segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

CURSO DE SOM AUTOMOTIVO – AULA 4 (parte 2)

- Observe que não é mais possível falar em taxa de variação apenas, mas em taxa de variação instantânea, pois que para cada ponto da função teremos um valor diferente. A técnica de se traçar retas tangentes a curvas foi descoberta, pela primeira vez, no século XVII, por Sir Isaac Newton e consiste no seguinte processo matemático.
Dada uma certa curva, representada por uma certa função f, estamos interessados em conhecer a taxa de variação instantânea (ou inclinação) da curva num certo ponto t, genérico.
Traçamos uma reta através deste ponto t e de um outro ponto, um pouco adiante, que chamaremos t+Dt (Dt é um pequeno acréscimo). A esta reta, que fornece a taxa de variação média, chamaremos reta secante. A taxa de variação (slew-rate) da reta secante é, pela expressão usual (1.1):






Contudo, esta não é uma boa aproximação para a taxa de variação em t, pois ela compreende uma região relativamente grande. Se diminuirmos progressivamente o acréscimo Dt, aumentaremos a precisão cada vez mais e chegaremos, no limite em que Dt se aproxima de zero, na inclinação da reta tangente, pois o ponto Dt estará infinitamente próximo de t, e assim poderemos, com segurança garantir que, [t, f(t)] e [Dt, f(Dt)] quase se tocam.

Matematicamente o processo é:



- Onde SR é a taxa de variação instantânea da curva no ponto t. A operação d[f(t)]/dt é chamada derivada de f com respeito a t.

- Aplicando o operador derivada ao sinal senoidal de teste do tipo u(t) = A sen(wt),(que nada mais é do que a representação matemática do sinal de teste da figura 2, onde A representa a amplitude, w é a freqüência angular e t o tempo), podemos encontrar todas as taxas de variação possíveis para esta função: d[sen(wt)]/dt = cos(wt)w
- Não provaremos a passagem d[sen(wt)]/dt = cos(wt)w, mas o processo é essencialmente o descrito em (1.3); (aos interessados lembramos que aqui foi utilizada a regra da cadeia do cálculo diferencial[1], razão pela qual surge um w fora da função).
Se d[sen(wt)]/dt = cos(wt)w
podemos facilmente encontrar a maior taxa de variação possível, já que a função cosseno é periódica e tem inclinação máxima (ou mínima) em 0, p, 2p,… (ou seja, em hp c/ hÎ N), e esse valor máximo é sempre unitário (1 ou -1); assim u(t) = A sen(wt) d[u(t)]/dt = A cos(wt)w
- Como o cosseno tem valor máximo em 0, p, 2p,…, fazemos t = 0, assim o fator cos(wt) = 1, e substituindo temos: SR = d[u(t)]/dt = Aw ; em t = 0
- Como w = 2pf, a equação fica: SR (Amax, fmax) = Amax 2pfmax (1.4)
Sendo Amax a amplitude máxima do sinal de teste e fmax a maior freqüência deste sinal. Assim (1.4) representa a maior taxa de variação (slew-rate) possível para uma tensão que varia sinusoidalmente com o tempo, em função da amplitude e da freqüência.


Consideremos um trecho do gráfico. Estamos interessados em conhecer a taxa de variação em um único ponto. O gráfico não é uma reta, assim como medir a inclinação de algo que é, essencialmente, curvo?

- A técnica consiste em se traçar uma reta que toca o gráfico num único ponto, o ponto que estamos interessados. A essa reta dá-se o nome de reta tangente ao gráfico no ponto em questão. A inclinação desta reta tangente pode ser então calculada da maneira usual, fornecendo assim, a taxa de variação instantânea da curva, num dado ponto.




Observe que não é mais possível falar em taxa de variação apenas, mas em taxa de variação instantânea, pois que para cada ponto da função teremos um valor diferente. A técnica de se traçar retas tangentes a curvas foi descoberta, pela primeira vez, no século XVII, por Sir Isaac Newton e consiste no seguinte processo matemático.

Dada uma certa curva, representada por uma certa função f, estamos interessados em conhecer a taxa de variação instantânea (ou inclinação) da curva num certo ponto t, genérico.


