terça-feira, 20 de setembro de 2011

Analistas veem dólar a R$ 1,90 no curto prazo

Agravamento da crise da dívida na Europa e perspectiva de corte da taxa de juros no Brasil contribuem para desvalorização do real

AE | 20/09/2011 07:27
A desvalorização do real deverá ganhar força no curto prazo, segundo analistas internacionais. Entre os fatores que poderão enfraquecer o real frente ao dólar, os analistas citam o aumento na aversão a risco, com o agravamento da crise da dívida soberana da zona do euro, e a perspectiva de corte da taxa básica de juros no Brasil, o que poderá arrefecer o fluxo de capitais de curto prazo em busca de ganhos com a diferença dos juros domésticos e internacionais.

"Como estou pessimista em relação aos problemas da zona do euro, eu vejo uma maior pressão para desvalorização não apenas do real, mas também de outras moedas de países emergentes", disse à Agência Estado Win Thin, diretor de pesquisa para mercados emergentes da Brown Brothers Harriman em Nova York. Segundo ele, o real e outras moedas emergentes deverão voltar ao patamar de maio de 2010, quando estourou pela primeira vez o problema da dívida da Grécia. Na ocasião, o real chegou a ultrapassar o patamar de R$ 1,91 frente ao dólar. Ele acredita que o câmbio poderá bater nesse nível nas próximas três semanas.

"Normalmente, o real estava conseguindo atravessar turbulências recentes melhor do que outras moedas latino-americanas em razão da perspectiva de crescimento da sua economia e até mesmo porque o IOF é tão alto que os investidores ficavam relutantes em sair dos ativos brasileiros, pois ficaria muito caro para voltar ao Brasil", disse Eduardo Suarez o estrategista de câmbio para América Latina do Scotia Capital em Toronto. "Mas agora eu vejo um certo grau de fadiga dos investidores internacionais por causa da constante intervenção do governo brasileiro (com as medidas de controle de capital), o que deixa muito difícil prever o que acontecerá a seguir", explicou. Ele acredita que o real poderá cair até R$ 1,90 frente ao dólar nas próximas três a quatro semanas, se persistir um cenário de deterioração da aversão ao risco que afetará os mercados emergentes como um todo.

Além da piora do humor dos investidores internacionais, que buscam refúgio no dólar para se proteger de um eventual calote na dívida soberana da Grécia ou de um maior contágio da crise para outros países da zona do euro, a desvalorização do real também tem como fator o recente corte da taxa Selic em 0,50 ponto porcentual para 12%, que surpreendeu o mercado, segundo Thin. "Os mercados estão punindo os países que cortaram as taxas de juros visando enfraquecer as suas moedas, como o Brasil e a Turquia", explicou o estrategista.

Na opinião do vice-presidente para mercados emergentes da MF Global, Michael Roche, baseado em Nova York, fatores técnicos deverão manter o real no nível de R$ 1,80 no curtíssimo prazo, mas a pressão será de desvalorização da moeda brasileira frente ao dólar. "As condições técnicas vão colocar mais pressão sobre o real no sentido de desvalorização", afirmou Roche, que não descarta o real atingir o patamar de R$ 1,90 nos próximos 60 dias. "Há outros fatores, ligados a fundamentos, como os preços de commodities, a desaceleração do crescimento mundial, o aumento na aversão a risco pelos investidores internacionais e, principalmente, o afrouxamento da política monetária no Brasil."
 

CURSO DE MEMORIZAÇÃO 2 - TÉCNICAS – AULA 8

Para usar o lado direito do cérebro

Memorizar de maneira:
1. Absurda, incomum;
2. Hilária, humorística, ridícula;
3. Exagerada, repugnante;
4. Emocional;
5. Bizarra, exótica, grotesca;
6. Em movimento, ritmo, som;
7. Colorida, nítida, cintilante;
8. Com semelhanças e contrastes;
9. Usando as sub-modalidades cerebrais;
10. Utilizando os cinco sentidos.

Ou seja quando memorizamos de forma (Absurda, incomum, Hilária…) fazemos o que chamamos de algo anormal que por sua vez talvez nos mostre algo jamais visto o que torna algo simplesmente novo.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Mais da metade dos brasileiros diz ter comprado produto pirata em 2011

CDs e DVDs falsificados são os itens mais comprados, segundo pesquisa. E você? Já comprou produto pirata? Participe da enquete

Valor Online | 19/09/2011 11:12
Pela primeira vez o número de pessoas que admitiu ter comprado algum produto pirata no ano ultrapassou os que negaram ter praticado o crime em uma pesquisa da Fecomércio realizada desde 2006, em parceria com o instituto de pesquisa Ipsos.

