segunda-feira, 20 de junho de 2011

SETE DICAS PARA PLANEJAR AS FÉRIAS SEM ESTRESSE

Sem organização, o momento de descanso pode se tornar problema profissional


Patrícia Lucena, iG Carreiras | 20/06/2011 05:58


O momento das férias é sempre esperado. Mas, assim como é preciso planejar as atividades que irá fazer durante esse tempo, é fundamental que a pessoa se organize para ficar longe do trabalho. Caso contrário, é muito provável que, logo após voltar, o profissional retome o mesmo nível de estresse que estava antes das férias.


 Profissional deve se preparar para o momento das férias não se tornar um problema

Pesquisa realizada pela Isma-BR, associação internacional de pesquisa e tratamento de estresse, aponta que 76% das pessoas que retornam de férias perdem os benefícios do descanso em uma semana. "Por mais que você se planeje, na volta há um acúmulo de trabalho muito grande. Isso faz com que o profissional retorne ao mesmo nível de estresse de antes", afirma Ana Maria Rossi, presidente da associação.

A pesquisa aponta que:

• 76% perdem os benefícios das férias em uma semana.

• 16% integram os benefícios de férias a sua rotina.

• 6% retornam ao mesmo nível de estresse logo ao voltar das férias.

• 2% retornam mais estressados (quando há estresse durante as férias, seja por problemas familiares, de viagem ou até mesmo por não ter conseguido se desligar totalmente do trabalho).

Por isso, segundo Ana Maria, é fundamental que o profissional esteja seguro de que aquele é o momento adequado para ficar longe do trabalho. "Durante esse tempo, muitas coisas podem acontecer na empresa. Se o funcionário não estiver seguro, ele sairá receoso e não conseguirá aproveitar suas férias."

Segundo o levantamento, 38% dos profissionais saem receosos, porque não querem perder alguma mudança que eventualmente seja feita na empresa ou têm receio de que, quando voltarem, irão encontrar outra pessoa no seu lugar. "Muitos empregadores aproveitam que a pessoa está de férias para substituí-la", destaca Rita. A pesquisa ainda mostra que:

• 46% receavam que decisões importantes fossem tomadas na sua ausência.

• 32% tinham receio de que houvesse alguma mudança no cargo ou nas responsabilidades, devido aos enxugamentos de funcionários.

• 19% tinham receio ou medo de enxugamento nas empresas.

• 3% tinham medo de que sua ausência não fosse notada na empresa e, por isso, a sua presença não seria mais necessária.



Confira algumas dicas apontadas pelos especialistas consultados pelo iG Carreiras sobre como se planejar para tirar as merecidas férias:

1 – Esteja seguro de que este é o momento certo: "Não adianta sair de férias e não conseguir se desligar do trabalho, ficar checando e-mails e ligando para a empresa", destaca Ana Maria. O profissional deve avaliar com ele mesmo ou com outras pessoas se esta é a hora certa. "Pouco adianta tirar férias se, mentalmente ou emocionalmente, a pessoa não tem condições de aproveitar."

2 – Se planeje com antecedência: dependendo das responsabilidades do profissional, ele terá que treinar ou passar as informações necessárias para quem ficar em seu lugar. "É fundamental que a pessoa pense nisso com antecedência para não se sobrecarregar na semana anterior as férias", ressalta Ana Maria.

3 – Organize seus projetos: Ana Maria aconselha que, se o profissional tem algum prazo para cumprir logo após suas férias, é interessante que ele deixe tudo encaminhado para não precisar começar o projeto assim que voltar.

Segundo Rita Passos, diretora de comunicação da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), muitos profissionais deixam para o último dia de trabalho a organização dos prazos. E, por isso, no seu primeiro dia de férias ainda estão resolvendo problemas.

4 – Defina as pessoas que irão executar cada tarefa: algumas funções podem ser delegadas, outras não. "O profissional deve ter em mente quais atividades são possíveis de serem realizadas por outra pessoa e quais são aquelas que precisam de um treinamento maior", destaca Rita. Só assim ele conseguirá se planejar e organizar seus projetos de forma que não precise trabalhar durante suas férias.

5 – Informe aos seus gestores sobre o tempo que ficará fora: "Alguns chefes pensam que a pessoa está sempre disponível, mesmo quando fora da empresa", explica Ana Maria. Por isso, é importante que o profissional converse com seus gestores sobre o tempo que irá ficar de férias e que não poderá ser solicitado.

6 – Programe mensagens automáticas no e-mail corporativo: é importante avisar que durante determinado período você não estará vendo suas mensagens. "O profissional deve sempre deixar o contato da pessoa que ficará responsável pelas suas funções", afirma Ana Maria.


7 – Se desconecte: depois que todas as etapas foram completadas, é hora de se desconectar. As férias devem ser momentos de "quebra da rotina". "Se você já organizou todos os seus projetos, delegou as funções, conversou com seus gestores e deixou avisado o período que estará fora, por que irá continuar conectado e mandando e-mails para saber o que está acontecendo?", questiona Rita.

Segundo ela, muitos profissionais ficam ansiosos por estarem fora da empresa. Pensam que são insubstituíveis e que sem eles nada irá funcionar.

"Eu, por exemplo, tenho uma rotina de trabalho pesada, com uma carga horária de 12 horas por dia. Há quatro anos resolvi fazer o caminho de Santiago e fiquei fora por 45 dias. Fiz todo o planejamento, deleguei as tarefas, treinei as pessoas e determinei os projetos. No início das minhas férias, confesso que fiquei preocupada e pensava muito nisso, mas quando voltei percebi que tudo funcionou normalmente ", conta Rita.


Leia também:
Tirar férias na baixa temporada pode ajudar a carreira
Férias podem ser opção para investir na carreira
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MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 1

Programa, o que você irá aprender:



• DEFINIÇÕES

• CONTROLE E TRATAMENTO DE PRISIONEIROS

• INTERROGATÓRIO DE CONTRA-INFORMAÇÃO (DE SUBVERSIVOS)

• PSICODINÂMICA DO INTERROGATÓRIO

• INTERROGATÓRIO ATRAVÉS DE UM INTÉRPRETE

• CONCLUSÕES (Enxerto)

• O PROCESSO DE INTERROGATÓRIO

• MÉTODOS COMUNISTAS DE INTERROGATÓRIO E DOUTRINAÇÃO

domingo, 19 de junho de 2011

O QUE FAZER QUANDO UM PARENTE OU AMIGO PEDE DINHEIRO?

Veja dicas de consultores para não ter prejuízos com empréstimos e pedidos para ser fiador de familiares e conhecidos


Carla Falcão, iG São Paulo | 25/02/2011 05:21


Você estava tomando sua cerveja tranquilamente no churrasco de família quando seu cunhado apareceu e, depois de uma conversa bastante estranha, pediu dinheiro emprestado para pagar algumas contas. Ou estava fazendo compras no shopping quando sua melhor amiga, alegando que aquela promoção de uma grife famosa é imperdível, pediu seu cartão de crédito para comprar mais um par de sapatos.


