terça-feira, 19 de julho de 2011

Desemprego em junho é o menor para o mês em 9 anos, diz IBGE

Taxa de desocupação ficou em 6,2% no mês; rendimento médio real também é recorde para junho, com R$ 1.578,50


iG São Paulo 19/07/2011 09:16


A taxa de desemprego no País ficou 6,2% em junho, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o menor patamar para o mês de junho desde o início da série histórica, em 2002.


Em relação a maio (6,4%), o desemprego ficou praticamente estável. Já frente a junho de 2010 (7%), houve queda de 0,8 ponto percentual.



A população desocupada nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE ficou em 1,5 milhão em junho, que representa um recuo mensal de 3% e queda anual de 10,4%.



Já o contingente de ocupados somou 22,4 milhões no mês, praticamente estável em relação a maio. Em comparação com junho de 2010, observa-se aumento de 2,3%.



Taxa de desocupação no Brasil

Oscilação do desemprego no País nos meses de junho desde 2002


O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado ficou em 10,8 milhões, sem variação significativa em relação a maio.



O nível da ocupação – que representa a proporção de pessoas empregadas em relação às pessoas em idade ativa – ficou em 53,5%, mostrando estabilidade frente a maio e alta de 0,6 ponto percentual em relação a junho de 2010.



Salários

O rendimento médio real do trabalhador brasileiro foi de R$ 1.578,50 em junho, alta de 0,5% sobre maio e de 4% na comparação anual. Esse é o maior valor para o mês desde 2002.



A massa de rendimento real habitual ficou em R$ 35,6 bilhões, estável em relação a maio e 6,2% maior que o registrado em junho do ano passado. Já a massa de rendimento efetivo dos ocupados, de R$ 35,3 bilhões, ficou estável em maio e subiu 6,6% no ano.



Regiões

Segundo o IBGE, a taxa de desocupação não apresenta variações significativas nas regiões metropolitanas em relação a maio. Na comparação com junho de 2010, foram verificadas quedas em Recife (2,5 pontos percentuais), Salvador (1,8 ponto percentual) e em São Paulo (0,8 ponto percentual).



O contingente de desocupados também não mudou muito na comparação mensal. Em relação a junho do ano passado, houve queda em Recife (28,7%) e em Salvador (15,3%).


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FONTE: IG ECONOMIA

Segunda maior rede de livrarias dos EUA vai fechar as portas

Segunda maior rede de livrarias dos EUA vai fechar as portas


Sem conseguir sobreviver à revolução digital, Borders vai liquidar 339 lojas após não encontrar compradores

iG São Paulo 18/07/2011 19:15


Rede de livrarias Borders, a segunda maior dos EUA, vai fechar as portas

A Borders, segunda maior rede de livrarias dos Estados Unidos, anunciou que vai fechar suas portas depois de não encontrar compradores, informou o The Wall Street Journal.



A falência da varejista americana reflete a decadência do mercado de livros impressos com a rápida migração para os meios digitais.



A rede de livrarias, que ainda emprega 10,7 mil pessoas, pedirá na quinta-feira que a Justiça aprove a venda de suas 399 lojas remanescentes para liquidar dívidas com seus credores.



A venda das unidades deve ser iniciada ainda na sexta-feira e a rede espera já ter saído de vez do negócio até setembro.



“Após os melhores esforços de todas as partes, estamos entristecidos pelos desdobramentos”, afirmou Mike Edwards, presidente da Borders Group. “Estávamos todos buscando arduamente um diferente fim, mas as ventanias que estamos enfrentando por um bom tempo, incluindo a rápida mudança na indústria de livros, a revolução do leitor eletrônico e a turbulência econômica, nos levaram à situação em que nos encontramos”, disse o executivo.



A última chance de sobrevivência da Borders fracassou na semana passada, quando as conversações com o investidor Jahm Majafi naufragaram. A rede de livrarias tentou encontrar outros compradores no fim de semana, mas não recebeu ofertas que pudessem salvá-la da liquidação.



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FONTE: IG ECONOMIA - EMPRESAS

segunda-feira, 18 de julho de 2011

De boia fria a megaempresário de moda para as classes A e B

Morena Rosa, grupo que reúne grifes de moda feminina, masculina e infantil, faturou R$ 250 milhões em 2010


Soraia Duarte, especial para o iG 18/07/2011 05:55


Percebe alguma relação entre um Monza marrom, ano 91, e uma grife de moda feminina? Para a Morena Rosa - marca mais lembrada por oito em cada dez mulheres das classes A e B, de acordo com o instituto de pesquisa Datafolha -, tem tudo a ver. Afinal, a empresa nasceu com o dinheiro da venda do automóvel, em 1993, único bem que Marco Franzato, fundador da empresa, possuía na época. Com os cerca de US$ 8 mil que levantou com a venda, comprou os primeiros tecidos utilizados pela confecção. E em 2010, dezessete anos depois, sua grife registrava um faturamento de R$ 250 milhões.



