segunda-feira, 28 de novembro de 2011

LIVROS SOBRE EDUCAÇÃO FINANCEIRA – PARTE 3 DE 3

LIVRO 3: Terapia Financeira -  Reinaldo Domingos





O livro escrito por Reinaldo Domingos tem uma leitura fácil e rápida. Direcionado àqueles com dificuldades financeiras, apresenta um método criado pelo próprio autor denominado DiSOP, termo utilizado para abreviar quatro palavras (e fases): Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar.

O autor conseguiu sintetizar bem os passos necessários para superar um período de dificuldade financeira, chegando ao final, inclusive a poupar. De devedor a poupador em 4 fases. A metodologia é simples, porém eficaz, inclusive com o dinheiro de volta caso você não fique satisfeito com o livro.

Na primeira parte, diagnosticar, o autor ensina como identificar para onde o dinheiro está indo, quais são os gastos, qual seu padrão de vida. Ele começa com o subtítulo de "Descubra suas fragilidades em relação ao dinheiro". O diferencial aqui é que para a definição do padrão de vida, ele retira obrigatoriamente 10% como forma de retenção. Ou seja, você deve aprender a viver com apenas 90% de sua renda líquida. Somente depois de você identificar exatamente onde você está gastando seu dinheiro e qual seu padrão de vida possível, é possível passar para os próximos passos.

Sonhar: eis o segundo passo rumo a independência financeira, de acordo com o autor. Partindo da premissa de que o ser humano é movido por desejos, sonhar é a mola propulsora da vida.Assim, você deve ser capaz de realizar seus sonhos, adquirir aquilo que tem vontade, do contrario, você não será feliz e muito menos conseguirá manter seu equilíbrio financeiro. Em um determinado momento, você terá uma atitude compulsiva e se endividará. Por isto, se planejar para realizar seu sonho é fundamental. Além daqueles 10% de retenção, você deve separar uma quantia factível para a realização de seu sonho dentro de um prazo que não inviabilize manter sua situação financeira equilibrada. O carro ou a casa financiada também deve ser deduzida da renda liquida. Ao final, você terá o dinheiro para adequação do seu padrão de vida.

Em seguida, vem a fase de Orçar. Levantar suas dividas, seus compromissos, analisar os gastos identificados na primeira fase e se planejar para atingir o equilíbrio financeiro. Você deve adotar uma estratégia para saldar as dividas, calculando um montante que você pode separar de sua renda mensal liquida para arcar com as dividas. Então, você poderá entrar em contato com os credores tentando negociar as dividas e fazendo com que elas caibam no orçamento. Eles têm interesse em receber e você quer pagar. O autor sugere ainda, que talvez você possa utilizar a parcela destinada ao seu sonho, para arcar com as dividas, desde que este seja realmente seu sonho.

Por fim, poupar. O desejo da maioria da população e que de fato poucos conseguem. Aqueles 10% utilizados como retenção e não explicados inicialmente são a "semente de sua independência financeira". O autor apresenta alguns conceitos sobre juros, poupança, previdência privada, a importância de comprar melhor, uso de cartão de crédito, outras opções de investimento de curto, médio e longo prazo para perfis diferentes de investidores.

Como conclusão, o autor traz palavras de motivação e um quadro resumo da metodologia DiSOP com as principais idéias para Diagnosticar, sonhar, orçar e poupar. Ele termina o livro com a frase, "E acredite: VOCÊ PODE!". Isto me lembrou o slogan da campanha de Barack Obama. Nada mais verdadeiro em se tratando de conseguir a independência financeira. Não importa o quanto você ganha, mas muito mais de como você administra seu dinheiro. Neste caso, o poder está em nossas mãos. YES, WE CAN.

