domingo, 19 de junho de 2011

CURSO: MANUAL SOBRE INTERROGATÓRIOS – COMEÇA AMANHÃ !!! NÃO PERCA.

CONHEÇA COMO É O PROCEDIMENTO, MÉTODOS E COMO SÃO AVALIADOS OS INTERROGADOS, ALÉM DE OUTROS TÓPICOS IMPORTANTES DE SABER SOBRE ESTE TEMA.




O CURSO: MANUAL DE INTERROGATÓRIO CMEÇA AMANHÃ, AQUI NESTE BLOG, NÃO PERCA !!!

sábado, 18 de junho de 2011

CURSO DE COMO ELABORAR UM CURRICULUM CORRETAMENTE – AULA 9 - FINAL

UM MODELO ADEQUADO DE CURRÍCULO PARA CADA SITUAÇÃO

Há dois modelos básicos de currículo. Situações funcionais específicas podem exigir que se envie um determinado tipo de currículo. Você terá que identificar qual o tipo mais adequado para o empregador que tem a vaga para a qual você está se candidatando.


1) Currículo cronológico

Geralmente, este currículo apresenta a lista dos empregadores em ordem cronológica inversa, ou seja, o mais recente é colocado em primeiro lugar na relação. É o currículo mais utilizado e também o mais apreciado pelos executivos contratantes, porque facilita a avaliação do leitor com relação ao crescimento da carreira e continuidade no emprego do candidato.

É também um modelo que permite ao candidato um formato adequado para relatar os resultados que alcançou nos empregos que teve.

Não deve usar este modelo quem…
… mudou de emprego com freqüência
… mudou de carreira várias vezes

A razão é de impacto visual – numa relação em que os registros de empregos ficam próximos uns dos outros, destacam-se as datas e as atividades, ficando bastante facilitado, para o leitor, o confronto desses quesitos.

Veja abaixo um modelo fictício desse currículo.
João Paulo Schmidt
Alameda Jaú, 500/apt. 71 Brasileiro
01320-400 São Paulo/SP 28 anos
Telefones: (011) 289-3357 (residência) Solteiro
(011) 251-2799 (recados)

OBJETIVO: Gerente de Marketing/Produto

FORMAÇÃO ACADÊMICA:
1991/1994 – Mestrado em Administração de empresas – Fundação Getúlio Vargas
1986/1990 – Graduação em Administração de empresas – Universidade de São Paulo

IDIOMAS:
Inglês e alemão fluentes – falado e escrito

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL:
12/1991 – atual
Grupo Catho – São Paulo, SP
Empresa de serviços de consultoria, com 300 funcionários, pioneira na Divisão de Outplacement no Brasil.

Atuei nos seguintes cargos:
· gerente de departamento de Conferências (1995/atual)
· gerente de Telemarketing (1994/95)
· coordenador da Lettershop (divisão de propaganda e promoção por mala direta) – (1993)
· assistente de Produto no departamento de Cursos (1991/1992)

Principais realizações:
- aumento no número de conferências de 16 para 72 ao ano
- implantação da operação de telemarketing que gera, no momento, 25% do total das vendas dos seminários
- o volume de vendas da Lettershop dobrou, em termos reais
- implantação de sistema computadorizado de planejamento e controle da produção para toda a atividade promocional, telemarketing e para os processos de recrutamento e seleção
- desenvolvimento e implantação de sistema de controle de todas as variáveis de vendas e de produção da empresa informatizada
- possuo experiência em telemarketing, propaganda por mala direta e desenvolvimento de estratégias de marketing
- usuário de Windows e Excell
- disponibilidade para mudança de cidade ou estado



2) Currículo funcional

Este modelo dá preferência de enfoque às funções desempenhadas, e não aos empregadores.

Permite que o profissional não fique constrangido por ter trabalhado em um determinado lugar ou pela seqüência de seus empregadores. Também possibilita dar menos ênfase à experiência que não está relacionada com o cargo pretendido.

Neste modelo de currículo, o candidato seleciona somente as experiências relevantes vinculadas à colocação que pretende. Mas não omitirá nada porque um currículo tem que ser verdadeiro – a relação cronológica dos empregadores é apresentada no final.

A estratégia é chamar a atenção do entrevistador, de imediato, para as habilidades e talentos mais importantes do seu currículo para aquela determinada vaga.

