quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Está aguardando entregas dos Correios? Conheça seus direitos

Consumidor deve ser informado sobre o trajeto de seu pedido e receber indenização caso sofra dano pelo atraso

Bruna Bessi, iG São Paulo | 15/09/2011 16:18
Anunciada nesta quarta-feira, a greve dos Correios já causa preocupação entre consumidores de todo o País. A possibilidade de atraso nas entregas, já admitida pela estatal, poderá gerar uma série de transtornos, como o recebimento de contas após o final do prazo de pagamento e até mesmo o extravio de encomendas, levando a uma série de ações na justiça. Diante desse quadro, especialistas em direito do consumidor recomendam atenção ao prazos de envio e recebimento de correspondências e produtos.


Foto: Agência Brasil Ampliar
Greve causa preocupação em consumidores de todo o País


A empresária Josiane de Lima Medeiros está entre os consumidores que aguardam o recebimento de uma
encomenda pelo serviço Sedex 10. Após comprar, no dia 5 de setembro, um celular em um site de comércio eletrônico, Josiane recebeu a notícia da greve. Insegura quanto à entrega do produto, mandou um e-mail para o portal cobrando a data prometida. “Ele respondeu no mesmo dia e disse que já havia colocado o celular no correio. Mas, devido à greve, o pedido estava parado e sem previsão de saída. Vou esperar até semana que vem e depois cobrar novamente”, diz a empresária.

Após o anúncio da greve, o consumidor deve receber todas as informações sobre o trajeto de seu pedido, diz Flávio Siqueira, advogado do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec). Segundo ele, no caso de entrega de produtos adquiridos em sites de comércio eletrônico e também em lojas, quem fez a venda precisa dar explicações e acompanhar a entrega.,

O caso de Josiane deve se tornar cada vez mais comum durante a greve dos Correios, já que a estatal responde por cerca de 60% do transporte de produtos comercializados pelas lojas virtuais. Na hora de pedir uma solução ao problema, entretanto, o consumidor deve ficar atento. Segundo órgãos de defesa do consumidor, caso as empresas postem as encomendas no prazo estipulado não haverá motivo para serem responsabilizadas. Nesses caso, a responsabilidade pelo atraso é dos Correios.
“Se a entrega do produto atrasar, os consumidores devem procurar as revendedoras para que ofereçam alternativas sem que haja a necessidade de esperar a greve acabar. Mas, caso sofram danos por conta deste atraso, devem pedir o ressarcimento aos Correios”, afirma Jean Carlos de Albuquerque Gomes, advogado. Além disso, se algum pedido for extraviado durante a greve, também será de responsabilidade da estatal indenizar os consumidores.

Outra preocupação decorrente do atraso das correspondências é o vencimento de contas. Nestes casos, segundo Patricia Petrilli, especialista em defesa do consumidor pelo Procon-SP, os consumidores precisam buscar meios alternativos para fazer os pagamentos. “O primeiro passo é identificar o vencimento de cada conta. Depois, é importante pedir soluções e meios de pagar os débitos, como envio da fatura por e-mail ou fax, para evitar a cobrança de juros”, diz.

AVALIAÇÃO POR COMPETÊNCIAS

O QUE É ?




CONHECIMENTO

Compreensão

Relacionamento de Idéias

Construção de Conceitos





HABILIDADES

Raciocínio Lógico

Comunicação Interpessoal

Produção de Textos





ATITUDES

Atenção

Pontualidade

Cooperação

Organização

Participação

Liderança

Iniciativa





Objetivos

1) Facilitar o acesso aos trabalhadores a aquisição e competências que lhe permitam elevar o nível de desempenho em distintas funções dentro dos níveis de qualidade e eficiência requeridos, bem como possibilitar a sua inclusão social;



2) Reconhecer e certificar as competências dos trabalhadores adquiridas mediante capacitação, pela experiência na vida profissional ou combinação de ambas,



3) Otimizar os processos formativos e reduzir os custos da capacitação e Educação,



4) Possibilitar a aquisição progressiva de conhecimentos, habilidades e destrezas em função da conclusão de qualificações profissionais ou unidades de competências capitalizáveis como créditos formativos,



5) Promover maior mobilidade do profissional dentro de sua família ocupacional, entre empresas e dentro do ramo da atividade produtiva, como forma de evitar o desemprego estrutural,



6) Gerar um banco de dados que possa ser disponibilizado aos agentes econômicos sobre as competências dos profissionais candidatos ao mercado de trabalho, provenientes das escolas.





Obstáculos à Implementação



Falta de definição de políticas públicas relativas a implantação do sistema, que possam sensibilizar os empregadores e empregados em obter uma certificação,



Falta de engajamento dos órgão governamentais e os principais atores, empresários, trabalhadores e formadores no desenvolvimento e construção do sistema,



Falta de planejamento relativo à estratégias que possam viabilizar as questões de infra-estrutura necessária ao projeto,



Falta de coerência entre as premissas, os procedimentos e, a sistemática de avaliação e certificação baseada em competências, com o modelo sistema formativo atual da educação profissional.



