quarta-feira, 6 de abril de 2011

Quero mudar de área. O que fazer?

Confira sete dicas para que essa transição ocorra de forma tranquila



Patrícia Lucena, iG São Paulo 06/04/2011 05:57


A decisão sobre a área a seguir na carreira é algo que deve ser muito bem pensado. Muitas vezes, dúvidas acabam surgindo após o profissional já estar exercendo uma atividade. Dentro da empresa, percebe que se realizaria mais atuando em outro setor. Ele não quer mudar de carreira, apenas de função. O que fazer nessa situação?



Continuar na mesma função pode ser um passo para a insatisfação. Segundo Regina Silva, diretora do Gyraser – Centro de Treinamento e Desenvolvimento Humano, antes de abordar a chefia e propor a mudança é preciso preparar um pequeno roteiro sobre o que será dito, destacando os pontos fortes que o profissional julga possuir, assim como habilidades e interesse na nova área. “Ele deve estar preparado para se ‘vender’ e mostrar que em outra atividade teria melhor desempenho.”



"Mostrei meu interesse e de que forma poderia contribuir com aquela área", conta Soraya Doniani

É importante avaliar os prós e contras da situação específica. Fernando Elias, psicólogo e mestrando em cognição humana na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), ressalta que a troca de área envolve fatores como insatisfação de quem está mudando, treinamento para a nova função, adaptação e investimento -- pessoal e da empresa. “Uma ‘simples insatisfação’ não justifica uma mudança radical, pois há sempre um desgaste de energia, por menor que seja para todos os envolvidos na mudança.”



Soraya Doniani, sócia e gerente de grandes contas da Crescimentum – empresa de coaching e gestão de pessoas –, conta que atuou na área de treinamento da empresa durante três anos. “Eu viajava muito e por isso não tinha tempo para estar com meus filhos. Estava insatisfeita pessoalmente.”



Então, ela conversou com um dos seus gestores e expôs a situação. “Acreditava e vivia a missão da empresa, que tinha tudo a ver com a minha pessoal. Mas, naquela atividade, eu não estava feliz e não poderia contribuir tanto quanto poderia. Mostrei que tinha interesse na área comercial, apontei todas as minhas habilidades e a forma como poderia contribuir.”



A mudança de Soraya aconteceu aos poucos. “Comecei com pequenas contas e há um ano me tornei sócia e estou cuidando de grandes contas. Foi uma alavanca para o meu sucesso.”



Confira algumas dicas da especialista consultada pelo iG Carreiras sobre como agir quando a área não está trazendo satisfação profissional:



1 – Tenha claro se realmente quer mudar de área

Regina afirma que depois de contar sobre a decisão para outras pessoas, o profissional poderá ser cobrado a ter um posicionamento. Por isso, deve pensar bem antes de anunciar sua vontade.

Soraya acredita que é fundamental identificar os motivos que a levaram a tomar a decisão de mudar: desmotivação, falta de feedback, perspectiva, visão de futuro dentro da área. E correr o risco de apostar em um novo caminho.



2 – Avalie seu perfil

Nem sempre o profissional possui as habilidades necessárias para uma determinada área. Regina ressalta que essa avaliação é importante, assim como a análise do perfil do setor para o qual se deseja mudar. “Muitas vezes, a função exige que a pessoa desenvolva alguma aptidão.”


Segundo especialistas, antes de decidir mudar de área na empresa é importante avaliar seu perfil e habilidades



3 – Converse com seu gestor

Depois de decidido internamente, o profissional deve informar ao gestor os seus objetivos. Segundo Regina, com isso, o processo de transição pode ocorrer de forma tranquila.



Já Soraya destaca que é importante o profissional apresentar ao gestor suas conquistas dentro da área em que está, os motivos pelos quais quer mudar e de que forma poderá contribuir para o setor que almeja.





4 – Defina seu objetivo



O profissional deve saber aonde quer chegar. “O projeto de mudança pode ser de médio prazo e não de curto, como a pessoa gostaria. Por isso, é preciso entender que existe um tempo que se levará para alcançar o objetivo”, destaca Regina.



