segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Infraestrutura e serviços lideram oportunidades em 2011

Demanda por profissionais dos setores de engenharia, hotelaria, alimentação e turismo vai crescer este ano, dizem especialistas



Pedro Marques, do iG São Paulo 03/01/2011 05:50



A geração de emprego nunca esteve tão em alta no Brasil. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, foram criados mais de 2,5 milhões de postos de trabalho com carteira assinada em 2010 – resultado que supera o recorde histórico de 2008, quando foram registrados mais de 2,1 milhões de novos empregos.

Todos os setores devem ganhar caso o País mantenha o ritmo de crescimento em torno de 5% ao ano

Para o ano que começa, as previsões continuam otimistas - embora o País deva registrar um crescimento menor. “A economia vai crescer menos em 2011, algo em torno de 5%, mas isso não é necessariamente ruim. Nesse ritmo, estimamos a criação de cerca de 2 milhões de postos este ano”, afirma o economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Sérgio Mendonça.


Boa notícia, é certo. Mas para quem busca uma colocação (ou nova posição) no mercado de trabalho, fica a dúvida: quais são as profissões em alta? E mais: onde essas vagas serão criadas?


Na avaliação da coordenadora do MBA de Gestão de Pessoas da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ), Ana Ligia Finamor, vão ganhar os profissionais ligados aos setores de infraestrutura, como engenheiros, e de serviços, como hotelaria, turismo e alimentação.



“Hoje, vemos uma grande demanda para os trabalhos que envolvem a exploração do pré-sal (bacia petroleira localizada em Campos, no Estado do Rio de Janeiro) e obras de infraestrutura. Isso inclui a engenharia naval, engenharia de produção, engenharia de tecnologia. Está tudo interligado”, explica Ana Ligia.



A Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 também vão demandar profissionais desde já. “Tudo o que de alguma forma está relacionado a esse momento poderá tirar proveito. Há grandes oportunidades no turismo, hotelaria, gastronomia e eventos.”



Segundo Mendonça, do Dieese, os Estados que vêm se destacando na criação de empregos são São Paulo, por concentrar boa parte dos investimentos privados brasileiros, Rio e Pernambuco. “Investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), da indústria naval, de siderúrgicas, somados com as obras necessárias para a Copa e as Olimpíadas fazem do Rio uma das unidades da Federação onde o nível de investimento per capita está mais forte”, afirma o economista.



Em Pernambuco, Mendonça observa “uma mudança grande (na criação de empregos), a partir da revitalização do Porto de Suape e a construção de refinarias, petroquímicas e estaleiros”. O economista aponta ainda oportunidades como o polo têxtil em Caruaru, a nova fábrica da Fiat (cuja pedra fundamental foi lançada em 28 de dezembro de 2010) e a expansão da fábrica de baterias Moura, que vai ampliar em 25% a capacidade da fábrica de Belo Jardim.



O turismo do Nordeste, o porto do Rio Grande (RS), onde está sendo construído um dos maiores estaleiros do Brasil, e o Porto de Santos (SP), “que precisa passar por um investimento muito pesado”, são outras áreas que vão gerar empregos, segundo o economista do Dieese.





Engenharia e serviços

Levando em conta esse cenário, os profissionais ligados ao setor de infraestrutura estão entre os que mais devem ser procurados em 2011 (e nos próximos anos). “A engenharia voltou a ser fortemente valorizada”, diz Mendonça. Prova disso é que, a construção civil foi o setor da economia que mais cresceu em 2010, com 14,4% de aumento no número de postos de trabalho. “A engenharia de produção e a engenharia naval são áreas que estão em franca expansão”, afirma Ana Ligia, da FGV-RJ.



O setor de serviços, responsável pela criação de quase 1 milhão de novos empregos em 2010, também continua forte. “Hotelaria, turismo e alimentação vão continuar crescendo, sem dúvida”, diz Mendonça, que ressalta a importância da Copa do Mundo e das Olimpíadas na geração de postos de trabalho para esse setor.



Na avaliação de Ana Ligia, porém, hotelaria, turismo e alimentação devem manter a demanda por profissionais mesmo após os eventos esportivos. “O País está evoluindo em poder aquisitivo e no sentido cultural. Com isso, as pessoas estão buscando mais conhecimento sobre comida, no que se refere a hábitos mais requintados.”