MODELO




Fonte: Márcio Bambirra Santos - Prof. CEFET-MG

Ele sonhava viver de aluguel e criou uma gigante da área

Enilson Moreira queria alugar casas para ganhar dinheiro, mas criou uma das 100 maiores locadoras de equipamentos do mundo

Soraia Duarte, especial para o iG | 15/09/2011 05:24
Ter uma renda extra, proveniente do aluguel de duas ou três casas, foi a meta que Enilson Moreira, ainda jovem, estabeleceu para alcançar antes de completar 40 anos. O que ele não imaginava é que, tempos depois, de fato viveria apenas do aluguel. Mas não de casas. Sua atividade seria alugar geradores de energia. Em 1989, quando tinha 33 anos, montou uma empresa no segmento. Hoje, “A Geradora”, nome com que Moreira batizou sua empresa, é uma das 100 maiores do mundo de locação de equipamentos, de acordo com o ranking divulgado em agosto pela revista International Rental News. Neste ano, A Geradora irá faturar R$ 190 milhões, montante que supera em 36% os números de 2010.


Abrir uma empresa de locação de equipamentos foi uma ideia que Moreira alimentou por bastante tempo. Assim que terminou a faculdade de Administração, no Recife, foi viver em Salvador, onde trabalhou, por 13 anos, numa fabricante de geradores de energia. Em seu contato com os clientes, no entanto, percebia que muitos preferiam alugar o equipamento, ao invés de comprá-lo. “Normalmente precisavam do gerador por um período, apenas durante uma obra”, conta. “Percebi então que alugar, em vez de vender, poderia ser um bom negócio.”

Foto: Divulgação Ampliar
O empreendedor Enilson Moreira: o sonho de viver de aluguel o fez criar uma das 100 maiores empresas de locação de equipamentos do mundo

Com um colega da mesma empresa, partiu para o novo desafio. Ambos se demitiram e compraram três geradores usados, com um desembolso que, nos dias de hoje, seria equivalente a R$ 50 mil. “Aproveitar as oportunidades que o mercado oferece é a chave do sucesso de um empreendimento”, diz Carlos Freitas, diretor-presidente da Vector Consulting. “Às vezes, a oportunidade está na frente do empresário.”

Moreira e seu sócio, Celso Reis, transformaram a oportunidade numa companhia que hoje oferece 10 mil itens a seus clientes. Os geradores de energia continuam sendo o carro-chefe. Somados, diz Moreira, geram 450 mil kVA de energia, volume suficiente para iluminar uma cidade de médio porte. Mas a carteira de produtos também conta com equipamentos que vão desde ferramentas leves, como motobombas e serras de piso, até torres de iluminação, passando por compressores de ar e plataformas aéreas, por exemplo. Além de alugá-los, a empresa presta serviços de manutenção, enquanto operam no cliente.

É óbvio que, para atingir esse porte, Moreira e Reis enfrentaram desafios. “As dificuldades foram mudando gradativamente”, afirma Moreira. A primeira delas foi de ordem cultural. Não havia muitas empresas locadoras de geradores quando se lançaram ao negócio - e as que existiam estavam no Sudeste. “Foi preciso criar a cultura do aluguel”, afirma Moreira. Para isso, a cada contato com um possível cliente, buscavam convencê-lo de que, se comprasse um equipamento para determinada obra, seria um investimento grande para um período curto de uso, nem sempre justificando o desembolso. Afinal, para a obra seguinte, poderia ser necessário um equipamento melhor, maior ou menor.
Essa explicação era seguida por outra, de ordem contábil. Moreira diz que a compra de um equipamento virava um ativo imobilizado no balanço da companhia. Já o aluguel, virava despesa. “Era melhor para o cliente”, diz.

Apesar do empenho em vender, os resultados tardaram a vir. Moreira estima que ele e o sócio não fizeram nenhuma retirada nos primeiros 18 meses de operação. “Reinvestíamos tudo”, afirma. Mas essa era uma atitude previamente acordada entre ambos. Moreira tinha uma poupança equivalente a um ano de trabalho. Reis, por sua vez, tinha 54 anos na época e já era aposentado. “Como tínhamos reserva de dinheiro, não dependíamos do negócio”.

Divisor de águas

Veio o ano de 1991, que foi o divisor de águas na história da empresa. Triplicaram de tamanho em um único mês. Com as obras da Linha Verde, rodovia que liga a Bahia a Sergipe pelo litoral, foram contratados pela Odebrecht, que alugou 20 geradores. A boa notícia, contudo, veio acompanhada de um desafio: na época, A Geradora tinha apenas oito geradores, e todos estavam alugados. Para atender a construtora, Moreira e Reis correram atrás de empréstimos, linhas de financiamentos e até crédito do antigo empregador para conseguir atender o contrato, de dois anos. “A partir daí, as coisas tomaram novos rumos”, afirma.