LIVROS SOBRE EDUCAÇÃO FINANCEIRA – PARTE 2 DE 3

LIVRO 2: Livre-se das Dívidas -  Reinaldo Domingos





Dividido em três partes, o livro aborda, na primeira, as chamadas “dívidas de valor”, aquelas contraídas para a compra de casa própria e carro. Discorre sobre os recursos usados, hoje em dia, para “acelerar” a aquisição desses sonhos materiais, como empréstimos, consórcios e financiamentos, mostrando como lidar com eles conscientemente, a fim de aproveitar suas vantagens evitando a inadimplência.

A segunda parte trata das “dívidas sem valor”, que se referem à aquisição de mercadorias e bens de consumo muitas vezes desnecessários; à compra por impulso. Traz dicas e explicações didáticas sobre temas cotidianos, como o uso do cartão de crédito e do cheque especial, a leitura correta do extrato bancário, os cuidados ao usar o cartão de débito.

Por fim, a terceira parte concentra-se na chamada “quebra do ciclo de endividamento”, com conselhos voltados a quem já perdeu as esperanças de se livrar das dívidas. Aborda o crédito consignado, a portabilidade de crédito e orienta o leitor a negociar suas dívidas de modo que a nova parcela assumida caiba no orçamento, evitando que a inadimplência continue. O livro chega à sua conclusão reforçando que somente uma visão ampla dos problemas financeiros e a disposição de combatê-los desde a sua base, de forma integrada, trará resultados consistentes e duradouros. E incentiva o leitor nessa empreitada rumo à estabilidade financeira e à realização dos sonhos.

LIVROS SOBRE EDUCAÇÃO FINANCEIRA – PARTE 1 DE 3

LIVRO 1: Ter Dinheiro não tem Segredo  -  Reinaldo Domingos




Se tinha segredo para ter dinheiro, agora não tem mais.

Nesse livro o educador financeiro Reinaldo Domingos vai compartilhar com você tudo o que ele aprendeu em sua vida sobre ganhar e usar bem o dinheiro.

Reinaldo podia ter parado de trabalhar aos 37 anos. Com essa idade, ele atingiu a chamada autonomia financeira. Sabe o que é isso? É ter dinheiro para viver sem precisar trabalhar ou, como o Reinaldo prefere, trabalhar somente por prazer e não por obrigação.

E não pense que ele conseguiu isso acumulando dinheiro como o Tio Patinhas. Ao contrário! Desde menino, Reinaldo aprendeu a dar importância para seus sonhos e descobriu um jeito saudável e seguro de conseguir comprar as coisas que desejava sem se endividar, e ainda, guardar dinheiro para ter um futuro sem preocupações financeiras.

Se você acha que não precisa das dicas do autor tente responder as seguintes perguntas: Você sabe para onde vai cada centavo do seu dinheiro? Tá sobrando para a balada e para o cineminha? E aquele tênis ... vai dar para comprar à vista ou vai ter que parcelar? Nos próximos meses essa parcela não vai pesar muito no seu bolso? Tá reservando algum dinheiro para ter seu próprio carro ou moto? E a viagem com a turma? Já sabe quanto vai custar? E quanto tem de guardar por mês para curtir ao máximo?

Se você nunca parou para pensar nessas coisas - seja porque ainda depende de seus pais, seja porque seu dinheiro não dá pra nada -leia o livro Ter Dinheiro Não Tem Segredo e descubra que de pouco em pouco é possível realizar muitos sonhos.

VEJA 9 DICAS PARA VIAJAR NO FINAL DO ANO SEM SE ENDIVIDAR

Evitar passar a viagem ao celular e comprar souvenires inúteis são formas simples de poupar sem deixar de aproveitar o passeio

iG São Paulo | 27/11/2011 05:21

Planeje uma viagem compatível com sua realidade financeira

1. Planeje uma viagem compatível com sua situação financeira. De nada adianta organizar um tour pela Europa se você não tem, de fato, condições para isso. Além de fazer uma viagem cheia de privações, você ainda corre um grande risco de voltar com muitas dívidas

