terça-feira, 16 de agosto de 2011

QUEDA NAS BOLSAS AMEAÇA EMPREGOS NO MERCADO DE CAPITAIS

Profissionais temem ser demitidos ou ter comissões diminuídas por conta da crise internacional

Maria Carolina Nomura, iG São Paulo | 16/08/2011 05:58

A atual crise nas bolsas do mundo inteiro tem deixado não apenas os investidores em polvorosa, mas também os profissionais que atuam no mercado de capitais. Para Lucy Souza, presidente da Apimec Nacional (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais), demissões e redução de comissões são duas consequências possíveis a curto prazo.

Se esse cenário se prolongar, haverá cortes de pessoal, afirma a presidente da Apimec Nacional Lucy Souza

“Alguns analistas já pediram suspensão do credenciamento na Apimec e isso pode significar que não estão trabalhando. Pode ocorrer, ainda, a diminuição das comissões e das taxas de administração dos recursos e dos ganhos de intermediação de ofertas públicas. Se esse cenário se prolongar, haverá cortes de pessoal”, explica Lucy.

Leandro Martins, analista chefe da Walpires Corretora, diz que a crise financeira que poderá afetar os profissionais desse mercado é também reflexo da cultura do brasileiro em relação aos investimentos. “Quando as ações estão caras e todo mundo está comprando, as pessoas se animam e compram também. Quando as ações estão baratas, o investidor fica longe e diminui seus investimentos, o que também acarreta diminuição das comissões dos operadores.”

“É o chamado efeito boiada, que define a queda motivada por momentos de estresse. O lucro das companhias não deve diminuir por conta dessa crise, mas o acionista pode perder dinheiro nesse momento. O importante nesse mercado é ter uma visão de longo prazo”, diz Patricia Cottet, agente autônoma da Beta Advisors, distribuidora de títulos e valores mobiliários.


 A crise financeira que poderá afetar os profissionais desse mercado é também reflexo da cultura do brasileiro em relação aos investimentos, diz analista
Serenidade

Para trabalhar no mercado financeiro, além dos requisitos formais de ter formação superior – geralmente em áreas como Administração, Contabilidade, Economia ou Engenharia – e também possuir os certificados obrigatórios para atuar especificamente no mercado de capitais, é preciso ter sangue frio.

“O profissional deve tratar o dinheiro como um número e não lidar emocionalmente com ele. Ele vai movimentar quantidades milionárias e deve ver esses valores de um modo objetivo. Vai ouvir muitos clientes desesperados – especialmente nesta fase – e tem de ter calma para explicar a eles os riscos da operação que querem fazer”, afirma Rafael Schneider, superintendente de renda variável da corretora Banifinvest.

O estereótipo de que todo profissional que lida com a bolsa de valores é alguém estressado, sempre gritando ao telefone, diz Schneider, é coisa do passado. “É uma profissão estressante, agitada e dinâmica, mas não tem nada a ver com gritos. Hoje, o profissional deve se munir do máximo de informações possíveis sobre as operações e ser capaz de fazer projeções.”

Apesar da crise internacional atual, a presidente da Apimec Nacional acredita que a carreira de quem atua no mercado de capitais está em ascensão. “É uma área muito ampla, com diversas perspectivas para os jovens. O profissional pode trabalhar como vendedor de valores mobiliários em uma corretora, comprando e vendendo ações; como analista, recomendando os melhores títulos; ou ser um agente autônomo, que faz a mediação entre o que o cliente quer com as corretoras”, exemplifica.


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E o fechamento, será que é difícil?


A resposta é não, você deve ter em mente que na finalização você deve informar o nome da pessoa que enviou e passar o comentário se houver algum.
Citamos abaixo um exemplo, quando a mensagem for de aniversário e que poderá ser usado por você:

1. Quem mandou esta mensagem foi (nome da pessoa), e nós, da agência …. Também queremos desejar a você um aniversário muito feliz! Você gostou da nossa mensagem? A mais provável resposta, será um sim, deste sim você encaixará uma mensagem de agradecimento dizendo:
Nós temos uma mensagem de agradecimento muito bonita, vou passar para você ouvir!

(neste momento você passa a mensagem que já deve estar pronta).
Você conclui dizendo: – O que achou? (ela dirá com certeza que gostou).

- Pois é, viu como é linda? Vamos passá-la para ele em agradecimento à mensagem que ele te passou! Assim ele (a) ficará tão feliz quanto você!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Banco Mundial alerta para nova zona de perigo

Compra de títulos de nações afetadas pela crise só resolve problemas de curto prazo, diz Robert Zoellick, presidente do banco

AE | 14/08/2011 12:25
A economia global está se dirigindo para uma "nova zona de perigo" que requer forte ação política se a meta é restaurar a confiança, afirmou neste domingo o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick.
O executivo disse que a compra de títulos das nações afetadas pela crise da zona do euro irá apenas resolver problemas de liquidez de curto prazo. Ele realçou a necessidade dos líderes de aprovarem reformas estruturais e medidas para aumentar a produtividade e o livre comércio para que o crescimento global retorne.

"Nós estamos entrando em uma nova zona de perigo", disse Zoellick, em Sydney. "Seria importante que os principais atores econômicos tomassem decisões para restaurar a confiança tanto no curto como no longo prazo", afirmou.

Sobre a China, ele disse que é provável que os resultados recentes da inflação influenciem os legisladores chineses para que o yuan seja valorizado e, desta forma, combater as pressões sobre os preços. Ele disse que uma taxa de inflação na China de até 9% criaria grandes problemas para o governo do país. As informações são da Dow Jones.

Leia mais:

Salário de profissionais com ensino superior está estagnado

Excesso de pessoas formadas em algumas carreiras é uma das explicações para o problema

Maria Carolina Nomura, iG São Paulo | 15/08/2011 05:58

Enquanto o Brasil está entre os países do mundo que melhor pagam seus executivos de primeira linha – diretores e presidentes. Entretanto, profissionais com nível de educação superior que não ocupam cargos de liderança não tiveram valorização salarial entre 2003 e 2010. É o que aponta a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que comparou o aumento salarial dos profissionais com ensino superior (0,3%) e a média salarial no país (19%), nesse período.