Deram início à expansão de portfólio e de presença geográfica, com a abertura da primeira filial, no Recife, em 1994. Anos depois, chegaram a outras capitais do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, totalizando as 18 filiais que possuem hoje, com 900 funcionários. Ao mesmo tempo, passaram a atender, além da construção civil, indústrias e as áreas de mineração, óleo e gás, agronegócio, entretenimento, comércio e serviços, além de infraestrutura, que atualmente responde por cerca de 50% do faturamento da empresa.

Em 22 anos de história, a empresa de Moreira e Reis sobreviveu a diferentes crises, pacotes econômicos e moedas. Entre eles, o Plano Real, em 1994, que coincidiu com a abertura da primeira filial. “Foi a melhor coisa que podia ter acontecido”, diz Moreira. Com a URV (sigla de unidade real de valor, índice adotado nos primeiros meses do plano com o intuito de refletir a variação do poder aquisitivo), havia correção diária da moeda. “O valor não era corroído pela inflação, e isso foi importante para o nosso crescimento”, afirma.

Foto: Divulgação
Moreira em 1989: ganhando dinheiro até com o malogrado bug do milênio

A expansão da empresa também foi favorecida com o bug do milênio, espécie de apagão nos sistemas informatizados que era esperado na virada de 1999 para o ano 2000. Não se concretizou, mas o receio instalado na época, conta Moreira, fez com que faltassem geradores de energia no País inteiro. “Fornecemos equipamentos para agências bancárias do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste”, diz. Essa situação, afirma, foi similar à crise de energia, nos anos de 2001 e 2002.

Essas oportunidades também trouxeram “ressacas”, diz. Ou melhor, mais concorrentes, que aproveitavam essas brechas para entrar ao mercado. “Mas sempre as empresas estruturadas se saíam melhor”, diz Moreira.


O teste do crescimento

Eventos como esses de fato contribuem para a expansão das empresas, conforme observa Freitas, da Vector Consulting. “O mercado em crescimento abre a porta para muitas empresas”, diz. Porém, também as testa. “Mas só ficam as que são bem geridas e que possuem um sólido planejamento.” Desde 2003, A Geradora vem apresentando crescimento médio de 47% ao ano, de acordo com Moreira, em função sobretudo do setor de infraestrutura, muito demandado nos últimos anos. Para ele, o cenário será mantido por conta da Copa do Mundo, em 2014, e da Olimpíada, em 2016.
Continuar o ritmo de expansão da companhia, afirma, tem sido o desafio atual. “Não conseguimos gerar caixa para sustentar esse crescimento”, diz. “Somos uma empresa de capital intensivo, com um portfólio amplo, formado por máquinas”. Já vinham procurando linhas de crédito, como o Finame (voltado a pequenas e médias empresas, para a compra de máquinas e equipamentos), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Na busca por financiamento, Moreira e Reis chegaram até a pensar em ir à Bolsa, abrindo o capital da A Geradora. Mas precisavam, antes, preparar a empresa. “Tínhamos de ajustar a gestão e montar uma estrutura de governança”, diz. Assim, optaram por uma etapa prévia, recebendo um sócio estratégico. Abriram as portas para um private equity, que desde o ano passado está na empresa, com a aquisição de 22% das ações. Moreira e Reis ficaram, cada um, com 33,84% do capital social. E os 10,32% restantes foram distribuídos aos responsáveis pelas filiais, transformando-os em sócios.

Nessa nova estrutura, Reis, hoje com 77 anos, passou a ser o presidente do Conselho de Administração, que foi recentemente criado. Moreira, aos 56 anos, foi nomeado diretor-presidente. Pretendem, no próximo ano, inaugurar uma nova matriz em Salvador, num espaço maior que o atual, além de fortalecer a presença no Sul do país, com a abertura de filiais. Também cogitam a internacionalização, com unidades no exterior a partir de 2013, provavelmente na América do Sul e na África.

“Para ser empreendedor, paga-se um preço alto”, afirma Moreira. “É preciso perseverança e estar convencido de que é uma causa justa, pois terá de se dedicar totalmente a ela”. Mas logo emenda que “as oportunidades passam apenas uma vez na vida da gente, e é preciso aproveitá-las”.

Também no iG:

CURSO DE MEMORIZAÇÃO 2 - TÉCNICAS – AULA 3

Técnica Chip
A técnica Chip é por associação de palavras: de acordo com o chip abaixo você relaciona uma lista de palavras com as do Chip




Em cada palavra você fecha os olhos e “Vê” a situação acima. Depois basta lembrar o que você viu. Com esta técnica dá para disser em que posição exata (o número) está cada palavra.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Concursos públicos somam 32.615 vagas em todo o Brasil

Acompanhe alguns dos principais processos seletivos para vagas públicas

iG São Paulo | 14/09/2011 05:58
Confira abaixo alguns dos concursos públicos selecionados pelos iG Carreiras. Ao todo, são oferecidas 32.615 vagas para níveis fundamental, médio e superior.