Foto: AE Ampliar
Preço e facilidade para encontrar produtos motivam a compra de itens falsificados

Enquanto no ano passado 48% dos entrevistados disseram que compraram itens falsificados, em 2011 o percentual passou para 52%. Em números absolutos, 74,3 milhões de brasileiros teriam praticado o crime este ano, 6 milhões a mais do que em 2010.

A pesquisa mostra ainda uma significativa adesão das classes A e B à prática, passando de 47% dos entrevistados em 2010 para 57% este ano. O avanço ocorre apesar de 82% deles acreditarem que a pirataria alimenta a sonegação de impostos e 75% acharem que prejudica o faturamento do comércio.
A principal justificativa para a compra do produto pirata, de 94% dos entrevistados, é o preço, seguido pela facilidade de encontrar o item. Uma grande parcela deles, 40%, não acreditam que o uso desses produtos pode trazer alguma consequência negativa para eles próprios.

Os produtos piratas mais comprados, segundo a pesquisa, são CDs e DVDs, seguidos por brinquedos e artigos de moda, que mostraram crescimento expressivo este ano. O levantamento foi feito com mil pessoas em 70 cidades do país, inclusive 9 regiões metropolitanas.

PARTICIPE DA ENQUETE ACESSANDO O LINK ABAIXO.

Brasil abre novas frentes para explorar diamantes

Empresa canadense prepara na Bahia método inédito de extração das pedras e governo vasculha indícios do mineral no fundo do mar

Patrick Cruz, iG São Paulo | 19/09/2011 05:52
<span>A atriz Angelina Jolie, no Oscar de 2009</span> - <strong>Foto: Getty Images</strong> <span>Atriz canadense Charlotte Sullivan ceremônia em Monte Carlo </span> - <strong>Foto: Getty Images</strong> <span>Paris Hilton</span> - <strong>Foto: Getty Images</strong> <span>A atriz Jane Fonda, no Festival de Cinema de Cannes</span> - <strong>Foto: Getty Images</strong> <span>A atriz Nicole Kidman, no Oscar de 2008</span> - <strong>Foto: Getty Images</strong> <span>A modelo Bianca Balti, no Festival de Cinema de Cannes</span> - <strong>Foto: Getty Images</strong> <span>A modelo brasileira Ana Beatriz Barros, no Festival de Cinema de Cannes</span> - <strong>Foto: Getty</strong> <span>A atriz e cantora Beyoncé, no Oscar de 2005</span> - <strong>Foto: Getty Images</strong> <span>A atriz e cantora Jennifer Lopez</span> - <strong>Foto: Getty Images</strong> <span>A atriz Li Bingbing, no Festival de Cinema de Cannes</span> - <strong>Foto: Getty Images</strong> <span>A modelo Claudia Schiffer, no 64º Festival de Cinema de Cannes</span> - <strong>Foto: Getty Images</strong> <span>A atriz Sarah Jessica Parker</span> - <strong>Foto: Getty Images</strong>

O Brasil já foi um dos maiores produtores mundiais de diamante, mas nos tempos de colônia, quando a exploração das grandes reservas africanas ainda não tinha começado. É improvável que o País volte a figurar novamente como um grande produtor mundial, o que não é empecilho para esforços extras nessa seara: no momento, o Brasil está tentando abrir frentes inéditas de extração do mineral precioso, que movimenta imponentes US$ 12 bilhões (R$ 20 bilhões) no mundo por ano.



Foto: AP Photo
Tiara de diamantes estimada em até US$ 80 mil que pertenceu à atriz Elizabeth Taylor: Brasil quer um naco maior de um mercado bilionário


A canadense Vaaldiam Resources está na fase de preparativos para começar a extrair na área de Braúna, na Bahia, diamantes diretamente do kimberlito, a rocha vulcânica e ancestral nas quais as pedras ficaram acondicionadas por milhões de anos, desde antes da era pré-glacial. Pode parecer uma mudança sutil, mas é uma alteração completa na maneira como se explorou o mercado de diamantes no País: até hoje, a extração ocorre apenas nos depósitos aluviais, aqueles em que as pedras são carregadas pela água de rios e chuvas.
Segundo análises prévias já feitas em material extraído pela Vaaldiam na área, o valor dos diamantes brutos (antes da lapidação, fase em que eles ficam prontos para ornamentar joias, quando o custo do mineral multiplica-se dezenas de vezes) chega a US$ 338 por quilate. A cifra é equivalente à do diamante bruto da Namíbia, um dos países com o preço médio do quilate mais elevado do mundo.