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Esses resultados foram bastante superiores à média de seus concorrentes. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, o mercado de moda movimentou R$ 53 bilhões em 2010, com um crescimento de 6%, em média, comparado a 2009. Já a empresa de Franzato cresceu cerca de 30% no mesmo período, ritmo que pretende manter neste ano, quando espera atingir R$ 300 milhões em vendas.



Marco Franzato, da Morena Rosa: Monza transformado em empresa de sucesso

Parte desse crescimento virá naturalmente, com a crescente expansão das classes A e B, para quem os produtos que fabrica são destinados. Outra parte virá de estratégias de negócios, como o recente lançamento da linha de calçados Morena Rosa, e com as novas lojas conceito, exclusivas para a marca. “Queremos fortalecer nossa marca com essas lojas”, justifica Franzato. Em agosto inaugurará uma unidade em São Paulo, no Shopping Morumbi, que se somará aos endereços em Balneário Camboriú (SC) e Maringá (PR). Até o fim do ano, inaugurará mais três lojas, no Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador.



Mas se regressarmos um pouco mais no tempo, veremos que Franzato fez mais do que transformar um Monza em uma empresa de sucesso. Ele transformou um ex-boia fria em um dos maiores empresários de moda do País. Isso mesmo. Franzato foi boia fria, atividade que começou a exercer aos sete anos de idade, nas fazendas de café de Cianorte, no interior do Paraná, distante 510 km da capital. Só conseguiu se alfabetizar aos 15 anos, quando começou a frequentar um supletivo, etapa que foi sucedida por um curso técnico em contabilidade. No final dos anos 80 conseguiu finalizar o ensino superior, em administração, e ainda retornou à faculdade nos primeiros anos da Morena Rosa, para cursar Direito.



Com esse histórico de superação, não foi difícil, para Franzato, abrir mão de seu carro quando viu que a fábrica de doces e balas em que trabalhava, em 1993, estava prestes a abrir concordata. Mesmo sem saber nada de confecção, acreditou nos instrumentos que tinha em mãos: sua capacidade empreendedora e a facilidade que tem com os números, além do bom gosto da esposa, que era professora de matemática, e da experiência da cunhada, que já trabalhava com alta costura e possuía quatro máquinas.



Antes de se atirar ao empreendimento, porém, Franzato e dois cunhados seus, que entraram como sócios na confecção, fizeram um planejamento para os primeiros cinco anos. Programaram, ano a ano, como o capital seria investido, além de quantas e quais peças seriam fabricadas. Optaram por produzir moletons. “Era moda na época”, lembra. Também planejou como seria a abordagem às lojas multimarcas. Começariam pelos municípios com até 60 mil habitantes, como a própria Cianorte. Depois, partiria para cidades próximas, com até 100 mil habitantes, como a catarinense Brusque. Posteriormente, focaria em polos regionais, como Maringá, e assim por diante.



Franzato no insituto criado por ele em Cianorte (PR), que já atendeu mais de 37 mil pessoas



Moletom, ônibus e fusca emprestado



Enquanto as mulheres cuidavam dos moldes, cortes e costuras, Franzato batia de porta em porta, oferecendo os moletons aos lojistas. Sem carro, viajava de ônibus ou usava um Fusca da família, esforço que logo lhe trouxe resultado: as metas previstas para os cinco anos foram atingidas em apenas três. “Fui percebendo a necessidade de novos mercados”, argumenta. “Colocamos a ideia no papel, e deu muito certo”.



A partir daí, passou a mudar as estratégias. Incluiu a fabricação de jeans, passou a contratar representantes e, cada vez mais, foi aumentando o portfólio de produtos, passando a segmentá-los. Em 1997, criou a marca Zinco, com moda masculina. Em 1998, a marca Maria Valentina, com roupas femininas mais sofisticadas. Em 2004, lançou a linha praia, com a Morena Rosa Beach. E, em 2009, adquiriu a marca Joy, de roupas infantis. Construiu, assim, o Grupo Morena Rosa, que conta atualmente com 19 fábricas espalhadas pelo Paraná e São Paulo, 2,2 mil funcionários diretos, 90 representantes e 3,5 mil pontos de venda.





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O planejamento estratégico, segundo Tales Andreassi, coordenador do Centro de Empreendedorismo da Fundação Getúlio Vargas, de São Paulo, é a principal atividade que deve ser adotada por quem quer investir em um negócio próprio. “É fundamental planejar, incluindo a parte financeira”, orienta.