InstituiçãoCargosTotal de vagasData limite das inscriçõesMais informações
AeronáuticaOficiais temporários16015 de setembroVer matéria
Governo de Mato Grosso do SulAuditor de serviços em saúde, enfermeiro, farmacêutico, entre outros5515 de setembroVer matéria
Procuradoria Geral do Estado do ParáProcurador2016 de setembroVer matéria
Conselho Regional de Medicina Veterinária da BahiaAssistente administrativo, auxiliar administrativo, entre outros816 de setembroVer matéria
Prefeitura de São Bento do Sapucaí (SP)Secretário de escola, enfermeiro, médico, entre outros4816 de setembroVer matéria
Prefeitura de Conceição (PB)Agente administrativo, médico, professor, entre outros42916 de setembroVer matéria
Conselho Regional de Enfermagem de Mato GrossoAdministrador, advogado, enfermeiro fiscal, entre outros30316 de setembroVer matéria
Prefeitura do município de Chã Grande (PE)Médico, psicólogo, farmacêutico, entre outros18518 de setembroVer matéria
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)Agente de pesquisas e mapeamento
 
4.25019 de setembroVer matéria
Prefeitura do Rio de JaneiroAuxiliar de enfermagem e médico2.58019 de setembroVer matéria
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT)Promotor de Justiça adjunto3720 de setembroVer matéria
Câmara Municipal de Diadema (SP)Assistente legislativo, analista técnico legislativo, bibliotecário, entre outros3920 de setembroVer matéria
Prefeitura do RecifeAgente de segurança municipal20020 de setembroVer matéria
Prefeitura de Amaturá (AM)Auxiliar administrativo, guarda municipal, nutricionista, professor, entre outros22021 de setembroVer matéria
Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Guarulhos (SP)Agente administrativo, auxiliar de enfermagem do trabalho, entre outros11623 de setembroVer matéria
Secretaria de Estado da Saúde de Santa CatarinaTécnico de enfermagem e médico6423 de setembroVer matéria
Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Santa CatarinaAnalista judiciário e técnico judiciário1124 de setembroVer matéria
Procuradoria Geral do ParanáProcurador2925 de setembroVer matéria
Tribunal de Contas da União (TCU)Auditor federal de controle externo7026 de setembroVer matéria
Tribunal de Justiça do Estado do Espírito SantoJuiz substituto3029 de setembroVer matéria
Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) de São PauloCirurgião-dentista, físico, entre outros6330 de setembroVer matéria
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de JaneiroJuiz substituto5030 de setembroVer matéria
Prefeitura de Araçás (BA)Arquivista, assistente administrativo, auxiliar de contabilidade, auditor tributário, entre outros5030 de setembroVer matéria
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da BahiaProcurador do Ministério Público Especial de Contas34 de outubroVer matéria
Prefeitura de FlorianópolisSubstitutos do magistériocadastro reserva14 de outubroVer matéria
Governo de Minas GeraisAssistente técnico de educação básica, professor de educação básica, entre outros21.37719 de outubroVer matéria
Polícia Militar de Minas Geraisassistente administrativo, professor de educação básica e especialista em educação básica30819 de outubroVer matéria
Prefeitura de Recreio (MG)Médico clínico, odontólogo, professor, entre outros4320 de outubroVer matéria
Polícia Civil de Minas GeraisDelegado de polícia e escrivão34926 de outubroVer matéria
Prefeitura de Belo HorizonteCirurgião dentista, médico, técnico superior de saúde e técnico de serviços de saúde1.51817 de novembroVer matéria

CURSO DE MEMORIZAÇÃO 2 - TÉCNICAS – AULA 2

Memorização do Dia da Semana

Para memorizar em que dia o dia do mês cai em que dia da semana, ou seja, saber que o dia 1 de Fevereiro cai em um Sábado ou 16 de Março cai em uma Terça, é muito fácil.
Conte quantos espaços em branco há no calendário de cada mês, por exmplo:
• O mês de Janeiro tem 5 espaços, imagine que foram passar férias na sua casa 5 amigos;
• Fevereiro começa com a sílaba “Fé” só existe uma Fé, um único Deus;
• Março lembra maço de cigarros, 1 maço de cigarros;
• Abriu a porta do quarto, do quatro;
• Maio é o maior, tem 6 espaços;
• Junho, vem de Júnior que é geralmente o filho o número 2 da família;
• Julho, imagine um senhor chamado Julio que tem 4 amantes;
• Agosto, a gosto é com gosto, gosto lembra comida, nós comemos em pratos que são redondos igual ao zero;
• Setembro tem três sílabas;
• Outubro é o mês 10 que dividido por 2 é igual a 5;
• Novembro, primeira sílaba um nó em uma corda;
• Dezembro tem três festas: Natal, Reveillon e dia de Imaculada Conceição, ou três sílabas.
Esses são os número de cada mês, agora se você quiser saber em que dia cai 5 de Novembro, basta somar.



Quando a soma passar de 7, você diminui de 7, se passar de 14, diminui de 14 e o mesmo ocorre com 21e 28. Ex.: Dia 29 de Outubro



Atenção: Se ocorrer algum erro, é porque cada ano tem um código também, lembre-se que o numero do mês é de acordo com os espaços em branco que ele possui, no entanto caso você não queira ficar decorando várias vezes os números dos meses, basta ver qual é o código do ano e somar ou subtrair. Nada que duas ou três tentativas não se descubra.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

POLÍTICA DE INCLUSÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AVANÇOU

Lei de Cotas e incentivo à educação são ferramentas para inserção no trabalho


Maria Carolina Nomura, iG São Paulo | 13/09/2011 05:58


No dia 21 deste mês, é celebrado o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência. Apesar de ainda existir um longo caminho para a inclusão plena deste público na sociedade, algumas conquistas já podem ser comemoradas.