Apesar de a procura por profissionais estar mais forte em alguns setores do que em outros, há uma visão de que todas as áreas vão ganhar caso o País mantenha o ritmo de crescimento em torno de 5%, como previsto por alguns economistas. “Nesse cenário, a demanda por vários segmentos vai ser ampla”, acredita Mendonça.



FONTE: IG ECONOMIA - CARREIRAS

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domingo, 2 de janeiro de 2011

O melhor do estágio e trainee em 2010

Veja as empresas que se destacaram no ano seja pelo salário, efetivação, benefícios, carreiras rápidas ou internacionais




iG São Paulo 30/12/2010 12:00



O iG Estágio e Trainee divulgou mais de 600 programas de trabalho voltados para universitários e recém formados desde setembro, quando foi inaugurado. Algumas dessas oportunidades se destacam entre as mais concorridas do Brasil, superando até os 3 mil candidatos por vaga. O atrativo de muitas dessas empresas é oferecer a remuneração mais alta, ou a maior chance de ser efetivado, benefícios para uma melhor qualidade de vida, possibilidade de subir rápido na carreira ou de trabalhar fora do Brasil. Entre os programas divulgados e que forneceram mais detalhes dessas oportunidades, o portal mostra uma lista com aqueles que mais se destacaram em cada um desses quesitos. O objetivo é mostrar o caminho daquelas que podem ser as melhores opções para quem já está se preparando aos recrutamentos de 2011.


Executivos da cervejaria Ambev recepcionam os trainees de 2011 na empresa

Concorrência - Anualmente, ingressam no ensino superior 1,5 milhão de alunos e se formam cerca de 800 mil, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação. Isso significa que mais de 50% abandonam o curso antes de pegar o diploma. De acordo com a Associação Brasileira de Estágio (Abres), apenas 12,8% dos universitários conseguem uma vaga para estagiar durante o curso. A concorrência é grande e maior ainda nos programas voltados a quem acaba de se formar. Este ano, entre as empresas dos sonhos dos jovens, a cervejaria Ambev, que tem o recrutamento de trainee mais disputado do país, bateu o recorde de inscritos. Foram mais de 72 mil para 22 vagas, ou seja, 3,2 mil candidatos por vaga. Em seguida, entre os cadastrados no portal, vêm a Souza Cruz com 2 mil por vaga, o Grupo Abril, com 1,9 mil, Unilever, com 1,4 mil e Citibank com pouco mais de mil disputando cada vaga.



Remuneração é um grande diferencial – O trainee já é um funcionário da empresa, com a diferença apenas que será treinado para assumir postos gerenciais assim que concluir o programa, em geral de dois anos. Os salários oferecidos podem chegar a 12,5 mil reais por mês, como o oferecido pela Amil ao trainee médico. Entre os cadastrados no portal, dez divulgaram salários acima de 4,5 mil reais. Os destaques são a Coca-Cola, com 5 mil reais e novamente a Souza Cruz, que ao final do programa paga 6 mil reais ao recém formado. Nesse grupo de bons salários vêm ainda a Pilkington, Syngenta, Votorantim, Vale S.A. e Unilever.



Salários dos estagiários – Entre os programas de estágio com melhor bolsa-auxílio das empresas cadastradas no portal, o destaque é a Shell, que além de prorrogar o prazo de inscrições anunciou um reajuste da remuneração dos estudantes para 1,8 mil reais. Outras seis empresas anunciaram salários superiores a 1,5 mil reais: Banco Société Générale, Cyrela, Ericsson, Unilever e os escritórios de advocacia Castro, Barros, Sobral, Gomes Advogados e Mundie e Advogados.



Garantia de efetivação – Muitos candidatos procuram estagiar em uma empresa que garante efetivar 100% dos participantes do programa. Isso é mais comum entre trainees, para o qual o selecionado já passa a ser um funcionário efetivo da companhia. Para quem oferece oportunidades de estágio, ou seja, que não tem vínculo de emrpego durante o programa, essa garantia é um grande diferencial. Entre as cadastradas no banco de dados do portal e que divulgaram esse dado, Editora Globo, Método Engenharia, Nívea, Ultragaz e Visa Vale oferecem a garantia de efetivar todos seus estagiários após o término do programa.




