segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

SÃO PAULO CONCENTRA UM TERÇO DE NOTAS FALSIFICADAS DO BRASIL

O Estado de São Paulo é o campeão absoluto em apreensão de notas falsificadas pelo Banco Central.

De janeiro a novembro, foram apreendidas 103.306 cédulas falsificadas no Estado, segundo o Departamento de Meio Circulante do BC.

O resultado corresponde a um terço das 312.688 apreensões realizadas pela autoridade monetária.

O segundo lugar da lista fica com Minas Gerais (32.865), seguido por Rio de Janeiro (24.722).

O Estado de Roraima tem o menor volume de apreensões no ano, com 32 no total.

A cédula de R$ 50 da primeira família do Real é a mais falsificada, com 121.495 apreensões.

A nota de R$ 100 vem em seguida, com 68.922.

Já as cédulas da segunda família do Real também têm sido falsificadas.

A nova nota de R$ 50 teve 17.753 apreensões, enquanto a nova cédula de 100 teve 29.516.


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Receita sugere preenchimento de declaração de IR a pessoa física

Medida valerá para quem tem só uma fonte pagadora e recolhe pela forma simplificada a partir de 2014

Danillo Farielo, iG Brasília | 12/12/2011 15:46 - Atualizada às 16:12


Valerá a partir da declaração de 2014, referente aos rendimentos das pessoas físicas em 2013, o novo sistema de preenchimento do imposto de renda no modelo simplificado. As pessoas com apenas uma fonte de renda terão sua declaração previamente sugerida pela Receita Federal, inclusive com o imposto a pagar ou a restituir.


Segundo Carlos Alberto Barreto, secretário da Receita Federal, essa data poderia até ser antecipada. “Se conseguirmos avançar na tecnologia poderia até ser antecipado, mas essa é uma previsão atual.”As pessoas físicas receberão dados cadastrais, rendimentos, bens, direitos e obrigações sobre suas declarações já de forma pré-preenchida anualmente. Assim, bastará ao contribuinte confirmar as informações ou alterar com alguma complementação, por exemplo com mudanças de patrimônio ou informação sobre diferentes fontes de renda.

“Para as pessoas físicas, a meta é simplificar reduzindo o trabalho e a margem de erro que poderia ocorrer para os contribuintes de menor complexidade nas suas declarações”, diz Barreto.Recolhe pelo modelo simplificado 70% dos 25 milhões de contribuintes, ou seja, 17,5 milhões de pessoas. A Receita não sabe, porém, quantas dessas pessoas têm apenas uma fonte pagadora, mas Barreto estima que seja quase a totalidade delas. Nessa hipótese, não vai ser necessário baixar um programa, explica Carlos Roberto Occaso, secretário-adjunto de arrecadação e contencioso.


A Receita ainda avalia se informará a declaração sugerida online ou na caixa postal do contribuinte no e-cac na Receita Federal, um e-mail exclusivo que existe para lidar com o Fisco. “A Receita não envia nem enviará e-mails para os contribuintes”, explica Occaso. O contribuinte entrará nessa caixa postal por código de acesso exclusivo ou por um certificado digital, diz.A novidade não deve alterar o cronograma de pagamento de restituições, diz o secretário-adjunto, porque esse calendário segue conforme o ritmo de devoluções acordadas com o Tesouro Nacional.


Imposto pago no cartão

Em alguns meses, o contribuinte também poderá pagar impostos junto à Receita Federal com cartão de crédito ou débito. “É mais uma opção, além da espécie, cheque e cartão”, diz Occaso. “Imagine um viajante chegando na madrugada do exterior e o auditor cobrar-lhe um tributo? Ele poderá fazer isso numa máquina diretamente no aeroporto.”

Barreto diz que já existem negociações com instituições financeiras para operar esse sistema. Segundo Occaso, esses acordos têm como meta não causar nenhum incremento de custo para o contribuinte.

O modelo começa por impostos de comércio exterior com cartão de débito, mas a meta do governo é de que, já na época da Copa de 2014, os contribuintes e turistas poderão pagar impostos em máquinas instaladas nas Unidades da Receita Federal localizadas em portos, aeroportos e pontos de fronteira. “Antevemos grande fluxo de pessoas nos aeroportos.”

Segundo Barreto, essa medida visa também a aliviar o fluxo de pessoas nos postos da Receita Federal, para, dessa forma, melhorar o atendimento geral à população. Outra medida nesse sentido adotada a partir de março pela Receita será permitir que débitos relativos a contribuições à Previdência Social, de pessoas físicas ou jurídicas, sejam também parcelados diretamente pela internet – sem, portanto, necessidade de ir ao posto da Receita.

A Receita anunciou hoje também que extingue a partir de janeiro seis declarações para pessoas jurídicas. São elas, o demonstrativo de exportação (DE), que já havia sido extinto em maio; a DIF bebidas, o demonstrativo de notas fiscais, a declaração de crédito presumido de IPI, a declaração anual do Simples Nacional, e a declaração do imposto territorial rural para imóveis imunes e isentos. Segundo Barreto, outras declarações ainda podem ser extintas.

FONTE: IG ECONOMIA

DUPLA JORNADA TORNA MULHERES MAIS COMPLETAS, DIZ DONA DO BLUE TREE HOTELS

Referência no setor de hotelaria no Brasil, Chieko Aoki defende maior participação feminina na liderança de empresas

Chieko Aoki, dona do Blue Tree Hotels: 'profissionais que sabem aproveitar bem seu tempo são altamente valorizadas no mercado de trabalho'

Dividir bem o tempo entre trabalho e família pode ser um desafio, mas é também um fator que ajuda a preparar melhor as mulheres para exercer cargos de liderança em grandes empresas. A avaliação é de Chieko Aoki, dona do Blue Tree Hotels e uma das principais empresárias do Brasil. “As várias jornadas que as mulheres precisam enfrentar deixam-nas mais preparadas e completas”, diz.

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Segundo ela, o planejamento e disciplina necessários para conciliar as demandas profissionais e domésticas tornam as mulheres “mais competentes e com visão mais ampla das coisas”. O resultado? “São profissionais bem preparadas e eficazes, que sabem maximizar o seu tempo, sendo executivas altamente valorizadas no mercado de trabalho”.

