sábado, 26 de novembro de 2011

CONHEÇA O GOOGLE X, O LABORATÓRIO SECRETO DO GOOGLE

Elevadores espaciais e robôs para substituir funcionários em dias de trabalho remoto são alguns dos experimentos realizados

The New York Times | 26/11/2011 05:30

Em um laboratório super secreto em uma região não revelada onde os robôs andam livremente, o futuro está sendo imaginado. É um lugar onde sua geladeira pode estar conectada a internet, assim ela pode encomendar comida quando elas estão acabando. Seu prato pode publicar nas redes sociais o que você está comendo. Seu robô pode ir para o escritório enquanto você fica em casa de pijamas. E você pode, talvez, pegar um elevador para o espaço.

LEIA TAMBÉM:
Google cria nova rede social para competir com o Facebook
Aniversário do Google: a história da empresa em imagens
5 serviços pouco conhecidos do Google


Google pesquisa novos negócios para investir no futuro em laboratório secreto
Estes são apenas alguns dos sonhos que estão sendo perseguidos no Google X, um laboratório clandestino onde o Google está trabalhando em uma lista de 100 ideais estelares. Em entrevistas, algumas pessoas discutem a lista; alguns trabalham no laboratório ou em algum outro lugar no Google, e alguns foram informados sobre o projeto.Mas nenhum deles pode falar sobre suas atribuições, porque o Google é tão discreto sobre este projeto que muitos funcionários nem sabem que o laboratório existe.

Apesar de muitas das idéias dessa lista estarem no estágio conceitual, totalmente longe da realidade, duas pessoas informadas sobre o projeto dizem que um dos produtos pode ser lançado no final de 2011, mas eles não disseram qual é. “Eles estão muito à frente agora”, diz Rodney Brooks, professor emérito do laboratório de inteligência artificial e ciências da computação do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT, na sigla em inglês) e fundador da Heartland Robotics. “Mas o Google não é uma empresa qualquer, então quase nada se aplica.”

Em quase todas as empresas do Vale do Silício, nos Estados Unidos, inovação significa desenvolver aplicativos ou publicidade online, mas o Google se vê de maneira diferente. Mesmo depois de se transformar em uma das maiores empresas e das start-ups ficarem para trás mordendo seus calcanhares, o laboratório reflete a ambição de ser um lugar onde a pesquisa e desenvolvimento inovadores estão acontecendo, conforme a tradição do Xerox PARC, onde o moderno computador pessoal foi desenvolvido na década de 70.

Jill Hazelbaker, porta-voz do Google, preferiu não comentar nada sobre o laboratório, mas disse que investir em projetos especulativos é uma parte importante do DNA do Google. “As possibilidades são animadoras, mas tenha em mente que a soma investida nestes projetos é muito inferior ao que investimos em nossos negócios principais.”

No Google, que usa técnicas de inteligência artificial em seu algoritmo de busca, alguns dos projetos podem não parecer tão bizarros como eles aparentam, embora eles desafiem os limites do negócio de buscas na web.

Os elevadores para o espaço, por exemplo, uma fantasia de longo prazo dos fundadores do Google e outros empreendedores do Vale do Silício, poderia coletar informações ou levar coisas pesadas para o espaço. (Em teoria, eles envolvem viagens para o espaço sem foguetes por meio de um cabo ancorado na Terra.) “O Google está coletando informações sobre o mundo, então agora ele que coletar dados do Sistema Solar”, diz Brooks.


 Sergey Brin, cofundador do Google, é um dos mais envolvidos no Google X, segundo fontes

Sergey Brin, cofundador do Google, está profundamente envolvido no laboratório, segundo diversas fontes e chegou com a lista de projetos junto com Larry Page, outro cofundador do Google, que trabalhou no Google X antes de se tornar CEO em abril; Eric Schmidt, presidente do conselho do Google; e outros executivos de primeiro escalão. “Eu gasto meu tempo em projetos de longo prazo, que esperamos que se tornem importantes negócios para a empresa no futuro”, disse Brin recentemente, apesar de não mencionar o Google X.

O Google pode transformar uma dessas idéias – um carro sem motorista que foi testado em rodovias da Califórnia no ano passado – em um novo negócio. Pouco impressionado com o espírito de inovação dos fabricantes de veículos da cidade de Detroit, o Google está considerando fabricar os veículos em outra parte dos Estados Unidos, disse uma pessoa informada sobre o projeto.

O Google poderá vender tecnologia para os carros e, teoricamente, pode mostrar anúncios geolocalizados para os passageiros enquanto eles buscam por pontos de interesse e jogam Angry Birds no assento do passageiro.

Os robôs são figuras presentes em várias das idéias. Eles chamaram a atenção dos engenheiros do Google, incluindo Brin, que já participou de uma conferência por meio de um robô, em vez de comparecer pessoalmente.

As frotas de robôs poderiam ajudar o Google a coletar informações, substituindo os humanos que fotografam as ruas para o Google Mapas, de acordo com fontes que conhecem o Google X. Os robôs nascidos no laboratório poderão ser destinados para casas e escritórios, onde eles poderão ajudar as pessoas em tarefas mundanas ou, segundo as fontes, permitir que elas trabalhem remotamente.

Outras idéias envolvem o que o Google se referiu como a “web das coisas” durante a Google I/O, conferência para desenvolvedores realizada em maio – uma forma de conectar objetos a internet. Toda vez que alguém usa a web beneficia o Google, segundo argumenta a empresa, então seria bom para o Google se os eletrodomésticos e os objetos que podemos vestir, pudessem se comunicar por meio de uma rede Wi-Fi com os dispositivos que rodam o sistema operacional Android.