Trainee da KPMG pode fazer carreira em unidades da empresa no exterior

Empresas oferecem carreira no exterior – Alguns programas de trainee antecipam a possibilidade de os funcionários da empresa virem a trabalhar fora do Brasil e realizam parte do treinamento de recém formados no exterior. É o caso, por exemplo, da mineradora Vale, que oferece etapa internacional em um terço do programa e exige dos candidatos a disponibilidade de viagens pelo Brasil e ao exterior. A petrolífera espanhola Repsol oferece aos trainee um curso de especialização na área de petróleo realizado em Madri, na Espanha. Veja aqui outras empresas que levam seus trainees para fora do Brasil, entre elas, estão Ambev, Bosch, a consultoria KPMG, a mineradora Magnesita e o Grupo Pão de Açúcar.



Melhor qualidade de vida no trabalho – Pesquisas apontam uma tendência de o jovem valorizar um ambiente de trabalho mais agradável, muitas vezes mais do que a remuneração. Atentas a isso, empresas passam a oferecer ou a estender a estagiários benefícios como academia de ginástica (Coca-Cola), horário flexível de trabalho (Promon Engenharia), massagem (HSBC) e até salão de beleza, como na indústria farmacêutica Lilly, que dá ainda ponte em todos os feriados e oferece clube de campo extensivo a familiares. A Avon garante acompanhamento de nutricionista e ginecologistas, além de desconto na compra de cosméticos. Veja a reportagem sobre as empresas que tratam melhor seus estagiários.



Crescimento rápido da carreira – As empresas buscam nos candidatos universitários ou recém formados um perfil de profissional que chegará a um cargo executivo. Da mesma forma, os candidatos aos programas de treinamento devem estar atentos às companhias que possibilitam que essas promoções aconteçam de forma mais rápida. É cada vez mais comum ver ex-estagiários e ex-trainees chegarem à presidência das empresas. Em muitas delas, isso ocorre quando o profissional tem menos de 40 anos. É o caso, por exemplo da companhia de logística ALL. Essa ascensão rápida da carreira pode ser verificada também na Ambev, Chemtech, Frigorífico Minerva e na Magazine Luiza, onde se chega à gerência em quatro anos.





FONTE: IG - ESTÁGIO E TRAINEE

sábado, 1 de janeiro de 2011

Consultorias iniciam seleção de trainees

Maiores empresas do setor contrataram 4 mil estudantes e recém formados em 2010. Duas delas já recrutam para 900 vagas em 2011


iG São Paulo | 23/12/2010 15:28   
 
Quem procura agilidade e dinamismo na carreira tem que ficar atento aos processos de recrutamento de trainee das maiores consultorias de empresas instaladas no Brasil, que já começam a procurar estudantes e recém formados para 2011. Seis das maiores empresas desse setor do país fecham o ano de 2010 tendo contratado quase 4 mil trainees. A busca por mais profissionais já começou, como nas multinacionais Deloitte, com 500 vagas, e a Accenture, com 334, que estão com inscrições abertas para recrutamentos que irão realizar em 2011. O treinamento costuma ser rápido e é aberto tanto para recém formados como para quem ainda é universitário. Há programas que duram apenas um mês. O restante do treinamento é completado no dia a dia em contato direto com clientes e projetos reais. Outra vantagem do setor é que a maioria dos programas aceita universitários de todas as carreiras.Veja ainda as razões para você estagiar em um banco e as dicas para quem quer fazer carreira no agronegócio.


A contratação de um grande número de trainees por ano nas emrpesas de consultoria, de acordo com os encarregados pelos departamentos de recursos humanos desse setor, se deve à alta rotatividade dos funcionários, inclusive dos recém formados. Segundo Ellen Macedo, gerente de recrutamento da Deloitte, “ao longo do programa muitos trainees saem para trabalhar em outros lugares, até mesmo nos próprios clientes”.
Foto: Divulgação
Ellen Macedo, gerente de recrutamento da Deloitte: rotatividade justifica alto número de contratados


Rotatividade –

Sócios – Apesar da rotatividade do setor, os recrutadores garantem que o objetivo é contratar trainees dispostos a fazer carreira na empresa. É o caso da PriceWaterHouseCooper (PwC Brasil), segunda maior consultoria do país, na qual 95% dos sócios são ex-trainees, afirma Márcia Cavadas, gerente de recursos humanos da empresa que possui 4 mil profissionais distribuídos em 16 escritórios no Brasil.