Em cronograma apresentado a investidores, a companhia informou que a fase de captação de recursos e análise de viabilidade do empreendimento deverá estar encerrada em 2012, momento em que a construção da mina deverá ocorrer. A extração, segundo esse cronograma, começará entre 2013 e 2014.
A empresa, que tem projetos no Peru, Quênia e também em Catalão (GO), já investiu US$ 6,5 milhões (R$ 11 milhões, em valores atuais; nem todo o desembolso já foi feito) no projeto. Os recursos foram usados para elevar de 20% para 51% sua participação na área de Braúna. A companhia não respondeu os pedidos de entrevista feitos pelo iG.



No fundo do mar

Também o governo debruça-se sobre a tarefa de abrir novas frentes para o mercado de diamantes. O Projeto Diamante Brasil, em andamento desde 2009, pretende apresentar no ano que vem os resultados do mapeamento desse mineral no País. “A ideia é criar uma base de dados específicos sobre diamantes.

Queremos fazer o diagnóstico do potencial brasileiro”, afirma Reinaldo Brito, chefe do Departamento de Recursos Minerais da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), empresa ligada ao Ministério de Minas e Energia. Ela está encarregada da tarefa.


Foto: Reprodução
Amostra de diamantes encontrados pela Vaaldiam na área de Braúna


É com base no trabalho da CPRM que o Brasil também procura a ocorrência de diamantes embaixo do mar. Ainda não foram feitas expedições marinhas, mas já foi mapeada a estrutura submarina da foz dos rios Pardo e Jequitinhonha, no litoral baiano. Ambos nascem em Minas Gerais e passam pelas regiões Lavras e Salobro, ambas com ocorrência de diamantes. Um alerta, portanto, para o potencial de haver diamantes na área em que os dois desembocam no Oceano Atlântico.

“O governo tem muita informação sobre onde tem ferro, ouro, cobre, mas pouca sobre os diamantes”, diz Brito. Os levantamentos da CPRM já apuraram ocorrências do mineral, sobre as quais quase nada se sabia, em Canguçu (RS) e em Roraima.

Mato Grosso, Minas Gerais, Bahia, Paraná e Roraima são os principais estados produtores brasileiros. No mundo, a participação brasileira é irrisória. Em 2010, a produção nacional somou 25,4 mil quilates (cada quilate de diamante equivale a 200 miligramas), volume que correspondeu a US$ 1,4 milhão e que deixou o País na 18ª posição no ranking mundial. Em volume, a Rússia foi a maior produtora, com 34,8 milhões de quilates, mas Botswana, com produção menor, de 22 milhões, conseguiu receita de US$ 2,6 bilhões por ter diamantes mais bem avaliados no mercado.

 

Mercado de diamantes

Os maiores produtores mundiais do mineral precioso em 2010
Gerando gráfico...
Fonte: Kimberley Process Statistics. Valores em US$ bilhões
 

CURSO DE MEMORIZAÇÃO 2 - TÉCNICAS – AULA 7

Código numérico

Cada número tem seu correspondente em letra, e para saber números basta formar palavras com essas letras. As vogais não valem nada. Abaixo segue as tabelas.





Dessa forma o número 9811 seria a palavra: vaga-lume exercite fazendo palavras com números, dessa forma memorizar números de teleforne é moleza.
Veja palavras formadas do número 1 ao 100 clicando

domingo, 18 de setembro de 2011

TESTE: Vocês são financeiramente compatíveis?

Faça o teste na companhia de seu (sua) parceiro(a) e descubra se vocês pensam de maneira semelhante quando o assunto é dinheiro

Olívia Alonso, iG São Paulo | 24/08/2011 05:30
Vocês conseguiram marcar férias e juntaram dinheiro para viajar. Escolheram o destino e agora precisam reservar a hospedagem. Então, surge um problema: um dos dois prefere um bom hotel com café-da-manhã. O outro acredita que vale mais a pena ficar em uma pousada bem baratinha, pois assim é possível economizar um pouco e usar o dinheiro para outras finalidades. Diferenças de opiniões como esta são frequentes no dia-a-dia de muitos casais, pois cada um tem seus valores próprios em relação ao mundo financeiro.
 
