quinta-feira, 7 de julho de 2011

MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO (EMPRESARIAL)

São Paulo, XX de Maio de XXXX.

À
(Nome Completo da Empresa)
(Endereço)
(Cidade/Estado)

A/C: Sr. Fulano de Tal - (cargo e depto)


Ref.: Proposta de Prestação de Serviços de Montagem e Manutenção Industrial



Prezados Senhores,


Atuamos no mercado de prestação de serviços industriais, em especial montagem e manutenção e possuimos ampla experiência no ramo.

Nosso corpo técnico é altamente capacitado para oferecer soluções rápidas e precisas para atender suas necessidades.

Aproveitamos a oportunidade para anexar nosso catálogo de serviços que também pode ser acessado através do site:www.xxx.com.br e nos colocamos à inteira disposição para prestar-lhes serviços, na certeza de lhe oferecermos organização, responsabilidade e segurança.


Atenciosamente,


Seu nome completo
Seu Cargo e Empresa
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quarta-feira, 6 de julho de 2011

MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 17

INTERROGATÓRIO ATRAVÉS DE UM INTÉRPRETE

a. Generalidades

Nas operações militares e nas de segurança interna, haverá ocasiões
em que o interrogador, ou mesmo uma unidade de interrogatório, seja solicitado para inquirir um indivíduo que fale outra língua.

Ele pode, entretanto, usar os serviços de um intérprete e, assim mesmo, é essencial que use aqueles serviços corretamente; se não o fizer, evidentemente, falhará na obtenção das informações que necessita.



b. Dois modos certos e um errado

1) O modo errado de usar intérprete é permitir-lhe que tome o controle do interrogatório. Se isto ocorre, o interrogador perde o contato com o que está sendo discutido, tornando-se incapaz de saber se o que está sendo eventualmente dito é uma informação fornecida pelo interrogado, ou se ela está misturada com a opinião do intérprete.

2) Os dois modos certos são:

a) O uso do intérprete como uma máquina lingüística, isto é: o interrogador faz as perguntas e o intérprete traduz, palavra por palavra; o indivíduo responde e o intérprete torna a traduzir, palavra por palavra. O interrogador que usa este método mantém um controle total do questionário e se coloca em evidência. Por outro lado, se o interrogador fala diretamente ao indivíduo, será capaz de projetar sua personalidade, mesmo que suas palavras necessitem tradução. Além disso, estará apto a sentir as reações do interrogado.

b) Usar o intérprete como um assistente do interrogador, isto é, permitir ao intérprete interrogar o indivíduo livremente, mas dentro de certos limites e fases, após o que, a informação obtida é traduzida. Assim, o interrogador pode autorizar o intérprete a obter o nome, a idade, o local de nascimento, a ocupação e endereço do indivíduo. Então, tendo recebido respostas satisfatórias, pode instruir o intérprete para obter detalhes das atividades do mesmo. Desta maneira, o interrogatório prossegue até que todas as informações tenham sido obtidas.

terça-feira, 5 de julho de 2011

MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 16

PSICODINÂMICA DO INTERROGATÓRIO


Generalidades


1) O interrogado é um indivíduo, pode ser homem ou mulher, de qualquer raça, cor ou credo.


2) O objetivo do interrogador é obter informações oportunas e dignas de confiança deste indivíduo e, para isso, deve primeiro quebrar-lhe a vontade de resistir.


3) O interrogatório não é um ato de espancamento ou de mentira. O interrogador deve planejar seu interrogatório com cuidado, de acordo com o caráter e a personalidade de seu oponente e, em conseqüência, os métodos e técnicas de interrogatório devem ser utilizados corretamente.






Tipos de caráter

De acordo com a teoria de PAVLOV, há quatro tipos principais de caráter; eles podem, normalmente, sobrepor-se em graus variáveis.


São eles:


- Sangüíneos – normalmente extrovertido;


- Calmo e imperturbável – normalmente introvertido;


- Forte e excitável – neurótico extrovertido; e


- Fraco e inibido – neurótico introvertido

(Obs.: para maiores detalhes, ver item “5. f.”)






d. Pressões sobre um indivíduo

1) Quando um indivíduo está sendo submetido a interrogatório, alternadamente com confinamento e isolamento, ou outra forma, experimenta várias pressões mentais e físicas. O interrogador deve observar, constantemente, e explorar estas pressões, assim como as reações do indivíduo.

