segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Em expansão, setor de transporte executivo busca qualificação

Não basta só dirigir. Dominar o inglês, saber práticas de segurança veicular e direção defensiva são diferenciais




iG São Paulo 13/12/2010 05:45



A área de transporte executivo tem sido uma das beneficiadas pelo impulso do turismo de negócios em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba - localidades em que o setor de eventos corporativos é movimentado o ano todo. De acordo com o São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB), o crescimento do setor de turismo de negócios na capital paulista foi de 30% em 2009.


Conforme a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis, o setor emprega mais de 240 mil pessoas e gera cerca de R$ 14 milhões em tributos. Esse tipo de serviço está diretamente ligado à infraestrutura de hotelaria das cidades. E, daqui até 2016, demandará cada vez mais mão de obra qualificada em função dos grandes eventos esportivos.


Levando-se em conta o perfil das metrópoles brasileiras, o conhecimento em segurança tornou-se um dos principais atributos para aqueles que pretendem atuar na área de transporte executivo. Diversas escolas oferecem cursos especializados que envolvem desde direção defensiva até posicionamento de fuga em eventuais situações de risco.


O instrutor do curso BMW Driver Training Protection, Roberto Zapotoczny Costa, alerta que para ser bem sucedido nessa área os profissionais – incluindo desde motoristas até consultores comerciais - têm de dominar as práticas de atendimento ao cliente e, principalmente, as normas de segurança, já que o oficio possui riscos.


“O profissional que vai lidar com transporte de pessoas precisa ter noção de psicologia, controle emocional, dominar os conhecimentos sobre o veículo e principalmente, entender o perfil de cada cliente que está atendendo”, afirma Costa.


Alexandre Pinto, diretor comercial da ViaLandauto, empresa da área de locação de carros executivos que está no mercado há quase 30 anos e faturou R$ 30 milhões no ano passado, destaca outro item importante para o profissional que busca se posicionar. “Nessa área, prezamos muito pela postura. Por isso, cursos de etiqueta e de atendimento qualificado sempre são diferenciais, já que o público que demanda o serviço de transporte é muito exigente”, destaca. “Além disso, nossos funcionários estão sempre muito bem uniformizados e equipados com sistemas de comunicação.”




Idiomas

Outro item em que as empresas tem se especializado é a disponibilização de serviços que incluam um segundo idioma, na maioria das vezes, o inglês. Alexandre aponta que um serviço com esse perfil chega a aumentar o custo ao cliente em até 40%. O que também representa uma ascensão nos rendimentos da pessoa que possui tal qualificação.



“Temos uma preocupação com todos nossos motoristas, eles são qualificados com cursos de primeiros socorros e direção tática. Alguns são bilíngues, mas só operam quando for solicitado pela empresa em uma demanda especifica”, explica.



O mercado também tem registrado um aumento na procura por mulheres como motoristas, Normalmente, por clientes que buscam atributos como sensibilidade e atenção aos detalhes.




Perfil do profissional

Remuneração: Varia entre R$ 800 e R$ 2.000, relativa à função.

Áreas de conhecimento relevantes: Segurança básica, direção defensiva, segurança em situações de risco, idioma, cursos de qualificação em atendimento ao cliente, noções de conhecimento mecânico e eletrônico de automóveis.

Escolaridade: Ensino médio. Cursos técnicos e livres na área de segurança e hotelaria e turismo têm peso.

Idiomas: O domínio de um segundo idioma pode elevar os rendimentos do profissional.

Imagem: Em função do nível de exigência a apresentação conta muito, a dica é saber passar essa imagem já na entrevista.



FONTE: IG ECONOMIA - CARREIRAS

CURSO SOBRE ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO => AULA 5

Três princípios gerenciais clássicos de administração de tempo




Três princípios gerenciais clássicos de administração de tempo estão sendo seriamente questionados pelos estudiosos.



Estes conceitos são:



1. Faça uma lista das tarefas que você precisa executar diariamente e concentre-se nelas até que todas estejam executadas.

2. Cuide primeiro dos assuntos urgentes.

3. Distribua uniformemente sua carga de trabalho.



O fato é que todo mundo já utilizou estas técnicas freqüentemente com algum grau de sucesso. No entanto, renomados experts como Peter Drucker, Merrill Douglass e o filósofo do século XX, Vilfredo Pareto, afirmam que elas precisam ser descartadas a fim de abrir caminho para métodos mais eficazes.