Franzato concorda. “Visão estratégica e grande senso de organização, além de vontade e disponibilidade para trabalhar muito, são a base para construir uma história de sucesso”, acredita. Por isso, já tem planos traçados até 2020, quando pretende transformar o grupo em sociedade anônima e deixar a gestão, delegando-a para profissionais. Mas, até lá, continuará focando no Brasil, voltado aos consumidores das classes A e B. “Temos público e muito a fazer para melhorar o mercado interno”, avalia. E credita à expansão da economia do País parte do sucesso de seu negócio. “A gente pegou o Brasil andando, e evoluímos juntos”, afirma. “O Brasil é uma paixão”.



Por isso, Franzato, que hoje tem 51 anos, conta que, para devolver à sociedade parte do que conquistou, criou o Instituto Morena Rosa de Desenvolvimento Humano em 2006, em Cianorte, cidade onde tudo começou e que abriga a sede do grupo. Com essa iniciativa, ofereceu atendimentos jurídicos e clínicos com dentistas, fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas para quase 37 mil pessoas. Também atendeu 334 crianças em seus projetos sociais relacionados a atletismo, alfabetização e música. “Queremos ajudar, porque a maior lição que tirei, como empreendedor, é que não se constrói uma história sozinho”.



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FONTE: IG ECONOMIA

Como lidar com comportamentos irritantes dos colegas?

Ter paciência e espaço aberto para diálogo são soluções, dizem consultores


Maria Carolina Nomura, iG São Paulo 18/07/2011 05:58

Como lidar com comportamentos irritantes dos colegas?Ter paciência e espaço aberto para diálogo são soluções, dizem consultores


Sempre que seu colega chegava ao trabalho, a advogada C.N, que pediu para não ser identificada, fechava a cara. “Eu não suportava o perfume dele e ele sentava bem ao meu lado. Era ele chegar para eu ficar de mau humor”, lembra. E não era só o perfume forte que a incomodava. “Ele ficava horas na internet navegando em redes sociais, falava alto ao telefone assuntos pessoais, se gabava de ter saído com fulana, enfim, era uma pessoa insuportável.”


Muitas vezes as pessoas não têm consciência de atitudes que se tornam irritantes aos olhos do outro, diz Sueli Brusco

A solução para que ela conseguisse trabalhar “em paz” foi pedir para mudar de lugar. “Assim, ele ficou bem longe de mim e não tive de pedir para ele parar de usar aquele perfume horroroso e falar mais baixo ao telefone”, comemora.



Segundo Sueli Brusco, diretora executiva da SimGroup, agência especializada em motivação, reconhecimento e premiação, muitas vezes as pessoas não têm consciência de atitudes que se tornam irritantes aos olhos do outro. “Em empresas, o que ocorre é que, ao longo do tempo, o próprio grupo vai afastando esse colega”, afirma.



Subjetivo

“O que pode irritar uma pessoa, para outra pode ser um leve desconforto, motivo de piadas, de risadas", compara Marcelo Chianello, diretor presidente da Ello Atelier do Comportamento. "O fundamental é expor o que incomoda, sempre com muito trato no diálogo.”



Chianello estabelece alguns graus de comportamentos inadequados. “Dentre os considerados ‘inconvenientes leves’, por exemplo, existe aquele colega que interrompe sua concentração, várias vezes ao dia, para perguntar o ramal de um determinado departamento. Alguns incômodos são ‘moderados’, como aquele colega que sempre se considera o melhor; e casos mais ‘graves’, quando um colega provoca intrigas, calúnias, inimizade entre pessoas e áreas da empresa”, diz.


Falar em voz alta, tentar dominar a reunião ou querer aparecer mais que os outros podem ser indicativos de que essa pessoa precisa de um acompanhamento psicológico

Sueli Brusco comenta também que pessoas com personalidade mais centralizadora, que se posicionam como donos da verdade, também tendem a ser mais irritantes. “Falar em voz alta, tentar dominar a reunião ou querer aparecer mais que os outros são atitudes que irritam os colegas, mas também são indicativos de que essa pessoa precisa de um acompanhamento psicológico. Na maioria dos casos, o comportamento irritante de um colega é um reflexo dos problemas pessoais dele”, acrescenta.



Desempenho

Independentemente do grau de irritação, o alerta deve ficar vermelho se as atitudes dos colegas começarem a atrapalhar a produtividade. Nesse caso, o diálogo é imprescindível, além de uma boa dose de paciência e benevolência. “O melhor procedimento a fazer, nesse caso, é reportar o que está te incomodando ao coordenador do grupo. Assim, você não causa constrangimento e nem cria um ambiente pesado na empresa”, aponta Sueli.



O gestor também ter um papel importante a cumprir se o desempenho da equipe ficar comprometido, uma vez que uma de suas competências deve ser saber gerenciar conflitos.



O problema, diz Chianello, é quando o comportamento errático parte do próprio líder. “Existem times competentes que se desmotivam e desmoronam porque cansam de líderes autoritários e egoístas. Isso provoca, com o tempo, uma intensa irritação, minimamente percebida em diversos níveis hierárquicos da empresa.”