5 – Verifique com a área de recursos humanos a possibilidade de mudança



O profissional deve se informar como funciona o recrutamento interno e manifestar seu interesse. “Feito isso, ele pode identificar quem é o responsável por aquela área e criar um espaço para mostrar seus objetivos”, afirma Regina.



Segundo Soraya, há diversas políticas de recrutamento interno nas empresas. O profissional deve, primeiro, avaliar qual a forma como a companhia age. “Em alguns lugares, o gestor toma a frente da situação e informa o RH. Em outros, a pessoa deve pedir à área de recursos humanos que tente fazer a sua realocação.”



6 – Revise seu currículo



Da mesma forma que ocorre a mudança de área, o currículo deve estar de acordo com o novo objetivo do profissional. Segundo Regina, a pessoa deve orientar sua apresentação para os pontos que são importantes para a nova posição aspirada, pois eles podem fazer a diferença.



7 – Esteja pronto para avaliar o mercado



Pode acontecer de a empresa não ter espaço para que essa mudança ocorra. “Nesse momento, o profissional deve manter-se firme no seu propósito e ficar pronto para avaliar possibilidades no mercado nessa área.”



Leia também:


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fonte: IG ECONOMIA

terça-feira, 5 de abril de 2011

Ultragaz abre 31 vagas para estagiários

Distribuidora de gás tem oportunidade para universitários de 23 áreas, com destaque para engenharia, em 12 cidades



iG São Paulo 04/04/2011 19:48


A Ultragaz, uma das cinco maiores empresas nacionais privadas em faturamento e pioneira de mercado na distribuição de gás liquefeito de petróleo, abre as inscrições para seu programa de estágio 2011. São 31 vagas em 12 cidades: Caucaia (CE), Curitiba (PR), Duque de Caxias (RJ), Londrina (PR), Mauá (SP), Palhoça (SC), Paulínia (SP), Ribeirão Preto (SP), Salvador (BA), São Paulo (SP), Senador Canedo (GO) e Suape (PE). O programa começará em julho e terá duração de 18 meses. Os selecionados poderão atuar nas áreas de logística, planejamento financeiro e tributário, recursos humanos, comercial, suprimentos e desenvolvimento de projetos. A Ultragaz está na lista do iG Estágio e Trainee por oferecer um dos melhores programas de estágio e trainee em 2010. Acompanhe as atualizações de vagas também pelo Twitter do portal.



Candidatos - Os interessados devem cursar administração, comércio exterior, contabilidade, economia, direito, engenharia (ambiental, civil, de controle e automoção, energia, materiais, e petróleo, produção, química, segurança, elétrica, eletrônica, industrial, mecânica, mecatrônica ou metalúrgica) e marketing. Além disso devem ser graduar em dezembro de 2012 e ter inglês intermediário.



Processo seletivo - Em abril, haverá a análise dos currículos e os testes online. Em maio e junho, serão realizadas as dinâmica de grupo, painel com o gestor e entrevistas finais. Em cada etapa os candidatos serão informados via e-mail sobre próximos passos e seu desempenho.



Benefícios - O estagiário receberá vale refeição ou refeitório no local, vale transporte, assistência médica e assistência odontológica, seguro de vida e 13º salário. A média de efetivação no grupo é em torno de 80%, dependendo do desempenho do estagiário e da disponibilidade de vagas.



Empresa - Fundada em 1937, a companhia Ultragaz é pioneira na introdução do Gás LP como gás de cozinha no Brasil, operando nas regiões sul, sudeste, centro-oeste, norte e nordeste. A empresa deu início ao grupo Ultra, um dos mais sólidos conglomerados econômicos do país, cujas ações são negociadas, desde 1999, nas bolsas de valores de São Paulo e de Nova York.



Inscriçoes - Os interessados devem se inscrever até o final de abril pelo site Page Talent.



