segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

VOLKSWAGEN PODE CONSOLIDAR FUSÃO COM PORSCHE AINDA NESTE ANO

Montadora deverá constituir holding para a operação, que seria a detentora da participação na Porsche


Valor Online | 22/01/2012 18:30

A montadora alemã Volkswagen poderá concluir a compra da totalidade do capital da Porsche ainda neste ano, de acordo com informações do jornal Der Spiegel, que são reproduzidas hoje por agências internacionais.

Leia: Volkswagen nega ter desistido de plano para cooperação Scania-MAN

A Volkswagen é dona de 49,9% da montadora de carros de luxo e pretende assumir a fatia restante de 50,1%. O negócio é estimado em 3,9 bilhões de euros.

Mais: Vendas da Volkswagen na China registram alta de 17,7% em 2011

Conforme a reportagem, a Volkswagen deverá constituir uma holding para a operação, e que seria a detentora da participação na Porsche, com vistas a evitar o pagamento de mais de 1 bilhão de euros em impostos. O jornal cita como fonte das informações executivos não identificados da própria montadora alemã.


FONTE: IG ECONOMIA

CURSO DE FOTOGRAFIA DIGITAL – AULA 3 DE 3

Caso você esteja com o orçamento apertado, falta de tempo, e não tenha condições para estudar em uma escola física, saiba que diversos portais e sites de educação á distância oferecem cursos gratuitos e totalmente on-line de fotografia digital. A maioria deles acompanham apostila e materiais didáticos de alta qualidade.


Um fotógrafo profissional pode atuar em inúmeros campos da comunicação visual, como fotografia de produtos, de modelos, cenários, planos de fundo e outros. É possível trabalhar em desde agências de publicidade até estúdios fotográficos. Porém, é bom sempre lembrar que um bom fotógrafo não se faz de uma boa câmera ou de um bom curso de fotografia. É necessário ter visão e bom gosto, ter noção de ângulos certos, muita paciência e amor ao trabalho. Fotografia digital: uma facilidade dos tempos modernos Como você pôde conferir, a invenção da fotografia e das câmeras digitais representou um grande avanço no registro de imagens e acontecimentos da humanidade. É difícil até mesmo imaginar como seria o nosso mundo sem essas maravilhas; se ainda estivéssemos dependendo das câmeras analógicas e seus antiquados películas fotossensíveis (filme), certamente muitas áreas das artes visuais não seriam as mesmas que nós estamos acostumados. Viva a fotografia digital! fotografia reflex digital, o mundo da fotografia digital!




domingo, 22 de janeiro de 2012

CURSO DE FOTOGRAFIA DIGITAL – AULA 2 DE 3

A camara digital tem sua resolução (qualidade de imagem) medida em megapixels. Pixels são aqueles pontos quadriculados minúsculos que podemos visualizar em telas como a do computador, da televisão, do celular e outras mais. Quanto mais pixels tiver cada pedaço da imagem, maior será a sua definição.

Os tipos de câmera Existem dois tipos de Câmeras digitais; as amadoras e as profissionais. As primeiras são aquelas que usamos no nosso dia-a-dia: compactas, leves, e com uma quantidade mediana de megapixels. A sua principal característica que a diferencia das câmeras profissionais é o fato de sua lente ser fixa, sendo impossível a eventual troca da mesma. Já nas câmeras profissionais (muito mais pesadas e volumosas) a lente (muitas vezes chamada de “objetiva”) é retrátil e pode ser trocada de acordo com a necessidade do fotógrafo (mais longe, mais perto, zoom, etc.). Além disso, câmeras profissionais necessitam que o operador tenha noções de fotografia digital para realizar as operações básicas como ajuste de foco, ajuste de luz, entrada EV (entrada maior ou menor de luz) e outros detalhes relevantes para uma boa foto. Vale lembrar que, falando de zoom, as câmeras digitais costumam possuir dois tipos: o ótico (em que a objetiva realmente se precipita) e o digital (com menos qualidade, é uma aproximação que aumenta a imagem sem o uso da lente).