Um engenheiro que conhece o Google X diz que o laboratório funciona de forma tão secreta quanto a CIA – ele conta com dois escritórios: um deles não identificado para logística, no campus de Mountain View, e um para robôs numa região secreta.

Enquanto engenheiros de software trabalham firme em outras áreas do Google, o laboratório é povoado por engenheiros de robótica e engenheiros elétricos. Eles foram encontrados pelo Google na Microsoft, Nokia Labs, Universidade de Stanford, MIT, Carnegie Mellon e Universidade de Nova York.

Um dos líderes do Google X é Sebastian Thrun, um dos maiores especialistas do mundo em robótica e inteligência artificial, que ensina ciências da computação em Stanford e inventou o primeiro carro sem motorista do mundo. Também trabalha no laboratório Andrew Ng, outro professor de Stanford, que se especializou em aplicar neurociência na inteligência artificial para ensinar robôs e máquinas a operar como humanos. Confira no vídeo abaixo um discurso recente de Thrun (em inglês) sobre os carros autônomos:


Johnny Chung Lee, um especialista em integração homem-máquina, chegou ao Google X contratado da Microsoft neste ano após ajudar no desenvolvimento do Kinect, o acessório de Xbox 360 que responde aos movimentos e à voz humana. No Google X, onde ele está trabalhando com a web das coisas, ele ganhou o misterioso cargo de “avaliador rápido”.

Como o Google X é um celeiro de grandes apostas que podem se tornar fracassos colossais ou o próximo negócio do Google – e a empresa pode levar anos para compreender isso – a própria idéia de fazer estes experimentos pode assustar alguns acionistas e analistas de mercado. “Esses projetos são uma coisa totalmente Google-y para eles”, diz Colin W. Gillis, um analista da BGC Partners. “As pessoas podem não gostar disso, mas eles toleram porque o negócio principal de busca está fazendo sucesso.”

Page tentou acalmar os analistas dizendo que estes projetos loucos são uma pequena parte do trabalho do Google. “Existem alguns poucos projetos especulativos acontecendo, mas somos gestores muito responsáveis com o dinheiro de nossos acionistas”, ele disse a analistas em julho. “Não estamos apostando a fazenda nisso.”

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

VALE A PENA COMPRAR TÍTULOS DE CAPITALIZAÇÃO?

Para quem quer aplicar, a poupança é melhor. O TC deve ser encarado como uma loteria, dizem especialistas

Olívia Alonso e Carla Falcão, iG São Paulo | 25/11/2011 05:45

Quem nunca recebeu uma oferta do banco para comprar um título de capitalização (TC)? Considerado por algumas instituições como uma forma de investimento, os TCs devem ser encarados, na verdade, como uma loteria, segundo especialistas em finanças. Quem pretende fazer um investimento com o dinheiro, seja de uma só vez ou periodicamente, deve optar por outros produtos, como a poupança e o Tesouro Direto.

Veja também:
- Você confia em seu gerente de banco?
- Cliente não deve ficar constrangido em recusar ofertas do gerente

Os benefícios dos títulos de capitalização citados pelos gerentes de bancos são a participação em sorteios e a obrigação de poupar. “Mas para quem quer apostar, o ideal é a loteria,” diz Samy Dana, professor de finanças da FGV, em São Paulo. No caso de quem precisa assumir um compromisso para conseguir investir, ele destaca a importância de ter consciência de quanto vai custar essa disciplina forçada. “O cliente acaba pagando caro por esta disciplina”.

O preço da disciplina é o baixo rendimento, inferior ao de outras aplicações. Se o investidor coloca seus recursos na poupança, por exemplo, pode ganhar mais, uma vez que a rentabilidade dos dois produtos é semelhante (atualizada pela TR, a taxa referencial), mas o TC geralmente cobra taxas de administração. Além disso, a poupança é garantida pelo Fundo Garantidor para investimentos de até R$ 70 mil (ou seja, se o banco quebrar, o cliente não perde), enquanto o título de capitalização é garantido pelo banco.

“O título de capitalização é um péssimo investimento e, no final, acaba perdendo até para a poupança. Os bancos usam este produto porque o brasileiro gosta de jogo,” diz Dana. Mas o que os bancos ganham com isso?

Leia também:
- Loteria é o melhor lado da capitalização
- Quer investir o dinheiro do 13º? Veja opções
- Feliz Natal e Ano Novo sem dívidas

Segundo os especialistas, o título de capitalização é uma boa maneira de as instituições bancárias conseguirem aumentar suas receitas, pois podem aplicar o dinheiro do cliente em outros produtos mais rentáveis enquanto durar o período do TC. Como o retorno pago aos clientes é baixo – um pouco inferior ao da poupança, quando descontadas as taxas, e pode ser ainda menor se o cliente retirar antes do prazo que foi previamente estabelecido -, os bancos conseguem ganhar a diferença. Com parte deste dinheiro, pagam os vencedores dos sorteios.

Por ser bom para o banco, os títulos de capitalização costumam ser muito oferecidos, diz Ângela Menezes, professor de finanças do Insper. “Mas não recomendo os TCs. O cliente deve desconfiar daquilo que o gerente oferece muito, pois assim como funcionários de outras empresas, o do banco tem uma série de produtos que têm que vender,” diz.

Após ouvir as vantagens citadas pelos gerentes, os especialistas sugerem que o cliente busque comparar o TC com a poupança e que tire todas suas dúvidas sobre as taxas administrativas. É preciso informar-se também sobre os descontos no caso de saque anterior ao fim do período do título, o chamado resgate parcial, que pode ter uma penalidade de 10% do capital total aplicado.