FONTE: IG ECONOMIA

João Doria Jr. sobre as horas livres: “Eu trabalho”

O apresentador de “O Aprendiz” conversou com iG Gente sobre como vencer o reality, a volta de Roberto Justus para a Record e seu estilo de vida


Renata Reif, iG São Paulo 18/07/2011 07:04


João Doria Jr. sobre as horas livres: “Eu trabalho”O apresentador de “O Aprendiz” conversou com iG Gente sobre como vencer o reality, a volta de Roberto Justus para a Record e seu estilo de vida
Estar com João Doria Jr. causa certo desconforto. A impressão que se tem é a de estar roubando o precioso tempo do bem-sucedido empresário. Ele, que também é jornalista, publicitário e professor, trabalha desde os 13 anos e atualmente chega a ficar 18 horas no escritório.



Mas isso, na verdade, não passa de uma sensação do interlocutor. Mesmo sendo um dos homens mais ocupados do País, se dedica integralmente a quem está no momento. Não faz pausas para atende o celular ou para responder emails.


Faz parte do show: sempre sorridente e extremamente atencioso, sua fala articulada revela uma energia incomum para o trabalho, para a vida. Mas, por trás da aparente doçura, existe alguém com retidão de conduta. “Não, é poético demais para mim”, responde com firmeza quando o fotógrafo da reportagem solicita determinada pose. Nos encontros de empresários em que promove anualmente por meio da Lide – grupo de líderes empresariais -, João Doria coordena todos os poderosos do Brasil com um apito. Os compromissos são literalmente cronometrados.



Hoje, o dono do Grupo Doria Associados vive com sua família em uma mansão de 7.000 metros quadrados, avaliada em R$ 50 milhões. Mas o início de sua vida foi sofrido. Segundo ele seu pai perdeu tudo no golpe militar de 1964. “Oitenta por cento do que ganhava eu dava a minha mãe e 20% era o que me sobrava para poder ir ao futebol aos domingos”, recorda-se sobre seu primeiro salário.



Como um verdadeiro homem da comunicação, é ele quem está por trás de um recorde histórico na vida de “O Aprendiz”, foram 153 mil inscrições, um número superior aos que prestaram vestibular na Fuvest deste ano. Para vencer o reality, o apresentador deu dicas preciosas aos candidatos a empreendedores para faturar R$ 1,5 milhão. Nesta edição, o vencedor se torna empregador e não mais empregado. Em conversa com iG Gente, João Doria falou também sobre seus 20 anos de televisão e sua relação com Roberto Justus, que está de volta à Record.



iG: O que mudou em relação à temporada anterior de “O Aprendiz”?

João Doria Jr.: A característica do programa permanece a mesma, o que muda é o objetivo. O alvo agora é cultivar o empreendedorismo, valorizar o espírito empreendedor e descobrir através do vencedor desta nova etapa aquele que não vai ser mais empregado, vai ser empregador e dono de seu próprio negócio.



iG: Como era sua vida antes de estar à frente do reality show?

João Doria Jr.: Não mudou nada porque faço televisão há 20 anos. Nessas duas décadas eu sempre convivi harmoniozamente com a minha atividade empresarial e a minha atividade como apresentador de televisão.



iG: Mas você ficou mais conhecido do grande público. Como lida com isso?

João Doria Jr.: O patamar de abrangência de fato mudou. “O Aprendiz” colocou a minha imagem perante um universo de público que eu não atingia anteriormente. O meu publico sempre foi muito A e um pouco de B. Agora ele é muito B e muito C, mas eu gosto. Eu me dou bem quando vou a um shopping center, a cinemas, as pessoas me pedem para tirar fotografia, assinar um autógrafo, isso não me cria nenhum embaraço, me deixa feliz.



“ Foi um período dificílimo porque perdemos quase que tudo: amigos, casa, automóvel. Saí da escola privada e fui estudar em escola pública. O estágio era um passo para o emprego. Eu o agarrei como se fosse a última oportunidade da minha vida

iG: As pessoas te param na rua para pedir dicas obre carreira?

João Doria Jr.: As pessoas me pedem dicas por email. Sempre que eu posso ajudar, eu faço, indicando principalmente uma referência de literatura quando as pessoas querem aprimorar uma característica ou encontrar alguma resposta para aquilo que elas têm como ponto de dúvida, principalmente no plano profissional.



iG: E pedindo trabalho, já houve esse tipo de abordagem?

João Doria Jr.: Isso sempre aconteceu, não depende nem do programa, faz parte. A bem da verdade é que nos últimos dois anos, diminui muito, sensivelmente. Prova de que a economia brasileira está madura, está numa fase empregadora. Caíram muito os pedidos e solicitações, que até dois anos eram relativamente intensas, portanto antes mesmo do “Aprendiz”, diminuíram sensivelmente.



iG: Como você era como estagiário?