Para Vinicius Garcia, economista e pesquisador da Facamp (Faculdades de Campinas), que ficou tetraplégico em conseqüência de uma lesão medular, as últimas décadas registram avanços importantes, tanto na percepção da sociedade sobre a temática da deficiência como na conquista de direitos.

Mudanças na regulamentação trouxeram avanços importantes para o acesso das pessoas com deficiência ao mercado de trabalho

“Em 2008, o Brasil ratificou a Convenção sobre os Direitos das da Pessoa com Deficiência - aprovada pela Assembléia Geral das Nações Unidas - e deu a ela status de emenda constitucional, o que significou um importante instrumento para o aperfeiçoamento da legislação nacional. Reconhecer tais conquistas, porém, não significa que já atingimos uma situação ideal, pois ainda existe muito a ser feito”, afirma Garcia.



Conquistas

Flavio Gonzalez, gerente de Processos de Inclusão da Avape (Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência), concorda que nos últimos 20 anos o tema da inclusão evoluiu.

“A década de 90 trouxe avanços mais legislativos do que práticos, mas que foram fundamentais. A Constituição de 1988, e o reconhecimento dos direitos inerentes à pessoa , passaram a orientar diversas ações no combate à exclusão e discriminação. Em 1989, aprovou-se a lei 7.853, que caracterizou a discriminação ao trabalho da pessoa com deficiência como crime. Dois anos depois, em 1991, foi aprovada a Lei 8.213, a chamada Lei de Cotas, que, a exemplo do que acontece em inúmeros países, criou metas obrigatórias de contratação para empresas com 100 ou mais funcionários”, relata Gonzales.

O gerente acrescenta que, a partir do ano 2000, essas ferramentas legais passaram a surtir efeito prático, sobretudo após sua regulamentação pelo Decreto 3.296. “Com isso, até o momento mais de 300 mil pessoas ingressaram no mercado de trabalho em todo o país, o que é um avanço, mas cabe dizer que estamos ainda muito longe de resolver o problema”, afirma.




Trabalho e preconceito

Em sua tese de doutoramento pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Garcia aborda o tema da inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Em sua pesquisa, um dos principais obstáculos que esses profissionais enfrentam ainda é a desinformação, e até preconceito, de muitos empregadores.

Era o que sentia na pele o engenheiro Walter Pimentel, de 46 anos, todas as vezes em que buscou um trabalho. Ele tem atrofia no membro inferior direito, o que o obriga a usar uma muleta para andar. “Certa vez, ao fazer uma entrevista de trabalho, deixei a muleta no meu colo. O empregador não viu. Conversamos bastante e ficou tudo acertado para eu começar a trabalhar na semana seguinte. Quando me levantei para ir embora e ele viu que eu usava muletas, senti que quase voltou atrás. Felizmente, não chegou a fazê-lo”, conta.

Pimentel, que hoje é engenheiro eletricista de Furnas, foi contratado com base na Lei da Cotas. Ele diz que a realidade da pessoa com deficiência é muito dura. “O preconceito existe. Sou engenheiro e técnico, mas não posso atuar em diversos cargos. Por exemplo, não posso estar embarcado em uma plataforma de petróleo, porque alguém escreveu em algum lugar que pessoas com limitações físicas não podem trabalhar ali. Conheço minhas limitações, mas sei também das minhas competências”, afirma.



Novo olhar

Para Gonzales, da Avape, os direitos das pessoas com deficiência representam os direitos de todos. “Afinal, a cada 100 brasileiros, 14 têm deficiência. Aqueles que hoje não têm, poderão ver sua condição ou de um ente querido mudar amanhã. A deficiência é algo muito próprio da condição humana, uma possibilidade, entre tantas, sempre possível na vida de cada pessoa, de cada família.”

Gonzales espera que a sociedade aproveite o No Dia Nacional da Pessoa com Deficiência, 21 de setembro, para refletir e aprender a olhar para qualquer pessoa reconhecendo nela o potencial e capacidade de que é dotado cada ser humano, e não para sua condição física, sensorial ou intelectual como limites intransponíveis para uma vida produtiva e capaz de realizações.


GARIBALDI: "FUNDO PODE SER MAIS RENTÁVEL PARA NOVO SERVIDOR"

Ministro fala ao iG sobre fim do fator previdenciário, mudanças nas pensões por morte e fundo de previdência para funcionalismo

Danilo Fariello, iG Brasília | 13/09/2011 05:51

A Previdência Social não é um problema do dia seguinte, mas do futuro, diz em entrevista ao iG o ministro Garibaldi Alves, titular da pasta desde o início do governo de Dilma Rousseff. Mas não por isso podemos deixar de resolvê-lo agora, completa. “O envelhecimento da população brasileira vai se dar depois de 2030, daí a nossa preocupação de fazer hoje uma reforma para o futuro.”