Concorrência – A diretora de gestão de pessoas da BDO Trevisan, a quinta maior empresa da área no mundo, Valquiria Rafael da Silva, diz que nessa área um trainee pode virar sócio em 13 anos. Segundo ela, essa possibilidade de ascensão profissional é um grande atrativo para iniciar uma carreira no setor.Ela diz que por conta disso e apesar do grande número de vagas oferecido, a concorrência é muito acirrada. Na PwC, o último processo, em julho, teve 50 candidatos por vaga, na Deloitte chegou a 64 candidatos por vaga, e na Ernst & Young, foram 49 por vaga.
Saiba mais sobre o programa de trainee das cinco principais empresas de consultoria:

Accenture
Vagas: Contratou 1.693 trainees em 2010 e está com 334 vagas abertas para 2011.
Sobre a empresa: É uma empresa global especializada em consultoria de gestão e serviços de tecnologia presente em 48 países.
Áreas: Os candidatos devem estar cursando o penúltimo ou último ano de administração, economia, engenharia (todas) e tecnologia da informação.
Inscrições: Pelo site da empresa.

BDO Trevisan
Vagas: Contratou 200 trainees em 2010.
Sobre a empresa: É a quinta maior empresa de auditoria e consultoria tributária do mundo, com mais de 27 anos de experiência no mercado brasileiro.
Sobre o programa: No primeiro mês o trainee fica em treinamento integral (em torno de 130 horas) e, a partir do segundo mês, continua o programa em contato com os clientes.
Inscrições: Pelo site da empresa.

Deloitte
Vagas: Contratou 500 trainees em 2010 e está com inscrições para o mesmo número em 2011.
Sobre a empresa: Empresa suíça com 169 mil empregados, presente no Brasil desde 1911, com 4 mil funcionários e escritórios em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Joinville, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife e Salvador.
Sobre o programa: O Programa Novos Talentos começa com testes online. Candidatos que passam essa fase são convidados para participar de palestras sobre as diferentes áreas de atuação de consultores e auditores. O processo conta também com dinâmicas de grupo e entrevista. Os pré-requisitos são inglês intermediário e conhecimentos de informática, nível usuário. O candidato deve estar cursando faculdade a partir do segundo ano ou ser recém-formado, em qualquer área.
Inscrições: Pelo site da empresa.

Ernst & Young Terco
Vagas: Contrata durante todo o ano, conforme a demanda. Em 2010, foram 616 novos trainees.
Sobre a empresa: A Ernst & Young é líder global em serviços de auditoria, impostos, transações e assessoria e, no Brasil, é a terceira maior consultoria em relação à receita.
Sobre o programa: Os trainees atuam nas áreas de auditoria externa, assessoria, transações corporativas e tributos.
Áreas: Formados em 2009 ou 2010 ou estudante do penúltimo ou último ano dos cursos de administração, contabilidade, direito, economia, engenharia civil, mecânica, de produção e ambiental, estatística, matemática, relações internacionais e tecnologia da informação.
Inscrições: Pelo site da empresa.

KPMG
Vagas: Deve abrir inscrições em março. Em 2010, recrutou 466 trainees.
Sobre a empresa: Empresa global de consultoria empresarial, auditoria e assessoria tributária presente em 146 países, com 140 mil profissionais. No Brasil, são 2,4 mil funcionários atuando em 17 escritórios situados em São Paulo (sede), Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Joinville, Manaus, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador e São Carlos.
Sobre o programa: São quatro semanas de treinamento antes do trainee iniciar o trabalho junto aos clientes.
Áreas: Administração, contabilidade, economia, engenharia, direito e tecnologia da informação.
Inscrições: Pelo site da empresa.

PriceWaterHouseCoopers
Vagas: Costuma fazer um recrutamento no primeiro semestre e outro no final do ano. Em 2010, foram 510 vagas preenchidas.
Sobre a empresa: Presente no país desde 1915, a PwC Brasil possui cerca de 4 mil profissionais distribuídos em 16 escritórios em todas as regiões brasileiras. No mundo, está presente em 151 países com mais de 163 mil funcionários.
Sobre o programa: Os trainees recebem, na primeira etapa do programa, 350 horas de treinamento em sala de aula. A etapa seguinte se chama “on the job” e consiste em ir “a campo” visitar clientes, sempre acompanhado de um coach, profissional mais experiente.
Áreas: Os trainees devem estar cursando ou ter concluído administração, contabilidade, direito, economia, engenharia, estatística, gestão ambiental ou matemática. O candidato deve ter se graduado há no máximo dois anos ou estar pelo menos no segundo ano de faculdade.
Inscrições: Pelo site da empresa.