Traçamos uma reta através deste ponto t e de um outro ponto, um pouco adiante, que chamaremos t+Dt (Dt é um pequeno acréscimo). A esta reta, que fornece a taxa de variação média, chamaremos reta secante. A taxa de variação (slew-rate) da reta secante é, pela expressão usual (1.1):


Contudo, esta não é uma boa aproximação para a taxa de variação em t, pois ela compreende uma região relativamente grande. Se diminuirmos progressivamente o acréscimo Dt, aumentaremos a precisão cada vez mais e chegaremos, no limite em que Dt se aproxima de zero, na inclinação da reta tangente, pois o ponto Dt estará infinitamente próximo de t, e assim poderemos, com segurança garantir que, [t, f(t)] e [Dt, f(Dt)] quase se tocam.



Matematicamente o processo é:


- Onde SR é a taxa de variação instantânea da curva no ponto t. A operação d[f(t)]/dt é chamada derivada de f com respeito a t.

- Aplicando o operador derivada ao sinal senoidal de teste do tipo u(t) = A sen(wt),(que nada mais é do que a representação matemática do sinal de teste da figura 2, onde A representa a amplitude, w é a freqüência angular e t o tempo), podemos encontrar todas as taxas de variação possíveis para esta função: d[sen(wt)]/dt = cos(wt)w


Se d[sen(wt)]/dt = cos(wt)w podemos facilmente encontrar a maior taxa de variação possível, já que a função cosseno é periódica e tem inclinação máxima (ou mínima) em 0, p, 2p,… (ou seja, em hp c/ hÎ N), e esse valor máximo é sempre unitário (1 ou -1); assim u(t) = A sen(wt) d[u(t)]/dt = A cos(wt)w
- Como o cosseno tem valor máximo em 0, p, 2p,…, fazemos t = 0, assim o fator cos(wt) = 1, e substituindo temos: SR = d[u(t)]/dt = Aw ; em t = 0
Como w = 2pf, a equação fica: SR (Amax, fmax) = Amax 2pfmax (1.4)
- Sendo Amax a amplitude máxima do sinal de teste e fmax a maior freqüência deste sinal. Assim (1.4) representa a maior taxa de variação (slew-rate) possível para uma tensão que varia sinusoidalmente com o tempo, em função da amplitude e da freqüência

- Não provaremos a passagem d[sen(wt)]/dt = cos(wt)w, mas o processo é essencialmente o descrito em (1.3); (aos interessados lembramos que aqui foi utilizada a regra da cadeia do cálculo diferencial[1], razão pela qual surge um w fora da função).
 

CURSO DE SOM AUTOMOTIVO – AULA 4 (parte 1)

SLEW RATE – UMA ESPECIFICAÇÃO FUNDAMENTAL

1.      SOBRE A NECESSIDADE DE INTRODUZIR UMA NOVA ESPECIFICAÇÃO

- Slew-rate, ou taxa de variação, é uma especificação das mais importantes em amplificadores e em qualquer circuito de áudio, tais como processadores, mesas de som, etc., porém em amplificadores sua importância é maior, devido às altas amplitudes geradas. A não observância de um valor mínimo de slew-rate pode ocasionar distorções bastante desagradáveis.
- O termo slew-rate originou-se da teoria dos amplificadores operacionais[3], assim que tornou-se clara a necessidade de conhecer a rapidez com que estes circuitos poderiam lidar com os sinais elétricos de grande amplitude.
- Nos dias atuais surgiu uma certa controvérsia, entre autores, quanto ao uso do termo “slew-rate”; alguns[5] sugerindo que fosse substituído pela quantidade, de fato mais direta, “slew-limit”. Mas como “slew-rate” já se encontra bem difundido e para evitar possíveis confusões, omitiremos a quantidade “slew-limit” em favor da mais conhecida “slew-rate”.
- Em nossa descrição, faremos uso de ferramentas matemáticas tão simples quanto possíveis[1]. – Para um leitor mais apressado ou não interessado nestas definições, sugiro ir direto ao tópico 3

  • FUNDAMENTOS ACERCA DA TAXA DE VARIAÇÃO
- Antes de qualquer coisa é necessário entender o que significa taxa de variação no seu sentido matemático. Trata-se de um conceito simples mas importante, que faz parte do nosso dia-a-dia. Como exemplo, devemos considerar que a velocidade de um automóvel é expressa como uma taxa de variação, tal como v = 100km/h Ela significa que a cada hora o automóvel varia 100km em sua posição. Uma forma mais elucidativa é a interpretação geométrica. Podemos assim dizer que o espaço s (distância percorrida neste caso) varia como uma função do tempo t, neste caso 100km a cada 1h.