Saiba Mais

Ultragaz negocia a compra da filial brasileira da Shell Gas



fonte: IG ESTÁGIO E TRAINEE

segunda-feira, 4 de abril de 2011

BRASIL JÁ ATINGE 1 MILHÃO DE MICRO EMPREENDEDORES INDIVIDUAIS, QUE OBTÊM REGISTRO PROFISSIONAL E SAEM DA INFORMALIDADE

Funileiro, cabeleireira e jardineiro dão nota e ganham crédito




Wendel Martins, de São Paulo especial para o IG 04/04/2011 05:29 - Atualizada às 22:24



O funileiro Eduardo Cesar saiu da informalidade e conserta hoje seis carros por dia



A cabeleireira Angelica Pires Moura atende em média de 3 a 4 clientes por dia



O projetista Modesto Hidalgo: excesso de burocracia atrapalha formalização



Marcelo Batista Pereira, 28 anos, é um funileiro especialista em martelinho de ouro, polimento e estética automotiva. Entre os seus clientes figuram boleiros como Ronaldo Fenômeno e Mano Menezes. Durante seis anos, Pereira trabalhou em sua garagem, na informalidade, e vivia com medo da fiscalização do governo. Foi o ex-jogador e comentarista Neto que o incentivou a abrir uma uma pequena empresa, o que permitiu que seus negócios deslanchassem.



Assim como Pereira, hoje existem no Brasil 1 milhão de microempreendedores individuais, conhecidos pela sigla MEI, número que foi alcançado em março em todo o País. A figura desse pequeno empresário surgiu no Código Civil de 2003, mas somente foi regulamentada em 2008. Em julho de 2009, foi criado o Portal do Empreendedor, que facilita a obtenção do registro, e, em fevereiro de 2010, o projeto começou a funcionar a todo vapor.





Para o consultor do Sebrae de São Paulo, Júlio Cesar Durante, o microempreendedor individual diminui a pressão social no País. Hoje apenas um terço dos trabalhadores é formalizada. Cerca de 12 milhões de trabalhadores estão na informalidade.



Com o MEI, os autônomos passam a ganhar direito previdenciário e seguridade social, o que melhora o problema brasileiro da distribuição de renda. Também podem contratar até um funcionário e ter acesso a nota fiscal, além da máquina de cartão de crédito e débito.



Mas o empreendedor individual também tem uma série de obrigações, como faturar até R$ 36 mil por ano, pagar imposto de renda e contribuir para a previdência social. Eles pagam uma taxa fixa mensal de 11% sobre o salário mínimo para o INSS, mais R$ 1, se forem do setor da indústria e do comércio, e R$ 5, caso atuem na área de serviços.



“Normalmente o informal é visto como o ilícito. Com o MEI, pode-se contribuir para a geração de riquezas do país”, comenta Durante.



Pereira sentiu o efeito da formalização em seu negócio. Antigamente, como trabalhador informal, ele consertava em média de 1 a 2 carros por semana. Hoje, são seis carros por dia. “Não consigo mais parar de trabalhar. Antes não podia reformar carros vindo de seguradoras, pois não tinha CNPJ. Agora posso, pois tenho nota fiscal”, comentou. Além de aumentar o caixa, outra vantagem é que, formalizado, ele pode comprar os insumos de sua garagem a prazo e também ganhou um crédito no banco.





Crédito na praça


“Toda a hora a gerente me liga perguntando se não quero crédito, que atualmente eu não uso. E antes, mesmo com anos no mercado, era visto como aprendiz. Agora sou visto com outros olhos, como um profissional do mercado”, conta. Ele tem um funcionário na sua garagem e terceiriza a mecânica e a parte elétrica. Além disso, está tentando convencer os parceiros a também se formalizar.



Durante afirma que a democratização do crédito é um dos grandes feitos para o micro empreendedor individual. Em São Paulo, entidades oficiais como o Banco do Povo e o São Paulo Confia disponibilizam linhas de crédito de até R$ 7.500. Ele afirma que os bancos privados também estão percebendo a atratividade desse mercado. “Uma pedicure pode ter dinheiro no banco para comprar uma máquina de esterilização, o que antes não era possível”.



Outra vantagem é que o pequeno empresário com CNPJ pode ter prestar serviços para o governo em todas as suas esferas. Em pequenos municípios, isso é motivo para geração de renda. “A prefeitura pode contratar serviços de merenda escolar ou mesmo um pedreiro pai de um aluno para reformar a escola”, afirma.





