quarta-feira, 30 de novembro de 2011

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OURO É MELHOR APLICAÇÃO DE NOVEMBRO, COM +8,77%

Na montanha russa do mercado financeiro a Bolsa, que disparou em outubro, foi a pior opção dessa vez, com queda de 2,5%

Aline Cury Zampieri, iG São Paulo | 30/11/2011 19:02

A montanha russa na qual se transformou o mercado financeiro em 2011 mostra novamente suas emoções em novembro. Depois de um outubro no qual as aplicações em Bolsa dispararam, com rentabilidade de nada menos que 11,5%, novembro viu os investimentos em ações voltarem a amargar a última colocação, com queda de 2,5%. No ano, o Ibovespa também é a pior opção, com -17,9%.

Bovespa sobe 2,85% hoje, mas cai 2,5% em novembro

No mês que se encerra, o administrador de carteiras Fabio Colombo lembra que o nervosismo voltou com força. Dessa vez, as discussões sobre endividamento de países europeus deixaram nações menores, como Irlanda e Grécia, e passaram para gigantes como Itália e Espanha. Os rendimentos dos títulos desses países bateram recordes nunca vistos na era da moeda comum, o euro, mostrando que os investidores estão cobrando mais para ter seus papéis.

 “Hoje, o alívio no compulsório chinês e a atuação coordenada de seis bancos centrais trouxe alívio para os mercados, mas não há nenhuma garantia de que esse fôlego continuará”, comentou Colombo. Nessa semana, Luiz Felipe Andrade, presidente no Brasil da maior gestora global de recursos, a norte-americana BlackRock, deu declarações não muito animadoras sobre dezembro.

Ele afirmou que diante das incertezas na Europa e da grande volatilidade nas bolsas globais, o mercado de ações brasileiro deve perder a tradicional subida de fim de ano em 2011, que é um alívio que geralmente as bolsas de valores têm em dezembro, quando investidores se posicionam para começar o ano seguinte.

“O cenário para os investimentos está tão inseguro e com tamanha volatilidade, que pode acontecer neste ano de não termos um rally de fim de ano,” afirmou o executivo nesta terça-feira, em São Paulo, após o lançamento da 7ª carteira de ações do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa.


Nervosismo

Com os temores persistentes, o ouro voltou a ser a aplicação mais rentável do mês, com alta de 8,77%. No ano também lidera, com ganho imbatível de 24,02%. O segundo colocado no mês foi o dólar, com alta de 6,79%. Também essa semana, o vice-presidente do BNDES, João Carlos Ferraz, disse que o fluxo de capitais deve, no curto prazo, seguir para os Estados Unidos, numa movimentação de aversão a risco. No longo prazo, no entanto, a tendência é de migração dos investimentos institucionais para os mercados emergentes. “Recebemos cada vez mais contatos de investidores institucionais querendo conhecer o Brasil.”

Em dia de decisão do Copom, Colombo lembra que a trajetória dos juros no país é descendente, o que torna os ganhos da renda fixa cada vez mais apertados para o investidor. “Ainda não dá para sair da renda fixa, mas o rendimento cada vez menor empurra o investidor para a diversificação.”

FONTE: IG ECONOMIA

BRASIL É CAMPEÃO DE JUROS HÁ DOIS ANOS.

Brasil tem o maior juro real do mundo há quase dois anos.

País só deixou de ocupar a liderança em períodos curtos entre 2007 e 2009, quando a Turquia se revezou no primeiro posto com o Brasil

Ilton Caldeira, iG São Paulo | 30/11/2011 05:30
 
O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decide nesta quarta-feira o rumo da taxa básica da economia, a Selic, atualmente em 11,5%. Mas mesmo que a autoridade monetária opte por reduzir o juro em 0,5 ponto percentual, como parece ser o consenso do mercado financeiro, levando a Selic a encerrar o ano em 11%, o Brasil seguirá liderando o ranking mundial de juros reais com uma taxa de 5,1%.