2. Faça uma reunião familiar e decida o destino com todos que vão viajar. Aproveite a ocasião para estabelecer um limite diário de gastos. Isso evitará que todo o dinheiro disponível acabe nos primeiros dias, quando as pessoas estão mais empolgadas

3. Guarde dinheiro com antecedência e pague o pacote antes de embarcar. Se não for possível fazer isso agora, organize suas finanças para que as próximas viagens sejam pagas antes da data de embarque. Ao viajar sem dívidas, você poderá relaxar mais durante o passeio


Leia também:
- Aprenda a usar programas de milhagem
- Planeje suas férias de janeiro
- Curta o calor no Nordeste

4. Não feche o pacote na primeira agência ou hotel que encontrar. Pesquise bastante. Com um pouco de esforço é possível contratar serviços similares com preços bem mais em conta

5. Reserve 40% do dinheiro guardado para as férias para cobrir gastos imprevistos e despesas após a viagem. Esses recursos servirão, por exemplo, para cobrir a fatura do cartão de crédito, que pode vir ainda mais alta que o esperado caso se trate de uma viagem ao exterior

6.Cuidado com o uso do celular durante a viagem. Existem pessoas que passam tanto tempo ao telefone que mal aproveitam o passeio. Além de perderem um tempo precioso, também recebem uma conta salgada no retorno

Veja mais:
- Escolha a melhor forma de pagamento das compras no exterior
- O que você pode levar na mala?

Combine a viagem com sua família e estabeleça um limite diário de gastos

7. Não se empolgue comprando todas as lembranças e souvenires que encontrar, como chaveiros, camisetas e bonequinhos. Limite-se a levar apenas o que realmente tem relevância ou é diferente. Em vez de gastar com quinquilharias, tire mais fotos

8. Faça uma lista de roupas e artigos que vai levar na viagem. Quem esquece itens importantes, acaba gastando mais porque precisa comprar o que faltou e não tem tempo para pesquisar preços

9. Se for viajar de carro, é fundamental fazer a revisão antes de sair de casa. Se o veículo quebrar, o custo para consertá-lo longe de casa certamente será maior, sem contar o desgaste e o estresse durante a viagem

 Fonte: Reinaldo Domingos, autor dos livros "Ter Dinheiro não tem Segredo", "Livre-se das Dívidas" e  "Terapia Financeira".

FONTE: IG ECONOMIA

domingo, 27 de novembro de 2011

Das dez marcas com maior valor que operam no mercado, cinco são de instituições financeiras


AE | 26/11/2011 09:52


Apesar do crescimento de outros setores, como varejo e telefonia, os grandes bancos brasileiros mantêm a liderança em marcas mais valiosas do País, superando empresas como Petrobras, Casas Bahia e Vivo. Das dez marcas com maior valor que operam no mercado, cinco são de instituições financeiras, de acordo com ranking da Brand Finance/Superbrands, obtido com exclusividade pela Agência Estado.


Agência do Bradesco em São Paulo: valor de marca de R$ 31,2 bilhões


As três primeiras colocações no ranking de 2011 ficaram com Bradesco, Itaú e Banco do Brasil, nessa ordem. Santander, na sétima posição, e Caixa, na décima, são os outros bancos do ranking, que será divulgado ao mercado em evento na próxima terça-feira.

O levantamento inclui 130 empresas de diversos setores, mas as dez primeiras posições estão concentradas em três setores (financeiro, varejo e telefonia), além da Petrobras.


Ao todo, a soma do valor dessas marcas aumentou 16,4% em 2011 na comparação com o ano passado, chegando a R$ 320 bilhões.


O Bradesco tem valor de marca de R$ 31,2 bilhões e foi, pelo sexto ano consecutivo, líder do levantamento.


