sexta-feira, 30 de setembro de 2011

BOLSAS GLOBAIS ENCOLHEM 9% NO ANO E PERDAS SOMAM R$ 10 TRILHÕES

Mercados de ações do mundo agora valem R$ 101 trilhões; Ásia amarga maiores perdas, de R$ 5,3 tri, cerca de 15% de seu valor


Olívia Alonso, iG São Paulo | 30/09/2011 05:50


Bolsas asiáticas perdem US$ 2,9 trilhões de janeiro a agosto, 15% de seu valor
A crise econômica global está encolhendo as bolsas de todo o mundo neste ano. Até agosto, as principais bolsas de valores do mundo já tinham perdido US$ 5,4 trilhões (R$ 9,92 trilhões) em valor de capitalização e, juntas, somavam US$ 54,9 trilhões (R$ 100,9 trilhões), contra US$ 60,4 trilhões (R$ 111 trilhões) em dezembro de 2010.

Os dados são da organização internacional World Federation of Exchange (WFE), que compila informações dos 52 principais mercados de ações do mundo, em dólares.

As praças asiáticas foram as que mais perdera. Sozinhas, tiveram seu valor total de capitalização reduzido em 15%, ou cerca de US$ 2,9 trilhões (R$ 5,3 trilhões), mais da metade das perdas globais.

No total, os principais mercados de ações da região Ásia Pacífico totalizavam US$ 16,4 trilhões (R$ 30,1 trilhões) no fim de agosto deste ano. Enquanto isso, tanto as bolsas americanas, como as europeias e as africanas viram seus valores de capitalização diminuírem em cerca de 6%.

Os mercados de ações das Américas perderam US$ 1,3 trilhão de janeiro a agosto – sendo que a bolsa de valores brasileira, a BM&FBovespa, encolheu US$ 141 bilhões (R$ 259 bilhões), cerca de 9,2% de seu tamanho. No oitavo mês do ano, as bolsas das Américas somavam um capital de US$ 20,8 trilhões (R$ 38,2 trilhões).

As bolsas de valores europeias, por sua vez, somam uma perda de US$ 830 bilhões no ano, para US$ 12,7 trilhões, enquanto as principais praças da África e do Oriente Médio, juntas, ficaram US$ 318 bilhões menores, somando US$ 5 trilhões.


46 mil empresas listadas

Além do destaque por seu menor valor de capitalização, as bolsas da Ásia também lideram em número de novas companhias listadas, com 410 companhias a mais em seus mercados de ações em 2011. Só na bolsa chinesa de Shenzhen o número de empresas abertas subiu de 1.169 no fim de dezembro do ano passado para 1.352 em agosto deste ano.


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No total, o número de novas companhias com ações nas 52 bolsas associadas à WFE cresceu em 606, passando de 45.541 para 46.147.

O aumento é maior do que o de 2010, quando o número de empresas listadas aumentou em 202 em relação ao fim do ano anterior, de acordo com os dados da WFE.



Chipre tem maior perda, Irlanda maior ganho

A bolsa de valores da ilha de Chipre, no mar Mediterrânio, amarga a maior perda percentual, até agosto, de 37,8%, cerca de US$ 2,6 bilhões. Enquanto isso, o maior ganho foi do mercado de ações da Irlanda, de 51,8% (31 bilhões).


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Bovespa quer experiência chinesa em IPO de pequenas empresas


Como Baixar Vídeos Do Youtube – Aula 3

 

O vídeo que você irá obter estará no formato Flash Vídeo (.flv), que não é suportado por players comuns como Winamp e Windows Media Player. Mais você pode usar o FLVPlayer, disponível no final da tutorial.

Para converter os vídeos para você pode gravar em um DVD ou ver no Winamp e Windows Media Player, usa o programa FFmpeg, disponível no final da tutorial.

A seguir copie o vídeo com extensão .flv para o dentro da pasta do programa.

Depois, vá ao menu Iniciar e, em Executar, digite cmd para acessar o prompt. Alterne para a pasta ffmpeg com o comando CD: Cd c:\ffmpeg

Agora é só digitar os comandos para a conversão de um formato em outros.

Exemplo:

Ffmpeg –i teste.flv –ab 56 –ar 22050 –b 500 –s 230×240 teste.mpg

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

COM ALTA DE 15%, DÓLAR FOI A MELHOR APLICAÇÃO DE SETEMBRO

 
Lista das aplicações (Economatica)

Investir em dólar foi a melhor opção de aplicação no mês de setembro, segundo levantamento de Einar Rivero, da Economatica. Entre 31 de agosto e 28 de setembro, o retorno da aplicação foi de 15%.

No ranking das melhores aplicações, a moeda norte-americana vem seguida do euro e do ouro, que tiveram retornos de 8% e 1%, respectivamente.

No levantamento de 31 de dezembro de 2010 a 30 de setembro de 2011, o ouro ficou no topo das aplicações, com retorno de 17,07%.

Já a Bolsa de Valores brasileira teve o pior desempenho entre as aplicações, tanto na lista do mês quanto no ranking do ano.

O Ibovespa, principal indicador da Bovespa,  caiu 5,71% em setembro e 23,14% no ano.
Veja a tabela das aplicações ao lado.