João Doria Jr.: Foi um período muito difícil da minha vida, eu tinha 13 anos de idade e precisava muito de emprego. Nós tínhamos voltado do exílio - eu e meu irmão mais novo, com dois anos de idade e minha mãe -, meu pai continuava exilado como deputado federal cassado pelo golpe militar de 1964. Foi um período dificílimo porque perdemos quase que tudo: amigos, casa, automóvel. Saí da escola privada e fui estudar em escola pública. O estágio era um passo para o emprego. Eu o agarrei como se fosse a última oportunidade da minha vida. E deu certo, essa minha determinação permitiu que em dois meses eu pudesse ter acesso a uma vaga nessa agência de publicidade, ter a carteira assinada, esse foi o meu primeiro emprego. Ainda que modesto do ponto de vista do que eu fazia, afinal tinha 13 anos, mas aquilo permitiu o salário, o sanduíche que eu tinha na hora do almoço, o suco de laranja e o passe da CMTC. Para mim aquilo valia muito.



“ Gosto muito de televisão, de programas de entretenimento, de jornalismo, documentários e futebol. Não sou 'heavy user' de televisão porque trabalho muito, mas como eu fico aqui no escritório até muito tarde, a televisão é a minha companhia



iG: Você precisava ajudar em casa?

João Doria Jr.: Eu podia ajudar um pouquinho a minha mãe, continuar meus estudos na escola pública à noite, tinha a dignidade de trabalhar, que era uma coisa que eu queria muito. Até porque eu precisava. Oitenta por cento do que ganhava eu dava a minha mãe e 20% era o que me sobrava para poder ir ao futebol aos domingos, que eu gostava, comia um sanduíche. Muitas vezes eu ia e voltava a pé para o estádio. Aquele dinheiro que sobrava dava para isso, para comprar um par de tênis, uma coisa desse tipo. Nunca esqueço esse estágio e o meu primeiro emprego nessa agência de publicidade que ainda existe e chama-se Ogilvy, e naquele tempo se chamava Standard. Foi muito marcante na minha vida.



iG: O que você assiste na TV? Quem você admira nessa área?

João Doria Jr.: Muitas pessoas, temo cometer alguma imprudência ao citar uns em detrimento de outros. Gosto muito de televisão, de programas de entretenimento, de jornalismo, documentários e futebol. Não sou 'heavy user' de televisão porque trabalho muito, mas como eu fico aqui no escritório até muito tarde, a televisão é a minha companhia. Deixo a televisão ligada e com isso, acompanho.



iG: Quais mudanças você teve que fazer para se adaptar ao novo cargo, como apresentador do “O Aprendiz”?

João Doria Jr.: Foi literalmente muito aprendizado, uma aula de televisão. É diferente apresentar um reality de um programa de entrevistas. Agora, além de experiência em televisão, tenho experiência específica em reality e isso me ajuda a ser melhor a corrigir eventuais falhas e a ter um desempenho mais eficiente e, ao mesmo, interagir melhor com o produto reality.



“ Roberto Justus tem experiência, é um profissional que é apaixonado por televisão. Ele tomou inclusive uma decisão de vida de se dedicar integralmente à televisão, ele gosta da Record e a Record gosta dele

iG: O que você trouxe do seu repertório para esta fórmula?

João Doria Jr.: Eu mesmo! Foi um ponto que eu coloquei para a Record, eles tiveram a gentileza de me convidar. Eu disse que se eles estavam convidando o João Doria Jr. exatamente como o João é, com suas características de bom e de ruim, eu aceitaria o convite. Se eles imaginassem convidar alguém para cumprir um papel diferente daquele que eu cumpro no meu cotidiano, não seria a pessoa adequada porque não sei representar. Eu sou autêntico, sou tão sincero nas minhas manifestações, que eu jamais saberia interpretar.



iG: Como é a sua relação com Roberto Justus?

João Doria Jr.: Tenho uma relação muito boa com o Roberto, somos amigos há mais de 20 anos. O fato de estarmos neste momento em televisão e agora circunstancialmente no mesmo canal só nos aproxima ainda mais. A esposa dele é amiga da minha esposa, temos uma relação muito boa. Somos diferentes, as pessoas sabem disso, mas comungamos dos mesmos princípios de vida, de existência, ainda que sejamos diferentes. Mas nos respeitamos e nos gostamos muito.



iG: Como enxerga a volta dele à Record?

João Doria Jr.: Acho a volta do Roberto à Record muito positiva, tanto a ele quanto à emissora. Roberto tem experiência, é um profissional que é apaixonado por televisão. Ele tomou inclusive uma decisão de vida de se dedicar integralmente à televisão, ele gosta da Record e a Record gosta dele. Eu acho um bom reforço para Record , um bom nome para esta nova etapa de programação, dando sequência a uma trajetória vitoriosa da Rede Record, que hoje é vice-líder de audiência, e a cada ano ela soma um percentual maior na sua audiência média, o que torna mais competitivo o mercado da televisão. Isso é bom para todos: bom para os anunciantes, bom para os profissionais de televisão, bom para os fornecedores de televisão. O mercado aprecia quando há uma competição legítima, saudável, o mercado como um todo gosta.



iG: Como vai ser 2012?