E podemos expressar por v = ∆S/∆T , onde ∆ significa variação Diz-se que a velocidade é a taxa de variação temporal do espaço, ou a taxa de variação do espaço com respeito ao tempo. Pode ainda ser pensada como a inclinação exibida pelo gráfico espaço-tempo. No caso deste exemplo, tudo é muito simples, pois que a função é linear, ou seja, o gráfico é uma reta, assim basta substituir

v = (vfinal – vinicial)/(tfinal – tinicial) = 100km/1h = 100km/h

O que conduz ao resultado familiar de 100km/h, uma taxa claramente constante ao longo do tempo. Lembre-se que a função é linear, ou seja, seu gráfico é uma reta.
Podemos estender o mesmo raciocínio para sinais elétricos. Vamos assim supor um sinal de teste do tipo senoidal, ou aproximadamente, um tom de flauta doce, examinado ao osciloscópio. A imagem que vemos no osciloscópio é nada mais do que a representação temporal da tensão (ou seja um gráfico tensão-tempo).


Vemos que ela varia sinusoidalmente ao longo do tempo, e podemos provar que ela é exatamente uma função do tipo seno/cosseno, ou uma combinação linear de funções desse tipo. Mas, o mais importante agora é perceber que sua taxa de variação não é mais linear, mas varia de ponto a ponto, ao longo do tempo, e isso nos impede de utilizar (1.1) a fim de calculá-la

- Porém, lançando mão de ferramentas matemáticas poderosas, como o cálculo diferencial[1], podemos fazê-lo com muita facilidade. Veremos o processo. Consideremos um trecho do gráfico. Estamos interessados em conhecer a taxa de variação em um único ponto. O gráfico não é uma reta, assim como medir a inclinação de algo que é, essencialmente, curvo?

A técnica consiste em se traçar uma reta que toca o gráfico num único ponto, o ponto que estamos interessados. A essa reta dá-se o nome de reta tangente ao gráfico no ponto em questão.



A inclinação desta reta tangente pode ser então calculada da maneira usual, fornecendo assim, a taxa de variação instantânea da curva, num dado ponto. Observe que não é mais possível falar em taxa de variação apenas, mas em taxa de variação instantânea, pois que para cada ponto da função teremos um valor diferente. A técnica de se traçar retas tangentes a curvas foi descoberta, pela primeira vez, no século XVII, por Sir Isaac Newton e consiste no seguinte processo matemático.




Dada uma certa curva, representada por uma certa função f, estamos interessados em conhecer a taxa de variação instantânea (ou inclinação) da curva num certo ponto t, genérico.

Traçamos uma reta através deste ponto t e de um outro ponto, um pouco t é um pequeno acréscimo). A esta reta, queDt (Dadiante, que chamaremos t+ fornece a taxa de variação média, chamaremos reta secante. A taxa de variação (slew-rate) da reta secante é, pela expressão usual (1.1):





- Contudo, esta não é uma boa aproximação para a taxa de variação em t, pois ela compreende uma região relativamente grande. Se diminuirmos progressivamente t, aumentaremos a precisão cada vez mais e chegaremos, no limite emDo acréscimo  tDt se aproxima de zero , na inclinação da reta tangente, pois o ponto Dque  estará infinitamente próximo de t, e assim poderemos, com segurança garantir t)] quase se tocam. Dt, f(Dque, [t, f(t)] e Matematicamente o processo é: [d [f(t)]/dt

Onde SR é a taxa de variação instantânea da curva no ponto t. A operação
é chamada derivada de f com respeito a t. Aplicando o operador derivada ao sinal senoidal de teste do tipo u(t) = A sen(wt),(que nada mais é do que a representação matemática do sinal de teste da figura 2, onde A representa a amplitude, w é a freqüência angular e t o tempo), podemos encontrar todas as taxas de variação possíveis para esta função: 
d[sen(wt)]/dt = cos(wt)w