Chieko fala com conhecimento de causa. Com quase trinta anos de experiência no setor de hotelaria, ela conta que no começo de sua carreira “alguns homens ficavam constrangidos” com sua presença em reuniões. Hoje é referência no setor, à frente de uma das maiores redes hoteleiras do Brasil – a Blue Tree possui 22 hoteis e um resort no País, além de um hotel no Chile.

Em entrevista ao iG, ela diz que procura sempre “dar quilometragem a mais do que outras pessoas” e vê nisso um fator importante para quem quer se destacar na profissão. “Fazer mais – sem prejuízo de alguma parte – só traz benefícios”, conta. Em sua trajetória profissional, Chieko sempre teve o apoio de sua família e conta que seu marido, John Aoki, foi seu “grande e maior incentivador para seguir a carreira em hotelaria”.

Nascida no Japão, Chieko veio com os pais e o irmão para o Brasil em 1956, aos seis anos de idade. Formou-se em direito pela Universidade de São Paulo (USP), fez pós em administração no Japão e foi aos Estados Unidos cursar especialização em hotelaria. Foi presidente do Caesar Park e do Westin Hotels & Resorts, até lançar, em 1997, o Blue Tree Hotels.


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No decorrer dos anos, a dama da hotelaria brasileira conta que teve momentos em que pensou em desistir de tudo. “Mas isso dura, no máximo, um dia, porque no dia seguinte já estou pronta para resolver os problemas e enfrentar os desafios”, diz. O segredo, segundo ela, é focar em alcançar seus objetivos. “Quero ficar satisfeita com tudo que faço e isso exige tanto empenho e energia que, na verdade, não sobra tempo para outras coisas, principalmente medo ou fraqueza”.

Chieko é uma das maiores defensoras da inserção de mulheres em cargos de liderança no Brasil, tanto no setor privado quanto público. Presidiu por dois anos o Grupo de Mulheres Líderes Empresariais (LIDEM). Atualmente, uma das empresárias que ela mais admira é Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza. “Além de ser uma grande empreendedora, com visão estratégica e inovadora, ela é um ser humano de uma generosidade imensa”, diz.

Várias pessoas serviram de inspiração profissional para Chieko, incluindo Akio Morita, fundador da Sony. "Uma vez ele me disse para nunca desistir da excelência ou de atingir meus sonhos". Sua trajetória mostra que ela tem seguido o conselho à risca.

Confira a seguir a íntegra da entrevista que Chieko Aoki concendeu ao iG:

iG: Sua empresa possui políticas de “empoderamento” de mulheres? A ocupação de mulheres em níveis mais altos na hierarquia é importante para o equilíbrio da empresa?
Chieko Aoki: Não temos na Blue Tree política específica de “empoderamento” de mulheres porque elas são valorizadas regularmente na empresa, faz parte da nossa cultura. Assim, nunca tivemos na Blue Tree a necessidade de criar uma política específica para isso. As mulheres na Blue Tree casam, têm filhos e continuam fazendo carreira com a mesma dedicação, ou ainda maior, no decorrer dos anos. Temos executivas admiráveis que, mesmo casadas e com filhos, dão conta de viajar a semana inteira, planejando a sua agenda e da família com organização, comprovando que quem é competente tem esta qualidade em tudo que faz, inclusive na condução e no cuidado da família. Acredito inclusive que as várias jornadas que as mulheres precisam enfrentar deixam-nas mais preparadas e completas, pois passam a aplicar os aprendizados do lar e do trabalho, que têm características diferentes e também similares, no jeito de tratar, resolver e até de liderar situações. Há complementações positivas para todas as jornadas. A título de exemplo, a Blue Tree conta com 70% de colaboradores mulheres, no Corporativo e nos hotéis, com várias gerentes e diretoras. Talvez isso seja uma das chaves do sucesso da Blue Tree.

iG: Conciliar a carreira com outros “papéis” femininos foi – ou ainda é – um desafio para você? Qual é a maior angústia de uma mulher que ocupa um cargo executivo máximo de uma empresa?
Chieko Aoki: Realmente, conciliar a carreira com diversos outros “papéis” é um desafio no sentido de que o tempo é sempre pouco para tudo que se quer fazer. Por outro lado, assim como diz o ditado, “se tem algo para ser feito, dê para quem está ocupado e não para quem está sem fazer nada”, pois quanto mais as mulheres atuam em várias ocupações, ficam mais competentes, mais preparadas e com visão mais ampla das coisas. Como resultado, são profissionais bem preparadas e eficazes que sabem maximizar o seu tempo, sendo executivas altamente valorizadas no mercado de trabalho. Fazer mais – sem exageros e prejuízo de alguma parte – só traz benefícios. Pessoalmente, busco sempre dar quilometragem a mais do que outras pessoas porque penso que o diferencial para melhor está nesta pequena, mas importante diferença. Quanto à angústia em ocupar o cargo executivo máximo de uma empresa, acredito que é a mesma de homens e mulheres – saber que precisamos cobrar-nos muito fazendo sempre o máximo e o melhor, porque cada passo ou decisão tem impacto na empresa e nos seus stakeholders. E que, na tomada de decisões difíceis, é preciso ser forte porque muitas vezes a decisão é solitária.

iG: Sua família apoiou a sua carreira?
Chieko Aoki: Todos na minha família adoram empreender e encontrar novas oportunidades no mercado. Comigo não foi diferente. Além de se tornarem uma referência para mim, meus familiares sempre me proporcionaram apoio irrestrito e ajuda para crescer profissionalmente e realizar os objetivos da Blue Tree. Meu marido, especialmente, foi o meu grande e maior incentivador para seguir a carreira em hotelaria. Sou muito grata à minha família que sempre me ajudou, de um jeito natural e sutil, para que não sentisse que precisava contar com ajuda da família para dar conta do trabalho.