Fiesp lança ferramenta para medir custo dos juros para sociedade
Tombini fala em ajuste moderados dos juros

 
O Brasil ocupa o primeiro lugar do ranking há 23 meses, desde janeiro de 2010, portanto, quase dois anos. Segundo o economista Jason Vieira, analista do setor internacional da Cruzeiro do Sul Corretora, e responsável pela elaboração do ranking, a taxa de juros brasileira destoa tanto das taxas praticadas no restante do mundo, que mesmo com uma redução não haverá mudança.
Somente um corte drástico de 3,5 pontos percentuais retiraria o país da primeira colocação entre os maiores pagadores de juros do mundo. Nesse cenário, a Hungria assumiria a primeira posição com uma taxa de juros real de 2,5% e a do Brasil recuando dos atuais 5,6% para 2,3%.
O Brasil só deixou de liderar o ranking, duante curtos períodos, entre 2007, 2008 e 2009, quando a Turquia assumiu a liderança. Mas a Turquia aproveitou o cenário de crise econômica em 2008 para reduzir de forma mais acentuada sua taxa de juros, colocando o Brasil que oscilava entre a primeira e a segunda posição novamente no topo.


Taxa de juros reais no mundo (em %)*

Cenário projetado com um corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic
Gerando gráfico...
Fonte: Cruzeiro do Sul Corretora. * Taxas de juros em percentual descontadas a inflação projetada para os próximos 12 meses

O ranking destaca a taxa de juros praticada nas 40 maiores economias do planeta. Da taxa básica de juros praticada pelos países, foi descontada a inflação projetada para os próximos 12 meses.
“É necessário uma sequência de cortes para que o Brasil deixe de liderar essa lista”, diz. “A Turquia fez um ajuste na crise de 2008 aproveitando aquele momento. O Brasil pode estar seguindo a mesma trilha. Mas não pode cair no mesmo erro do passado, estimulando a economia com corte de juros e depois cobrar o preço mais na frente”, acrescentou Vieira.


Bancos emprestarão mais com juro abaixo de 10%, diz BNDES
Conheça os bastidores da reunião do Copom


Enquanto o Brasil, ao que tudo indica, deve iniciar 2012 ainda na liderança na lista, mais da metade dos países do ranking, 26 de um total de 40 nações, registram juro real negativo. A taxa média geral dos países analisados ficou em -1% no cenário com corte de 0,5 ponto percentual da Selic. Os últimos lugares do ranking são ocupados por Hong Kong, com -5%, Cingapura, -5,1%, e Venezuela com juro real de -7,4%.
Mesmo com uma elevação em algumas projeções de inflação, inclusive a do Brasil, o país ocupa em todos os cenários o topo do ranking como o melhor pagador de juros reais do mundo, acima do maior pagador nominal da atualidade, que é a Venezuela que pratica atualmente uma taxa de juros de 18,30% ao ano.

FONTE: IG ECONOMIA

Mercado financeiro está de olho no dinheiro das mulheres

Bancos, corretoras, seguradoras e a própria Bolsa lançam estratégias para cativar o mundo feminino, mais conservador e estável

Aline Cury Zampieri, iG São Paulo | 30/11/2011 05:55



Foto: Carlos Della Rocca Ampliar
Mulheres são maioria absoluta na poupança, diz Sinara


Elas estão ganhando mais e participam ativamente das decisões sobre investimentos familiares. Conservadoras e estáveis ao decidir sobre onde colocar o dinheiro, são pacientes e escolhem a dedo suas aplicações. De olho nas mulheres, bancos, corretoras e seguradoras começam a criar produtos ou fazer eventos somente para conquistá-las.


Dentre os maiores bancos do Brasil, o Santander saiu na frente. Há três anos, o banco deu o pontapé em uma política voltada para o mundo feminino. Para conquistar esse novo público, a instituição financeira realiza encontros com palestras voltadas especificamente para mulheres pelo menos seis vezes ao ano, em várias regiões do país. O último, em novembro, foi realizado em São Paulo.
“Decidimos tentar conquistar as mulheres, que são cada vez mais chefes de família, estão estudando mais e são formadoras de opinião de consumo”, disse Sinara Polycarpo Figueiredo, superintendente de investimentos do Santander.
Sinara conta que cada vez mais mulheres estão entrando para o mercado financeiro e, no banco, já são mais da metade dos investidores. A exemplo de seus colegas no mercado, ela conta que as mulheres possuem um perfil bem mais conservador que os homens. “Na poupança são maioria absoluta e dividem com os homens a participação em CDBs e fundos de renda fixa. No mercado acionário, os homens dominam.”
Além de conservadoras, as mulheres têm mais medo de investir. Citando uma pesquisa da universidade de Cambridge, na Inglaterra, a especialista diz que as mulheres têm mais fobia financeira do que os homens. As medrosas do mundo feminino são 23% do total, ante 18% dos homens.


