segunda-feira, 4 de julho de 2011

Pesquisa aponta os 'sete pecados capitais' de um CEO

Lista inclui características como vaidade, hesitação, agressividade e comunicação deficiente




BBC Brasil 04/07/2011 09:19


Uma pesquisa do jornal britânico Financial Times publicou uma lista com o chamou de "sete pecados capitai" para um CEO (diretor executivo) de uma empresa.



A lista foi compilada com base nas respostas a um questionário entregue a 60 CEOs durante um ano e meio, cuja principal pergunta era: “Quais são seus três pontos mais fracos?”.



Lucy Kellaway, que coordenou a enquete, diz que 58 dos 60 alto executivos admitiram ter momentos de fraqueza, mas que estes eram vistos como algo positivo.



Os "sete pecados capitais" para um CEO, na visão dos próprios, são:




1. Controle exagerado;



2. Vaidade;



3. Hesitação;



4. Não sabe ouvir;



5. Ser agressivo;



6. Medo de conflito;



7. Não ser sociável.



Kellaway ressalta que os resultados mostram que não há diferença entre executivos homens, mulheres, europeus ou americanos.



Medo de errar



Kellaway diz que muitos dos CEOs não reconhecem em si mesmo vários pontos fracos. “E eu suspeito que o problema é pior: eles não sabem quais são suas falhas”, disse ela.



Segundo a pesquisadora, apenas dois dos 60 alto executivos que responderam à enquete admitiram cometer erros graves.



“Essa negação dos próprios erros é uma pena. Nós gostamos mais das pessoas quando elas falam abertamente de seus defeitos. Isso faz delas mais humanas”, diz.



FONTE: IG ECONOMIA

domingo, 3 de julho de 2011

COMO NÃO ENGORDAR DURANTE AS VIAGENS

Equilibrar o consumo de alimentos, bebidas alcoólicas e exercícios, mesmo nos dias de folga, mantém o corpo enxuto sem paranóias

Lívia Machado, iG São Paulo

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Para não engordar nas viagens, uma dica é beber muita água. O corpo costuma "confundir" fome com sede. Hidratação evita calorias extras

Sair da rotina por alguns dias é saudável e ajuda a recuperar as energias, mas os irresistíveis excessos desse período resultam, também, em quilos a mais na balança.

Sentir a calça apertada e as blusas mais justinhas na volta da viagem pode ser um processo quase natural para algumas pessoas. De fato, pequenos coeficientes, dependendo da faixa etária, são fáceis de eliminar.

Claudia de Oliveira Cozer, endocrinologista do Hospital Sírio Libanês, de São Paulo, revela que está dentro do aceitável “ganhar” de dois a três quilos - ou até 5% do peso - durante o período de férias.

Ao retornar, porém, o esforço, a dedicação e o suor serão necessários para equalizar o problema. A rapidez desse processo depende da variável idade. "Depois dos 30 anos fica mais difícil converter rapidamente e voltar ao peso habitual. Aos 40, a dificuldade dobra e depois dos 50, triplica."

Apesar dos limites, medidas drásticas alimentam apenas as paranóias e em nada beneficiam o organismo, defende a médica. A especialista recomenda uma dieta antes dos dias livres para que a “margem de erro” não seja tão pequena. “Investir em exercícios é uma ótima alternativa. O que não resolve é abusar de métodos agressivos para emagrecer rapidamente. Vale um pequeno controle, cuidado e orientação.”

A suscetibilidade genética define os níveis de esforços e controles que cada um deve ter com seu próprio peso. Embora pouco contestável cientificamente, mudar a fatídica lógica do corpo (im)perfeito é possível e bastante viável.

Algumas medidas podem minimizar ou até zerar a gordura extra carregada na volta para casa. As palavras-chaves da viagem não deixam de ser tranqüilidade e diversão. Entretanto, vale acrescentar à bagagem uma boa dose de equilíbrio e leis de compensação.




Jogo do contente

Sair da rotina não significa deixar de lado os cuidados com a alimentação regrada ou passar muito tempo sem comer. No dia a dia, é comum juntar o almoço e o jantar e resumi-los a uma refeição. A medida é uma auto-sabotagem ao organismo, revela Daniela Jobst, nutricionista funcional da clinica NutriJobst, de São Paulo.


“Quando o intervalo entre as refeições é longo, o organismo se manifesta de forma mais intensa, a fome é muito maior, por isso a reação é exagerada.”

Nessas épocas, vale instituir a lei da compensação. A teoria dos especialistas consiste em equilibrar um dia de excessos e permissões com outros de caminhadas, exercícios e alimentação mais leve, à base de saladas, frutas e grelhados.

“Se você exagerou em um dia, segure bastante no outro. Não se permitia abusar todos os dias de folga. Escolha um dia para tomar aquele sorvete refrescante, não beba demais o tempo todo. O álcool tem uma caloria vazia, engorda e não tem nutriente algum. Faça um jogo que satisfaça o desejo daquele doce gostoso, bebida entre amigos, mas sem overdose.”

A proposta não exige tabela nutricional, apenas pressupõe certo planejamento ao incluir os alimentos mais calóricos. “Essas gratificações que a comida gostosa provoca, unem as famílias e os amigos, não devem ser evitadas, apenas consumidas com moderação.”

Qualquer atividade física, desde que tenha uma duração mínima de 60 minutos também é extremamente benéfica para evitar o ganho de peso. “Vale investir em caminhadas duas vezes ao dia, andar de bicicleta. Ou, ao menos, procurar conhecer os lugares a pé.”

A falta de hidratação do corpo faz o organismo confundir sede com fome. Daniela explica que quanto mais hidratado estiver, menor as chances de erro nessas situações. O ideal é ingerir de dois a três litros de água por dia, ou de 20 a 30 ml para cada quilo que o indivíduo tem. “Muitas vezes, pensamos que estamos com fome, mas na realidade o corpo pede água.”

Alguns alimentos também podem estimular o metabolismo, como a vitamina C e A, presente em frutas, verduras e legumes. O complexo B, que pode ser encontrado nos cereais, arroz, pão, macarrão, farinhas - todos integrais -, provoca a sensação de saciedade, evitando petiscar ou exagerar nas refeições.

O ômega 3, presente nos peixes de água profunda, como sardinha, bacalhau, atum, arenque, salmão, cavalinha, é um nutriente que ajuda a queimar gordura, principalmente abdominal. “Comer bastante peixe, sem fritura, é uma ótima escolha para manter o corpo enxuto e saudável.”


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FONTE: IG SAÚDE

MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 14

Métodos de interrogatório


1) Quando o interrogador não conhece muito do passado e das atividades de seu prisioneiro, pode ser conveniente, inicialmente, fazer perguntas simples, de forma que ele possa respondê-las razoavelmente, sem se comprometer; isto tem uma dupla vantagem:

a) encorajar o prisioneiro a falar; e

b) dar ao interrogador uma oportunidade para julgar as reações do prisioneiro e estudar seu caráter.