Aprendendo a fotografia digital Caso você deseje se aprofundar nesse tema, é mais do que recomendado realizar um curso de fotografia digital. Várias escolas técnicas e profissionalizantes já focalizam nesse mercado cada vez mais crescente de profissionais.


sábado, 21 de janeiro de 2012

GOOGLE É MELHOR EMPRESA DOS EUA PARA TRABALHAR, SEGUNDO 'FORTUNE'

Revista elogia empresa, que aumentou seu quadro de funcionários no país em 33% durante os últimos 12 meses


EFE | 20/01/2012 20:50


O Google é a melhor empresa americana para se trabalhar, segundo o ranking anual elaborado pela revista "Fortune" e divulgado sexta-feira. A lista inclui outras empresas de tecnologia, comércio e assessoria.

O Google passou do quarto lugar no ano passado para a primeira colocação, que, em 2011, era ocupada pela empresa de consultoria empresarial SAS Institute.

Com 18.500 funcionários nos Estados Unidos, o Google aumentou seu quadro de empregados no país em 33% durante os últimos 12 meses. Além disso, segundo a revista, conseguiu manter o "entusiasmo" dos funcionários em bater as metas da companhia. O Google também ofereceu a eles atividades fora do horário de trabalho.

Leia: Receita líquida do Google cresce 27,6% no 4º trimestre

A "Fortune" lembra que a empresa administra 25 lojas onde os empregados podem consumir gratuitamente, e oferece quadras e pistas esportivas para que eles relaxem sem deixar o posto de trabalho.

Em segundo lugar no ranking da "Fortune" está a empresa de consultoria Boston Consulting Group, com 1.958 empregados. A companhia investe mais de cem horas para fechar cada nova contratação. Em seguida vem a SAS Institute, com 6.046 trabalhadores e que permite licenças por doença sem limite de tempo, tem um centro de saúde gratuito e organiza ligas esportivas internas.

Veja: Conheça os jovens executivos mais talentosos do mundo

Outra a fazer parte da relação da "Fortune" é a empresa de supermercados Wegmans Food Markets, que organizou tratamentos antifumo para seus empregados. A firma de investimento Edward Jones, a empresa de armazenamento de dados NetApp e a imobiliária Camden Property Trust também estão na lista.

A relação das cem empresas com as melhores condições de trabalho é fundamentalmente formada por companhias do setor terciário, como consultorias, centros de saúde, supermercados, empresas de programação de informática e imobiliárias. Dessas companhias, apenas 11 demitiram, enquanto as demais contrataram entre 1% e 39%.

FONTE: IG ECONOMIA

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Kodak quebra, mas deixa legado do bem

George Eastman tratou os dentes de todas as crianças de Rochester e criou um mar de trabalhadores qualificados agora contratados por outras indústrias

Peter Applebome, The New York Times | 20/01/2012 05:49
A generosidade aparentemente interminável que permitiu que o fundador da empresa Kodak, George Eastman, oferecesse atendimento odontológico com pouco ou nenhum custo para cada criança da cidade de Rochester (EUA) parece ter chegado a um triste fim.

Após o anúncio de concordata da empresa, as pessoas da região estão tendo que considerar algo tão inimaginável quanto Nova Orleans sem o Bairro Francês ou Nova York sem os Yankees – Rochester, após a queda da empresa fundada por Eastman em 1880.

<span>Imagem do final dos anos 1920 mostra Eastman (à esq.) e Thomas Edison com seus inventos: a câmera e o filme</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Antigos slides da Kodachrome, produzidos pela Kodak, em foto de 2008</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Fábrica da Kodak em Rochester, cidade próxima a Nova York</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Técnico testa sensores da Kodak, que também foi pioneira ao investir em fotografia digital</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Stand da Kodak na CES, feira de tecnologia que aconteceu no início de janeiro, em Las Vegas</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Memorial onde ficam as cinzas do fundador da empresa, atualmente fechado para o público </span> - <strong>Foto: AP</strong>

Este parece o fim de uma queda constante que assolou a empresa ao longo das últimas décadas, durante as quais o número de empregos da Kodak em Rochester despencou de 62.000 em 1980 para menos de 7.000 atualmente. Ainda assim, para esta cidade próxima a Nova York, o panorama que emerge, como uma fotografia que toma vida em um quarto escuro, não é um simples conto de uma cidade em decadência que fez parte do “rust belt” (ou cinturão da ferrugem).