- Se d[sen(wt)]/dt = cos(wt)w podemos facilmente encontrar a maior taxa de variação possível, já que a função cosseno é periódica e tem inclinação máxima (ou mínima) em 0, p, 2p,… (ou seja, em hp c/ c/ hÎ N), e esse valor máximo é sempre unitário (1 ou -1); assim
u(t) = A sen(wt)
d[u(t)]/dt = A cos(wt)w
Como o cosseno tem valor máximo em 0, p, 2p,…, fazemos t = 0, assim o fator cos(wt) = 1, e substituindo temos:
SR = d[u(t)]/dt = Aw ; em t = 0
Como w = 2pf, a equação fica:
SR (Amax, fmax) = Amax 2pfmax (1.4)

Sendo Amax a amplitude máxima do sinal de teste e fmax a maior freqüência deste sinal. Assim (1.4) representa a maior taxa de variação (slew-rate) possível para uma tensão que varia sinusoidalmente com o tempo, em função da amplitude e da freqüência

- Não provaremos a passagem d[sen(wt)]/dt = cos(wt)w, mas o processo é essencialmente o descrito em (1.3); (aos interessados lembramos que aqui foi utilizada a regra da cadeia do cálculo diferencial[1], razão pela qual surge um w fora da função).



- Consideremos um trecho do gráfico. Estamos interessados em conhecer a taxa de variação em um único ponto. O gráfico não é uma reta, assim como medir a inclinação de algo que é, essencialmente, curvo?
A técnica consiste em se traçar uma reta que toca o gráfico num único ponto, o ponto que estamos interessados. A essa reta dá-se o nome de reta tangente ao gráfico no ponto em questão. A inclinação desta reta tangente pode ser então calculada da maneira usual, fornecendo assim, a taxa de variação instantânea da curva, num dado ponto.




- Observe que não é mais possível falar em taxa de variação apenas, mas em taxa de variação instantânea, pois que para cada ponto da função teremos um valor diferente. A técnica de se traçar retas tangentes a curvas foi descoberta, pela primeira vez, no século XVII, por Sir Isaac Newton e consiste no seguinte processo matemático.

Dada uma certa curva, representada por uma certa função f, estamos interessados em conhecer a taxa de variação instantânea (ou inclinação) da curva num certo ponto t, genérico.
Traçamos uma reta através deste ponto t e de um outro ponto, um pouco adiante, que chamaremos t+Dt (Dt é um pequeno acréscimo). A esta reta, que fornece a taxa de variação média, chamaremos reta secante. A taxa de variação (slew-rate) da reta secante é, pela expressão usual (1.1):


domingo, 4 de dezembro de 2011

CURSO DE SOM AUTOMOTIVO – AULA 3

Estresse x música

Sistemas com distorção, excesso de ruídos e falta de linearidade nas frequências causa fadiga auditiva podendo aumentar mais ainda o estresse do trânsito.

Palavras da musicoterapeuta Maristela Smith:
” Quanto melhor a qualidade do som, melhor a interação com a música. Um sistema de áudio que dá ao usuário a sensação de que se está diante de um concerto ao vivo é um belo passo para quem quer evitar o estresse.”
“Não basta ouvir, é preciso escutar a música.”
“Qualquer tipo de música pode combater o estresse do trânsito, do Heavy metal ao clássico” – cada um tem sua individualidade musica l.


Como escolher seus aparelhos na hora da compra

- Geradores (Toca-fitas, CD-Players…)
Verifique sua resposta de frequência, ela deve ser a mais plana possível entre 20Hz e 20.000Hz, isto é, deve amplificar a música com o mesmo ganho em toda a faixa de frequência audível;
Verifique sua potência RMS, contínua a 4 Ohms com baixa distorção;
Verifique sua distorção harmônica (THD), distorção acima de 1% pode causar fadiga;

Toca-fitas: Funções como procura por início de música, Dolby B, alto reverse e controle remoto são muito práticas.
Verifique a tensão de saída dos conectores RCA, quanto maior a tensão, mais imune a ruídos vai ser seu sistema, dê preferência aos aparelhos que forneçam 2Volts ou mais nas saídas RCA;
Atenção: A linha Pioneer anterior a 99 (bem como outras marcas) possui cerca de 17 W RMS em 4 Ohms, 50 a 15.000Hz com distorção abaixo de 5% THD. 35 W RMS é a potência máxima com distorção maior que 5%. !!!
A nova linha Pioneer 99 com circuitos MOSFET fornece 27W RMS e 45W máximos;


