel passaram de 12,9% para 17,0% no período de realização das duas POFs . Já no universo das famílias que financiam imóveis, houve um pequeno aumento de 4,6% para 5,2%. “Houve um incremento do número de famílias que passaram a financiar a aquisição, passando de 42% para 59%”, ressalta o Ipea. O instituto reitera que a posse de imóveis no Brasil já atinge cerca de 70% dos domicílios.



A parcela de brasileiros que adquiriram imóveis pouco avançou, admite o Ipea. Uma das razões é a limitação da renda e acesso a financiamento dos mais pobres. "Esta pesquisa foi realizada com base em dados até 2009 e não pegou ainda os efeitos do Minha Casa Minha Vida, que foi pensado justamente para mudar esse processo e incluir mais famílias no sistema de financiamento", acrescentou o pesquisador.



Segundo ele, é a primeira vez que uma pesquisa delimita o universo de pagantes no orçamento das famílias a partir dos dados do IBGE. Normalmente, a parcela na renda de determinado item é feita a partir do universo de todas as famílias brasileiras, e não no grupo dos que pagam pela respectiva despesa.



Em compensação, a parcela dos gastos das famílias que adquiriram um imóvel à vista subiu de 38,7% para 58,9% em sete anos. O processo de compra de imóvel fazia parte do universo de 2,1% das famílias investigadas pelo IBGE. “Ressalte-se que os imóveis novos adquiridos a prazo obtiveram um indicador bem mais alto, subindo de 88% para 132% da renda familiar anual dessas famílias”, destaca o instituto.




Leia também:


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FONTE: IG ECONOMIA - FINANÇAS

45 ANOS: No auge da carreira, esforço redobrado para poupar

Tesouro e produtos garantidos são opções para quem ronda os 45 anos, não tem tempo para planejar, mas tem pressa para acumular



Olívia Alonso, iG São Paulo


Enfim, o auge da carreira. Muitos profissionais atingem a melhor posição no trabalho por volta dos 45 anos. Já não faltam muitos anos para a aposentadoria, o que é um alívio. Mas para quem ainda não começou a planejar a aposentadoria, será uma corrida contra o tempo. A sugestão de consultores financeiros para que a velhice seja tranquila é muito esforço para poupar mais. “Em 20 anos, ainda é possível ficar milionário”, consola Mauro Calil, consultor financeiro do Centro de Estudos e Formação de Patrimônio Calil & Calil. Mas será preciso economizar um volume significativo, pois o tempo é mais reduzido, afirma Andre Saito, da FIA.


Corrida contra o tempo para quem ainda não começou a planejar a aposentadoria

A regra para quem está na faixa dos 35 anos – de dividir o dinheiro poupado entre renda fixa e variável - continua valendo e é uma das sugestões de Calil. Uma exposição maior a ações pode ser perigosa, por exemplo, em casos de crises financeiras. “Várias pessoas tiveram que adiar a aposentadoria em função da crise. Houve uma queda muito forte da bolsa, e elas tinham um percentual muito grande investido em ações”, conta Humberto Veiga, consultor financeiro e legislativo da Câmara dos Deputados e autor do livro “Tranquilidade financeira – saiba como investir no seu futuro”.



Os produtos de investimento “garantidos” são outra opção, mais adequada para aqueles que não têm tempo para pesquisar sobre as modalidades de aplicações, suas taxas e rendimentos. Caracterizado pela vantagem de “nunca perder”, esse tipo de produto é oferecido por instituições que fazem a gestão do capital mesclando as aplicações em renda variável e fixa. Para esse modelo, é preciso já ter um dinheiro reservado, já que exige um investimento mínimo. Um fundo de investimento garantido que recebe um aporte de R$ 100 mil, após um ano terá retorno maior ou igual ao valor inicial, dependendo das oscilações do mercado. Se a bolsa subir 30%, por exemplo, o cliente receberá apenas uma parte desta valorização, e o restante ficará para a administradora dos recursos.



Já o investidor que não se incomoda em garimpar informações deve dar preferência a outras modalidades, como títulos prefixados do Tesouro Nacional, segundo Veiga. As chamadas letras financeiras do Tesouro são uma opção com boa rentabilidade e taxas baixas – um taxa de administração justa é de 0,5%, na opinião dos consultores. As aplicações mínimas em Tesouro Direto são de R$ 150.



Depois dos 50 anos, já falta menos tempo para a aposentadoria, e começar um planejamento é muito mais sacrificante. “Por um lado, os filhos não estão mais em casa, por outro, os gastos com saúde e remédios começam a ser maiores”, comenta Mauro Calil.


Depois dos 50 anos, é preciso uma dose maior de conservadorismo

As opções de investimento são as mesmas, porém é preciso uma dose maior de conservadorismo.



A renda variável muitas vezes seduz os investidores dessa faixa etária, dada a facilidade de operar por meio de home broker (o cliente opera no mercado de ações eletronicamente, via internet, pelos sites das corretoras de valores e bancos). Muitas vezes eles estão em busca de uma ocupação, mas precisam de cuidado”, afirma Calil.



