segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Como fazer seu dinheiro render no curto prazo

Saiba como investir para se preparar para formatura, casamento, viagem, abrir um negócio, comprar a casa própria ou o carro novo

Olívia Alonso, iG São Paulo | 20/01/2011 05:30
 
 
Thaís Helena Santos, de 27 anos, vai se casar em dezembro de 2011. Ela já tem o dinheiro da festa e do vestido e agora procura uma aplicação financeira. O seu objetivo é deixar o capital render, sem correr o risco de perder o que já conseguiu juntar. No fim do ano, quando chegar a hora de pagar as despesas do casamento, ela resgatará o que acumulou. Em situações assim, em que os recursos serão aplicados para o saque no curto prazo, a sugestão de especialistas é esquecer a bolsa de valores e buscar modalidades de renda fixa, que têm menor risco.

Dependendo do valor em mãos e da quantidade de meses até o dia de usar o dinheiro, as recomendações variam, mas não muito. Para quem pretende dar entrada em uma casa própria, comprar um carro ou pagar uma pós-graduação, por exemplo, as aplicações mais sugeridas pelos especialistas são duas modalidades de renda fixa, os títulos do Tesouro Direto e o CDB DI (Certificado de Depósito Bancário indexado ao Depósito Interbancário), que são títulos vendidos por bancos, em que o rendimento do dinheiro acompanha a taxa básica de juros brasileira, a Selic.

"Para não frustrar qualquer objetivo de curto prazo, a aplicação financeira tem que ser de renda fixa, porque se der um problema no caminho, a renda variável pode fazer com que ele perca o que tinha", diz o consultor financeiro Mauro Calil, autor do livro "A Receita do Bolo".

Modalidades de renda variável, como as ações de empresas em bolsa de valores, são arriscadas para pequenos períodos, diz Calil. "As ações não são recomendadas de jeito nenhum quando se tem um objetivo para o dinheiro. Caso ocorra uma crise financeira, por exemplo, o poupador pode ver seu dinheiro sumir de uma hora para outra e pode não ter tempo para recuperar tudo até o dia em que vai precisar do capital", acrescenta Wilson Pires, professor de Finanças da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

Dentro do universo da renda fixa - que inclui também a poupança - os especialistas indicam o CDB DI e o Tesouro Direto por apostarem em alta ou manutenção do juro no curto prazo. Apesar de a presidenta Dilma Roussef ter declarado que pretende baixar o juro real no País (que é a Selic com o desconto da inflação), a opinião dos consultores, professores e profissionais do mercado consultados pelo iG é de que a taxa seguirá alta.

"Eu acho que a Selic vai subir. Pela primeira vez em muitos anos, temos inflação de demanda [quando a forte procura por bens e serviços leva as empresas a subirem os preços]", diz Ricardo Humberto Rocha, professor do Insper e do Laboratório de Finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA). Segundo ele, para controlar essa inflação, um dos principais instrumentos da equipe econômica do governo é o aumento do juro.

Assim, se a Selic subir, o rendimento do CDB DI também aumenta. Isso acontece porque essa modalidade de aplicação nada mais é do que um título que representa uma dívida do banco para com o investidor, cujo prêmio pago pela instituição tem como referência a taxa básica brasileira. Na hora de adquirir o título, o investidor negocia com a instituição bancária a porcentagem que vai receber do rendimento da aplicação. Quanto mais dinheiro e maior o prazo disponível, maior o poder de barganha do cliente. "Caso tenha R$ 60 mil ou mais, se ele pesquisar em vários bancos, pode conseguir até 102% do retorno", diz Rocha.

A recomendação de títulos do Tesouro Nacional segue a mesma linha de raciocínio do CDB DI. Flávio Lemos, coordenador da Trader Brasil Escola de Investidores, sugere as LFT (Letras Financeiras do Tesouro) e NTN-B (Nota do Tesouro Nacional de série B). A rentabilidade do primeiro tipo varia de acordo com a Selic, equanto o retorno das NTN-B depende da inflação.

"Eu aconselharia o investidor a comprar as LFT, que é um título sem risco, posfixado, e que vai acompanhar o juro", diz Lemos. Uma vantagem dessa aplicação em relação ao CDB DI é que o investidor adquire o título diretamente do governo - via instituições autorizadas - e não precisa pagar taxas cobradas pelos bancos. Por outro lado, o CDB traz comodidade para quem já é cliente de uma instituição bancária, pois basta fazer a transferência do dinheiro que está na conta para a aplicação.

As NTN-B estão entre as melhores opções na opinião de Lemos porque funcionam como uma proteção. Como o investidor tem o objetivo de adquirir bens ou serviços, que podem ficar mais caros durante o período em que o dinheiro será aplicado, a modalidade vai acompanhar eventuais aumentos de preços.
Nos dois casos sugeridos - CDB DI e Tesouro Direto - o imposto de renda (IR) pago pelo investidor acompanha a tabela regressiva de renda fixa. Se o resgate for feito em até seis meses, a taxa será de 22,5%. Caso a retirada seja nos meses seguintes, em até um ano, o rendimento terá um desconto de 20%. A poupança, que é isenta de IR, vale a pena quando o valor aplicado é pequeno, como no caso em que o investidor possui R$ 5 mil e pretende usar o dinheiro no fim do ano para pagar uma festa de formatura e uma viagem, por exemplo.