Se você (ainda) não passou por uma situação semelhante, com certeza conhece alguém que já tenha ouvido esse tipo de pedido de parentes e amigos próximos. Mas, o que fazer quando um familiar ou conhecido pede dinheiro emprestado, quer fazer compras com seu cartão de crédito, precisa de um fiador ou quer usar seu nome em um financiamento?

A primeira recomendação de consultores especializados em finanças pessoais é uma só: diga não. “Se o valor for pequeno e você tiver fôlego financeiro e disposição para tanto, simplesmente dê o dinheiro sem esperar retorno. Mas, se a quantia for significativa, negue o pedido sem culpa”, afirma Mauro Calil, educador financeiro e autor do livro “A Receita do Bolo”.

Ainda que num primeiro momento pareça crueldade negar ajuda, a decisão de se envolver nas dívidas de terceiros pode desestabilizar sua vida financeira e comprometer seu orçamento. E aí, você tem grandes chances de fazer parte do imenso grupo de brasileiros endividados. Mas, como fugir dessa saia justa?

Diretora da Fharos Consultoria, Dora Ramos afirma que o ideal, nessas situações, é sair pela tangente. “Ao ouvir os apelos emocionados de quem precisa muito de dinheiro, diga que precisa pensar antes de dar a resposta. Jamais se comprometa no calor da emoção. Não é durante uma festa ou uma conversa informal que você vai avaliar a situação com clareza”, afirma.



Marido avarento, esposa bruxa

Para quem é casado, existe ainda outra boa desculpa para fugir desses pedidos. Não importa se o dinheiro emprestado é do marido ou da esposa, o fato é que existe um vínculo jurídico unindo o casal e, nesse caso, qualquer perda pode abalar a situação financeira de ambos.


O funcionário público Márcio Branco não se constrangeu em negar pedidos de empréstimos
“Se você não consegue dizer não sozinho, uma alternativa é colocar a “culpa” em seu cônjuge, alegando que não quer ter problemas em casa”, diz o professor do curso de Administração do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana), Wilson Pires. Em geral, essa justificativa costuma funcionar, embora a fama de bruxa ou de miserável acabe por recair sobre quem “impediu” a transação.

Mas, se nem mesmo essa desculpa funcionar, vale apostar em uma conversa franca e direta. Afinal, trata-se do seu dinheiro, ressaltam os consultores. O funcionário público Márcio Branco, que já emprestou dinheiro para amigos em três ocasiões diferentes, não se sentiu constrangido ao recusar outros pedidos semelhantes. “Se a pessoa toma a liberdade de falar com você sobre o assunto, ela tem que estar preparada para ouvir a resposta, seja positiva ou não”.

Branco recebeu, sem dificuldades, todos os valores que emprestou. Mas, sabe que não existe maneira mais fácil de perder um amigo ou entrar em conflito com um parente que emprestar dinheiro. “O risco de levar um prejuízo é grande”.



Pagamento em dia é exceção

A secretária Vanessa Gotardo sabe bem o que é isso. Em 2004, ela emprestou R$ 600 para uma amiga de muitos anos que, aos prantos, lhe pediu dinheiro depois de ter sofrido um assalto. O pagamento, conta Vanessa, seria feito tão logo ela equilibrasse as contas. Mas, o tempo foi passando sem que a amiga fizesse qualquer referência ao empréstimo. Um dia, se encontrarem por acaso. “Elogiei os sapatos novos dela, sem sequer pensar no dinheiro que ela me devia. Foi um constrangimento. Ela ficou muito brava e se defendeu, dizendo que precisava comprar sapatos assim como qualquer outra pessoa”.

Depois desse episódio, as duas se afastaram de vez e Vanessa perdeu não apenas a amiga como também os R$ 600. “O que mais me incomodava era o fato de não receber nenhuma justificativa dela sobre o não pagamento. Afinal, o fato de ter o dinheiro disponível para o empréstimo não significava que esses recursos não fariam falta para mim”.

São casos como o de Vanessa que levam os especialistas em finanças pessoais a aconselharem que ninguém entre em uma situação semelhante. Mas, se negar o pedido é uma alternativa fora de cogitação por motivos pessoais, vale a pena tomar alguns cuidados.

Pedir garantias é o primeiro passo para reduzir as chances de tomar prejuízos nos negócios com parentes e amigos. Se você aceitou atender a um pedido, o outro lado também tem que estar disposto a cooperar, afirmam os consultores. “Existe uma cultura no Brasil de que, se você pede uma garantia em operações desse tipo, está duvidando da palavra e do caráter da outra pessoa. O apelo emocional é muito grande”, diz Calil.

Nesse caso, o recomendado é ignorar o tom dramático do pedido e insistir no acerto de uma garantia de pagamento, que pode ser um cheque, um contrato de confissão de dívida, uma promissória ou até mesmo um bem. Via de regra, as pessoas que não aceitam garantias são justamente as que vão dar problemas, alerta o educador. “Quem não quer se comprometer com o pagamento está pré-disposto a dar o calote”.



Faça como os bancos

Outra dica é: faça a análise de crédito da pessoa da mesma maneira que os bancos e financeiras fazem. Se o histórico não é bom, não empreste. Se o indivíduo deve a todo mundo, não é a você que ele vai pagar.

Por fim, tome muito cuidado com as aparências. Nem sempre quem parece estar apenas passando por um mau momento merece crédito. Calil conta que conheceu o caso de um executivo que todos os anos pedia dinheiro emprestado a um amigo para pagar o IPVA de seus carros recém-comprados, entre eles um Pajero e um Fusion. “`É o caso típico de pessoas mal-educadas financeiramente, que confundem crédito com renda e vivem acima de suas posses, aparentando algo que não são. E aí, você é o bobo que financia os sonhos de terceiros”.



Leia as recomendações dos consultores para saber o que fazer quando um familiar ou conhecido pede dinheiro emprestado, quer fazer compras com seu cartão de crédito, precisa de um fiador ou quer usar seu nome em um financiamento.



Leia também:
Antes de emprestar dinheiro a parentes e amigos, peça garantias
Ser fiador de familiares exige controle mensal
Dívida no cartão de crédito é do titular e não de quem comprou
Ceder o nome para financiar parentes é uma operação de alto risco



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sábado, 18 de junho de 2011

CURSO DE COMO ELABORAR UM CURRICULUM CORRETAMENTE – AULA 9 - FINAL

UM MODELO ADEQUADO DE CURRÍCULO PARA CADA SITUAÇÃO

Há dois modelos básicos de currículo. Situações funcionais específicas podem exigir que se envie um determinado tipo de currículo. Você terá que identificar qual o tipo mais adequado para o empregador que tem a vaga para a qual você está se candidatando.


1) Currículo cronológico

Geralmente, este currículo apresenta a lista dos empregadores em ordem cronológica inversa, ou seja, o mais recente é colocado em primeiro lugar na relação. É o currículo mais utilizado e também o mais apreciado pelos executivos contratantes, porque facilita a avaliação do leitor com relação ao crescimento da carreira e continuidade no emprego do candidato.

É também um modelo que permite ao candidato um formato adequado para relatar os resultados que alcançou nos empregos que teve.