A novidade no ranking de 2011 foi a entrada do Santander, que pela primeira vez aparece entre os 10 primeiros por conta da conclusão da incorporação de suas operações com as do Banco Real, que aumentou o tamanho e a atuação do banco espanhol no País.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


FONTE: IG ECONOMIA

sábado, 26 de novembro de 2011

CONHEÇA O GOOGLE X, O LABORATÓRIO SECRETO DO GOOGLE

Elevadores espaciais e robôs para substituir funcionários em dias de trabalho remoto são alguns dos experimentos realizados

The New York Times | 26/11/2011 05:30

Em um laboratório super secreto em uma região não revelada onde os robôs andam livremente, o futuro está sendo imaginado. É um lugar onde sua geladeira pode estar conectada a internet, assim ela pode encomendar comida quando elas estão acabando. Seu prato pode publicar nas redes sociais o que você está comendo. Seu robô pode ir para o escritório enquanto você fica em casa de pijamas. E você pode, talvez, pegar um elevador para o espaço.

LEIA TAMBÉM:
Google cria nova rede social para competir com o Facebook
Aniversário do Google: a história da empresa em imagens
5 serviços pouco conhecidos do Google


Google pesquisa novos negócios para investir no futuro em laboratório secreto
Estes são apenas alguns dos sonhos que estão sendo perseguidos no Google X, um laboratório clandestino onde o Google está trabalhando em uma lista de 100 ideais estelares. Em entrevistas, algumas pessoas discutem a lista; alguns trabalham no laboratório ou em algum outro lugar no Google, e alguns foram informados sobre o projeto.Mas nenhum deles pode falar sobre suas atribuições, porque o Google é tão discreto sobre este projeto que muitos funcionários nem sabem que o laboratório existe.

Apesar de muitas das idéias dessa lista estarem no estágio conceitual, totalmente longe da realidade, duas pessoas informadas sobre o projeto dizem que um dos produtos pode ser lançado no final de 2011, mas eles não disseram qual é. “Eles estão muito à frente agora”, diz Rodney Brooks, professor emérito do laboratório de inteligência artificial e ciências da computação do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT, na sigla em inglês) e fundador da Heartland Robotics. “Mas o Google não é uma empresa qualquer, então quase nada se aplica.”

Em quase todas as empresas do Vale do Silício, nos Estados Unidos, inovação significa desenvolver aplicativos ou publicidade online, mas o Google se vê de maneira diferente. Mesmo depois de se transformar em uma das maiores empresas e das start-ups ficarem para trás mordendo seus calcanhares, o laboratório reflete a ambição de ser um lugar onde a pesquisa e desenvolvimento inovadores estão acontecendo, conforme a tradição do Xerox PARC, onde o moderno computador pessoal foi desenvolvido na década de 70.

Jill Hazelbaker, porta-voz do Google, preferiu não comentar nada sobre o laboratório, mas disse que investir em projetos especulativos é uma parte importante do DNA do Google. “As possibilidades são animadoras, mas tenha em mente que a soma investida nestes projetos é muito inferior ao que investimos em nossos negócios principais.”

No Google, que usa técnicas de inteligência artificial em seu algoritmo de busca, alguns dos projetos podem não parecer tão bizarros como eles aparentam, embora eles desafiem os limites do negócio de buscas na web.

Os elevadores para o espaço, por exemplo, uma fantasia de longo prazo dos fundadores do Google e outros empreendedores do Vale do Silício, poderia coletar informações ou levar coisas pesadas para o espaço. (Em teoria, eles envolvem viagens para o espaço sem foguetes por meio de um cabo ancorado na Terra.) “O Google está coletando informações sobre o mundo, então agora ele que coletar dados do Sistema Solar”, diz Brooks.


 Sergey Brin, cofundador do Google, é um dos mais envolvidos no Google X, segundo fontes

Sergey Brin, cofundador do Google, está profundamente envolvido no laboratório, segundo diversas fontes e chegou com a lista de projetos junto com Larry Page, outro cofundador do Google, que trabalhou no Google X antes de se tornar CEO em abril; Eric Schmidt, presidente do conselho do Google; e outros executivos de primeiro escalão. “Eu gasto meu tempo em projetos de longo prazo, que esperamos que se tornem importantes negócios para a empresa no futuro”, disse Brin recentemente, apesar de não mencionar o Google X.