A explicação para a estagnação é o excesso de pessoas formadas em algumas carreiras, como direito e administração; a carência em outras com alta demanda, como engenharia, além do aumento de renda das classes D e E – “que possibilitou o acesso desses públicos ao ensino superior”, explica Paulo Meyer Nascimento, técnico em planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).



Foto: Danilo Chamas / Fotomontagem iG sobre SXC/Flickr CC
Profissionais com nível de educação superior que não ocupam cargos de liderança não tiveram valorização salarial entre 2003 e 2010, diz pesquisa



Técnicos

Nascimento acrescenta que a escassez de profissionais ligados aos setores de pesquisa e desenvolvimento tecnológico é refletida na valorização salarial dessas carreiras. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), de 2010, feito também com base na PME, aponta que as pessoas que passam por cursos técnicos, superiores de tecnologia ou de qualificação profissional têm 48% mais chances de obter emprego e ter salários 13% maiores em média do que os trabalhadores sem essas qualificações.

Foi com essa expectativa que Carolina da Silva Antonio, 22 anos, fez o curso técnico de radiologia em vez de buscar uma graduação. “O curso técnico era mais acessível às minhas condições financeiras e ao término dele eu teria uma profissão. Tive as aulas teóricas e coloquei tudo em prática, no estágio. A média salarial de um técnico é de dois salários mínimos, mais 40% de adicional de insalubridade. Se eu trabalhar à noite, ainda terei o adicional noturno.”

Marcelo Ferrari, diretor de negócios da Mercer, afirma que o aquecimento do mercado de um modo geral tende a valorizar os salários dos profissionais mais qualificados. “Há também a oferta de benefícios que não são comuns em outros lugares do mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, ninguém tem carro da empresa. Aqui, é uma questão de status. Lá, não são dados benefícios sociais como vale-transporte ou plano de saúde, como no Brasil”, exemplifica Ferrari.



Quem dá mais?

Segundo uma pesquisa da consultoria Asap, de recrutamento e seleção de executivos de média gerência, feita em julho deste ano com mais de 1.900 profissionais, eles só mudam de emprego se forem atraídos por um bom salário e plano de carreira.

De acordo com o levantamento, 60% dos entrevistados, mudando ou não de empresa, tiveram aumento de 20% ou mais de seus rendimentos. Apenas 7% dos entrevistados não tiveram nenhum incremento salarial.
“Isso nos faz concluir que os executivos têm diversas ofertas de trabalho e, quando não mudam, geralmente é porque foram atraídos por contrapropostas ou pelos programas de retenção de seus atuais empregadores. Buscar outro profissional no mercado custa caro e pode demorar muito”, afirma Carlos Eduardo Ribeiro Dias, sócio e CEO da Asap.

CURSO DE TELEMENSAGEM – AULA 4

Sugestões

O que você pode usar na abertura, ou seja, no primeiro contato com o cliente?

Nos exemplos abaixo, consideremos que as ligações estejam sendo feitas no período da manhã, para saudarmos o cliente em primeiro lugar, porque é muito importante ao inicia uma conversação ao telefone, se dizer primeiro: Bom dia, boa tarde ou boa noite.


1. Bom dia! Nós somos da agência … E temos uma mensagem para você, pode ouvir agora?

2. Bom dia! Nós somos da …….. Tivemos a honra de sermos escolhidos para passar-lhe uma linda mensagem, você têm 2 minutos para que possa ouvi-la.

3. Bom dia! Você vai viver agora um momento especial e inesquecível, nós somos a …….
Fomos procurados por alguém que te considera muito importante e que pediu para que enviássemos a você uma linda mensagem. Você pode ouvi-la agora?

4. Bom dia! Nós somos a ……. E temos uma mensagem para você de alguém muito especial, você pode ouvir agora?

domingo, 14 de agosto de 2011

NOTA FISCAL DE SERVIÇO

A emissão da nota fiscal de serviços deve ser feita sempre que for prestado algum serviço, tenha sido ele pago ou não. Elas possuem no mínimo duas vias, e devem ter a numeração respeitada. Caso sejam canceladas, devem-se manter todas as vias no talão. Caso a pessoa ou empresa queira emitir uma nota fiscal diferente do que está estipulado nas leis, precisa de autorização do DTM (Departamento de Tributos Mercantis) devendo dirigir-se a Centro de Atendimentos ao Contribuinte, adquirir um formulário e fazer o pagamento em um banco credenciado.




A nota fiscal de serviços avulsa é utilizada quando o prestador de serviços não tiver um bloco de notas fiscais autorizado pela prefeitura. Neste caso deve ir até o DTM e solicitá-la. Estão isentos da emissão de nota fiscal de serviços os profissionais autônomos, as empresas de ônibus, os cinemas, locais de diversões públicas e as casas de loteria controladas pela CEF (Caixa Econômica Federal).



A impressão de notas fiscais deve ser sempre autorizada pelo Departamento de Tributos Mercantis e feitas em gráficas autorizadas pela prefeitura. O extravio das notas fiscais deve ser comunicado ao DTM no prazo máximo de 30 dias do ocorrido, devendo o contribuinte prestar queixa na polícia ou no corpo de bombeiros, no caso de incêndio ou roubo.



Hoje em dia com o uso da internet e facilidade das atividades bancárias on-line, surgiram maneiras de agilizar as operações entre fornecedores e clientes, e deste modo prestadores de serviço passaram a fazer contratos com os bancos, de maneira que os consumidores pudessem fazer o pagamento de serviços contratados em locais próximos a sua residência ou trabalho, diminuindo tempo e custos.



Fonte: Nota Fiscal.org

Presidentes de empresas apertam o cinto, mas mantêm investimentos

Desaceleração mais rápida que a esperada da economia leva empresas a serem mais cautelosas, mas cenário ainda não é ruim

Claudia Facchini, iG São Paulo | 12/08/2011 16:37
A desaceleração do consumo, que foi superior à esperada em alguns setores, está levando grandes empresas a adotarem uma postura mais conservadora. A grande vilã, seja para indústria de cosméticos ou para os fabricantes de cerveja, foi a inflação. A elevação dos preços reduziu a renda disponível para o consumo e fez com que as vendas de algumas categorias ficassem abaixo das expectativas.

A vendas de cerveja e refrigerantes da AmBev caíram, em volume, 1,3% no primeiro semestre no mercado brasileiro. A Gol precisou rever suas projeções devido à queda nos preços das passagens aéreas, enquanto as vendas da Natura ficaram abaixo das expectativas da empresa.

