segunda-feira, 14 de novembro de 2011

PODER DE COMPRA DE BRASILEIROS SE DESTACA NA EUROPA

Gastos nas viagens têm a maior alta entre os países monitorados pela Organização Mundial de Turismo

BBC | 14/11/2011 08:06

Cresce número de brasileiros hospedados em hotéis de luxo, como o Le Bristol, em Paris

Com o aumento recorde de seus gastos no exterior em 2011, o poder de compra do turista brasileiro vem ganhando visibilidade na Europa. Viajantes da classe média e alta não estão medindo gastos no exterior já há dois anos e nem mesmo a recente alta do dólar, que começou em agosto, desestimulou o consumo de brasileiros no exterior. Apesar de os últimos dados disponíveis do Banco Central, de setembro, revelarem uma desaceleração em relação a julho e agosto (mês recorde, com aumento de 46% nos gastos na comparação anual), o nível dos gastos no exterior neste ano é recorde.

Gasto de brasileiros no exterior é o maior da história para agosto



Como economizar em viagens

Segundo a Organização Mundial de Turismo (OMT), as despesas dos brasileiros no exterior já totalizam US$ 16 bilhões (R$ 28 bilhões) em 2011. O valor representa um aumento de 44% em relação ao ano passado, a maior alta entre os países monitorados pela OMT. Os gastos de turistas chineses cresceram 30,2% e, dos russos, 21%.



Alta do real

Em hotéis de luxo em Paris, como o Bristol (onde a presidente Dilma Rousseff se hospedou no último sábado) ou o George V, com diárias a partir de 700 euros (R$ 1.660), o percentual de clientes brasileiros vem ultrapassando a faixa dos 10%, segundo os administradores. Em outras localidades consideradas sofisticadas, como Saint-Tropez, no sul do país, e a estação de esqui de Courchevel, o aumento dos turistas brasileiros já chega a 50%.

A reportagem da BBC Brasil encontrou em Paris um grupo de 50 turistas do Tocantins, que depois seguiria viagem para outras cidades europeias, como Roma, Barcelona e Londres. Várias pessoas do grupo visitavam a Europa pela primeira vez, como a funcionária pública Shirlei de Amorim Próspero. "Quero comprar cosméticos, perfumes, bolsas e artigos de moda em geral", diz ela, que afirma ter uma verba de R$ 10 mil para fazer compras na viagem.

A historiadora Viviane Fernandes Santos, também do Tocantins, diz que vai privilegiar os passeios culturais e gastronômicos. "A alta do real facilitou a viagem", conta. Mesmo com a recente valorização do dólar, o real ainda mantém uma alta de 5,5% no acumulado do ano.


A brasileira Regina Werneck diz que preços europeus são melhores do que os brasileiros
A designer de interiores paulistana Regina Werneck também visita Paris por uma semana, antes de realizar uma viagem de dez dias à Índia. Ela já veio a Paris inúmeras vezes e diz que apesar da alta recente do dólar, os preços de vários produtos no exterior ainda continuam mais atraentes do que no Brasil. "Eu adoro vir a Paris e conhecer lojas que reúnem produtos de decoração, moda e design no mesmo espaço."  Na boutique Merci, no bairro do Marais, apesar dos preços altos dos artigos, ela não resistiu a um perfume e a uma estante flexível para livros em alumínio. "Custava só 55 euros. No Brasil, não dá para achar um produto com design tão diferente por um preço tão baixo", diz Regina.

Denise La Selva, diretora de uma escola pública em São Paulo e consultora de moda, visita a França pela primeira vez. Como muitas brasileiras, ela não deixou de visitar uma loja da grife Louis Vuitton e comprar uma bolsa. A marca de luxo tem lojas no Brasil, mas segundo o presidente da grife, Yves Carcelle, os brasileiros fazem muitas compras nas butiques da marca nos Estados Unidos e na Europa.
Segundo Carcelle, os brasileiros já estão no ranking das dez principais nacionalidades de clientes da marca no mundo.



Tradução

Os brasileiros também representaram o segundo maior número (410 mil) de visitantes no ano passado nas instituições culturais parisienses, atrás dos americanos, que chegaram a 650 mil. Em 2007, o Brasil ocupava o 11º lugar no ranking de visitantes do museu do Louvre. Mas em razão do aumento de turistas brasileiros, a administração do museu já estuda traduzir para o português um mapa informativo e documentos na área de multimídia, segundo diretora de atendimento ao público, Catherine Guillou.

Segundo a Global Blue, líder mundial no setor de free-shop, os gastos dos turistas vindos do Brasil na França cresceram 49% no ano passado, totalizando 100 milhões de euros. O aumento dos gastos dos brasileiros no país é a maior progressão após a dos chineses, que são os campeões das compras na França.



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O que você pode levar na mala?
Boas compras em Orlando

FONTE: IG ECONOMIA

domingo, 13 de novembro de 2011

CURSO DE ADESTRAMENTO CANINO AVANÇADO – AULA 3



EXERCÍCIO 3. Exercício de IR EM FRENTE

Para o soldado da Polícia Militar que faz patrulhamento com seu cão, é de fundamental importância que seu acompanhante (cão) vá de vez em quando adiante do adestrador, sobretudo quando o local patrulhado é de má reputação, ou estradas solitárias, ou em altas horas da noite ou ainda zonas desconhecidas pelo Policial e que poderão ser explorados pelo cão.

O cão que possui audição e olfato bem apurados, não perderá nenhum ruído estranho e perceberá o perigo muito antes de seu guia e avisará com latidos e grunhidos, quando encontrar alguns pessoa ou objetos suspeitos, evitando assim, que o soldado (adestrador) seja surpreendido. Para ensinar um cão a IR EM FRENTE, já que até agora foi ensinado a caminhar ao lado esquerdo de seu adestrador, se escolhe um local solitário onde nada atraí a atenção do animal.

Quando o cão vai caminhando ao local do Soldado (adestrador), este estanca de repente e acaricia o cão dizendo-lhe VAI EM FRENTE, ao mesmo tempo em que lhe indica simultaneamente a direção com a mão direta. A fim de conseguir pouco a pouco que se adiante é necessário que o guia caminhe bem devagar dando sempre o comando de IR EM FRENTE, e como o cão, por si só, deseja passear e farejar sempre adiante, paulatinamente aumentará a distância entre ele e seu guia.