É com base nesse cenário que tende a elevar cada vez mais o déficit da Previdência que Garibaldi procurou acelerar uma série de processos que reformam o sistema geral neste ano. Entre eles criar um fundo de pensão para novos servidores, acabar com o fator previdenciário e alterar as regras para pensão por morte.

O ministro assegura que serão respeitados todos os contratos adquiridos, ou seja, não se pretende mudar em nada, por exemplo, o sistema de aposentadoria dos servidores federais da ativa. No entanto, para o futuro, muito deve ser feito. “Os problemas estão aí a olhos vistos, nós temos que fazer correções.”



Veja outras entrevistas ao iG:
  1. Fernando Haddad: "Despacho mais com Dilma do que com Lula"
  2. Aécio Nevesa dá nota 5 para governo Dilma
  3. Natal terá enxurrada de tablets, diz Mercadante
  4. Polícia Federal extrapolou, diz presidente da Câmara
  5. FHC fala de Brasil, Lula, dinheiro e namoro

Para o setor público, o governo já conseguiu aprovar em comissão na Câmara a criação do fundo de pensão dos servidores, que, segundo cálculos do ministério, após 35 anos pode ser até mais rentável para o novo funcionário público do que o modelo atual. “Uma aposentadoria nos moldes dessas aposentadorias que os fundos fechados proporcionam”, explica o ministro, ressalvando que a adesão seria voluntária.

Na discussão sobre o fim do fator previdenciário,  Garibaldi acredita que, ainda neste ano, o Congresso chegue a um consenso sobre o tema. “O assunto está por demais amadurecido.” Questionado sobre o modelo que combina idade mínima com tempo de trabalho, o ministro diz que essa é uma boa alternativa, mas que existem outras.

O ministro falou também sobre os riscos dos fundos de pensão. No mês passado, o governo decretou a intervenção no fundo Portus, dos funcionários do sistema portuário pelo país. Para Garibaldi, cujo ministério também responde pelo monitoramento dos fundos fechados, o caso do Portus foi um isolado e não há risco de efeito cascata.

Segundo Garibaldi, necessariamente o sistema de pagamento de pensões vai ser mudado em algum momento. Uma pensão deixada por uma pessoa que falece tendo contribuído apenas por um mês fica pela vida afora, diz. “Isso tem de ser revisto.”

CURSO DE MEMORIZAÇÃO 2 - TÉCNICAS – AULA 1

Programa, o que você irá aprender:

•Memorização do dia da semana
•Técnica Chip
•Empilhamento
•Tela Mental
•O mapa que você não esquece
•Código numérico
•Para usar o lado direito do cérebro
•Exemplo de auto sugestão
•Teste de concentração

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Duas mil escolas estão abaixo do nível dos países desenvolvidos

Metade das escolas com mais de 75% de participação no Enem não atingiu média 600, considerada como bom desempenho

iG São Paulo | 12/09/2011 17:59
Entre as mais de 4,2 mil escolas com maior nível de participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010, 1.998 (47%) não atingiram a média de 600 pontos. A marca, em uma escala que varia de 0 a 1.000, seria o equivalente ao desempenho dos países desenvolvidos no Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa).



No grupo das que estão acima dos 600 pontos, 2.042 são particulares e 163 públicas. Entre as que não atingiram a marca, 1.080 são da rede privada e 918 da rede pública.

A meta do ensino médio brasileiro é atingir nota 6 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 2028. Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, isso corresponde a alcançar média nacional 600 no Enem, um crescimento de 100 pontos em relação à média alcançada em 2009. “Isso significa que andamos 10% do nosso caminho. Estou fazendo uma tradução livre para dar noção do que significam esses dez pontos de incremento”, disse em entrevista coletiva.

Segundo o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza, a presidenta Dilma Rousseff e ministros ficaram satisfeitos com o resultado do Enem 2010. “A meta do governo é alcançar 100 pontos em dez anos e alcançamos 10 pontos neste ano, então a meta foi atingida. Houve melhora significativa do ensino no País, dentro do esperado. Não é uma euforia porque temos ainda muito que andar, mas estamos dando os passos na medida certa e está dentro do esperado”, disse.

Perguntado se a presidenta Dilma ficou satisfeita com os resultados, respondeu. “Não tem como estar insatisfeita. A meta foi atingida.”

Sobre a diferença de desempenho entre estudantes de escolas públicas e privadas, o líder disse que no passado essa discrepância era ainda maior. “Se observarmos há dez anos, sete, a discrepância era maior e não temos ainda esse dado, mas a expectativa é que essa discrepância esteja menor.” Os números do Enem divulgados hoje mostram que, responsáveis por 88% das matrículas do ensino médio do país, as escolas públicas são maioria entre as que ficaram com nota abaixo da média nacional em 2010.


Média nacional

Em 2010, a média nacional ficou em 511,21 nas provas objetivas, dez pontos mais do que na edição anterior, que teve nota média de 501,58. Entre as escolas com maior participação dos estudantes, 5,8% ficaram abaixo da média nacional.