Para enfrentar o cenário mais adverso, os presidentes de grandes empresas de bens de consumo apertaram um pouco mais o cinto e estão buscando reduzir gastos correntes, mas dizem que ainda é cedo para desistir de investimentos na ampliação da capacidade de produção. São esses investimentos que irão garantir um crescimento nas vendas nos próximos anos.

“É hora de colocar o pé no chão”, afirma José Drummond Jr., presidente na América Latina da multinacional americana Whirlpool, fabricante no Brasil das marcas de eletrodomésticos Brastemp e Consul. “Não há mais lugar para euforia”, diz o executivo, referindo-se às taxas de crescimento de 20% vistas em 2010. Mas a Whirlpool, acrescenta, não planeja alterar seus planos de investimentos no Brasil.

Alexandre Carlucci, presidente da Natura, afirma que a desaceleração no segundo trimestre foi maior do que a companhia esperava.  "Esse é um ano de cautela”, diz o executivo, para quem o segundo semestre poderá ser, pelo menos, igual primeiro. Ainda é cedo para prever que será pior.

Assim como a Whirlpool, a Natura também não acredita que é hora de rever seus planos de investimentos, orçados em R$ 300 milhões para 2010. Mas a empresa está buscando fazer algumas economias em resposta à desaceleração das vendas.

Apesar de ter perdido velocidade, o consumo ainda não dá sinais de que irá estacionar ou, no pior dos cenários, de que começará a retroceder.

O mercado de linha branca, afirma Drummond, continua crescendo a taxas entre 5% e 10% neste ano, embora distante das taxas chinesas de 20% crescimento de 2010.


Segundo Carlucci, o mercado de cosméticos cresce 9% neste ano. O consumo desacelerou em relação aos 16% de expansão no ano passado, mas ainda assim está reagindo bem.


Atenção ao mercado interno

O governo deve redobrar sua atenção ao mercado interno e é esperado que a presidente Dilma tome medidas se as crises financeiras dos EUA e da Europa atingirem o País, como em 2008 e 2009. "A indústria brasileira vive do mercado interno. Esse é o navio que move o País", diz Drummond. “A redução do IPI para linha branca em 2009 foi uma experiência muito positiva e que pode ser retomada”, avalia o executivo.
Carlucci e Drummond estavam entre os emrpesários que participaram de um evento em São Paulo, na quinta-feira, realizado pela revista IstoÉ Dinheiro, e que contou com a presença do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

E ouviram da autoridade brasileira que o objetivo do governo será trazer a inflação de volta para 4,5% em 2012. Tombini também buscou tranquilizar os empresários ao reafirmar que o País está preparado para enfrentar um cenário econômico “mais complexo”.

FONTE: IG ECONOMIA - EMPRESAS

Como os problemas dos EUA afetam o Brasil

Embora pareçam distantes do cidadão médio, expressões como rating e Treasuries ameaçam grandes investidores e também gente comum

Patrick Cruz, iG São Paulo | 08/08/2011 18:06

Rating, Standard & Poor’s, nota de crédito dos Estados Unidos, AA+ e Treasuries soam como coisas de outro mundo para o cidadão comum, mas não nos enganemos: o noticiário hermético dos últimos dias tem, sim, muita relação com a vida dos brasileiros, sejam eles grandes investidores dos mercados financeiros, cidadãos comuns, que hoje checaram se estavam no novo lote de restituição do Imposto de Renda, ou mesmo os que não têm renda suficiente para declarar o IR.

- As análises das celebridades sobre a crise global
- Os EUA têm histórico esquecido de calotes
- Brasil ignora corrida do ouro
- Investidor precisa ter sangue frio, diz analista

Ainda não há consenso sobre a duração da atual turbulência. Para alguns analistas, essa é deixa para outras intempéries (outros rebaixamentos dos Treasuries, os títulos da dívida dos EUA, ou a acentuação da crise na Europa). Para outros, foi uma segunda-feira horrorosa, mas os próximos dias não serão tão terríveis.
Independentemente da duração da atual tempestade, eis alguns pontos em que o Brasil – e o restante do mundo – pode se contagiar com as crises norte-americana e europeia.

- Commodities em baixa: “commodity” é o termo usado para designar, de forma genérica, produtos básicos fortemente negociados no mercado internacional. Petróleo e minério de ferro são dois desses produtos – e são justamente os carros-chefes de Petrobras e Vale, as duas maiores empresas do País. “Com o mundo crescendo menos, a demanda por commodities tende a cair”, diz Rafael Bistafa, economista da Rosemberg & Associados. E disso decorre o restante: menos exportações, menos atividade econômica, menos empregos. Também a soja é uma commodity – e ela é um dos principais produtos de exportação do País. Segundo essa lógica, portanto, podem ser afetadas as atividades de alguns dos principais produtos negociados pelo Brasil no mercado internacional.

- Fuga de estrangeiros: muito do forte crescimento que o Brasil exibiu nos últimos anos foi financiado por dinheiro que veio de outros países. Essas aplicações foram feitas, entre outros ativos, em ações de empresas negociadas na BM&FBovespa ou no chamado investimento estrangeiro direto, aquele realizado, por exemplo, para a construção de fábricas. Ocorre que essas aplicações são muitas vezes decididas como forma de diversificação de portfólio dos aplicadores – um fundo de pensão norte-americano que compra títulos e ações de empresas brasileiras faz o mesmo nos EUA, na Europa e em outros mercados emergentes.
Em momentos de estresse, essas entidades tendem a fugir de mercados considerados mais arriscados. O Brasil já está na faixa dos chamados “investment grade”, os países dos quais pouco se espera um calote internacional. Ainda assim, segundo as notas dadas pelas agências de classificação de risco (ou agências de “rating”; dessas, Standard & Poor’s, Moody’s e Fitch são as principais no mundo), o Brasil é mais arriscado que mercados como Alemanha, Suécia e Canadá. É possível que isso venha a ocorrer – e, mais uma vez, a saída de recursos estrangeiros do País pode, em última instância, significar menos dinheiro circulando na economia. É, portanto, risco de menos investimentos e empregos.