THD

•THD é a distorção causada pela ocorrência espontânea de harmônicos adicionais não desejados durante a amplificação. Essa distorção poderá ser notada pelo ouvido, afetando o som produzido, deixando-o menos natural. A distorção não pode ser totalmente suprimida, já que é um fator próprio dos circuitos elétricos de processamento de sinais. Esse fenômeno indesejável pode ser mantido em níveis mínimos nos sistemas de som que são projetados com qualidade.

sábado, 3 de dezembro de 2011

JEQUITI, DO GRUPO SILVIO SANTOS, PREVÊ VENDAS 20% MAIORES EM 2011

Para 2012, a expectativa da empresa é manter o mesmo ritmo de crescimento na casa dos 20%

AE | 02/12/2011 19:00

A Jequiti Cosméticos, empresa do Grupo Silvio Santos no segmento de venda direta, prevê encerrar 2011 com um faturamento acima de R$ 400 milhões, o que representará, se confirmado, um incremento de aproximadamente 20% sobre as vendas de 2010.

Leia mais: Lojas inventam sistema de vendas “porta a porta” pela internet

Para 2012, a expectativa da empresa é manter o mesmo ritmo de crescimento (na casa dos 20%). A empresa comercializa 900 produtos entre cosméticos e não cosméticos. A empresa informou, por meio de uma nota à imprensa, que pretende investir R$ 185 milhões no próximo ano.

Veja também: Marca Olay se prepara para competir com vendas porta a porta

Os recursos seriam direcionados às áreas de marketing, tecnologia da informação (TI) e Inovação, além de dois centros de distribuição. A Jequiti prevê encerrar 2011 com mais de 190 mil consultores, número que deve subir 25% em 2012. A empresa conta com 391 gerentes de vendas e 20 gerentes regionais.

FONTE: IG ECONOMIA

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA DO BRASILEIRO DEVE REDUZIR APOSENTADORIA

Quanto mais jovem for o trabalhador na hora de se aposentar, menor será o valor do benefício

iG São Paulo | 01/12/2011 15:52

Divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE, a nova tabela de expectativa de vida do brasileiro - que tem impacto direto na fórmula do fator previdenciário - deverá reduzir o valor da aposentadoria para quem se aposentar a partir de hoje. Embora não seja possível projetar uma redução que sirva a todos os contribuintes, uma vez que o cálculo da aposentadoria depende de fatores como idade e tempo de contribuição, advogados estimam que a perda no valor mensal do benefício possa chegar a até 2%.


Leia também:
- Saiba o que é fator previdenciário
- Garibaldi: "Fundo pode ser mais rentável para novo servidor"

"Se a expectativa de vida aumenta, o valor do benefício cai. Isto significa que quanto mais jovem for o trabalhador na hora de se aposentar, menor será o valor da sua aposentadoria", explica o advogado Sérgio Pimenta, membro da Comissão de Seguridade Social da OAB do Rio de Janeiro.

De acordo com cálculos feitos pelo advogado Theodoro Vicente Agostinho, da Comissão de Seguridade Social da OAB de São Paulo, um homem com 35 anos de contribuição e 55 anos de idade, que tem uma média de contribuição de R$ 3.691,74 (teto do INSS), receberia benefício de R$ 2.657,31 se tivesse pedido a aposentadoria até ontem. Se esse mesmo contribuinte pedir a aposentadoria a partir desta quinta-feira, o valor do benefício cai para R$ 2.636,18, uma redução de 0,79%. Com isso, o segurado que quiser recuperar a perda gerada pelo novo fator previdenciário deverá trabalhar 79 dias a mais para se aposentar com o mesmo benefício de quem se aposentou em novembro.

"O Governo se utiliza de uma fórmula simples: quanto maior a expectativa de vida da população, maior é o desconto do fator previdenciário nas aposentadorias", diz Agostinho.

Como a definição do valor do benefício leva em conta muitos fatores, Agostinho recomenda que os contribuintes façam o cálculo do que têm a receber antes de requerer a aposentadoria. "É comum que a pessoa entre com o pedido para se aposentar tão logo atinja a idade ou o tempo mínimo de contribuição e se arrependa ao descobrir que receberá um valor muito baixo. Por isso, é importante fazer simulações para escolher o melhor período", diz.