Caminhando por um campo aberto, se obrigará que o cão busque em direção aos dois lados do guia, exercício este adicional, que se obtém facilmente. Ao caminhar o adestrador para o lado oposto da direção que tenha tomado o cão, obrigará que este também o siga neste sentido e assim o adestrador marchará (caminhará) da esquerda para direita e vice-versa, até que o cão tenha aprendido a trançar em maior ou menor distância num amplo ziguezague na frente de seu guia.

Tão logo o cão execute este exercício, de dia, devemos repeti-lo à noite em lugares diferentes.

Podemos ainda utilizar para o treinamento deste exercício uma haste, na qual adaptamos uma roldana e uma guia (corda fina de nylon) de tamanho longo. Podemos ainda contar com o auxílio de um ajudante que permanecerá escondido em um local qualquer, também de posse de uma guia longa que ataremos no pescoço do cão. Nestas duas hipóteses, caso o cão rejeite ou vacile em executar, o exercício. O condutor e o ajudante darão pequenos tirões na guia e ao mesmo tempo o adestrador dará o comando de VAI EM FRENTE, e os respectivos elogios ao animal.


sábado, 12 de novembro de 2011

CURSO DE ADESTRAMENTO CANINO AVANÇADO – AULA 2



EXERCÍCIO 2. Exercício de AQUI

Quando o cão estiver afastado de seu adestrador e este quiser chamá-lo, o comando a ser empregado deverá ser AQUI. Ao mesmo tempo em que o adestrador comandar AQUI, deverá apontar o dedo indicador da mão direita na direção do nariz do animal até o cão á sua frente, puxando-o pela alça da guia. Recebendo este comando o cão deverá aproximar-se até a frente do adestrador permanecendo na posição de SIT ou SENTA. Se este não fizer, comandaremos SIT ou SENTA até que se possa suprimir este comando.

Para este exercício o adestrador deverá ficar de frente voltada para o cão e com suas pernas afastadas





SATISFAÇÃO DO CONSUMIDOR FICA ESTÁVEL EM OUTUBRO, DIZ ESPM

A satisfação do consumidor permaneceu praticamente estável no mês de outubro, segundo dados do Índice Nacional de Satisfação do Consumidor (INSC), da ESPM.

No mês, o índice ficou em 61,4%, contra 60,7%.

O indicador foi criado pelo professor Ricardo Pomeranz.

A satisfação dos consumidores com o subsetor de personal care caiu 6,1 pontos percentuais e foi um dos destaques negativos do indicador.

O subsetor inclui marcas como Natura, Avon, Unilever e Johnson & Johnson.

Na outra ponta da tabela, o destaque foi a alta de 10,3 pontos percentuais no subsetor de alimentos, com as marcas Brasil Foods, Kraft Food, Nestlé e Yoki.

Notas relacionadas:

  • Índice de satisfação do consumidor, da ESPM, inclui novos subsetores
  • Índice de Satisfação do Consumidor fica estável em julho
  • Satisfação do consumidor com bancos cai 9 pontos em setembro, diz ESPM

Autor: Klinger Portella

Tags: consumidor, ESPM, INSC


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

CURSO DE ADESTRAMENTO CANINO AVANÇADO – AULA 1



EXERCÍCIO 1. Exercício de DAWN FOR ou RASTEJA
 
Neste exercício o cão deverá rastejar. Este procedimento é muito útil na vida Policial Militar quando houver necessidade de nos aproximarmos de um local sem sermos percebidos.

Estando o cão na posição de DAWN ou DEITA, se lhe puxará com suavidade a guia para frente e para baixo, dizendo-lhes as palavras DAWN FOR, até que o mesmo comece adiantar-se se arrastando. A cada movimento efetuado pelo cão, por menor que seja, o guia o afagará carinhosamente, dizendo-lhe MUITO BEM, porém sem afrouxar a guia para que o cão não se levante.

Aprendido a executar este exercício através de simples comando, começar-se-á repetir o mesmo, por sinais. Devemos insistir no treinamento, até que o cão interprete o sinal. Pouco a pouco se vai soltando cada vez mais a guia para que mais tarde esta possa ser suprimida totalmente, quando o cão se arrastar somente ao comando de DAWN FOR.

De nenhum modo se deve pensar que este exercício carece de importância, pois na prática é o saldado (adestrador) que deve arrastar-se ao solo ao lado do cão, em caso de emergência ou quando deva acercar-se de um ligar onde se encontram elementos suspeitos.

Podemos ainda, estando o cão em DAWN ou DEITA, tomando-lhe suas patas dianteiras fazermos com que o mesmo arraste-se puxando-lhe pelas patas em nossa direção uma de cada vez. Por menor que seja o deslocamento conseguido pelo sinal devemos elogiá-lo.

Qual é o melhor momento para fazer um plano de previdência?

O quanto antes, dizem especialistas; contribuição para ter renda mensal de R$ 3,5 mil na aposentadoria passa de R$ 112, aos 20 anos, para R$ 600, aos 40

Soraia Duarte, especial para o iG | 11/11/2011 05:05

Qual o melhor momento para aderir a um plano de previdência privada? Os especialistas são unânimes em dizer: o mais cedo possível. Por duas razões. Primeiro, porque os aportes são menores, já que há mais tempo para acumular. Depois, pelos rendimentos.
Foto: SXC
Um pouco por mês, por muito tempo: contribuições, quando somadas aos juros, que são mensais, maximizam os ganhos da previdência privada


As contribuições, quando somadas aos juros, que são mensais, maximizam os ganhos. “Os juros compostos fazem uma diferença gigante em prazos mais longos”, diz Sandro Bonfim, gerente de inteligência de mercado da Brasilprev. “Tempo e maximização são os principais fatores.”




Para identificar a importância de começar as contribuições o quanto antes, a Icatu Seguros elaborou uma simulação das contribuições necessárias para que uma pessoa garantir renda mensal de R$ 3,5 mil a partir dos 65 anos. Com uma rentabilidade de 8% ao ano, o contribuinte que iniciar os depósitos aos 20 anos de idade desembolsará R$ 112,00 ao mês. Aos 30, esse valor mais do que dobra, chegando a R$ 251,41, proporção que é mantida à medida que a idade avança. Começar aos 40 anos implica em contribuições mensais de R$ 592,60, e aos 50, R$ 1.595,55.

Se em vez de renda mensal, a meta for atingir um volume de poupança aos 65 anos, o impacto da idade sobre a contribuição também seria similar, segundo a Icatu. Para acumular R$ 1 milhão, por exemplo, seriam necessários aportes mensais de R$ 208,00, se o contribuinte iniciasse os depósitos aos 20 anos. Se esperar mais um tempo, deixando para começar aos 45 anos, o desembolso mensal seria de R$ 1.757,47.