Com a ajuda de consultores financeiros, o iG selecionou modalidades de investimentos mais apropriadas para seis situações: pagar a festa de casamento no fim do ano, comprar um carro novo ou fazer uma viagem ao exterior em seis meses, abrir um negócio no início do ano que vem, dar entrada em uma casa própria ou pagar a festa de formatura. Em cada uma delas, o poupador começa com uma quantia de dinheiro. Em todos os casos, o objetivo é de curto prazo.

FONTE: IG ECONOMIA

Corretoras cortam taxas do Tesouro Direto para atrair clientes

Empresas apostam nos títulos do governo para conquistar investidores afastados das ações por causa da crise global

Olívia Alonso, iG São Paulo | 26/09/2011 05:45

Conquistar clientes tornou-se uma tarefa difícil para as corretoras de valores nos últimos tempos, desde que a crise global vem deixando os investidores mais afastados do volátil mercado de ações. Para driblar esta dificuldade, muitas corretoras de valores brasileiras resolveram reduzir taxas cobradas para operações no Tesouro Direto - sistema de compra e venda de títulos públicos pela internet -, como uma forma de atrair investidores.

Hoje, a taxa de administração mais alta praticada no mercado é de 1%, sendo que a maioria das agentes de custódia do Tesouro Brasileiro cobra entre 0,2% e 0,5%. Há dois anos, algumas instituições chegavam a cobrar até 3,5% pelos mesmos serviços. Agora, cinco casas estão com taxa zero, sendo que a última a entrar para este grupo foi a Título Corretora, há dois meses. Veja as taxas cobradas por todos os agentes.

Foto: Fellipe Bryan Sampaio/iG Ampliar
Sala onde analistas do Tesouro definem os preços dos títulos

“Optamos por baixar a taxa para incentivar os investidores a investirem no Tesouro sempre que tiverem possibilidade,” diz Amerson Magalhães, diretor do Easynvest, home broker da Título. Assim que reduziu o custo de administração, a corretora afirma que passou também a divulgar os títulos do governo em seus canais de comunicação.

“Está muito mais difícil atrair clientes agora, por causa da crise. O brasileiro tende a preferir as ações em apenas momentos de otimismo, o que não estamos vendo,” diz Rogerio Manente, gerente de homebroker da corretora Socopa. "Incentivamos o Tesouro pois a partir do momento que o cliente ele se cadastra, ele passa a ter uma conta na corretora e recebe os nossos relatórios. Aos poucos, percebe que a renda variável pode valer a pena,” afirma.

Na Socopa, cerca de 20% dos clientes que começam a operar no Tesouro Direto passaram, em algum momento, a comprar ações, segundo Manente. “Quando a bolsa melhora um pouco, os investidores acabam migrando para renda variável. Essa mudança é bastante espontânea,” afirma.

O mesmo tem acontecido na Renascença. “Percebemos que as pessoas abrem a conta, começando pelo Tesouro Direto, mas aos poucos começam a aprender sobre renda variável e se interessar,” acrescenta Eric Cardoso, gerente da RenaTrader, home broker da corretora.

Ainda que as operações com ações rendam maiores ganhos às empresas – principalmente com corretagem e taxa de custódia -, vale a pena até ter prejuízo com o Tesouro Direto para conseguir ganhar clientes, segundo as corretoras.
“Diretamente, não ganhamos nada com o Tesouro. Hoje, teoricamente, até temos prejuízo. Mas nosso objetivo é fomentar novos investidores, objetivando uma migração. Quando o cliente tiver vontade, acreditamos que ele vai buscar outros produtos,” diz Bruno di Giorgio, superintendente de marketing do Banif Invest, home broker da Banif Corretora.



Competindo com os bancos


O Tesouro Direto, que foi lançado em 2002 e hoje tem um estoque de cerca de R$ 6,5 bilhões, também tem sido uma arma das corretoras para competirem com os bancos.
“É uma forma de concorrermos com o CDB,” diz Manente, da Socopa. “Às vezes o cliente quer tirar dinheiro de bolsa e colocar em outra opção de renda fixa. O Tesouro é uma opção para que esse investidor não busque um produto de um banco,” acrescenta Magalhães, da Título.



Incentivo da Bolsa

Em 2011, as corretoras ganharam um terceiro motivo para dar uma atenção especial os títulos do governo. Em janeiro, a BM&FBovespa lançou um programa em que dá desconto no pacote de serviços cobrados das corretoras de acordo com o volume que movimentam com os títulos do governo.

No primeiro semestre deste ano, 74 casas pouparam cerca de R$ 2,7 milhões, no total, segundo a bolsa de valores brasileira. O objetivo da bolsa, com o programa, é o mesmo das corretoras: atrair investidores que possam, no futuro, operar ações.