João Doria Jr.: 2012 do ponto de vista de Record, nós nem chegamos a conversar. Nem faria sentido, nós ainda temos o contrato de 2011 para cumprir. Depois que terminar o ‘Aprendiz”, vamos conversar.



“ Pode me custar 15, 16, 18 horas de trabalho num dia, que isso não me incomoda. As poucas horas que eu tenho livres eu dedico à minha família, sou uma pessoa muito apaixonada pelos meus filhos, pela minha esposa. Tenho um casamento só, não sou colecionador de casamentos





iG: Mas você tem o desejo de renovar com a Record?

João Doria Jr.: Eu tenho o desejo de ficar próximo da Record, eu gosto muito deles, assim como a Band, onde estou. É um relação muito séria, muito profissional. Vai depender um pouco de saber quais são as perspectivas do próprio “Aprendiz”, como eles enxergam este produto e a sua continuidade. Eu não tenho ansiedade com televisão, sou uma pessoa muito tranquila, muito ajustada e não coloco a ansiedade à frente da racionalidade. Eu ajo na televisão como eu ajo nos meus negócios, com profundo equilíbrio, com bom senso, sem queimar etapas, nem antecipar processos, tudo ao seu tempo.



iG: O que você faz quando não está trabalhando?

João Doria Jr.: Eu trabalho! Eu tenho uma carga de trabalho grande porque sou apaixonado por aquilo que eu faço. Eu gosto muito daquilo que eu faço. E faço por gostar, pelo entusiasmo, não pelo dinheiro. Se eu tenho motivação, eu abraço aquela causa, ou o conjunto delas e vou com uma força enorme. Pode me custar 15, 16, 18 horas de trabalho num dia, que isso não me incomoda. As poucas horas que eu tenho livres eu dedico à minha família, sou uma pessoa muito dedicada à família, muito apaixonada pela minha família, pelos meus filhos, pela minha esposa. Tenho um casamento só, não sou colecionador de casamentos. Não critico quem toma esta opção, mas não fiz esta escolha. Gosto de esporte, pratico, ainda que com muita limitação, e gosto muito do Santos Futebol Clube. Gosto de assistir os jogos do Santos, e quando possível, ir ao estádio acompanhar o jogo e torcer pelo meu time.


Dentre todas as entrevistas com personalidades, qual foi a mais marcante?

João Doria Jr.: Todas foram marcantes e de cada uma eu extraí uma boa lição. Isso me amadureceu muito. A vantagem de se fazer um programa de entrevistas, é que se aprende a cada programa. Em cada programa se extrai uma nova lição. Os personagens que se entrevista têm mérito para serem entrevistados. Eles trazem sempre uma boa contribuição para você e para o público que assiste. Mas se eu tivesse que destacar um, eu destacaria o Ayrton Senna. A entrevista que eu fiz com o Ayrton foi em um momento de profunda felicidade dele, em Angra dos Reis, ele tinha acabado de comprar a casa que ainda hoje é da família Senna. Ele amava o mar, amava Angra e tinha acabado de comprar a casa. Eu fiz lá a entrevista. E dois meses depois ele morreu. Era final de fevereiro quando fizemos a matéria e em maio ele faleceu. Foi muito marcante porque ali ele colocou pela primeira vez com clareza o sonho dele de criar uma instituição, que depois veio a ser o Instituto Ayrton Senna, dedicado à educação e formação das crianças. A última grande entrevista que ele concedeu a uma emissora televisão foi essa, antes de morrer.



“ O empreendedor precisa ter uma profunda fé em si próprio, e uma fé maior também. Isso vai ajuda-lo a vencer algumas intempéries e alguns momentos em que ele pensa em desistir

Como ganhar “O Aprendiz”? O que você espera de um bom empreendedor?

João Doria Jr.: Eu espero que um candidato a empreendedor primeiro que ele seja autêntico, verdadeiro, que ele não minta, que tenha a autenticidade como um de seus valores. Dois, perseverança. Nenhum empreendedor vence se não perseverar. Três, que saiba trabalhar em equipe não consegue ser vencedor de nada. Então ele precisa compartilhar e para compartilhar ele precisa melhorar sua taxa de compreensão e de tolerância para poder entender as pessoas que estão ao seu lado, as suas diferenças, as suas características pessoais, ainda que você não concorde com elas. Quarto, procure sempre uma boa ideia e essa boa ideia pode ajudar a ser um empreendedor de sucesso. Procure, portanto, inovar, porque se imaginar fazer apenas aquilo que muitos já fazem, ele vai ter mais dificuldade. É preciso ter uma dose de coragem para inovar ao lado do bom senso e equilíbrio, saber construir esta ideia e torna-la real. Para que sua ideia possa ter um sentimento prático de execução. O quinto aspecto é humildade, o empreendedor sem humildade já começa errando. Ainda que ele tenha algum êxito, em algum momento ele vai falhar e vai falhar de maneira acentuada por falta de humildade. Acho eu esses cinco pontos são importantes na vida de um empreendedor, e eu acrescentaria um que é de ordem de valor, ou seja, espiritual, que é ter fé.