Aparentemente, as regras são boas. Cada uma delas, entretanto, contém aspectos negativos. Analisemos em separado estas diretrizes para descobrirmos por que elas precisam ser riscadas do livro de regras gerenciais.



1. Faça uma lista das tarefas que você precisa executar diariamente e concentre-se nelas até que todas estejam executadas.



O que há de errado nisto? Uma porção de coisas. Conforme Drucker aponta, é preciso equilibrar o trabalho com o tempo. Lembre-se que o tempo é imutável, ao passo que o trabalho é flexível como massa para modelar. Ele pode ser pressionado, moldado, reformulado e dividido. Portanto, o trabalho deve sempre subordinar-se ao tempo disponível. Atacar com entusiasmo sua lista diária de itens a fazer não é suficiente. O tempo deve ser realisticamente programado para que as tarefas certas realmente sejam feitas.



2. Cuide primeiro dos assuntos urgentes.



Se é urgente, deve ser importante, certo? Errado! Quem é que diz que o assunto é urgente? É você, seu chefe, sua secretária, um cliente, um empregado, um vizinho? Urgente implica em necessidade de atenção imediata. Mas quem está exigindo atenção imediata? Como a tarefa em questão se relaciona com os objetivos a serem atingidos? Na realidade, existe um relacionamento matricial entre assuntos urgentes e importantes. Esta correlação pode ser simplesmente citada como: “Assuntos urgentes podem ser importantes, mas não necessariamente.” São quatro os possíveis relacionamentos. O assunto pode ser:



Tanto importante quanto urgente

Ex.: você está quase perdendo seu principal cliente.



Importante mas não urgente

Ex.: planejamento estratégico para os próximos três anos.



Urgente mas não importante

Ex.: a maioria do telefonemas.



Nem urgente nem importante.

Ex.: conversa fiada ou comentários excessivos sobre o jogo de futebol da semana passada.



Conclui-se, portanto, que assuntos importantes (os que têm vínculo com os objetivos) deverão sempre ter prioridade sobre assuntos meramente urgentes (os que pressionam pelo tempo), uma vez que atenção deixará pouco tempo para fazer o que realmente é importante.



3. Distribua uniformemente sua carga de trabalho.



Há quase 100 anos, Pareto questionou este conceito. O Princípio de Pareto postula que para qualquer número de itens, um pequeno número destes itens é muito mais importante do que o restante. Por exemplo, 20% dos clientes de uma companhia provavelmente são responsáveis por 80% das vendas, ao passo que 20% dos itens em estoque podem representar 80% do inventário. O Princípio de Pareto é uma prescrição de discriminação. Ele propõe dedicar mais atenção aos itens importantes e menos atenção aos itens de menor importância.



Conclui-se, portanto, que uma carga de trabalho uniforme, que trata de todas as tarefas da mesma maneira, não atende à necessidade do executivo. O esforço concentrado em poucos assuntos importantes é que abre o caminho para a produtividade gerencial.

domingo, 12 de dezembro de 2010

AMIGO-SECRETO SEM GAFE

Veja dicas para aproveitar a tradição de fim de ano sem traumas e se divertir de verdade



Carina Martins, iG São Paulo 11/12/2010 08:16


Amigo-secreto é o tipo da coisa que tem tudo para dar errado. A ideia da brincadeira, em que você tem que escolher e comprar um presente para alguém que talvez não conheça muito bem, talvez não goste muito ou talvez goste demais, tem elementos à vontade para situações constrangedoras. E no ambiente de trabalho há ainda mais ingredientes para o pastelão. Ainda assim, a tradição é um sucesso, o que significa que a graça supera o risco.


Confraternização na empresa

“Dá muito problema, mas é uma boa ideia, porque é um momento de confraternização”, diz o consultor de carreira e diretor-geral do portal Trabalhando.com.br Renato Grinberg. “Todo mundo reclama, mas bem que o povo curte. É um jeito de todo mundo ser presenteado, uma justificativa para as pessoas pararem e conversarem umas com as outras”, concorda a consultora de etiqueta empresarial Célia Leão.