- Câmbio: sobre o câmbio, tampouco há consenso do caminho que ele pode tomar. Nesta segunda-feira de acentuado nervosismo nos mercados internacionais, o dólar valorizou-se em relação ao real. Isso tende a estimular as exportações, o que seria um alívio para empresas que têm o mercado externo como foco principal. Também é um gás extra para empresas do setor de bens de consumo, que cada vez mais concorrem com produtos importados (o dólar desvalorizado, afinal, torna mais baratas as importações, o que estimula a compra de bens que vêm do exterior).
Mas, em meio ao nervosismo desenfreado, não está claro se o câmbio manterá a trajetória apresentada nesta segunda-feira. “Para o Brasil e outras economias haverá uma valorização em relação à moeda americana (...) A sobrevalorização inibiria a exportação de nossos produtos e prejudicaria o mercado interno”, diz Thiago Flores, economista da FF Consult.



- Nova “marolinha”?: Em 2008, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a crise que se instalava no mundo seria uma “marolinha”. O Brasil acabaria sendo um dos países que melhor se sairiam na ocasião: teve o crescimento menos afetado que o de outras nações e saiu antes das turbulências. O que não significa que o País não sentiu o baque: empresas cancelaram investimentos e milhares de pessoas foram demitidas. “Não há país imune”, diz Rafael Bistafa, da Rosemberg.
Os EUA tiveram sua nota de crédito rebaixada de “AAA” (o que seria uma nota 10 em uma escola brasileira) para “AA+” (nota 9,8) pela Standard & Poor’s, empresa especializada em avaliar a capacidade financeira de países e empresas. Era um movimento esperado, o que não diminuiu o ranger de dentes desta segunda-feira: Bolsas de valores registraram declínio acentuado em todo o mundo. Entre os vários sinais que a decisão sintetiza está o de que o mundo deve crescer menos do que se esperava neste ano. Menos crescimento no mundo significa menos mercados para os quais o Brasil pode vender, menos estrangeiros dispostos a aplicar dinheiro no País e menos empresas brasileiras investindo para crescer.
em 2008, por temor de que começasse a crescer o número de clientes inadimplentes, o bancos restringiram a oferta de crédito, tanto para pessoas quanto para empresas. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse na última sexta-feira não acreditar que a situação se repetirá. Mas o cenário só ficará mais nítido nas próximas semanas. Menos crédito significa, por exemplo, menos pessoas financiando um novo automóvel – o que diminui as vendas das montadoras e tende a causar demissões na indústria (foi o que ocorreu há três anos). Significa também menos empresas usando financiamento para aumentar sua capacidade de produção – e, portanto, um potencial de criação empregos interrompido.
- Crédito apertado:
Estes serão apenas os primeiros dias de funcionamento dos mercados financeiros após o rebaixamento; não se pode julgar todo o cenário econômico pelo enorme tombo registrado em uma única segunda-feira (o Ministério da Fazenda chegou a declarar que o fato novo naturalmente deixa os mercados “um pouco mais voláteis, mas isso não é nenhuma tragédia em definitivo”). Neste momento, portanto, todas as análises são prematuras. Apenas nas próximas semanas será possível saber se estão mais precisas as análises pessimistas ou as otimistas – e o quanto o Brasil será atingido.


As análises sobre a crise:
- HSBC fala em "podridão fiscal" e "bagunça orçamentária" dos EUA
- Ocidente perde importância na economia global, diz BNP Paribas
- Mercado continuará comprando títulos dos EUA, diz BlackRock
- BC dos EUA deve sinalizar mais ajuda, dizem analistas
- Evitar nova recessão é missão impossível, diz Nouriel Roubini, o Dr. Catástrofe

FONTE: IG ECONOMIA

CURSO DE TELEMENSAGEM – AULA 3

Por que é vantajoso usar os serviços de uma agência de telemensagens?

Você pode presentear a pessoa que ama, um amigo, um parente, seu professor, seu patrão ou empregado, seu vizinho, etc., da forma mais barata e significativa que você pode imaginar.


Com uma mensagem por telefone, você vai proporcionar uma emoção à pessoa que você ama, que ela jamais esquecerá em toda sua vida, emoção que talvez você arrancasse com jóia cara ou algo parecido.

Seja qual for o motivo, aniversário, casamento, maternidade, amizade, romântico, formatura, noivado, conforto, otimismo e muitos outros, você não precisa mais se preocupar com o que vai dizer, fazer ou que presente irá dar, é só ligar para uma agência de telemensagens, sempre haverá uma mensagem a sua disposição, com tudo aquilo que você gostaria de dizer à pessoa que gosta.

As informações acima, tanto podem ser usadas para divulgação boca a boca (muito importante), como também para elaboração de panfletos.

sábado, 13 de agosto de 2011

CURSO DE TELEMENSAGEM – AULA 2

Introdução aos serviços de telemensagem:

O país está passando por um período de transição, mudanças significativas na economia, que provocam reações por vezes desastrosas e por outras vezes, a criatividade sempre presente nos brasileiros, acaba encontrando alternativas que resultam no surgimento de grandes negócios. Um destes grandes negócios que surgiram nos últimos tempos ganhou o nome sugestivo de AGÊNCIA DE TELEMENSAGENS.

Esta opção de trabalho teve uma resposta favorável e imediata, tanto por parte dos novos empreendedores, quanto do público consumidor, por se prático e extremamente vantajoso para ambas as partes.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