Não deve usar este modelo quem…
… mudou de emprego com freqüência
… mudou de carreira várias vezes

A razão é de impacto visual – numa relação em que os registros de empregos ficam próximos uns dos outros, destacam-se as datas e as atividades, ficando bastante facilitado, para o leitor, o confronto desses quesitos.

Veja abaixo um modelo fictício desse currículo.
João Paulo Schmidt
Alameda Jaú, 500/apt. 71 Brasileiro
01320-400 São Paulo/SP 28 anos
Telefones: (011) 289-3357 (residência) Solteiro
(011) 251-2799 (recados)

OBJETIVO: Gerente de Marketing/Produto

FORMAÇÃO ACADÊMICA:
1991/1994 – Mestrado em Administração de empresas – Fundação Getúlio Vargas
1986/1990 – Graduação em Administração de empresas – Universidade de São Paulo

IDIOMAS:
Inglês e alemão fluentes – falado e escrito

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL:
12/1991 – atual
Grupo Catho – São Paulo, SP
Empresa de serviços de consultoria, com 300 funcionários, pioneira na Divisão de Outplacement no Brasil.

Atuei nos seguintes cargos:
· gerente de departamento de Conferências (1995/atual)
· gerente de Telemarketing (1994/95)
· coordenador da Lettershop (divisão de propaganda e promoção por mala direta) – (1993)
· assistente de Produto no departamento de Cursos (1991/1992)

Principais realizações:
- aumento no número de conferências de 16 para 72 ao ano
- implantação da operação de telemarketing que gera, no momento, 25% do total das vendas dos seminários
- o volume de vendas da Lettershop dobrou, em termos reais
- implantação de sistema computadorizado de planejamento e controle da produção para toda a atividade promocional, telemarketing e para os processos de recrutamento e seleção
- desenvolvimento e implantação de sistema de controle de todas as variáveis de vendas e de produção da empresa informatizada
- possuo experiência em telemarketing, propaganda por mala direta e desenvolvimento de estratégias de marketing
- usuário de Windows e Excell
- disponibilidade para mudança de cidade ou estado



2) Currículo funcional

Este modelo dá preferência de enfoque às funções desempenhadas, e não aos empregadores.

Permite que o profissional não fique constrangido por ter trabalhado em um determinado lugar ou pela seqüência de seus empregadores. Também possibilita dar menos ênfase à experiência que não está relacionada com o cargo pretendido.

Neste modelo de currículo, o candidato seleciona somente as experiências relevantes vinculadas à colocação que pretende. Mas não omitirá nada porque um currículo tem que ser verdadeiro – a relação cronológica dos empregadores é apresentada no final.

A estratégia é chamar a atenção do entrevistador, de imediato, para as habilidades e talentos mais importantes do seu currículo para aquela determinada vaga.

O currículo funcional tem a desvantagem de ser muito inflexível. Você só pode usá-lo para um determinado cargo que pretende, e a definição do seu produto é restrita, o que pode ser bom, mas também pode ser ruim.

Vamos ver, a seguir, um modelo fictício de currículo funcional.
Marco Aurélio Faria
Rua Jacarandá, 207 Brasileiro
01573-030 São Paulo/SP 39 anos
Telefones: (011) 522-6975 (residência) Casado

OBJETIVO: diretor administrativo/financeiro

RESUMO DE QUALIFICAÇÕES:
· 16 anos de experiência na área financeira
· experiência em empresas multinacionais como DuPont, Bendix e Alcan
· cargos ocupados: diretor administrativo-financeiro, controller, tesoureiro, gerente contábil e analista financeiro

IDIOMA:
Inglês fluente – falado e escrito

FORMAÇÃO ACADÊMICA:
1989/1990
MBA – Michigan State University, Estados Unidos
1976/1980
Administração de empresas – Universidade Mackenzie

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL:
Desde 1980, trabalho com empresas multinacionais nas áreas administrativa e financeira. Minha experiência foi adquirida nas empresas DuPont, Bendix e Alcan. Segue um detalhamento das atividades e resultados obtidos.
Tesouraria
Na Alcan, trabalhei intensivamente na redução de capital de giro empregado. Reduzi em 40% as contas a receber por meio de um novo programa de cobrança. A empresa passou a utilizar float dos bancos, que reduziu o capital empregado em um milhão e meio de dólares.

Controladoria
Na DuPont, exerci o cargo de controller e fui responsável por todos os relatórios enviados à matriz da empresa nos Estados Unidos. Domino o uso de Fasb 8 e 52. Reduzi o tempo para a preparação dos relatórios de cinco para dois dias após o final do mês. Supervisionei a preparação dos orçamentos por departamento e apresentei relatórios mensais com análise de desvios.

Contabilidade
Na Bendix, implantei o departamento de Contabilidade por computador. O sistema implantado é integrado e produz relatórios de contas a receber, a pagar, contabilidade fiscal, contabilidade por centro de custos, controle de estoques e folha de pagamento. O número de pessoas foi reduzido em 50%.

Custos
Em todas as minhas funções, fui responsável pelo departamento de custos. Entendo profundamente de sistema de custos padrão e ABC. Implantei o departamento de Custos na Bendix.

Processamento de dados
Na Bendix, fui responsável por este departamento. Supervisionei a aquisição de um computador IBM por meio de um processo na Sei. Na DuPont, implantei todo o sistema de orçamento em computador Hewlett Packard.

Recursos Humanos
Na Bendix, a divisão de Recursos Humanos se reportava diretamente a mim. Tive intenso envolvimento na profissionalização da divisão. Implantei os departamentos de Recrutamento e Seleção e Treinamento e Desenvolvimento. Também fui responsável pela administração do refeitório e da segurança.

HISTÓRICO PROFISSIONAL:
1994/1996
Du Pont do Brasil – Barueri, SP
Controller

1991/1994
Bendix do Brasil – Campinas, SP
Diretor administrativo-financeiro

1988/1991
Consultor autônomo

1980/1988
Alcan do Brasil – São Paulo, SP
Tesoureiro (1986/1988)
Gerente de Contabilidade (1982/1986)
Analista financeiro (1980/1982)

Programa Tesouro Direto tem recorde de vendas em maio

Volume atingiu total de R$ 360,91 milhões, 112,7% acima de 2010; outro recorde foi a entrada de 10.088 novos investidores




AE 17/06/2011 20:14


O Programa Tesouro Direto registrou recorde de vendas em maio, com um total de R$ 360,91 milhões. De acordo com o Tesouro Nacional, o valor superou em 112,7% o resultado de maio de 2010. O recorde anterior havia sido registrado em janeiro deste ano, com a venda de R$ 360,26 milhões em títulos públicos.



Em maio, a procura por papéis indexados à inflação medida pelo IPCA chegou a 56,8% do total, enquanto os títulos prefixados responderam por 31,3% das vendas. Já os papéis remunerados pela taxa básica de juros Selic representaram 11,9% do total do mês.



Outro recorde do mês maio foi a entrada de 10.088 novos investidores no programa, superando o recorde anterior de 5.902 cadastrados em fevereiro deste ano. Com isso o número total de participantes do Tesouro Direto alcançou 245.994 pessoas, um crescimento de 29,1% em 12 meses. O estoque total de títulos públicos nessa modalidade é de R$ 5,77 bilhões.