FONTE: IG ESTÁGIOS

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

16 ATITUDES PARA TRANSFORMAR SUA VIDA FINANCEIRA EM 2011

POR DENISE GODOY

Curtir o salário, pagar todas as contas em dia, acabar com as pendências, começar a investir –administrar bem o seu dinheiro com certeza é parte da lista de desejos de muitos brasileiros às vésperas de começar um novo ano.

Para passar da promessa à ação e de fato mudar de vida em 2011, eis 16 ideias super eficazes:

1 – Tenha um grande objetivo
Começar a se organizar e poupar fica bem mais fácil quando existe um sonho que os recursos podem ajudar a tornar real, como a compra da casa própria ou uma viagem de intercâmbio cultural. Separar já no começo do mês os montantes destinados a formar uma reserva e só depois montar o orçamento da casa com o que sobra, e não o contrário, é uma estratégia que funciona bem.
Sugestões de Conrado Navarro, consultor do programa Consumidor Consciente, da Mastercard:

2 – Abandone o complexo de vítimaMuitas pessoas culpam o governo, os bancos, as lojas e a família pela sua realidade financeira ruim. A verdade, porém, é que os apertos são resultado da falta de planejamento e de más decisões tomadas. Assumir a responsabilidade por cada ato é fundamental para conseguir mudar.

3 – Tome pé da situaçãoNão é necessário adotar planilhas nem sistemas complexos. Em um singelo caderninho pode-se anotar, com rigor, todos os gastos da família. A contabilidade feita somente na cabeça engana.

4 – Automatize os investimentos
Não havendo o hábito de economizar uma parte das receitas da casa, programar aplicações para determinadas datas (por exemplo, o dia em que o salário cai na conta corrente) é a solução para evitar esquecimentos.

5 – Assuma o compromisso de fugir das dívidas carasO cartão de crédito e o cheque especial são ferramentas bastante úteis, mas com indicações e formas de uso específicas. Rolar a fatura do cartão e deixar o cheque especial descoberto por descuido significa pagar juros altíssimos. Trocando tais débitos por outros mais baratos, como o empréstimo consignado, e proibindo-se de voltar a abusar deles, o consumidor já aprimora a qualidade das suas finanças.
6 – Dedique tempo para se educar e aprender a gerir o seu dinheiroEm livros, jornais, sites, blogs e cursos especializados, pode-se obter muito conhecimento que auxilia na administração dos recursos e dos projetos. É ótimo entender, finalmente, o que o gerente do banco está dizendo e se sentir no controle.

7 – Pesquise preçosVale a pena andar um pouco mais e não comprar no primeiro estabelecimento que aparece. De centavo em centavo, no final a diferença pode ser bem grande.
8 – Concentre-se na sua qualidade de vidaO dinheiro é um meio para se viver bem; não precisa, portanto, virar uma fonte de preocupações e problemas. Esse conceito é que se deve ter em mente na hora de estudar as maneiras de ganhá-lo e gastá-lo.
Sugestões de Mauro Calil, diretor do Centro Calil & Calil de Estudos e Formação de Patrimônio e autor do livro “A Receita do Bolo” (Clube de Autores):

9 – Saiba exatamente quanto você ganha
Geralmente, a contabilidade da casa contempla as receitas brutas de cada um dos membros, e aproximada –é nacional a mania de arredondar os valores para cima, em uma matemática torta pela qual começam os erros na administração dos recursos.

10 – Estude com cuidado suas despesas para realizar cortes e substituições
Examine com lupa cada gasto e avalie se existe alguma forma de reduzi-lo. O excesso pode estar escondido nos 200 canais da TV a cabo ou nas pizzas que substituem o jantar caseiro noite sim, noite também.

11 – Diminua os limites dos cartões de crédito para 50% da sua renda líquida e o do cheque especial, para 10%
 Trata-se de é uma tática para controlar a tentação de comprar mais do que se deve, comprometendo o orçamento da casa. Somando todos os cartões, o montante disponível para compras deve ser de, no máximo, metade das receitas da família. Afinal, além da fatura, outras contas devem ser pagas: energia elétrica, condomínio, aluguel… O cheque especial precisa ter apenas o tamanho adequado para cumprir a sua função, que é a de solucionar alguma emergência.