O currículo funcional tem a desvantagem de ser muito inflexível. Você só pode usá-lo para um determinado cargo que pretende, e a definição do seu produto é restrita, o que pode ser bom, mas também pode ser ruim.

Vamos ver, a seguir, um modelo fictício de currículo funcional.
Marco Aurélio Faria
Rua Jacarandá, 207 Brasileiro
01573-030 São Paulo/SP 39 anos
Telefones: (011) 522-6975 (residência) Casado

OBJETIVO: diretor administrativo/financeiro

RESUMO DE QUALIFICAÇÕES:
· 16 anos de experiência na área financeira
· experiência em empresas multinacionais como DuPont, Bendix e Alcan
· cargos ocupados: diretor administrativo-financeiro, controller, tesoureiro, gerente contábil e analista financeiro

IDIOMA:
Inglês fluente – falado e escrito

FORMAÇÃO ACADÊMICA:
1989/1990
MBA – Michigan State University, Estados Unidos
1976/1980
Administração de empresas – Universidade Mackenzie

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL:
Desde 1980, trabalho com empresas multinacionais nas áreas administrativa e financeira. Minha experiência foi adquirida nas empresas DuPont, Bendix e Alcan. Segue um detalhamento das atividades e resultados obtidos.
Tesouraria
Na Alcan, trabalhei intensivamente na redução de capital de giro empregado. Reduzi em 40% as contas a receber por meio de um novo programa de cobrança. A empresa passou a utilizar float dos bancos, que reduziu o capital empregado em um milhão e meio de dólares.

Controladoria
Na DuPont, exerci o cargo de controller e fui responsável por todos os relatórios enviados à matriz da empresa nos Estados Unidos. Domino o uso de Fasb 8 e 52. Reduzi o tempo para a preparação dos relatórios de cinco para dois dias após o final do mês. Supervisionei a preparação dos orçamentos por departamento e apresentei relatórios mensais com análise de desvios.

Contabilidade
Na Bendix, implantei o departamento de Contabilidade por computador. O sistema implantado é integrado e produz relatórios de contas a receber, a pagar, contabilidade fiscal, contabilidade por centro de custos, controle de estoques e folha de pagamento. O número de pessoas foi reduzido em 50%.

Custos
Em todas as minhas funções, fui responsável pelo departamento de custos. Entendo profundamente de sistema de custos padrão e ABC. Implantei o departamento de Custos na Bendix.

Processamento de dados
Na Bendix, fui responsável por este departamento. Supervisionei a aquisição de um computador IBM por meio de um processo na Sei. Na DuPont, implantei todo o sistema de orçamento em computador Hewlett Packard.

Recursos Humanos
Na Bendix, a divisão de Recursos Humanos se reportava diretamente a mim. Tive intenso envolvimento na profissionalização da divisão. Implantei os departamentos de Recrutamento e Seleção e Treinamento e Desenvolvimento. Também fui responsável pela administração do refeitório e da segurança.

HISTÓRICO PROFISSIONAL:
1994/1996
Du Pont do Brasil – Barueri, SP
Controller

1991/1994
Bendix do Brasil – Campinas, SP
Diretor administrativo-financeiro

1988/1991
Consultor autônomo

1980/1988
Alcan do Brasil – São Paulo, SP
Tesoureiro (1986/1988)
Gerente de Contabilidade (1982/1986)
Analista financeiro (1980/1982)

Programa Tesouro Direto tem recorde de vendas em maio

Volume atingiu total de R$ 360,91 milhões, 112,7% acima de 2010; outro recorde foi a entrada de 10.088 novos investidores




AE 17/06/2011 20:14


O Programa Tesouro Direto registrou recorde de vendas em maio, com um total de R$ 360,91 milhões. De acordo com o Tesouro Nacional, o valor superou em 112,7% o resultado de maio de 2010. O recorde anterior havia sido registrado em janeiro deste ano, com a venda de R$ 360,26 milhões em títulos públicos.



Em maio, a procura por papéis indexados à inflação medida pelo IPCA chegou a 56,8% do total, enquanto os títulos prefixados responderam por 31,3% das vendas. Já os papéis remunerados pela taxa básica de juros Selic representaram 11,9% do total do mês.