Já que o jogo é quase inevitável e, para muitos, até desejável, a melhor coisa é minimizar os riscos para a graça ocupar o maior espaço possível.


Para os especialistas, o ideal é que, numa empresa, a iniciativa e a organização do amigo-secreto partam da diretoria ou do departamento de Recursos Humanos. Os organizadores também são responsáveis por garantir aquela que é a primeira regra para o sucesso de um amigo-secreto: um limite de preço definido para os presentes, tanto para o valor mínimo quanto para o máximo. “Temos que levar em consideração que é uma coisa absolutamente democrática, para todos, que as pessoas do café, da limpeza e os chefes vão participar. É preciso um limite que permita que todos participem sem se estressar”, diz Célia.



Íntimo demais x pessoal de menos

Uma vez estabelecidas as regras do evento – data, local, valores, sorteio -, a etiqueta manda que todos participem. “Aí não tem jeito, não tem desculpa. A não ser que seja muito boa, tipo a religião não permite, tem que participar”, afirma Renato. Quem ficar de fora terá que aceitar olhares tortos dos colegas. “Até acho que é melhor não entrar do que participar com aquele espírito de urubu. Mas vai ficar um pouco de escanteio, porque realmente é uma brincadeira, vai ficar fora das risadas”, avisa Célia.





Enquete

Você gosta de participar de amigo-secreto?

Adoro, para mim é uma tradição

Gosto, mas apenas entre amigos e familiares. Na empresa fico constrangida

Mais ou menos

Não gosto, mas participo para não fazer feio

Detesto e não entro de jeito nenhum

ou ver resultados Você gosta de participar de amigo-secreto?

Adoro, para mim é uma tradição

27% Porcentagem

Gosto, mas apenas entre amigos e familiares. Na empresa fico constrangida

9% Porcentagem

Mais ou menos

12% Porcentagem

Não gosto, mas participo para não fazer feio

52% Porcentagem

Detesto e não entro de jeito nenhum

0% Porcentagem



Na hora de comprar o presente, não adianta preguiça. “A ideia é gastar um pouco de tempo para mostrar que você pensou naquela pessoa”, diz Célia. Mesmo quem não conhece bem o amigo-secreto pode pesquisar seus gostos e interesses perguntando para amigos em comum. Aliás, esse é exatamente o objetivo da brincadeira.

Os dois especialistas concordam que a pior coisa que alguém pode fazer em uma troca de presentes é ser íntimo demais. Dar lingerie, por exemplo – coisa que eles juram que acontece mesmo. “É pura falta de bom senso”, diz Renato. O outro extremo também é ruim. Presentes impessoais demais, como vale-compras, dão a impressão de que você não pensou na pessoa nem se importa com ela. Chato.



E o chefe?

É comum que as pessoas que tiram o chefe sintam-se constrangidas e acabem se sentindo obrigadas a comprar um presente mais caro. Outro erro. Todos participam em pé de igualdade, e o valor estabelecido está lá para garantir isso. “O ideal é seguir a recomendação de preço, senão vai parecer puxa-saco”, alerta Renato. Se tiver dúvidas sobre os presentes, seja para um chefe, colega ou subordinado, é melhor sempre checar com um amigo. Não tem problema revelar o segredo para uma pessoa só. É por uma boa causa.




Piadista

Mas não é porque o ambiente é de descontração que dá para aproveitar e começar a descontar as diferenças sob forma de piada. É normal, e desejável, ser bem-humorado na hora de revelar quem é seu amigo-secreto. Mas, apesar do clima de festa, não se esqueça de que você continuará trabalhando com aquelas pessoas. Há que se manter a civilidade. “Jamais queimaria meu filme tentando ser engraçadinha”, diz Célia Leão. Além de evitar coisas de óbvio mau gosto na hora das piadinhas – como comentários racistas e sexistas – ela diz que uma boa dica é se colocar no lugar da pessoa. Se você se sentiria constrangido de ouvir algo parecido sobre você, é bem provável que seu amigo também se sentirá. Melhor não.



Ao embarcar na brincadeira com bom senso e disposição, os especialistas garantem que, além do presente, dá para sair do amigo-secreto até com um amigo novo.