Os valores dos aportes serão calculados, pelas seguradoras, de acordo com o benefício esperado e do tempo de contribuição, decisões que devem ser tomadas pelo investidor. Para investir em previdência privada, explicam, não é preciso ter uma renda mínima. Na contratação de um plano, o que se estabelece são os valores mínimos de aportes, e hoje no mercado há planos de até R$ 25 ao mês. Também não se restringe a quem está empregado e quer apenas complementar o benefício da previdência social. Qualquer indivíduo pode contribuir, e inclusive utilizar a previdência privada como única alternativa para planejar a renda que pretende atingir na aposentadoria. O importante, de acordo com os especialistas, é que o valor do depósito mensal não pese muito no orçamento, para que o investidor não desanime e mantenha a disciplina de poupar ao longo dos anos.




O tempo de poupança não influencia apenas o valor dos aportes. Também tem impacto nas alíquotas de imposto de renda. O contribuinte pode optar, tanto no Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) como no Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), pela tabela regressiva, que permite pagar menos impostos quanto mais longo for o prazo de investimento. Além disso, o tempo também ajuda a diminuir os custos. Os gestores dos fundos tendem, com o passar dos anos, a diminuir as taxas cobradas, exatamente com o intuito de reter os clientes.
 
FONTE: IG ECONOMIA

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Longos tentáculos brasileiros incomodam vizinhos

Com o domínio americano na região em queda, o Brasil exerce poder político e econômico maior no continente e enfrenta conflitos e rejeição

Simon Romero, The New York Times | 10/11/2011 05:40

Manifestantes indígenas de sandálias em La Paz têm acusado o presidente boliviano, chamando-o de “lacaio do Brasil”. Protestos irritados na frente da Embaixada do Brasil denunciam suas tendências "imperialistas". Intelectuais bolivianos criticaram a "burguesia de São Paulo", comparando-a aos caçadores de escravos que expandiram as fronteiras do Brasil colonial.

Leia também: O Brasil cresce e muda a vida de pessoas e empresas do Mercosul

Palavras tão agressivas costumavam ser reservadas para os Estados Unidos, país que têm exercido influência extraordinária em toda a América Latina. Mas, conforme o domínio americano na região diminui e o Brasil exerce cada vez mais seu poder político e econômico, o país começou a experimentar também as armadilhas deste papel: uma reação contra o seu poder crescente no hemisfério.

“O poder mudou de um lado da Avenida Arce para o outro", disse Fernando Molina, colunista de um jornal local, referindo-se à rua em La Paz onde a residência do embaixador brasileiro fica em frente à embaixada dos Estados Unidos.


Foto: Noah Friedman-Rudovsky/The New York Times Ampliar
Grupos indígenas da Bolívia marcham das planícies centrais do país para a capital La Paz: protesto contra um projeto rodoviário do Brasil na região


Empreendimentos brasileiros estão sendo recebidos com cautela em vários países. Uma proposta para construir uma estrada pelas selvas da Guiana até a sua costa está parado por causa de temores de que o Brasil possa tomar conta do seu pequeno vizinho com migração e comércio.

Conheça: Na nova estrada Brasil-Pacífico, o progresso é via de mão dupla
Engenharia financeira permitiu a Peru fazer Estrada do Pacífico

Na Argentina, as autoridades suspenderam um grande projeto de uma empresa de mineração brasileira, acusando-a de não contratar moradores locais o suficiente. Tensão no Equador por causa de uma usina hidrelétrica levou a uma batalha legal amarga e protestos de índios Ashaninka na Amazônia peruana que têm questionado um projeto da represa brasileiro.

Mas talvez nenhum projeto brasileiro na região tenha provocado tanta ira quanto um em La Paz.
Financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) do Brasil – um gigante financeiro que supera os empréstimos do Banco Mundial e se tornou um dos principais meios para o Brasil projetar o seu poder na América Latina e além –, o projeto visava construir uma estrada através de um remoto território boliviano indígena. Mas ele provocou uma revolta lenta. Centenas de manifestantes indígenas chegaram aqui em outubro, após uma extenuante marcha de dois meses que os levou até a coluna vertebral da Cordilheira dos Andes, denunciando o seu antigo defensor, o presidente Evo Morales, por apoiá-lo.

"Llunk'u do Brasil", dizia um de seus cartazes, chamando o presidente de um lacaio do Brasil, em Quechua, uma língua indígena. Morales, o primeiro presidente indígena da Bolívia e um ambientalista confesso, de repente viu-se em desacordo com uma parte importante da sua base política, defendendo um projeto brasileiro que poderia aumentar o desmatamento. Ele finalmente cedeu às exigências dos manifestantes e abandonou o projeto da estrada por seu território.

Leia: Indígenas chegam a La Paz para pressionar governo contra rodovia

Empresas de outros países, principalmente da China, também estão se expandindo rapidamente na América Latina e, ocasionalmente, enfrentando hostilidade. Mas o Brasil é o maior país da região, com uma população de cerca de 200 milhões de pessoas, e o tamanho e a ousadia de sua ascensão ao longo dos últimos dez anos ajudam a explicar algumas das tensões geradas.



Foto: Noah Friedman-Rudovsky/The New York Times
Indígena boliviano participa de manifestação em La Paz: empreendimentos brasileiros estão sendo recebidos com cautela em vários países



Centenas de milhares de imigrantes brasileiros, apelidados de brasiguayos, se instalaram no Paraguai, muitas vezes comprando terras para agricultura em grande escala em um país com uma população muito menor. Eles têm sido tanto aclamados por ajudar a expansão da economia do Paraguai quanto demonizados por controlar grandes extensões de terra, às vezes levando ativistas rurais a queimar a bandeira brasileira.

Mais de um século atrás, antes de se tornar uma república, o Brasil era um império com invasões ocasionais do território de seus vizinhos, e muitas vezes servia como um árbitro em disputas na América Latina.
O Brasil agora conta com um corpo diplomático sofisticado, um aumento na contribuição à ajuda estrangeira e os bolsos fundos de seu banco de desenvolvimento, que financia projetos não apenas na América Latina, mas também na África.