2) Exemplos destas pressões são os seguintes:


- necessidade de mantê-lo alerta;


- inatividade forçada;


- privação sexual;


- desejo de piedade;


- falta de orientação;


- evidências documentais;


- personalidade do interrogador;


- medo do desconhecido;


- mudança de expectativas;


- confinamento;


- alimentação na prisão;


- falta de sono e sonho;


- isolamento social;


- desconfiança de companheiros;


- falta de notícias;


- alívio através da cooperação;


- sentimento de fracasso;


- medo de punição;


- disciplina inesperada;


- falta de conforto; etc.




e. Resultados das pressões sobre um indivíduo

1) Como um resultado das pressões acima citadas, o indivíduo pode experimentar alguns, ou todos, dos seguintes sintomas:

- fadiga mental e física;


- desejo de simpatia;


- ânsia por alívio;


- aumento da consciência culpada;


- identificação;


- transferência; etc.

2) Neste estágio o indivíduo, por necessidade de conforto físico e mental, tornar-se-á cada vez mais dependente do interrogador. Uma eventual afinidade (ou intimidade) poderá ser estabelecida, e a vontade de resistir do indivíduo será anulada. Ele deverá, então, ser interrogado minuciosa e intensivamente.


f. Em seguida a este interrogatório completo o indivíduo poderá ser:


liberado, preso, ou recrutado para o serviço, como um agente, uma fonte de informes ou um auxiliar de interrogatório (informante introduzido na cela de um prisioneiro remitente), etc.

SEJA BARISTA

Vencer campeonatos da categoria pode elevar o salário em até 70%


Maria Carolina Nomura, iG São Paulo | 05/07/2011 05:58


Aumento de consumo de café gourmet estimula profissão de baristaVencer campeonatos da categoria pode elevar o salário em até 70%  


Dias frios pedem mesmo um cafezinho. E um café feito de grãos especiais parece apetecer ainda mais. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), o consumo do café gourmet aumentou 21,3% em 2010. O estudo revela ainda que o consumo de café fora de casa saltou de 14% em 2003 para 57% em 2010, sendo que 45% desses consumidores disseram que pagariam mais caro por um bom café.

Diante desse cenário, a profissão de barista – o preparador de café que é também um criador de combinações com a bebida – tem se mostrado promissora. Não apenas pelo crescente consumo do café especial, mas pela própria carreira em si que pode levar o profissional de trás do balcão, de um salário inicial de cerca de R$ 600, a ter a sua própria marca de café ou uma cafeteria.


 Cecília Sanada: uma das atividades mais interessantes da profissão é criar novas bebidas com o produto

Foi essa a trajetória da empresária Isabela Raposeiras, 37 anos, que venceu o primeiro campeonato nacional de baristas, em 2002, e hoje possui a marca de café que leva o seu nome, vendido nos principais empórios paulistas.

Em seu Coffee Lab (laboratório de café, em inglês), em São Paulo, ela promove cursos, degustações e, claro, faz a torra de grãos selecionados a dedo. “Trabalho nesse mercado há 10 anos e a demanda por cursos aqui cresce de 20% a 25% ao ano. São pessoas que querem ser baristas ou apenas amantes do café que querem aprender um pouco mais sobre esse produto”, afirma.

Os cursos profissionalizantes são uma porta de entrada para esse mercado. Atualmente, diversas escolas de gastronomia e grandes cafeterias oferecem esse tipo de ensino. Os investimentos variam conforme cada escola, mas para se ter uma ideia, o curso de formação básica de barista no Sindicato da Indústria de Café do Estado de São Paulo (Sindicafé) é de R$ 540. Já na cafeteria Santo Grão, é de R$ 460.




Muito estudo

O segredo para o sucesso, diz Isabela, não é muito diferente do das outras profissões. “É preciso ter paixão pelo que faz e nunca deixar de estudar. O café é muito complexo, com diversos tipos de grãos e torras. Por isso, conhecê-lo bem é fundamental para ser um bom profissional”, recomenda.