AUTORIZAÇÃO DE LOCAÇÃO/VENDA COM EXCLUSIVIDADE

Pela presente, autorizo a NOME DA IMOBILIÁRIA, CNPJ xxxxxxxxxxxxx, CRECI xxxxxx, a promover à intermediação para locação COM exclusividade, observadas as
condições abaixo, o seguinte imóvel de minha propriedade:
CASA APTO TERRENO Á ÁREA BARRACÃO/GALPÃO O OUTROS
IMÓVEL: ____________________________________________________________________
I- VALOR DA LOCAÇÃO AUTORIZADO PELO PROPRIETÁRIO(A): R$ ________________________
___________________________________________________________________________________
II- VALOR DA AVALIAÇÃO, APRESENTADO PELA NOME DA IMOBILIARIA: R$ __________________
___________________________________________________________________________________
III- DA NOSSA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS: A empresa fica autorizada neste ato, por sua conta e risco, a promover a LOCAÇÃO bem como publicar anúncios, colocar placas e faixas, disponibilizá-lo na internet/portais e quando apropriado fotografá-lo, enfim, praticar todos os atos necessários ao fiel e bom cumprimento da presente autorização, para que a locação e administração do referido imóvel
ocorra o mais breve possível e da melhor e mais perfeita forma.
IV - PRAZO: A presente autorização de venda com exclusividade tem prazo de _____ (dias), a iniciar em ____/____/____ e a terminar em ____/____/____, declarando-me (nos) ciente de que a remuneração será devida se:
a) O imóvel for locado, durante o prazo desta Autorização, com qualquer pessoa ou por outra empresa;
b) O imóvel for locado, após o término do prazo desta Autorização, com pessoas, seus familiares ou representantes legais apresentados pela contratada durante a vigência da presente autorização;
c) Houver cancelamento desta autorização antes do término do seu prazo, salvo comprovada inércia ou ociosidade da NOME DA IMOBILIARIA no cumprimento da obrigação assumida;
d) O imóvel for vendido ou dado em comodato, durante o prazo desta Autorização.
V- DA REMUNERAÇÃO DE LOCAÇÃO: A NOME DA IMOBILIARIA receberá os honorários no valor de um mês completo de aluguel, que serão devidos após decorridos os 30 primeiros dias da locação e para a administração da locação, 8% (oito por cento) do valor do aluguel, pagos mensalmente do primeiro ao último mês de locação. Caso o valor da locação seja inferior a R$ 500,00 (quinhentos reais) a remuneração da PICCOLOTO terá o valor mínimo de R$ 500,00 (quinhentos reais) e taxa mínima de R$ 40,00 (quarenta reais) mensais na administração.
VI- Este instrumento é feito em caráter irrevogável e irretratável, dele não podendo as partes se arrepender, sob qualquer alegação e se renova automaticamente, por igual período e sucessivos, salvo manifestação contrária por escrito, de alguma das partes.

Cidade, ______de ________________ de _________.

____________
Proprietário

________________
Imobiliária

ÍNDICE DE SATISFAÇÃO DO CONSUMIDOR FICA ESTÁVEL EM JULHO.

O Índice Nacional de Satisfação do Consumidor (INSC), medido pela ESPM, manteve-se estável em julho, atingido avaliação de 60,2% – foi de 60% no mês anterior.
Levantado exclusivamente pela internet, o indicador passou a medir, em julho, a satisfação do consumidor com os sub setores de Alimentos (62,9%), Eletroeletrônicos (59,8%) e a indústria farmacêutica (65%).

De acordo com Ricardo Pomeranz professor da EPSM e criador do ínfice, o segmento de eletroeletrônicos, de maneira geral, é bem avaliado por seus lançamentos e ações de marketing. Mas, diz ele, “as empresas recebem muitas reclamações por causa da assistência técnica. O desempenho aparentemente não se deve ao funcionamento dos produtos. Na percepção dos consumidores, os fabricantes oferecem produtos atualizados tecnologicamente, diferentemente do que ocorria no passado”.

Para Alexandre Gracioso, vide-presidente acadêmico da ESPM, no caso da indústria farmacêutica, “o destaque negativo do primeiro levantamento deste segmento foi a divulgação de um estudo canadense aventando a hipótese de que o Champix, medicamento da Pfizer mais utilizado no mundo contra o tabagismo, pode provocar problemas cardiovasculares, como AVCs e enfartes”.

O setor de varejo fechou julho com 72,2% de satisfação; o financeiro, que analisa os quatro maiores bancos em operação no País, registrou 49,3%; informação, com dados das operadoras de Telecom, com 39,7%; e bens de consumo, que inclui alimentação e eletroeletrônicos, com 70,5%.
Notas relacionadas:
  1. Satisfação do consumidor brasileiro cai um ponto percentual e atinge 61,3% em maio, aponta ESPM
  2. Índice de satisfação do consumidor, da ESPM, inclui novos subsetores


Autor: Guilherme Barros

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FONTE: IG COLUNISTAS

CURSO DE TELEMENSAGEM – AULA 1

Programa, o que você ira aprender:


• Conceitos de serviços de uma agência de telemensagem
• Sugestões no primeiro contato com o cliente
• Agradecimento de mensagem
• Como preparar um arquivo
• Reação ao vivo
• Modelo de arquivo e agendamento
• Montando e testado seu equipamento
• Datas comemorativas

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

JORNADA DE TRABALHO E HORAS EXTRAS

Conceito de jornada, classificação, horas extras, acordo de prorrogação de horas, compensação de horas, força maior, paralisações, intervalos, repouso semanal remunerado.

Conceito: a jornada normal de trabalho será o espaço de tempo durante o qual o empregado deverá prestar serviço ou permanecer à disposição do empregador, com habitualidade, excetuadas as horas extras; nos termos da CF, art. 7º, XIII, sua duração deverá ser de até 8 horas diárias, e 44 semanais; no caso de empregados que trabalhem em turnos ininterruptos de revezamento, a jornada deverá ser de 6 horas, no caso de turnos que se sucedem, substituindo-se sempre no mesmo ponto de trabalho, salvo negociação coletiva.

Redução legal da jornada: poderá ser feita pelas partes, de comum acordo, por convenção coletiva e pela lei.

Classificação da jornada de trabalho:
1) quanto à duração: é ordinária ou normal (que se desenvolve dentro dos limites estabelecidos pelas normas jurídicas); é extraordinária ou suplementar (que ultrapassam os limites normais); limitada (quando há termo final para sua prestação); ilimitada (quando a lei não fixa um termo final); contínua (quando corrida, sem intervalos); descontínua (se tem intervalos); intermitente (quando com sucessivas paralisações);

2) quanto ao período: diurna (entre 5 e 22 horas); noturna (entre 22 horas de um dia e 5 do outro); mista (quando transcorre tanto no período diurno como noturno); em revezamento (semanal ou quinzenal, quando num periodo há trabalho de dia, em outro à noite);

3) quanto à condição pessoal do trabalhador: será jornada de mulheres, de homens, de menores, de adultos;

4) quanto à profissão: há jornada geral, de todo empregado, e jornadas especiais para ferroviários, médicos, telefonistas, etc.;

5) quanto à remuneração: a jornada é com ou sem acréscimo salarial;

6) quanto à rigidez do horário: há jornadas inflexíveis e flexíveis; estas últimas não são previstas pela lei brasileira; porém a lei não impede que sejam praticadas; são jornadas nas quais os empregados não tem horário fixo para iniciar ou terminar o trabalho.

horas extras: horas extras são aquelas que ultrapassam a jornada normal fixada por lei, convenção coletiva, sentença normativa ou contrato individual de trabalho.