Procedimentos


Para se tornar um MEI é necessário documentos como CPF e RG e ficar atento a legislação municipal de sua atividade. O processo é todo feito pela internet (http://www.portaldoempreendedor.gov.br) e é uma oportunidade para o pequeno empresário tenha uma visão de crescimento. O Sebrae espera formalizar mais 500 mil empreendedores até o fim de 2011 em todo o Brasil. Durante afirma que, em São Paulo, a meta é chegar a 350 mil micro empreendedores individuais este ano.



“Nosso papel no Sebrae é a sensibilização para que um sonho doce não se transforme em pesadelo”, comenta. O consultor explica que o empreendedor individual é quase como um ritual de passagem para se tornar um microempresário. “A tendência é de crescimento da empresa e o MEI é o primeiro passo. Queremos algo mais do que uma política de autoemprego”, diz.





Cabeleireira avalia empréstimo


A cabeleireira Angélica Prisco de Moura é empreendedora individual há um ano e meio e vê muitas vantagens na iniciativa. “Agora estou protegida pelo INSS e tenho melhores benefícios bancários”, comentou. Ela pensa em pedir um empréstimo num banco, seja do governo seja privado, para aumentar o seu negócio. Angélica atende em média de 3 a 4 clientes por dia a um preço individual de R$ 10 .

Ela afirmou que o custo para se tornar empreendedora individual é baixo, mas acredita que existe pouca informação no mercado a respeito do tema. “O microempreendedor individual não é bem divulgado”.





Máquinas para tatuagem


Essa é a mesma impressão de Modesto Hidalgo, 63 anos, que é empreendedor individual há três meses e ainda está se habituando a experiência. Ele fabrica máquinas para tatuagem e reclama da burocracia para se conseguir um registro junto a prefeitura e Anvisa para vender os equipamentos. Uma das vantagens de ser um MEI é que ele não precisa de contador para fechar o balanço do negócio. “Faço a máquina de tatuagem, fabricava a tinta, fonte e componente eletrônicos. Preciso do registro para vender, mas vejo no mercado produtos piores do que o meu”, comentou. “Ainda estou na dúvida se o microempreendedor individual vai atender os meus anseios”, disse.





Vendedora trocou produtos eróticos por roupas


Há sete meses como MEI, a ex-auditora de seguros Francisca Dias afirma está aprendendo muito. Feliz, ela diz que fez sozinha a declaração de imposto de renda. Atualmente ela vende roupas e bijuterias. Começou com produtos de sex shop, passou para roupas femininas mais baratas e agora percebeu que o cliente busca é qualidade.



Quando vendia bijuterias chinesas, ela afirmou ter muitos prejuízos, pois os clientes pediam para trocar de mercadoria. Agora somente trabalha com metais nobres como a prata. Já nas roupas e acessórios, começou a trabalhar com marcas de qualidade “Se uma calça, por exemplo, tem bom caimento, o cliente volta e indica para outras pessoas”, afirma. O preço médio de um brinco, por exemplo, é de R$ 20 e de uma blusa de R$ 25. Uma das vantagens do empreendedor individual é que a contribuição social é baixa, porém é necessário ter cautela para não ultrapassar o valor mensal de receita.





Jardineiro com nota fiscal


Para o jardineiro Luiz Eduardo da Silva, 37 anos, o que o impulsionou a ser um empreendedor individual foi a segurança de contribuir para o INSS. Ele trabalha no ramo há 17 anos, 8 sem registro. “Na informalidade não tinha segurança nenhuma e agora tenho os anos de contribuição sendo contados para a aposentadoria. Além disso, se ficar doente, posso ter direito a seguro-saúde”.



Silva atua principalmente com condomínios residenciais e seu principal mercado é Osasco, onde trabalhou por muitos anos. Ele vai conseguir a nota fiscal ainda esse mês e assim vai começar a prospectar novos clientes. Ele afirma que o processo para se tornar um MEI foi simples e que contou com a ajuda do Sebrae. Outra vantagem é que passou a usar o nome de sua empresa para divulgar o serviço. Ele afirma ter experiência para fazer desde o cuidado da terra até o plantio. “Eu estou feliz e me sinto como se estivesse nascendo de novo”, afirma.