Outro recorde do mês maio foi a entrada de 10.088 novos investidores no programa, superando o recorde anterior de 5.902 cadastrados em fevereiro deste ano. Com isso o número total de participantes do Tesouro Direto alcançou 245.994 pessoas, um crescimento de 29,1% em 12 meses. O estoque total de títulos públicos nessa modalidade é de R$ 5,77 bilhões.


Veja também:


Veja como são os bastidores do Tesouro Direto

Governo muda regras do Tesouro Direto para dar mais transparência

Saiba quais são os títulos vendidos pelo Tesouro Direto





FONTE: IG ECONOMIA

sexta-feira, 17 de junho de 2011

FINEP: INOVAR NO BRASIL É CARO, ARRISCADO E NÃO REMUNERA BEM

Arbix quer transformar a instituição em banco para elevar o investimento em inovação de R$ 4 bilhões aos R$ 40 bilhões necessários




Danilo Fariello, iG Brasília 17/06/2011 05:55


Arbix: ou as empresas inovam ou nossa economia vai ser abatida por outras

Quem inova no Brasil é quase um herói. Essa é a visão de Glauco Arbix, presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) desde o início deste ano. A instituição ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) é a responsável pelo investimento de recursos públicos para inovação no país. Para ele, “inovar aqui é caro, arriscado e não remunera bem”.



Com previsão de orçamento polpudo no início do ano, a Finep viu os cortes atingirem-lhe em cheio. Mas Arbix, que também já foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ainda espera levantar verbas suficientes para elevar o volume de R$ 4 bilhões em 2010 para quase R$ 5 bilhões em financiamentos neste ano.



A má notícia é que, para ele, o ideal seriam R$ 40 bilhões. Para chegar mais perto dessa meta nos próximos anos, ele quer transformar a Finep em um banco e ter autonomia para captar no mercado financeiro recursos que repassaria às empresas e universidades.



Veja a seguir a entrevista que Arbix concedeu ao iG em Brasília.



iG: Como o senhor vê a inovação no Brasil hoje?

Glauco Arbix: Inovar no Brasil é caro, arriscado e não remunera bem a ponto de transformar inovação em uma atividade permanente. Por isso, ela ocorre de maneira ocasional no Brasil. Temos pequenas, médias e grandes empresas excepcionais, mas esse é um grupo muito seleto de empresas inovadoras. Esse é o calcanhar de Aquiles da economia brasileira. Inovar hoje não é escolha, é necessidade. Ou as empresas inovam, porque são elas que transformam ideias em algo com impacto financeiro, ou nossa economia vai ser abatida por outras. China e Índia já estão nos atropelando, porque eles oferecem mão de obra mais barata, têm tecnologia e têm uma relação diferente de sua moeda com o dólar, mais vantajosa.



iG: Mas muitas empresas brasileiras dizem que essa questão conjuntural, como o câmbio, prejudica demais a inovação.

Arbix: As empresas gostam de ressaltar os desafios externos a elas. Isso é verdade, mas é bom olharmos para dentro. Muitas empresas não estão preparadas para inovar. Inovar é ter gente competente, transformando idéias em produtos. Não adianta só ter computador de última geração. Muitas empresas brasileiras ainda acham que salário é custo, e não investimento. As empresas têm que contratar gente mais qualificada.



“ Só com inovação o Brasil terá futuro. Se ficarmos na armadilha do dólar e das commodities, vai compensar mais importar do que produzir aqui. Isso é desindustrialização.

iG: Esse crescimento todo da economia não tem levado a uma escassez de Mao de obra qualificada?

Arbix: Sim, mas sempre teremos problemas externos e internos. Como eu disse, inovar não é fácil. Quem inova é quase um herói. E tem quem consegue. É gente muito boa que inova, indo para áreas mais próximas do conhecimento, atacando os problemas para elevar produtividade e competitividade. Quando o empresário olha para o câmbio e os juros, fica esperando o governo agir. O outro olhar é o de organizar a empresa, apesar desses obstáculos. O caminho é qualificar as pessoas, aproximar empresas da universidade, além de lutar por flexibilizar o mercado de trabalho, a carga tributária, de forma a tirar a coleira das empresas.



iG: Existe hoje um sentimento manifestado de que o Brasil caminha para uma desindustrialização. Como fugir dessa tendência?