O bom retorno das aplicações no Tesouro Direto também contribui para que a estratégia das corretoras faça ainda mais sentido. Como os títulos são prefixados, indexados à inflação ou indexados às taxas de juros, o alto ganho - em um cenário de inflação em torno de 7% e juro a 12% - é garantido.

“As pessoas estão buscando aplicações atreladas aos juros e à inflação,” diz Cardoso, da RenaTrader.
Apenas em agosto deste ano, 6.239 novos participantes se cadastraram no Tesouro Direto, segundo dados oficiais do Tesouro. No total, 258.968 investidores estavam inscritos no programa ao final do mês passado. “Ao oferecer os títulos, aproveitamos a oportunidade do momento favorável para criar um relacionamento com essas pessoas,” acrescenta. 


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sábado, 24 de setembro de 2011

Entenda por que o dólar disparou nos últimos dias

Procura por "porto seguro" e pacote do FED pressionam valorização da moeda americana

iG São Paulo | 23/09/2011 11:45
Entre as moedas emergentes e de países desenvolvidos, o real é a que mais caiu ante o dólar nos últimos dias. Em 26 de julho, a moeda americana estava cotada a R$ 1,54, ao passo que ontem ela chegu a ultrapassar a marca de R$ 1,90. Veja, abaixo, sete razões pelas quais essa alta brusca tem acontecido:

Foto: Getty Images Ampliar
Especulação também motiva alta: maioria dos investidores aposta no real fraco


1) Busca de um porto seguro – Com as bolsas do mundo todo enfrentando turbulências, devido às más notícias produzidas na zona do euro e nos EUA, os investidores tendem a comprar ativos mais seguros, como títulos do governo americano e dólar. A maior demanda pela moeda eleva o preço;

2) Saída de recursos do País – A frase do momento é recapitalizar as instituições financeiras, ou seja, levantar dinheiro para enfrentar os momentos difíceis. Esse dinheiro terá de sair de algum lugar e os emergentes são candidatos a "pagar" essa conta. O mesmo acontece com empresas de diversos setores da economia. Apesar de estarem bem no Brasil, agora têm de ajudar suas matrizes externas. A falta de liquidez pressiona a alta da moeda americana;

3) Especulação – A alta no dólar foi antecedida por uma zerada de posição vendida no mercado futuro (ou seja, sair da aposta no real e passar a apostar no dólar). Fernando Bergallo, gerente de cambio simplificado da TOV Corretora, afirma que a troca de posições vendidas por posições compradas – que ganham com a alta do dólar – continua acontecendo. "Há um mês, tínhamos US$ 14 bilhões em posições vendidas. Hoje, o saldo é de US$ 1,5 bilhão de posições compradas," diz, citando dados da BM&FBovespa.

4) Pacote americano – O mercado aguardava com ansiedade o governo americano anunciar os detalhes do Afrouxamento Quantitativo 3 (ou QE3), que deveria ajudar na retomada econômica dos EUA. Mas o mercado avaliou que as medidas, anunciadas essa semana pelo FED, terão pouco efeito real sobre a situação nos EUA;

5) Ajuste de câmbio – Enquanto existem agentes que acreditam que estamos passando apenas por um episódio de volatilidade extremada, que em breve o real voltará a mostrar sua robustez, também pode-se ouvir de analistas que dólar a R$ 1,80 é novo piso do mercado. Ou seja, a moeda americana estava mesmo muito “barata” e a alta faz parte de um ajuste natural.

6) “Mundo mais fraco” – Para o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, não é o dólar que está mais forte: é o mundo que ficou mais fraco. “[Após o anúncio do FED, mencionado no item 4, acima] ficou no ar uma sensação incômoda de que chegamos no limite do que a ponte entre o presente e o futuro (expressa na curva de juros) pode fazer por nós no presente.”, diz o economista. “O dólar reagiu como este porto seguro num mundo onde tudo é fluido e se desmancha no ar. O dólar não está ficando mais forte, é o mundo que está mais fraco e com isto liquida-se o presente (fugindo para os ativos mais líquidos) em nome de um futuro que não está mais lá”, afirma.

7) Corte nos juros – A recente decisão do Banco Central de baixar os juros em 0,5 ponto percentual torna o Brasil um destino um pouco menos atraente para o dólar dos investidores estrangeiros. A baixa nos juros significa que investir capital nos títulos nacionais passa a ter uma remuneração menor, o que dá mais uma razão a quem pensava em sacar os dólares aplicados no mercado brasileiro. Para o investidor que vinha ganhando duplamente com aplicações no Brasil – aproveitando tanto o juro brasileiro como a valorização do real – a alta recente do dólar é outro motivo para que leve seus recursos de volta ao seu país, o que contribui para o movimento altista da moeda norte-americana.