Cleia Junqueira, diretora da Associação Brasileira de Café e Baristas e do Centro de Preparação de Café do Sindicafé-SP, diz que, se o profissional for completo - ou seja, conhecer muito de degustação, classificação e torra -, pode dar palestras, treinamentos e ocupar cargos de chefia, ou coordenação. Também pode ser gerente de uma grande cafeteria, ou até ter seu próprio café.

Silvia Magalhães, 33 anos, é o exemplo de uma profissional que começou preparando deliciosos cafés e hoje é diretora de qualidade da Italian Coffee. “Estou desenvolvendo um departamento de inteligência de café para controle de qualidade. O trabalho é melhorar o equipamento e aprimorar o atendimento ao cliente”, conta ela que saiu do mercado financeiro para também ser consagrada vencedora de três campeonatos brasileiros de baristas.





Campeonatos

Como o mercado de cafés gourmets no Brasil ainda é muito tímido, tornar-se conhecido por meio de um campeonato da categoria pode ajudar o profissional a ter o seu passe valorizado. Cecília Sanada, 31 anos, gerente de qualidade do Octávio Café, diz que ser vencedora de um concurso pode elevar o salário em até 70%.

“As competições são importantes para mostrar a criatividade do barista. São 15 minutos para preparar algumas bebidas, entre elas as de nossa autoria. Sair na mídia fortalece o nome do profissional no meio, mas também trabalhar em uma grande cafeteria ajuda a valorizar o seu nome”, diz Cecília, que é ex-cabeleireira.

Para ela, uma das atividades mais interessantes da profissão é criar novas bebidas com o produto. Um de seus mais recentes drinques é o Coffee Lovers (amantes de café, em inglês) que Cecília criou em homenagem ao Dia do Café, 24 de maio. “A bebida leva ganache de chocolate branco, expresso e espuma de amarula. Tudo em uma taça de conhaque para que o aroma se espalhe à medida que o cliente vai degustando a bebida”, relata.




Onde fazer o curso de barista

Associação Brasileira de Café e Baristas  - Oferece cursos de barista em grandes cafés em todo o Brasil. A duração e os preços dependem de cada curso e região do País.

Coffee Lab - Oferece curso profissionalizante de barista e também para pessoas que querem conhecer um pouco mais sobre a preparação da bebida. A duração e os preços dependem de cada curso.

Senac - Curso profissionalizante de barista

Santo Grão  - Oferece curso profissionalizante de barista e também de degustação, consultoria para cafeterias e de latte art (fazer desenhos com a espuma do leite). Os preços variam conforme a modalidade escolhida.

Sindicafé - Oferece diversos cursos profissionalizantes de barista e também de degustação. Os preços variam conforme a modalidade escolhida.


FONTE: IG CARREIRAS

segunda-feira, 4 de julho de 2011

MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 15

INTERROGATÓRIO DE CONTRA-INFORMAÇÃO (DE SUBVERSIVOS)

Introdução


1) O interrogatório é uma arte e não uma ciência. Não pode ser resumido a uma série de regras que garantam, à priori, o sucesso. O interrogatório é um confronto de personalidades. Pode começar como um conflito mas, se for bem sucedido, terminará como uma associação. O fator que decide o resultado de um interrogatório é a habilidade com que o interrogador domina o indivíduo, estabelecendo tal ascendência que ele se torne u cooperador submisso.

2) Uma agência de contra-informação não é um Tribunal da Justiça. Ela existe para obter informações sobre as possibilidades, métodos e intenções de grupos hostis ou subversivos, a fim de proteger o Estado contra seus ataques. Disso se conclui que objetivo de um interrogatório de subversivos não é fornecer dados para a Justiça Criminal processá-los; seu objetivo real é obter o máximo possível de informações. Para conseguir isto será necessário, freqüentemente, recorrer a métodos de interrogatório que, legalmente, constituem violência. É assaz importante que isso seja muito bem entendido por todos aqueles que lidam com o problema, para que o interrogador não venha a ser inquietado para observar as regras estritas do direito.

b. Definição e manutenção dos objetivos






Tipos de Prisioneiros

Três são os principais tipos de prisioneiros:

1) O Capturado. Preso após cometer um ato criminoso, ou em função de investigações. Ele, em geral, será extremamente resistente ao interrogatório. O problema será, inicialmente, fazê-lo falar e, em seguida, dizer a verdade.