iG: Ainda existe machismo nas empresas?
Chieko Aoki: É verdade que ainda há casos de discriminação em relação às mulheres, tanto nas tentativas de crescer dentro do ambiente de trabalho, quanto no relacionamento interpessoal com a equipe. Se isso não acontecesse, não teríamos tantos movimentos nas empresas trabalhando na diversidade com foco nas mulheres. Recentemente, ouvi de uma alta executiva de uma grande empresa respeitada no mercado que ela estava sendo sutilmente discriminada na ampliação de suas responsabilidades, ou seja, estavam limitando oportunidades para o seu crescimento. Por isso muitas empresas têm comissões de diversidade, focando na ampliação das mulheres no mercado de trabalho. Com todos estes movimentos, em pouco tempo este tema será uma questão superada, como aconteceu com muitas conquistas e mudanças, cujos benefícios temos a felicidade de usufruir, como igualdade no direito ao voto, acesso a educação e etc.

iG: Existem diferenças na forma como mulheres e homens executam a gestão? Quais?
Chieko Aoki: Acredito que, de uma forma geral, as mulheres têm mais leveza na tomada de decisão e na atuação, porque possuem muito foco nas pessoas, no ser humano. Nesse aspecto, como acredito que o mundo de hoje demanda mais atenção e cuidado com as pessoas, as mulheres são ótimas líderes. A mulher conta com participação, presença, flexibilidade, sensibilidade, sabedoria de ouvir e de se fazer ouvir. E essas características estão gerando mudanças nas comunidades – seja na empresa, nas cidades, no mundo político, nos negócios, na família, isto é, na sociedade como um todo. Ao mesmo tempo, não podemos deixar de reconhecer que existem muitos pontos positivos no estilo de liderança masculino, como objetividade e foco no resultado de forma pragmática. Não acredito que existe padrão, especialmente quando se trata de homens e mulheres; cada ser humano é complexo, mas único. Assim, é difícil dizer de forma radical que mulheres têm qualidades diferentes dos homens e vice-versa. Ao mesmo tempo, homens e mulheres estão aprendendo mutuamente com estilos de cada um e, em breve, vamos ver qualidades e formas de liderar similares, nos homens e nas mulheres.

iG: Em algum momento você pensou em desistir ou não investir tanto na carreira como executiva?
Chieko Aoki: A gente pensa em desistir sempre que encontra dificuldades ou quando as coisas não andam na velocidade ou da maneira como queremos. Mas isso dura no máximo um dia, porque no dia seguinte já estou pronta para resolver os problemas e enfrentar novos desafios. Pode-se desistir a qualquer momento, isso é muito fácil. Mas não perco tempo pensando nesta questão, e sim em como fazer a empresa crescer em qualidade e em quantidade para chegar aos meus objetivos. Quero ficar satisfeita com tudo que faço e isso exige tanto empenho e energia que, na verdade, não sobra tempo para outras coisas, principalmente medo ou fraqueza.

iG: Qual foi o momento mais marcante em sua trajetória como executiva?
Chieko Aoki: Acredito que não tive momentos marcantes específicos, mas muitos momentos marcantes no dia a dia que me emocionaram, incentivaram e me fizeram acreditar que a carreira estava valendo toda a dedicação e muito mais. Quando decidi criar a Blue Tree Hotels, contei com o apoio de muitos amigos e colegas de trabalho, pessoas que acreditavam no meu profissionalismo e que me ajudaram a sonhar com uma rede de hotéis com a minha cara, meus ideais e seguindo o que acreditava ser a melhor forma de fazer hotelaria. Este foi um momento muito importante na minha trajetória, pois nunca fazemos nada sozinho.

iG: Você já buscou aconselhamento de mulheres executivas, com mais experiência?
Chieko Aoki: Uma das executivas que admiro é a Luiza Helena Trajano. Além de ser uma grande empreendedora, com visão estratégica e inovadora, ela é um ser humano de uma generosidade imensa, com uma preocupação genuína pelo bem-estar das pessoas. Outra grande fonte de aprendizado é o Grupo de Mulheres Líderes Empresariais, o qual presidi por dois anos, e cujo objetivo é ampliar a inserção das mulheres nas lideranças privadas e públicas da sociedade brasileira.

iG: Você acredita que a forma como as mulheres são vistas dentro das empresas mudou nos últimos dez anos?
Chieko Aoki: Com certeza muita coisa mudou nos últimos anos. Quando comecei minha carreira, eram poucas as mulheres no ambiente hoteleiro. Alguns homens ficavam constrangidos com a minha presença em reuniões, mas mesmo assim eu sentia que era convidada para participar de muita coisa justamente por ser a única mulher. Hoje esse preconceito quase não existe mais, pois a presença da mulher no mercado de trabalho é uma tendência natural. A mulher vem realizando papel cada vez mais importante e maior na sociedade, inclusive em altos cargos executivos. Resumindo, houve muita mudança nos últimos dez anos e vamos ter muitas mais e com maior velocidade, porque, como já disse anteriormente, a própria sociedade e o mercado mudaram. Hoje, eles precisam contar muito mais com a visão e o jeito de fazer das mulheres para atender, ou perceber, as necessidades do mercado.

iG: Qual é seu maior modelo ou pessoa que serviu de inspiração para sua carreira?
Chieko Aoki: Muitas pessoas me inspiraram em minha carreira. Recebi ótimos conselhos de personalidades maravilhosas, como Akio Morita, fundador da Sony. Uma vez ele me disse para nunca desistir da excelência ou de atingir meus sonhos, mesmo enfrentando dificuldades, pois essas situações são grandes lições camufladas para testar nossa capacidade. Também aprendi muito com os ensinamentos de Peter Drucker, John Naisbitt, Jim Collins e outros gurus e visionários do mundo dos negócios.

iG: Qual seu livro preferido, de cabeceira?
Chieko Aoki: Tenho muitos livros do Peter Drucker que gosto de ler e reler com frequência. Outro livro que mantenho sempre comigo é “Empresas feitas para Vencer”, de Jim Collins.

iG: Qual o seu conselho para jovens executivas que estão começando a carreira?
Chieko Aoki: Minha recomendação é que as mulheres continuem, agilizem e fortaleçam as metas e o ritmo que vêm abraçando para serem excelentes profissionais. Trabalhar, suar, buscar sempre o melhor resultado de qualidade e quantidade continuam sendo os requisitos básicos para ter sucesso no trabalho. As empresas querem rentabilidade e expansão e isso se alcança com profissionais qualificados, éticos e com boa energia. Felizmente, vejo que as mulheres estão nesta linha, estão investindo e abraçando esse jeito de fazer e ser, plantando as sementes para um futuro diferente.