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Justiça concede liminar a importadora para adiar aumento do IPI

Decisão favorece Isper Comércio de Veículos Ltda, de Ribeirão Preto, e se baseia em emenda à Constituição

agencia brasil | 23/09/2011 20:52

A Justiça Federal concedeu hoje (23) liminar para uma importadora de veículos de Ribeirão Preto (SP) para que a exigência de aumento de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) só comece a valer 90 dias após a publicação do decreto que definiu a nova alíquota.


Na decisão, que favorece a Isper Comércio de Veículos Ltda., o juiz federal substituto da 7ª Vara Federal José Márcio da Silveira e Silva, disse que o pedido do empresa foi deferido com base em uma emenda à Constituição que diz que a variação de alguns impostos só pode entrar em vigor 90 dias após a publicação do decreto ou lei que o estabeleceu.

Para o juiz, o IPI não foge a essa regra, conhecida como noventena.

A liminar determina que a Receita Federal não exija o recolhimento do novo IPI dos veículos trazidos pela importadora até o fim do prazo de 90 dias contados a partir da publicação do decreto. A União pode recorrer.
 

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

NATAL FICARÁ MAIS CARO PARA OS CONSUMIDORES COM ALTA DO DÓLAR

Varejistas dizem que não aceitarão reajustes e que já contrataram mercadorias importadas, mas repasses devem ser inevitáveis

Claudia Facchini, iG São Paulo | 23/09/2011 05:00

Dólar deve deixar o Natal mais caro

Preparem o bolso. A valorização do dólar, que acumula uma alta de 19,3% em setembro em relação ao real, deve deixar o Natal mais caro para os consumidores neste ano.

Não deverão ser só as mercadorias importadas que possivelmente chegarão às prateleiras das lojas com preços mais altos, como vestuário, alimentos, bebidas e os ornamentos natalinos trazidos da China. Produtos que são fabricados com componentes importados, como aparelhos de informática e eletrônicos, também poderão ter seus preços reajustados.

Em que medida os preços irão subir, no entanto, ainda é uma incógnita, até porque as empresas não sabem em que ponto irá parar a taxa de câmbio. Os repasses também vão depender do poder de negociação de cada varejista e do interesse de cada indústria de ganhar participação de mercado.

“Ninguém consegue prever, neste momento, em qual patamar o dólar vai se estabilizar”, afirma Fernado Pimentel, diretor superintendente da Associação Brasileira da indústria Têxtil (ABIT).

A volatilidade na taxa de câmbio dificulta a formação de preços no mercado interno e atrapalha as negociações entre clientes e fornecedores ao longo da cadeia de abastecimento de vários setores. As empresas estão em compasso de espera.



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Aumenta procura por produto nacional

Segundo Pimentel, nas últimas semanas, desde que o dólar começou a subir, as indústrias têxteis nacionais começaram a receber um maior número de consultas, o que mostra que os compradores já estão mais preocupados em garantir abastecimento no mercado interno e reduzir, assim, a sua exposição ao câmbio.

“Mas, por enquanto, são só consultas”, diz Pimentel.

O maior impacto do dólar, na sua avaliação, deve ser sentido no início de 2012, quando o varejo de vestuário começará a comprar a coleção outono/inverno. Se a trajetória de alta do dólar for mantida, é provável que as importações percam fôlego. "O impacto será positivo para a indústria brasileira", diz Pimentel


Qual será o reajuste de preços?

Uma grande varejista de eletroeletrônicos afirmou ao iG que “não aceitará aumentos” dos fornecedores. As grandes cadeias de supermercados e mesmo operações de comércio eletrônico, como o Comprafácil, afirmam que já contrataram a maioria dos produtos importados que serão vendidos no fim do ano.


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Segundo o Grupo Pão de Açúcar, uma boa parte dessas mercadorias já está até mesmo em seus depósitos. Como as negociações já foram fechadas, as varejistas garantem que poderão vender as mercadorias no Natal com as taxas de câmbio antigas.

Muitas das mercadorias importadas, avalia o diretor da ABIT, também estão vendidas com margens altas de lucro. "As empresas poderão, se quiserem, absorver em parte a alta do dólar e não repassá-la integralmente aos preços", afirma.

No entanto, parece impossível que o varejo consiga frear plenamente os repasses. A elevação dólar deve acelerar a inflação, dizem os economistas.

"É possível que haja um aumento de 10% nos preços em reais dos manufaturados no Natal", afirmou José Augusto de Castro, ice-presidente executivo da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), em entrevista à Agência Estado. Segundo ele, apesar já terem fechado contratos, as empresas precisam levar em conta o custo de reposição dos estoques, que ficarão mais altos daqui para frente.

ALTA DO DÓLAR É INEVITÁVEL, DIZ EX-DIRETOR DO BC

Luís Eduardo Assis avalia que não há nada que o governo possa fazer para conter a trajetória de valorização da moeda

AE | 23/09/2011 08:31

Luís Eduardo Assis, ex-diretor de Política Monetária do Banco Central
Ex-diretor de Política Monetária do Banco Central, o economista Luís Eduardo Assis avalia que não há nada que o governo possa fazer para conter a trajetória de alta da moeda americana em relação ao real. "O que estamos assistindo é uma fuga para a qualidade", afirma o economista.