Como assim, fé?

É preciso ter muita fé, muita confiança naquilo que vai fazer, porque você vai enfrentar um mundo diferente do que o tranquilo mundo de receber o contra-cheque todo final de mês, quando se é um bom funcionário, um bom executivo, um bom profissional. Mas, que prefere estar bem acomodado nessa situação, a ter o desafio de enfrentar uma vida diferente. Portanto, o empreendedor precisa ter uma profunda fé em si próprio, e uma fé maior também. Isso vai ajuda-lo a vencer algumas intempéries e alguns momentos em que ele pensa em desistir.


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FONTE: IG GENTE

domingo, 17 de julho de 2011

Saiba o que aconteceu de mais importante na economia de 11 a 15 de julho

As principais notícias da semana


O tema fusões e aquisições é o destaque da semana. Enquanto Sadia e Perdigão comemoram a aprovação do Cade, o empresário Abilio Diniz vê naufragar seus planos de unir o Pão de Açúcar às operações brasileiras do Carrefour.


A semana também teve a divulgação do 1º Prêmio Negócio do Ano, resultado de uma parceria do iG com o Insper. Com aquisição ousada, o Grupo Fleury foi o vencedor desta edição. Terminou na última sexta-feira a divulgação da série de reportagens especiais Expedições iG - China. O país que mistura poluição, luxo e miséria agora quer crescer de modo harmônico. Veja aqui as principais notícias desta semana:

Cade aprova fusão de Sadia e Perdigão, mas determina venda de ativos da Brasil Foods

Sadia e Perdigão: O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a fusão que deu origem à Brasil Foods, mas determinou a venda de ativos e a suspensão de algumas marcas – que inclui retirar o nome Perdigão de carnes processadas pelos próximos três anos.



Pão de Açúcar e Carrefour: A fusão do Pão de Açúcar com as operações brasileiras da rede varejista francesa Carrefour fracassaram. Sem o apoio do BNDES, o banco BTG Pactual anunciou a suspensão da eventual união dos supermercados. O sócio francês de Abilio Diniz, o Casino, votou contra o projeto.



Gol e Webjet: Após o anúncio de aquisição, a companhia aérea Gol anunciou que vai eliminar a marca Webjet e incorporar totalmente as operações da empresa. A estimativa é que a integração das companhias resulte em um total de R$ 100 milhões em sinergias.



Recorde de fusões: Segundo levantamento da KPMG, as operações de fusões e aquisições atingiram patamar recorde no primeiro semestre do ano. Foram 379 transações no total, 8% a mais que no mesmo período de 2010.



Brasil reduz ritmo de crescimento: O crescimento econômico brasileiro voltou ao centro das atenções com a divulgação do IBC-Br, índice do Banco Central (BC) que tenta antecipar o resultado do PIB. Apesar de apontar expansão de 0,17% em maio, o ritmo de crescimento foi o menor do ano.



E cresce menos entre latinos: Além disso, um estudo mostrou que o Brasil vai crescer menos que seus vizinhos latino-americanos em 2011. Na estimativa da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), o País deve crescer 4% neste ano, enquanto o PIB da Argentina deve avançar 8,3%.



Inflação segue na pauta: A alta dos preços ainda preocupa. O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou deflação de 0,12% em julho, recuo menor que o verificado um mês antes. Para julho, analistas esperam que o IGP volte a registrar inflação.



Preços caem e varejo vende mais: As vendas do comércio varejista brasileiro voltaram a crescer em maio, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O volume aumentou 0,6% em relação ao mês anterior e 6,2% frente a 2010. O resultado foi impulsionado pela queda dos preços no varejo.



Inadimplência tem a maior alta em 9 anos: A inadimplência do consumidor no primeiro semestre teve a maior alta dos últimos nove anos – avanço de 22,3% frente a igual período de 2010. Os dados foram divulgados pela Serasa Experian. As dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água), e os cheques sem fundos colaboraram para a alta do indicador, com variação de 5,4% e 18,9%, respectivamente.