Conceito: significa, em primeiro lugar, o ajuste de vontade entre empregado e empregador, tendo por fim legitimar a prorrogação da jornada normal; em segundo lugar, significa, o documento escrito no qual se materializa a vontade das partes, para o fim acima mencionado.

Forma: a forma jurídica do acordo é escrita, e se individual basta um documento assinado pelo empregado expressando a sua concordância em fazer horas extras; em se tratando de ajustes entre sindicatos, empresas, a forma será a convenção coletiva ou o acordo coletivo.

Cabimento: á cabível para todo empregado, como regra geral; todavia, há exceções que devem ser respeitadas; o fundamento legal é a CLT, art. 59, que declara que a duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de duas, mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante convenção coletiva de trabalho.

Duração: o acordo é um contrato; se é a prazo (determinado), sua duração terminará com o termo final previsto entre as partes; se sem prazo (indeterminado), sua eficácia estender-se-á durante toda a relação de emprego.

Destrato: sendo de natureza contratual, pode ser desfeito pelos mesmos meios com os quais se constituiu, ou seja, o distrato, ato bilateral e que deve ser expresso.

Efeitos: os efeitos do acordo são salariais, isto é, a obrigação do pagamento de adicional de horas extras de pelo menos 50% (CF, art. 7º) e materiais, isto é, a faculdade, que dele resulta para o empregador e a correspondente obrigação assumida pelo empregado, de ser desenvolvido o trabalho prorrogado por até 2 horas.

Denúncia: é o ato pelo qual uma das partes da relação de emprego dá ciência à outra da sua decisão de não mais continuar cumprindo os termos de uma obrigação estipulada; no caso do acordo de prorrogação de horas extras, denúncia é a comunicação que uma das partes faz à outra, dando ciência de que não pretende mais o prosseguimento do acordo, para o fim de limitação do trabalho às horas normais.

Recusa do cumprimento do acordo pelo empregado: os efeitos da recusa o sujeitam à mesma disciplina de todo o contrato de trabalho; com o acordo, ele obriga-se a fazê-las quando convocado.

Conceito: consiste na distribuição das horas de uma jornada por outra ou outras jornadas diárias do quadrimestre (Lei 9601/98); com o sistema de compensação, o empregado fará até 2 horas prorrogadas por dia. (art. 59, § 2º)

A compensação de horas prevista na CLT, significa que durante o quadrimestre que servirá de parâmetro as horas além das normais, serão remuneradas sem adicional de horas extras; completados os 120 dias o empregador terá que fazer o levantamento do número de horas nas quais o empregado trabalhou durante esse período; se esse número não ultrapassar o limite normal do quadrimestre, não haverá nenhum pagamento adicional a ser efetuado; no entanto, se ultrapassar, o empregador terá que pagar as horas excedentes com adicional; nesse caso, como haverá reflexos sobre pagamentos já efetuados nos meses anteriores do quadrimestre, a empresa estará obrigada a, nessa ocasião, completar as diferenças.

Natureza das horas compensadas: são horas extraordinárias não remuneradas com adicional.

Forma: a CF, art. 7º, XIII, admite compensação de horas através de acordo ou convenção coletiva; a inobservância da forma escrita prejudicará a eficácia do acordo (Enunciado 85 do TST).

Obs: os mesmos critérios adotados para o acordo de prorrogação devem ser observados no sistema de compensaçào quanto à duração, distrato, que será bilateral, e denúncia, cabível aqui também.

Horas extras nos casos de força maior: força maior é o acontecimento imprevisível, inevitável, para o qual o empregador não concorreu (art. 501 da CLT); nesses casos a lei permite horas extras (art. 61 da CLT).

Horas extras para conclusão de serviços inadiáveis: serviços inadiáveis são os que devem ser concluídos na mesma jornada de trabalho; não podem ser terminados na jornada seguinte sem prejuízos; basta a ocorrência do fato, o serviço inadiável, para que as horas extras possam ser exigidas do empregado, em número máximo de até 4 por dia, remuneradas com adicional de pelo menos 50%.

Horas extras para a reposição de paralisações: a empresa pode sofrer paralisações decorrentes de causas acidentais ou de força maior; o art. 61, § 3º, da CLT, autoriza a empresa, a exigir a reposição de horas durante as quais o serviço não pode ser prestado, mediante prévia concordância da DRT e durante o máximo de 45 dias por ano, com até 2 horas extras por dia.

Excluídos da proteção legal da jornada de trabalho: nem todo o empregado é protegido pelas normas sobre a jornada diária de trabalho; as exclusões operam-se em razão da função; são os casos do gerente (art. 62 da CLT) e do empregado doméstico (Lei 5859/72).

Horas extras ilícitas: são as prestadas com violação do modelo legal; são as que lhe conferem disciplina prejudicial (CLT, art. 9º); a ilicitude pode caracterizar-se pelo excesso da limitação das horas, pela falta de comunicação à DRT, e quando são prestadas em trabalho no qual é vedada a prorrogação.

Classificação dos adicionais: classificam-se em fixos quando invariáveis; progressivos quando variáveis de forma gradativamente crescente na medida da elevação do número de horas extras na jornada diária; fracionáveis quando fixadas em valores que representam um fração daquele que é previsto, como ocorre nos sistemas de sobreaviso e prontidão, do trabalho ferroviário.

Redução da jornada com diminuição do salário: é inquestionavelmente lícita, uma vez que a CF/88 permite, pela negociação, a redução da jornada.

Intervalos: há intervalos especiais além dos gerais e intervalos interjornadas e intrajornadas; entre 2 jornadas deve haver um intervalo mínimo de 11 horas; a jurisprudência assegura o direito à remuneração como extraordinárias das horas decorrentes da inobservância desse intervalo pela absorção do descanso semanal, vale dizer que os empregados têm o direito às 24 horas do repouso semanal, mais as 11 horas do intervalo entre 2 jornadas, quando o sistema de revezamento da empresa provocar a absorção; a lei obriga o intervalo de 15 minutos quando o trabalho é prestado por mais de 4 horas e até 6 horas; será de 1 a 2 horas nas jornadas excedentes de 6 horas; eles não são computados na duração da jornada, salvo alguns especiais.