Veja também


- 7 pecados profissionais da mulher no trabalho

- Dossiê dos chefes insuportáveis

- 10 dicas para voltar ao trabalho sem culpa



 

FONTE: IG COMPORTAMENTO

Choro e tristeza após o fechamento de fábrica da Philips em PE

Após o último dia de expediente, funcionários mostravam indignação com a demissão de 500 pessoas e tentavam projetar o futuro



Renata Baptista, especial para o iG, do Recife 10/12/2010 20:12


O clima entre os funcionários no último dia de trabalho na fábrica de lâmpadas automotivas da Philips em Recife, que encerrou 43 anos de atividade, foi de tristeza. Muitos deixaram a empresa chorando, como o operador de máquina Rinaldo Ferreira Pontes, de 34 anos.



“Meu sentimento é de frustração e decepção com o governo estadual, que podia ter feito mais para manter a fábrica aberta. Minha vida está aqui dentro”, disse Pontes, que trabalhava na empresa há 16 anos, é casado e tem dois filhos. “Tenho muito medo do que vou encontrar lá fora, mas vou me qualificar para entrar no mercado de trabalho. Vou levar a minha vida, apesar de não estar dormindo tranqüilo, preocupado com o futuro”, completou.



A Philips anunciou que fecharia a fábrica há um mês, pegando os 500 funcionários - 350 efetivos e 150 terceirizados - de surpresa. Segundo a empresa, a decisão de suspender a fabricação de lâmpadas no País foi consequência da crise econômica global. Os produtos passarão a ser importados de outras fábricas da multinacional na Europa e Ásia.



Ao fim do expediente, por volta das 14h (15h em Brasília) desta sexta-feira, os funcionários da empresa participaram de assembleia com a diretoria e depois, na saída, receberam panfletos e tiveram o apoio de representantes do Sindmetal-PE (Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Pernambuco).



“Não fizemos um protesto porque participamos das conversas entre a empresa e os funcionários. Seria como um chute na canela”, afirmou o presidente da entidade, Alberto Alves dos Santos.



Para o secretário de relações de trabalho da CUT-PE, Augusto César Barros, a assembleia serviu apenas para ratificar os acordos fechados entre a empresa e os trabalhadores em encontros anteriores.

De acordo com o Sindmetal-PE, a Philips tem mostrado preocupação em realocar os funcionários no mercado de trabalho, e por isso está oferecendo a eles cursos de formação e requalificação profissional no Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial). Além disso, está colaborando com a aposentadoria dos funcionários que receberiam o benefício em até 20 meses.



Para o operador de máquinas Evandro Gomes, de 36 anos, além do abalo de perder o emprego, o dia também foi triste, pois representou a despedida dos colegas.



“Somos como uma família. Convivo mais com eles do que com minha mulher e filha. A ficha de que não vou mais vê-los todo dia ainda não caiu”, disse ele, que afirmou que seu “futuro é um ponto de interrogação”. “Vou fazer cursos para me qualificar e ver se aparece alguma coisa.”



A preocupação do operador de produção Antônio Carlos Batista, de 28 anos, é com os colegas de mais idade, que podem ter dificuldade em encontrar emprego. Segundo ele, um dos colegas que tinha problemas cardíacos morreu no último mês.



“Não sabemos se há ligação da morte com a notícia da demissão, mas todo mundo está com muita angústia”, afirmou.



Mudança de ramo



De acordo com Batista, a própria Philips está levando currículos de seus funcionários a outras empresas, mas, mesmo assim, a concorrência pode ser mais difícil para os mais velhos.



“Os mais antigos não estão com muita esperança. Para mim é diferente. Sou solteiro e estudante universitário, então minha meta é mudar de ramo”, disse Batista, que cursa Ciência da Computação e deve se formar em dois anos. Ele disse que vai investir os cerca de R$ 20 mil que recebeu de indenização e bônus pelos seis anos trabalhados na empresa para investir nos estudos. Ele recebia salário de R$ 1.300.



Para José Maria Monteiro, de 54 anos, o dia representou a despedida do trabalho, uma vez que ele pleiteia a aposentadoria após 30 anos na Philips. “Fico muito triste pelos colegas, mas já estava me preparando para parar. Não consigo imaginar como eles estão se sentindo.”



Empresa e funcionários voltam a se encontrar nos dias 22 e 23 de dezembro, para o pagamento das verbas rescisórias.