São Paulo entre as cidades mais caras do mundo: Pesquisa de Custo de Vida 2011 realizada pela consultoria Mercer mostrou que São Paulo é a 10ª cidade mais cara do mundo, superando as capitais europeias Londres (18ª colocada), Milão (25ª) e Paris (27%), que no ano passado apareciam antes da capital paulista na lista. Como os custos são transformados em dólar norte-americano, a valorização do real acabou contribuindo para São Paulo subir tantas posições no ranking. O Rio de Janeiro também ganhou posições, passando do 17º lugar ao 12º.



Sem propostas para o trem-bala: O prazo para entrega de propostas pelo trem-bala que ligará São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro terminou sem candidatos. Após o fracasso, um novo leilão deverá ser feito em duas etapas. A primeira fase só deve ocorrer em janeiro, com a escolha do operador do sistema. A segunda etapa consistirá na escolha do concessionário.



Itália aprova corte de gastos: Em meio a incertezas políticas, a Câmara dos Deputados da Itália aprovou definitivamente o pacote de cortes de gastos. O governo quer evitar assim novos ataques especulativos, gerados pelas dúvidas sobre a capacidade do país em conter seu déficit público e pagar suas dívidas.



Bancos europeus sob teste: Oito de 90 instituições pesquisadas foram reprovadas no teste de estresse conduzido pela Autoridade Bancária Europeia (EBA), que simula o pior cenário econômico. A avaliação é que os bancos não são sólidos o suficiente para suportar uma recessão prolongada e precisam levantar 2,5 bilhões de euros (R$ 5,6 bilhões) até o final do ano.


Presidente dos Estados Unidos durante coletiva de imprensa na Casa Branca (15/07/2011)

Endividamento alto nos Estados Unidos: As duas principais agências de classificação de risco – a Moody’s e a S&P – colocaram a nota de crédito dos Estados Unidos em revisão com possibilidade de rebaixamento caso o governo não consiga elevar o limite de endividamento do país. O presidente Barack Obama quer que o Congresso apresente um plano sério para ampliar o teto da dívida e diz que o “tempo está se esgotando”.



Cautela dá o tom aos mercados: No mercado acionário brasileiro, o Ibovespa registrou a segunda pior semana do ano, com queda de 3,31%. No acumulado do ano, as perdas da bolsa se aproximam de 15%. Para o vice-presidente do Itaú, “o Brasil saiu um pouco de moda na Bolsa”, com investidores estrangeiros um pouco mais cautelosos. Em tempos de incerteza nos mercados internacionais, o grande destaque foi o ouro. O metal registrou o quarto recorde seguido na sexta-feira, cotado em Nova York a US$ 1.590,1 a onça.



Imposto de Renda 2011: A Receita Federal liberou na sexta-feira (15) o segundo lote de restituições. Os recursos referentes ao exercício de 2011 – que totalizam R$ 1,9 bilhão – foram repassados a 1.646.075 contribuintes. Também foram depositados os valores correspondentes aos lotes residuais do Imposto de Renda de 2010, 2009 e 2008. Até dezembro, o Fisco deverá liberar mais cinco lotes.



Nova lei para empreendedores: Dentro de seis meses, o empresário brasileiro não precisará mais ter um sócio para abrir uma empresa nem terá seus bens comprometidos para, por exemplo, pagar dívidas tributárias, como ocorre hoje com o modelo de empresa individual. De acordo com a Lei 12.441, “a empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 vezes o maior salário mínimo vigente no país", atualmente em torno de R$ 55 mil.



Google+: A rede social do Google chegou a 10 milhões de usuáriosapenas duas semanas depois de seu lançamento. O serviço está disponível apenas para quem tem convite e, por enquanto, tem muito mais homens do que mulheres (http://tecnologia.ig.com.br/noticia/2011/07/14/google++e+dominado+por+homens+segundo+pesquisa+10460372.html).



Outro destaque do Google foi o anúncio de que o sistema Android está em 130 milhões de aparelhos, incluindo smartphones e tablets. Em reunião com acionistas da empresa, o CEO do Google, Larry Page, afirmou ainda que 550 mil aparelhos com o sistema são ativados por dia.



FONTE: IG ECONOMIA

sexta-feira, 15 de julho de 2011

A PUC-Campinas abre inscrições para cursos de especialização.

Rafael deixou um novo comentário sobre a sua postagem "MBA no Brasil ou no exterior? Que tal os dois junt...":




Olá!

A PUC-Campinas está com inscrições abertas até 26 de julho para os cursos de especialização em:

- Gestão em Enfermagem

- Contabilidade, Auditoria e Controladoria

- Gestão da Logística Empresarial

- Gestão e Produção em Jornalismo

- Comunicação Estratégica em Esportes



Acesse ao site para mais informações:

http://www.puc-campinas.edu.br/pos/lato/curso.aspx?id=36


Se você está pensando em mudar de instituição de ensino, veja quais os procedimentos para se transferir:

http://www.puc-campinas.edu.br/servicos/transferencias.asp