Leia também:
- Proposta pode facilitar aposentadoria de dona de casa de baixa renda

- Entenda o que pode mudar na aposentadoria dos brasileiros

FONTE: IG ECONOMIA

CURSO DE SOM AUTOMOTIVO – AULA 2

Imagem estereofônica



A imagem esterofônica consiste na sensação espacial do som, permitindo ao ouvinte localizar todos os instrumentos e vozes no espaço tridimensional.

É através da imagem estereofônica que recriamos, no ambiente de audição, a sensação plena de estarmos participando de uma audição ao vivo.

A percepção da imagem estereofônica, que é a “visualização” auditiva da disposição das fontes sonoras no espaço, depende da capacidade que nossos ouvidos têm de reconhecer de onde está vindo determinado som.

Isto é possível graças ao efeito binaural, ou seja, a audição com dois ouvidos. O fato do som não chegar simultaneamente aos dois ouvidos, nos permite localizar no espaço a fonte sonora mesmo quando não a estamos vendo.

A obtenção de uma imagem estereofônica perfeita, através do emprego de alto-falantes adequados bem como do seu correto posicionamento dentro do veículo, permite vivenciar uma emocionante experiência sonora. Não mais nos limitaremos a ouvir os sons, porém passaremos a “vê-los” como se estivéssemos ouvindo a gravação ao vivo.


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Punição ao Facebook reacende debate sobre privacidade

Rede social é novamente alvo de críticas por falhas no gerenciamento de informações de internautas

André Cardozo, iG São Paulo | 01/12/2011 05:45

O acordo entre o Facebook e o governo dos Estados Unidos, divulgado na última terça-feira, traz à tona novamente uma questão que acompanha a rede social há anos: a privacidade dos dados publicados no serviço por seus usuários. O Federal Trade Commission (FTC), acusava a rede social de violar seus próprios termos de uso, ao tornar públicas informações pessoais sem consetimento dos usuários.


Foto: Getty Images Ampliar
Zuckerberg, do Facebook: nova polêmica sobre privacidade


Com o acordo, o Facebook não poderá mais tornar públicas informações pessoais sem o consentimento dos internautas e terá que reforçar suas políticas de privacidade, além de permitir o acesso aos dados por auditorias independentes pelo período de 20 anos. Além de enfrentar críticas nos Estados Unidos, o Facebook também pode ser punido na Europa por vender informações de seus usuários a anunciantes sem autorização.


Para a advogada especializada em direito digital Patricia Peck, o acordo entre Facebook e o FTC foi justo, embora houvesse a expectativa de uma multa significativa ao Facebook devido ao histórico da empresa. "Mesmo sem a multa, o FTC tomou uma posição forte, que serve como precedente e também alerta para outras empresas que têm modelos de negócio semelhante", afirma.
A advogada observa que, na sociedade digital, a informação pessoal possui valor financeiro. "Não há serviço grátis. Os usuários pagam, ainda que indiretamente, com seus dados pessoais. Empresas como o Facebook devem, portanto, ser absolutamente claras sobre como lidam com esses dados", diz.


No Brasil, nada muda

O acordo entre Facebook e FTC não traz consequências práticas para o internauta brasileiro. Isso só aconteceria se houvesse alguma iniciativa contra a empresa movida a partir do Brasil. "Até o momento, não há nenhuma ação nesse sentido por parte de órgãos como o Ministério da Justiça e o Procon", afirma Patricia. A advogada observa que já houve ações pontuais do Ministério Público direcionadas ao Google, principalmente por conteúdo publicado no Orkut, mas o Facebook até agora não vem sendo alvo de investigações.
Procurado pelo iG, o escritório do Facebook no Brasil afirmou que apenas a matriz fala sobre assuntos relacionados à privacidade. O iG encaminhou algumas perguntas à matriz, mas elas não foram respondidas até a publicação desta matéria.