2) O suspeito. Preso porque se conhece algo a seu respeito ou porque se suspeita que tenha feito alguma coisa. Nestas circunstâncias, ele pode tentar convencer os interrogadores de sua inocência e, portanto, falará, falará muito, contando uma estória tão perto da verdade quanto lhe for possível. Os subversivos são, normalmente, treinados e instruídos para contar uma ou várias estórias de cobertura. O problema será, então, descobrir as incoerências de sua estória e, confrontando o interrogado com elas, persuadi-lo a contar a verdade.

3) O desertor ou informante. O desertor falará mas, por necessidade, é um “vendedor” que tudo fará para aumentar suas oportunidades de começar nova vida. Ele poderá contar uma estória altamente fantasiosa e exagerada, mentindo deliberadamente. O problema será separar os fatos da fantasia e extrair uma estória verídica da massa de exageros e de detalhes irrelevantes.






Tipos de personalidades

Todos os indivíduos podem ser classificados em um dos quatro caracteres típicos e sua correta classificação é de primordial importância, pois orientará a seleção de indivíduos para interrogatório e determinará as mais adequadas técnicas a empregar. Os quatro tipos básicos são:

1) Fraco e inibido. É o escapista, que evita os conflitos mentais e emocionais; exige simpatia e encorajamento. Vive procurando amparo mental.

2) Sangüíneo. É o otimista alegre, falador e amigo de todos. Expressa suas emoções, mas sob controle.

3) Forte e excitável. É o tipo vaidoso e excitável, rápido em responder, que fala alto (quase trovejando) e tende a ser gabola.

4) Calmo e imperturbável. É o que demonstra pequenos sinais de emoção; permanece impassivo sob pressão e constitui-se o tipo mais duro para quebrar a resistência.






Planejamento e preparação


O interrogatório deve ser cuidadosamente planejado e preparado, com o fim de atingir o objetivo sem perda de tempo e de esforço. Todo interrogatório deve ser planejado e preparado levando em conta que cada humano é uma personalidade individual e singular. Um planejamento eficiente depende do levantamento acurado do caráter do paciente e do grau de resistência que ele provavelmente oporá. Os preparativos devem ser feitos no intuito de explorar, imediatamente, qualquer fraqueza revelada pelo paciente.






Técnicas


1) Os parágrafos seguintes tratam das quatro fases do interrogatório e das técnicas que podem ser, efetivamente, empregadas, em uma ou mais delas. Ainda que alguma das técnicas constituam violência perante a lei, nenhuma delas envolve torturas ou tratamento inadequado.

2) Além dos argumentos morais existentes contra o uso da tortura, ela, em si mesma, é uma técnica de interrogatório ineficiente. As informações extraídas dessa maneira raramente são verídicas e dignas de confiança. Resultados muito mais satisfatórios são obtidos quando o indivíduo é persuadido a não mais resistir e o interrogador conseguiu ascendência psicológica sobre ele. O paciente torna-se, então, um associado submisso, apto a ser perguntado sobre as informações que possui, havendo maior probabilidade de fornecer respostas verdadeiras.






Método

1) O planejamento e a preparação de um interrogatório começam antes da prisão do paciente. A escolha da hora e local da prisão constitui um passo importante no método de interrogatório.

2) O método baseia-se em quatro fases, que formam a estrutura dentro da qual as várias técnicas de interrogatório podem ser introduzidas, com o fim de obter os mais rápidos resultados possíveis. As fases são:

a) Prisão e revista


b) O interrogatório inicial;


c) O interrogatório detalhado; e


d) A exploração.


As fases “a” e “b” constituem o processo preparatório; a fase “c” é o interrogatório propriamente dito, durante o qual o interrogador deve obter completa ascendência sobre o paciente;


a “d” é a fase final que ocorre quando o indivíduo deixou de resistir e, uma espécie de associação ou cooperação foi conseguida entre ele e seu interrogador; nesta fase deve-se extrair, com o máximo de pormenores, todas as informações que o indivíduo tem conhecimento. No entanto, é preciso sublinhar-se que, em várias circunstâncias, a fase “a” (prisão) não ocorre. Por exemplo, quando se trata de um informante ou quando um desertor se apresenta.