FONTE: IG ECONOMIA

domingo, 3 de abril de 2011

Empresários acreditam que há crises por vir, diz pesquisa da Deloitte

POR GUILHERME BARROS


Empresários brasileiros acreditam que alguma crise na economia mundial está por vir. Segundo a pesquisa “Panorama Empresarial 2011 – Visões e expectativas sobre o novo ciclo de crescimento do Brasil”, feita pela Deloitte, 84% dos entrevistados afirmaram que, até 2015, a economia mundial passará por um ou mais cenários de crise.




No ano passado, 74% dos entrevistados haviam respondido afirmativamente a essa questão.



Os empresários consultados também acreditam que haverá aumento da influência política dos países emergentes: 85% responderam afirmativamente à questão, mesmo porcentual da pesquisa do ano passado.



FONTE: IG COLUNISTAS

sábado, 2 de abril de 2011

Mercado elege inflação como tema de abril

Efeito das políticas monetárias sobre câmbio e preços é o principal assunto de relatórios de bancos




Aline Cury Zampieri, iG São Paulo 01/04/2011 19:00





O mercado elegeu a inflação como tema do mês para abril. Em relatórios, é difícil encontrar um economista que não cite as pressões de altas de preços em seus comentários sobre Brasil e mercados emergentes.



Os especialistas lembram que alguns indicadores econômicos estão atingindo níveis cruciais da política monetária: câmbio testando mínimas e inflação testando máximas. Eles se perguntam se serão adotadas novas medidas macroprudenciais para estancar a queda do dólar sem correr o risco de pressionar ainda mais os índices de preços.



O HSBC diz, em comentário sobre os mercados emergentes, que começa a ver movimentações sugerindo que a inflação está se tornando o principal foco de atenção dos condutores da política econômica. Chile, Uruguai , Israel e Turquia recentemente anunciaram elevação de taxas de juros. Já o Brasil anunciou um ajuste fiscal de R$ 50 bilhões e continua a restringir a entrada de capitais.



Embora as medidas tomadas pareçam ter levado a um abrandamento temporário do crescimento do crédito em alguns países e contiveram um pouco a apreciação das moedas emergentes, foram menos eficazes no combate à inflação, acrescenta o Barclays. “Assim, acreditamos que medidas mais ortodoxas, tais como subida das taxas de juro, serão tomadas para complementar as medidas heterodoxas dos bancos centrais, levando potencialmente a um reforço do câmbio e ajudando a conter a inflação.”



A visão de alta de juros do Barclays é para os demais emergentes, não para o Brasil. Por aqui, o banco lembra que, no relatório de inflação do primeiro trimestre, o Banco Central já deixou explícito que seria muito caro trazer a inflação até a sua meta de 4,5% este ano. Assim, o foco agora é 2012. “Continuamos a acreditar que o o aperto próximo será baseado menos na subida das taxas de juros e mais em macroprudenciais medidas. No entanto, continuamos céticos sobre a eficácia dessa nova estratégia em trazer a inflação de volta à meta no próximo ano.”



Como a batalha contra a inflação ainda está sendo travada, o HSBC diz manter um viés cauteloso em relação aos emergentes. “A poeira ainda não assentou no Oriente Médio, e o crescimento econômico nos mercados emergentes ainda carrega bastante inércia”, dizem os especialistas. Eles lembram ainda que os salários estão crescendo rapidamente e o desemprego continua em baixa. “Em outras palavras, custo de inflação em alta e forte demanda sugerem que as pressões nos preços devem continuar.”



No Brasil, o banco acredita que a taxa de inflação extrapolará o teto da meta até o meio do ano. Ao mesmo tempo, o Banco Central tem sinalizado uma forte confiança nas medidas macroprudenciais, em vez de atuar mais agressivamente na alta dos juros.” Recentemente, o mercado coemçou a precificar um possível fim do ciclo de alta este mês. Nossa projeção, no entanto, permanece menos otimista.”



A casa diz ainda que as recentes ações tomadas pelos bancos centrais dos mercados emergentes são positivas, mas ressalta que os investidores devem continuar vigilantes e preferir países que têm bancos centrais mais atentos e ágeis, ou onde a inflação é uma questão menor. Renovada pressões dos preços das commodities ou sinais de complacência por parte dos bancos centrais devem se traduzir rapidamente em uma inclinação da curva de juros e, finalmente, ferir crescimento e ganhos.