2) Apresentamos a seguir, muito genericamente, os quatro principais tipos de aproximação. O interrogador experimentado pode avaliar qual tipo de aproximação utilizará e, até, jogar uma contra a outra. Essas quatro forma de aproximação são:


a) Aproximação insensível, mecânica e fria. Esta requer que o interrogador mantenha seu questionário numa voz monótona, fria, dura e com grande regularidade. Deve mostrar-se implacável e rude, como uma máquina, e não demonstrar nenhuma emoção.

b) Aproximação ameaçadora. Para isto o interrogador baseia-se na ameaça e agressividade para fazer o paciente cooperar, seja pelo medo, ou por perder sua calma e, desta maneira, deixar cair sua guarda. Não deve haver violência física, mas o interrogador deve gritar, gesticular, ameaçar com gestos, insultar e usar de sarcasmo contra o prisioneiro.

c) A aproximação aparentemente tola. Este tipo de aproximação pode ser usado contra um prisioneiro que está falando, mas do qual se suspeita estar mentindo ou escondendo informações. O prisioneiro é levado, temporariamente, a crer que é mais esperto que o interrogador; isto lhe dá uma falsa confiança que pode, freqüentemente, conduzir à derrota total.




Relatórios

1) As informações urgentes devem ser transmitidas pelo sistema de comunicações, ou oralmente. Um relatório completo das informações obtidas e uma avaliação do prisioneiro devem ser enviados ao escalão superior, acompanhando o preso e seus pertences (ou mesmo antecipando-se a ele). Os relatórios devem seguir as NGA da área. (Os relatórios devem ser informativos e não do tipo “perguntado que, respondeu que”).

2) Deve ser tomado muito cuidado para evitar o risco de transmitir falsas informações ou falsas confirmações. Todos os relatórios de informações obtidos dos interrogatórios devem conter o nome e o codinome do paciente, e um relatório posterior deve fazer referência ao anterior.

COMO TOMEI AS RÉDEAS DA MINHA VIDA

É fácil perder o foco no dia a dia e deixar a rotina arrastar seus desejos e sonhos. Conheça a história de gente  que reverteu isso

Veronica Manbrini, iG São Paulo | 03/07/2011 09:17


É fácil se deixar levar pela rotina. Não quer dizer que estamos parados vendo a vida passar – mas, presos nas obrigações do dia a dia, também nos distraímos e as brancas nuvens seguem passando. Se cuidar do cotidiano já é tarefa muitas vezes difícil e cansativa, como podemos fazer para tomarmos as rédeas e realmente domarmos nosso destino? Gente que conseguiu conta como foi.


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Ao se deixar levar, a vida de Fernanda Ramirez, 34 anos, chegou ao ponto do intolerável. Numa faculdade de educação física, ela respondia por 8 turmas de 110 alunos. “Tinha semestre que eu dava 30 horas de aula por semana. A universidade virou um sistema de massa. Como você corrige mil trabalhos por semana?”, desabafa. “Até os 29 anos fui professora porque não sabia o que fazer.” Pediu demissão, conseguiu uma bolsa de doutorado para se manter e traçou um plano tentar uma nova profissão: ser escritora.

O planejamento incluía uma rotina rigorosa de escrita e networking: ela passou a fazer contatos e se inscrever em concursos literários. “Fiz um livro de crônicas que foi premiado, consegui mídia, publiquei, me dediquei a isso.” O livro de Fernanda, “Língua crônica”, ganhou o Prêmio Funarte. “Estou muito feliz e aliviada com minha rotina. Não carrego mais o fardo da incompreensão da universidade, não pego mais trânsito, tenho metas”, conta a cronista.

“Às vezes a pessoa sabe seu valor, mas não sabe buscar seu cliente e divulgar esse serviço”, diz Fábio Zugman, autor do livro “Empreendedores Esquecidos”, em que discute como autônomos podem administrar a própria carreira. “Não basta ser bom e pensar que o mercado vai te reconhecer.” A questão é que muitas pessoas embarcam em carreiras autônomas e criativas para ter mais domínio sobre a realização pessoal; o desafio é casar a competência pessoal com o retorno financeiro.





140 quilos

Por conta do trabalho e da chegada da maternidade, a publicitária acreana Fernanda Ramalho, 28 anos, foi engordando, mas não conseguiu colocar os cuidados com a saúde em primeiro plano. Todo mundo que já ganhou alguns quilos sabe perfeitamente que eles não chegam de repente – mas é exatamente isso que parece quando não estamos prestando atenção em nós mesmos.



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“Aos 118 quilos me assustei, mas já não conseguia me controlar”, conta. Ela chegou a 140 quilos, e num check-up médico, recebeu ordem expressa de emagrecer. Em vez de comer sem pensar, Fernanda passou a ser criteriosa, mudou radicalmente as compras da família e já perdeu 42 quilos com dieta, exercícios e um implante de balão bariátrico. O implante já foi retirado, mas o emagrecimento continua.

Ela afirma que decidiu assumir o controle porque não queria que a filha assimilasse seus maus hábitos. “Eu precisava tomar uma atitude para me cuidar e dela também, senão eu iria perder tudo que eu colocava acima de mim”, afirma. Ainda faltam muitos quilos, mas ela já curte prazeres como comprar roupas com mais facilidade e brincar com a filha. “O caminho pode até ser longo, mas quando sabemos onde queremos, chegar ele se torna mais leve”.



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Um dos passos para retomar a direção é aprender a gerenciar o tempo. “O principal fator que faz a gente não dar conta é a ansiedade: você não enxerga brechas na agenda”, afirma Rosângela Gessoni Sapata Aguilar, autora de “Mulher – Guia prático de sobrevivência” (Editora Baraúna). Para ela, não existe Lei de Murphy. “Ansiedade pesa muito. A falta de organização e mau gerenciamento do tempo contribuem na perda de foco.”



Aos poucos

O risco de perder o controle sobre um aspecto da vida aumenta quando as mudanças são tão graduais que se tornam imperceptíveis, seja num emprego, num casamento ou no estilo de vida. “É comum que uma situação de vida aos poucos vá se deteriorando. Ao longo dos anos você descobre que ela não condiz mais com você, perdeu o sentido. A deterioração é lenta, mal se percebe.”, diz o psicólogo Luiz Alberto Hanns. Aí começa o processo de fazer frente às próprias escolhas, que é diferente para cada pessoa. “Sair da situação chacoalhando tudo ou criando pontes são jeitos diferentes de lidar e ritmo de mudança. É preciso se conhecer até para saber o que funciona para cada temperamento”, alerta Hanns.

Uma mudança transitória foi o que levou Mariana de Lucca, 28 anos, a dar rumo definitivo a sua vida. Ao se formar, ficou decepcionada com o primeiro emprego e estava entediada com o namoro. “Fui passar um ano em Los Angeles para aprender inglês, mas, quando cheguei aqui, eu vi como o mundo é grande e minha vidinha no Brasil era sem graça”, conta Mariana. Para sobreviver, ela fez de tudo: foi entregadora de pizza, babá, garçonete, faxineira, promotora de eventos.



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Quando concluiu um curso na Universidade da Califórnia, conseguiu um emprego na Warner Bros, que durou até a crise na economia americana. Foi aí que teve o estalo de que não queria mais pular de carreira em carreira. “Fui morar sozinha, adotei um gato e me toquei de que era a hora de arrumar um emprego bacana, porque eu tava cansada de ‘viver de bico’”, conta. Mariana voltou a estudar e batalhou uma vaga no Google, onde hoje é analista de qualidade. “Quando você sai da sua cidade, do seu país, é muito mais fácil ficar sem rumo por aí. Nas vezes em que eu vi que minha vida estava tomando uma direção que não me fazia feliz, decidi dar um basta”, diz a analista, que se considera feliz com as decisões.