Veja também:


Veja como são os bastidores do Tesouro Direto

Governo muda regras do Tesouro Direto para dar mais transparência

Saiba quais são os títulos vendidos pelo Tesouro Direto





FONTE: IG ECONOMIA

sexta-feira, 17 de junho de 2011

FINEP: INOVAR NO BRASIL É CARO, ARRISCADO E NÃO REMUNERA BEM

Arbix quer transformar a instituição em banco para elevar o investimento em inovação de R$ 4 bilhões aos R$ 40 bilhões necessários




Danilo Fariello, iG Brasília 17/06/2011 05:55


Arbix: ou as empresas inovam ou nossa economia vai ser abatida por outras

Quem inova no Brasil é quase um herói. Essa é a visão de Glauco Arbix, presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) desde o início deste ano. A instituição ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) é a responsável pelo investimento de recursos públicos para inovação no país. Para ele, “inovar aqui é caro, arriscado e não remunera bem”.



Com previsão de orçamento polpudo no início do ano, a Finep viu os cortes atingirem-lhe em cheio. Mas Arbix, que também já foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ainda espera levantar verbas suficientes para elevar o volume de R$ 4 bilhões em 2010 para quase R$ 5 bilhões em financiamentos neste ano.



A má notícia é que, para ele, o ideal seriam R$ 40 bilhões. Para chegar mais perto dessa meta nos próximos anos, ele quer transformar a Finep em um banco e ter autonomia para captar no mercado financeiro recursos que repassaria às empresas e universidades.



Veja a seguir a entrevista que Arbix concedeu ao iG em Brasília.



iG: Como o senhor vê a inovação no Brasil hoje?

Glauco Arbix: Inovar no Brasil é caro, arriscado e não remunera bem a ponto de transformar inovação em uma atividade permanente. Por isso, ela ocorre de maneira ocasional no Brasil. Temos pequenas, médias e grandes empresas excepcionais, mas esse é um grupo muito seleto de empresas inovadoras. Esse é o calcanhar de Aquiles da economia brasileira. Inovar hoje não é escolha, é necessidade. Ou as empresas inovam, porque são elas que transformam ideias em algo com impacto financeiro, ou nossa economia vai ser abatida por outras. China e Índia já estão nos atropelando, porque eles oferecem mão de obra mais barata, têm tecnologia e têm uma relação diferente de sua moeda com o dólar, mais vantajosa.



iG: Mas muitas empresas brasileiras dizem que essa questão conjuntural, como o câmbio, prejudica demais a inovação.

Arbix: As empresas gostam de ressaltar os desafios externos a elas. Isso é verdade, mas é bom olharmos para dentro. Muitas empresas não estão preparadas para inovar. Inovar é ter gente competente, transformando idéias em produtos. Não adianta só ter computador de última geração. Muitas empresas brasileiras ainda acham que salário é custo, e não investimento. As empresas têm que contratar gente mais qualificada.



“ Só com inovação o Brasil terá futuro. Se ficarmos na armadilha do dólar e das commodities, vai compensar mais importar do que produzir aqui. Isso é desindustrialização.

iG: Esse crescimento todo da economia não tem levado a uma escassez de Mao de obra qualificada?

Arbix: Sim, mas sempre teremos problemas externos e internos. Como eu disse, inovar não é fácil. Quem inova é quase um herói. E tem quem consegue. É gente muito boa que inova, indo para áreas mais próximas do conhecimento, atacando os problemas para elevar produtividade e competitividade. Quando o empresário olha para o câmbio e os juros, fica esperando o governo agir. O outro olhar é o de organizar a empresa, apesar desses obstáculos. O caminho é qualificar as pessoas, aproximar empresas da universidade, além de lutar por flexibilizar o mercado de trabalho, a carga tributária, de forma a tirar a coleira das empresas.



iG: Existe hoje um sentimento manifestado de que o Brasil caminha para uma desindustrialização. Como fugir dessa tendência?

Arbix: O Brasil só pode dar esse passo com inovação. Ainda temos dependência de commodities – embora extrair petróleo e minérios, por exemplo, hoje sejam tarefas repletas de tecnologia. Só com inovação o Brasil terá futuro. Se ficarmos na armadilha do dólar e das commodities, vai compensar mais importar do que produzir aqui. Isso é desindustrialização. O caminho é ter um sistema de inovação.



iG: O senhor vê setores que conseguem inovar mais do que outros?

Arbix: Sim. A Embraer é um exemplo. Também as empresas de cosméticos, siderúrgicas e bancárias. A automação bancária brasileira é altamente inovadora. Você tem a Petrobras, as mineradoras, e as empresas nascendo na área de software e de mídia. Praticamente em todas as áreas o Brasil consegue ter empresas exemplares, mas são um destacamento pequeno. Há empresas hoje que trabalham com etanol, que, apesar de ser commodity, são altamente inovadoras. Essas empresas estão arriscando até R$ 30 milhões e não conseguiram nada ainda. Não estou exaltando o fracasso, mas quero dizer que há um amadurecimento das empresas brasileiras inédito. Elas estão dispostas a arriscar, porque quem der o pulo do gato do etanol de segunda geração vai se destacar no cenário mundial.



iG: Esse é o espírito capitalista por excelência, não?

Arbix: Sim, mas o Brasil não está acostumado com isso.





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joão Luiz Ribeiro

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iG: Qual a situação hoje da Finep em recursos disponíveis para inovação?

Arbix: A Finep passou por um crescimento surpreendente nos últimos dez anos. Em 2003, eram R$ 300 milhões para 60 empresas e, em 2010, R$ 4 bilhões para 2 mil empresas. Sendo que, desse total, 95% são pequenas empresas. No começo deste ano, nós brasileiros fomos surpreendidos com cortes. No Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que é a principal fonte de recursos da Finep, o corte foi de 22%, ou R$ 650 milhões. Isso deu um baque na gente. O segundo corte foi no MCT, o que também nos atingiu. O terceiro foi a redução de 10% do limite de empenho, determinado pelos ministérios de Fazenda e Planejamento. E, hoje, temos uma situação difícil, que é o quarto corte, pela redução do disponível financeiro. Tem orçamento, mas não tem o dinheiro para pagar as contas. E isso gera constrangimentos de vários tipos.



iG: Mas a Finep tem conseguido driblar isso, de alguma forma?

Arbix: Em primeiro lugar, tentamos aumentar uma das pernas da Finep, que é a parte de crédito, que não tem relação com o superávit primário. Conseguimos da presidenta Dilma Rousseff R$ 1,75 bilhão por meio de uma Medida Provisória já aprovada. São recursos do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) em condições excepcionais para um país como o Brasil, que tem acesso caro ao capital. Esses recursos têm juro de 4%, negativo portanto, com 3 anos de carência e 10 para pagar. Um subsídio muito generoso do Tesouro Nacional. Com isso, tentamos reequilibrar a Finep.



iG: Mas esses não são recursos a fundo perdido, que, de fato, encolheram.