Veja ainda:
- Diversificação de investimento será fundamental em 2012, diz HSBC
- Tesouro Direto continua sendo boa opção de investimento
- Dez sinais de que você perdeu o controle sobre suas dívidas


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Desemprego em outubro é o menor para o mês em 9 anos, diz IBGE

Taxa de desocupação ficou em 5,8% no mês; rendimento médio permaneceu estável na comparação com o resultado de setembro

iG São Paulo | 24/11/2011 09:05

A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 5,8% em outubro, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. Esse resultado é o menor para o mês desde o início da série histórica, em março de 2002.

O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.612,70) permaneceu estável na comparação com o resultado verificado em setembro e frente a outubro do ano passado.

A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

VEJA OS GRÁFICOS EM:  http://economia.ig.com.br/desemprego-em-outubro-e-o-menor-para-o-mes-em-9-anos-diz-ibge/n1597381442524.html

FONTE: IG ECONOMIA

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Quer investir o dinheiro do 13º? Veja opções

Tesouro Direto, ações e poupança são algumas das alternativas, mas a aplicação ideal depende do objetivo do investidor. Saiba o que os especialistas sugerem para cada caso

Olívia Alonso, iG São Paulo | 23/11/2011 05:55

Há anos você vem planejando investir o dinheiro do 13º salário, mas acaba gastando um pouco aqui, outro tanto ali e, quando vê, não sobrou nada para aplicar. Se desta vez você está deteminado a cumprir esta meta, há boas opções de investimentos disponíveis. Entre as mais recomendadas por especialistas, estão os títulos do Tesouro Direto, a poupança e as ações. Mas o produto financeiro ideal vai depender do objetivo do investidor, se é de curto prazo ou de longo prazo.


Foto: Getty Images Ampliar
Se a ideia é investir para o curto prazo, poupança, Tesouro Direto, fundo de renda fixa e CDBs são opções




Se a ideia é fazer uma reserva financeira para não passar aperto caso perca o emprego, ou investir para um período curto de tempo, de até 12 meses, o investidor deve buscar aplicações menos arriscadas. “É preciso ser mais conservador para não correr o risco de perder,” diz Sinara Polycarpo, superintendente de Investimentos do banco Santander.
Entre estão entre as opções os títulos do Tesouro Direto e os fundos de renda fixa, que são oferecidos por bancos e corretoras, e a poupança e os CDBs (Certificados de Depósito Bancário, que funcionam como um título de dívida do banco e são oferecidos pela própria instituição bancária).
Todos esses produtos são considerados mais conservadores uma vez que o rendimento - ainda que seja baixo do que o de alguns produtos de renda variável - é mais garantido. “Como o cenário está muito incerto e as perspectivas são de que o mundo e o Brasil cresçam menos, é melhor ser conservador,” acrescenta Sinara.




Para quem tem uma quantia de dinheiro menor, a poupança é a mais indicada porque é de fácil compreensão e manuseio, diz Gilberto Braga, professor de finanças do Ibmec. “O mecanismo de investimento é simples, pode ser feito na internet. É uma opção apropriada para uma parcela da população que tem vergonha de falar com o gerente do banco, por não ter conhecimentos, mas quer começar a fazer uma reserva de capital,” acrescenta.

Já os títulos do Tesouro Direto, os fundos de investimento de renda fixa e os CDBs são mais recomendados para quem já tem alguma ideia dos fundamentos financeiros. “São produtos mais convenientes para quem tem algum conhecimento e não se sente perturbado em assumir um grau maior de risco,” diz Braga.
No caso dos fundos, na hora de optar entre um ou outro, o investidor deve buscar o que combine melhor com o seu perfil. “É preciso conversar com o gerente do banco, fazer o teste de avaliação de perfil ou buscar consultor financeiro para identificar a opção mais adequada,” diz o professor do Ibmec.

A principal recomendação de Angela Menezes, professora de Finanças do Insper, em qualquer caso, é comparar as taxas cobradas pelas instituições financeiras, que pode variar bastante de um banco para outro e de um tipo de fundo para outro.
Em relação aos títulos do Tesouro Direto, que são papéis da dívida brasileira, o investidor deve observar as perspectivas econômicas. Quem acredita na queda dos juros, pode optar por um papel que não acompanhe os juros, mas sim a inflação, ou que seja prefixado. Mas a sugestão de Braga, para obter uma maior segurança, é montar uma cesta com mais de um tipo. “Como estamos vivendo em um cenário que está mudando todo o dia, a o melhor é combinar os títulos,” afirma.
Já para quem estiver considerando os CBDs, os especialistas lembram que quanto mais dinheiro disponível, melhor será o retorno. Assim, valem mais a pena para quem tem mais dinheiro para acrescentar ao 13º salário.
Em todos os casos, os especialistas reforçam a importância de verificar todas as taxas e sempre verificar se a poupança não é mais vantajosa. Muitas vezes, as taxas de administração e o imposto de renda (IR) fazem a diferença. “Mesmo que um fundo, um título do Tesouro ou um CDB paguem um retorno maior, a poupança pode ser mais interessante pois é isenta de (IR), além de não ter taxas administrativas,” afirma Angela.
As aplicações de renda fixa são sujeitas a um imposto de renda de 22,5% se o dinheiro é sacado antes do primeiro ano de aplicação. O percentual vai diminuindo a cada período, até 15% a partir do terceiro ano, mesmo patamar que incide sobre os rendimentos com ações. Além disso, os fundos e os CDBs sempre têm taxas de administração, enquanto no caso do Tesouro Direto, a instituição pode ou não cobrar taxas.