Outra dica para manter a vida em ordem é não perder de vista sonhos e ambições. “Não é ruim estar na zona de conforto, ela é gostosa. Mas as pessoas ficam muito tempo nela”, afirma Ari Brito, sócio da Marca Pessoal, empresa de desenvolvimento humano e treinamentos. Para ele, às vezes atingir 50% de uma meta é suficiente para alguém se acomodar e ligar o piloto automático. Nos treinamentos, ele usa a respiração como um meio para restabelecer o foco. “Numa situação tensa, respire fundo e se concentre.” E não deixe o controle escapar mais.


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Quer mudar algo na sua vida? Então tome uma atitude
Faça o teste e descubra: que deusa você é?


FONTE: IG DELAS

sábado, 2 de julho de 2011

DÓLAR CAI PELO QUINTO DIA, PARA MENOR NÍVEL DESDE 1999

Moeda americana fechou a R$ 1,558, em baixa de 0,26%, a menor cotação desde a adoção do câmbio flutuante


Reuters | 01/07/2011 17:01


O dólar caiu ao menor nível em 12 anos frente ao real nesta sexta-feira, seguindo o maior apetite por risco no exterior e a expectativa de um aumento mais prolongado dos juros, no primeiro dia do novo cálculo da Ptax (taxa de referência do câmbio).

O dólar à vista fechou a R$ 1,558 na venda, em baixa de 0,26%. Esta é a menor cotação desde janeiro de 1999. A Ptax, definida às 13h05, foi de 1,5599 real para venda.

Apesar da definição da Ptax na metade do dia, o mercado continuou funcionando normalmente durante a tarde, embora com volume reduzido. O próprio Banco Central atuou, com um segundo leilão de compra de dólares às 15h28.


A Ptax, calculada pelo BC e usada como referência para contratos futuros e outros derivativos, agora é uma média aritmética feita a partir de consultas com os principais bancos do mercado. Até quinta-feira, era uma média ponderada por volume de todas as operações de câmbio à vista.

Profissionais de mercado previam uma redução do volume, principalmente por causa de uma diminuição da liquidez no mercado de "casado", em que as operações são combinadas com negócios no mercado futuro. Operadores ressaltaram, no entanto, que o feriado de segunda-feira nos Estados Unidos também contribuiu para enfraquecer os negócios durante a tarde.

De acordo com o operador de uma das principais corretoras que operam "casado", o volume nesse segmento foi de cerca de US$ 1,3 bilhão, abaixo da média anterior de US$ 2 bilhões.

No mercado à vista, o volume registrado na clearing da BM&F Bovespa era de US$ 1,9 bilhão, sendo que US$ 1,3 bilhão foi fechado antes das 13h. No futuro, o giro estava dentro dos padrões recentes, com cerca de 284 mil contratos negociados até as 16h30 para o vencimento agosto --mas apenas 84 mil contratos trocaram de mãos após a definição da Ptax.

Mas, na opinião de Jorge Knauer, diretor de tesouraria do Banco Prosper, o novo método para calcular a Ptax não foi o responsável pela quinta queda seguida do dólar.

"A gente teve bolsa subindo... um aumento substancial na curva mais longa dos juros futuros, e de forma geral um ambiente positivo lá fora", disse Knauer.

O aumento dos juros futuros acontece após o Relatório de Inflação do Banco Central, que na quarta-feira levou analistas a revisarem para cima projeções para a alta da Selic em 2011.

Já a alta das bolsas, ainda em conseqüência do alívio com a situação na Grécia, foi impulsionada pela surpresa positiva com os dados do setor manufatureiro dos Estados Unidos.


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MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 13

Preparação para Interrogatório


1) O interrogador deve considerar três aspectos distintos em sua preparação:


- a preparação do prisioneiro;


- a preparação de si mesmo; e


- a preparação do ambiente.



2) Preparação do prisioneiro. Este assunto já foi abordado quando descrevemos o tratamento que deve ser dado ao capturado. Deve, contudo, ser conservado em mente que tudo que for feito, inclusive o questionário inicial, é, em si mesmo, uma preparação para os interrogatórios detalhados posteriores.

3) Preparação de si mesmo. Este ponto é extremamente importante. O interrogador vai confrontar-se com o prisioneiro e é essencial que o impressione com um desempenho eficiente. Os seguintes aspectos devem ser considerados na preparação:

a) as informações necessárias devem estar perfeitamente conhecidas;

b) o interrogador deve atualizar-se, tanto quanto possível, nas informações conhecidas sobre o prisioneiro, tais como o seu nome, nome de guerra, lugares freqüentados, organizações a que pertenceu ou a que pertence, seus companheiros, etc.;

c) ele deve possuir uma relação das principais perguntas, para as quais se deseja resposta, e uma lista de perguntas auxiliares (ou casuais) e maneiras de iniciar uma conversação, de modo que nunca perca contato com o prisioneiro e não lhe faltem as palavras;

d) se há necessidade de intérprete, deve-se discutir com ele, previamente, o questionário a ser aplicado, de forma a permitir-lhe testar seu vocabulário e facilitar o trabalho de equipe. (Evidentemente, o intérprete deve ser da mais absoluta confiança);

e) um mapa ou carta da área deve estar disponível e com o necessário material para sua utilização;

f) deve ter uma caderneta de notas de folhas fixas, da qual as páginas não possam ser destacadas, e um lápis ou caneta em condições de uso.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

CONHEÇA OS MAIORES ERROS NOS CURRÍCULOS

Pesquisa mostra os sete principais problemas de quem se apresenta para uma vaga de emprego, estágio ou trainee


iG São Paulo | 01/07/2011 05:34


Mesmo se você já conseguiu uma vaga de estágio ou trainee, o recomendável é manter um currículo atualizado, levando em conta as novas funções que está exercendo. Afinal, dizem os especialistas em carreira, um bom currículo é uma peça importante para se apresentar a uma vaga de um emprego e também para uma promoção ou nova oportunidade na empresa em que já está trabalhando.


Currículo é o primeiro contato do candidato com o selecionador: saiba o que pode prejudicar sua imagem


Dessa forma, a preocupação em evitar os principais enganos deve ser constante para todos os profissionais de todas as idades. Para colaborar que os problemas mais comuns aconteçam, o iG Estágio e Trainee traz o resultado da pesquisa da consultoria britânica InterExec, especializada em recrutamento de executivos, sobre os sete principais erros nos currículos que recebe. Saiba ainda como fazer um currículo nota dez e de que forma você pode expandir seu currículo para as redes sociais.


Os sete erros - A pesquisa da consultoria, publicada pelo site Canal RH, mostra que 63% dos currículos que recebe trazem tarefas onde deveria constar as conquistas, 54% eram longos demais e 51% traziam muitas informações sem importância para a vaga. Especialistas contam que para montar um currículo ideal, em qualquer fase da carreira, a estrutura básica é de informações pessoais, a formação, qualificações e experiências, tudo isso listado de forma organizada. Saiba como montar um currículo claro e objetivo.


Veja os sete erros mais comuns apontados na pesquisa da InterExec:
- 63% colocam tarefas no lugar de conquistas;
- 54% são muito longos;
- 51% trazem informações irrelevantes;
- 35% abusam de jargões e abreviações;
- 25% não detalham informações importantes;
- 24% são superficiais;
- 10% são arrogantes.


Saiba o que as empresas procuram nos candidatos a uma vaga

FONTE: IG ESTAGIO


MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 12

Seleção para Interrogatório


1) É possível que existam prisioneiros portadores de informações que se tornem sem valor, a menos que extraídas imediatamente. Quando confrontado com mais de um prisioneiro, o interrogado tem que decidir com qual começar e a ordem de interrogatório dos demais. (É um problema de seleção e de prioridades). isto pode ser feito através de um estudo, buscando responder às seguintes perguntas:



a) Quais prisioneiros parecem, mais provavelmente, possuir as informações desejadas?


b) Quais os prisioneiros que, mais facilmente, poderão proporcionálas?