Rochester tem sido líder em seu Estado na criação de novos de empregos nos últimos anos. Em 1980, o total de empregos na área metropolitana de Rochester foi de 414.400. Em 2010, foi de 503.200. Novas empresas encontraram espaço graças à força de trabalho qualificada da Kodak, um lembrete de que quando uma corporação cai, ela não deixa para trás apenas cicatrizes mas também aprendizados para futuras empreitadas.

"A queda da Kodak é extremamente dolorosa", disse Joel Seligman, presidente da Universidade de Rochester, que com seus dois hospitais é a maior geradora de empregos da cidade, com 20.000 vagas. "Mas se você voltar seu olhar para as últimas duas ou três décadas irá perceber que houve o surgimento de uma economia muito mais diversificada baseada no conhecimento."

Em nenhum outro lugar os problemas da Kodak ressoaram mais do que em Rochester, onde o filantropismo de George Eastman e seu legado ainda permanecem vivos em inúmeras instituições, incluindo a Universidade de Rochester e a Escola de Música Eastman.

Mas os problemas de Rochester vão além da Kodak. A Xerox e a Bausch & Lomb também acabaram com milhares de empregos. Cerca de 25 anos atrás, as três empresas eram responsáveis por 60% da força de trabalho de Rochester. Hoje, elas empregam apenas 6%.

"Parte do meu trabalho é tentar convencer as pessoas de que já não estamos no mesmo lugar em que estivemos", disse o prefeito Thomas S. Richards.

A cidade em si é que está pagando o maior preço, pois a população caiu de 332.000 em 1950 para 210 mil hoje, e vastas extensões ao norte do centro são hoje apenas terrenos abandonados e decadentes. E embora o crescimento de empregos tenha sido forte, os salários que estavam acima da média nacional no auge da Kodak hoje estão bem abaixo dela, refletindo a diminuição de empregos bem remunerados nas fábricas.

Mas, para além do núcleo urbano, em novos prédios de escritórios e nos laboratórios de pesquisa da Universidade de Rochester e do Instituto de Rochester de Tecnologia, assim como os centros médicos locais, Rochester continua bastante robusta, em grande parte devido ao legado da Kodak e de outras grandes gigantes industriais.

O fato da Kodak ter decaido ao longo das últimas décadas, ao invés de sofrer um colapso repentino, permitiu que as pessoas tivessem tempo para explorar outras opções tanto dentro da empresa quanto fora dela - como desenvolver habilidades em tecnologia de exames digitais - ou para começar seu próprio negócio.

Além disso, a Kodak deixou para trás uma infraestrutura industrial que nunca poderá ser replicada - são 485 hectares que já chegaram a empregar mais de 30.000 pessoas e que estão sendo reaproveitados como o complexo comercial Eastman Business Park, onde metade dos 6.200 funcionários continuam trabalhando para a Kodak e a outra metade da força de trabalho é das 35 outras empresas localizadas no local.

Muitas dessas companhias foram idealizadas a partir do trabalho da Kodak, como a Ortho Clinical Diagnostics, que agora faz parte da Johnson & Johnson e produz analisadores de sangue para consultórios médicos e hospitais; a Carestream Health, que fabrica equipamentos convencionais e máquinas de raios-X digital, e a ITT, que fabrica visores óticos para fins militares e governamentais.

Michael Alt, diretor do complexo, disse que a instalação tinha um enorme potencial apesar dos problemas da Kodak.

"Talvez quando a areia movediça chega até o pescoço chegou a hora de tentar sair dela, mas este ainda não é o caso", disse ele.

FONTE: IG ECONOMIA

CURSO DE FOTOGRAFIA DIGITAL - AULA 1 DE 3

Desde sua invenção em 1826, a fotografia tem feito parte da vida do homem. A necessidade de registar momentos – sejam felizes ou tristes – só se tornou possível com o surgimento do aparato que usa a luz para reproduzir imagens. E como tudo evolui, não poderia ser diferente com as máquinas fotográficas.





Fotografia digital é o nome dado á fotografia feita por intermédio de uma câmera digital. Se antigamente era necessário ter um cuidado extremo com a questão do filme fotográfico, revelação e limite de poses, hoje em dia tirar fotos virou algo muito simples e prático.


É possível conferir se a imagem ficou boa na mesma hora, exportar para o computador, ajustar detalhes como cores e luminosidade e infinitas outras opções. Mesmo assim, muitos fotógrafos ainda defendem a máquina analógica como melhor.