Foto: Getty Images
Para longo prazo, momento pode ser bom para investir em ações, mas somente até 50% do dinheiro disponível




Quem pretende aplicar o dinheiro pensando no futuro tem uma gama maior de opções e pode buscar aplicações um pouco mais arriscadas. Além disso, pode ficar tranquilo com relação ao imposto de renda sobre os ganhos com aplicações de renda fixa, já que a taxa diminui com o passar do tempo.
As ações são o investimento mais recomendado pelo fato de as recentes desvalorizações terem deixado muitos papéis com preços atrativos. “Para o longo prazo, o momento é favorável às ações,” diz Braga.
“Hoje a bolsa de valores está terrível por conta da Europa, mas uma hora os europeus vão ter que se acertar e termos um rali na Bolsa,” acrescenta Pedro Galdi, analista chefe da SLW, que também reforça que as ações são um investimento para longo prazo, de pelo menos cinco anos. 
Mas a recomendação é de não colocar todo o dinheiro em ações. “Nunca se deve investir tudo em renda variável. Sempre pode acontecer alguma emergência, e a pessoa pode precisar sacar,” diz o professor do Ibmec. Como as ações são muito variáveis, pode coincidir de estarem abaixo do preço pago pelo investidor quando ele mais precisar do dinheiro.




“Colocar 10% ou 20% no mercado de ações seria muito razoável,” diz Sinara, do Santander. A recomendação de Braga e Galdi é alocar até 50% do capital disponível no mercado acionário.
Quem não tiver aptidão para acompanhar as empresas, pode buscar um fundo de ações. “Há opções que aplicam em ações e renda fixa e que podem combinar determinadas estratégias,” diz Braga.
Sinara acrescenta também à lista de opções os fundos de índices, os chamados ETFs, que podem aplicar, por exemplo, em índices do setor imobiliário, ou do setor financeiro, ou de consumo. “O ETF é uma oportunidade de diversificação em renda variável para quem tem menos recursos, e a corretora pode orientar o investidor para que ele monte uma carteira que se beneficie do momento atual,” afirma.




O Tesouro Direto, que já foi citado para quem tem o objetivo de curto prazo, continua sendo interessante para compor a parcela de renda fixa da carteira de longo prazo. A sugestão da superintendente de investimentos do Santander para quem optar pelo Tesouro é tentar adiar ao máximo o pagamento do imposto de renda. “É preciso ficar atento aos custos. O NTN-B, por exemplo, paga juros semestrais, sobre os quais o imposto já incide. O ideal é pagar no final,” diz.
A previdencia privada é uma outra modalidade de renda fixa que pode diversificar a carteira de longo prazo. “Dentro da previdência, existem opções moderadas e conservadora. Se a pessoa é mais agressiva, pode tomar um pouco mais de risco na previdência,” diz Angela, do Insper.



Nada de dólar e ouro


Foto: AE Ampliar
Ouro não é recomendado pela complexidade do produto e ausência de garantia de retorno no longo prazo



Os especialistas não recomendam investir o 13º salário em dólar o ouro, pelo fato de serem produtos de mercados muito complexos e voláteis. Neste momento, tanto a moeda norte-americana como o metal precioso vêm registrando boa rentabilidade. Como são ativos considerados seguros, são buscados em momentos de incerteza. No entanto, se a situação externa se acalmar, podem devolver os ganhos, diz Angela.


“Eu nunca diria para alguém colocar o 13º em ouro,” diz José Inácio Franco, diretor da Reserva Metais, empresa que negocia ouro no mercado financeiro, “mas faz sentido colocar de 5% a 10% dos recursos totais no metal, para quem já possui capital investido,” acrescenta.
Os fundos imobiliários, assim como o ouro, também têm um ativo fixo, que é o imóvel. “Neste momento, estes fundos estão na mesma situação do ouro. Se as ações vão mal, produtos ligados a ativos reais tendem a ser mais buscados,” diz Angela. Mas são produtos que exigem dedicação do investidor para verificar quais são os imóveis que fazem parte do portifólio, acrescenta Braga, do Ibmec.
Os títulos de capitalização oferecidos pelos bancos também não são recomendados pelos especialistas, já que o retorno é mais baixo do que o da poupança, que é o produto financeiro menos arriscado do mercado.






Antes de investir, saia do vermelho


Foto: Getty Images
É melhor sanar as dívidas do que investir o dinheiro do 13º, mas continuar pagando juros de cartão de crédito e cheque especial



Antes de investir em qualquer dos produtos mencionados acima, os especialistas recomendam que o trabalhador use o dinheiro para sanar suas dívidas, principalmente as de curto prazo e que têm incidência de juros altos. Além disso, é preciso planejar quanto vão custar os presentes de natal, as férias e as despesas de início de ano, como o IPVA.




Assim, é sempre melhor pagar as dívidas do cheque especial ou do cartão de crédito antes de investir. “Como as taxas cobradas ao credor são altas, não vale a pena colocar o dinheiro do 13º na poupança, por exemplo, e ficar pagando altíssimos juros do outro lado,” diz Sinara.
Mas os financiamentos feitos a juros baixos podem ser mantidos. “É o caso do crédito imobiliário, que é o mais barato de todos,” afirma a superintendente do Santander. Neste caso, vale a pena conseguir aplicar em um produto financeiro para conseguir um retorno que supere os juros pagos pelo empréstimo.

