sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

APRENDA SOZINHO A FALAR EM PÚBLICO - QUARTA QUESTÃO

QUARTA QUESTÃO



Não gosto de ouvir minha voz gravada e não sei como usá-la com eficiência.



Dificilmente encontraremos uma pessoa que goste de ouvir a própria voz gravada. Isso ocorre porque quando falamos ouvimos a voz pela ressonância óssea dentro da nossa cabeça. Entretanto, a voz gravada é propagada por ondas no ar e, por isso, muito diferente daquela que ouvimos quando falamos. Acostume-se com sua própria voz gravada, pois com o tempo irá se familiarizando com ela e percebendo que se trata da mesma voz que está habituado a ouvir quando está falando.



Para que sua voz seja mais eficiente aprimore a dicção. Quanto mais clara for a pronúncia das palavras mais facilmente as pessoas irão compreender suas informações e mais credibilidade você terá pela demonstração de bom preparo e boa educação.



Exercício I – Para melhorar a dicção faça exercícios diários de leitura em voz alta com duração de dois a três minutos. Pegue um texto qualquer, pode ser artigo de jornal ou de revista, e faça a leitura colocando um obstáculo na boca, como o dedo dobrado, preso entre os dentes, como se estivesse com raiva – sem forçar ( a idéia da raiva foi só para mostrar como o dedo deveria ficar dentro da boca).



Outro aspecto da voz que precisa ser observado é o volume. A altura da voz deverá ser de acordo com o ambiente onde você se apresenta.



Exercício II – Ponha um gravador no fundo da sala e pronuncie algumas frases para verificar se o ouvinte que estaria na mesma distância em que se encontra o aparelho de gravação você saberá se deverá falar mais alto ou mais baixo. Se puder, fale em ambientes com dimensões distintas para fazer diferentes avaliações.



Já que você irá observar o volume da voz com a ajuda do gravador, aproveite para analisar também a velocidade da fala. Se perceber que está falando muito rápido ou muito devagar, faça exercício de leitura de poesia em voz alta para desenvolver uma boa velocidade e um ritmo mais agradável, isto é, alternar o volume da voz e a velocidade da fala.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Saiba como declarar compra e venda de imóveis

Contribuinte deve relacionar na Declaração a compra de um imóvel e o valor efetivamente pago; venda está sujeita ao IR



Nelson Rocco, iG São Paulo 06/01/2011 05:53



O contribuinte que comprou, vendeu ou é proprietário de um imóvel residencial deve ficar atendo às regras do Imposto de Renda na hora de fazer a Declaração de ajuste deste ano. Todas as operações de compra, venda e eventual imposto pago sobre o ganho na operação devem ser relacionados na prestação anual de contas ao Fisco



Se o imóvel foi comprado no ano passado, por exemplo, deve ser listado entre os bens na declaração. A forma de declarar, no entanto, varia conforme o procedimento de compra. Luiz Monteiro, auditor da Receita Federal em São Paulo, lembra que a declaração de bens tem três colunas. Na primeira deve ser relatada a descrição do imóvel, com endereço e forma de aquisição. Na segunda coluna, a posição (o valor) em 31 de dezembro do ano anterior, e na terceira, o valor pago até o final do ano passado.



O contribuinte que comprou um imóvel ao longo do ano passado deve colocar R$ 0,00 como valor referente ao ano anterior. Se o valor foi pago à vista, ele deve ser anotado na terceira coluna. Se o imóvel foi adquirido por meio de financiamento, o contribuinte deve somar todos os valores efetivamente pagos até 31 de dezembro de 2010. “Quem compra financiado deve, anualmente, ir adicionando os valores pagos em cada ano”, lembra Monteiro.


Salão do Imóvel em São Paulo: bem deve ser declarado à Receita Federal

De acordo com o auditor, integram o valor pago taxas pagas para o registro do imóvel. Luiz Benedito, diretor técnico do Sindifisco, o sindicato nacional dos auditores, ressalva que eventuais taxas cobradas pelos bancos não podem integrar o valor do bem, já que estão ligadas à obtenção do financiamento. Despesas com móveis e equipamentos para áreas comuns em condomínios novos ou usados, como esteiras ergométricas ou espreguiçadeiras, não podem ser incluídos no valor do bem. Se for construído um salão de festas, no entanto, a parte que cabe a cada unidade do condomínio deve passar a fazer parte do valor do imóvel.




Sem correção

Tanto Benedito como Monteira destacam que, como não há mais correção monetária do valor dos bens relacionados na declaração, a única forma de o contribuinte “valorizar” seu imóvel é incluindo no valor histórico despesas com reformas e benfeitorias. “Mas desde que ele tenha os comprovantes dos gastos com material e mão de obra”, destaca Moreira.