"Quando Kissinger veio ao Brasil mais de três décadas atrás, ele advertiu seus anfitriões que eles poderiam acabar por ser mais temido do que amados por seus próprios vizinhos", disse Matias Spektor, professor da Fundação Getúlio Vargas no Brasil, uma instituição educacional de elite, referindo-se ao ex-secretário de Estado dos Estados Unidos, Henry A. Kissinger, e seus esforços para forjar laços mais fortes com o Brasil na década de 1970.

"Agora o Brasil está se envolvendo mais profundamente na América Latina, sem uma política clara para lidar com a ansiedade que pode acompanhar este processo", disse Spektor. "Há um perigo real de que o país seja recebido com raiva em determinados lugares."

Na Bolívia, os Estados Unidos já tiveram influência inigualável, antes da eleição de Morales em 2005. De lá para cá, Morales entrou em conflito várias vezes com Washington, enquanto se aproximou de outros países, principalmente Brasil, Venezuela, Cuba e Irã. Desde 2008, quando Morales expulsou o embaixador americano Philip S. Goldberg, os Estados Unidos nem sequer têm um embaixador no país.

Mas a importância do Brasil tem crescido. Uma empresa brasileira, a OAS, ganhou o contrato de US$ 415 milhões para a construção da estrada boliviana em 2008, com financiamento proveniente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social no Brasil. Essa instituição de fomento está fazendo cerca de US$ 83 bilhões em empréstimos em 2011. O Banco Mundial, em comparação, emprestou US$ 57,4 bilhões.

À medida que a marcha de protesto contra a estrada começou a avançar pela planície da Bolívia, em agosto, o popular ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, viajou para a Bolívia para fazer um discurso para empresários, patrocinado pela empresa brasileira, e para se reunir com Morales. (Assessores de Lula argumentaram que a disputa da estrada não fazia parte da agenda da viagem.)

A viagem aconteceu em momento crítico, quando as negociações estavam num impasse. Mas a viagem de Lula não conseguiu aliviar a tensão e descobriu-se posteriormente que ela fazia parte de uma viagem por três países financiada pela OAS e pela Queiroz Galvão, outra empresa de construção civil brasileira, que incluiu paradas na Costa Rica e em El Salvador.

"É óbvio que o Brasil só quer os nossos recursos", disse Marco Herminio Fabricano, de 47 anos, um artesão do grupo indígena Mojeno que estava entre os manifestantes de La Paz. "Evo acha que pode nos trair com seus aliados brasileiros."


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As autoridades brasileiras insistem que a estrada não tem nada a ver com traições ou apreensão de recursos.

"Queremos que o Brasil seja rodeado por países prósperos e estáveis", disse Marcel Biato, embaixador do Brasil na Bolívia, falando sobre o financiamento de infraestrutura na Bolívia e em outros lugares na América do Sul.

De fato, as autoridades brasileiras argumentam que seu país tem acesso a outras fontes de matérias-primas, bem como a rotas em todo o continente através das quais pode enviar mercadorias para portos no Pacífico.
Mas a estrada tem importância estratégica para os produtores de coca, talvez o eleitorado mais fiel de Morales, composto em grande parte por índios de língua Quechua e Aymara, estabelecendo assim um confronto entre eles e outros grupos indígenas que vivem no território.

O Brasil continua a cultivar uma variedade de planos na Bolívia, incluindo vários projetos hidrelétricos e uma ambiciosa política anti-drogas que envolve a implantação de aviões não tripulados na fronteira e o treinamento das forças de segurança bolivianas.

Mas a disputa pela estrada colocou o Brasil em alerta no país. "Assim como a China consolida a hegemonia regional na Ásia, o Brasil quer fazer o mesmo na América Latina", disse Raul Prada Alcoreza, um ex-funcionário do governo da Bolívia que hoje é um crítico feroz de Morales.

"Um processo boliviano que pretendia fornecer uma alternativa e os movimentos sociais que ajudaram a tornar este governo possível", disse Prada, "acabam sendo pisoteados pelos interesses brasileiros."
FONTE: IG ECONOMIA

Previdência privada pode significar menos IR no ano que vem

Planos diferem no desconto do Imposto de Renda na hora da aplicação e do resgate; escolha deve considerar poupança desejada e perfil do investidor

Soraia Duarte, especial para o iG | 10/11/2011 05:54

Estima-se que, para ter uma aposentadoria tranquila, o ideal seria receber, por mês, benefício equivalente a 70% do valor último salário como empregado. Porém, com os atuais parâmetros de cálculo para a previdência social, que paga apenas um salário mínimo para mais da metade dos aposentados, os trabalhadores das grandes cidades dificilmente alcançam esse valor apenas com a pensão do INSS.

Foto: Getty Images
Aposentadoria: ideal é manter 70% dos ganhos na ativa, para manter padrão de vida


O objetivo de manter minimamente o padrão de vida tem feito com que, cada vez mais, os brasileiros assumam as rédeas de sua aposentadoria. Pelo menos, é o que indicam os números da previdência privada complementar. Entre janeiro e agosto de 2011, os aportes nessa modalidade foram os maiores dos últimos três anos, segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). Comparado ao mesmo período de 2010, cresceram 21,9%, somando R$ 33 bilhões. “A preocupação cresce porque a incerteza da aposentadoria é verdadeira”, diz Américo Gomes, diretor-executivo da Bradesco Vida e Previdência.


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Essa rápida evolução, segundo Renato Russo, vice-presidente da Fenaprevi, não é de hoje. O segmento de previdência privada cresce dois dígitos ao ano, há pelo menos uma década. Nesse mesmo período, a maior variação do Produto Interno Bruto (PIB) foi em 2007, quando chegou a 6,1%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “O mercado cresce a um ritmo acelerado”, afirma Russo.

Um dos motivos é que o governo concedeu benefícios fiscais às pessoas que aderem a um plano de previdência privada complementar.

Os formatos de planos mais vendidos pelas seguradoras, atualmente, são o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). Juntos, absorveram 93,3% dos recursos destinados à previdência privada entre janeiro e agosto, segundo a Fenaprevi.


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A semelhança das siglas e do nome acaba criando um pouco de confusão sobre as diferenças entre as duas opções, que, na verdade, são poucas. Ambos têm estruturas de funcionamento muito similar, o que compreende as políticas de investimento e os riscos a que estão sujeitos. “O PGBL e o VGBL têm um modelo padrão, adotado para facilitar a comercialização e o entendimento dos produtos, explica Russo.
Dessa forma, o que os difere são os tributos a que estão sujeitos. Na fase de aplicação, por exemplo, o indivíduo que tiver um PGBL pode deduzir o valor das contribuições da base de cálculo do Imposto de Renda, observando o limite de 12% da renda bruta. Com essa condição, pode-se reduzir o valor do imposto a pagar, se for o caso, ou aumentar a restituição. Já no caso do VGBL, as contribuições não podem ser descontadas no imposto.