Arbix: De fato, não posso pegar recursos do PSI e colocar na parcela não-reembolsável, que é principalmente para a universidade. A Finep tem três pernas. A primeira é crédito subsidiado pelo Tesouro. A outra perna é o não-reembolsável. A terceira é a subvenção econômica, que também é não-reembolsável, mas que vai só para as empresas. Neste ano, portanto, devemos investir mais do que os R$ 4 bilhões do ano passado, mas com mais crédito e menos investimentos não-reembolsáveis. Talvez até quase R$ 5 bilhões neste ano.



iG: Transformar a Finep em um banco, como o senhor quer, resolveria isso?

Arbix: Essa não é só uma vontade nossa. A discussão tem e vista a necessidade de trabalharmos com um volume de recursos muito maior do que o que temos hoje. Não porque gostamos de trabalhar com dinheiro, mas porque precisamos investir em inovação. Se investimos R$ 4 bilhões hoje, precisaríamos investir até R$ 40 bilhões. A regra é simples. Se temos cerca de R$ 200 bilhões por ano para investimentos do BNDES, em média, em qualquer lugar do mundo, as instituições públicas investem de 20% a 30% em inovação. O BNDES investe em inovação, mas também em capital de giro, expansão, exportação. No caso da Finep é só tecnologia e inovação, o coração da economia. Por aproximação, a necessidade do Brasil estaria nesses R$ 40 bilhões. A Economia brasileira investe muito menos do que isso.



iG: Então esse projeto, de fato, está caminhando?

Arbix: Vamos contratar uma consultoria que vai ajudar a, em dois ou três meses, formular as bases para sabermos como avançar nesse projeto. Mas, se formos mesmo um banco, nós seremos um banco especial. Poderemos combinar instrumentos para as empresas, como empréstimos, recursos não-reembolsáveis entre outros. Queremos oferecer um cardápio para resolver o problema delas.



iG: Até mesmo para as menores empresas?

Arbix: O pequeno é sempre penalizado no Brasil. Pelo peso das burocracias e das garantias que se exige para o crédito ou subvenção econômica – que, em geral, exige contrapartida de R$ 1 da Finep para R$ 3 do empreendedor. Com um banco, poderíamos montar um fundo de aval, por exemplo, para aliviar o risco. Não precisa ser banco, desde que consigamos alavancar, capitalizar e ter dinheiro que não fique ao sabor dos contingenciamentos.



iG: Com acesso ao mercado financeiro, então?

Arbix: Sim. Queremos criar a FinepPar, à imagem do BNDESPar, para investir diretamente em participações em empresas menores. Temos muita dificuldade em fazer isso hoje. Há emendas tramitando no Congresso que nos facilitam a dar esse passo. Hoje investimos em fundos, mas não temos participação direta em empresas. Mas que fique claro que no nosso horizonte não está ter lucro. Não será da nossa natureza.





FONTE: IG ECONOMIA

CURSO DE COMO ELABORAR UM CURRICULUM CORRETAMENTE – AULA 8

FORMATO E APARÊNCIA DO CURRÍCULO


Antes de escrever o modelo final, revise-o com duas ou três pessoas para checar as informações e verificar a correção ortográfica. Erros de português, gramaticais, ortográficos ou de concordância, comprometem seriamente o currículo de qualquer pessoa. Não tenha vergonha de pedir ajuda.

Graficamente, o seu currículo precisa ser atraente. Lembre-se de que ele é a propaganda do produto mais importante do mundo: você!

Deixe margens largas e muitos espaços em branco. Não faça a composição gráfica com letras muito pequenas porque há pessoas que enxergam mal – respeite-as.

Procure não variar a fonte das letras, mas aproveite os recursos de sublinhar, colocar em negrito ou em itálico, e até o uso de letras maiúsculas para enfatizar.

A impressão deve ser feita em laser porque o resultado gráfico é bonito e muito limpo. Para a reprodução de quantidades maiores, sugerimos o processo de offset em um papel de boa qualidade, branco ou em tom pastel claro.

Inclua fotografia, se considerar que a sua aparência pessoal é boa e pode ajudar a causar boa impressão. Prefira o tamanho 4,5 x 6 cm. Deve ser uma ótima fotografia, nítida, em que você esteja levemente sorridente e inspire confiança. A fotografia diferenciará imediatamente o seu currículo dos outros e o tornará mais pessoal. Pode colar uma fotografia em cada currículo ou escanear sua foto e inserir no corpo do texto da primeira página (mas só faça isso de você for utilizar uma boa impressora).

Há muito mais o que dizer a respeito de currículo, porque a sua elaboração exige, ao mesmo tempo que simplicidade na apresentação, uma complexidade muito grande na avaliação dos elementos que o compõem.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Brasileiro reduz uso de cheques e adota cartões, diz BC

Pagamentos por meio de cheques caíram 7,1% no ano passado



AE 16/06/2011 09:06


A tendência de queda no uso de cheques e de maior utilização de cartões de crédito e de débito se mantive em 2010. De acordo com o Banco Central (BC), os pagamentos por meio de cheques caíram 7,1% no ano passado, em relação a 2009. No caso dos cartões, houve alta de 23%. Os números constam do adendo estatístico 2010 do Diagnóstico do Sistema de Pagamentos de Varejo do Brasil.


No total, segundo o BC, a quantidade total de pagamentos envolvendo clientes - cheques, cartões de pagamento, transferências (como DOC e TED) e boletos de cobrança - cresceu 19% em 2010, em relação ao ano anterior. O BC informou ainda que o canal Internet, Home e Office Banking foi o mais utilizado pelos clientes, apresentando maior porcentual de crescimento face os demais canais, com expansão de 26,7%.



Outro dado mostra que, em 2010, a quantidade de terminais de captura de transações com cartão de pagamento manteve-se estável, refletindo o fim da exclusividade dos credenciadores de pagamento com cartões e, por consequência, o início do processo de interoperabilidade.



Nas redes de caixas eletrônicos, o BC informou que permanece elevado o número de terminais por milhão de habitantes (917 terminais por milhão de habitantes) e baixo o número de transações de saque, tanto per capita (15 transações por habitante) quanto por terminal (16.595 transações por terminal), em comparação com a média de outros países (28 e 35.519, respectivamente). Isso decorre, segundo o BC, do ainda baixo nível de interoperabilidade e compartilhamento que as redes apresentam no Brasil.



O relatório destaca ainda que o Sistema de Pagamentos Brasileiro carece de iniciativas no sentido de aumentar a utilização da plataforma do DDA (Débito Direto Autorizado, que elimina a necessidade de emissão física de boletos bancários). Também permanece a necessidade de se obter ganhos adicionais de eficiência no que diz respeito à infraestrutura, especialmente por meio de maior interoperabilidade ou compartilhamento nas redes de autoatendimento.


Leia também:


Fim do cheque? Meio de pagamento sobrevive, mas terá menos espaço

Faturas do cartão de crédito e cheque especial ficam mais caras




FONTE: IG ECONOMIA

CURSO DE COMO ELABORAR UM CURRICULUM CORRETAMENTE – AULA 7

O QUE NÃO COLOCAR EM SEU CURRÍCULO


Cores

O currículo deve ser agradável à leitura, portanto, deve ser discreto. No máximo, utilize um papel de tom pastel em vez do branco, mas nada além disso. E como destacar informações? Use recursos como o negrito e o itálico do seu processador de texto e evite variar tipos de fonte para não transformar o currículo numa salada gráfica, que incomoda a quem o lê.