Interrogatório detalhado

1) A terceira fase do interrogatório constitui o conflito pessoal entre o interrogador e o indivíduo. É durante esta fase que a resistência do paciente deve ser vencida e, então, estabelecida uma completa ascendência do interrogador. De acordo com o plano de interrogatório, o interrogador usará uma, ou uma combinação das seguintes técnicas de interrogatório:

a) A aproximação rude. Visa a manter o choque causado pela prisão, criar confusão na mente e promover uma reação de medo ou de angústia.

b) A aproximação estúpida ou tola. O interrogador deliberadamente comete erros, induz o indivíduo a corrigir suas afirmações e, destarte, ao corrigilo, o paciente vai revelando outras informações.

c) A aproximação amistosa. O interrogador usa as maneiras de médicode- cabeceira. O indivíduo inclina-se, a responder, fornecendo assim as informações visadas.

d) A aproximação monótona. As mesmas perguntas são feitas várias vezes, sempre no mesmo tom monótono e sem vibração. A finalidade é induzir o indivíduo a responder uma ou mais das perguntas para quebrar a monotonia. Esse processo continua até que todas as perguntas sejam respondidas.


2) Cada aproximação comporta muitas variações que podem ser usadas com sucesso, durante o interrogatório. Freqüentemente, uma mudança súbita na aproximação poderá causar o necessário efeito de choque para desequilibrar o indivíduo, permitindo que o interrogador tome a iniciativa. No planejamento do interrogatório deverá ser decidido o tipo de aproximação a ser usado. Entretanto, ele deve ser flexível e sujeito a uma constante revisão.

3) Durante esta fase, a pressão sobre o indivíduo, no que concerne ao condicionamento e ao interrogatório, deve ser incessante. Não lhe deve ser permitido nada até que ele concorde em cooperar, a menos que seja parte do pano de interrogatório. Ao tornar-se evidente que o preso está enfraquecendo, a pressão deve ser intensificada e, logo que ele se entregue, deve ser comprometido de tal maneira que não mais possa voltar atrás.

Pesquisa aponta os 'sete pecados capitais' de um CEO

Lista inclui características como vaidade, hesitação, agressividade e comunicação deficiente




BBC Brasil 04/07/2011 09:19


Uma pesquisa do jornal britânico Financial Times publicou uma lista com o chamou de "sete pecados capitai" para um CEO (diretor executivo) de uma empresa.



A lista foi compilada com base nas respostas a um questionário entregue a 60 CEOs durante um ano e meio, cuja principal pergunta era: “Quais são seus três pontos mais fracos?”.



Lucy Kellaway, que coordenou a enquete, diz que 58 dos 60 alto executivos admitiram ter momentos de fraqueza, mas que estes eram vistos como algo positivo.



Os "sete pecados capitais" para um CEO, na visão dos próprios, são:




1. Controle exagerado;



2. Vaidade;



3. Hesitação;



4. Não sabe ouvir;



5. Ser agressivo;



6. Medo de conflito;



7. Não ser sociável.



Kellaway ressalta que os resultados mostram que não há diferença entre executivos homens, mulheres, europeus ou americanos.



Medo de errar



Kellaway diz que muitos dos CEOs não reconhecem em si mesmo vários pontos fracos. “E eu suspeito que o problema é pior: eles não sabem quais são suas falhas”, disse ela.



Segundo a pesquisadora, apenas dois dos 60 alto executivos que responderam à enquete admitiram cometer erros graves.



“Essa negação dos próprios erros é uma pena. Nós gostamos mais das pessoas quando elas falam abertamente de seus defeitos. Isso faz delas mais humanas”, diz.



FONTE: IG ECONOMIA

domingo, 3 de julho de 2011

COMO NÃO ENGORDAR DURANTE AS VIAGENS

Equilibrar o consumo de alimentos, bebidas alcoólicas e exercícios, mesmo nos dias de folga, mantém o corpo enxuto sem paranóias

Lívia Machado, iG São Paulo

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Para não engordar nas viagens, uma dica é beber muita água. O corpo costuma "confundir" fome com sede. Hidratação evita calorias extras

Sair da rotina por alguns dias é saudável e ajuda a recuperar as energias, mas os irresistíveis excessos desse período resultam, também, em quilos a mais na balança.