Bolsa não só para gravatas

Apesar de perderem para os homens no quesito investimento em ações, as mulheres também estão sendo cortejadas por corretoras e pela própria Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). “A Bolsa percebeu a importância da mulher na vida econômica do país”, disse José Alberto Neto Filho, professor de educação financeira da BM&FBovespa.
“Em 2002, quando lançamos a campanha de popularização do mercado de capitais ‘BM&FBovespa Vai Até Você’, percebemos a forte presença e o interesse das mulheres”, continua. “Fizemos uma pesquisa e descobrimos que as mulheres têm ação direta em 30% das decisões familiares sobre investimentos. E tomam decisões conjuntas nos outros dois terços.” Diante do interesse do público feminino por esta opção de investimento, a Bolsa criou em 2003 o “Mulheres em Ação”, que já promoveu centenas de apresentações pelo Brasil.


Foto: XP Ampliar
Mulheres não deixaram a Bolsa na crise, diz Bianca


Segundo a BM&FBovespa, as mulheres eram 17,6% dos investidores pessoa física em 2002. O percentual cresceu para 24,9% em outubro de 2011, ou 147 mil aplicadoras. Do total de mulheres, as que mais investem estão na faixa entre 26 e 35 anos (34,5 mil). “As mais jovens estão mais presentes na Bolsa, pois possuem uma situação de carreira e de rendimento que propicia a formação de poupança”, diz o professor.
“Elas estão quebrando o estigma de Bolsa só para gravatas”, afirma. “Considero expressivo o crescimento da participação das mulheres, que perguntam mais para não abusar do excesso de confiança. O homem é mais negociador de curto prazo, a mulher pensa mais no longo prazo.”
Essa também é a visão de Bianca Juliano, gerente comercial da XP Investimentos, uma das maiores corretoras do Brasil. “As mulheres procuram mais produtos de renda fixa e fundos de investimento com perspectiva de longo prazo”, diz.
A XP começou a investir no público feminino no dia 8 de março de 2008, Dia da Mulher. “Foi quando lançamos nossos ciclos de palestras direcionadas.” Segundo ela, a mulher tende a ser uma investidora mais estável. “Na última crise, por exemplo, elas mantiveram o sangue frio para não retirar seus investimentos.”
Bianca diz que a XP não quis criar produtos com “ações femininas”. “Não temos diferenciação de produtos, mas de abordagem. Queremos que as mulheres escolham as ações com melhor rentabilidade, mas não necessariamente as ligadas ao mundo feminino.”


Seguros

No mundo dos seguros, a Porto Seguro tem tradição em oferecer produtos diferenciados para a mulher. “De dois anos para cá, passamos a fazer pesquisas voltadas para as necessidades exclusivamente femininas”, diz Marcelo Sebastião, diretor de Auto da Porto Seguro. Segundo ele, a mulher bate um pouco mais o carro que o homem, só que os valores são menores. “A despesa média com sinistro é menor”, afirma.
As mulheres também são menos roubadas ou furtadas. “Sempre dirigem acompanhadas, estão mais atentas ao movimento das ruas, não param em locais ermos e param em estacionamentos.” Segundo ele, a carteira de auto da Porto é equilibrada entre homens e mulheres, e a participação das mulheres nos seguros da Porto cresceu entre 10% e 12% nos últimos três anos. “As mulheres contratam seguros com cláusulas mais simples e se interessam mais por serviços extras, como direito a taxi emergencial.”