Luiz Benedito afirma que outras despesas que podem ser agregadas ao valor histórico do imóvel são aquelas relacionadas a obras e benfeitorias no condomínio. “Dessa forma, você vai agregando valor, para ter um valor histórico um pouco maior. Na venda, você paga IR sobre um ganho de capital menor.”



Essa valorização paulatina do imóvel é uma forma de o contribuinte pagar menos Imposto de Renda sobre ganhos de capital caso venha a vender o bem. Pela lei, se um imóvel tem valor histórico de R$ 100 mil, por exemplo, e ele é comercializado por R$ 200 mil, sobre os R$ 100 mil que representam a diferença deve ser pago o imposto com a alíquota de 15%.



A lei nº 11.196, de 2005, porém, concede alguns benefícios ao contribuinte. Ele tem um prazo de até 180 dias para usar o resultado da venda de um imóvel na compra de outro sem pagar IR sobre ganhos de capital. Se os valores forem iguais, não há ganho e, consequentemente, imposto a pagar. Caso seja usado, no mesmo exemplo, apenas R$ 150 mil na compra de outro imóvel residencial, ou seja, 75% do total, deve ser recolhido IR sobre ganhos de capital sobre a diferença, os R$ 50 mil restante. Se passarem os 180 dias sem que ele adquira outro imóvel, o contribuinte perde o benefício e deve pagar o IR corrigido desde a data da venda.





Único imóvel

A lei prevê também que, se o cidadão vender seu único imóvel, seja comercial, residencial, rural ou industrial, no valor de até R$ 440 mil, não deve pagar IR sobre ganhos de capital. Mas desde que não tenha vendido outro imóvel nos últimos cinco anos. Além disso, os ganhos na venda de imóveis adquiridos antes de 1969 estão isentos do IR.



Para os contribuintes que tiveram ganhos de capital, os auditores lembram que o recolhimento do IR deve ser feito por meio do Documento de Arrecadação da Receita Federal (Darf) até o último dia do mês seguinte à ocorrência. Ou seja, se o bem foi vendido no dia 15 de fevereiro, o recolhimento deve ser feito até o último dia de março. Para isso, deve ser utilizado um programa disponível no site da Receita Federal.


Veja também:


- Receita divulga regras para declaração de Imposto de Renda 2011
- Para sair da malha fina, verifique pendências no site do fisco
- Gay poderá declarar parceiro no Imposto de Renda




FONTE: IG ECONOMIA - FINANÇAS

APRENDA SOZINHO A FALAR EM PÚBLICO - TERCEIRA QUESTÃO

TERCEIRA QUESTÃO




Como devo me posicionar diante do público? Posso me movimentar? Já li alguns livros que dizem que a movimentação é importante, e outros que afirmam que é melhor ficar parado. Afinal, quem está com a razão ?



Por estranho que possa parecer os dois têm razão. Se você ficar imóvel diante do público, dificilmente conseguirá interagir com os ouvintes. Por outro lado, se você se movimentar demais, ou sem objetividade, passará a imagem de alguém inseguro, hesitante e sem convicção. Por isso, posicione-se naturalmente sobre as duas pernas, dando um equilíbrio ao corpo e procure se movimentar quando houver alguma finalidade, como aproximar-se de uma parte da platéia que começa a ficar desatenta, para que voltem a prestar a atenção; ou para dar ênfase a determinadas informações que julgar relevante. Se você se posicionar ora sobre a perna, ora sobre a outra, procurando uma forma de se sentir confortável, demonstrará aos ouvintes que não está à vontade e eles poderão interpretar por essa atitude tratar-se de um sinal da falta de conhecimento sobre o tema.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Empresas usam horários flexíveis para motivar funcionários

Benefícios como liberdade para entrar mais tarde ou trabalhar de casa são usados para incentivar e reter talentos



Pedro Marques, do iG São Paulo 05/01/2011 05:50



Na hora de ir para o trabalho, você enfrenta trânsito caótico, rodízio, ou metrô e ônibus lotados. Ao longo do dia, são várias as tarefas para resolver, como levar os filhos para a escola ou ir ao banco. Trabalhar numa grande cidade brasileira tem desses inconvenientes, que fazem o tempo evaporar. A boa notícia é que você não é o único a perceber esse problema.

Para Gabriela Herz, da IBM Brasil, horário flexível ajuda a reter e motivar profissionais talentosos

O número de empresas que leva em consideração o impacto da rotina na satisfação e produtividade dos funcionários está aumentando – e elas começam a oferecer alternativas de horários para que os funcionários consigam dar conta de um dia a dia cada vez mais agitado.