Listas extensas de qualquer natureza

Se a sua relação de empregos é muito grande, selecione apenas os últimos cinco empregos da sua carreira. E mencione no sumário de qualificações que tem mais experiência do que está mostrado a seguir. Em alguns casos é importante colocar todas as informações, como nos currículos de cientistas ou médicos, para cujos empregadores os artigos publicados são importantes, assim como o detalhamento dos congressos de que o profissional participou. Mas, de maneira geral, essas informações só entediam a quem vai ler o currículo.


RG, Cic e outros números de documentos

Não perca tempo inserindo número do Cic ou do Título de eleitor, ou mesmo da Carteira profissional. Se alguém tiver interesse nestes documentos, será o Departamento Pessoal no momento em que for efetivar a sua contratação. Nunca antes.


Razões de ter deixado o emprego anterior

Esta informação é importante para o seu empregador, mas deve ser discutida no momento certo. E o momento certo é a entrevista pessoal. Portanto, não inclua esta informação no currículo.


Referências

A lista de referências deve ser impressa à parte, e você deve tê-la à mão para apresentá-la ao entrevistador no momento em que for solicitado a isto. (Para mais informações, leia o artigo “Sem boas referências, você pode perder a chance de um ótimo emprego”, na edição número 1 do jornal virtual Carreira & Sucesso, que pode pode acessado pelo endereço www.catho.com.br/jcs)


Raça, religião e filiação partidária

Ninguém tem interesse em conhecer estas suas convicções, seja para benefício ou para prejuízo da sua carreira. Ao contrário, colocando essas informações pode parecer que você é quem tem preconceito com relação a esses itens.


Salário anterior e pretensão salarial

Alguns especialistas recomendam colocar salário e pretensão no currículo, mas a postura do Grupo Catho é de não recomendar esta prática. Salário, conforme a nossa experiência, é um tema para ser discutido pessoalmente durante a entrevista, e não para estar no currículo. Quando o anúncio pede, pode-se escrever alguma coisa geral como Aceito discutir propostas ou Estou aberto para discutir a questão salarial.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

PROFISSIONAIS "HIGH POTENTIAL" TÊM CRESCIMENTO ACELERADO

Companhias elegem talentos para treinamento especial; ser capaz de assumir novos desafios e se adaptar a mudanças são diferenciais



Patrícia Lucena, iG São Paulo | 15/06/2011 05:58



Tratar de maneira diferenciada os funcionários que se destacam positivamente é um desafio para grandes empresas. Esses profissionais costumam trazer soluções e conseguem se adaptar facilmente a situações novas – mas também são mais exigentes e irrequietos, sempre em busca de melhorias profissionais. São o que algumas empresas chamam de "high potential". "É aquela pessoa que pode ocupar outras posições em um curto período de tempo", resume Simone Karpinskas, gerente de recursos humanos da PepsiCo do Brasil.


 Funcionário que se destaca é considerado "high potential" e recebe tratamento diferenciado


Diversas companhias oferecem programas diferenciados de treinamento e aconselhamento a esses profissionais. Para ser considerado um "high potential", é preciso prestar atenção nas avaliações que a empresa faz. "Depois do feedback, muitos nos procuram para saber como podem melhorar, o que faltou ou o que ele não mostrou", ressalta Marcelo Nóbrega, diretor de recursos humanos da Reckitt Benckiser, multinacional de produtos de limpeza.

Segundo Simone, o profissional deve desenvolver a capacidade de assumir novos desafios, entregar projetos diferenciados, se adaptar a mudanças e aprender rapidamente. "A pessoa pode ser um potencial, mas se não mostrar esses comportamentos, a empresa não irá considerá-la um destaque."



Programas

A Reckitt realiza anualmente uma avaliação de potencial. "Os profissionais são avaliados em função da performance, que dirá sobre o desempenho e resultados do profissional, e da agilidade, que é a capacidade da pessoa em aprender com situações novas e aplicar seus aprendizados", destaca Nóbrega.

Aquele que se destaca nesses dois critérios é considerado um "high potential" e passa ter prioridade em quase tudo que acontece na empresa. "O principal objetivo de qualificar esses profissionais dessa forma é dar a eles novos desafios e oportunidades para que se desenvolvam e cresçam mais rapidamente", afirma.

Na PepsiCo, há o People Planing, processo global realizado todos os anos para analisar quais os desafios da empresa e quais são os talentos para atingir as metas. "Chamamos de sustentabilidade de talentos: ações que garantam os talentos adequados e programas para atraí-los e retê-los", explica Simone. É durante esse mapeamento que a empresa define as estratégias de gestão de pessoas.

Nessa avaliação, Simone destaca que são feitas perguntas e elaboradas situações que mostrem a capacidade do profissional em se adaptar. "Depende muito do comportamento, aprendizado e resultado de cada um."

No caso da PepsiCo, esse processo de qualificação é confidencial. Segundo Simone, a pessoa não é "high potential", mas apenas está nessa situação. "Muda muito conforme o comportamento e metas dos profissionais." Por isso, os funcionários não são informados sobre as categorias em que estão. "Eles apenas percebem que a empresa tem um tratamento diferenciado."

Na opinião de Marcos Braga, presidente da consultoria HSM, esse tratamento diferenciado é importante para que esses talentos não se sintam desmotivados. "Esses profissionais tendem a perder a motivação mais facilmente. Eles precisam de desafios constantemente e, por isso, a importância de programas de valorização."



Benefícios

Promoções, melhores salários e expatriação são alguns dos benefícios que esses profissionais podem receber. "Eles ficam sempre no topo da lista quando a empresa pensa em novos líderes", destaca Nóbrega. Além disso, a partir de um determinado nível, a Reckit também oferece opções de ações da companhia a esses funcionários como forma de motivá-los.


"Profissional deve desenvolver sua capacidade de assumir novos desafios e se adaptar a diferentes situações", afirma Simone Karpinskas
Desenvolvimento acelerado, remuneração diferenciada e programas de engajamento, que mostram o que motiva a pessoa a ficar na empresa, são alguns dos benefícios que a PepsiCo oferece aos profissionais considerados "high potentials".

"Nós não chamamos de programa, mas os funcionários sabem que tem esse degrau na empresa", afirma Nóbrega. Segundo ele, o profissional deve mostrar seu bom desempenho todos os dias e alcançar resultados. Aliado a isso, é essencial demonstrar que é capaz de se adaptar em situações complexas e novas. "Conforme ele for entregando resultados, ele vai crescendo profissionalmente."




Retenção de talentos

A ansiedade dos profissionais da geração Y em crescer rapidamente e mudar de empresa, aliada ao mercado brasileiro aquecido, faz com que a rotatividade nas empresas aumente cada vez mais. "É para combater isso que nós fazemos essas avaliações e promoções para aqueles que se destacam, além de mudar a pessoa de área frequentemente", afirma Nóbrega. Segundo ele, isso faz com que os profissionais encontrem na empresa diferentes funções para desempenhar.