Saiba mais:
 
FONTE: IG ECONOMIA

terça-feira, 29 de novembro de 2011

INDÚSTRIA DO TREM RENASCE EM HORTOLÂNDIA

Cidade paulista tem fábricas de três das maiores companhias do setor ferroviário e é candidata a fabricar o trem-bala brasileiro


Dubes Sônego, iG São Paulo | 29/11/2011 05:00


Trens da Linha 1 - Azul do metrô paulistano em reforma na fábrica da Bombardier, em Hortolândia.
É provável que nada seja mais inadequado em Hortolândia que seu nome. Nesta cidade de raros prédios e avenidas longas, há pouco espaço para o cultivo. Mas sobra para a manufatura e prestação de serviços. É lá que indústrias de ponta como a IBM tem um de seus maiores centros de monitoramento e suporte remoto a clientes no mundo; a Dell monta seus servidores, laptops e desktops no país, e a EMS fabrica e desenvolve seus medicamentos líderes em vendas, como uma versão genérica do Viagra.

Leia mais: De Juazeiro ao Crato, lá vai o trem

Agora, Hortolândia começa a se consolidar também como epicentro da incipiente retomada de uma área bem mais tradicional da indústria: a ferroviária. Trata-se de um movimento recente, mas com raízes profundas no passado.

Leia ainda: Falta de mão de obra preocupa indústria ferroviária

Nos últimos quatro anos, a cidade atraiu fabricantes de trens como a canadense Bombardier e a espanhola CAF. A Bombardier é uma das três maiores do setor mundialmente, ao lado de Siemens e Alstom. E a CAF, apesar de ser um pouco menor, fatura cerca R$ 3,5 bilhões (€ 1,4 bilhão). Junto com a AmstedMaxion, principal fabricantes de vagões de carga do país, elas abocanharam a maior parte dos contratos de construção e reforma de trens lançados no Brasil desde então. Somados, os pedidos em produção e em carteira das três empresas superam os R$ 5 bilhões.


Galpão usado pela Amsted Maxion em Hortolândia.
A lista inclui trens de passageiros novos e a reforma de antigos para a CPTM e o metrô paulistano, trens para o metrô de Recife, vagões para o transporte de minério de ferro, grãos, açúcar e contêineres.

Leia também: País tem mais de dez polos da indústria ferroviária

De casa cheia, as empresas aceleraram contratações e o número de vagas disparou. De acordo com dados da prefeitura, há dois anos, a indústria ferroviária local empregava cerca de 700 pessoas. Neste ano, as estimativas são de que termine com mais de 4 mil trabalhadores.

Leia também: Rotas ferroviárias de carga poderão receber trens de passageiros

São mais funcionários que os cerca de 3,6 mil que a Cobrasma chegou a empregar na cidade no auge, no início da década de 1980, quando era uma das maiores empresas do setor ferroviário no Brasil. O negócio mingou na década seguinte. Mas deixou de pé 120 mil metros de prédios administrativos e galpões indústriais com paredes manchadas pelo tempo, em um terreno de quase um milhão de metros quadrados. Hoje, a maior parte das empresas ligadas ao ferroviário em Hortolândia está lá.

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Retomada

Uma das primeiras a chegar foi a AmstedMaxion. Por volta de 2004, com a forte expansão de investimentos em transporte ferroviário, a procura por vagões de carga explodiu, conta Ricardo Chuahy, presidente da companhia no Brasil. A alta na demanda levou a Amsted a procurar um local onde pudesse aumentar rapidamente a produção, então centrada em Cruzeiro (SP). “Ninguém tinha capacidade para atender às encomendas”, diz.


Número de trabalhadores contratados pela indústria ferroviária na cidade saltou de 700 para cerca de 4 mil, em dois anos
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A solução foi alugar alguns dos galpões da antiga Cobrasma, herdados por funcionários que receberam a área como garantia do pagamento de dívidas trabalhistas. A Amsted se instalou, iniciou a produção e acabou comprando todo o complexo depois, em 2007. Mas seguiu com a prática de ceder espaço a empresas que não fossem concorrentes.