Repouso semanal remunerado: é a folga a que tem direito o empregado, após determinado número de dias ou horas de trabalho por semana, medida de caráter social, higiênico e recreativo, visando a recuperação física e mental do trabalhador; é folga paga pelo empregador; em princípio, o período deve ser de 24 honsecutivas, que deverão coincidir, preferencialmente, no todo ou em parte, com o domingo.

COMUNICADO DE REAJUSTE DE PREÇOS

São Paulo, XX de XX de 20XX


À
XXX
Nesta


Ref.: Reajuste nos preços dos serviços de XXX



Prezados Senhores:


Informamos que a partir de XX/XX/XX os serviços de XX serão reajustado em XX% conforme cláusula contratual XX firmada em XX/XX/XX.

O referido reajuste refere-se ao período de (ano ou mês e ano) e passa a vigorar nesta data.


Atenciosamente,



XXXXX

Fulano de Tal
Empresa Y

Governo esclarece que decisão do STF não afeta novas nomeações

Avaliação final da corte, porém, deve restringir concursos para formação de cadastro de reserva, sem previsão de vagas no edital

Danilo Fariello, iG Brasília | 11/08/2011 18:22

O Ministério do Planejamento esclarece que a decisão tomada ontem pelo Supremo Tribunal Federal, de exigir que o governo nomeie todos os aprovados em concursos públicos, não terá impacto sobre o orçamento federal e sobre o ritmo de nomeações dos órgãos ligados ao Poder Executivo.

Segundo o governo, "as autorizações do Ministério do Planejamento para realização de concursos públicos (...) sempre respeitaram a nomeação de candidatos aprovados, conforme as vagas previstas em edital e o período de validade do concurso".

A decisão pode afetar mais diretamente, os concursos para formação de cadastro de reserva, quando não há vagas previstas.

O Ministério do Planejamento destaca, ainda, que “a administração tem liberdade quanto à data da nomeação dentro do prazo do certame, ou seja, não está obrigada a chamar todos os aprovados de imediato, conforme o exposto pelo próprio relator da decisão do STF, ministro Gilmar Mendes”.

O concurso de cadastro de reserva deverá ter restrições para ser adotado porque nele não há indicação específica de vaga a ser ocupada no edital. A abertura desses concursos tem previsão legal em âmbito federal no Decreto 6.944, de agosto de 2009, que prevê condição “excepcional” de realização de concurso “para formação de cadastro de reserva para provimento futuro, de acordo com a necessidade, de cargos efetivos destinados a atividades de natureza administrativa, ou de apoio técnico ou operacional dos planos de cargos e carreiras do Poder Executivo federal”.

Nos últimos anos, porém, diversas instituições de esferas federal, estadual e municiapal passaram a lançar mão do cadastro de reserva com grande frequência. Apenas neste ano, fizeram concursos desse tipo o Banco do Brasil, Itaipu e Infraero.

Conforme relatou o iG no ano passado, o cadastro de reserva serve para preencher as vagas que se tornem disponíveis durante o prazo de validade do concurso. Mas, na prática, entidades usavam o cadastro de reserva como forma de não se obrigarem a chamar os candidatos aprovados dentro do número de vagas do edital. Isso ocorria porque o entendimento da Justiça era outro.

Os Estados e municípios também poderiam ter normas locais que permitissem o concurso para formação do cadastro de reserva, como de fato o faziam. O julgamento do STF de ontem foi motivado por recurso do governo do Mato Grosso do Sul.

FONTE: IG ECONOMIA - CARREIRAS

No restaurante: será mesmo que o cliente tem sempre razão?

A postura do chef que não abre mão de sua receita original, quando o cliente quer mais molho no prato ou a carne passada demais

Roberta Malta, especial para o iG São Paulo | 11/08/2011 09:00


Foto: Alexandre Carvalho - Fotoarena Ampliar
O sushi de Jun Sakamoto já vem com a quantidade de shoyu que o chef considera ideal
O sujeito sai de casa para comer no restaurante bacana com o bolso recheado.

Porque acredita na refeição perfeita, sob medida para aquele momento e sabe que isso custa caro.

Só que ele não come carne com sangue nem peixe sem limão. E acha sempre que tudo precisa de mais sal.

Há quem não se importe em adaptar sua criação ao paladar do cliente, mas tem chef que não aceita intervenções na receita e acaba levando fama de arrogante. Será mesmo que o cliente tem sempre razão?

Há controvérsias. “Os chefs têm que ter certa flexibilidade. Paladar é algo muito pessoal”, afirma o crítico de gastronomia Josimar Melo. “Mas se o cliente vai a um restaurante autoral, também tem que estar disposto a conhecer a opinião do chef”, diz. “Quanto mais especial, criativo e caro o restaurante, mais compreensível que o cozinheiro não aceite modificações.” Para ele, a palavra de ordem nesses casos é respeito. “E isso serve para ambos os lados.”

O crítico compara a situação dos restaurantes com a de um concerto musical. "Se você vai ver determinado maestro, pode até recamar se a cadeira faz barulho e atrapalha a audição. Mas nunca que ele toca baixo demais. Aquela é a arte dele e ponto."


Foto: Divulgação Ampliar
Marcos Bassi não gosta, mas também não se recusa mais a servir bife "sola de sapato"

Jun Sakamoto, um dos sushimen mais respeitados do Brasil, do restaurante que leva seu nome, em São Paulo, assina embaixo. Seus peixes já chegam à mesa pincelados com a quantidade de shoyu que considera ideal, e ele se nega a oferecer molho extra durante a refeição. “O ingrediente, forte e salgado, mascara o sabor do peixe e o tempero do arroz.”

Sakamoto argumenta ainda que os bolinhos de arroz de seus sushis são preparados com grãos japoneses e um vinagre super especial, que “custa 20 vezes o preço dos comuns”. Isso sem falar no aspecto cultural. “No Japão, a etiqueta está associada à função. Tudo tem um porquê de estar sendo usado e nunca trabalhamos com desperdício.”

Se o cliente não se der por satisfeito e insistir na “heresia”, o chef pede que se retire do balcão – são oito lugares, bem de frente para o sushiman – e sente em uma mesa longe de seus olhos.