Mesmo que pareça tarde para planejar, o mais apropriado continua sendo colocar os gastos e despesas na ponta do lápis e então descobrir quanto é possível poupar e quanto será necessário. “O esforço vai ser maior e é preciso ser realista” alerta o consultor Humberto Veiga. Segundo ele, o ideal é buscar informações. Caso busque instituições de gestão de recursos, a sugestão dos consultores é não acreditar em milagres. “É bom desconfiar de quem simular uma taxa de rentabilidade muito alta, acima de 12%, por exemplo”, afirma Humberto. Segundo ele, o mais sensato sempre é considerar uma taxa de retorno de 4% ao ano.



Tomando como exemplo uma pessoa de 50 anos, que queria fazer um planejamento para aposentar em dez anos, com um complemento mensal de R$ 2 mil, será preciso acumular em torno de R$ 432 mil para viver até os 90 anos, nos calculos de Veiga. Considerando que ela tenha um patrimônio inicial de R$ 40 mil, ela terá que fazer aplicações mensais de R$ 2.011,00 para que chegue ao objetivo, de acordo com economistas consultados pelo iG, que consideraram uma rentabilidade mensal de 0,6% - o que pode ser possível com renda fixa.



Jovens têm mais tempo e poupam com menos esforço

Aos 35 anos, o momento é de proteger o patrimônio

Como garantir uma aposentadoria confortável

 
FONTE: IG ECONOMIA

Aos 35 anos, o momento é de proteger o patrimônio

Equilíbrio entre investimentos arriscados e seguros é a sugestão de consultores para ter rentabilidade e segurança



Olívia Alonso, iG São Paulo


Mais contas a pagar, uma família a sustentar, pouco tempo para analisar cada modalidade de investimento. Essa é a situação de muitos brasileiros em torno dos 35 anos. O momento é de “buscar alternativas para proteger o patrimônio”, diz André Saito, professor de Finanças da FIA. Ao contrário do jovem de 25 anos, arriscar todo o investimento em renda variável deixa de ser interessante, por não garantir a segurança que as responsabilidades e compromissos exigem. A indicação de consultores é uma mistura de renda fixa e renda variável.


Muitas vezes é preciso um esforço maior para cortar gastos e, em alguns casos, diminuir o padrão de vida

Títulos públicos, Certificados de Depósito Bancário (CDBs) e debêntures (títulos emitidos por empresas para captar recursos) são oportunidades de renda fixa e devem dividir o palco com a renda variável. O consultor financeiro Mauro Calil, do Centro de Estudos e Formação de Patrimônio Calil & Calil, sugere aplicar metade dos recursos em cada tipo de investimento. Supondo que o primeiro aporte seja de R$ 10 mil, a regra é destinar R$ 5 mil para ações e os outros R$ 5 mil para renda fixa. O objetivo, mês a mês, é equilibrar os dois lados.



Por exemplo, caso a bolsa caia o equivalente a uma perda de R$ 500, no mês seguinte a aplicação – de R$ 1 mil, por exemplo – deve ser destinada integralmente à renda variável. “Essa regra faz com que o poupador compre na baixa e venda na alta”, diz Calil. Em longo prazo, essa técnica “potencializa a carteira”, afirma.



Acima da sugerida divisão de investimentos, o fundamental é ter disciplina, alertam os consultores. “Muitas vezes é preciso um esforço maior para cortar gastos e, em alguns casos, diminuir o padrão de vida”, acrescenta o consultor financeiro.



No entanto, se uma pessoa tem 35 anos e poucos compromissos financeiros no orçamento mensal, pode assumir mais riscos e destinar uma fatia maior do portifolio à bolsa de valores. Lembrando que, quando possui ações, o investidor recebe também dividendos (parcela do lucro da empresa, que é distribuída aos acionistas). No longo prazo, esses pequenos valores resultam em um adicional significativo ao patrimônio. Ainda assim, é recomendado ter ao menos uma porção do capital aplicado em outras modalidades e elevar a participação da renda fixa conforme o tempo passa.





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FONTE: IG ECONOMIA

25 ANOS: Jovens têm mais tempo e poupam com menos esforço

O investimento mais indicado são as ações. Em caso de crises, há tempo para recuperar; no longo prazo, a rentabilidade é mais alta



Olívia Alonso, iG São Paulo


Os jovens ainda têm uma carreira a trilhar e muitos anos de trabalho antes de chegar à esperada aposentadoria, o que pode soar como desvantagem. Por outro lado, eles têm mais tempo para poupar. Quando o início do planejamento começa cedo, há a vantagem de não ser preciso poupar um valor tão alto ao mês. Assim, o esforço é menor.



A modalidade de investimento mais indicada para pessoas em torno de 20 anos são as ações de empresas negociadas em bolsa de valores, segundo consultores. “É uma fase de formação e ampliação de patrimônio. A postura mais ariscada está mais alinhada a este objetivo”, afirma André Saito, professor do laboratório de finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA).


Fase é de formação e ampliação do patrimônio

Como há tempo, é possível recuperar o que foi perdido se as ações caírem muito. “Caso aconteçam crises como a de 2008, os mais novos têm mais tempo para se recuperar”, diz Mauro Calil, consultor financeiro do Centro de Estudos e Formação de Patrimônio Calil & Calil.