Leia mais:
 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Oi lança pacote integrado; cliente deve economizar 40%

Oi Internet Total une banda larga fixa, móvel e rede Wi-Fi e dá mais mobilidade de acesso a internet ao consumidor

AE | 21/11/2011 19:11


O grupo Oi lançou hoje um novo pacote de serviços integrados: o Oi Internet Total, que une banda larga fixa, móvel e rede Wi-Fi. Com o produto, a empresa calcula que os clientes poderão economizar até 40% em relação à contratação dos serviços separadamente.

Leia mais: Oi acrescenta tecnologia Wi-Fi ao seu portfólio de banda larga

A principal vantagem do pacote é dar ao consumidor mais mobilidade em seu acesso à Internet. Em nota, o grupo OI explica que o Oi Internet Total poderá ser adquirido em três planos, que variam de R$ 69,90 (Velox de 5 Mbps e Oi Velox 3G de 150 MB) a R$ 99,90 (com Velox 15 Mbps e Oi Velox 3G de 2GB).

Todos os planos garantem acesso gratuito e ilimitado à rede Wi-Fi da Vex e ao Oi Velox 3G, que pode ser utilizado em notebooks, por meio de mini-modem, ou em tablets.

Veja também: Oi registra lucro de R$ 426 milhões no trimestre

"O perfil do cliente que usa internet mudou. Agora ele é multifacetado, possui internet em casa, tablets, notebooks. Ele quer banda larga, quer Wi-Fi e internet móvel. E, para atender a essa nova demanda, garantindo conforto e mobilidade para o cliente, a Oi decidiu investir na criação de mais uma opção de plano convergente", afirmou o diretor de Segmentos de Varejo, Maxim Medvedovsky.
 
FONTE: IG ECONOMIA

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Procon autua sites de compra coletiva por irregularidades

Groupon, Click On e Peixe Urbano vão responder a processos administrativos e podem ser multados em até R$ 6 milhões

iG São Paulo | 21/11/2011 14:24

Os sites de compra coletiva Groupon, Click On e Peixe Urbano foram autuados pelo Procon-SP, por desrespeitarem o Código de Defesa do Consumidor. Dentre as falhas apontadas estão a falta de garantia da qualidade dos serviços oferecidos, não devolução dos valores quando o serviço não é prestado e informação incorreta sobre o percentual de desconto.


Leia também: Consumidor ganha força e empresas são punidas por descumprir lei


As empresas vão responder a processos administrativos e podem ser multadas de R$ 400 a R$ 6 milhões. De janeiro a setembro, o Procon-SP recebeu 767 reclamações de consumidores sobre os sites de compras coletivas.

Também foram autuadas onze empresas que vendem produtos e serviços em oferta nestes sites. Segundo o órgão, o motivo é a falta de informação sobre o preço nos estabelecimentos físicos, o que impede o consumidor de comparar o valor ofertado no site e o praticado. Outras irregularidades observadas pelos fiscais do Procon foram a alteração nos preços anunciados no período da promoção e a recusa na devolução do dinheiro nos casos de não prestação do serviço.

As empresas são: Bioplastica Brasil Clínica Médica Ltda. EPP; Praça dos Amores Morumbi Ltda. EPP; Radisson Hotel Maceió (Atlântica Hotels International Brasil Ltda.); Leandro Augusto Ferreira Cosméticos ME; Instituto R Hartmann & Costa Ltda. ME; M. F. Com. E Serviços de Embelezamento Ltda. ME (Summer In); Mirante Mooca Restaurante Ltda. EPP; Form & Elegance Estética Ltda. ME; Thermas de São Paulo S/C Ltda.; Hotel Pousada São Roque Ltda. ME; Digispace Com. De Equip. Eletrônicos Ltda. ME.

(Com AE)

FONTE: IG ECONOMIA

Estatais brasileiras de energia miram Portugal, de olho no Brasil

Entenda porque Eletrobrás e Cemig têm interesse na compra de participação de 21% na EDP, estatal portuguesa com empresas no país

Dubes Sônego, iG São Paulo | 21/11/2011 05:00
Foto: Divulgação Ampliar
Hidrelétrica de Lajeado, um dos ativos na área de geração de energia da EDP no Brasil

Eletrobras e Cemig estão na reta final de um processo que poderá abrir para uma delas as portas do mercado português de energia elétrica. Até o final do ano, o governo de Portugal pretende concluir a venda de participação de 21,35% que detém na estatal Energias de Portugal (EDP). Estão no páreo ainda um concorrente chinês e outro alemão. O alvo final das brasileiras, porém, pode ser o próprio mercado brasileiro, avaliam analistas e especialistas no setor de energia. A estatal lusa controla ativos que somam R$ 12,8 bilhões no país.




Entre as empresas mais vistosas no portfólio da EDP no Brasil estão as distribuidoras de energia Bandeirantes e Escelsa. A primeira atende 1,5 milhão de clientes no estado de São Paulo, 1,4 milhão deles residenciais. A outra distribui energia a 1,27 milhão, no Espírito Santo. “O Brasil começa a viver um período de consolidação do setor energético”, diz Rafael Andreata, analista de investimentos da Planner Corretora. “Em um segundo momento, poderiam negociar os ativos no Brasil em troca da participação que detém na matriz”.




O negócio faria sentido principalmente para a mineira Cemig, diz o analista, pela possibilidade de ganhos operacionais gerados pela proximidade geográfica entre os três estados. A estatal controlada pelo governo mineiro também já divulgou que tem planos de ampliar sua atuação na área de energias renováveis. Um objetivo que seria facilitado com uma eventual incorporação da experiência na área e de parques eólicos que a EDP tem no Sul do país.
Em termos de rentabilidade, diz Andreata, o desembarque em mercados maduros como Portugal, com perspectivas de expansão lenta dos volumes de consumo nos próximos anos e margens de lucro mais apertadas que no Brasil, faz pouco sentido. “Para nenhuma das duas seria necessário fazer esse movimento”, afirma o analista da Planner.