2) Quem possui as informações desejadas? Normalmente, será o líder do grupo capturado. Esse indivíduo deve, por conseguinte, ser identificado o mais cedo possível. Os seguintes indícios podem dar uma boa indicação:


a) Está algum prisioneiro, nitidamente, tomando conta ou demonstrando qualquer senso de responsabilidade a respeito dos demais presos?

b) A revista propiciou algum documento que identifique o líder?

c) Os prisioneiros estão, instintivamente, procurando orientação ou a liderança de um deles?

d) Alguns dos prisioneiros estão mostrando qualquer emoção particularmente mais forte? As emoções, tais como agressividade, grosseria, medo e tentativa de congraçamento, têm sua razão de ser.


No momento da captura, podem ser valiosas para o interrogatório inicial, além do líder ou líderes, aqueles prisioneiros que mostrem uma liderança natural ou aqueles que demonstrem uma inteligência acima da média.

Esta inteligência pode ser, normalmente, conhecida se for atentamente observado o prisioneiro, particularmente seu comportamento e reação ao cativeiro e a ambientes pouco familiares.

O interrogador deve levar em conta a facilidade de comunicação lingüística, quando da seleção para interrogatório.

CONTRATAÇÃO REQUER COMPETÊNCIAS TÉCNICAS E COMPORTAMENTAIS

Conceitos subjetivos como ter “personalidade” de destacam em processos seletivos


Maria Carolina Nomura, iG São Paulo | 01/07/2011 05:58


Para garantir uma vaga no mercado de trabalho, não basta ser formado em uma universidade de ponta e ter cursos de especialização em instituições renomadas. É preciso ter características como “atitude”, “personalidade” e “potencial”.

Esses conceitos subjetivos, cada vez mais comuns nos processos seletivos, significam que a empresa não quer que seu colaborador tenha apenas conhecimentos técnicos e que seja capaz de cumprir as tarefas nos prazos exigidos, mas que ele seja consiga se comunicar com clareza, interagir com os colegas e trabalhar em equipe.


A consultora Irina Schuchman afirma que saber se comunicar e ter proatividade são alguns dos comportamentos mais desejados


Uma pesquisa da consultoria alemã Trendence, realizada em 20 países e divulgada no início deste ano, aponta que “ter personalidade” é considerado mais importante do que possuir competências e conhecimento. O Brasil é o terceiro da lista que mais valoriza essa característica.

A pesquisa aponta ainda que grandes empresas brasileiras buscam jovens flexíveis, com capacidade de liderança e empreendedorismo, além de ética.


Entrevista

Mas, por serem subjetivas, essas características dificilmente são medidas por meio de testes. Por isso, é no contato mais próximo, como em entrevistas e dinâmicas de grupo, que o selecionador vai saber se você tem ou não aquela característica desejada pela empresa.

Nessa hora, o profissional deve mostrar seu nível de autocontrole, autoconhecimento e raciocínio lógico. “Nós vamos fazer perguntas capciosas para ver como ele se comporta, qual é a sua postura, o tipo de resposta e o comportamento. Daí já é possível denotar o tipo de pessoa que ele é”, explica Fernanda Campos, sócia-diretora da Mariaca/InterSearch, empresa de recrutamento e seleção de executivos.

“Antes de tudo, é bom entender qual é o perfil da empresa, sua cultura e seus valores”, diz Fernanda. "Para ser compatível com o cargo, o profissional também precisa ser compatível com a organização. A análise de seu perfil vai além do currículo. É pesado um conjunto de competências."


Perfil desejado

Apesar de as empresas terem suas preferências por perfis que podem ir do extravagante ao recatado, todas elas esperam que seus executivos tenham algumas qualidades-padrão, como flexibilidade para atuar em diferentes áreas, adaptabilidade, liderança e cooperação. “Capacidade de inovação, de buscar soluções rápidas para problemas, preparo para assumir responsabilidades e comprometimento com o projeto também são pedidos”, complementa Fernanda.

“Saber se comunicar, ser organizado, ter proatividade e saber escutar os outros também são comportamentos desejados”, acrescenta Irina Schuchman, consultora da Cia de Talentos.

Irina comenta que outro ponto muito solicitado pelas empresas é que o jovem tenha “potencial”. “Isso significa que ele deve ter capacidade de se desenvolver, aprender e, em um curto prazo de tempo – 5 a 8 anos –, atingir um cargo de liderança dentro da organização”, explica.


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quinta-feira, 30 de junho de 2011

MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 11

CONTROLE E TRATAMENTO DE PRISIONEIROS

a. Introdução


O correto manuseio e questionário inicial de prisioneiros terá como

objetivos:

1) assegurar o cumprimento das prescrições governamentais quanto ao tratamento dos prisioneiros;

2) extrair alguma informação de valor tático imediato, a qual perderá oportunidade se obtida com retardo, até que se disponha de um interrogador especializado;

3) assegurar o encaminhamento do prisioneiro à autoridade responsável por sua custódia, em condições (física e de oportunidade) de conduzir ao sucesso do interrogatório.



b.A Convenção de Genebra

1) Os princípios básicos, para o tratamento de pessoas sob prisão ou detenção, durante as operações de segurança interna, estão contidos no Artigo


3 da “Convenção de Genebra, relativa ao Tratamento de Prisioneiros de Guerra”.


Estes princípios devem ser observados.

a) Pessoas que não estão tomando arte ativa nas hostilidades, inclusive os membros das Forças Armadas que abandonaram as suas armas e aqueles postos fora de combate por doenças, ferimentos, detenção, ou qualquer outra causa, deverão ser, em todas as circunstâncias, tratados com humanidade, sem nenhuma distinção baseada na raça, cor, religião ou fé, sexo, riqueza, nível social, saúde ou outros critérios similares.

b) Os seguintes atos estão proibidos:


(1) violência contra a vida e pessoa, em particular assassinato, mutilação, tratamento cruel e tortura;

(2) atentados contra a dignidade pessoal, em particular a humilhação ou o tratamento degradante.


2) Sob condições de emergência, ou próximo a elas, o Governo pode modificar estes critérios e adotar uma legislação diferente para o tratamento de capturados. O pessoal responsável pelo manuseio de presos ou detidos deverá tomar conhecimento prévio destas instruções.



c. Tratamento de prisioneiros

1) Desde o momento da captura deve ser adquirida a ascendência moral sobre o preso. Os prisioneiros devem ficar impressionados por se sentirem em mãos de autoridades firmes, eficientes, duras, contudo treinadas, educadas e militarmente organizadas.

2) Os guardas devem estar bem uniformizados e permanecer sempre atentos; seu tratamento para com os prisioneiros deve ser firme, mas não brutal. Os guardas nunca devem confraternizar com os prisioneiros. O emprego da força física deve ser evitado e as algemas só utilizadas quando necessário. As ordens devem ser dadas e cumpridas rápida e silenciosamente.

3) Logo que possível, depois da captura, os prisioneiros devem ser isolados; quanto mais um indivíduo for privado de ver seus camaradas, menos encorajamento e apoio moral poderá receber.