Além disso, quando somados perdas e ganhos da bolsa de valores, no longo prazo, a rentabilidade será sempre superior à renda fixa. “Com aplicações em bolsas de valores, o retorno mensal, em média, supera 1,5%”, afirma. Enquanto a poupança rende em torno de 6% ao ano, a bolsa renderá por volta de 18%. Se esse cenário não se concretizar, em função de crises, por exemplo, o ganho das ações volta a superar as aplicações de renda fixa em alguns anos.



Os consultores sugerem investir em empresas sólidas e grandes, que têm pouca chance de quebrar, além de opções variadas. “O investimento não deve ser em apenas uma ação”, alerta Humberto Veiga, consultor financeiro e autor do livro “Tranquilidade financeira – saiba como investir no seu futuro”.



Quando a postura do jovem é mais conservadora, a sugestão é inserir outros ingredientes ao portfólio de investimentos. O poupador pode, ao mesmo tempo, adquirir ações, contratar a previdência fechada e ter uma poupança. “O importante é ser regrado”, salienta o consultor Cláudio Boriola, consultor financeiro da Boriola Consultoria, especialista em economia doméstica.


Para os mais conservadores, a sugestão é diversificar

Nos cálculos de Veiga, um jovem que comece a poupar aos 25 anos, com o objetivo de aposentar aos 55 anos e viver mais 40 anos com R$ 4 mil ao mês - sendo R$ 2 mil do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) -, deve acumular R$ 600 mil para viver apenas dos juros. “Assim, ele deixa o dinheiro para os herdeiros”, diz Veiga.


Caso opte por gastar o dinheiro - e não deixar nada para os filhos - é preciso que chegue a R$ 494 mil até momento da aposentadoria. Uma simulação feita pelo iG com a ajuda de economistas sugere seguinte possibilidade de planejamento: aplicações mensais de R$ 151 durante dez anos, em bolsa de valores. Nos dez anos seguintes, os investimentos devem ser de R$ 350 ao mês, divididos entre renda fixa e renda variável. Nos últimos dez anos, será preciso poupar em torno de R$ 480 ao mês e colocar todo o dinheiro em modalidades de investimento mais seguras, como poupança e Tesouro Direto, por exemplo.



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FONTE: IG ECONOMIA

COMO GARANTIR UMA APOSENTADORIA CONFORTÁVEL

Veja como planejar tranquilidade financeira para seu futuro se hoje você tem 25 anos, 35 anos, 45 anos ou 55 anos




Olívia Alonso, iG São Paulo



Pensar em aposentadoria é fazer um plano financeiro para durar a vida inteira. Para ter uma velhice tranquila, o ideal é começar a poupar cedo. Quanto antes se começa, menos esforço se faz. Para o jovem - que ainda percorrerá um caminho de pelo menos 40 anos de trabalho - há tempo para perder, pois há tempo para recuperar.



Assim, o investimento pode ser feito em operações mais arriscadas, que oferecem maior rentabilidade. Aos poucos, vão surgindo mais compromissos – vêm os filhos -, e a tendência é de um perfil mais conservador. Desta forma, as aplicações de maior risco passam a dividir espaço com as mais seguras.


Planejamento financeiro desde a juventude garante futuro tranquilo

A sugestão para quem está na faixa dos 35 anos é investir tanto em renda variável como renda fixa. Se o planejamento começar um pouco mais tarde, a regra é não se expor a risco. Os filhos já não estão em casa, por outro lado, gastos com saúde são maiores. Títulos do Tesouro Nacional, fundos garantidos e outras opções de renda fixa passam a integrar o menu.



Disciplina financeira

Em primeiro lugar, no entanto, é preciso ter em mente que a qualidade do futuro de um indivíduo é ditada por sua disciplina para poupar. “O mais importante, e o maior desafio, é organizar as contas, começar a planejar e ser regrado”, diz Cláudio Boriola, consultor financeiro da Boriola Consultoria, especialista em economia doméstica. Isso não significa ser “escravo do dinheiro”, ressalta o especialista, “mas sim fazer com que tenha uma rentabilidade maior e garanta o futuro financeiro”.



A sugestão de consultores é que tudo seja colocado no papel. Feito isso, a segunda tarefa é cortar gastos desnecessários e determinar quanto vai sobrar por mês para o plano da aposentadoria. Depois, o que vai determinar o melhor destino do dinheiro serão o perfil financeiro do poupador e as respostas a duas perguntas: Em quanto tempo quero aposentar? Qual renda quero ter?



Para cada combinação de respostas, uma série de caminhos a seguir. Com a ajuda de consultores financeiros, o iG trilhou algumas opções para quem quer começar a planejar a aposentadoria.



Há alternativas para quem tem em torno de 25 anos, 35 anos, 45 anos ou mais de 50 anos.





Veja como planejar o futuro em cada idade

25 anos: Mais tempo e facilidade para poupar

35 anos: Momento é de proteger o patrimônio

45 anos: No auge da carreira, esforço redobrado


FONTE: IG ECONOMIA - FINANÇAS