Ontem, depois que o dólar experimentou a cotação máxima de R$ 1,953 - no fim do dia fechou a R$ 1,910 -, surgiram no mercado especulações de que a equipe econômica poderia rever as medidas adotadas para conter a valorização do real em relação ao dólar, em especial o Imposto sobre Operações Financeira (IOF) de 1% sobre as chamadas posições vendidas de bancos e empresas que não casarem com as posições compradas.

Em entrevista à Agência Estado, o economista atenuou o impacto dessa natureza sobre o câmbio, alegando que a trajetória de alta do dólar é inevitável e reflete a fuga para a qualidade de investidores que estavam posicionados em juros.

A seguir, os principais trechos da entrevista:

P - Com a alta do dólar, começam a surgir especulações de que o governo poderá rever as medidas adotadas recentemente para conter a valorização. Qual a sua avaliação sobre isso?
R - O governo até pode rever algumas medidas. Mas não será isso que vai resolver o problema. A trajetória de alta do dólar é inevitável, e quanto a isso não há muito o que fazer.

P - Por quê?
R - Porque o que estamos assistindo é uma fuga para a qualidade. E a qualidade, diante deste momento de crise, é o dólar. Por um tempo, a moeda americana ficou muito barata. O dólar foi vendido a R$ 1,80, a R$ 1,70 e ganhou-se muito dinheiro. Muita gente que fez arbitragem com juro está vendo agora o dólar subir e o juro cair. Estão ganhando menos e, antes que comecem a entrar no prejuízo, correm para o dólar como forma de congelar as perdas.


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P - Então, quanto mais o dólar subir, mais gente vai querer comprar?
R - Pois é, o dólar ficou lá embaixo por muito tempo e agora se solta como se fosse uma mola. E quanto mais a moeda americana sobe, mais compradores vão aparecendo. Por isso é inevitável a trajetória de alta.

P - Enquanto o dólar estava baixo, o Banco Central (BC) aproveitou para comprar reservas internacionais. E agora?
R - Esse movimento mostra também que a ideia de que reservas internacionais são poupança para o Brasil é equivocada. Grande parte do ativo do BC (reservas) tem como passivo alguma empresa brasileira. Ou seja, as reservas têm como contrapartida dívidas. Não se sabe o quanto, mas é dívida.


CURSO DE MEMORIZAÇÃO 2 - TÉCNICAS – AULA 11 - FINAL

Teste sua memória

Como vai sua memória?

Responda as questões e saiba o que fazer para nunca se esquecer é Chato esquecer o nome de alguém que acabaram de apresentar a você, não é mesmo?
E de repende encontrar aquela pessoa que insiste em dizer que o(a) conhece?


O pior é que vocês já conversaram mesmo, mas você não se lembra… Situações como estas costumam ser constranjedoras e todas se resumem a um mesmo problema: sua memória anda curta.

Faça o teste e veja como vai a sua memória. aproveite também para aprender o que fazer para melhorá-la e anotar as dicas para ter sempre tudo na ponta da língua.

1- Você sempre se lembra de todas as datas que considera inportante?
a) Nunca b) Sim c) As vezes

2- Você guarda fisionomias com bastante facilidade?
a) Só guardo das pessoas com quem convivo b) Sim c) Não

3- Às vezes, você se surpreende procurando algo sem lembrar o que é?
a) Não b) Algumas vezes c) Frequentemente

4- Sempre se lembra de todos os compromissos?
a) Não, tenho que anotar tudo b) Lembro-me de todos c) Às vezes esqueço um
ou outro

5- Consegue se lembrar do nome das pessoas com quem mantém contato apenas de vez emquando? (Por exemplo, o pai de um amigo?)
a) Algumas vezes b) Quase sempre c) Nunca

6- Você se lembra de fatos que ocorreram quando tinha:
a) 5 anos b) 4 anos c) 3 anos ou menos

7- Costuma se esquecer do que está falando no meio de uma conversa?
a) Nunca b) Freqüentemente c) Algumas vezes

8- Lembra-se de filmes e músicas que marcaram momentos da sua vida?
a) Sim b) Às vezes c) Dificilmente

9- Você se lembra com facilidade dos números de telefone que utiliza sempre?
a) Sim b) Nunca c) Às vezes

10- Em dias de muita correria você costuma se esquecer das pequenas obrigações e compromissos menos importantes?
a) Não b) Algumas vezes c) Freqüentemente

11- Se voltar a um lugar onde esteve de passagem há algum tempo, consegue se orientar?
a) Sim b) Não c) Sim, mas com alguma dificuldade

12- Seus amigos costumam dizer que você está no mundo da lua, que vive distraído(a)?
a) Sempre b) Algumas vezes c) Raramente