Em 2008, veio a CAF e, em 2009, a Bombardier. “Chegamos a estudar montar fábrica em Recife”, diz André Guyvarch, presidente da Bombardier no Brasil. Desistiram porque sairia mais caro erguer os galpões do zero, treinar mão de obra e ficar distante dos fornecedores, conta.

Leia também: Empreiteiros estimam valor do Trem-Bala em R$ 53 bilhões, 60% a mais do previsto pelo governo

É uma lógica semelhante a que levou outras empresas a Hortolândia. A lista inclui, além das já citadas, gigantes como a MGE, da Progress Rail, braço da Caterpillar para o setor ferroviário, e a Hewitt Equipamentos, que faz a estrutura de base dos vagões ferroviários, chamada truque.

“Hortolândia é hoje o grande polo de produção dos segmentos de carga e passageiros”, diz Rodrigo Vilaça, diretor-executivo da Agência Nacional dos Transportes Ferroviários (ANTF). E é também a cidade que reúne o maior número de empresas com tecnologia para eventualmente produzir o trem-bala brasileiro. Estão lá CAF e Bombardier. As outras duas são a Alstom, que tem fábrica em São Paulo, e a Siemens, em Cabreúva (SP).

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Locomotivas são um dos poucos tipos de trem que a cidade não fabrica. “Tentamos trazer a nova fábrica da MGE-Progress Rail para cá. Mas eles foram para Sete Lagoas (MG)”, afirma Geraldo Estevo Pinto, diretor da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços de Hortolândia. Mesmo assim, na unidade que tem em Hortolândia, a MGE faz reformas de motores, de locomotivas e de carros de passageiros.



Investimentos


Mais recentemente, com o crescimento dos pedidos, algumas empresas decidiram aproveitar incentivos fiscais da prefeitura e se mudar das antigas instalações da Cobrasma. A CAF investiu R$ 250 milhões em uma fábrica em outra parte de Hortolândia, com capacidade para produzir até 500 vagões de passageiros por ano, que ficou pronta em 2010.


Bombardier, CAF e AmstedMaxion têm juntas mais de R$ 5 bilhões em contratos em produção ou em carteira.
A Bombardier optou por continuar como inquilina da AmstedMaxion. Mas construiu um novo galpão, onde começa a produzir em janeiro o primeiro monotrilho do país – monotrilhos são trens que correm sobre vigas de concreto elevadas, normalmente a mais de 15 metros de altura.

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Horizonte promissor

São apostas baseadas em uma realidade latente no país: a dificuldade de locomoção nas estradas e avenidas de grandes cidades. Como é evidente, o crescimento acelerado da venda de automóveis não foi acompanhado de investimentos compatíveis em infraestrutura nas últimas décadas.

Para tentar amenizar o problema, o poder público, em todas as instâncias, promete despejar rios de dinheiro no setor. O governo paulista sozinho tem planos de investir R$ 27 bilhões em infraestrutura ferroviária. Em meados de outubro, a presidente Dilma Rousseff falou no programa “Café com a presidenta” em outros R$ 30 bilhões para corredores de ônibus, metrôs e VLTs (os bondes modernos). O montante inclui projetos em Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte. Não estão na conta o famigerado trem-bala e os R$ 43,9 bilhões previstos no PAC 2 para expansão da malha ferroviária.

Resta saber se o discurso será mantido ou, depois de investir, as empresas morrerão asfixiadas pela falta de investimentos, como no passado.

FONTE: IG ECONOMIA

Facebook admite erros e faz acordo sobre privacidade com EUA

Rede social ficará sob vigilância do governo americano pelos próximos 20 anos

Claudia Tozetto, iG São Paulo | 29/11/2011 18:05 - Atualizada às 19:22

O Facebook e a Federal Trade Commission (FTC), órgão do governo americano, anunciaram nesta tarde que chegaram a um acordo para que o Facebook solucione as acusações sobre violações à privacidade dos usuários da rede social. Com o acordo publicado no site da FTC, o Facebook aceitou que auditorias independentes tenham acesso a todos os bancos de dados dos usuários e registros do sistema por 20 anos. Assim, será possível que as auditorias verifiquem se a empresa respeita as políticas de privacidade publicadas em seu site.