* Com informações da Agência Brasil
 

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domingo, 11 de setembro de 2011

Facebook passa Orkut no Brasil

Segundo Ibope, rede criada por Mark Zuckerberg teve 30,9 milhões de usuários em agosto

iG São Paulo | 10/09/2011 14:56

Confirmando a tendência de crescimento no Brasil, o Facebook pela primeira vez passa o Orkut em usuários únicos no País. Segundo o último relatório do Ibope, a rede criada por Mark Zuckerberg teve 30,9 milhões de usuários únicos em agosto, contra 29 milhões do Orkut. Esses dados levam em conta acesso residencial e em local de trabalho. 

Foto: Getty Images Ampliar
Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook
O Twitter foi outro site que manteve tendência de crescimento, registrando 14,2 milhões de usuários em agosto. Nesse mês, em média, cada usuário brasileiro de redes sociais conectou-se a esses sites por um tempo de 7 horas e 14 minutos. 

Segundo o Ibope, o número total usuários ativos de internet no Brasil é de 45,4 milhões, quando considerados apenas acesso residencial e no local de trabalho. Essa marca representa um aumento de 3,8 milhões em relação a agosto do ano passado.

Quando são considerados também acesso à rede em escolas, lan houses, locais públicos e outros terminais, o número total de pessoas com acesso à internet no Brasil é de 77,8 milhões, um crescimento de 5,5% em relação ao segundo semestre de 2010.
 

CURSO DE CONVENÇA E VENÇA – AULA 12 – FINAL

PARTE 3

COMO VOCÊ SE PARECE

Uma das características de ser diferente é a caligrafia.
Ela pode ser:

•Estendível
•Estética
•Engrenada

CAPÍTULO I – CALIGRAFIA ESTENDÍVEL

A letra é um ponto principal na redação. De que adiante escrever uma redação mil maravilha se a letra é um garrancho. O que o examinador vai fazer?

Caligrafia estendível é a letra que não tem garranchos, tem o espaçamento adequado entre a letra, não tem zig-zag.

Se você não se adequar a este tipo de letra, é bom começar a começar, mais um pouco de cada vez.

CAPÍTULO II – CALIGRAFIA ESTÉTICA

Ao escrever um texto com letra bonito, ele vai ter mais credibilidade, pois está escrito certamente no inconsciente de quem observa.

Para desenvolver a estética de sua letra requer alguns pontos:

1.Tamanho: Se a letra for grande ou pequena demais, sua caligráfica não será tão estética, procure fazer a letra de tamanho médio
2.Constância: é necessário que sua letra seja igual do começo ao fim, não deixando meio tremida e torta.
3.Forma: a forma da letra também fundamental. Para se obter boa forma é necessário treinar a escrever.

CAPÍTULO III – CALIGRAFIA ENGRENADA

Sua caligrafia sempre tem que ser igual a uma engrenagem, começar a escrever e só tira a ponta do lápis do papel quando terminar de escrever a palavra. A vantagem é que você escreve mais ágil e não perde tempo. Nunca comece a escrever e tire e ponta do lápis no meio da palavra, pois assim sua letra será considerada desengrenada.

sábado, 10 de setembro de 2011

CURSO DE CONVENÇA E VENÇA – AULA 11

CAPÍTULO VI – ESCREVENDO OU ARGUMENTO SOBRE UM ASSUNTO

Quando queremos convencer alguém, argumentamos. Quem sabe argumentar, se dá bem na vida.

E para que seus argumentos sejam visto com bons olhos, você precisa mostrar que é: Inteligente e tem conhecimento.

Seja conciso (não escreva frases muito longas, cansativas de se ler) e seja sempre positivo (aponte sempre que você acredita na mudança de tal coisa e que o problema pode ser resolvido).

Mostre se também entusiasmado, pois assim você estará demonstrando que você tem a iniciativa correta.

Outra: use advérbios:
Literalmente
Felizmente
Diariamente
Logicamente
Evidentemente
Principalmente
Estranhamente
Ironicamente
Invariavelmente
Contraditoriamente
Analogamente
Suavemente
Sinceramente
Seguramente
Possivelmente
Rapidamente
Calmamente, etc

Não use frases vaga: “Isso é sensacional!”
Use frases emotivas “Ocorreu uma mudança sensacional no processo industrial do século XX”

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Quer comemorar em uma ilha ou fechar a Torre Eiffel?

Concierges realizam desejos dos clientes e empresas do setor faturam alto com público classe A

Bruna Bessi, iG São Paulo | 09/09/2011 05:36


Precisa de um serviço exclusivo? Quer fazer uma festa, mas está sem tempo de organizá-la? Procure um concierge. O atendimento personalizado deste profissional “faz tudo” chama atenção do público classe A e faz com que empreendedores apostem no setor, investindo no serviço de conciergeria.