4) Os prisioneiros devem ser, cuidadosamente, revistados e deles retirados todos os seus documentos e equipamentos de valor informativo, principalmente qualquer coisa que sirva para ajudá-los a fugir. O equipamento, objetos pessoais e documentos retirados de um prisioneiro devem ser colocados em um receptáculo (ex.: saco de lona) apropriado e claramente registrado a quem pertence. Se for experimentada alguma dificuldade na obtenção do nome do preso, para este mister, cada um deles deve receber uma placa de identificação para usar no pescoço (ou pulso), com um número que será marcado em suas roupas e pertences; em alguns casos poderá o número ser pintado no corpo (testa, braço etc.) do prisioneiro. Isto pode ser feito com uma tinta indelével, como a violeta genciana. A distribuição ou a utilização indébita de qualquer pertence do preso é estritamente proibida.

5) Os prisioneiros não devem ter permissão para falar ou fumar, exceto nos interrogatórios, de acordo com as necessidades, e devem receber o mínio de água e alimentos, suficientes para conservá-los num razoável estado de saúde. Há, algumas vezes, uma tendência natural de sentir piedade de um prisioneiro com aparência infeliz e apavorada. isto deve ser evitado. (Os homens encarregados da guarda dos prisioneiros devem estar prevenidos e instruídos a respeito). O fato de que aquele indivíduo, em circunstâncias diferentes, poderia, prazeirosamente, enfiar uma faca nas costas de seu captor, deve ser lembrado constantemente.

GESTÃO PRIVADA DE AEROPORTOS AQUECERÁ COMÉRCIOS E SERVIÇOS

Além de aeroportuários, expansão deve gerar empregos também nas atividades complementares


iG São Paulo | 30/06/2011 05:58


A Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas em 2016, no Rio de Janeiro, deixaram a discussão sobre a estrutura aeroportuária no Brasil ainda mais evidente. O tema passou a ter um novo capítulo no mês de março, quando a presidente Dilma Roussef criou a Secretária de Aviação Civil para tornar os aeroportos capazes de atender a demanda em alta.


Copa e Olimpíadas devem estimular a geração de empregos em atividades complementares


Com a nova orientação do governo, parte dos terminais aeroportuários que hoje são administrados pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), deverão passar a ser administrados por empresas privadas. A concessão, além de ajudar na melhoria dos serviços, pode ser uma grande forma de gerar empregos, acredita Apostole Lazaro Chryssafidis, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional (Abetar).

“A gestão privada irá elevar a qualidade e introduzir novos serviços aos usuários”, afirma Chryssafidis. O executivo aponta também o aumento na demanda de novos profissionais para segmentos já existentes. “Teremos novas vagas no setor de serviços, como táxis, embaladores de malas, comércio, setor de alimentação, além de aumento do número de pessoal operacional, como agentes de aeroportos, fiscais de pista, entre outros.”

As próprias empresas que já atuam no segmento demonstram grande interesse em continuar investindo no Brasil. É o caso da rede de lojas livres de impostos do Dufry Duty Free. Outra empresa que acompanha esse ritmo é a locadora de automóveis Localiza, que já investiu cerca de R$ 1,5 bilhão em lojas de aeroportos.

Lairson Lopes Sena, coordenador dos cursos de Hotelaria da Faculdade Hotec, destaca que, apesar de ainda ser muito cedo para falar da situação dos aeroportos, tudo que acontecer vai esbarrar no problema da falta de mão de obra qualificada. “O mercado está continuamente se qualificando para melhor atender aos turistas. De um modo geral, há ainda uma deficiência com referência a profissionais qualificados, e isso também acontecerá caso haja privatização”, analisa.

Alexandre Augusto Biz, mestre em Turismo e Hotelaria pela Universidade do Vale do Itajaí (SC), destaca que ainda tem dúvida se os setores de aviação e turismo no País são de fato tratados como estratégicos. “Passou da hora de o Brasil investir em parcerias privadas, como acontece em outros países", analisa. "É importante que o investimento seja potencializado pela parceria com a iniciativa privada.”

Para defender o modelo, especialistas miram no exterior. Muitos países adotaram a privatização total ou parcial dos aeroportos e hoje são citados como exemplos de sucesso. O aeroporto chinês de Pequim, por exemplo, gera mais de 400 mil empregos. O de Frankfurt, na Alemanha, mais de 130 mil. Ambos contam com um grande fluxo de consumidores em seus estabelecimentos de comércio e serviços, em diversos setores.

Além dos segmentos diretamente ligados ao trânsito de passageiros e às companhias aéreas, diversos outros setores podem se beneficiar com o crescimento dos aeroportos. Entre eles estão locadoras de automóveis, lojas de free-shop, operadoras de turismo, táxis, companhias de táxi-aéreo, hotéis, restaurantes e lanchonetes, empresas de bagagens, casas de câmbio, empresas de publicidade nas áreas internas dos aeroportos (mídia indoor), serviços de acesso à internet sem fio e salões de beleza.


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quarta-feira, 29 de junho de 2011

MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 10

Atualização e Relatórios


Muitos órgãos do Governo, além da polícia e das FFAA, podem estar interessados na obtenção de informações através de interrogatórios.

Essas necessidades, para isso, devem ser transmitidas aos interrogadores em ordem de prioridade.

Da mesma maneira, os interrogadores devem estar alertados de que seus relatórios poderão ser enviados a agências não militares e, em conseqüência, devem evitar o uso de terminologias e abreviaturas militares, não familiares para aqueles órgãos.

HOMENS MAIS RICOS DO MUNDO NEGOCIAM FUSÃO DO CARREFOUR NO BRASIL

Arnault, do Carrefour, Diniz, do Pão de Açúcar, e Esteves, do BTG, figuram na lista da Forbes


Claudia Facchini, iG São Paulo | 29/06/2011 05:00


Bernard Arnault, acionista do Carrefour, assiste à partida de tênis em Roland Garos, ao lado de seu filho, Antoine, no dia 25 de junho

Jatinhos, bolsas Louis Vuitton e Paris como pano de fundo. Precisa mais? As negociações envolvendo a fusão das operações do Carrefour com o Grupo Pão de Açúcar no Brasil mobilizam três dos homens mais ricos do mundo, cujas fortunas pessoais totalizam quase US$ 50 bilhões (R$ 78,3 bilhões).

Entre as partes envolvidas, só as famílias controladoras do Casino, que se sentem prejudicadas por seu sócio no Brasil, Abilio Diniz, não figuram na lista dos maiores bilionários do mundo da Forbes.

As ações do Casino tiveram forte queda com o anúncio sobre a fusão proposta entre o Pão de Açúcar e o Carrefour, cujas ações, ao contrário se valorizaram na segunda-feira. O Casino é controlado por Jean-Charles Noauri e a família Guichard.

O maior acionista do Carrefour é Bernard Arnault, controlador do maior grupo de artigos de luxo do mundo, a LVHM, dona, entre outras grifes, da Louis Vuitton. Arnault é o quarto homem mais rico do mundo, com uma fortuna avaliada em US$ 41 bilhões (R$ 64,6 bilhões) pela revista Forbes. Só são mais abastados que ele Carlos Slim (México), Bill Gates e Warren Buffett (EUA).


 Abilio Diniz: troca de farpas com o sócio Casino por meio de cartas

Abilio Diniz, sócio do Grupo Pão de Açúcar, figura em 323º lugar no ranking mundial, com uma fortuna avaliada em US$ 3,4 bilhões (R$ 5,3 bilhões).