Frederico Araújo Turolla, professor do mestrado em gestão internacional da ESPM-SP, concorda que, do ponto de vista financeiro, a ida ao mercado europeu pode soar como mau negócio. Mas pondera que as margens de retorno sobre investimentos concedidas pela agência reguladora no Brasil, a Aneel, já não são as mesmas de uma décadas atrás. O conhecimento operacional obtido em mercados maduros, no caso, poderia facilitar uma adaptação ao novo cenário e, eventualmente, outras investidas no mercado externo.



Na avaliação de Francisco Anuatti Neto, professor da FEA-USP em Ribeirão Preto e especialista em infraestrutura, há ainda um componente simbólico que atende principalmente os anseios da Eletrobrás no longo prazo. Segundo ele, a companhia alimenta há cerca de quatro anos a pretensão de se tornar “a Petrobras" do setor elétrico, o que incluiria a internacionalização.

A aquisição também significaria para a Eletrobras a oportunidade de galgar um novo patamar de profissionalização, tomando contato com outras culturas empresariais e fugindo das amarras da lei de licitações brasileira. “A companhia é hoje uma holding com empresas fortes e isoladas. Ninguém ouve falar da Petrobras de São Paulo, da Petrobras do Rio”, compara o acadêmico. A Petrobras, continua, é controlada por uma legislação específica.

O assunto é tratado em sigilo absoluto na Eletrobras, que informou através de sua assessoria de imprensa que está impedida de falar por um acordo de confidencialidade. Em comunicado enviado ao mercado, no dia 24 de outubro, a Cemig limita-se a dizer que “a EDP opera ativos estrategicamente muito relevantes”, que justificariam a “parceria” com os portugueses.


 
 
FONTE: IG ECONOMIA

sábado, 19 de novembro de 2011

Itaim tem escritórios mais valorizados de São Paulo, diz Cushman & Wakefield

O Itaim Bibi, a Paulista e a Vila Olímpia foram as regiões de São Paulo que apresentaram a maior valorização no terceiro trimestre deste ano.

Os dados são da Cushman & Wakefield, líder mundial em gestão de imóveis.

O Itaim liderou a lista de valorização de preços de escritório, com alta de 13,3% no período.

Na região da Paulista, os preços subiram 10,2%.

Já a Vila Olímpia registrou alta de 7,2% no preço dos imóveis.

Na análise por preço médio de locação, a Paulista ficou com o topo da lista (R$ 126,6 por metrô quadrado de área útil).

Em seguida, aparece o Itaim (R$ 124,7) e Vila Olímpia (R$ 115).

A taxa de vacância nas regiões, por sua vez, caiu 2,3 pontos percentuais frente ao terceiro trimestre de 2010, e fechou em 8% neste ano.


Notas relacionadas:
  1. Tatuapé, Mooca e Vila Prudente lideram valorização de imóveis na zona leste de São Paulo
  2. Aluguel no Rio foi o que mais subiu nas Américas, diz Cushman & Wakefield
  3. Preço dos imóveis no País desacelera e sobe 2,6% em maio, diz FipeZap


Autor: Klinger Portella

Tags: , , ,

FONTE: IG COLUNISTAS

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Salários de engenheiros quase dobram em 2 anos, diz Catho

O aquecimento da economia – aliada à escassez de mão de obra – fez os salários dos engenheiros dispararem entre 2009 e 2011.
 
Segundo levantamento da Pesquisa Salarial e de Benefícios da Catho Online, em alguns casos, os salários para os profissionais da engenharia quase dobraram em dois anos.

A maior alta foi para estagiário de Engenharia Civil, cujo salário médio subiu de R$ 571,02 para R$ 1.110,01, uma alta de 94,39%.

O segundo lugar da lista também ficou com um posto para estagiário, mas de Engenharia Mecânica, com elevação de 78,40% (de R$ 589,73 para R$ 1.052,09).

Postos para engenheiro florestal júnior tiveram ganho de 76,40% nos salários, entre 2009 e 2011, subindo de R$ 2.041,98 para R$ 4.237,20.

Entre as dez maiores altas de salário, apenas duas foram para profissionais seniores: engenheiro civil (de R$ 5.403,72 para R$ 8.863,71 – alta de 64%) e geólogo (de R$ 5.777,58 para R$ 9.166,46 – alta de 58,6%).

O maior salário oferecido para os engenheiros ficou com o cargo de diretor de engenharia de obras, com R$ 23.003,77.

O valor é 27,33% maior que os R$ 18.066,77 oferecidos pelo cargo em 2009.


Leia também:


Notas relacionadas:
 
 

Nova classe média vai à faculdade e ganha mais dos que os pais

Pesquisa mostra que a nova classe C têm mais amigos e conhece mais os vizinhos que a elite, acessa a internet e já é maioria nas redes sociais

Claudia Facchini, iG São Paulo | 18/11/2011 05:00
Um estudo feito pela consultoria Data Popular, especializada nas classes C e D, mostra que 63% das pessoas matriculadas em faculdades no País já são desse extrato social, que a empresa denomina de nova classe média. Mais da metade dos indivíduos dessa camada social, ou 51% deles, aspira ter seu próprio negócio e 68% dos jovens ganham mais que os pais.



Foto: Getty Images
Mulheres controlam orçamento e tomam decisões sobre a família





“O otimismo é uma marca forte da nova classe média. Para essas pessoas, crise não é exceção, é regra”, afirma Renato Meirelles, consultor da Data Popular, que apresentou um estudo na quinta-feira, durante evento realizado no CEU (Centro Educacional Unificado) na favela de Paraisópolis, em São Paulo. Em 2012, a Data Popular vai realizar o 1º Fórum Novo Brasil, sobre a nova classe média brasileira.