Algumas pessoas valorizam mais o lado físico e a satisfação pessoal, outras dão mais importância às questões financeiras, diz o consultor financeiro Humberto Veiga. Há ainda aqueles que priorizam os amigos e familiares, enquanto outros agem de acordo com o que sentem e com seus instintos pessoais.
Quando os dois pensam de forma diferente, tendem a discutir na hora de tomar decisões que envolvam o bolso. É o caso do casal que vai fazer a viagem. Por outro lado, a combinação das características opostas pode ajudar bastante para a moderação da vida conjugal. Os dois acabam tendo um equilíbrio e saindo dos extremos. Dessa forma, podem conseguir uma vida financeira saudável. “Uma postura mais diversificada pode até trazer uma vida mais tranquila ou prazerosa,” diz Veiga.

Faça o teste e descubra seu perfil. Peça para seu (sua) parceiro (a) responder também e veja se vocês são compatíveis quando se trata de dinheiro.

Este teste não é científico e não tem finalidade clínica conclusiva. Para mais orientações, consulte um especialista. Consultor financeiro responsável: Humberto Veiga
Mas também acontece de os parceiros terem os mesmos valores. Ambos priorizam o lado financeiro, por exemplo. Assim, tendem a concordar na hora de tomar decisões. Ou seja, são financeiramente compatíveis. Por um lado, isso é ótimo, pois são duas pessoas que combinam. Por outro, podem ter uma vida financeira ditada por valores extremados, o que pode ter consequências não tão boas.


“Vamos imaginar duas pessoas que valorizam mais o lado físico e a satisfação pessoal. Isso pode trazer um dano à capacidade de construção de um patrimônio de maneira saudável,” diz o consultor. Segundo ele, a constante busca de satisfação pessoal e a falta de frieza na tomada de decisões podem fazer com que os dois não consigam poupar e fazer planos para garantir um futuro confortável.

“Assim, quando o assunto é compatibilidade financeira, é preciso saber que uma pequena dose de incompatibilidade pode ser até melhor do que a compatibilidade total,” diz Veiga, que é autor dos livros “Tranquilidade Financeira: saiba como investir no seu futuro” e “O que as mulheres querem saber sobre Finanças Pessoais”.


O consultor lembra que a compatibilidade financeira é um detalhe - ainda que importante - na vida do casal. “Se o restante estiver funcionando bem, não há problema algum em entender o comportamento do outro e o seu próprio,” afirma. É importante que os dois discutam o tema sem preconceitos e façam um esforço para se ajustar, diz.

Veja também:

CURSO DE MEMORIZAÇÃO 2 - TÉCNICAS – AULA 6

O mapa que você não esquece

A partir dos mapas mentais idealizados pelo matemático e psicólogo inglês Tom Buzzan, professor Edvaldo Pereira Lima, da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, criou um método de estudo chamado Árvore da Criação. A idéia é estimular funções do lado direito do cérebro, sensível a imagens e fantasias. Você pode experimentar a técnica usando o exemplo abaixo.
Depois de estabelecer um objetivo (aqui, o governo de Getúlio Vargas) e um tempo (2 horas digamos com intervalo de 20 minutos), sente-se diante de uma mesa e relaxe.
Escreva a palavra-chave em letras maiúsculas no centro de um pedaço de papel e faça um círculo em volta. (1)


Puxe ramificações para palavras ligadas ao tema, mas escreva-as só com a letra inicial maiúscula. (2)
Depois novas palavras, ligadas às ramificações, devem ser escritas em letras minúsculas. (3)
Obs.: também é bom que o tamanho das letras sejam em ordem decrescente, ou seja, o n.º 1 deve Ter letras grandes, o 2 letras menores e o três letras ainda menores.
Segundo Edvaldo, o cérebro tem noção de hierarquia.


Folhei um livro de História do Brasil despreocupadamente, anote o que sabe e faça novas “árvores” se quiser. Feche os olhos e fantasie ao máximo: pode se imaginar que está voando sobre as páginas do livro, participando dos eventos, vendo sempre o tempo máximo estabelecido. Depois é só ler o livro de acordo com a sua “árvore”. Se quiser colorir e desenhar melhor. O lado direito adora brincar.