Veremos agora como as vantagens e desvantagens em utilizar esse método e também dicas importantes para você entrar no mundo da fotografia digital.

A Câmera digital (inventada pela empresa Kodak), diferentemente das analógicas que utilizavam filme, usam de métodos distintos para capturar a imagem e armazená-la em memórias digitais como cartões (SD, MMC) ou mídias de CD.

A maior vantagem da foto digital é conferir se a mesma lhe é satisfatória imediatamente, por intermédio da tela de LCD dos aparelhos fotográficos. Essas imagens podem ser compartilhadas e movimentadas entre outros aparelhos eletrônicos, máquinas fotográficas, computador e pen-drives. A ação de imprimir uma foto tirada com câmeras digitais chama-se revelação digital (ou em casos mais raros, impressão digital). O formato (extensão) mais utilizado por câmeras é o JPEG, seguido pelo PNG. Aparelhos profissionais costuma usar o formato RAW, que possui mais definição e qualidade.


Com a modernidade da fotografia digital começou também a maior facilidade de manipulação e edição de imagens, utilizando de softwares gráficos como os conhecidos Adobe Photoshop, GIMP e mesmo o amador Photoscape. Isso também revolucionou muito a fotográfica de produtos e modelos humanos para diversos fins (material promocional e de publicidade, catálogo de venda e exposição, etc.).




quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Escape das armadilhas na hora de aplicar

Especialistas dão dicas para não perder dinheiro ao investir em poupança, tesouro direto, fundo DI e ações

Aline Cury Zampieri, iG São Paulo | 18/01/2012 05:50
 
Começo de ano, para muitos que conseguiram manter bônus e décimo terceiro na conta, é momento de investir. Com o dinheiro nas mãos, é hora de decidir onde aplicar esse saldo. Na hora de tomar a decisão, é preciso tomar cuidado para não cair em “armadilhas”, mesmo nas opções consideradas mais seguras, como a poupança.


 
Para evitar arrependimentos pós-investimento, o iG consultou especialistas, que mapearam os principais riscos de quatro tipos de aplicação: fundo referenciado DI, Tesouro Direto, Poupança e Bolsa. Paulo Bittencourt, diretor técnico da Apogeo Investimentos, diz que a primeira “armadilha geral” na qual o investidor não deve cair é não considerar o imposto de renda e o impacto da inflação em sua escolha.

“Freqüentemente, o investidor é levado a fazer as contas supondo uma determinada rentabilidade nominal, mas deve-se trabalhar com a rentabilidade líquida de impostos e de eventuais custos”, afirma. Quando se faz o planejamento de poupar para financiar um gasto futuro, é necessário estimar qual o valor corrigido deste gasto futuro, de acordo com o gestor. Uma forma de se fazer isso, lembra, é trabalhar com taxas de juros reais (que descontam a inflação), mas os preços não variam de forma idêntica à inflação. Por exemplo, um carro que hoje valha R$ 50 mil pode ter preço diferente no futuro e se a pessoa for poupar para comprar o carro pode acabar poupando pouco ou em excesso se o preço variar.

Foto: Arte iG
Fique de olho nas armadilhas das aplicações financeiras

Ângela Menezes, professor de finanças do Insper, diz que o investidor deve evitar pedir dicas de aplicações para quem não é da área. Ou seja, não cai na tentação de pedir dica para primo, prima, cunhado. “É saudável multiplicar a renda, mas informações devem ser pedidas a especialistas”, afirma. A professora faz outro alerta: “cuidado com um gerente que liga para empurrar um produto. Se ele oferece, é bom para ele, nem sempre para você.”

Bittencourt diz ainda que toda opção de investimento possui um conjunto de atributos positivos e negativos. A escolha de cada um deles depende fundamentalmente: do objetivo de rentabilidade, prazo de investimento e perda máxima admitida pelo investidor. Neste contexto, as modalidades de investimento procuram cobrir com mais ênfase pelo menos um dos aspectos citados. Não é possível cobrir todas as frentes ao mesmo tempo, uma vez que muitas delas são mutuamente exclusivas. Um exemplo: não é possível investir em bolsa sem se arriscar.