O terceiro bilionário da lista é André Esteves, sócio do BTG Pactual, com uma fortuna estimada em US$ 3 bilhões (R$ 4,7 bilhões), a 376º maior do mundo.

Pelo acordo proposto, o BTG entrará com um aporte de capital 300 milhões de euros (R$ 680 milhões) em ações e 500 milhões de euros (R$ 1,130 bilhão) em dívida para a constituição na nova empresa brasileira, que se chamará Novo Pão de Açúcar.


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terça-feira, 28 de junho de 2011

MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 9

Fatores Legais

Os seguintes fatores legais devem ser considerados:



1) As informações obtidas em interrogatório não terão validade nos tribunais, caso haja evidências de que foram obtidas através de coação. Se um indivíduo vai ser processado, deve, em primeiro lugar, ser manipulado por criminologistas ou elementos fadados da polícia, isto é, ele só prestará depoimento depois de advertido de sua situação.

Este procedimento retardará e pode inibir o sucesso do interrogatório.

Em conseqüência, deve ser decidido pelo Governo qual a prioridade a ser dada à utilização dos elementos capturados ou presos, isto é, se dirigida ao processamento judicial, ou se voltada para os interesses das Informações. (Se o prisioneiro tiver de ser apresentado a um tribunal para julgamento, tem de ser tratado de forma a não apresentar evidências de ter sofrido coação em suas confissões. Por outro lado, a lei limita o prazo de incomunicabilidade do prisioneiro).






2) Pode haver um limite de tempo dentro do qual os prisioneiros tem direito a ver um advogado.






3) As forças militares podem manter um preso somente por um período limitado de tempo, antes de encaminhá-lo à polícia.

Confira o curso indicado para cada época da carreira

Profissionais devem continuar se atualizando sempre, mas para cada momento há uma qualificação necessária


Patrícia Lucena, iG São Paulo 28/06/2011 05:58



Depois de formado, é fundamental que o profissional continue se especializando em busca de uma carreira de sucesso. Mas para cada época há um curso indicado. Não adianta, por exemplo, fazer uma pós-graduação meses após ter saído da faculdade. "Nesse momento, o profissional deve se focar na experiência. Ele precisa da prática", destaca André Saito, diretor de educação da Sociedade Brasileira de Gestão de Conhecimento (SBGC).




Cursos devem acompanhar o momento da carreira



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Confira qual o curso indicado para cada momento da sua carreira:





Logo depois de formado

O profissional pode fazer cursos mais técnicos voltados para sua atividade. "Fazer uma pós não irá ajudá-lo. O conteúdo tratado fala de temas mais estratégicos e, pela falta de experiência, ele não saberá discutir", afirma Saito.



Além disso, Saito também aconselha cursos comportamentais, de planejamento ou gestão de projetos. "Eles ajudam o profissional a aprender a trabalhar em equipe, se comunicar, participar de reuniões e fazer apresentações." Quando a pessoa sai da faculdade, ela não tem a vivência do ambiente corporativo e, por isso, cursos nesse sentido podem ser fundamentais.





Três anos de formado

É nesse momento que o profissional pode começar a buscar uma pós-graduação na sua área. "Ele já tem um pouco da prática e precisa agora aprimorar seus conhecimentos", ressalta Saito.



Mas, para isso, é importante que ele pense sobre sua carreira e o que espera dela. Só assim, ele conseguirá investir no curso certo.





Cinco a dez anos de formado

O profissional começa a assumir responsabilidades. "Nesse momento, vale a pena desenvolver uma visão mais ampla, se informando sobre outras áreas", afirma Saito. Por isso, uma especialização que ofereça algo mais estratégico é o indicado. É o caso, por exemplo, dos MBAs. "Ele já entende da área que atua. Precisa agora de conhecimentos gerais."





Após dez anos de formado

Essa é uma época na qual o profissional já está em posições mais estratégicas na empresa – cargos de diretoria. O que vai ajudá-lo é participar de congressos, seminários, feiras e eventos corporativos. "Ele precisa ter contato com pessoas do mesmo nível de outras empresas", destaca Saito.



Além disso, esse é um momento para cursos mais voltados a outras culturas. "É outro tipo de formação", afirma Saito.



FONTE: IG CARREIRAS

segunda-feira, 27 de junho de 2011

CINCO MITOS E VERDADES NA SELEÇÃO DE EMPREGO

Expert em recrutamento aponta o que é lenda e o que se deve levar em conta sobre o que dizem das dinâmicas de grupo


iG São Paulo | 27/06/2011 05:38


Você foi chamado para seguir adiante em um processo de seleção de estágio ou trainee e sempre vem algum amigo ou parente orientar sobre como deve ser sua postura nas etapas de dinâmica de grupo e entrevista. Já os recrutadores dizem que você deve ser você mesmo, sem maquiar a forma de falar e de participar das atividades propostas. Todos querem ajudar, mas o candidato acaba ficando com mais dúvidas. Deve falar primeiro? Pode cruzar os braços? Mesmo sendo tímido, deve parecer mais extrovertido? O iG Estágio e Trainee falou com a expert em processos de seleção, a consultora Marilda Leite, especialista da Cia. de Talentos, para saber o que é verdade e o que não passa de mito nesses recrutamentos. Apesar de dizer que são muitas as confusões nesse campo, ela listou as cinco mais comuns. Conheça também o que as empresas mais procuram nos candidatos e veja onde você se encaixa.


 Dúvidas sobre o processo de seleção geram as lendas sobre o que está sendo avaliados pelos selecionadores

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Veja os cinco mitos:

1. É importante ser o primeiro a falar em uma apresentação pessoal.
“Não é. Todo mundo vai falar, cada um a seu tempo, e todos serão ouvidos pelos selecionadores. Não há vantagem para quem fala primeiro ou por último.”

2. É melhor ser extrovertido e falar mais do que parecer tímido.
“Lógico que é importante você falar em uma dinâmica de grupo, ou numa entrevista. Isso possibilita a avaliação. Mas falar demais, ou falar coisas sem conteúdo não vão ajudar o candidato. Vale muito mais a pena falar em alguns momentos importantes. Muitas vezes o candidato fala apenas uma vez, mas dá uma ideia que ajuda a resolver a questão proposta. Vale mais do que aquele que falou o tempo todo coisas que não agregaram nada.”

3. Existe o perfil certo ou errado.
“Não existe isso, graças a Deus porque senão tinha gente que nunca ia encontrar emprego. Cada empresa tem sim o seu estilo, seu perfil. Dentro da mesma empresa, é comum ter uma vaga que exige um perfil mais comunicativo e outras com um perfil mais analítico.”

4. Experiência profissional anterior é uma grande vantagem.
“Para nós da Cia. de Talentos, nos processos de estágio e trianee que realizamos, a experiência profisional não conta, ou seja, não é avaliada durante o processo seletivo. Isso pode ser um diferencial lá na frente na entrevista final com o gestor, que pode falar ‘esse tem uma experiência que achei legal, então vamos aprová-lo’. Pode ser, dependendo da experiência, um critério de desempate, mas não é fundamental.”

5. Postura corporal fala sobre você.
“Isso de ficar de braço ou pernas cruzadas não é avaliado. O que o corpo fala muito é se você está sentado quase deitado na cadeira. Esse jeito mais desleixado diz para a gente que você pode não estar interessado, com sono, ou não está ali presente. Já uma postura mais ereta, olhando para a pessoa, prestando atenção, isso sim fala de forma positiva.”