Simone afirma que, por terem programas que mapeiam o que os profissionais querem para a carreira, a empresa consegue atender, dentro da sua política, os projetos que irão motivá-los. Com isso, a taxa de rotatividade diminui.


Leia também:
Qual é o seu talento?
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CURSO DE COMO ELABORAR UM CURRICULUM CORRETAMENTE – AULA 6

SEGUNDA PÁGINA


Faça uma relação de resultados obtidos em cada empresa, sempre de maneira sucinta. Evite analisar – apenas informe.


Se foi promovido muitas vezes, enfatize isto no currículo. Brevemente.

As promoções que obteve são as melhores referências, pois denotam que você foi um colaborador excelente. Transmitem que o seu chefe o julga um bom profissional e que executou bem suas funções, por isso foi promovido.

Para registro de um emprego em que você obteve promoções, certifique-se de incluir a data de entrada e a data de saída ao lado esquerdo da página e as datas para cada título ao lado direito da página. Se você não seguir esta norma e colocar todas as datas do lado esquerdo, uma rápida leitura poderá deixar a impressão de que você troca de emprego com freqüência.

Se você for um executivo jovem, que ainda não acumulou muitos empregos, tente montar o seu currículo com uma só página.

terça-feira, 14 de junho de 2011

CURSO DE COMO ELABORAR UM CURRICULUM CORRETAMENTE – AULA 5

PRIMEIRA PÁGINA

Preferivelmente, este mesmo profissional que estamos usando como exemplo deve procurar manter o currículo em, no máximo, duas páginas. Um currículo de três páginas é hoje considerado extenso.


Logo no início da primeira página, coloque o seu nome, seu endereço e números de telefone. Não há outro lugar melhor para colocar essas informações – como os currículos são lidos rapidamente, você pode perder uma oportunidade se o leitor pensar que você esqueceu de colocar essas informações.
Em seguida, coloque o seu objetivo, que não deve ultrapassar uma linha.
Ex: Gerente de Marketing/Produto

Mencione depois, sumariamente, um resumo de suas qualificações.
Ex: economista com MBA em Marketing e dez anos de experiência em planejamento de mídia e estudo de mercado.

Ao colocar datas de títulos no currículo, certifique-se de incluir as datas de início e final de cada curso do lado esquerdo da página.

Ao colocar a relação de seus empregos anteriores, certifique-se de incluir as datas de entrada e saída de cada emprego do lado direito da página, depois do nome de cada empresa.

Não separe os cargos com textos, pois eles perdem o impacto do número e da seqüência.

Para designer de games, diversão vira carreira

Mercado de jogos cresce no Brasil e profissionais podem atuar em diversos segmentos




Patrícia Lucena, iG São Paulo 14/06/2011 05:58


O que antes era tido como diversão, hoje também se tornou uma profissão promissora: designer de games (desenvolvedor de jogos). Apesar de no Brasil ainda não haver muitos profissionais especializados, o mercado vem se expandindo e é apontado como tendo potencial para crescer muito mais. "Desde 2008, o interesse por essa área vem aumentando. As pessoas estão começando a enxergar os jogos como ferramentas de trabalho e não apenas como diversão", afirma Regina Felício, coordenadora do curso de Jogos Digitais da Faculdade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro.


Jogos tornam-se ferramentas de trabalho e profissão de designer de games ocupa espaço no mercado de trabalho


Gostar muito de tecnologia, ser criativo e ter um amplo repertório de conhecimento, incluindo cinema, literatura e artes plásticas, são requisitos para se dar bem na profissão. "Mesmo se o profissional for um programador, que é uma área mais objetiva, deve saber que terá de lidar diariamente com a criatividade", afirma Delmar Galisi, coordenador do curso de Design de Games da Universidade Anhembi Morumbi.



Pelo fato de o trabalho do designer de games estar interessando cada vez mais a outros setores, o profissional também deve ter conhecimento de outras áreas. Segundo Galisi, isso é decisivo para que ele consiga atender a essas novas demandas.





Atividades

Está claro que esse profissional não irá atuar apenas com entretenimento. "O uso da linguagem de jogos para outras atividades tem sido cada vez mais comum. É possível oferecer, por meio dos games, um serviço de vendas e compras online, publicidade e até jogos educativos", afirma Leonardo Cardarelli, professor do curso de Desenho Industrial da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).



As principais funções de um designer de games estão ligadas ao planejamento dos jogos. "Esse profissional tem a ideia e irá transformá-la em um universo estético e vivo, regido por regras de funcionamento", ressalta Cardarelli. Segundo o professor, ele não necessariamente irá construir e executar o jogo na forma de software. "O profissional apenas projeta a ideia. Então, passa para a equipe desenvolvê-la."



Além da função de designer, que irá projetar e criar os jogos, esse profissional também pode atuar como roteirista, desenhista e programador. O roteirista é o responsável por imaginar e escrever a história do jogo. O desenhista é quem vai dar vida a essas ideias e criar os personagens e os cenários – esse profissional muitas vezes vem do curso de Desenho Industrial. Há ainda o programador, que irá atuar no desenvolvimento. É ele quem unirá todos os trabalhos e transformar o jogo em realidade. Mas, segundo Regina, é o designer quem coordena a equipe e é o gestor do projeto.





Mercado

O Brasil ainda é novo na área, mas o mercado nacional vem crescendo e ampliando as oportunidades para esses profissionais. Segundo Galisi, o setor de games está investindo em setores como internet, educação, treinamento, aplicativos (para celular e facebook) e empresas de software. "Cerca de 50 indústrias desenvolvem apenas games, mas o profissional pode atuar nessas outras áreas, que também estão demandando designers."



Além disso, o designer de games tem mais opções para trabalhar: estúdios de animação digital, websites, escritórios de design gráfico e mídias digitais, empresas de software e também agências de publicidade, que estão começando a vender produtos por meio de jogos.



Com o aumento da necessidade de tecnologia nas empresas, esse profissional também poderá atuar no desenvolvimento de outras áreas. "A tecnologia de um game é igual ou até mais complexa que as de outros segmentos. Por isso, ele pode aplicar as suas habilidades em várias áreas", destaca Galisi.





Criatividade

O designer de games Arthur Bobany se formou em Desenho Industrial, com ênfase em design gráfico, na Universidade Estácio de Sá, do Rio de Janeiro. "A área me atraiu por ser dinâmica e criativa. Durante o curso, porém, me interessei pelo desenvolvimento de jogos", conta. Por isso, logo após se formar, Bobany migrou para a área.


"Meu maior desafio na carreira foi encarar um mercado altamente competitivo e com poucas oportunidades", conta Arthur Bobany

Bobany fez estágios no escritório modelo da faculdade, no departamento de computação gráfica da Rede Globo e em outras duas empresas de design gráfico antes de atuar no desenvolvimento de jogos. "Meu interesse por games sempre existiu, mas só após terminar a faculdade é que pude me dedicar mais a isso."



Atualmente, Bobany trabalha como lead game designer na Aquiris Games Experience, desenvolvedora independente de jogos de Porto Alegre. "Minhas principais tarefas são gerenciar as práticas de design dos projetos, desde a concepção à produção - incluindo a criação de mecânicas de jogo e balanceamento, assim como ferramentas para a produção dos projetos."