Leia também:


- Philips fecha fábrica e demite 500 funcionários no Recife

- Fechamento de fábricas é sinal de desindustrialização





FONTE: IG ECONOMIA - EMPRESAS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO => AULA 4

As oito maneiras de superar o adiamento:





1) Faça agora e fará uma vez somente: Não fique lendo e relendo para fazer uma ação. Leia e aja.

2) Clareie a sua mente: Não postergue nada. Programe o que você vai fazer e realmente faça ou esqueça o que você não vai fazer.

3) Resolva os problemas enquanto eles são pequenos: Caso contrário seus problemas crescerão e consumirão mais tempo.

4) Diminua as interrupções desnecessárias: Isso o ajudará a ser mais produtivo.

5) Coloque os atrasos em dia: Os trabalhos atrasados criam o seu próprio trabalho extra.

6) Comece a operar visando o futuro e não o passado: Trabalhe sempre de forma preventiva, antecipando-se.

7) Pare de se preocupar: O grande dano do adiamento é o cansaço mental e psíquico que isso causa.

Agora sinta-se melhor em relação a si mesmo: A conclusão de tarefas evita o estresse e a ansiedade e traz mais autoconfiança e auto-respeito.





Esqueça lembrando



A maioria das pessoas tem certo orgulho da sua capacidade de se lembrar de “tudo” o que deve ser feito. É um jogo mental que fazem. Embora possam ter sido bem-sucedidas em uma certa época, o ritmo atual do trabalho e da vida particular e o volume de atividades com as quais devemos estar em dia aumentaram tanto que é impraticável estar por dentro de mil coisas a fazer. Essa preocupação constante de tudo o que precisa fazer, lembrar-se de tudo, simplesmente lhe sobrecarregam, principalmente porque acaba se lembrando de “tudo” nos momentos menos interessantes.



Os executivos e gerentes deveriam se interessar mais em esquecer todas as coisas que têm a fazer. Sim eu disse esquecer. O que as pessoas precisam é de ter um sistema adequado em prática para se lembrar dessa infinidade de detalhes quando, e só quando, for preciso.



Parece loucura? Na verdade não é.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Lula anuncia pacote de financiamento de longo prazo na semana que vem.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncia na próxima quarta-feira o pacote de medidas para estimular o financiamento de longo prazo na economia.



POR GUILHERME BARROS



O objetivo é o de estimular o sistema financeiro privado a também conceder empréstimos de longo prazo na economia para viabilizar obras de infraestrutura no País e desafogar o BNDES.



Hoje, o financiamento de longo prazo no país está muito concentrado no BNDES, na prática a única fonte de financiamento interna para esses empréstimos.



O pacote prevê uma série de incentivos. Entre eles, estímulos ao financiamento imobiliário como a redução do compulsório, debêntures isentas de IR e incentivos fiscais ao sistema financeiro privado para empréstimos de longo prazo.



FONTE: IG COLUNISTAS

BNDES DEVE SER AUTORIZADO A EMITIR DEBÊNTURES

Além do pacote de incentivo para investimentos de longo prazo, o presidente Lula deve anunciar também, na próxima quarta-feira, uma série de novas atribuições do BNDES para buscar outras formas de captações a partir de 2011.



POR GUILHERME BARROS



Nas últimas semanas, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que irá permanecer no cargo no governo Dilma Rousseff, tem se debruçado a estudar novas formas de captações para manter o orçamento de 2011 em torno de R$ 100 bilhões, como foi nos últimos dois anos.



A partir de 2011, o BNDES não deverá contar com o aporte de recursos do Tesouro, que foram providenciais no período da crise econômica para suprir a escassez de crédito naquela época.



Hoje, superada a crise, a prioridade do governo será a de promover o ajuste fiscal e o BNDES não irá contar mais com essa injeção de recursos. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já comunicou que não deverá haver mais aporte de recursos do Tesouro.



Diante disso, o BNDES deverá receber autorização do governo para emitir debêntures (Letras Financeiras do BNDES), entre outras alternativas em estudo.



Luciano Coutinho tem negociado também com bancos internacionais para o BNDES ser uma espécie de agente repassador de algumas linhas de crédito externas.



Todas essas medidas devem ser anunciadas na próxima quarta, como parte das despedidas que o governo está preparando para o fim de mandato do presidente Lula.



FONTE: IG COLUNISTAS