Essas diferenças fazem com que o PGBL seja mais atraente para quem utiliza o formulário completo para a declaração. Para quem faz declaração simplificada ou não é tributado na fonte, como autônomos, o VGBL é ideal. “Antes de definir a qual plano irá aderir, é importante que o investidor considere sua situação fiscal”, afirma Mizael Vaz, superintendente comercial da Icatu Seguros. “A escolha do produto deve observar a forma com que declara o imposto de renda”, ensina.

Olhando apenas a etapa da aplicação, o PGBL parece ser mais vantajoso. Mas há também a fase de resgate. Nesse momento, a tributação sobre cada um deles também difere. Na modalidade PGBL, todo o valor resgatado sofrerá incidência de imposto de renda. No VGBL, será tributado apenas o rendimento, o ganho de capital.


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Decidir pelo formato do plano, na visão de Carolina Wanderley, consultora sênior da área de previdência privada, no Brasil, da consultoria Mercer, depende da expectativa de cada participante, indo além dos aspectos fiscais. “A decisão não envolve só a questão tributária”, acredita. “Envolve também o nível de poupança desejado e o perfil de investimento de cada um”.

Nesse sentido, os planos se ajustam ao perfil dos investidores, oferecendo flexibilidades durante o período de acumulação e possibilidades variadas para resgate. Além disso, a rentabilidade dos fundos de previdência privada – tanto no PGBL como no VGBL - não é tributada durante o período de acumulação, característica que os diferencia de outras alternativas de aplicação, como os fundos de investimento. Os especialistas ouvidos pelo iG apontam os cuidados a serem observados antes de escolher um plano de previdência privada. Também explicam as características e condições durante o período de acumulação e de resgate, fatores que, dizem, também devem ser levados em conta na tomada de decisão.


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FONTE: IG ECONOMIA

CURSO AVANÇADO DE ADESTRAMENTO CANINO - INTRODUÇÃO

o que você vai aprender




Este tipo de adestramento só deverá ser iniciado após o cão estiver adestrado no adestramento básico, tendo em vista que a execução dos exercícios de adestramento secundário dependerá dos exercícios de adestramento básico:


No adestramento avançado ensinaremos o nosso cão os seguintes exercícios:


1. Exercício de DAWN FOR
2. Exercício de AQUI
3. Exercício de IR EM FRENTE
4. Exercício de RECUA ou (IR PARA TRÁS)
5. Exercício de APORT ou (SEGURA)
6. Exercício de AUSS ou (LARGA)
7. Exercício de BUSCA
8. Exercício de CORTA

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

BB vai financiar imóvel na planta para pessoas físicas

Novas linhas de crédito só serão destinada à compra de empreendimentos que tiverem suas construções financiadas pela instituição

AE | 09/11/2011 15:51
O Banco do Brasil vai começar a financiar a compra de imóveis na planta ou em fase de construção para pessoas físicas. Em entrevista à Agência Estado, o vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, Paulo Rogério Caffarelli, disse que esse é mais um passo na estratégia do banco de crescer no crédito imobiliário.


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A projeção é de que a carteira total do segmento aumente 120% este ano, fechando dezembro em R$ 7,5 bilhões. Até agora, o banco público só fazia o financiamento habitacional de operações tradicionais, como compra de imóveis novos e usados e financiamento a construtoras e incorporadoras. Nas novas linhas, o próprio BB vai liberar o crédito para as pessoas físicas no momento da compra do imóvel na planta.

Segundo Caffarelli, o mais comum eram as construtoras financiarem essas operações, o que comprometia seus limites de crédito para a construção.

"Com o banco financiando a pessoa física, libera mais limite para as construtoras." Mas as novas linhas de crédito só serão destinadas à aquisição de empreendimentos que tiverem suas construções financiadas pelo BB. O banco tem programas de financiamento para as 16 maiores construtoras do País. Caffarelli destaca que o BB também tem procurado estreitar os laços com construtoras de menor porte. Cerca de 2,5 mil delas são correntistas do BB, das quais 800 já possuem limite de crédito.


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O financiamento na planta também está disponível para empreendimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. A previsão do banco é de que sejam financiadas 37 mil unidades habitacionais no âmbito do programa até o fim deste ano.


Juros e prazos

As linhas de financiamento para imóveis na planta têm taxa de juros a partir de 8,4% ao ano, prazo de até 30 anos e possibilidade de financiamento de até 80% pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e de até 90% no Programa Minha Casa, Minha Vida. O BB encerrou o mês de setembro com saldo de R$ 5 bilhões na carteira imobiliária de pessoa física, expansão de 105% ante o mesmo mês do ano passado. Considerando a carteira de pessoa jurídica, o saldo total sobe para R$ 6,3 bilhões.


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Caixa leiloa 9 mil lotes de joias na próxima semana

Entre as peças estão anéis, brincos e pulseiras de ouro, platina e diamantes; o menor lance mínimo é de R$ 80, para uma aliança

iG São Paulo | 09/11/2011 12:47
A Caixa Econômica Federal (CEF) vai leiloar 9.360 lotes de joias na próxima semana. Entre as peças, que estão penhoradas em contratos vencidos há mais de 30 dias, estão anéis, brincos, pulseiras de diversos materiais, como ouro dourado e branco, platina e diamantes.

As joias ficarão expostas na quarta-feira e na quinta-feira da semana que vem, dias 16 e 17 de novembro, das 10h às 15h, na Agência Sé, localizada na Praça da Sé, no centro de São Paulo. Os lances poderão ser feitos nos dois dias, em qualquer agência do banco. O resultado será divulgado na sexta-feira, dia 18 de novembro.


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Receita leiloa carro de James Bond


O menor lote disponível, com lance mínimo de R$ 80,00, é composto por uma aliança de ouro. Já o maior lote, com lance mínimo de R$ 51.297,00, é composto por 11 anéis, 16 brincos e seis pulseiras de ouro branco, ouro e platina, contendo diamantes.