FONTE: IG ECONOMIA

CURSO DE SOM AUTOMOTIVO – AULA 11

CIRCUITOS REATIVOS – DEFINIÇÃO E ANÁLISE DA POTÊNCIA



Define-se como reativo qualquer circuito que apresente capacitância ou indutância, ou ainda ambos os efeitos combinados.

Capacitância é a propriedade apresentada pelos capacitores. Estes, por sua vez, são dispositivos que armazenam energia na forma de um campo elétrico. Analogamente, indutância é a propriedade dos indutores que também armazenam energia, porém na forma de um campo eletromagnético.


Ao contrário dos resistores, nos capacitores (e nos indutores) ocorre uma defasagem ou atraso entre as ondas de corrente e tensão. Se for aplicado um certo valor de tensão em corrente contínua, observar-se-á que o capacitor leva um certo tempo para carregar-se e atingir o máximo valor da tensão entre seus terminais.


Lembre-se que variando a freqüência varia junto o tempo necessário para que ela complete um determinado ciclo. Usando a notação de freqüência angular um período sempre terá 360º, meio período 180º, etc, independente da freqüência que tiver o sinal senoidal, simplificando bastante as coisas.


Agora, assim como foi feito para um circuito resistivo, analisa-se a potência num circuito capacitivo. O amplificador, que recebe um sinal senoidal, alimenta uma carga puramente capacitiva (que pode ser um simples capacitor). Através da expressão p(t)=v(t)×i(t) pode-se levantar ponto a ponto o gráfico da potência instantânea na carga, ficando como mostra a figura 4.




OS ALTO – FALANTES COMO COPONENTES RATIVOS E IMPEDÂNCIA COMPLEXA

Referindo-se novamente ao gráfico da curva de impedância e de fase de um alto-falante ao ar livre (fig 5), concentremo-nos na curva de fase que ao assumir ângulos negativos até -90º, denotará comportamento capacitivo, sendo puramente capacitivo se o ângulo for exatamente -90º (analogamente será indutivo para ângulos positivos).







Vê-se no gráfico que o ângulo assume vários valores não chegando, porém à exatamente -90º (ou +90º). Isso revela a existência de uma parte resistiva, ou matematicamente, parte real, responsável pela geração da potência ativa, que dissipa energia.

A parte reativa, que em matemática chama-se imaginária (tal nomenclatura é utilizada na especialidade matemática que trata dos chamados números complexos), é a responsável pela geração da potência reativa e não aproveita nenhuma energia fornecida pelo gerador, ou seja, não dissipa potência, mas apenas troca energia com o gerador.


Essa é uma das maneiras de definir-se impedância, que por sua vez, é um número complexo. Este possui uma quantidade real que representa uma resistência e uma quantidade imaginária, representando esta, uma reatância. A soma vetorial das duas partes do número complexo é conhecida como módulo da impedância.


Tipicamente em alto-falantes o módulo da impedância vale 4 ou 8 Ohms, para freqüências próximas da segunda freqüência de ressonância. Como conclusão, o alto-falante na maior parte das freqüências é reativo, ou seja, existe impedância complexa (ângulo de fase diferente de zero), havendo portanto potência ativa e reativa coexistindo.


Já foi demonstrado que potência ativa dissipa energia, mas potência reativa somente a troca com o gerador. Assim sendo, o falante aproveita apenas uma parcela da energia fornecida pelo gerador, pois somente a parte resistiva da carga dissipa potência. Pode-se concluir que quanto mais a curva afasta-se do eixo zero, mais reativo será o alto-falante e mais energia será trocada com o gerador, em detrimento de uma cada vez menor parcela resistiva, que eficazmente aproveita potência.


Esta é a chave para a compreensão deste artigo. Se como carga usar-se alto-falantes, sempre haverá uma parte dela trocando energia com o amplificador, exceto apenas nas freqüências de ressonância em que o comportamento é puramente resistivo.


domingo, 11 de dezembro de 2011

Impostos federais poderão ser pagos com cartão de crédito em 2012

Darf será impresso com códigos de barras para facilitar a operação, que poderá ser feita em shoppings e supermercados

Agência Brasil | 10/12/2011 16:37

Os contribuintes poderão pagar todos os impostos federais com cartão de crédito ou de débito a partir do ano que vem. O Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) passará a ser impresso com códigos de barra para facilitar a operação, informou à Agência Brasil o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto.


A medida permitirá o pagamento de impostos em qualquer equipamento que, como os caixas eletrônicos, tenha o leitor de código de barras em shoppings, postos de gasolina, supermercados, por exemplo. A operação estará disponível também para o contribuinte pagar as cotas do imposto de renda devido.
“Isso é uma grande novidade, um avanço que nós vamos trazer em 2012 permitindo, inclusive, que o viajante que chegue do exterior ou o estrangeiro que venha visitar o país possa fazer o pagamento de tributos utilizando o cartão de débito e crédito”, disse Carlos Roberto Occaso, subsecretário de Arrecadação e Atendimento da Receita Federal.

Atualmente o contribuinte pessoa física, depois de fazer a declaração do imposto de renda e verificar se tem imposto a pagar, necessita imprimir o Darf para pagar a dívida em uma única ou mais parcelas, mas sem o código de barras. Outra opção é autorizar o débito em conta-corrente ao preencher a declaração.
Em 2011, um total de 24.370.072 de contribuintes enviou a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física ao Fisco. O número superou a estimativa da Receita Federal, que esperava receber 24 milhões de formulários.

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FONTE: IG ECONOMIA

CURSO DE SOM AUTOMOTIVO – AULA 10


OS ALTO – FALANTES




Mas afinal não se utilizam amplificadores de potência para alimentar resistores, mas sim para alimentar alto-falantes. É justamente neste momento que o processo torna-se mais complicado. Os alto-falantes modernos são componentes eletrodinâmicos que, conforme demostrou Neville Thiele, têm um comportamento idêntico (do ponto de vista elétrico) ao de um circuito ressonante paralelo do tipo RLC [2], que pode ser visto na figura 2.