A justificativa do chef é razoável: “ninguém precisa conhecer essa sutileza toda, mas, se vai ao meu restaurante, é porque quer provar a minha comida”. Para ele, encharcar o sashimi de molho de soja é mais ou menos como entupir a pizza de catchup e mostarda.

A pizzaria paulistana Bráz não tinha esse problema, até abrir filiais no Rio de Janeiro -- onde é hábito despejar os molhos sobre as redondas. “Quando pedem, sugiro que experimentem trocá-los por azeite”, diz Leandro Lima, maitre da primeira casa carioca. Para isso, eles têm três tipos de óleo de oliva disponíveis (puro, com alho e apimentado). “Também explicamos que nossa receita é típica da Itália. Por isso, nem temos catchup e mostarda na cozinha.”

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No caso de Sakamoto, fica esquisito dizer ao cliente que não tem shoyu na casa. Mas Roberta Sudbrack, do restaurante homônimo, no Rio de Janeiro, já usou a desculpa para despistar a cliente que pediu limão à mesa, sem sequer ter experimentado o prato servido. “Antes disso, pedi para o garçom explicar que a fruta mataria a delicadeza do peixe naquela preparação.” Como não adiantou, ela mandou dizer mesmo que não tinha limão e considerou encerrada a discussão.


Foto: Celso Pupo/Fotoarena Ampliar
Na cozinha autoral Roberta Sudbrack, intervenção tem limite

Ledo engano. Quando abriu sua caixa de e-mail, deu de cara com a mensagem desaforada da cliente. “Respondi na mesma hora, explicando os meus motivos: o peixe havia chegado poucas horas antes no restaurante, estava fresquíssimo, o cozimento tinha sido super delicado e o molho era à base de tomates. Ou seja, o limão mataria não só o peixe como toda a concepção do prato.”

Depois de muita conversa, a chef fez o convite: “disse para ela voltar, mas que se me pedisse limão para um prato que não comportasse esse sabor, eu não serviria novamente”. A receita surpresa do menu degustação dessa noite foi especial: risoto de limão galego. “Naquele contexto, sim, o ingrediente fez todo sentido.”
A opinião de Roberta sobre o assunto é parecida com a de seus colegas. “As pessoas precisam entender que quando se trata de uma cozinha autoral, independente de estar certo ou errado, o chef quis dizer alguma coisa com aquele prato.”

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Marcos Bassi, do paulistano Templo da Carne, já desistiu de tentar “educar” a clientela. O mestre dos cortes cultivou, por longos anos, a fama de melindroso por que se negava a servir carnes fora do ponto considerado correto. “Hoje, quando pedem ‘sola de sapato’ fazemos a vontade do cliente. Mas avisamos que a maciez, a textura e o real sabor da carne serão comprometidos.” Gosto, afinal, não se discute – muitas vezes, apenas se lamenta.


 fonte: IG COMIDA

SENADO REDUZ INSS DE MICROEMPRESA E DONA DE CASA PARA 5%

Medida provisória aprovada hoje permite a donas de casa aposentadoria por idade

AE | 10/08/2011 20:37

O plenário do Senado aprovou hoje a Medida Provisória 529, que reduziu a alíquota de contribuição do microempreendedor individual à Previdência Social de 11% para 5%. Transformada em projeto de lei de conversão, a proposta seguirá diretamente à sanção presidencial. A expectativa é que o aumento da formalização no mercado de trabalho acarrete aumento de arrecadação da Previdência Social, diminuindo o impacto da renúncia fiscal.

O alcance social da medida foi destacado pelo relator, senador Armando Monteiro Neto (PTB-PE), que apontou a redução como um "incentivo importante para a formalização da economia". A medida foi tão elogiada que até a oposição subiu à tribuna para elogiar o governo pela iniciativa. "Qualquer proposta que reduza o volume da atividade informal certamente é uma grande contribuição ao aperfeiçoamento da legislação, estímulo às atividades econômicas e ao desenvolvimento social e econômico do País", discursou o líder do PSDB, Álvaro Dias (PR).

A medida provisória também incluiu as donas de casa como beneficiárias do projeto, sendo que poderão aposentar por idade, mediante contribuição ao INSS da alíquota reduzida. Outra emenda aprovada pelos deputados estabelece como dependente do segurado o filho com deficiência intelectual ou mental, que seja considerado relativamente ou totalmente incapaz por declaração judicial. Por fim, uma emenda da Câmara permitiu o recebimento de pensão por morte aos dependentes com deficiência, prevendo, no entanto, redução de 30% caso exerçam alguma atividade remunerada.

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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ouro atinge recorde em Nova York; franco suíço também dispara

Contrato para dezembro subiu 1,7% nesta terça-feira, para US$ 1.743 por onça troy

iG São Paulo | 09/08/2011 16:15

O ouro alcançou novo recorde nesta terça-feira, com investidores buscando ativos considerados seguros – cada vez mais escassos no cenário atual. Em Nova York, o contrato mais negociado, com entrega para dezembro, subiu 1,7% e fechou cotado a US$ 1.743 por onça troy. Na máxima, o metal chegou a ser negociado a US$ 1.782,50.


Os mercados operaram na expectativa da divulgação da nota do Fed (Banco Central dos Estados Unidos), que decidiu manter a taxa de juros do país próxima a zero pelos próximos dois anos.

Parte dos analistas esperava que a autoridade monetária anunciasse novos estímulos à economia, enquanto outros previam que o Fed não tomaria nenhuma nova medida.

Além dos temores com a economia norte-americana, o cenário na Europa também ajuda a sustentar a corrida pelo ouro. A avaliação de que os problemas com a dívida soberana podem não estar restritos a países periféricos, como Grécia e Irlanda, traz estresse ainda maior aos mercados, mesmo com a atuação do Banco Central Europeu.

O metal acumula alta de mais de 20% desde o começo de julho e de 6,8% só nesta semana. Com isso, o ouro se encaminha para fechar o 11º ano seguido com valorização.

Mas quando os preços são ajustados pela inflação, o atual recorde fica bem abaixo do pico registrado em 1980, que equivaleria a US$ 2.500 atualmente.


Franco suíço

 
A busca por proteção também fez o franco suíço subir 2,5% e fechar na maior cotação da história, a 0,7358 franco por dólar.
(Com agências internacionais)
FONTE: IG ECONOMIA - MERCADOS