Fazem parte da nova classe média pessoas com renda per capita entre R$ 323 e R$ 1.385 por mês e renda média familiar de R$ 2.295.

Quando comparados à elite econômica do País, as pesquisas também mostraram que os indivíduos da nova classe média conhecem bem mais os seus vizinhos e têm mais amigos. Isso porque as pessoas de renda mais baixa tendem a emprestar, dividir e trocar mais coisas, diz Meirelles. Enquanto 66% das pessoas da nova classe média se relacionam com vizinhos, na elite, essa taxa é de 21%, afirma o consultor.


As mulheres e os negros foram aqueles que registraram os maiores ganhos salariais entre 2001 e 2011. No caso das mulheres, esse crescimento foi de 71, contra 43% para os homens. No caso dos negros, o salário recebido por eles aumentou 105%, versus 27,8% para os não negros.

O levantamento também mostrou que entre os jovens de 18 e 35 da nova classe média, faixa que atingirá o seu ápice financeiro nos dez próximos, 85% acessam a internet todos os dias e seis em cada 10 pessoas já acessaram a internet pelo celular. “A nova classe média também já invadiu as redes sociais. Eles já são 56% do Orkut, 57% do Facebook e 55,3% do Twitter”, afirma Meirelles.

“Esses jovens da nova classe média não sabem o que é inflação, nem ditadura”, afirma consultor. As pesquisas da Data Popular servem como subsídio para as empresas na formulação de suas estratégias de marketing e planejamento estratégico.



Veja algumas conclusões das pesquisas sobre a nova classe média:

. 66% se relacionam com vizinhos, enquanto, na elite, essa taxa é de 21%
. 62% valorizam os produtos brasileiros, enquanto, na elite, essa taxa é de 25%.
. 80% pesquisam preços, enquanto, na elite, esse percentual é de 44%
. Para 44%, a qualidade é mais importante que o preço na hora de efetuar uma compra.
. 80% são otimistas em relação ao futuro, enquanto, na elite, esse percntual é de 59%.
. Entre os otimistas, 65% querem abrir um negócio próprio.
. 51% querem ter o seu próprio negócio.
. Um das maiores conquistas: garantir um futuro melhor para os filhos.
. As mulheres registram um aumento de renda de 71% entre 2001 e 2011
. Os negros registram um aumento de renda de 105% entre 2001 e 2011
. 89% dos homens reconhecem que é a mulher quem cuida da alimentação em casa.
. 68% dos homens afirmam que as mulheres decidem sobre a gestão do orçamento doméstico
. 75% dos homens afirmam que as mulheres tomam as decisões sobre saúde em casa.
. 68% dos jovens ganham mais que os pais.
. Crenças: 39% dos jovens da nova classe média disseram acreditar em astrologia, contra 49% dos jovens das classes A e B; 34% acreditam em alma gêmea, contra 47% das classes A e B e 13% acreditam em ETs, contra 37% das classes A e B. 


Leia também:

 
FONTE: IG ECONOMIA

CURSO DE ADESTRAMENTO CANINO AVANÇADO – AULA 8 - FINAL




EXERCÍCIO 8. Exercício de CORTA

Estando o cão em posição SIT ou SENTA e na frente do adestrador, o qual deverá estar com as mãos amarradas com um cordão fino e pouco resistente, introduzir-se-á o cordão na boca do animal, dizendo-lhe CORTA. Ao mesmo tempo em que faz-se-a o movimento de vai e vem com o cordão entre os seus maxilares. O ele não consiga cortar, força-se as mãos para fora o ajudando até o seu rompimento.

Tão logo isto aconteça elogiar-se-á efusivamente o cão demostrando que ele proporcionou-lhe a liberdade, exclusivamente do animal.

Na medida em que se prossegue com o exercício, o acostumamos a cortar ataduras de várias espessuras e resistência, estando a pessoa que tem as mãos amarradas em diferentes posições (deitado, sentado, com as mãos para frente, com as mãos para trás, etc.).

Na medida em que o cão vai progredindo no exercício, podemos ainda, introduzir junto com palavra CORTA SOCORRO, ou seja, SOCORRO CORTA, porque ai vai dar a entender que ele (o adestrador), necessita de sua ajuda para se libertar. Terminado o exercício, premiaremos o cão com palavras de carinho, ao mesmo tempo em que o afagamos.


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Conheça as principais diferenças e riscos das gestoras de Previdência Privada

Perfil de aplicações, taxas, serviços e idoneidade das empresas devem ser checados, antes de se entrar num relacionamento que pode durar décadas



Soraia Duarte, especial para o iG | 17/11/2011 05:47
Você já leu no iG que fazer o plano certo de Previdência Privada pode significar pagar menos imposto no ano que vem. Também já publicamos qual o melhor momento para aderir ao sistema. Além disso, no entanto, há diferenças também ligadas à forma de gestão dos recursos - ligadas sobretudo ao perfil de risco dos planos -, que devem ser consideradas na hora da escolha.




Os recursos aportados no fundo são investidos em ativos de renda fixa ou variável. “Os produtos também podem ser diferentes com relação a segmentação, diversificação, taxas cobradas e serviços oferecidos, que envolvem acesso à informação, agilidade e consultoria”, diz Renato Russo, vice-presidente da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida).