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Maioria dos internautas não lê termos de uso antes de compartilhar

Em uma mensagem no blog oficial, Zuckerberg admitiu que o Facebook cometeu erros em relação a privacidade de seus usuários. "Sou o primeiro a admitir que cometemos vários erros. Em particular, acho que um pequeno número de erros muito divulgados, como o projeto Beacon e nossas mudanças de privacidade de dois anos atrás, acabaram escondendo o bom trabalho que fizemos", disse o executivo.


O acordo também proíbe o Facebook de fazer declarações falsas sobre a privacidade ou segurança dos dados informados pelos internautas que usam a rede social; solicita que o site peça consentimento dos usuários antes de compartilhar qualquer informação ou antes de alterar a política de privacidade vigente; obriga o Facebook a prevenir que qualquer pessoa acesse os dados de um usuário após 30 dias da exclusão de uma conta; obriga a rede social a criar um programa interno para assegurar a execução de suas políticas de privacidade; e estabelece que a primeira auditoria externa será realizada em 180 dias.

O acordo foi anunciado após anos de negociação entre o Facebook e a FTC, que começou em dezembro de 2009, quando o Facebook modificou sua política de privacidade sem o consentimento dos usuários e diversas informações que foram primariamente classificadas como privadas se tornaram públicas. Depois disso, a FTC também notificou o Facebook por permitir que sites de terceiros acessassem informações pessoais dos usuários.

No anúncio sobre o acordo, a FTC frisa que o Facebook não cumpriu as promessas sobre privacidade que fez aos usuários. Entre elas, a rede social afirmou que ao classificar um conteúdo como "Só para amigos", ele não seria compartilhado com outros usuários, o que não era verdade. Outra "mentira", segundo a FTC, tem a ver com a segurança de alguns aplicativos usados na rede social que, na verdade, o Facebook nunca assegurou.

"O Facebook será obrigado a cumprir suas promessas sobre privacidade que faz a milhões de usuários. A inovação do Facebook não precisa acontecer às custas da privacidade dos consumidores", diz Jon Leibowitz, presidente do conselho da FTC. A FTC colocará o acordo em consulta pública pelos próximos 30 dias. Caso o Facebook não cumpra o acordo, a FTC cobrará uma multa de US$ 16 mil por dia. Além do Facebook, o Twitter já fez um acordo semelhante com a FTC sobre a privacidade dos usuários.


Zuckerberg fala sobre a privacidade no Facebook

Em uma mensagem no blog do Facebook, Mark Zuckerberg, CEO da rede social, falou sobre os valores do Facebook em relação a privacidade dos usuários. "A ideia de garantir que as pessoas tenham completo controle das informações que publicam fazem parte do núcleo do Facebook desde o primeiro dia", disse o executivo. Ele frisou que a equipe do Facebook liberou mais de 20 novas ferramentas de controle de privacidade nos últimos 18 meses.

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Em defesa do Facebook, Zuckerberg disse que a equipe já atendeu diversas solicitações da FTC, mesmo antes de firmar o acordo. Para atender o acordo, a rede social se submeterá a duas auditorias independentes por ano - no anúncio oficial, a FTC não estabeleceu quantas auditorias teriam que ser realizadas por ano.

Além disso, Zuckerberg nomeou dois novos executivos para cuidar dos assuntos relativos à privacidade dos usuários. Erin Egan e Michael Richter serão chamados de CPOs (diretores de privacidade, na sigla em inglês). Enquanto Erin criará as políticas internas de privacidade e negociará com órgãos reguladores, Richter será responsável por assegurar que as políticas sejam integradas aos produtos durante a fase de desenvolvimento.


Europa também define políticas

Na Europa, o Facebook também terá que se ajustar a uma nova lei de privacidade, que deve entrar em vigor em janeiro de 2012. De acordo com a nova regulação, a rede social não poderá vender informações pessoais dos usuários do Facebook  para terceiros, como empresas de publicidade, para direcionar anúncios. Segundo a Comissão Europeia, apesar de o Facebook armazenar os dados dos usuários nos EUA, terá que cumprir a legislação local, caso contrário será processado.