Fique atento ao que é verdade:

1. Estar muito bem informado sobre a empresa.
“Quando o selecionador percebe que o candidato estudou, conhece a empresa, seus valores, o mercado, isso é sim um diferencial e está sendo avaliado.”

2. Atenção ao que o recrutador diz.
“Muitas vezes o candidato não presta atenção a0o que é pedido e não sabe direito o que tem de fazer e isso prejudica. Ele vai receber nova orientação, mas a avaliação é prejudicada.”

3. Cuidado especial para preencher cadastro online.
Quem erra na inscrição pode nunca ser chamado. Se o candidato, por exemplo, irá concluir o curso em 2011 e colocar 2021, é um erro mínimo, mas a seleção é automáticas e ele ficará de fora.”

4. Redes sociais são avaliadas.
“Isso mesmo. O candidato deve lembrar que toda a mídia usada pelos estudantes para se comunicar também é usada pela empresa e pelas consultorias para conhecer mais os candidatos, principalmente as redes sociais. A internet é um local público e todos têm acesso a suas brincadeiras e posturas inadequadas. Tomar cuidado com o que publica é recomendável. Minha dica é nunca colocar na mídia social uma coisa que não falaria publicamente.”

5. Linguagem conta.
“A forma de falar está sendo avaliada sim. O candidato deve ter cuidado com o excesso de gírias. Isso costuma não ser bem avaliado, em uma entrevista então é inadequado.”

Veja também algumas dicas sobre como responder perguntas difíceis na entrevista.




O SEGREDO PARA A WHIRLPOOL CRESCER VEM DA INOVAÇÃO

Inovar é um processo que requer mais do que criatividade; empresa faturou R$ 5,7 bilhões com novos eletrodomésticos

Marina Gazzoni, enviada a Benton Harbor (EUA) | 27/06/2011 05:08

A busca por tendências e a tentativa de antecipar o que será o próximo objeto de desejo dos consumidores se tornou uma obsessão dentro da Whirlpool de dez anos para cá. A razão disso pode ser expressa em números: mais de 20% da receita da companhia veio de produtos inovadores em 2010, um montante de R$ 5,7 bilhões (US$ 3,6 bilhões). No Brasil, a Whirlpool é dona das marcas Consul e Brastemp.

A grande guinada da empresa no rumo da inovação foi há dez anos. A companhia reuniu 75 funcionários de diferentes países e áreas de atuação para um treinamento sobre geração de idéias e lançamentos de produtos. Batizados de I-mentors (mentores da inovação), eles definiram palavras-chaves, que representam as tendências que a companhia deve perseguir.


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“É melhor reunir tendências e trabalhar com esses conceitos do que achar que as boas idéias vão surgir usando apenas jogos engraçados”, afirma Nancy Tennant, vice-presidente de inovação da Whirlpool.


Lançamento com valor agregado

De volta aos seus países de origem, os “I-mentors” tiveram a missão de preparar toda a equipe para a corrida pela inovação. A companhia passou a ter metas de lançamentos de novas tecnologias, mas se deparou com uma dúvida: o que diferencia um produto novo de um inovador?

Para evitar que qualquer novidade entrasse na conta da inovação, a Whirlpool definiu um conceito para o tema em 2004. De lá para cá, um produto precisa passar em três critérios para ganhar o “carimbo” de inovador: ser único no mercado, estimulante a ponto de justificar um preço maior e gerar valor para os acionistas.

Hoje, 22% do portfólio da Whirlpool recebe essa classificação, que é atualizada a cada ano. “As pessoas acham que inovar é lançar o novo iPad. O que nós temos são pequenas invenções, mas com um grande portfólio”, diz Nancy. Para ela, mais do que um design bonito, um produto inovador deve trazer um valor que seja reconhecido pelo cliente.


 Purificador de água para locação da Brastemp, produto foi classificado como inovador
Um exemplo é a geladeira de uma porta “frost free”, produto da Consul que se tornou uma peça global. Antes do lançamento dela, apenas os refrigeradores de duas portas ofereciam a funcionalidade, que dispensa a necessidade de descongelar o equipamento.

Outro produto brasileiro considerado inovador é o aluguel de filtros de água da Whirlpool. Ao perceber que muitas pessoas se recusam a beber água da torneira, mas enfrentam dificuldades em comprar galões de água, a empresa lançou um produto de aluguel de filtros. Hoje, há cerca de 1.200 clientes do serviço no País.

(A jornalista viajou a convite da Whirlpool)



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MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 8

Interrogatório em Operações de Segurança Interna

1) Em uma operação de segurança interna os interrogadores podem defrontar-se com uma grande variedade de prisioneiros, desde os integrantes de organizações estudantis de propaganda até de grupos terroristas, ou organizações pára-militares.


2) Os prisioneiros estarão normalmente sob controle policial e os interrogadores atuarão em conjunto com ou como parte do Sistema de Informações. Para atender o problema de maneira ideal, devem ser organizados centros e equipes de interrogatórios nas áreas.


3) A liberdade de atuação dos interrogadores deverá estar subordinada ao prescrito em leis e regulamentos, e delimitada por diretrizes emanadas das autoridades responsáveis pela Segurança Interna.


4) Diferentemente dos interrogatórios durante as operações militares, os relativos às operações de segurança interna são, normalmente, divididos em duas fases:


- questionário inicial; e


- interrogatório detalhado no Centro de Interrogatório da área.


5) Questionário Inicial. Normalmente, os indivíduos são presos como o resultado de uma ação por eles praticada, devido a informações conhecidas sobre eles ou em função de operações de busca ou de limpeza de área. Eles podem ser interrogados, inicialmente, por elementos de operações especiais, por policiais ou mesmo por elementos das unidades que os capturaram. Da mesma forma que no questionário tático (Fls. 3) das operações militares, o questionário inicial deverá limitar-se ao mínimo essencial, necessário ao prosseguimento das operações, e esse procedimento regulado por normas do escalão superior. (De qualquer forma, no nosso caso, deverá ser realizado por elementos especializados, os quais não deverão tomar parte nas operações de captura, ou outras de natureza policial-militar. O princípio da oportunidade impõe, como limite de duração desse questionário, que, de 6 a 8 horas após a captura, o prisioneiro esteja dando entrada no Centro de Interrogatório da área).


6) No Centro de Interrogatório Detalhado da Área. Este é o interrogatório principal para os elementos selecionados para um trabalho mais detalhado. (E realizado por elementos altamente especializados). Será, normalmente, dirigido por um oficial de operações especiais da Polícia e poderá contar com interrogadores militares.


7) O problema mais importante é o da TRIAGEM inicial, que é uma responsabilidade do elemento encarregado do questionário inicial; entretanto, todo interrogador deve estar preocupado no prosseguimento da triagem, em todos os níveis.

domingo, 26 de junho de 2011

GELADEIRA COM CARA DE IPAD

Na área de inovação, produtos da Apple são referência para os eletrodomésticos da Whirlpool, a dona das marcas Brastemp e Cônsul


Marina Gazzoni, enviada a Benton Harbor (EUA) | 26/06/2011 05:12


As novidades trazidas pelos tablets e smartphones devem chegar também aos eletrodomésticos. Os produtos da Apple, como o iPad e o iPhone, estão entre as referências da equipe que desenvolve os lançamentos da Whirlpool, a empresa americana dona das marcas brasileiras Brastemp e Consul.



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O uso de tecnologias até pouco tempo restritas aos eletroeletrônicos, como tela de LCD, controle “touch screen” e entrada USB, será cada vez mais comum em geladeiras e máquinas de lavar.