RESULTADOS

Se fez até 17 pontos: Sua memória anda mesmo curtinha. Você é desligado da maior parte das coisas que acontece à sua volta. Esse jeito de ser pode ter duas razões: ou você é assim mesmo, ou é a correria do dia-a-dia que está deixando você no mundo da lua. Se essa característica já fiser parte da sua personalidade, procure se concentrar mais para não esquecer coisas importantes. Agora se o problema for stress,o melhor é tirar unas férias.
Se fez de 18 a 27 pontos: Não há por que reclamar: boamemória você tem. As datas e as pessoas importantes estão sempre na sua cabeça. Mas você não é de se concentrar em detalhe – o que importa é o essencial. Só fique mais atento(a), porque nessas de se preocupar apenas com o que você considera fundamental, pode acabar se esquecendo de algumas pessoas e acontecimentos que acha menos importantes. Cuidado para não magoar quem valoriza tanto a sua pessoa. Anote todas as datas e tudo o que tem que fazer.
Se fez de 28 a 36 pontos: Agradeça aos céus. Sua memória é invejável e você pode aproveitar essa virtude. Seu jeito organizado e detalhista facilita tudo, pois graças a isso, não precissa de agenda nem fica anotando tudo o que tem que fazer. E o que é melhor: não vive ligado(a) apenas naquelas pessoas e fatos que considera mais importante. Não! Pra você os aconteciamentos mais simples do cotidiano têm muita importância. Esse su jeito interessado(a) de ser faz com que todos o(a) queiram muito bem.

Respostas do Teste de concentração:

1. Não é para você escrever seu nome, pois não há nenhum quadrado e sim um retângulo.
2. O palito de fósforo.
3. Segundo.
4. Seu próprio nome.
5. Moisés não colocou nenhum, a arca era de Noé.
6. Apenas uma, depois só resta 20.
7. Maria.
8. Sim. Em todo canto do mundo existe 7 de Setembro.
9. Todos os meses tem 28 dias.
10. Não existe meio buraco

Relaxamento Final


Imagine que existe uma bolinha vermelha do lado esquerdo do seu cérebro e outra bolinha azul do lado direito. Agora fique passando essas bolinhas de um lado para outro sem deixar que elas se toquem. Faça esse exercício durante aproximadamente 1 minuto.

Lembre-se.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Greve dos Correios atrasa chegada de encomendas do exterior

Receita estuda meios para tornar mais transparentes motivos da demora para entrega de produtos comprados pela internet

Danilo Fariello, iG Brasilia | 22/09/2011 05:58
A greve dos Correios foi só mais uma péssima notícia para os brasileiros acostumados a comprar produtos do exterior pela internet. Apesar da negativa do governo brasileiro, muitos usuários de páginas estrangeiras de comércio eletrônico já indicavam que encomendas estavam demorando cada vez mais a chegar no país.
Foto: AE Ampliar
Usuários de páginas estrangeiras reclamam que encomendam estão demorando a chegar

Em fóruns na internet esses compradores de filmes, games e livros – a maioria indisponível no país - compartilham suas angústias e vêem prazos se estenderem além de meses, conforme o iG confirmou a partir dos serviços de acompanhamento de entregas oferecido pelos Correios.

Esses documentos apontam como maior culpada por esses atrasos a Receita Federal, mas o órgão diz ao iG que nem toda a demora se refere ao processo de fiscalização. Muitas vezes esse tempo se justifica porque a Receita pede anuência de um organismo externo – que não tem prazo para se manifestar - para a liberação da mercadoria, explica Luis Felipe Reche, subsecretário-adjunto de Aduana e Relações Internacionais da Receita.

Por exemplo, se a pessoa compra um medicamento ou suplemento alimentar do exterior, esse produto tem de passar pela anuência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de ser liberado. Se for um game, pode sofrer investigação para que ele não seja raiz de uma potencial pirataria.
E, algumas vezes, é a demora do vendedor do exterior em prestar esclarecimentos sobre a origem do produto que atrasa a liberação. “Em casos como esses que dependem de anuência, a mercadoria fica retida até o atendimento da exigência formulada”, diz Reche.

Agora, a Receita procura sofisticar o sistema de acompanhamento de encomendas justamente para mostrar para o comprador de quem é a responsabilidade por essa demora. “Estamos informatizando para tornar o processo mais transparente para fora”, diz Reche. Com isso, o prazo de liberação pode não cair, mas o comprador terá maior consciência sobre o motivo dos atrasos.

Apesar de não reconhecer crescimento no tempo de espera do comprador em ter seu produto importado liberado pela Receita recentemente, Reche, ainda, medidas estão sendo discutidas para dar mais segurança e agilidade aos despachos dessas remessas.

Evidência desse maior atraso recente, porém, tem evidências até do outro lado do mundo. Antes mesmo da greve dos Correios, a Japan Post informava aos brasileiros poderia haver “considerável atraso na entrega de correspondências que exigissem exames regulares” porque as normas do Brasil tinham recentemente sido incrementadas o que acarretaria mais tempo até as entregas.