O trabalho de Thiele, intitulado “Loudspeakers in Vented Boxes” posteriormente ampliado por Richard Small em sua tese de doutorado, constitui atualmente o principal pilar em que se apoiam as técnicas de análise de alto-falantes e caixas acústicas, conhecido como Teoria de Thiele-Small.

Aqui no circuito equivalente pode-se divisar dois lados envolvidos, o do amplificador representado por Eg e pela sua resistência interna Rg (que é responsável pelo valor do fator de amortecimento do amplificador) e o lado do alto-falante em que se encontra RE representando a resistência do fio que constitui a bobina móvel e Le que representa a indutância dessa mesma bobina.


Na seqüência deparamo-nos com as quantidades Res, Lces e Cmes que são as características mecânicas do alto-falante (resistência mecânica, compliância e massa móvel). Esses parâmetros mecânicos estão, pelo conceito da dualidade, refletidos no seu circuito equivalente elétrico, podendo ser assim analisados de maneira mais fácil.


sábado, 10 de dezembro de 2011

Contribuintes com apenas uma fonte de renda não precisarão declarar IR em 2014

Medida vale para quem optar pelo desconto padrão, diz Receita Federal. Objetivo é simplificar processo de declaração

Agência Brasil | 10/12/2011 12:16

Os contribuintes com uma única fonte de renda que optarem pelo desconto padrão não vão precisar entregar a declaração de imposto de renda em 2014, ano-calendário 2013, informou à Agência Brasil o Secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto. A medida vale para pessoas físicas.

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Pelo projeto, a declaração será preenchida previamente pela Receita Federal e apresentada a esses contribuintes, que então precisam confirmar os dados contidos no documento, como valores recebidos do empregador. Para os demais contribuintes, a declaração permanecerá da forma como é hoje, com alguns aperfeiçoamentos.

“O projeto de simplificação está em curso na Receita Federal. Existem modelos como esse em outros países. O Chile, por exemplo, tem um modelo parecido. Em breve estaremos caminhando para essa solução”, disse Barreto.

Segundo o secretário, não é possível eliminar a declaração de todas as pessoas físicas porque existem algumas informações que necessitam ser prestadas pelo próprio contribuinte, como é o caso das despesas médicas, com educação e doações. “A administração tributária não tem previamente essas informações. É necessário que o contribuinte faça sua declaração e a transmita para a Receita”.

O secretário explicou que os sistemas da Receita Federal teriam como fazer isso, mas o modelo adotado no país não permite que Fisco tenha todas as informações prévias como as despesas médicas, educação, gastos com dependente e doações. “Por isso, agora, não há como colocar um modelo desses porque grande parte teria que alterar aquilo que seria apresentado para o contribuinte como declaração. Por enquanto, não teremos como entregar a declaração completa para o contribuinte confirmar ou não confirmar”.

Para os demais contribuintes pessoas físicas, o secretário lembrou que a declaração já foi simplificada e permite, de forma fácil, que o contribuinte preencha os dados com auxílio do programa de computador específico e faça a transmissão via internet sem grandes problemas. Isso tem sido demonstrado, destacou, pelo crescente número de declarações em meio eletrônico e pela diminuição do número de retenções na malha fina.

A Receita Federal informou no último dia 5 que caiu o número de declarações das pessoas físicas retidas em 2011. Este ano ficaram na malha fina 569.671 declarações. Em 2010, o número de declarações na malha fina chegou a 700 mil.
 
FONTE: IG ECONOMIA

CURSO DE SOM AUTOMOTIVO – AULA 9


REATIVOS E AMPLIFICADORES DE POTÊNCIA




•SOBRE A INFLUÊNCIA DA CARGA NOS APLIFICADORES DE POTÊNCIA;

O objetivo do presente artigo é de esclarecer um assunto ainda bastante obscuro no meio profissional. Felizmente temas como: fator de amortecimento, distorção, potência, entre outros, já são assuntos devidamente “esmiuçados”.

No entanto, em pouco conhecimento permanece o fato de que os amplificadores interagem com as suas cargas e têm seu comportamento grandemente influenciado por elas. Uma destas formas de interação ocorre quando alimentamos impedâncias fortemente reativas, ou seja, justamente as cargas que todos nós utilizamos: os alto-falantes.

A iniciativa é motivada por um quadro preocupante: poucos amplificadores são bons nesse aspecto (conforme já citado e brevemente comentado pelo Prof. Homero Sette Silva em Backstage). Distorção harmônica, instabilidade e até queima do estágio de saída são comuns. O principal objetivo deste texto, é levar à compreensão básica do fenômeno através de uma explanação simples, não pretendendo ser definitiva ou completa; visa elucidar o leitor, profissional de áudio ou não, de modo que se tenha sempre em mente esse fato ao adquirir-se uma ferramenta tão básica como um amplificador de potência. Todavia, para que se compreenda bem este assunto, convém começar do início e seguir passo a passo o caminho que leva até ele.

Uma primeira análise da amplificação – cargas resistivas A grande maioria dos amplificadores de potência modernos trabalham na configuração amplificador de tensão, isto é, produzem na saída uma tensão que é proporcional àquela aplicada em sua entrada e que representa o programa de áudio. Esta tensão de saída tem usualmente grandes amplitudes de modo a gerar uma corrente também de grande amplitude ao percorrer-se uma carga de valor ôhmico muito baixo, como alto-falantes por exemplo. Naturalmente, a impedância de saída de tais geradores (amps) deve ser bem mais baixa do que a impedância da carga, de outra maneira não seria possível gerar correntes de grandes amplitudes.

Considera-se, agora, um amplificador (fictício e que não se refere à nenhuma marca) recebendo um sinal senoidal e alimentando uma carga puramente resistiva[1], ou seja, que não possui reatância (que caracteriza um comportamento reativo). Neste caso especial a carga aproveita toda energia fornecida pelo gerador (dissipa potência por efeito Joule, ou seja, toda energia é transformada em calor).