Os lances poderão ser efetuados nos equipamentos disponíveis nas salas de autoatendimento de todas as agências da CEF, nos dias 16 e 17, com o uso da senha fornecida durante o cadastramento, que deve ser feito em uma agência do banco que trabalhe com penhor mediante a apresentação do original e de uma cópia de documento de identidade, CPF e comprovante de residência.

O pagamento deverá ser feito no dia 18, a partir da divulgação do resultado. As joias só poderão ser retiradas com o pagamento integral. O edital do leilão e o catálogo com as joais estão no site da Caixa, mas também podem ser comprados no dia da exposição, na Agência Sé, em São Paulo.

Os clientes, donos dos contratos incluídos, poderão regularizá-los em qualquer agência da CEF, por meio de equipamentos disponíveis nas salas de autoatendimento, até o dia 17 de novembro, durante o horário bancário.


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FONTE: IG ECONOMIA

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LOJA DE CONVENIÊNCIA É OPÇÃO PARA QUEM QUER ABRIR O PRÓPRIO NEGÓCIO.

Identificar o perfil dos consumidores e oferecer produtos diferenciados são fundamentais para o sucesso do empreendimento

Bruna Bessi, iG São Paulo | 09/11/2011 05:24

Quem tem interesse em abrir uma loja de conveniência, mas hesita em investir porque acredita que este mercado está saturado, precisa rever as avaliações sobre o segmento. Com pouco mais de 6 mil unidades espalhadas pelo País, o negócio de lojas de conveniência tem muito espaço para crescer no Brasil, que ainda está muito distante da marca atingida pelo mercado americano, onde existem mais de 146 mil estabelecimentos comerciais desse tipo. Para se ter uma ideia, uma das maiores redes de postos brasileiras, a BR Mania, conta com lojas de conveniência em apenas 10,5% de suas franquias.

Foto: Divulgação Ampliar
Loja de conveniência: empresário precisa se adaptar às necessidades dos clientes


Mas, entrar no mercado de conveniência requer muita atenção dos empreendedores, principalmente na hora de montar o espaço e distribuir os produtos. Por ser um tipo de estabelecimento em as pessoas ficam pouco tempo, é preciso entender as necessidades dos clientes a fim de aproveitar ao máximo a permanência deles na loja.
“Existem consumidores que têm pouco tempo e precisam de itens básicos. Mas também encontramos aqueles que não estão apressados e buscam produtos diferentes. O empreendedor deve oferecer todas as possibilidades e adaptar seu negócio”, diz Margareth Carvalho, analista do Sebrae RJ.
Atender exigências variadas foi o caminho que Marco Aurélio Domingues, proprietário de 11 lojas de conveniências entre franquias e unidades próprias, encontrou para que seus empreendimentos pudessem deslanchar. “Procuro deixar o ambiente agradável, colocar produtos em evidência e sempre fazer promoções”, afirma Domingues.

Já a estratégia voltada para aqueles que possuem mais tempo é diferenciada. “Estes consumidores exigem ambientes exclusivos, gostam de ser conhecidos pelo nome e de receber um atendimento diferenciado. Em várias unidades tive que incluir áreas com mesas para servir cafés, por exemplo”, afirma.

As lojas têm tamanho médio de 60 m², contam com oito funcionários, em média, e faturam por mês cerca de R$ 70 mil.

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A exigência de um atendimento personalizado é uma característica do público nas lojas de conveniência. Segundo pesquisa encomendada pela Souza Cruz, realizada este ano, a maioria destes consumidores pertence às classes A e B. A maioria dos clientes é do sexo masculino (67%) e 36% têm entre 18 e 35 anos. Este público fica, em média, seis minutos dentro das lojas e dá preferência à facilidade de encontrar produtos. A limpeza do ambiente também é mais importante que o preço. O estudo mostrou ainda que o ticket médio dos consumidores é de R$ 6,35 e que mais de 80% deles possuem no mínimo o ensino médio completo.

Ambiente bem cuidado é um diferencial

Não por acaso, a tática de investir no ambiente das lojas usada por Domingues é uma tendência, segundo especialistas. “O ideal é posicionar geladeiras em locais de fácil percepção, gôndolas na região central e oferecer produtos como doces e cigarros próximo do caixa”, diz José Luiz Trinta, especialista em marketing de serviços do Ibmec. Apostar na variedade dos alimentos também é essencial para atrair os que desejam um consumo diferenciado. “Apesar disso, os empresários devem tomar cuidado para não ocupar todo o espaço com um sortimento muito grande. A escolha deve priorizar os produtos que têm maior saída, já que não haverá estoque”, afirma.
Como a maioria das lojas de conveniência fica dentro dos postos de combustíveis, outra saída para aproveitar o fluxo de clientes é oferecer comidas rápidas, como lanches e alimentos para o café da manhã. A oferta de fast food, entretanto, pode enfrentar forte concorrência de empresas já consagradas no mercado. “Para evitar situações de conflito, os produtos devem fugir do modelo tradicional. Além disso, os empresários podem fazer parcerias com o posto e oferecer cartões de fidelidade aos clientes”, diz Trinta.
Outro aspecto para o qual os empresários também devem atentar é a venda de bebidas alcoólicas. Após diversas tentativas em regulamentar este comércio, a cidade do Rio de Janeiro está com um projeto de lei do senador Marcelo Crivella para ser aprovado na Câmara dos Deputados que limita a venda destas bebidas prontas para consumo. Já em regiões da Grande São Paulo como Mauá a proibição é total para qualquer modo de comercialização. Os donos de lojas de conveniência garantem que essas regras não prejudicam o desempenho do empreendimento, mas é fato que as bebidas alcoólicas representam parte significativa do faturamento.


Franquia ou unidade própria?

Escolher o modelo de administração para as lojas do segmento é outro tema que gera muitas dúvidas entre os empresários. Com formatos e estratégias de mercado definidos, as franquias levam vantagem apesar de exigirem o pagamento de royalties. Nas unidades próprias, entretanto, o desafio é montar um programa comercial adaptado ao mercado. “Uma das dificuldades que encontrei para manter a loja de marca própria foi comprar produtos com valores elevados, já que a quantidade era pequena se comparado a de uma franquia”, diz Domingues.
A BR Mania, rede de lojas de conveniência dos postos Petrobrás, é um exemplo de franquia que tem buscado personalizar o serviço para seus franqueados. Com uma rede de 770 lojas e 7,3 mil postos, a empresa desenvolveu 20 produtos de marca própria e agora aposta no café gourmet para atrair mais clientes. Ao abrir uma unidade franqueada de 90 m², o empresário investirá inicialmente R$ 200 mil e terá faturamento médio de R$ 150 mil por mês. “A rede faturou R$ 545 milhões em 2010 e cresceu 20%. Nossa meta agora é aumentar o número de postos com lojas”, afirma Paulo Renato Ventura, gerente da empresa.