O carioca Rafael Werneck, por exemplo, comprou dois CDs do Japão em julho. No dia 15 o produto foi postado e no dia 21 chegou ao Brasil. A parte mais longa da entrega, porém, estava para começar. No dia 21 o produto foi destinado a uma Unidade de Tratamento Internacional em São Paulo, de onde só foi liberado pela alfândega em 19 de agosto, quase um mês depois.

No dia 20, a encomenda chegou ao centro de distribuição de Nova Iguaçu (RJ) e só no dia 22 de agosto, 38 dias depois de deixar o Japão, os produtos chegaram em sua casa, tributados. “Se eles querem tributar, então que tributem, mas que fiscalizem assim que a encomenda chegar”, diz.

Em geral, quem compra do exterior prefere os Correios porque, segundo eles, há uma chance menor de a encomenda ser tributada na alfândega brasileira do que se o pedido for feito por uma empresa privada internacional. Veja aqui as previsões legais para tributação.

Para outro produto comprado dos Estados Unidos a partir de Minas Gerais à qual o iG teve acesso ao acompanhamento, ele foi postado em 27 de junho e chegou na unidade dos correios de Pouso Alegre, onde está o comprador em 1º de agosto. Segundo relatos em fóruns na internet, a demora independe de o produto ser ou não ser tributado.

CURSO DE MEMORIZAÇÃO 2 - TÉCNICAS – AULA 10

Teste de concentração

Simplesmente frases fantásticas, respostas na próxima página. Se você não entender é porque talvez não prestou atenção.

1. Escreva seu nome no quadrado.



2. Você encontrou uma caixa de fósforo com apenas um palito. Num quarto há uma vela, um lampião e uma lenha. Qual você acenderia primeiro?

3. Você está participando de uma corrida e ultrapassa o segundo colocado. Em que posição você fica?

4. Se você está dirigindo em ônibus para Salvador, em uma parada descem 25 passageiros e seguem Qual o nome do motorista?

5. Quantos animais de cada espécie Moisés colocou na arca?

6. Quantas vezes podemos substituir cinco de 25?

7. O pai de Maria tem cinco filhas: Lalá, Lelé, Lili, Loló e :

8. No dia 7 de Setembro comemoramos o dia da independência. Em Portugal existe 7 de Setembro?

9. Uns meses tem 31 dias, outros apenas 30 dias. Quantos meses tem 28 dias?

10. Seis homens levam seis dias para cavar seis buracos. Quanto tempo levará um homem para cavar meio buraco?

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Dólar segue em forte alta e opera em torno de R$ 1,82

Moeda avança 2% com bancos e investidores estrangeiros à espera de notícias do Fed e apostando na alta da divisa norte-americana

Olívia Alonso, iG São Paulo | 21/09/2011 11:04

O dólar opera em forte alta nesta quarta-feira, com os investidores estrangeiros e bancos brasileiros ajustando suas posições na moeda norte-americana. Eles esperam que os Estados Unidos anunciem hoje uma medida de fortalecimento da economia que leve ao fortalecimento da divisa.

Nesta manhã, o dólar chegou a bater R$ 1,829, maior patamar desde 9 de junho de 2010 (R$ 1,848). Há pouco, a moeda subia 1,90% e valia R$ 1,820, após quatro dias seguidos de ganhos, em que acumulou 6,5% de valorização.

O que está impulsionado a alta da moeda norte-americana nesta quarta-feira é um movimento de compra e de montagem de posição comprada – que ganha com a alta do dólar – em grandes volumes, segundo operadores.

“Os bancos estão invertendo montagens de posições, trocando as vendidas por compradas. Ao mesmo tempo, há uma forte compra por estrangeiros, diante da expectativa do que o Fed [Federal Reserve, o banco central dos EUA] deve anunciar,” afirma Luiz Antonio Abdo, gerente de câmbio as Souza Barros corretora.

A expectativa dos compradores, segundo Abdo, é de que o Fed tome uma medida que fortaleça o dólar no exterior. “Aqui não vai ser diferente”. Nesta quarta-feira termina a reunião do banco central norte-americano, que já teve uma rodada de conversas ontem.


Recurso escasso

Segundo Abdo, a preocupação com a Grécia também impulsiona a compra do dólar, o que já vem acontecendo nos últimos dias.

Na opinião do gerente de câmbio da Treviso Corretora de Câmbio, Reginaldo Galhardo, está acontecendo uma forte especulação. "Os investidores estão se protegendo. Eles temem uma nova crise bancária que seria causada por uma possível quebra da Grécia. Os recursos ficariam muito escassos", afirma.

Ainda hoje, os especialistas vão analisar atentamente o fluxo cambial da semana passada, que será divulgado pelo Banco Central. O mercado espera uma piora, com exportadores atuando menos do que na segunda semana do mês e saídas financeiras um pouco mais fortes. Ainda assim, seria uma surpresa um dado negativo forte. Por enquanto, está sendo unânime nas mesas de operações a percepção de que a mudança no rumo do dólar não está sendo reflexo de fuga de recursos.