Notas relacionadas:

Como Baixar Vídeos Do Youtube – Aula 2


O primeiro passo, obviamente, é encontrar o vídeo que você quer baixar no YouTube ou no Google Vídeo. A seguir, copie a URL que estiver aparecendo na barra de endereços de seu navegador.

Esse será o parâmetro usado pelo VideoDl.org para ajudar você no download.

Acesse o endereço www.videodl.org e cole a URL no campo que aparece bem no meio da pagina.

 





A seguir, de um clique no botão Get it. Aparecera um link de download; clique sobre ele para copiar o arquivo para o seu computador. Isso pode demorar um pouco.


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Crise e inflação prejudicam acordos salariais e estimulam greves

Negociações para reajustes neste ano ocorrem em cenário mais conturbado tanto para empresários quanto para trabalhadores

Danilo Fariello, iG Brasília | 28/09/2011 05:40
O Brasil atravessa uma onda de greves em setores fundamentais da economia. A aceleração da inflação e o ambiente de incertezas diante da crise internacional têm abalado as negociações salariais de categorias com tradição de quentes embates entre trabalhadores e empresários.

Atualmente são pelo menos dois grandes setores trabalhando em parte do potencial por conta de negociações salariais: carteiros e bancários. Em Minas Gerais, os professores estão parados, assim como em diversos outros estados há manifestações na área de educação. Outras áreas de grande relevância ameaçam parar, como policiais federais e juízes.

Trabalhadores de obras da Copa de 2014, como o Maracanã e o Mineirão, cruzaram os braços recentemente e outros segmentos fundamentais à economia, como os comerciários e petroleiros, estão em tensas negociações de reajuste.

A conjuntura econômica tem prejudicado as negociações nesta temporada, avalia José Silvestre Prado de Oliveira, coordenador de relações sindicais do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). “Quanto mais alta a inflação, maior a dificuldade nas negociações.”

Em setembro deste ano, a inflação acumulada em 12 meses é de 7,4% pelo INPC, enquanto que no ano passado era de 4,4%. Nesse cenário, patrões endurecem por dizer que o aumento de faturamento não revelou produtividade maior e trabalhadores também pedem mais, para que o aumento não seja todo consumido pelo aumento.

No caso das estatais, já eram esperadas negociações mais complicadas depois da clara indicação do governo federal, em maio, de que o controle fiscal mais austero deveria ter reflexo em negociações salariais nas companhias públicas, avalia Silvestre. Havia um medo no governo também de que os reajustes salariais poderiam acelerar ainda mais o aumento dos preços, que parecia poder sair do controle no início do ano.

Patrões e empregados divergem
Do lado patronal, o presidente do Conselho de Associações Sindicais da Federação do Comércio de São Paulo (Fecomércio-SP), Ivo Dall’Ácqua Júnior, diz que, mesmo que as pretensões de reajuste dos trabalhadores neste ano sejam as mesmas do ano passado, a inflação tornará o aumento real pouco expressivo.

O comércio paulista tem data-base de negociações em 1º. de setembro, mas as negociações se arrastam até hoje. Dall’Ácqua destaca que os empresários estão relutantes em acordo tendo em vista um claro recuo na intenção de consumo das pessoas. “Um aumento expressivo dos salários fatalmente vai onerar mais os consumidores lá na frente e todos perdem com isso.”

O presidente da União Geral dos Trabalhadores, Ricardo Patah, reconhece que os empresários têm colocado a crise e as incertezas globais como argumento nas mesas de negociações, mas destaca que o reajuste tem de levar em conta o passado, e não o futuro. “Eles esquecem ou não querem lembrar que 2010 foi um ano muito bom para todos e que o futuro se negocia no próximo ano.”

Como Baixar Videos Do Youtube – Aula 1


O que você irá aprender:

•Fazer o download de um vídeo do Youtube
•Converter para o formato padrão

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Chance de crise atual repetir a de 2008 é de 62%, diz JPMorgan

Sentimento dos investidores refletido nos contratos futuros de real é de que o pior da crise ainda não passou

AE | 27/09/2011 07:41
Mesmo após as intervenções do Banco Central para tentar estabilizar o mercado de câmbio, o sentimento dos investidores refletido nos contratos futuros de real é de que o pior da crise ainda não passou.

"Por causa do movimento agudo das cotações nas últimas duas semanas, muita gente começou a pensar que a maior parte do processo de desalavancagem dos ativos de riscos que precisava ser feito já foi feito nessas últimas semanas", disse à Agência Estado um dos autores do levantamento, Arindam Sandilya, estrategista de câmbio do JPMorgan em Nova York. "Mas a principal mensagem desse levantamento é que as coisas podem ficar bem pior."

Os analistas do JPMorgan mediram a volatilidade no mercado à vista dos pares de moedas de países desenvolvidos, como a oscilação na negociação do dólar versus euro ou do dólar versus iene japonês, por exemplo. Para moedas de países emergentes que não são conversíveis, mas tenham negociação no mercado futuro, como o Brasil, foi levada em conta a volatilidade de contratos de derivativos como os non deliverable forwards (NDF), cujos prazos vão de um mês até um ano.

No par euro/dólar, que tem a maior liquidez no mercado mundial de câmbio, a volatilidade das cotações do mercado à vista já aponta uma probabilidade de 70% de repetição de uma crise à la Lehman Brothers. No par dólar/franco suíço, a volatilidade indica 83% de chance.