12 – Mantenha uma reserva de recursos para aproveitar as promoções
Ofertas de produtos que são muito demandados em casa (fraldas, material escolar, mantimentos etc) apresentam-se como uma ótima chance de economia. Por isso, é recomendável separar uma quantia do orçamento justamente para ser gasta quando aparecem essas boas oportunidades. Lançar mão do estratagema requer, entretanto, que o consumidor saiba exatamente quanto gasta com cada item, pois assim pode identificar bem as vantagens.
Sugestões de Cristiana Dias Baptista, planejadora financeira certificada:

13 – Planeje suas aquisiçõesÉ preferível poupar um pouquinho todo mês até ter dinheiro suficiente para comprar um bem do que parcelar. Mesmo sem juros, dividir o pagamento dá a falsa sensação de ter dinheiro sobrando.

14 – Não parcele compras que se repetem todos os meses
De nada adianta dividir despesas recorrentes, como as de farmácia e supermercado. Em pouco tempo, as parcelas vão se sobrepor, criando uma bola de neve.

15 – Evite ir ao shopping com a cabeça cheia
Problemas e estresse são péssimos conselheiros na hora de fazer compras.

16 – Espalhe pela casa avisos lembrando a si mesmo da sua decisão de cuidar das suas finançasComo faz quem está de dieta, colocar no papel, ler, refletir e repetir as resoluções sobre dinheiro tomadas contribui para fixá-las e fortalecê-las internamente.



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FONTE: IG - SEU DINHEIRO

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ouro foi a única aplicação que bateu a inflação em 2010

Bolsa de Valores marca o segundo pior desempenho do governo Lula, só perdendo para a queda de 41% registrada em 2008


Nelson Rocco, iG São Paulo | 30/12/2010 05:54
 
 
O ouro encerra o ano de 2010 como a aplicação mais rentável e como a única que bateu a inflação. As ações, que já foram as grandes vedetes da década, tiveram desvalorização de 0,8% no último ano do governo Lula, a segunda pior marca desde que assumiu a Presidência da República, em 2003.

O metal acumulou valorização de 30,64% até o dia 28 de dezembro, quase 20 pontos percentuais acima da inflação medida pelo IGP-M, de 11,32%. Se a comparação for com o IPCA, a inflação oficial, estimada para fechar o ano em 5,89%, o ganho é ainda mais expressivo. A busca da preservação do valor em oposição aos riscos de outros investimentos é a explicação dos analistas para a alta. Os títulos de renda fixa atrelados aos índices de inflação superaram a alta de preços, mas devido ás características desse tipo de papel. A poupança rendeu 6,9%, enquanto o dólar teve queda de 2,98% até dia 28.







Foto: AE
Barras de ouro, metal que teve valorização de mais de 30% neste ano


O desempenho do ouro neste ano se assemelha à valorização registrada em 2008, quando a piora da crise internacional puxou para baixo a cotação da maioria dos ativos e o mercado procurou um porto seguro no metal, que subiu mais de 32%. Em 2009, ele devolveu os ganhos e fechou em queda de 3,05%.

“O ouro foi a vedete deste ano”, sentencia José Francisco Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator.

“O ouro tem a característica de preservar valor no montante de sua escassez combinada com o atributo de não gerar riqueza”, diz. Ele ressalta que, apesar de não render juros ou dividendos, o metal não tem custos de armazenagem. E, num momento em que a preocupação dos investidores é com a preservação de valor, o ouro é uma alternativa aos riscos que outros ativos oferecem.

 

As aplicações em 2010

Aquiles Pereira Salerno Júnior, gerente de operações com ouro da distribuidora Ouro Minas, lembra que o metal passou anos em baixa devido à abundancia no mercado, o que levou à retração dos investimentos em exploração em meados da década de 1980. “As mineradoras só voltaram a investir em 1999, quando começaram a colocar o ouro no mercado novamente. Com o ataque às Torres Gêmeas nos EUA, em 2001, os investidores passaram a olhar para o metal e começou a faltar ouro.” Agora, com a crise na Europa e as incertezas nos Estados Unidos, o mercado voltou a procurar o ouro.
Salerno lembra que as cotações do metal subiram mais de 300% em dez anos. Segundo ele, as previsões do setor são de que o metal irá fechar o ano de 2011 com a cotação da onça-troy por volta de US$ 2.500. Se isso ocorrer, o rendimento deverá ser superior às previsões anteriores de valorização de 40% sobre as cotações do final de 2010. Nesta quarta-feira, a onça-troy fechou na casa dos US$ 1.400 em Nova York. Onça-troy é a medida padrão de negociação do metal, que equivale a 31,104 gramas.