Pedro Opice e Guilherme Gomes são exemplos de empresários que entraram neste mercado com a proposta de realizar sonhos. Em 2009, os sócios abriram a Jazz Side para atender clientes pessoas físicas e jurídicas. Um dos serviços realizados foi a organização para a Gant, grife de moda americana, de um dia como “James Bond” – oferecido ao ganhador de uma promoção – com direito à hospedagem no hotel do filme “Cassino Royale” e direção do carro Aston Martin. Outro serviço atendido foi a reserva de uma sala de cinema para o filho de um cliente que desejava jogar vídeo game com seus amigos durante o aniversário.

Para ter um desejo realizado pela Jazz Side, o cliente precisa estar disposto a gastar pelo menos R$ 1 mil e aguardar, em média, duas semanas pelo desenvolvimento do projeto. O serviço completo e seu custo variam de acordo com a complexidade e o grau de exclusividade pedidos. “O trabalho mais caro que fizemos envolveu o encontro com uma celebridade e custou R$ 350 mil. Já o mais barato, um show pirotécnico em uma cobertura no Itaim, foi realizado em dois dias e saiu por R$ 9 mil”, diz Opice.

Entender as vontades dos clientes e arrumar soluções para seus pedidos são apenas alguns dos desafios quando o assunto é conciergeria. Uma das principais dificuldades apontadas pelas empresas do segmento é a seleção de profissionais experientes, já que muitos têm graduação - em cursos como hotelaria e comércio exterior - mas não vivenciaram na prática as atividades da profissão.

“Neste ramo não adianta querer atender os clientes baseando-se apenas na internet. É preciso conhecer de perto os estabelecimentos e identificar se atendem às necessidades pedidas”, afirma Ana Carolina Pisciotta de Barros, coordenadora de hotelaria do Centro Universitário Senac. “Além disso, um bom profissional deve ter uma rede de contatos apurada e conhecer as melhores agências de turismo”, diz.

Montar um bom networking foi uma das primeiras preocupações dos empresários na Jazz Side. Após conseguirem parceiros nos Estados Unidos e na Itália, os sócios investiram R$ 100 mil e contrataram cinco profissionais para formar a equipe – além do serviço de freelancers, quando necessário. A empresa atendeu 55 pedidos e registrou faturamento de R$ 1,3 milhão desde o início de sua atividade.

 

Detalhes preciosos

Fazer com que o atendimento prometido saia conforme planejado é outro desafio recorrente entre as empresas do segmento. “O trabalho de conciergeria depende muito do serviço que os estabelecimentos contratados executam. Nossa maior dificuldade é fazer com que eles entendam o princípio do trabalho e o desejo dos clientes”, afirma Opice. Diante do impasse, Savanna Ramos, professora do curso de graduação em turismo da Unesp, alerta para que os concierges e empresários do ramo tenham boas relações com seus fornecedores. “Esta parceria é importante porque os clientes esperam encontrar nos serviços indicados a continuidade dos padrões oferecidos pela empresa”, diz.


Foi a ideia de contratar profissionais diferenciados que atraiu o advogado Pedro Júlio Gomes ao serviço de conciergeria. Com viagem marcada aos Estados Unidos, Gomes aproveitou a oportunidade para comemorar o aniversário de sua esposa com 50 amigos em uma festa surpresa. O advogado procurou a Jazz Side que lhe sugeriu comemorar a data em um iate no Rio Hudson. “Nunca havia contratado este tipo de serviço, mas gostei porque não me preocupei com nada. Eles entenderam o que precisava e trouxeram sugestões”, afirma. A surpresa, entretanto, não saiu barato. Gomes conta que gastou, aproximadamente, R$ 49,6 mil na festa.

 

Boas perspectivas

Há 15 anos no mercado, o serviço de concierge da Inter Partner Assistence – pertencente ao grupo francês Axa – funciona 24 horas e atende aos clientes vips de empresas como Visa e Mastercard. Cerca de 60% dos pedidos, feitos exclusivamente por telefone, são voltados ao setor de turismo como reserva em hotéis, compra de passagens e aluguel de motoristas. “Podemos fazer tudo que for legal, moral e lícito. Muitas vezes os pedidos nem são finalizados, já que o importante para alguns clientes é encontrarmos os lugares e produtos desejados”, diz Fernanda Camargo Cortese, diretora executiva da empresa. A Inter Partner Assistence possui 87 concierges e faz, em média, 8 mil atendimentos por mês.

Segundo pesquisas da MCF Consultoria e GfK Brasil, os consumidores do mercado de luxo no Brasil correspondem a 4,8 milhões de pessoas – cerca de 2,5% da população. Apesar de ainda pequeno, este mercado faturou R$ 15,7 bilhões em 2010 e tem perspectiva de crescer 33% neste ano. Os bons resultados têm atingido o serviço de conciergeria. Somente na Associação Internacional de Concierges de Hotel – mais conhecida como “Les Clefs d’Or” (as chaves de ouro) – existem mais de três mil membros associados.

“Este mercado está crescendo. Várias agências de viagens estão se especializando neste tipo de serviço e oferecendo experiências exclusivas aos clientes”, afirma Aaron Gagliardi, diretor executivo da MCF e especialista em gestão de pessoas.