Bobany conta que seu maior desafio na carreira foi encarar um mercado altamente competitivo e com poucas oportunidades. "Mas isso está mudando. A oferta na área está aumentando." Segundo ele, o mercado tem crescido principalmente com o aumento de plataformas para celulares, que proporcionam que projetos menores sejam viáveis comercialmente.





Formação


Há cursos técnicos, de graduação, extensão e pós-graduação na área. Entretanto, por ser um curso relativamente novo, não há muitas faculdades que oferecem essa formação.



Entre as universidades, a Anhembi Morumbi é a única que oferece graduação na área, com duração de quatro anos. No entanto, algumas das faculdades possuem curso superior de tecnologia em Jogos Digitais, com duração de dois anos e meio. Entre elas, a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), de São Paulo (PUC-SP) e do Paraná (PUC-PR), a Estácio de Sá, a Faculdade de Tecnologia Infórium e a Universidade Cruzeiro do Sul. Na PUC-Rio, o curso oferecido é o de Desenho Industrial, com habilitação em Mídias Digitais, que inclui uma disciplina com enfoque em design de games.






Salários


Muitos desses profissionais acabam atuando como autônomos, mas chegam ao mercado com uma remuneração média de R$ 4 mil. "Ele pode trabalhar em vários projetos ao mesmo tempo e, por isso, a sua faixa salarial normalmente é bem maior", afirma Regina.



Segundo Galisi, pelo fato de a profissão ainda não ser regulamentada não há faixas salariais bem definidas para esses profissionais. "Depende muito do projeto e da empresa", diz.



Bobany afirma que a média salarial de um game designer é de R$ 900 e R$ 3 mil, dependendo da experiência e do tamanho da empresa em que está.



FONTE: IG ECONOMIA - CARREIRA

segunda-feira, 13 de junho de 2011

CURSO DE COMO ELABORAR UM CURRICULUM CORRETAMENTE – AULA 4

SEQÜÊNCIA DE APRESENTAÇÃO

Basicamente, o que um empregador quer saber de você quando olha o currículo são apenas três coisas:

- onde você já esteve
- o que você já fez por outra empresa
- o que pode fazer pela empresa dele


Apenas como exemplo, o currículo de um candidato a um posto de gerente, para atender a esta necessidade, pode ser montado da seguinte maneira:

Objetivo conciso
Breve sumário de qualificações
Formação acadêmica
Resultados obtidos em decorrência das habilidades técnicas
Experiência profissional mais relevante (com datas e lugares)
Pontos fortes
Conhecimento de informática

Multinacional não exige inglês na seleção

Se você tem interese em aprender nem precisa ser fluente no idioma para disputar uma vaga de estágio e trainee na Unilever




iG Sâo Paulo 13/06/2011 05:30


Se você não tem fluência em inglês, já deve saber que esse é um dos requisitos mais exigidos por empresas, principalmente multinacionais, nas suas ofertas para estágio e trainee. Mas os caminhos para conseguir uma vaga em um dos programas mais disputados e tradicionais do país não estão fechados para você. É o que garante a diretora de recursos humanos da Unilever, Lucyane Rezende. Segundo ela, a empresa, que é a multinacional que fabrica os produtos líderes do mercado como o sabão em pó OMO, sorvetes Kibon e a linha Rexona, não exige a fluência no idioma. Ela afirma que outros diferenciais relacionados à vontade de aprender pesam mais na seleção para estagio e trainee. Veja o que ela tem a dizer no depoimento abaixo, mas vale a pena também checar o que as empresas mais valorizam em seus candidatos.


Saiba também como diferenciar o inglês avançado do fluente para não errar no currículo

FONTE: IG ESTÁGIO

domingo, 12 de junho de 2011

CURSO DE COMO ELABORAR UM CURRICULUM CORRETAMENTE – AULA 3

FUNÇÕES DO CURRÍCULO

Para quem está empregado, o currículo é importante porque pode ser solicitado para apoiar um processo de promoção, para um convite para um novo emprego, para mostrar a clientes e fornecedores. Não se deve nunca descuidar dele, se se quiser causar uma impressão positiva.


Para quem está procurando emprego, o currículo tem duas funções básicas:

1.é uma ferramenta para gerar entrevistas de emprego

2.serve de guia para os seus entrevistadores
Portanto, facilite a vida do seu entrevistador. Procure responder, no currículo, as perguntas para as quais os entrevistadores querem resposta. E o quê, afinal, os entrevistadores querem saber de um candidato a emprego?


O que você quer?

Para responder a esta pergunta, o seu currículo deve comunicar claramente, e especificamente, quais os seus objetivos. Coloque um sumário sucinto e claro de suas expectativas.
Ex: cargo executivo na área industrial (estilo mais aberto) ou diretor/gerente da área industrial (estilo mais específico).



Por que você quer?

Mostre por que razão você considera merecer o cargo que está pretendendo. Seu currículo deve enfocar o objetivo. Aqueles itens da sua carreira que não ajudam a justificar o foco central do seu currículo devem ser menos enfatizados, ou não incluídos. Por exemplo, se o seu objetivo é ser diretor industrial e você trabalhou durante um ano para um empregador em vendas de produtos de consumo, esta experiência deve ter menção mínima ou não constar do sumário.





Em que você contribuiu?

Destaque as atividades que você desempenhou em cada emprego e que resultaram em retorno para a empresa, seja institucional, financeiro ou de relacionamento de mercado. O seu potencial empregador quer saber, logo à primeira vista, se você é um empregado que traz resultados para a empresa ou se apenas cumpre o seu papel.

Você se organiza e planeja para alcançar objetivos?
Um currículo bem organizado, com seqüência lógica, mostra a sua habilidade de organizar atividades e tarefas, e o fato de saber o que quer mostra ambição e vontade de atingir esses objetivos.

Este artigo foi publicado originalmente nas edições 8 e 9 do jornal virtual Carreira & Sucesso.


Você se comunica?

Usar frases curtas é uma maneira eficiente de demonstrar objetividade e concisão. Utilize o mínimo de palavras. Evite advérbios subjetivos como extremamente, fortemente e outros. Inicie frases com verbos de ação, como construí, reduzi, aumentei, implantei, administrei, supervisionei, melhorei, expandi, organizei, treinei, encontrei, descobri, planejei etc. Mas ao mesmo tempo em que os verbos podem vir na primeira pessoa, evite utilizar o pronome pessoal eu; ele passa impressão ofensiva de falta de modéstia quando usado em demasia. Ao redigir, tente criar uma impressão moderna, positiva, agressiva e direcionada a realizações. Os entrevistadores analisam pilhas de currículos e precisam entender rapidamente, na primeira leitura, exatamente o que você pretende, por que e com que objetivos. Faça um esforço de preparação para economizar o esforço de leitura deles. Isto pode resultar em ponto positivo para você.



Você é positivo?

Um currículo deve falar bem de você, claro que com base na verdade. Por isso, enfatize os pontos positivos. Ninguém quer ler informações tristes, de pessoas que choramingam. Mostre aspectos marcantes primeiramente e deixe os aspectos menos relevantes para o final. Atinja o entrevistador com um impacto positivo logo no início da leitura.