As vantagens são óbvias: sem as amarras do relógio, o colaborador passa a se dedicar para cumprir as tarefas às quais se comprometeu em vez de se esforçar para terminar a jornada de trabalho diária. Por isso mesmo, os profissionais liberais e aqueles que trabalham com tecnologia são os mais beneficiados pelos horários de trabalho diferenciados.



Uma das pioneiras a oferecer horários de trabalho flexíveis no Brasil é a multinacional de tecnologia IBM. No começo dos anos 2000, a empresa foi uma das primeiras a permitir que alguns funcionários (especialmente os vendedores e os consultores) trabalhassem fora da sede. Com o tempo, a companhia adotou outros programas, que vão desde o sistema de home office, no qual o empregado trabalha 80% de seu tempo em casa, até um sistema chamado “Flexiplace”, no qual o profissional pode trabalhar de casa duas vezes por semana. Para completar, a IBM oferece o suporte necessário para o funcionário ficar em casa, reembolsando os gatos com assinatura de banda larga e de linha telefônica, por exemplo.



“Isso ajuda muito no equilíbrio da vida do profissional, reduzindo o cansaço e o estresse com o trânsito”, afirma Gabriela Herz, líder de diversidade da IBM Brasil, que dá o exemplo e é adepta da modalidade “Flexiplace”. Claro, a intenção da IBM com esses programas não é apenas ser legal com seus empregados. “Há também um lado lógico de negócios”, explica Gabriela. “A indústria de tecnologia tem uma escassez de mão de obra e precisamos buscar os melhores profissionais do mercado. Essa flexibilidade é um benefício que motiva e mantém os funcionários conosco. A pessoa se sente bem onde trabalha.”



Graças também a isso, a companhia começou a reduzir gastos indiretamente, pois deixou de pagar pelo espaço e equipamento usados pelos empregados. “No começo não havia essa preocupação. Mas depois começamos a avaliar que é, sim, mais barato para a empresa – e melhor para o profissional.”




Empecilhos

O horário de trabalho flexível, no entanto, encontra duas grandes barreiras no Brasil: uma de ordem cultural e outra jurídica. Ainda existem empresários que se sentem melhor mantendo os funcionários por perto e controlando as atividades. “Para a cultura brasileira, a flexibilidade é algo novo”, opina Gabriela. No campo jurídico, o problema é mais espinhoso: como essa modalidade não é regulamentada por lei, as empresas podem ser autuadas em fiscalizações do trabalho.



FONTE: IG ECONOMIA - CARREIRA

APRENDA SOZINHO A FALAR EM PÚBLICO - SEGUNDA QUESTÃO

SEGUNDA QUESTÃO




Não sei o que fazer com as mãos. Quando estou na frente do público parece que elas ficam enormes e sobram dedos para todos os lados. Como deverei gesticular ?



Essa questão já possibilita uma resposta mais simples e fácil de ser posta em prática. Gesticular quando falamos em público não é muito diferente da gesticulação que usamos nas conversas mais informais com amigos, pessoas da família e colegas de trabalho. Se você fizer gestos diante dos ouvintes da mesmo maneira como já faz nas conversas do cotidiano, com certeza irá acertar. Alguns conselhos que você poderá pôr em prática imediatamente para melhorar a gesticulação:

Evite a falta de gestos, mas também, e principalmente, o excesso de gesticulação. Se você não gesticular, deixará de usar um aspecto importante da expressão corporal para transmitir a mensagem; entretanto, se você gesticular demais, poderá atrapalhar a concentração dos ouvintes e eles terão dificuldade para acompanhar seu raciocínio. Se tiver de optar entre a falta e o excesso de gesticulação, prefira a falta.

Faça gestos moderados, normalmente acima da linha da cintura e sem pressa de voltar com as mãos à posição de apoio. Esses cuidados farão com que a gesticulação diante da platéia seja muito parecida com a que você já está acostumado a usar e proporcionará um comportamento natural, espontâneo e expressivo. De forma objetiva e simplificada, a regra é procurar explicar com as mãos com moderação o que você está dizendo.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Como usar as redes sociais sem perder a produtividade

Sites como Orkut, Facebook e Twitter já fazem parte do dia a dia, mas é preciso cuidado para que eles não virem ladrões de tempo



Pedro Marques, iG São Paulo 04/01/2011 05:50



Ao mesmo tempo em que as redes sociais podem ser aliadas do profissional, seja pela troca de informações como pelo network, ela pode ser uma grande fonte de distração para o trabalho. Segundo um estudo da Workplace Options, empresa de serviços de suporte profissional, realizado com mais de 600 pessoas nos Estados Unidos, 23% dos entrevistados apontaram a tecnologia como a segunda maior causa de perda de produtividade, ficando atrás apenas das conversas de corredor (24%). Assim, fica a questão para o funcionário de hoje: como equilibrar o uso da tecnologia no trabalho sem comprometer a produtividade?