Proteção a dados gera custo adicional para empresas

Para Eduardo Neger, presidente da Associação Brasileira de Internet (Abranet), entidade que reúne grandes empresas de internet com atuação no Brasil (inclusive o Facebook), políticas claras de uso de dados pessoais são fundamentais para a confiança do serviço. "Se o usuário desconfia de um serviço, pode mudar rapidamente para outro", afirma.
Neger observa, no entanto, que a adequação das empresas a maiores exigências na área de privacidade custa dinheiro, o que pode inviabilizar novas iniciativas. "Para guardar dados dos usuários adequadamente, as empresas investem em armazenamento, segurança e aplicações. O Facebook certamente pode absorver esse tipo de custo para se adaptar a novas exigências, mas isso pode ser mais complicado para empresas menores com negócios baseados em conteúdo gerado pelo usuário", observa.


Marco Civil pode trazer avanços

Atualmente, não há no Brasil uma legislação específica para regulamentar o compartilhamento de dados por empresas de internet. "Como norma, as empresas brasileiras fornecem dados particulares de seus usuários apenas se houver uma ordem judicial", esclarece Neger, da Abranet.
Mas um avanço nesta área pode vir com o Marco Civil da Internet, conjunto de regras que pretende estabelecer direitos e deveres de cidadãos e organizações na internet. Após alguns anos em discussão, ele foi enviado sob a forma de projeto de lei para a Câmara dos Deputados no fim de outubro, mas não tem data para entrar em votação.
O texto atual do Marco Civil, disponível no site do Palácio do Planalto, é vago com relação ao compartilhamento de dados de internautas pelos prestadores de serviços de internet para fins comerciais e de marketing. Mais voltado para questões referentes a anonimato e liberdade de expressão, ele afirma apenas, em seu Artigo 7o, que os usuários têm direito "a informações claras e completas constantes dos contratos de prestação de serviços, com previsão expressa sobre o regime de proteção aos seus dados pessoais, aos registros de conexão e aos registros de acesso a aplicações de Internet, bem como sobre práticas de gerenciamento da rede que possam afetar a qualidade dos serviços oferecidos". Mas o texto ainda deve ser objeto de discussão e modificações quando entrar em votação no Congresso.
Para a advogada Patricia Peck, uma limitação do atual texto do Marco Civil é que ele está mais focado em questões relativas a liberdade de expressão e prevenção e combate a crimes digitais. "A discussão sobre até quando uma empresa pode usar os dados de um cliente para fins comerciais, mesmo após o cancelamento do serviço, por exemplo, não foi aprofundada", afirma. Atualmente, os termos de uso do Facebook permitem que empresa armazene dados de uma conta desativada por período intedeterminado.


Google e Amazon também têm problemas

O Facebook tem sido o maior alvo de entidades ligadas à privacidade na internet, mas está longe de ser o único. O Google sentiu a pressão de organizações e governos no início de 2010, com o lançamento do Google Buzz. Integrado ao Gmail, o Buzz era um serviço para compartilhar fotos, textos e vídeos. Mas, em sua versão inicial, ele criava automaticamente uma página pública que revelava os contatos mais frequentes de seus usuários.
Esse fato gerou críticas severas ao serviço e o Google rapidamente fez ajustes nos dias seguintes ao lançamento. Mas as falhas de privacidade marcaram o Buzz, que nunca decolou e será desativado em janeiro do ano que vem. Em seu mais recente projeto na área de redes sociais, o Google+, a empresa parece ter aprendido com os erros do Buzz e criou uma série de mecanismos para aumentar o controle dos usuários sobre seus dados.


Foto: Getty Images Ampliar
Kindle Fire: sistema de navegação polêmico


Já a gigante do comércio eletrônico Amazon está na mira de deputados americanos por causa do sistema de navegação Silk, incluído no novo tablet da empresa, o Kindle Fire. Para acelerar a navegação no tablet, todo o conteúdo baixado pelo usuário, incluindo imagens e páginas web passa primeiro pelo sistema Silk, da Amazon. Esse sistema faz uma compactação dos arquivos e processa trechos de código para acelerar a navegação.
Alguns congressistas americanos pediram que a empresa esclarecesse se o Silk não violaria a privacidade dos usuários. Na semana passada, a Amazon enviou um documento ao Congresso dos Estados Unidos, no qual afirma que o Silk não viola a privacidade dos usuários e determinados tipos de conteúdo, como tráfego criptografado com tecnologia SSL, não passam pelos servidores da empresa e vão direto para o tablet.
Segundo o site Ars Technica, o congressista Ed Markey não ficou satisfeito com as explicações da empresa e pretende pedir mais informações sobre o Silk.