Veja também:

- Dólar vai a R$ 1,61 e real entra em nova fase de fortalecimento





FONTE: IG ECONOMIA

sexta-feira, 1 de abril de 2011

ESPÍRITO SANTO: VOCÊ JÁ RECEBU ESTE BATISMO VITAL ?

Por melhor caráter que você tenha, por melhor pessoa que você seja e mais fiel a Deus, mesmo assim, nada do que você fizer vai substituir esta importante pessoa da trindade divina em sua vida.





"Certa ocasião, enquanto comia com eles, deu-lhes esta ordem: "Não saiam de Jerusalém, mas esperem pela promessa de meu Pai, da qual lhes falei. Pois João batizou com água, mas dentro de poucos dias vocês serão batizados com o Espírito Santo," Atos 1:4-5 NVI





Ao conversar com as pessoas por aí, percebo que muitas delas, mesmo crendo em Jesus Cristo e em Deus-Pai, ainda não estão ungidas com o poder do Espírito Santo em suas vidas... grave, não é mesmo.







Ao longo dos assuntos nos quais falamos percebo que ainda há nelas um espírito de confusão, pois elas oram e lêem a Bíblia, mas afirmam não ter a orientação de Deus em seus assuntos. Não é para menos, pois este entendimento daquilo que Deus nos revela é justamente aberto no nosso interior pelo Espírito Santo.







É vital recebermos o batismo nas águas após ter aceito ao Senhor Jesus como nosso único e suficiente Salvador e também vital é buscarmos o Espírito Santo, pois ele é o próprio mensageiro de Deus que nos concede as diretrizes divinas para cada uma das situações pelas quais passamos ao longo do nosso viver.







Sem recebermos o batismo no Espírito Santo ainda permanecemos vazios e incompletos para adentrarmos ao Reino de Deus, pois, por melhor conduta que tenhamos, mesmo sendo exemplo para os demais, ainda permanecemos com uma lacuna espiritual e esta falta nos impede de recebermos de Deus as suas importantes diretrizes, que são pessoais e intransferíveis. Como saber se estamos mesmo seguindo a vontade de Deus na nossa carreira, no amor, no dinheiro, na educação, etc. se andamos às cegas, somente pelos nossos pensamentos, sentimentos e atos ?







Não é por acaso que Deus é composto da trindade: PAI, FILHO e ESPÍRITO SANTO , cada qual tem suas funções em nossa existência, não negue a nenhum deles.







Busque a sua completude espiritual, busque ao batismo com o Espírito Santo e obtenha através das suas meditações na Palavra de Deus e também ao ouvir as pregações, aquilo que Deus já lhe programou para que você obtenha resultados positivos, sucesso, vitória, alegrias e amor todos dos dias da sua vida e seja um exemplo da capacidade do poder de Deus em ação !!!!



Em Nome de Jesus.




Mônica Gazzarrini
E-mail: mogazzar@hotmail.com



"Jesus Cristo é o Senhor"

Decisão do BC pode encarecer crédito consignado em até 30%, estima especialista

Uma resolução do Conselho Monetário Nacional do Banco Central para definir os limites entre os correspondentes bancários e os bancos, apesar de diminuir a possibilidade de fraudes, pode encarecer em até 30% o preço do crédito consignado.


por Guilherme de Barros

A avaliação é de André Bax, diretor da financeira Lecca. A empresa tem 30 anos de mercado e atua na gestão e consultoria de investimento, em crédito consignado, cartões de crédito e antecipação de recebíveis.

Uma das medidas diz que a Associação Brasileira dos Bancos é que deverá promover a formação de cursos preparatórios para qualificar os cerca de 60 mil profissionais que atuam no País, melhorando as informações sobre empréstimos para o consumidor.

Os correspondentes bancários também terão algum tipo de vínculo contratual com seus vendedores, o que aumentará a segurança das transações, e terão que gerar relatórios para o Bacen.

De acordo com Bax, a nova resolução irá controlar a atividade dos profissionais, o que diminuirá a suscetibilidade de fraudes no mercado de crédito consignado.

Em compensação, a criação de novos processos para o controle de qualidade no trabalho dos profissionais irá encarecer o custo do crédito.

Fonte: IG Colunistas