Arbix: O Brasil só pode dar esse passo com inovação. Ainda temos dependência de commodities – embora extrair petróleo e minérios, por exemplo, hoje sejam tarefas repletas de tecnologia. Só com inovação o Brasil terá futuro. Se ficarmos na armadilha do dólar e das commodities, vai compensar mais importar do que produzir aqui. Isso é desindustrialização. O caminho é ter um sistema de inovação.



iG: O senhor vê setores que conseguem inovar mais do que outros?

Arbix: Sim. A Embraer é um exemplo. Também as empresas de cosméticos, siderúrgicas e bancárias. A automação bancária brasileira é altamente inovadora. Você tem a Petrobras, as mineradoras, e as empresas nascendo na área de software e de mídia. Praticamente em todas as áreas o Brasil consegue ter empresas exemplares, mas são um destacamento pequeno. Há empresas hoje que trabalham com etanol, que, apesar de ser commodity, são altamente inovadoras. Essas empresas estão arriscando até R$ 30 milhões e não conseguiram nada ainda. Não estou exaltando o fracasso, mas quero dizer que há um amadurecimento das empresas brasileiras inédito. Elas estão dispostas a arriscar, porque quem der o pulo do gato do etanol de segunda geração vai se destacar no cenário mundial.



iG: Esse é o espírito capitalista por excelência, não?

Arbix: Sim, mas o Brasil não está acostumado com isso.





Cortes deram um baque na Finep, diz presidente



joão Luiz Ribeiro

Artigo: Inovação é a porta de acesso à saúde

Governo quer elevar investimento em inovação a R$ 37 bilhões

Spray colante: inovação brasileira no mercado de armas não letais

Finep abre 601 vagas para formação de cadastro reserva



iG: Qual a situação hoje da Finep em recursos disponíveis para inovação?

Arbix: A Finep passou por um crescimento surpreendente nos últimos dez anos. Em 2003, eram R$ 300 milhões para 60 empresas e, em 2010, R$ 4 bilhões para 2 mil empresas. Sendo que, desse total, 95% são pequenas empresas. No começo deste ano, nós brasileiros fomos surpreendidos com cortes. No Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que é a principal fonte de recursos da Finep, o corte foi de 22%, ou R$ 650 milhões. Isso deu um baque na gente. O segundo corte foi no MCT, o que também nos atingiu. O terceiro foi a redução de 10% do limite de empenho, determinado pelos ministérios de Fazenda e Planejamento. E, hoje, temos uma situação difícil, que é o quarto corte, pela redução do disponível financeiro. Tem orçamento, mas não tem o dinheiro para pagar as contas. E isso gera constrangimentos de vários tipos.



iG: Mas a Finep tem conseguido driblar isso, de alguma forma?

Arbix: Em primeiro lugar, tentamos aumentar uma das pernas da Finep, que é a parte de crédito, que não tem relação com o superávit primário. Conseguimos da presidenta Dilma Rousseff R$ 1,75 bilhão por meio de uma Medida Provisória já aprovada. São recursos do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) em condições excepcionais para um país como o Brasil, que tem acesso caro ao capital. Esses recursos têm juro de 4%, negativo portanto, com 3 anos de carência e 10 para pagar. Um subsídio muito generoso do Tesouro Nacional. Com isso, tentamos reequilibrar a Finep.



iG: Mas esses não são recursos a fundo perdido, que, de fato, encolheram.

Arbix: De fato, não posso pegar recursos do PSI e colocar na parcela não-reembolsável, que é principalmente para a universidade. A Finep tem três pernas. A primeira é crédito subsidiado pelo Tesouro. A outra perna é o não-reembolsável. A terceira é a subvenção econômica, que também é não-reembolsável, mas que vai só para as empresas. Neste ano, portanto, devemos investir mais do que os R$ 4 bilhões do ano passado, mas com mais crédito e menos investimentos não-reembolsáveis. Talvez até quase R$ 5 bilhões neste ano.



iG: Transformar a Finep em um banco, como o senhor quer, resolveria isso?