(Com agências)

FONTE: IG ECONOMIA - MERCADOS

Dafiti, os ‘gringos’ que vendem moda pela internet no Brasil

Lançada em janeiro deste ano, varejista nasce com orçamento de R$ 35 milhões e tenta repetir no País modelo de e-commerce de moda

Marina Gazzoni, iG São Paulo | 21/09/2011 05:25

Três estrangeiros e um brasileiro que morava no exterior se mudam para o Brasil no fim do ano passado com uma missão: criar o maior portal de e-commerce de moda do País. A empresa não tinha nome, nem endereço, mas um orçamento inicial de R$ 35 milhões, recursos da incubadora alemã Rocket Internet. Sem escritório, eles começaram a trabalhar no projeto em um quarto de hotel de 20 metros quadrados. O site entrou no ar em janeiro, batizado de Dafiti. Menos de um ano depois, a missão já foi cumprida. A recém-nascida Dafiti é a maior varejista online brasileira de moda, com uma oferta de cerca de 25 mil produtos de 250 marcas.

Mas por que esses jovens com idades entre 28 e 31 anos decidiram empreender no Brasil? O alemão Malte Huffman e o brasileiro Phillipp Povel queriam repetir no País a experiência que tiveram ao lançar em 2009 outra empresa de e-commerce de moda na Alemanha, a MyBrands. A companhia foi vendida um ano depois para a Zalando, a líder no varejo online de moda na Europa, que tem como acionista a Rocket Internet. Interessados em empreender novamente, Povel e Huffman convidaram a Rocket para ser sua investidora na criação de uma varejista de moda no Brasil.
 

A incubadora gostou da ideia e chamou mais dois sócios para participar do projeto, o francês Thibaud Lecuyer e o alemão Malte Horeyseck. “Recebi o convite e mudei para o Brasil em três dias”, diz Horeyseck. Além de um currículo caprichado, com formação em universidades como a americana Harvard, a francesa Insead e as alemãs Münster e Cologne e experiência em empresas como JPMorgan e Siemens, esses jovens compartilham o desejo de empreender e a paixão pelo Brasil.

Aos poucos, eles descobriram que montar uma pontocom de moda no Brasil é um desafio diferente de lançar uma empresa do segmento na Europa. “O mercado aqui é menos maduro. Muitos clientes da Dafiti compram pela internet pela primeira vez”, diz Huffman. Essa constatação contribuiu para que os administradores da empresa criassem uma espécie de fixação pelo prazo de entrega.
“Se uma pessoa que nunca comprou pela internet tiver que esperar duas semanas para receber um sapato, ela não comprará online mais. Vai preferir ir ao shopping”, diz Lecuyer. A decisão de comprar na internet é, acima de tudo, uma questão de conveniência, conclui.

Para agilizar a entrega, a Dafiti tem estoque próprio e não trabalha com consignação. A varejista também não quer depender de empresas de logística para fazer a entrega. Em 2012, ela vai criar uma transportadora própria para atender a região metropolitana de São Paulo.


Testando

O início do projeto é marcado por uma sucessão de testes, de marcas ao layout do site. O próprio nome Dafiti passou primeiro por uma pesquisa de opinião com consumidores. “Queríamos um nome neutro, para preencher de significado, como Google e Yahoo. Mas que tivesse uma boa aceitação”, diz Horeyseck.
Também foi a partir de testes que os empreendedores descobriram, por exemplo, uma precisão maior nas cores das imagens diminui significativamente o número de devoluções. E que as brasileiras preferem visualizar os produtos no corpo de modelos. Por isso, o atual escritório, uma casa no bairro Jardins, precisou contemplar um estúdio para tirar fotos de modelos com os produtos à venda. “No exterior, as mulheres olham a foto de uma bolsa e compram. No Brasil, elas querem ver como a bolsa fica no corpo”, diz Lecuyer.

A partir do resultado de inúmeros testes, o plano de negócios original da Dafiti foi alterado cinco vezes em sete meses. A empresa não previa, por exemplo, vender roupas, mas enxergou oportunidades além do segmento de calçados. Hoje, as roupas representam 10% das vendas, mas devem chegar a 30% até o fim do ano.

Para lançar a coleção de verão, a Dafiti planeja uma campanha de marketing nos principais meios de comunicação. A meta é dobrar até o fim do ano o número de acessos do site, de seis milhões de visitantes únicos por mês.
 

CURSO DE MEMORIZAÇÃO 2 - TÉCNICAS – AULA 9

Exemplo de auto sugestão

Sou um vencedor.
Eu posso!
É possível, sou capaz…
Sei o que quero.
Estou estudando mais.
Estou conseguindo.
Eu sei! Tenho esperança.
Tenho garra! Concentração!
Sou confiante, organizado.

É boa a minha memória.
Recordo com facilidade.
Tenho fé.
Deus está comigo a cada dia que passa.
Sob todos os aspectos, sou cada vez melhor.
Sou tranquilo e inteligente, vivo positivamente.
“Se você pensa que pode ou pensa que não pode em ambos os casos você está certo”.