“Não podemos oferecer uma caixa, os consumidores querem eletrodomésticos mais tecnológicos”, diz Richard Gresens, diretor de design da Whirlpool na América do Norte.

Produtos com tecnologias “touch screen”, USB e LCD começaram a ser vendidos pela Whirlpool nos Estados Unidos no ano passado, mas essas ferramentas ainda não chegaram ao portfólio do Brasil.

Máquina de lavar com painel LCD "touch screen"



Eletrodoméstico do futuro

O lançamento de um produto é um processo que leva, em média, entre um e três anos na Whirlpool. Mas, desde já, a equipe de inovação e design começou a desenhar suas apostas para os modelos mais modernos que estarão nas casas daqui a dez anos.

O fogão do futuro, por exemplo, já está em construção no centro de desenvolvimento de produtos da Whirlpool em Benton Harbor, nos Estados Unidos. Em visita ao local, o iG teve acesso ao protótipo. Fotos, é claro, não foram permitidas.

Em vez do clássico modelo a gás, de quatro bocas e forno, o novo fogão terá projetores sobre uma mesa de cerâmica. É uma evolução da peça de superfície plana da JennAir, marca de altíssimo padrão da Whirlpool.



Cooktop da Jenn-Air, marca da Whirlpool vendida no exterior

Com tecnologia “touch screen”, o cozinheiro poderá desenhar na mesa uma área para aquecer o prato e, por meio de comandos de voz, definir o tempo e a temperatura. O dispositivo também é capaz de armazenar receitas e preferências do usuário.

O projeto soa um pouco menos ousado se lembrarmos que, na década de 60, a mesma empresa construiu para a NASA a primeira cozinha espacial. A Whirlpool desenvolveu sistemas para levar comida ao espaço, como o “sorvete de astronauta”, para as missões Gemini, Apolo e Skylab, que decolaram nos anos 60 e 70.

(A jornalista viajou a convite da Whirlpool)



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MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 7

Interrogatório em Operações Militares


1) Há quatro fases de um interrogatório a saber:


- questionário tático;


- interrogatório primário;


- interrogatório secundário; e


- interrogatório detalhado.


a. Questionário Tático. É o interrogatório imediato levado a efeito pelas unidades, logo após a prisão. Deve ser limitado, apenas, à identificação do prisioneiro e às informações de valor tático imediato para o prosseguimento das operações. A equipe deve preparar um relatório de captura e encaminhá-lo, de imediato, ao escalão superior, junto com o prisioneiro.


b. Interrogatório Primário. É o interrogatório levado a efeito por investigadores treinados do escalão superior, no nível Brigada. Este trabalho poderá contar com o esforço de equipes especializadas (do Serviço de Interrogatório das FFAA) destacadas pelo escalão superior. O interrogatório, durante esta fase, deve ser reduzido às imediatas exigências do nível considerado e completado dentro de 12 horas após a captura. A seleção para interrogatórios posteriores deverá ser feita nessa oportunidade.

c. Interrogatório Secundário. O interrogatório secundário é levado a efeito por uma Unidade do Serviço de Interrogatório das FFAA (USIFA ou “JSIU”), no nível C Ex ou Força singular. A USIFA dispõe de interrogadores da Marinha e da Força Aérea, para o trabalho com os prisioneiros das forças inimigas correspondentes. Um organograma típico de uma USIFA é encontrado no Anexo n.° 2. Para a maioria dos capturados este será o interrogatório principal e deve ser completado dentro de 4 a 48 horas de sua captura.

d. Interrogatório Detalhado. Os prisioneiros que tiverem informações de valor científico, econômico, técnico ou estratégico, devem ser selecionados para um interrogatório detalhado no Centro de Interrogatórios Detalhados das FFAA (CIDFA ou “JSDIC”), localizado no QG do TO ou na Zona de Interior. A seleção será feita durante o interrogatório secundário e não há limites para o tempo que se possa dedicar a essa fase.



2) Interrogatório de Suspeitos. Os suspeitos devem ser interrogados por elementos de contra-informação. Aqueles que forem de particular importância podem ser interrogados nas USIFA ou CIDFA, por oficiais do Serviço de Segurança.



3) Desertores. Ainda que não estejam na mesma categoria dos PG, devem ser interrogados durante as duas primeiras fases citadas anteriormente.


4) Atualização. Os órgão de informações são responsáveis pela
completa atualização dos interrogadores, tanto sobre o inimigo, como também sobre suas próprias necessidades em informações. Essa atualização deve ser efetuada com freqüência, de forma que os interrogadores estejam completamente a par da situação corrente.



5) Relatórios. As informações obtidas mediante interrogatório devem ser remetidas aos órgãos de informações, tão rapidamente quanto possível. As informações urgente podem ser transmitidas verbalmente e, se necessário, confirmadas por escrito, posteriormente. Os relatórios devem ser feitos de forma sucinta e clara e, sempre que possível, devem acompanhar o prisioneiro em sua próxima fase de interrogatório.


6) Prioridades. Haverá ocasiões em que são capturados mais prisioneiros do que a agência possa manipular. Será, então, responsabilidade da agência decidir por uma prioridade de interrogatório em relação aos prisioneiros.


7) Administração. A administração de PG é uma responsabilidade do EM administrativo e não dos interrogadores. É essencial, para assegurar que os PG sejam imediatamente interrogados após a captura, que haja uma ligação estreita entre a agência de informação e o EM administrativo. Instruções detalhadas sobre a administração de PG são encontradas no manual “Administração no Campo”.


Convenção de Genebra. Todos os PG devem ser tratados de acordo com os termos da Convenção de Genebra de 1949, ratificada pela maioria dos países, inclusive o Reino Unido. Os pormenores do estatuído na referida Convenção são encontrados na publicação “Regulamento para a Aplicação da Convenção de Genebra de 1949 e para o Tratamento de Prisioneiros de Guerra” e no “Manual de Legislação Militar (Parte III)”.



9) Documentos inimigos capturados. Os documentos inimigos capturados podem ser classificados em duas categorias:

a) Documentos pessoais dos prisioneiros. Esses documentos devem ser retirados dos prisioneiros e etiquetados, de forma que possam ser facilmente associados a eles, e devem acompanhá-los, desde o início, dos pontos-decoleta até os centros de interrogatório.


b) Documentos capturados nas posições inimigas, em aeronaves ou navios inimigos destruídos. Esse material deve ser etiquetado na mesma hora e local em que foi encontrado, e deve ser enviado com urgência à agência de informações mais próxima da força singular correspondente, ou a um centro de interrogatórios, para que sejam devidamente processados, conforma as NGA em vigor.


Instruções minuciosas sobre o manuseio de documentos capturados são encontradas no “Manual de Informações Militares”. Podem surgir situações em que, devido à sua importância, o encaminhamento daqueles documentos terá prioridade sobre os interrogatórios.




10) Equipamento capturado. Todas as frações de tropa, em campanha, são responsáveis pela transmissão de informações sobre o armamento e o equipamento do inimigo.

O dever de todo combatente e capturar tudo o que for possível.

O material capturado deve ser evacuado para o QG do C Ex, sob os cuidados do pessoal de informações, onde será examinado por pessoal especializado.

Os equipamentos muito volumosos, que não permitam evacuação, deverão ser deixados sob guarda; um relatório contendo sua localização e descrição rápida deve ser enviado através do canal de informações.

Instruções minuciosas para manuseio de equipamento capturado serão encontradas no “Manual de Informações Militares”.