Arbix: Essa não é só uma vontade nossa. A discussão tem e vista a necessidade de trabalharmos com um volume de recursos muito maior do que o que temos hoje. Não porque gostamos de trabalhar com dinheiro, mas porque precisamos investir em inovação. Se investimos R$ 4 bilhões hoje, precisaríamos investir até R$ 40 bilhões. A regra é simples. Se temos cerca de R$ 200 bilhões por ano para investimentos do BNDES, em média, em qualquer lugar do mundo, as instituições públicas investem de 20% a 30% em inovação. O BNDES investe em inovação, mas também em capital de giro, expansão, exportação. No caso da Finep é só tecnologia e inovação, o coração da economia. Por aproximação, a necessidade do Brasil estaria nesses R$ 40 bilhões. A Economia brasileira investe muito menos do que isso.



iG: Então esse projeto, de fato, está caminhando?

Arbix: Vamos contratar uma consultoria que vai ajudar a, em dois ou três meses, formular as bases para sabermos como avançar nesse projeto. Mas, se formos mesmo um banco, nós seremos um banco especial. Poderemos combinar instrumentos para as empresas, como empréstimos, recursos não-reembolsáveis entre outros. Queremos oferecer um cardápio para resolver o problema delas.



iG: Até mesmo para as menores empresas?

Arbix: O pequeno é sempre penalizado no Brasil. Pelo peso das burocracias e das garantias que se exige para o crédito ou subvenção econômica – que, em geral, exige contrapartida de R$ 1 da Finep para R$ 3 do empreendedor. Com um banco, poderíamos montar um fundo de aval, por exemplo, para aliviar o risco. Não precisa ser banco, desde que consigamos alavancar, capitalizar e ter dinheiro que não fique ao sabor dos contingenciamentos.



iG: Com acesso ao mercado financeiro, então?

Arbix: Sim. Queremos criar a FinepPar, à imagem do BNDESPar, para investir diretamente em participações em empresas menores. Temos muita dificuldade em fazer isso hoje. Há emendas tramitando no Congresso que nos facilitam a dar esse passo. Hoje investimos em fundos, mas não temos participação direta em empresas. Mas que fique claro que no nosso horizonte não está ter lucro. Não será da nossa natureza.





FONTE: IG ECONOMIA

CURSO DE COMO ELABORAR UM CURRICULUM CORRETAMENTE – AULA 8

FORMATO E APARÊNCIA DO CURRÍCULO


Antes de escrever o modelo final, revise-o com duas ou três pessoas para checar as informações e verificar a correção ortográfica. Erros de português, gramaticais, ortográficos ou de concordância, comprometem seriamente o currículo de qualquer pessoa. Não tenha vergonha de pedir ajuda.

Graficamente, o seu currículo precisa ser atraente. Lembre-se de que ele é a propaganda do produto mais importante do mundo: você!

Deixe margens largas e muitos espaços em branco. Não faça a composição gráfica com letras muito pequenas porque há pessoas que enxergam mal – respeite-as.

Procure não variar a fonte das letras, mas aproveite os recursos de sublinhar, colocar em negrito ou em itálico, e até o uso de letras maiúsculas para enfatizar.

A impressão deve ser feita em laser porque o resultado gráfico é bonito e muito limpo. Para a reprodução de quantidades maiores, sugerimos o processo de offset em um papel de boa qualidade, branco ou em tom pastel claro.

Inclua fotografia, se considerar que a sua aparência pessoal é boa e pode ajudar a causar boa impressão. Prefira o tamanho 4,5 x 6 cm. Deve ser uma ótima fotografia, nítida, em que você esteja levemente sorridente e inspire confiança. A fotografia diferenciará imediatamente o seu currículo dos outros e o tornará mais pessoal. Pode colar uma fotografia em cada currículo ou escanear sua foto e inserir no corpo do texto da primeira página (mas só faça isso de você for utilizar uma boa impressora).

Há muito mais o que dizer a respeito de currículo, porque a sua elaboração exige, ao mesmo tempo que simplicidade na apresentação, uma complexidade muito grande na avaliação dos elementos que o compõem.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Brasileiro reduz uso de cheques e adota cartões, diz BC

Pagamentos por meio de cheques caíram 7,1% no ano passado



AE 16/06/2011 09:06


A tendência de queda no uso de cheques e de maior utilização de cartões de crédito e de débito se mantive em 2010. De acordo com o Banco Central (BC), os pagamentos por meio de cheques caíram 7,1% no ano passado, em relação a 2009. No caso dos cartões, houve alta de 23%. Os números constam do adendo estatístico 2010 do Diagnóstico do Sistema de Pagamentos de Varejo do Brasil.