Tempo excessivo administrando a vida virtual pode deixar o dia improdutivo

Na opinião de Christian Barbosa, especialista em administração do tempo e produtividade, o importante é que as pessoas se organizem para tirar benefícios das redes sociais, como o LinkedIn, o Twitter, o Orkut e o Facebook. “As redes sociais entraram para ficar na vida das pessoas. Bem aproveitadas, elas impulsionam negócios, ajudam a contratar talentos, fazem com que o funcionário relaxe e se comunique melhor. Mal utilizadas, elas se tornam mais um ladrão de tempo na sua rotina”, avalia.



Por isso, Barbosa sugere algo simples para que as redes sociais não causem problemas: disciplina. Como falar é sempre mais fácil do que fazer, o especialista em gestão de tempo oferece dicas para que as redes sociais não comam todo o seu tempo. A primeira, diz Barbosa, é a relevância. “Escolha as redes mais relevantes e que tenham o maior número de pessoas conectadas a seus objetivos”, explica. Afinal, quanto mais páginas para ver, mais tempo você gasta. O raciocínio também vale para o Twitter, caso você use essa rede. “Siga poucas pessoas, mas com perfil relevante.”



Desabilitar os avisos de recados e mensagens é outra estratégia, segundo o especialista. “Se você receber um e-mail para cada scrap ou mensagem das redes sociais, vai perder um tempo que nem imagina”, adverte Barbosa. Por fim, o especialista aconselha que sejam estabelecidos horários para visitar as redes sociais, como antes e depois do expediente. “Nada de ficar com as redes sociais abertas o tempo inteiro, já que isso faz com que as pessoas percam o foco.”



FONTE: IG ECONOMIA - CARREIRAS

APRENDA SOZINHO A FALAR EM PÚBLICO - PRIMEIRA QUESTÃO

PRIMEIRA QUESTÃO




Quando falo em público fico muito nervoso, as batidas do meu coração aceleram, as mãos suam, as pernas tremem, a voz enrosca na garganta, os pensamentos somem, perco a concentração, não consigo ouvir o que estou falando e não tenho controle sobre a velocidade das palavras. Como faço para acabar com esse nervosismo ?



Essa resposta não é simples, pois o nervosismo não desaparece num passe de mágica. Para combatê-lo é necessário estudo, força de vontade e dedicação.


Em primeiro lugar é preciso saber que o nervosismo é uma conseqüência do medo. Quando ficamos com medo as glândulas supra-renais liberam adrenalina no organismo para fortalecer os músculos, aumentar a pressão sanguínea e nos preparar para fugir mais rapidamente da situação de perigo. Entretanto, quando falamos em público, ficamos com medo, ocorre a liberação da adrenalina com a finalidade de fortalecer o organismo e nos preparar para a fuga, mas não dá para fugir. O público está ali à nossa frente aguardando que façamos a apresentação. Assim, como não nos movimentamos como deveríamos nos movimentar se estivéssemos fugindo, a adrenalina não é metabolizada e permanece mais tempo do que deveria no organismo e provoca esse nervosismo todo. Portanto, para falar com mais tranqüilidade é preciso reduzir a quantidade de adrenalina despejada no organismo. São três os caminhos para que você possa falar com mais confiança, e que precisam ser tomados simultaneamente:


Conhecer o assunto com a maior profundidade possível e ordená-lo de forma lógica e concentrada;

Treinar bastante o uso da palavra em público para ter prática e adquirir experiência;

Aprender a identificar as qualidades de comunicação que você possui.

Como você pode notar, sua dedicação deverá ser bastante intensa, pois para ter segurança precisará estudar muito bem o assunto e planejar a seqüência da apresentação, sabendo passo a passo o caminho que irá seguir; aproveitar todas as oportunidades que aparecem para exercitar o uso da palavra diante do público; estabelecer um projeto para desenvolver o autoconhecimento positivo, aprendendo cada vez mais quais são as qualidades da sua comunicação. A partir desses três pontos você se sentirá mais seguro, descarregará menos adrenalina no organismo e o nervosismo diminuirá a um nível suportável, de forma a não prejudicar suas apresentações. Bem ao contrário, um pouco de adrenalina poderá se transformar em energia positiva e ajudá-lo a falar com mais disposição e entusiasmo.