Nesse sentido, muitas gestoras oferecem composições diferenciadas de portfólios, buscando conciliar a exposição a ativos de risco com o ciclo de vida dos contribuintes. “A proporção de renda variável, no investimento, vai caindo à medida que se aproxima a aposentadoria”, explica Sandro Bonfim, gerente de inteligência de mercado da Brasilprev.


Assim, pode-se encontrar no mercado desde fundos que aplicam 100% dos recursos em ativos de renda fixa - como títulos públicos e dívidas emitidas por companhias -, até fundos multimercados, que alocam 49% do patrimônio em renda variável, como as ações de companhias abertas. A lógica dessa diversificação se baseia no prazo do investimento. Quanto mais longo o período do plano, maior é a possibilidade de colocar os recursos em ativos de maior risco, que podem oferecer maior probabilidade de ganhos.

Mas à medida em que o período de resgate se aproxima, o fundo vai se tornando conservador em seus investimentos, afastando-se aos poucos de investimentos com mais riscos embutidos. “Quanto mais arrojado é o investidor, melhor é a chance de obter um retorno maior no futuro”, afirma Osvaldo Nascimento, diretor-executivo de produtos de investimento e previdência do Itaú Unibanco.

Por isso, antes de escolher um fundo, conheça a política de investimento que é adotada. Peça informações e esclareça suas dúvidas com o gestor. Os especialistas recomendam que essa escolha deve respeitar o apetite do investidor em correr riscos.



Informe-se sobre a seguradora

Escolha com cuidado a instituição que oferece o plano de previdência porque esse relacionamento pode durar muitas décadas, já que compreende o período de contribuição e o de recebimento. Informe-se sobre a idoneidade do administrador. Contrate planos de instituições que são autorizadas a atuar no Brasil. A informação está disponível no site da Superintendência de Seguros Privados (Susep), responsável pela fiscalização dessas instituições.

Também dedique tempo para fazer algumas contas, antes de assinar um contrato. Verifique se há uma relação coerente entre o volume dos recursos que serão depositados e os pagamentos futuros. Depois, fique atento aos cálculos de mortalidade que a instituição utilizar para definir os valores.

A Tábua de Mortalidade (ou Atuarial, no jargão do setor) é utilizada para estimar o tempo de vida do contribuinte e o tempo em que a seguradora terá de garantir renda ao segurado. Segundo o IBGE, a expectativa de vida no país aumentou cerca de três anos entre 1999 e 2009. Assim, espera-se que o brasileiro viva, em média, 73,1 anos.

Podem surgir casos de seguradoras que usam tábuas muito antigas, com expectativas de vida menor, o que se reflete em mensalidades menores. No entanto, isso pode comprometer a saúde financeira das próprias instituições ao longo dos anos.



Custos

Foto: Getty
O relacionamento com o plano de previdência, feito para complementar a aposentadoria, pode durar décadas. Empresa e cláusulas devem ser verificados detalhadamente


Informe-se sobre a taxa de administração e a de carregamento. A primeira incide sobre o saldo do plano, e é cobrada pelo administrador, anualmente, como remuneração pelos serviços prestados. A de carregamento, por sua vez, incide sobre os aportes e visa cobrir as despesas administrativas. Nesse caso, se a taxa cobrada é de 5%, significa que, para cada R$ 1,00 investido, R$ 0,95 é efetivamente aplicado. “Os produtos viraram commodity”, afirma Américo Gomes, diretor-executivo da Bradesco Vida e Previdência. “O diferencial (entre as seguradoras) são as taxas de gestão, a taxa de carregamento e o atendimento”.

Os especialistas recomendam atentar para resgates no curto prazo. Os rendimentos do plano, em períodos curtos, podem ser insuficientes para cobrir essas despesas. “O peso das taxas corrói a capacidade de acúmulo de dinheiro”, diz Mizael Vaz, superintendente comercial da Icatu Seguros. “Juntar o dinheiro fica mais difícil porque, ao longo dos anos, o investidor foi pagando taxas”.




As taxas variam de seguradora para seguradora. Por isso, vale a pena comparar os valores praticados. Utilize os simuladores, disponibilizados nos websites de cada uma delas. Muitas diminuem o valor dessas taxas com o passar do tempo, de forma a premiar os investidores que mantêm seus recursos aplicados por prazos mais longos.

Dessa forma, uma taxa de carregamento que inicialmente era de 5%, pode cair para 3% após dois anos de aplicação ou à medida que o volume de recursos aplicados atinge determinado nível, por exemplo. “Como prática de mercado, a cada patamar de reserva ou quanto maior a contribuição, há diminuição das taxas”, afirma Gomes.



Tributação

No momento de adquirir o plano, o contribuinte precisa decidir como pretende pagar os impostos no momento de sacar os recursos. Há duas maneiras de cobrança: a progressiva e a regressiva. A primeira é a que sempre existiu. Segue as mesmas alíquotas que se aplicam aos salários, variando de zero (isento) a 27,5%, dependendo do valor resgatado.

Já a regressiva passou a valer em 2005, com o intuito de estimular aplicações de longo prazo. A alíquota do imposto começa com 35%, sendo aplicada a investimentos mantidos por menos de dois anos. Mas à medida que o dinheiro permanece investido, esse percentual diminui. A alíquota chega a 10% quando os recursos são mantidos por dez anos ou mais.


 
FONTE: IG ECONOMIA

CURSO DE ADESTRAMENTO CANINO AVANÇADO – AULA 7




EXERCÍCIO 7. Exercício de BUSCA.

À medida que a distancia vai sendo aumentada, comandamos ao cão: BUSCA, APORT ou SEGURA.

Recomendamos o uso de objetos bem leves nos primeiros ensinamentos.