No total, segundo o BC, a quantidade total de pagamentos envolvendo clientes - cheques, cartões de pagamento, transferências (como DOC e TED) e boletos de cobrança - cresceu 19% em 2010, em relação ao ano anterior. O BC informou ainda que o canal Internet, Home e Office Banking foi o mais utilizado pelos clientes, apresentando maior porcentual de crescimento face os demais canais, com expansão de 26,7%.



Outro dado mostra que, em 2010, a quantidade de terminais de captura de transações com cartão de pagamento manteve-se estável, refletindo o fim da exclusividade dos credenciadores de pagamento com cartões e, por consequência, o início do processo de interoperabilidade.



Nas redes de caixas eletrônicos, o BC informou que permanece elevado o número de terminais por milhão de habitantes (917 terminais por milhão de habitantes) e baixo o número de transações de saque, tanto per capita (15 transações por habitante) quanto por terminal (16.595 transações por terminal), em comparação com a média de outros países (28 e 35.519, respectivamente). Isso decorre, segundo o BC, do ainda baixo nível de interoperabilidade e compartilhamento que as redes apresentam no Brasil.



O relatório destaca ainda que o Sistema de Pagamentos Brasileiro carece de iniciativas no sentido de aumentar a utilização da plataforma do DDA (Débito Direto Autorizado, que elimina a necessidade de emissão física de boletos bancários). Também permanece a necessidade de se obter ganhos adicionais de eficiência no que diz respeito à infraestrutura, especialmente por meio de maior interoperabilidade ou compartilhamento nas redes de autoatendimento.


Leia também:


Fim do cheque? Meio de pagamento sobrevive, mas terá menos espaço

Faturas do cartão de crédito e cheque especial ficam mais caras




FONTE: IG ECONOMIA

CURSO DE COMO ELABORAR UM CURRICULUM CORRETAMENTE – AULA 7

O QUE NÃO COLOCAR EM SEU CURRÍCULO


Cores

O currículo deve ser agradável à leitura, portanto, deve ser discreto. No máximo, utilize um papel de tom pastel em vez do branco, mas nada além disso. E como destacar informações? Use recursos como o negrito e o itálico do seu processador de texto e evite variar tipos de fonte para não transformar o currículo numa salada gráfica, que incomoda a quem o lê.


Listas extensas de qualquer natureza

Se a sua relação de empregos é muito grande, selecione apenas os últimos cinco empregos da sua carreira. E mencione no sumário de qualificações que tem mais experiência do que está mostrado a seguir. Em alguns casos é importante colocar todas as informações, como nos currículos de cientistas ou médicos, para cujos empregadores os artigos publicados são importantes, assim como o detalhamento dos congressos de que o profissional participou. Mas, de maneira geral, essas informações só entediam a quem vai ler o currículo.


RG, Cic e outros números de documentos

Não perca tempo inserindo número do Cic ou do Título de eleitor, ou mesmo da Carteira profissional. Se alguém tiver interesse nestes documentos, será o Departamento Pessoal no momento em que for efetivar a sua contratação. Nunca antes.


Razões de ter deixado o emprego anterior

Esta informação é importante para o seu empregador, mas deve ser discutida no momento certo. E o momento certo é a entrevista pessoal. Portanto, não inclua esta informação no currículo.


Referências

A lista de referências deve ser impressa à parte, e você deve tê-la à mão para apresentá-la ao entrevistador no momento em que for solicitado a isto. (Para mais informações, leia o artigo “Sem boas referências, você pode perder a chance de um ótimo emprego”, na edição número 1 do jornal virtual Carreira & Sucesso, que pode pode acessado pelo endereço www.catho.com.br/jcs)


Raça, religião e filiação partidária

Ninguém tem interesse em conhecer estas suas convicções, seja para benefício ou para prejuízo da sua carreira. Ao contrário, colocando essas informações pode parecer que você é quem tem preconceito com relação a esses itens.


Salário anterior e pretensão salarial

Alguns especialistas recomendam colocar salário e pretensão no currículo, mas a postura do Grupo Catho é de não recomendar esta prática. Salário, conforme a nossa experiência, é um tema para ser discutido pessoalmente durante a entrevista, e não para estar no currículo. Quando o anúncio pede, pode-se escrever alguma coisa geral como Aceito discutir propostas ou Estou aberto para discutir a questão salarial.