O Google pode transformar uma dessas idéias – um carro sem motorista que foi testado em rodovias da Califórnia no ano passado – em um novo negócio. Pouco impressionado com o espírito de inovação dos fabricantes de veículos da cidade de Detroit, o Google está considerando fabricar os veículos em outra parte dos Estados Unidos, disse uma pessoa informada sobre o projeto.

O Google poderá vender tecnologia para os carros e, teoricamente, pode mostrar anúncios geolocalizados para os passageiros enquanto eles buscam por pontos de interesse e jogam Angry Birds no assento do passageiro.

Os robôs são figuras presentes em várias das idéias. Eles chamaram a atenção dos engenheiros do Google, incluindo Brin, que já participou de uma conferência por meio de um robô, em vez de comparecer pessoalmente.

As frotas de robôs poderiam ajudar o Google a coletar informações, substituindo os humanos que fotografam as ruas para o Google Mapas, de acordo com fontes que conhecem o Google X. Os robôs nascidos no laboratório poderão ser destinados para casas e escritórios, onde eles poderão ajudar as pessoas em tarefas mundanas ou, segundo as fontes, permitir que elas trabalhem remotamente.

Outras idéias envolvem o que o Google se referiu como a “web das coisas” durante a Google I/O, conferência para desenvolvedores realizada em maio – uma forma de conectar objetos a internet. Toda vez que alguém usa a web beneficia o Google, segundo argumenta a empresa, então seria bom para o Google se os eletrodomésticos e os objetos que podemos vestir, pudessem se comunicar por meio de uma rede Wi-Fi com os dispositivos que rodam o sistema operacional Android.

Um engenheiro que conhece o Google X diz que o laboratório funciona de forma tão secreta quanto a CIA – ele conta com dois escritórios: um deles não identificado para logística, no campus de Mountain View, e um para robôs numa região secreta.

Enquanto engenheiros de software trabalham firme em outras áreas do Google, o laboratório é povoado por engenheiros de robótica e engenheiros elétricos. Eles foram encontrados pelo Google na Microsoft, Nokia Labs, Universidade de Stanford, MIT, Carnegie Mellon e Universidade de Nova York.

Um dos líderes do Google X é Sebastian Thrun, um dos maiores especialistas do mundo em robótica e inteligência artificial, que ensina ciências da computação em Stanford e inventou o primeiro carro sem motorista do mundo. Também trabalha no laboratório Andrew Ng, outro professor de Stanford, que se especializou em aplicar neurociência na inteligência artificial para ensinar robôs e máquinas a operar como humanos. Confira no vídeo abaixo um discurso recente de Thrun (em inglês) sobre os carros autônomos:


Johnny Chung Lee, um especialista em integração homem-máquina, chegou ao Google X contratado da Microsoft neste ano após ajudar no desenvolvimento do Kinect, o acessório de Xbox 360 que responde aos movimentos e à voz humana. No Google X, onde ele está trabalhando com a web das coisas, ele ganhou o misterioso cargo de “avaliador rápido”.

Como o Google X é um celeiro de grandes apostas que podem se tornar fracassos colossais ou o próximo negócio do Google – e a empresa pode levar anos para compreender isso – a própria idéia de fazer estes experimentos pode assustar alguns acionistas e analistas de mercado. “Esses projetos são uma coisa totalmente Google-y para eles”, diz Colin W. Gillis, um analista da BGC Partners. “As pessoas podem não gostar disso, mas eles toleram porque o negócio principal de busca está fazendo sucesso.”