Bolsa

A Bolsa de Valores, um importante termômetro do humor dos investidores, vem se mantendo “de lado”, como dizem os operadores, desde o início do ano. Até o dia 28 de dezembro, o Ibovespa – índice que mede a variação dos preços dos papéis mais negociados na Bolsa paulista – acumulava queda de 0,80%. É o segundo pior desempenho dos mercado acionário do governo Lula – só perde para a queda de 41,2% registrada em 2008, ano em que o agravamento da crise financeira internacional espalhou pânico pelo mercados do mundo todo.

Gonçalves, do Fator, vê duas razões para o fraco desempenho do mercado acionário neste ano: a crise europeia e as incertezas quando ao crescimento da China associadas à piora dos indicadores dos Estados Unidos. Segundo ele, a crise dos deficits europeus marcou o desempenho da Bolsa no primeiro semestre e levou à alta do dólar. “A valorização do dólar no primeiro semestre mostrou que o mercado fugiu de qualquer coisa que o euro pudesse afetar. Quando se vislumbrou uma solução para os deficits crescentes dos países europeus, em junho, a Bolsa melhorou um pouco”, lembra.

 

Bolsa no governo Lula

De acordo com o economista-chefe do Fator, o movimento de alta foi frustrado no segundo semestre pelos riscos de que o crescimento da China não seja, no futuro, tão vigoroso como se esperava. Além disso, pesou também o anúncio de injeção de US$ 600 bilhões na economia americana pelo governo para tentar estancar os efeitos da crise.

Para completar, houve incertezas políticas que afetaram as cotações das ações da Petrobras e os rumores de sucessão na Vale, que também abalaram seus papéis, o que ajudou a desvalorizar o mercado acionário. As ações da Petrobras e da Vale têm grande peso no Ibovespa.

Outro fator que conturbou os mercados, na opinião de Fabio Colombo, administrador de investimentos, foi a chamada “guerra das moedas”, onde se viu os EUA tomando medidas para desvalorizar o dólar, de modo a tentar nivelar sua balança comercial e de pagamentos, situação que afetou a maioria dos países, inclusive o Brasil.

Para 2011, Gonçalves diz não ver grandes “expectativas” para a Bolsa no Brasil. “O ano de 2011 está mais para papéis de renda fixa e títulos públicos”, diz ele, lembrando que as expectativas são de alta da inflação e de elevação das taxas de juros justamente para tentar conter o aumento de preços. Fabio Colombo, administrador de investimentos, projeta um ponto médio para o Ibovespa de 66 mil pontos em 2011, devendo oscilar entre o máximo de 85 mil pontos e o mínimo de 39 mil pontos. No dia 28, o Ibovespa fechou levemente acima dos 68 mil pontos.

FONTE: IG ECONOMIA - MERCADOS

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Poupança tem o pior desempenho em 43 anos, diz Economatica

Segundo estudo elaborado pela consultoria, rendimento da aplicação mais popular do País deve encerrar 2010 em 6,9%

iG São Paulo | 28/12/2010 11:51
 
O rendimento da poupança em 2010 ficou em 6,9%, segundo dados divulgados pela consultoria Economatica. Esse desempenho, representa o pior resultado em 43 anos. Até então, a menor rentabilidade havia sido registrada no ano passado, quando o investidor obteve ganho de 7,05% com a caderneta de poupança.

A queda de rentabilidade vem ocorrendo nos últimos anos. Dos cinco piores resultados, além dos de 2010 e 2009, estão: 2007 (7,77%), 2008 (7,9%) e 2004 (8,1%). Considerando o ganho real da poupança (descontada a inflação acumulada no ano), 2010 tem valorização de 1,57%. O dado, porém, ainda não leva em conta a inflação de dezembro, que será divulgada no início de 2011.

Para realizar o estudo com dados compilados desde 1967, a Economatica utilizou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geogrfai e Estatística (IBGE) que mede a inflação oficial no País.

Observando o ganho real da poupança, o pior resultado registrado no período analisado foi em 2002, quando o investidor perdeu 2,9% do poder aquisitivo.

FONTE: IG ECONOMIA