Tal fato ocorre porque que num circuito puramente resistivo não há atraso ou defasagem entre a onda de tensão e a onda de corrente, nesse caso, ambas senoidais; isso porque resistores não acumulam energia como os indutores e os capacitores, terminando por não interferirem nas formas de onda relativamente ao tempo (na verdade a explicação é mais profunda e como tantas mais que veremos adiante não caberiam na proposta deste artigo. Vamos limitar-nos portanto à uma abordagem mais simples).
Como resultado, a potência consumida por uma carga puramente resistiva é pulsante e sempre positiva, pois num mesmo instante a tensão e a corrente são positivas ou negativas (produto de 2 positivos ou 2 negativos = sempre positivo), lembrando que a carga está sendo percorrida por uma corrente alternada e senoidal.

A interpretação de potência positiva diz-nos que o receptor está consumindo a potência fornecida pela fonte. Potência sempre positiva significa portanto que a carga comporta-se sempre como um receptor, consumindo a potência fornecida pela fonte (amplificador), que por sua vez, comporta-se sempre como um gerador.

Neste caso, como já foi visto, 100% da energia fornecida à carga é convertida em calor por efeito Joule. Essa situação é extremamente confortável para o amplificador, visto que ele não toma conhecimento da carga, exceto pelo fato de estar fornecendo energia; contudo pode-se dizer que nesse caso não há interação com a carga, o desempenho do amplificador fica sendo apenas função dele próprio, importando muito pouco pois, a carga.




sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

GUIA: QUAIS ELETRÔNICOS VALEM A PENA TRAZER DO EXTERIOR

Em alguns casos, diferenças de sistemas entre países podem prejudicar funcionamento dos equipamentos

André Cardozo, iG São Paulo | 09/12/2011 05:27

Muitos brasileiros aproveitam o fim de ano para passar alguns dias no exterior e fazer compras. O gasto dos brasileiros em países estrangeiros vem aumentando e equipamentos eletrônicos costumam estar entre os itens mais populares nas malas dos turistas. Entrentanto, algumas diferenças técnicas entre países podem fazer com que a compra se torne um mau negócio. Para evitar problemas ao trazer eletrônicos para o Brasil, consulte a seguir o guia elaborado pelo iG.


Impostos

Qualquer aparelho eletrônico é mais barato nos Estados Unidos do que no Brasil. Entretanto, a compra pode naõ compensar devido aos impostos a serem pagos na chegada em território brasileiro. Por isso, antes de planejar qualquer compra, é necessário observar as leis de importação no Brasil.

Atualmente é permitido trazer até US$ 500 em compras do exterior. Acima disso, há um imposto de 50% sobre a diferença. Por exemplo, se um viajante traz um total de US$ 2.000 em compras, deve pagar 50% sobre US$ 1.500 (total das compras menos US$ 500 da cota livre de impostos), ou seja, US$ 750.

Devido a uma mudança nas regras de importação realizada em 2010, alguns eletrônicos, como câmeras digitais, não entram na cota de produtos importados quando comprados para uso pessoal (limite de um produto por pessoa). Informações detalhadas sobre quais produtos podem ser trazidos e cotas de imposto podem ser obtidas no site da Receita Federal.


Notebooks

Notebooks comprados no exterior funcionam normalmente no Brasil. Há apenas dois detalhes a serem observados.

Notebooks: item muito popular na lista de compras de quem vai ao exterior
O primeiro é que será necessário comprar um adaptador para tomadas brasileiras. O padrão americano de tomadas (dois pinos chatos) até é compatível com algumas tomadas brasileiras, mas não todas. Já quem comprar um notebook na Europa terá obrigatoriamente que comprar um adaptador.

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O segundo detalhe é que o teclado dos notebooks importados pode não ter teclas como cedilha e til. Mas é possível configurar o sistema operacional para obter esses caracteres usando outras teclas.

iPhone e outros smartphones

Smartphones desbloqueados comprados na Europa e nos Estados Unidos funcionam sem problemas no Brasil. Nos Estados Unidos, entretanto, o comprador deve sempre verificar se o modelo funciona com a tecnologia GSM, usada por aqui. Naquele país muitos aparelhos são vendidos com a tecnologia CDMA, incompatível com as operadoras brasileiras. Esse risco não existe na Europa, que usa apenas a tecnologia GSM, como o Brasil.


Videogames

Videogames comprados nos Estados Unidos funcionam sem problemas no Brasil. Mas quem pretende trazer um videogame da Europa deve prestar atenção a uma série de detalhes.

Para começar, os consoles Wii e Xbox 360 têm proteção por região. No caso do Wii, esse bloqueio vale para todos os jogos. Ou seja, games comprados no Brasil não rodam em videogames Wii comprados na Europa. Esse problema não afeta videogames comprados nos Estados Unidos, pois a região é a mesma do Brasil.

Xbox 360: bloqueio por região depende dos fabricantes dos jogos

No caso do Xbox 360, o bloqueio por região depende do fabricante de cada jogo. Alguns sites testam jogos europeus para ver sua compatibilidade com o padrão americano (usado no Brasil). Um deles é o Wikia Gaming. Quem tem um Xbox 360 europeu deve consultar um desses sites antes de comprar um jogo no Brasil.

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Quem optar pelo Playstation 3 pode ficar tranqüilo neste aspecto. Esse videogame não tem bloqueio por região. Qualquer jogo, comprado em qualquer país, roda igualmente em todos os consoles PS3.

Outra informação útil para quem quer comprar um videogame na Europa é que o aparelho deve ser conectado à TV brasileira por meio da conexão de vídeo componente, e não da conexão HDMI, a mais usada para conectar equipamentos em alta definição.

O problema ocorre porque poucas TVs brasileiras são compatíveis com as versões do padrão de imagens PAL, usado na Europa (o Brasil usa uma versão própria do PAL, o PAL-M). Essa incompatibilidade impede que a porta HDMI seja usada para conectar aparelhos europeus a TVs brasileiras (e vice-versa). A solução mais simples é usar a conexão de vídeo componente, que não é afetada por essa incompatibilidade e também fornece imagens com qualidade Full HD.