Page tentou acalmar os analistas dizendo que estes projetos loucos são uma pequena parte do trabalho do Google. “Existem alguns poucos projetos especulativos acontecendo, mas somos gestores muito responsáveis com o dinheiro de nossos acionistas”, ele disse a analistas em julho. “Não estamos apostando a fazenda nisso.”

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

VALE A PENA COMPRAR TÍTULOS DE CAPITALIZAÇÃO?

Para quem quer aplicar, a poupança é melhor. O TC deve ser encarado como uma loteria, dizem especialistas

Olívia Alonso e Carla Falcão, iG São Paulo | 25/11/2011 05:45

Quem nunca recebeu uma oferta do banco para comprar um título de capitalização (TC)? Considerado por algumas instituições como uma forma de investimento, os TCs devem ser encarados, na verdade, como uma loteria, segundo especialistas em finanças. Quem pretende fazer um investimento com o dinheiro, seja de uma só vez ou periodicamente, deve optar por outros produtos, como a poupança e o Tesouro Direto.

Veja também:
- Você confia em seu gerente de banco?
- Cliente não deve ficar constrangido em recusar ofertas do gerente

Os benefícios dos títulos de capitalização citados pelos gerentes de bancos são a participação em sorteios e a obrigação de poupar. “Mas para quem quer apostar, o ideal é a loteria,” diz Samy Dana, professor de finanças da FGV, em São Paulo. No caso de quem precisa assumir um compromisso para conseguir investir, ele destaca a importância de ter consciência de quanto vai custar essa disciplina forçada. “O cliente acaba pagando caro por esta disciplina”.

O preço da disciplina é o baixo rendimento, inferior ao de outras aplicações. Se o investidor coloca seus recursos na poupança, por exemplo, pode ganhar mais, uma vez que a rentabilidade dos dois produtos é semelhante (atualizada pela TR, a taxa referencial), mas o TC geralmente cobra taxas de administração. Além disso, a poupança é garantida pelo Fundo Garantidor para investimentos de até R$ 70 mil (ou seja, se o banco quebrar, o cliente não perde), enquanto o título de capitalização é garantido pelo banco.

“O título de capitalização é um péssimo investimento e, no final, acaba perdendo até para a poupança. Os bancos usam este produto porque o brasileiro gosta de jogo,” diz Dana. Mas o que os bancos ganham com isso?

Leia também:
- Loteria é o melhor lado da capitalização
- Quer investir o dinheiro do 13º? Veja opções
- Feliz Natal e Ano Novo sem dívidas

Segundo os especialistas, o título de capitalização é uma boa maneira de as instituições bancárias conseguirem aumentar suas receitas, pois podem aplicar o dinheiro do cliente em outros produtos mais rentáveis enquanto durar o período do TC. Como o retorno pago aos clientes é baixo – um pouco inferior ao da poupança, quando descontadas as taxas, e pode ser ainda menor se o cliente retirar antes do prazo que foi previamente estabelecido -, os bancos conseguem ganhar a diferença. Com parte deste dinheiro, pagam os vencedores dos sorteios.

Por ser bom para o banco, os títulos de capitalização costumam ser muito oferecidos, diz Ângela Menezes, professor de finanças do Insper. “Mas não recomendo os TCs. O cliente deve desconfiar daquilo que o gerente oferece muito, pois assim como funcionários de outras empresas, o do banco tem uma série de produtos que têm que vender,” diz.

Após ouvir as vantagens citadas pelos gerentes, os especialistas sugerem que o cliente busque comparar o TC com a poupança e que tire todas suas dúvidas sobre as taxas administrativas. É preciso informar-se também sobre os descontos no caso de saque anterior ao fim do período do título, o chamado resgate parcial, que pode ter uma penalidade de 10% do capital total aplicado.

Veja ainda:
- Diversificação de investimento será fundamental em 2012, diz HSBC
- Tesouro Direto continua sendo boa opção de investimento
- Dez sinais de que você perdeu o controle sobre suas dívidas