Confira as aplicações e as dicas dos especialistas:

Tesouro Direto
- Exige do investidor certo conhecimento da tendência da taxa Selic, diz Bittencourt. O investidor pode perder o “timing” de mercado se não alternar corretamente o posicionamento pós-fixado ou pré-fixado;
-Segundo ele, não é possível aplicar qualquer valor, uma vez que existem frações mínimas em relação ao valor dos títulos negociados;
-O gestor lembra ainda que, se precisar vender os títulos adquiridos antes do vencimento, o investidor se sujeitará a leilões com freqüência semanal e com deságio no valor dos títulos. Deve-se lembrar que as melhores oportunidades de retorno estão nos títulos com prazos médios mais longos, o que leva o investidor a ter de esperar um bom tempo para o vencimento.
-A professora Ângela pede ao investidor que preste atenção às alíquotas de Imposto de Renda que incidem sobre o rendimento em cada período. Quanto menos tempo o investidor deixar seu dinheiro, mais imposto vai pagar;
-Ela também sugere uma pesquisa sobre as instituições que oferecem o serviço. Além disso, confira as taxas de administração de cada uma.



Fundos Referenciados DI
-Ambos os especialistas alertam para a taxa de administração cobrada nos fundos. As taxas elevadas, diz Bittencourt, podem comprometer seriamente a rentabilidade destes fundos. Durante os períodos de queda na taxa Selic, este efeito torna-se mais evidente, uma vez que a magnitude da taxa de administração torna-se muito relevante em relação ao ganho máximo possível sobre os títulos públicos.
-Bittencourt lembra ainda que o investidor precisa analisar previamente se a aplicação adicional e o saldo mínimo do fundo são adequados para as suas necessidades. Isso pode afetar as aplicações posteriores se a aplicação adicional for superior ao que o investidor pode poupar por mês. Deve-se lembrar que os fundos que possuem taxas de administração menores normalmente exigem valores expressivos de aporte inicial com aportes adicionais com valores que podem não caber no “bolso” do investidor.
-Ângela sugere uma pesquisa sobre a composição do fundo, para saber realmente o que há dentro da cesta oferecida e não ter surpresas.


Poupança
-Há certa restrição na liquidez, uma vez que é necessário esperar até a “data de aniversário” da aplicação para que se obtenham os rendimentos, que são perdidos em caso de resgate antecipado, diz Bittencourt.
-Historicamente a poupança não tem gerado um ganho de juro real substancial, avalia o gestor. “Nos períodos de queda da Selic como o atual isto é menos sensível, mas havendo um movimento de alta na taxa básica a poupança perde em relação a outros investimentos de mesmo nível de risco como fundos referenciados DI, por exemplo.”
-A professora Ângela também atenta para o prazo mínimo de rendimento da poupança, de um mês. “Se precisar do dinheiro antes, é melhor comprar um CDB.”


Bolsa de Valores

-Para Bittencourt, é necessário verificar quantas vezes a ação é negociada, ou seja, a liquidez dos papéis. Alguns podem permanecer vários dias sem transação. O volume médio negociado diariamente é fator também muito importante, já que em uma venda mais expressiva o preço pode ser drasticamente empurrado para baixo.
-O gestor alerta para que o investidor tome cuidado com a concentração da carteira, já que não é incomum que uma ação sofra elevada desvalorização sem que o mercado também faça esse movimento. Mesmo as ações de grandes empresas (blue chips) estão sujeitas a esse risco. Exemplo recente: OGX, de Eike Batista, desvalorizou 17,25% em apenas um dia (15/04/10).
-Ele aconselha evitar a manutenção de uma ação que se desvalorizou muito à espera de que volte ao preço de compra. Não é porque uma ação já valeu mais que voltará a esse nível e, mesmo que isso ocorra, pode demorar muito tempo. Pode ocorrer uma troca de controle ou posicionamento estratégico equivocado que leve uma ação a um longo processo de perda de valor.
-A professora Ângela aconselha o investidor a fazer um curso sobre Bolsa antes de entrar no mercado. Além disso, para ela, informação é essencial para evitar perdas em Bolsa. “Informe-se sobre as empresas nas quais quer investir e leia cadernos de economia.”
-Tome cuidado com golpes de clubes de investimento, afirma Ângela. Verifique o histórico da corretora pela qual vai investir.
-Só entre se tiver perfil para agüentar risco, diz ela. “Os nervosos não duram. Bolsa exige tempo e paciência.”