Outro problema para quem compra um videogame na Europa é a tensão elétrica. Diferentemente de notebooks e outros equipamentos eletrônicos com fontes universais, os videogames vêm com fontes preparadas apenas para uma tensão (220v ou 110v). Como muitos países na Europa usam 220v, quem mora em cidades brasileiras que usam 110v terá que comprar uma nova fonte ou um transformador para usar seu videogame.


Aparelhos Blu-ray

Aparelhos Blu-ray vendidos nos Estados Unidos usam a região 1, mesma usada no Brasil. Por isso, podem reproduzir sem problemas discos Blu-ray comprados aqui. Mas isso não ocorre com DVDs comuns, já que Brasil e Estados Unidos estão em regiões diferentes nessa tecnologia (4 e 1, respectivamente).

Alguns aparelhos podem ser desbloqueados usando códigos obtidos na internet para rodarem DVDs de todas as regiões. Mas, se esse não for o caso do seu modelo, é melhor guardar o antigo DVD.

De modo geral, comprar um aparelho Blu-ray na Europa é uma má ideia. Os aparelhos vendidos lá têm região Blu-ray diferente e sofrem da mesma incompatibilidade de padrões PAL mencionada no item relativo a videogames. Por isso, é melhor adquirir players Blu-ray aqui mesmo no Brasil. Esses aparelhos podem ser encontrados no País por cerca de R$ 300.


iPad, Kindle Fire e outros tablets

iPads comprados nos Estados Unidos e na Europa funcionam normalmente no Brasil. Como ocorre com smartphones, quem comprar a versão 3G do iPad nos Estados Unidos deve optar pelo modelo com tecnologia GSM (rede da operadora AT&T), e não pelo modelo com CDMA (operadora Verizon), já que no Brasil todas as operadoras usam a tecnologia GSM. Isso vale não só para o iPad, mas para qualquer tablet com conexão 3G.

Vale lembrar ainda que o iPad 3G, assim como o iPhone 4 e outros smartphones mais recentes, usa um chip do padrão microSIM, menor do que o chip SIM usado na maioria dos celulares. Por isso, quem comprar um desses deve solicitar um chip microSIM à sua operadora.


Kindle Fire: alguns serviços funcionam apenas nos Estados Unidos
Disponível apenas nos Estados Unidos, o Kindle Fire funciona de forma capenga fora daquele país. Fora dos Estados Unidos é possível usar o tablet para navegar na web e comprar e ler livros pelo aplicativo do Kindle. Mas outros serviços, como as lojas de músicas, vídeos e aplicativos da Amazon, não funcionam.

De modo geral, outros tablets com sistema Android funcionam sem problemas no Brasil. Entre os modelos mais populares nos Estados Unidos, apenas o Nook Color não é uma boa opção. Seu grande atrativo, a integração com a loja de livros Barnes & Noble, funciona apenas naquele país.


Apple TV e outras centrais de mídia

A Apple TV funciona apenas parcialmente no Brasil. Quem tem uma conta na iTunes dos Estados Unidos pode alugar vídeos com cartões pré-pagos ou usando um cartão de crédito (desde que tenha endereço de cobrança nos Estados Unidos). Mas alguns recursos, como transmissões de jogos da NBA e de outros eventos esportivos, estão disponíveis apenas nos Estados Unidos. A Apple TV deve chegar em breve ao mercado brasileiro, mas a Apple não revelou quem serão os parceiros de conteúdo para o Brasil.

Restrições de acesso a conteúdo também costumam valer para outras centrais de mídia, como o Roku. Por isso, de modo geral, recomenda-se que o comprador obtenha detalhes sobre os recursos e possíveis bloqueios de cada aparelho antes de comprar.


INVESTIMENTOS EM 2012: ANALISTAS RECOMENDAM CAUTELA

Cenário econômico global incerto e estagnação da economia brasileira levam consultores a indicar investimentos mais conservadores

Carla Falcão, iG São Paulo | 09/12/2011 05:32

Cautela, conservadorismo e canja. Essa é a receita de analistas e consultores para quem enfrenta agora a árdua tarefa de definir uma estratégia de investimentos para 2012. Diante de um cenário repleto de incertezas e de notícias não muito animadoras, é preciso não apenas conhecimento, mas também tranqüilidade e uma boa dose de frieza para tomar as decisões mais adequadas a cada objetivo.

A estagnação da economia brasileira – no terceiro trimestre deste ano, o PIB ficou estável – a crise na Europa e a instabilidade político-econômica verificada nos Estados Unidos são dos três principais fatores que têm tornado mais complicada a decisão de investir. Para piorar, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, acumula entre janeiro e novembro deste ano perdas de 17,9%, o que leva o índice à nada honrosa posição de 33º pior resultado do mundo. Tendo esse quadro em vista, o que é mais (ou menos) recomendado para 2012?

Especialista em finanças pessoais, André Massaro indica o CDB e o tesouro direto, opções que ele considera mais seguras levando em consideração o cenário no curto prazo. “Nada impede que a economia brasileira sofra uma desaceleração em 2012. Por isso, o ideal é manter uma postura defensiva”, afirma.

Ângela Menezes, professora de Finanças do Ínsper, também sugere o Tesouro Direto como opção de renda fixa para quem tem objetivo de investir em 2012 pensando em longo prazo. “Para quem pode deixar o dinheiro por mais tempo, o Tesouro é melhor que outros produtos, como o CDB,” afirma. Segundo ela, comprar títulos do Tesouro nacional “é uma aposta no País – e não nos bancos, como o caso do CDBS – e é para quem acha que o Brasil vai para frente.”

Investidor que estiver disposto a apostar em ações precisa estar preparado para enfrentar oscilações do mercado.

Já o diretor da corretora Pentágono, Marcelo Ribeiro, se diz extremamente pessimista diante do que ele classifica como as três catástrofes potenciais de 2012: a desintegração da zona do euro, a desaceleração da economia na China e o crescimento medíocre dos Estados Unidos. “Ao contrário do que vem sendo dito por alguns políticos e economistas, o Brasil está completamente integrado à economia global, o que não nos livra de enfrentar dificuldades em 2012”, diz.