Setor cresceu 20,7% em 2010

O segmento de lojas de conveniência faturou R$ 3,4 bilhões em 2010 e cresceu 20,7% em relação ao ano anterior. O número de lojas também aumentou. No mesmo período, foram registradas 6,1 mil em todo o País – alta de 12,2% sobre 2009. Apesar disso, o Brasil ainda se encontra aquém de países como Estados Unidos e Alemanha que possuem 146,3 mil e 10,2 mil lojas, respectivamente. Os dados são do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicon).

FONTE: IG ECONOMIA

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FONTE: IG ECONOMIA

ADESTRAMENTO CANINO BÁSICO - AULA 9 - FINAL



EXERCÍCIO 8. Exercício de fica

Estando o cão nas posições de SIT ou SENTA, PARADO, DAWN ou DEITA, MORTO e VIVO, o adestrador se afastará pouco a pouco do mesmo, dizendo-lhe, QUIEDATE ou FICA, ao mesmo tempo em que por gesto energético esticará o braço direto para frente, o cotovelo ligeiramente dobrado e apresentado a palma da mão direta voltada par o cão.

Cada vez que o cão efetuar algum movimento, deverá ser executado o comando e o gesto para que o cão permaneça na posição ordenada.

No início desse exercício, quando fazemos o gesto com a mão, é interessante que o adestrador toque com a palma da mão o focinho do animal.

Se o cão tentar se mover empregamos energicamente a palavra FOI, que é o termo de repressão, pois o cão a essa altura da instrução já perceberá que se emprega a palavra para que se deixe de fazer algo que seu adestrador não lhe tenha ordenado. À medida que o cão vai interpretando a ordem o adestrador aumentará a distância paulatinamente.


terça-feira, 8 de novembro de 2011

ADESTRAMENTO CANINO BÁSICO - AULA 8






EXERCÍCIO 7. Exercício de vivo

Com o cão na posição de Morto, iremos para frente do mesmo, com a mão esquerda seguramos a guia e daremos um ligeiro, tirão para cima na guia e pronunciamos a palavra VIVO o cão deverá imediatamente ficar em pé na posição de PARADO. Repetimos esse exercício tantas vezes quantas forem necessárias, até que o animal passe a obedecer ao adestrador por um simples gesto ou comando.


TECNOLOGIA LIMPA ATRAI INVESTIMENTOS DO CAPITAL DE RISCO

Apostas agora são em empresas com idéias mais simples do que naquelas com promessas de revolucionar o setor de energia

Claire Cain Miller, The New York Times | 08/11/2011 05:46

Shelby Clark, fundador da RelayRides, recebeu investimento de capitalistas de risco e hoje é considerado uma estrela em ascensão no mundo da energia limpa

Shelby Clark, fundador de uma startup chamada RelayRides, foi recentemente homenageado como estrela em ascensão no campo da tecnologia limpa. Mas, no placo, quando se viu ao lado de empresas que criavam novos tipos de energia, sentiu-se deslocado.A RelayRides é uma startup do compartilhamento de carros. Desde quando estimular as pessoas a usar carros cuspidores de carbono se qualifica como tecnologia limpa?

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No Vale do Silício, onde os dólares do capital de risco alimentam jovens empresas de tecnologia, a tecnologia limpa está passando por uma transformação. Muitos investidores estão evitando os altos riscos e custos envolvidos na criação de novas formas de energia. Em vez disso, eles vêm fazendo o que fazem melhor: usar software para enfrentar problemas - neste caso, os problemas causados pela mudança climática.

A RelayRides, ao permitir que os proprietários de carros aluguem seus veículos a outras pessoas, retira carros das ruas _ pois as pessoas podem evitar comprá-los e os usuários do serviço dirigem menos que os outros, segundo Clark."Você pode gerar um grande impacto sobre a pegada de carbono de um indivíduo apenas recriando modelos de negócios ou comportamentos, sem inventar uma nova energia", afirmou ele.

Essa estratégia vem se revelando no Vale do Silício há uns dois anos. Para muitos investidores, porém, as dúvidas sobre energias alternativas foram confirmadas em setembro _ quando a Solyndra, que fabricava painéis solares e havia levantado mais de US$ 1 bilhão em capital de risco e US$ 528 milhões em empréstimos governamentais, entrou em concordata.

"Muitas pessoas veem isso como um símbolo daquilo de que não gostam em investimentos verdes, ou no envolvimento do governo na tecnologia", declarou Nathan E. Hultman, diretor do programa de políticas ambientais da Universidade de Maryland e acadêmico da Brookings Institution. "Se os capitalistas de risco recuarem, muitas dessas empresas serão obrigadas a fechar, ou pelo menos colocar seus planos em espera. Este é um estágio bastante familiar na indústria da energia, chamado de vale da morte", disse ele.


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Os investimentos em tecnologia verde vinham caindo mesmo antes da Solyndra. Capitalistas de risco investiram US$ 891 milhões em 80 startups desse mercado no terceiro trimestre, uma queda de 11 por cento sobre US$ 1 bilhão em 88 empresas no segundo trimestre, segundo a National Venture Capital Association.

Investidores, acostumados a financiar as startups de baixo custo da internet, ficaram receosos em gastar o dinheiro necessário para conduzir pesquisas básicas e construir fábricas para produzir energia. Para agravar sua cautela, há também a incerteza em relação a um aumento na produção de gás natural nos EUA, a possibilidade de o congresso definir um imposto sobre o carbono e a dificuldade de competir com a indústria de energia já estabelecida.

Mas a falência da Solyndra assustou ainda mais os capitalistas, e especialmente os fundos de pensão, instituições e fundações que investem em capital de risco, explicou Mark Heesen, presidente da National Venture Capital Association.

Os investidores, segundo ele, continuariam a deslocar seus investimentos em energia alternativa para empresas que lidam com a mudança climática, usando, por exemplo, softwares para tornar edifícios e carros mais eficientes.

Neste ano, capitalistas de risco chegarão a investir US$ 275 milhões em startups que desenvolvem software e outras tecnologias para conservar energia ou gerenciar seu uso, mais que os US$ 234 milhões do ano passado e os US$ 104 milhões de 2009.