Sentir a calça apertada e as blusas mais justinhas na volta da viagem pode ser um processo quase natural para algumas pessoas. De fato, pequenos coeficientes, dependendo da faixa etária, são fáceis de eliminar.

Claudia de Oliveira Cozer, endocrinologista do Hospital Sírio Libanês, de São Paulo, revela que está dentro do aceitável “ganhar” de dois a três quilos - ou até 5% do peso - durante o período de férias.

Ao retornar, porém, o esforço, a dedicação e o suor serão necessários para equalizar o problema. A rapidez desse processo depende da variável idade. "Depois dos 30 anos fica mais difícil converter rapidamente e voltar ao peso habitual. Aos 40, a dificuldade dobra e depois dos 50, triplica."

Apesar dos limites, medidas drásticas alimentam apenas as paranóias e em nada beneficiam o organismo, defende a médica. A especialista recomenda uma dieta antes dos dias livres para que a “margem de erro” não seja tão pequena. “Investir em exercícios é uma ótima alternativa. O que não resolve é abusar de métodos agressivos para emagrecer rapidamente. Vale um pequeno controle, cuidado e orientação.”

A suscetibilidade genética define os níveis de esforços e controles que cada um deve ter com seu próprio peso. Embora pouco contestável cientificamente, mudar a fatídica lógica do corpo (im)perfeito é possível e bastante viável.

Algumas medidas podem minimizar ou até zerar a gordura extra carregada na volta para casa. As palavras-chaves da viagem não deixam de ser tranqüilidade e diversão. Entretanto, vale acrescentar à bagagem uma boa dose de equilíbrio e leis de compensação.




Jogo do contente

Sair da rotina não significa deixar de lado os cuidados com a alimentação regrada ou passar muito tempo sem comer. No dia a dia, é comum juntar o almoço e o jantar e resumi-los a uma refeição. A medida é uma auto-sabotagem ao organismo, revela Daniela Jobst, nutricionista funcional da clinica NutriJobst, de São Paulo.


“Quando o intervalo entre as refeições é longo, o organismo se manifesta de forma mais intensa, a fome é muito maior, por isso a reação é exagerada.”

Nessas épocas, vale instituir a lei da compensação. A teoria dos especialistas consiste em equilibrar um dia de excessos e permissões com outros de caminhadas, exercícios e alimentação mais leve, à base de saladas, frutas e grelhados.

“Se você exagerou em um dia, segure bastante no outro. Não se permitia abusar todos os dias de folga. Escolha um dia para tomar aquele sorvete refrescante, não beba demais o tempo todo. O álcool tem uma caloria vazia, engorda e não tem nutriente algum. Faça um jogo que satisfaça o desejo daquele doce gostoso, bebida entre amigos, mas sem overdose.”

A proposta não exige tabela nutricional, apenas pressupõe certo planejamento ao incluir os alimentos mais calóricos. “Essas gratificações que a comida gostosa provoca, unem as famílias e os amigos, não devem ser evitadas, apenas consumidas com moderação.”

Qualquer atividade física, desde que tenha uma duração mínima de 60 minutos também é extremamente benéfica para evitar o ganho de peso. “Vale investir em caminhadas duas vezes ao dia, andar de bicicleta. Ou, ao menos, procurar conhecer os lugares a pé.”

A falta de hidratação do corpo faz o organismo confundir sede com fome. Daniela explica que quanto mais hidratado estiver, menor as chances de erro nessas situações. O ideal é ingerir de dois a três litros de água por dia, ou de 20 a 30 ml para cada quilo que o indivíduo tem. “Muitas vezes, pensamos que estamos com fome, mas na realidade o corpo pede água.”

Alguns alimentos também podem estimular o metabolismo, como a vitamina C e A, presente em frutas, verduras e legumes. O complexo B, que pode ser encontrado nos cereais, arroz, pão, macarrão, farinhas - todos integrais -, provoca a sensação de saciedade, evitando petiscar ou exagerar nas refeições.

O ômega 3, presente nos peixes de água profunda, como sardinha, bacalhau, atum, arenque, salmão, cavalinha, é um nutriente que ajuda a queimar gordura, principalmente abdominal. “Comer bastante peixe, sem fritura, é uma ótima escolha para manter o corpo enxuto e saudável.”


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FONTE: IG SAÚDE