Ribeiro acrescenta ainda que, historicamente, a moeda e o mercado de ações brasileiro oscilam mais que a média. “Ou seja, se o mundo vai bem, a Bolsa e o real vão muito bem. Mas, se o mundo vai mal, a queda é ainda mais acentuada no Brasil”. Não por acaso, ele recomenda aos investidores que fujam da bolsa de valores em 2012, especialmente se os papéis forem ligados a commodities. O ideal, diz, é apostar em um fundo de renda fixa ou até mesmo em um fundo cambial, uma vez que o dólar pode ser um porto seguro. Já o ouro não é indicado por ele devido à dificuldade que os investidores brasileiros encontram para gerenciar o ativo.

Assim como Ribeiro, o analista de uma das principais corretoras do país também desaconselha os investimentos em Bolsa ao longo de 2012. O analista, que prefere não se identificar para não se indispor com a diretoria da empresa na qual trabalha, diz que este é o pior momento para o investidor pessoa física colocar seu dinheiro em ações. “A menos que a pessoa tenha muita disposição para sofrer e frieza para acompanhar o mercado sem sofrer um infarto a cada desvalorização, não indico o aporte de recursos em ações”, afirma.

Na contramão dessa orientação, Alexandre Wolwacz, sócio da Leandro & Stormer, acredita que 2012 será um ano interessante para fazer investimentos em bolsa. Para justificar sua orientação, ele evoca uma teoria segundo a qual o final dos anos que terminam em 2 são sempre ótimas janelas de oportunidade para comprar ações. “De acordo com essa análise os mercado alcançam o topo nos anos que terminam com 0 e atingem o fundo do poço nos anos que terminam em 2. Foi assim nas décadas de 80 e 90 e no início dos anos 2000”, diz.

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Ou seja, segundo Wolwacz, quem estiver disposto a comprar ações deve esperar até o final de 2012, quando, então, poderá levar bons papéis por preços interessantes. Na lista de ações indicadas por ele estão small caps como Randon e Weg.

Se os analistas e consultores ouvidos pelo iG não entram em acordo no que diz respeito às as indicações de tipos de investimentos, eles são unânimes, entretanto, ao aconselharem o investidor pessoa física a não pecar pelo excesso de ousadia no próximo ano. A avaliação é que este não é um bom momento para se arriscar e perder dinheiro.

(Colaborou Olívia Alonso)

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FONTE: IG ECONOMIA

CURSO DE SOM AUTOMOTIVO – AULA 8

EXEMPLO DE MEDIÇÕES E CÁLCULOS


- Para exemplificar o método exposto, vamos utilizar um falante de vinte centímetros, comumente encontrado no comércio. O equipamento usado pelo autor nesta medição constou de um gerador de áudio digital, multímetro, paquímetro e um amplificador de áudio, para aumentar o nível de sinal.
Medição da resistência da bobina móvel. Aparelho usado: Multímetro; Valor medido: Re = 5,9 ohms
Medição da freqüência de ressonância Aparelhos usados: gerador de áudio, multímetro (escala 2 V, alternada) e resistência de 470 Circuito usado:conforme a figura 2. Valor medido: fs = 52 Hz

- O valor de fs encontrado nesta medição serve mais como referência, uma vez que o método usado não apresenta muita precisão. Neste exemplo o valor da freqüência pode ser variado de 51 a 53 Hz sem alteração significativa do valor mostrado pelo voltímetro.
Obtenção de Qts

Aparelhos usados: gerador, multímetro (escala 10 V alternada), outro multímetro (escala 250 mA, alternada),
Circuito utilizado:conforme a figura 3.
Valores medidos: Na freqüência de 52 Hz, com o voltímetro ligado diretamente nos bornes do falante (para evitar a interferência da queda interna do aparelho usado como miliamperímetro) e medindo 1V foi lida a corrente de 35,5 mA.


Durante esta leitura pode-se aproveitar para validar o valor de fs , pois na freqüência de ressonância, ao manter-se a tensão constante, o valor da corrente deve ser mínimo.
Temos:

O valor da corrente nas freqüências f1 e f2 será:
Ajustamos agora o gerador de forma a obter em duas freqüências diferentes, acima e abaixo de fs a corrente de 77 mA com tensão constante de 1V. Este procedimento é bastante delicado, pois não é muito simples acompanhar a variação de dois aparelhos indicadores ao atuar-se em um terceiro, mas com um pouco de calma e habilidade esta dificuldade é contornada.
Obtivemos: f1 = 35 Hz e f2 = 78 Hz


Para avaliar a precisão dos resultados fazemos a prova:
Caso não os valores não coincidam por pequena margem, adote o valor de fs como o resultado do cálculo acima, pois a determinação de f1 e f2, se bem feita, é mais precisa.

Caso contrário, repita estas medições.

Valor obtido de Qts:




Obtenção de Vas
Aparelhos usados: paquímetro e pesos de chumbo com massas conhecidas (podem ser os normalmente usados em redes de pesca) e com pesos determinados em balança de precisão.
Medida do paquímetro ao centro do cone: x1 = 1,955 cm
Nova medida com o cone lastreado com 282 g: x2 = 2,110 cm
Diâmetro efetivo do falante (medido de centro a centro da suspensão do cone): 16,7 cm

Obtenção de Vas:



Logo Vas = 37 litros.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Preço dos imóveis deve ficar estável em 2012

De acordo com Câmara Brasileira da Indústria da Construção, não há motivo para valores aumentarem ou diminuírem

AE | 08/12/2011 15:50


O preço dos imóveis no mercado brasileiro deverá se manter relativamente estável nos próximos anos, na avaliação do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Sady Simão. "Vimos um aumento significativo no passado recente e houve até excessos que já se acomodaram. Mas não vejo motivo para os preços aumentarem e tampouco baixarem", avaliou.

De acordo com Simão, o crédito imobiliário hoje representa 5,1% do PIB, ainda muito distante de países da América Latina, como o México, que hoje está em 12,5%. "Mesmo se dobrarmos o nosso nível não haverá problemas. Não há bolha coisa nenhuma", descartou. Segundo ele, 2012 será um ano positivo para o mercado imobiliário brasileiro e da construção civil, apesar da crise externa e de ser também um ano de eleições municipais, que poderia prejudicar o setor, com a suspensão de novos contratos.

FONTE: IG ECONOMIA