"As empresas de capital intensivo, que precisam de ciclos longos para criar seus produtos - sejam células solares voltaicas ou turbinas eólicas gigantes -, não são muito flexíveis; assim, é difícil imaginá-las como oportunidades financiadas pelo capital de risco", definiu Bill Maris, sócio administrador do Google Ventures.

Sua empresa investiu na RelayRides e em outras startups que ampliam a definição de investimentos em tecnologia limpa. Entre elas, estão a Climate Corp., a Clean Power Finance, que criou um mercado online para financiar painéis solares residenciais, e a Transphorm, que desenvolve ferramentas que reduzem a perda de energia na conversão da eletricidade nos data centers ou motores industriais."São empresas de tecnologia, aplicando sua tecnologia a esta indústria", afirmou Maris. "Elas são o tipo de empresa que tendemos a realmente entender e apreciar".

À primeira vista, empresas como a Climate Corp., que faz seguros para produtores rurais, não parecem ter a menor relação com tecnologia ou mudança climática. Mas David Friedberg, veterano do Google que é cofundador e diretor executivo da empresa, disse que seu objetivo era "ajudar todas as empresas a adaptar-se à mudança climática e compreendê-la".

Para os agricultores, isso significa analisar "um volume insano de dados", continuou Friedberg, de estações meteorológicas, fluxos de dados do governo, modelos de umidade do solo e imagens de radar Doppler. A Climate Corp. simula o clima pelos próximos dois anos e administra um site onde os agricultores podem inserir sua localização e safra, comprar cobertura de seguro e receber automaticamente pagamentos por mau tempo.

Recentemente, produtores de soja nos estados de Dakota do Sul e do Norte foram pagos pelo atraso no plantio devido a uma primavera excepcionalmente chuvosa, e produtores de trigo em Oklahoma e Texas receberam o seguro por uma seca intensa.

Em outubro, a Climate Corp. mudou de nome (antes era WeatherBill), e Friedberg temia que a ligação entre seu software e a mudança climática fosse vaga demais para que o novo nome fizesse sentido.

"Estávamos um pouco preocupados com a mudança de nome, pois os agricultores poderiam pensar que éramos um bando de californianos hippies", explicou ele. "Mas os agricultores disseram: 'Sim, é o clima que está brincando conosco. O clima de hoje não é o mesmo da época do meu pai ou do meu avô'".

A FirstFuel Software é mais uma empresa que usa computadores para lidar com a mudança climática. Ela analisa o consumo de eletricidade de um prédio com base em dados, sem visitar o local, e produz um plano de economia de energia. Em setembro, a empresa levantou US$ 2,4 milhões junto à Battery Ventures e à Nth Power.

Outra empresa, a Opower, que conseguiu US$66 milhões junto a empresas de capital de risco como a Accel e a Kleiner Perkins Caufield & Byers, fornece a empresas elétricas e de gás ferramentas para comunicação com o cliente - como o envio de mensagens de texto caso a conta de luz esteja anormalmente alta.

Apesar do interesse nesses tipos de empresa, alguns capitalistas de risco ainda colocam suas fichas em grandes experimentos de energia alternativa. Em outubro, a Khosla Ventures anunciou a captação de fundos no valor de US$ 1,05 bilhão, uma das mais altas quantias deste ano. Cerca de 60% irá para tecnologias limpas, e o restante para startups de internet e mobilidade. "Não estamos mudando nossa estratégia", garantiu Vinod Khosla, fundador da empresa. "Estamos apostando em nossas armas".

A Khosla Ventures investiu em empresas que produzem motores e biocombustíveis, e em uma que tenta transformar emissões de carbono e água do mar em cimento. Na opinião de Khosla, as startups que criam softwares de eficiência não fazem o suficiente para abordar a mudança climática.
"Eles fazem melhorias de 5% a 10% aqui e ali", afirmou Khosla. "O que precisamos é de melhorias de 100% ou 400 %".



Os problemas trazidos pela mudança climática não serão resolvidos sem o capital de risco, continuou ele. Mas e se o Vale do Silício continuar recuando frente ao desafio de apoiar experimentos como a criação de energias alternativas?"Essa é a pergunta da sobrevivência das espécies", comparou Eric Wesoff, analista sênior em energia e capital de risco da Greentech Media, uma empresa de pesquisa. "Se os capitalistas de risco não estão dispostos a assumir esse risco e a inovação se desacelerar, quem irá preencher essa lacuna? Talvez a China?".

Atualmente, o grosso da inovação vem da Índia, China e Europa, segundo Heesen. "Estamos ficando para trás", disse ele, "e ficaremos cada vez mais atrasados nessa área, uma das únicas que podem realmente criar empregos nos próximos dez anos".



FONTE: IG ECONOMIA

SEGUNDO PESQUISA, 60% DAS PESSOAS USARÃO 13º PARA QUITAR DÍVIDAS

O número era de 57% na consulta realizada pela Anefac em outubro de 2010

AE | 07/11/2011 13:36

Pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac) com 631 consumidores mostra que 60% deles pretendem utilizar o 13º salário para o pagamento de dívidas. O número era de 57% na consulta realizada em outubro do ano passado. "Isto demonstra que a redução da atividade econômica e a inflação elevaram o endividamento dos consumidores", afirma a entidade no estudo.

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Do restante dos consumidores entrevistados, 17% planejam usar esse dinheiro para comprar presentes, 12% vão poupar para as despesas comuns de começo de ano, 6% já receberam parte ou todo o 13º em 2011, 3% pretendem poupar a parte que sobrar e 2% querem aproveitar os recursos para ajudar na compra ou reforma da casa.

De acordo com a pesquisa, 76% das dívidas que os consumidores pretendem quitar com o 13º salário são de cartão de crédito e cheque especial. Os compromissos com cartão de crédito atingiram 39% do endividamento e as dívidas com cheque especial, 37%.

Segundo a pesquisa, 80% dos consumidores irão utilizar cartões de crédito para as compras de Natal. Os produtos mais procurados neste fim de ano serão eletroeletrônicos (74% das intenções), celulares (72%) e roupas (68%).

"Diversos segmentos de compras apresentaram uma redução na intenção de gastos dos consumidores (brinquedos, bens diversos, eletroeletrônicos, celulares, linha branca e móveis), demonstrando uma maior cautela e redução de gastos dos consumidores seja por conta de um ano de 2011 um pouco mais difícil seja por conta do cenário externo", afirma a Anefac.

FONTE: IG ECONOMIA